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HISTÓRIA DO DIREITO BRASILEIRO – CCJ0256 CASO CONCRETO 4 Sabe-se que a Constituição Imperial foi a única da história do Brasil que adotou a "divisão" do poder por quatro Poderes. Porém, em mensagem transmitida na abertura do ano judiciário de 2018, a ministra Cármen Lúcia, presidente do STF, afirmou que o Poder Judiciário precisa ser um poder suficientemente forte para enfrentar constantemente as pressões de toda ordem, além de poder fazer face a uma das suas principais características, que é a de um poder moderador ? isto é, capaz de efetivar o seu controle externo sobre os atos dos demais poderes públicos, quando for necessário. Pergunta-se: a) O que caracterizou o chamado Poder Moderador no âmbito do Primeiro Império? RESPOSTA: O Poder Moderador foi exercido pelos imperadores do Brasil com o objetivo de harmonizar os outros poderes do império e era garantido pela Constituição de 1824. O Poder Moderador coexistia com os poderes legislativo, judiciário e executivo, formando, assim, um quarto poder. Caracterizado pelo Imperador que tinha o poder de nomear cargos e de supervisioná-los como o de ministro, coordenando-os para que houvesse o equilíbrio institucional no Império. O imperador atuava, entre outras coisas como nomeando os senadores (em caráter vitalício), nomeando e demitindo livremente os ministros de Estado dentre outros. Assim possibilitando que os ministros controlassem o executivo. b) Relacione a fala da Ministra com a crítica de que a atuação do Poder Judiciário como um poder moderador acaba desaguando em uma judicialização da política. RESPOSTA: Cármen Lúcia afirma que o judiciário tem que ser forte para aguentar as pressões dos poderes legislativo, judiciário e executivo além por um acaso do poder moderador. Associa o poder Moderador a uma influencia do poder executivo, nas diversas atuações do Judiciário ainda nos dias de hoje, em relação a nomeação.
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