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materiais dentários -

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ÓXIDO DE ZINCO E EUGENOL
Indicação clínica
MARIA CLARA TABOSA – 4O 2018.2
Base – protege o material selador
Forro – protege a polpa
Restaurador provisório
Cimento endodôntico
Cimentação provisória e definitiva em próteses
Cimentação periodontal 
Pasta para moldagem
Composição 
Na forma de pó ou na forma de duas pastas (uma mais clara – óxido de zinco e outra mais alaranjada – eugenol)
Óxido de zinco: pó micropulverizado com baixa porcentagem de água para uma leve hidratação, baixa % de carga sílica (para melhor incorporação dos agentes), 1% de aceleradores como acetatos e sulfato de Zn, resina de terebentina (para ter certa plasticidade)
Obs: a micropulverização depende da indicação do material
Eugenol: puro com menos de 1% de ácido acético e água para promover a iniciação da reação de presa
Características do óxido de zinco
Inibe crescimento bacteriano (bacteriostático por inibição enzimática) quando em altas concentrações. Óxido de zinco é muito mais concentrado que o eugenol para conferir essa propriedade
Atribui resistência, radiopacidade, rigidez e plasticidade do cimento (enquanto o material não tomou presa, é TEMPORÁRIA, só existe para que o material possa ser inserido na cavidade
Obs: é plástico apenas para restauração provisória ou como base
Características do eugenol
5% estão livres quando toma presa – não se ligou à matriz do cimento
Ação quelante sobre o cálcio faz com que o material se ligue fracamente ao cálcio
Eugenol livre se liga aos cones de guta percha (materiais acessórios ortodônticos, há ligação porque nos cones também há óxido de zinco)
Ações devido aos 5% livres capazes de reagirAção bactericida (rompe a parede celular)
Ação anestésica (bloqueia a condução de dor)
Ação anti-inflamatória (bloqueia a liberação de prostaglandinas)
Alta concentração = efeito citotóxico
Solúvel em lipídio: por ser veículo oleoso, terá facilidade para liberação da molécula de eugenol
Obs: não pode entrar em contato direto com o tecido conjuntivo, por isso não se faz capeamento pulpar com oxido de zinco e eugenol. Ele tem uma ação muito boa desde que seja usado em DENTINA ou CANAL RADICULAR
Reação de presa
Água: importante para o início da reação, pois promove hidrólise do óxido de zinco, formando hidróxido de zinco, que reage com duas moléculas de eugenol e como produto final, tem-se o Eugenolato (sal), água e um pouco de óxido de zinco
Reação acelerada pelo calor, umidade, acetato de zinco diidratado e ácido acético
Baixo percentual de eugenol após a reação 
Zn (OH)2 + 2HE [Zn(C10H12O2)2] + 2 H2O + ZnO
Propriedades
Reação espontânea leva muitas horas pra concluir, por isso se adiciona a aceleradores
Mecânicas e físicas: determinadas pelo tamanho da partícula do pó (quanto menor a partícula, mais resistente), pelo percentual de óxido de zinco e alguns elementos osmóticos
Solubilidade após 24h = 1,5%, por isso, esses materiais não são usados como restauradores definitivos, além da questão estética, mecanicamente não suportam forças e têm uma solubilidade considerável. Pode selar cavidades de forma temporária por dias ou semanas
Biocompatibilidade: excelente em dentina, em tecido periapical ou pulpar é irritante
Interação com outros materiais: eugenol é um ácido que rompe moléculas de qualquer polímero. Dessa forma, não deve ser usado para base com resinas compostas (podendo levar a micro e nanoinfiltração)
Radiopacidade: excelente, devido ao alto número atômico do zinco e sua alta concentração 
Fácil manipulação 
Baixo custo
Desvantagens
Proporção pó/líquido variável 
Irritação aos tecidos
Reatividade com polímeros
Odor
Não é usado como restauração definitiva devido à alta solubilidade, pouca estética e baixa resistência
Tipos
Tipo I (pasta-pasta): semelhante ao tipo IV, o que varia é a quantidade de acelerador, um fica mais fluido e outro mais plástico 
Pasta: 69% de óxido de zinco, 29% de resina hidrogenada (terebentina) + estearato de zinco + acelerador de acetato de zinco
Pasta: 85% eugenol + óleo de oliva 15% (veículo)
Tipo II
Pó: 60-74% ZnO, 20-34% alumina, resina 6%
Líquido: 62,5% ácido orto-etoxibenzóico (EBA), 37,5% eugenol
Introdução de produtos que melhoram a reação do material e que fortaleceram o produto: alumina, uma resina e substituição de parte do eugenol pelo EBA
Diminuiu a solubilidade para 1% e mecanicamente é mais forte
Pode fazer cimentações definitivas, restaurações provisórias de maior duração, selamento de perfuração radicular
Tipo III
Pó: 80% óxido de Zn, 20% resina acrílica/PMMA (polimetilmetacrilato), copolímeros
Líquido: eugenol
Aumentou a resistência
Chamado de IRM
Tipo IV
É o mais solúvel
Não tem resistência mecânica
Não serve para base de restauração, pois pode sofrer fraturas
Indicado para fechamento provisório de cavidades com troca imediata
Manipulação
Placa de vidro com espátula de aço; não pode ser com espátula plástica (o resfriamento da placa de vidro reduz a velocidade da presa, a não ser que a temperatura esteja abaixo do ponto de orvalho, porque a água condensada vai se incorporar a reação acelerada)
Regulação de pó/líquido é feita pelo operador, deve ficar em forma de massa plástica (quanto maior a relação P/L, mais rápido o material toma presa)
O material não pode “grudar” na espátula
IRM vem um medidor, também deve ficar em forma de massa plástica 
RESINAS
As resinas modernas permitiram que se fizessem pequenas reabilitações restauradoras. Abrangeu tratamento de outros tipos de alterações, não somente relacionado à lesão cariosa
A maior vantagem é que não é necessário o uso de brocas e a retirada de tecido dental sadio
É possível a reanatomização dos laterais coronóides, em pacientes que tem hipodontia, pontas de canino em pacientes que tem bruxismo ou apertamento dentário, causado por desgaste dentário, fechamento de diastema, entre outros
Formas comerciais
Resinas quimicamente ativadas
Resinas fotoativadas
Vantagens
Estética
União com a estrutura dental
Aumenta a resistência da estrutura dental, e a estabilidade dental, reforçando o dente enfraquecido pelo preparo
Desvantagens
Sensibilidade técnica de aplicação, que vem desde o sistema adesivo e segue com o controle da contração de polimerização
Dificuldade em conseguir o ponto de contato e selamento marginal. O ponto de contato em posteriores é relativamente difícil com a resina, porque quando a resina é colocada na cavidade, ela não tem força para manter a matriz afastada, mesmo que deixemos o ponto de contato, ela tende a se desfazer
Histórico
Cimento de silicato: o primeiro material restaurador, não existe mais, foram substituídos pelo ionômero de vidro
Vantagens
Liberação de flúor igual ao ionômero de vidro, e consequentemente à inibição de recorrência de cáries
Coeficiente de expansão térmica semelhante ao da estrutura dental e de ionômero de vidro
Desvantagens 
Solubilidade nos fluidos bucais
Reposta biológica inadequada (ácido fosfórico na composição)
Perda de translucidez (devido a sua desintegração no meio bucal, ele ao longo do tempo vai ficando opaco)
Propriedades mecânicas inadequadas que não permitem restaurações de classe IV, por exemplo
Resinas acrílicas quimicamente ativadas: surgiram em 1940, para resolver os problemas do silicato
Vantagens
Mais suscetível à fratura, são mais resilientes, ou seja, deformam sem quebrar
Menos solúvel nos fluidos orais, devido à plasticidade do material
Maior “estabilidade de cor”
Desvantagens 
Baixa resistência ao desgaste
Alta concentração de polimerização (causa abertura de uma fenda nas interfaces)
Alterações dimensionais decorrente do coeficiente de expansão térmica muito elevada, promovida por percolação
Baixo módulo de elasticidade, limitando o uso
Percolação: é o bombeamento de fluidos na interface dente-restauração, ocasionando infiltração marginal, manchamento da margem, aparecimento de cáries. A percolação se dá pela contração de polimerização, abertura da fenda e alterações dimensionais, que seria o coeficiente de expansãotérmica extremamente diferente da estrutura dental
Resinas acrílicas (pseudocompósitos)
Produtos comerciais lançados em 1954
Resultados não satisfatórios
Incorporação de partículas de carga, levando a uma diminuição da contração de polimerização por causa do volume que essa carga ocupa na matriz orgânica, entretanto, o que faltava nesses materiais era adesão entre matriz orgânica e as partículas de cargas, as partículas então ficavam soltas na matriz, por isso não funcionava como compósito verdadeiro
Resinas epóxicas: apresentam monômeros maiores de alto peso molecular
Vantagens
Baixa contração de polimerização (por causa do alto peso molecular dos monômeros)
Alta resistência mecânica (por causa do alto peso molecular dos monômeros)
Baixa solubilidade
Desvantagens 
Longo período de polimerização (8h) – não tem aplicabilidade clínica
Bowen (1957): uniu as características desejáveis da resina acrílica e da resina epóxica, inserindo grupamentos metacrilato na espinha dorsal de uma resina epóxica. Tornando esse monômero reativo com os monômeros metacrilatos, criando um monômero híbrido, levando a uma contração de polimerização bem menor e rápida reação de presa
Resina acrílica + resina epóxica = Bis-GMA (bisfenol A – glicidildimetacrilato)
Resinas Bis-GMA: Bowen incorporou partículas de carga na matriz monomérica cuja base é Bis-GMA, levando a formação da resina composta (compósito verdadeiro)
Compósito verdadeiro mistura de dois ou mais materiais sólidos quimicamente diferentes e insolúveis entre si, apresentando propriedades intermediárias aquelas que são características dos componentes que o originaram
Três grupos sólidos: metais, polímeros e cerâmica. Derivados de ligações químicas 
O compósito não foi inventado, a dentina, por exemplo, é um compósito natural com parte orgânica (colágeno/polímero) e parte inorgânica (cristais de hidroxiapatita). Se o colágeno é removido da dentina, vai levar a uma fragilidade da estrutura, deixando-a quebradiça, mas se for retirado os cristais, teremos uma estrutura que não se sustenta sobre o seu próprio peso, mas como está uma inserida na outra, formando um conjunto que é a dentina, temos a propriedade adequada que permite suportar o esmalte com sua resiliêcia, impedindo que ele frature
Composição das resinas compostas:
Matriz orgânica 
Partículas inorgânicas (macrocomponentes)
Agente de união (solução que forma uma película sobre a partícula de carga)
Matriz orgânica
É o componente quimicamente ativo do compósito, ou seja, é o que sofre de fato a reação que vai tomar presa, mudando seu estado físico
É a matriz que permite que a resina seja oferecida com uma massa plástica que tanto no processo de polimerização por adição se tornam um sólido rígido
Composição:
Monômeros
Inibidores
Modificadores de cor
Sistema iniciador/ativador
Monômeros
Principal componente da matriz
Forma plástica para ser conformada no preparo cavitário
Monômeros principais (alto peso molecular): 
Bis-GMA
Alto peso molecular
Alta viscosidade
Cadeia rígida formada por uma cadeia aromática que impede a sua flexibilidade, isso interfere nas propriedades finas da resina
Monômeros diluentes (baixo peso molecular): partículas menores para regular a viscosidade, que vai facilitar a incorporação de partículas inorgânicas, melhorando as propriedades mecânicas. Se não forem adicionados esses monômeros diluentes, a resina torna-se intrabralhável, devido à dificuldade de incorporar as partículas inorgânicas
 Bis-EMA
Corresponde a uma molécula do Bis GMA sem as hidroxilas
Alto peso molecular
Baixa viscosidade (ausência de hidroxilas) permite o menor uso de diluentes
Alta flexibilidade
UDMA
As resinas que possuem esse monômero são chamadas de uretânicas. Não são muito comuns, a vantagem desse monômero é que ele é formado por uma cadeia alifática, com uma viscosidade muito mais baixa, o que possibilita eles serem usados sozinhos, sem a necessidade de monômeros diluentes
Alto peso molecular
Baixa viscosidade
Alta flexibilidade
TEGDMA
Baixo peso molecular
Baixa viscosidade
Alta flexibilidade porque é formado por uma cadeia alifática, não tem anéis aromáticos, que travam a cadeia
Obs: viscosidade – Bis-EMA > UDMA > Bis-GMA. Quanto mais fluido é o monômero, menos monômeros diluentes são inseridos
Como ocorre essa reação de polimerização?
Monômeros soltos e a sua transformação em polímeros. Envolve a quebra das ligações duplas de carbono-carbono e subsequentemente a formação de ligação simples carbono-carbono para a formação do polímero 
Polímeros são moléculas formadas pela união revertida com varias unidades menores, que são os monômeros 
Polimerização é o processo pelo qual os monômeros se unem e se transformam em polímeros 
A magnitude da contração de polimerização vai depender do peso molecular (quanto maior a molécula, menor a contração por polimerização) e da reatividade da molécula (capacidade da molécula de estabelecer ligações covalentes – quanto mais reativa a molécula, maior o grau de conversão, com isso, maior o grau de contração de polimerização)
Grau de conversão: é a extensão de monômeros convertidos em polímeros, é expresso como a porcentagem de duplas ligações quebradas, geralmente uma resina composta polimerizada naturalmente não ultrapassa mais que 60% de grau de conversão, por melhor que seja feita a polimerização, e com 40% de ligações insaturadas, prontas para reagir (permite que se coloquem incrementos um sobre o outro)
O que ocorre com monômeros não convertidos? Primeiro, eles reduzem temporariamente as propriedades mecânicas da resina, por estarem soltos na matriz resinosa, funcionando como concentradores de tensão, entretanto, tendem a ser liberados para o meio, deixando de reduzir as propriedades mecânicas que estão elevadas. Esses monômeros não convertidos podem ainda ser potencialmente tóxicos, saudando reações alérgicas, por isso que é importante polimerizar bem as resinas, para que haja o mínimo de ligações insaturadas
Inibidores 
Evitam a polimerização espontânea dos monômeros 
Aumentam a vida útil da resina
A concentração presente é muito pequena
BHT e hidroquinona são os mais usados
Eles reagem preferencialmente com os radicais livres, devido a sua alta reatividade e a polimerização só continua em cadeia quando o seu estoque se encerra. Se não existissem inibidores nas resinas compostas, quando se abrisses as bisnagas e a expusesse a luz ambiente, iniciaria a polimerização
As resinas, para aumentar sua vida útil, devem ser armazenadas em temperaturas baixas
Modificadores de cor
Auxiliam a mimetização das cores da resina à estrutura dental
Refere-se à adição de óxidos metálicos:
Resinas opacas: maior quantidade de óxidos e são de alto peso molecular
Resinas translúcidas: utilizam uma menor quantidade de óxidos 
As tonalidades de uma mesma cor podem mudar, por isso deve-se usar a escola de cor de cada fabricante, para as resinas compostas, não existe uma escala única
Sistema iniciador ativador
Representam a reação gatilho da polimerização. O ativador reage como iniciador, formando radicais livres que levam os monômeros a formarem o polímero
Quimicamente ativadas: são oferecidas em bisnagas
Iniciador na pasta base: peróxido de benzoila
Ativador na pasta catalisadora: amina terciária aromática
Quando são misturados, a amina quebra a molécula do peróxido, formando radicais livres que reagem com os monômeros e vão formar o polímero, iniciando a fotopolimerização por adição 
Fotoativadas:
Iniciador: canforoquinona + amina iniciadora, que vai formar os radicais livres transformando os monômeros em polímeros 
Ativador: luz azul – fotopolimerizador 
A exposição à luz age sobre a conforoquinona, levando ao estado de excitação tripla em que ela se torna reativa, adquirindo mobilidade que vai interagir com a amina para formar radicais livres que iniciam a polimerização
Indicadores de resina
Canforoquinona: se estiver em concentrações maiores que a recomendada, gera polimerização precoce da resina,já no momento de inserção na estrutura denta e não conseguimos restaurar
Fenil propadiona
Partículas inorgânicas 
Aumentam as propriedades mecânicas (resistência a compressão, resistência a tração, modulo de elasticidade, rigidez e resistência ao desgaste)
Reduz a contração volumétrica de polimerização
Reduz a quantidade de matriz orgânica, minimizando, assim, suas principais desvantagens, tais como: contração de polimerização, alto coeficiente de expansão térmica linear que é maior do que a estrutura dentária, e sorção de água
Quartzo 
Primeiras partículas incorporadas
Entrou em desususo
Tamanho das partículas interferindo na qualidade da superfície
Vantagens:
São inertes
Altíssima resistência mecânica 
Desvantagens:
Alta dureza do quartzo (impossibilidade de reduzir o tamanho dessas partículas, inviabilizando sua trituração, para a obtenção de tamanhos menores no processo de fabricação). Clinicamente, isso faria com que o polímero das resinas contendo quartzo fosse muito difícil, pois os abrasivos para polimento não eram capazes de cortar o quartzo para tornar a superfície lisa 
Falta de radiopacidade, a resina precisa ser radiopaca devido ao diagnóstico de cárie secundária
Alto coeficiente de expansão térmica linear em relação às outras partículas 
Sílica coloidal
Teve um grande avanço por causa do tamanho das partículas 
É fabricado por um processo pirolítico, obtendo partículas de sílica muito pequenas
Vantagens:
Tamanho pequeno das partículas (melhor qualidade de superfície e polimento)
Padrão ouro das resinas compostas microparticuladas
Desvantagens:
Baixa dureza, resina fraca mecanicamente (partículas possuem extensa área superficial relativa por volume, o que dificulta a inclusão de partículas em grande porcentagem)
Falta de radiopacidade
Partículas de vidro
Substituíram as partículas de quartzo
Tamanho das partículas menor que a do quartzo
Contidas na maioria das resinas atuais
Vidros empregados de bário, estrôncio, flúor, alumínio-silicato, trifluoreto de itérbio, zircônia 
Podem apresentar:
Forma irregular
Relativamente esférica, mais regular
Existe uma vantagem nas partículas esferoidais, elas têm um melhor empacotamento que seria a quantidade de partículas de carga na massa da resina na matriz orgânica, consequentemente ocorre aumento volumétrico no conteúdo de carga na matriz orgânica. Isso é o mais importante, o quanto a carga ocupa em volume na matriz e não a sua ocupação em peso
Vantagens:
Aumenta a resistência à fratura, devido a não formação de arestas, isso não significa que as outras formas sejam ruins
Menor dureza (facilita a trituração)
Radiopacidade (detecção de cáries)
Agente de união 
Silano
Une quimicamente partículas orgânicas (matriz) às inorgânicas (carga) formando um compósito verdadeiro, para poder cumprir as funções de aumentar as propriedades mecânicas, reduzir a sorção de água e o coeficiente de expansão térmica linear
Funções 
Evitar deslocamento das partículas 
Evitar penetração de água 
Absorve tensões nas interfaces (diminui fraturas)
Moléculas bifuncionais e anfóteras (capazes de estabelecer ligações químicas com compostos diferentes)
Classificação das resinas compostas pelo tamanho das partículas inorgânicas 
Resinas macroparticuladas
Primeiras resinas comercializadas
Partículas de quartzo
Concentração: 60%-65% em volume, 70%-80% em peso
Vantagens:
Maior resistência à abrasão 
Maior módulo de elasticidade
Menor contração de polimerização
Menor alteração dimensional refere-se a coeficiente de expansão térmica 
Desvantagens:
Alta rugosidade superficial
Maior suscetibilidade ao manchamento pela fácil retenção de corantes
Desgaste: “remoção” de partículas, durante atos mecânicos, deixando verdadeiros buracos, com maior facilidade de retenção dos corantes
Praticamente não são mais comercializadas na atualidade na forma fotoativada
Somente algumas resinas quimicamente ativas estão disponíveis no mercado
Devem ser evitadas
Resinas microparticuladas
Usa-se a sílica coloidal com tamanho médio 
Concentração da sílica: 25% do volume, porcentagem pequena devido ao tamanho da partícula, fazendo com que a área de superfície do conjunto seja maior, o que dificulta o molhamento dessas partículas dentro da matriz orgânica, se colocar uma quantidade maior de partículas que o recomendado (25%), por causa do fenômeno de superfície, a resina ficará subtrabalhada
Foram adicionadas à matriz partículas pré-polimerizadas de resina com alta concentração de sílica coloidal como forma de aumentar o percentual de carga sem comprometer suas propriedades reológicas. A quantidade de partículas inorgânicas, no caso partículas pirolíticas a serem adicionadas em uma resina composta microparticulada é inferior a 20% no momento inicial, se aumentasse a concentração de polimerização seria muito maior. Na estrutura dessa resina teremos: matriz, partícula de sílica coloidal em torno de 20%, partículas pré-polimerizadas com sílica coloidal, ou seja, o tipo de carga é o mesmo, já que a composição dessas partículas é a mesma, só foram polimerizadas previamente
Ex: durafil 
Partículas pré-polimerizadas
Concentração: 50% em volume, 70% em peso
Conferem à resina composta um aspecto arenoso
Vantagens em relação às resinas macroparticuladas:
Melhor lisura e polimento de superfície
Desvantagens:
Baixa resistência mecânica (limita a utilização, não permite uso em dentes posteriores)
Alto coeficiente de expansão térmica linear (quantidade de matriz orgânica)
Maior suscetibilidade à sorção de água, devido ao maior conteúdo orgânico 
Resinas de partículas pequenas
Foi fabricada na década de 90, contendo partículas de vidro uniforme
Foi desenvolvida para que atingisse a lisura das resinas microparticuladas, porém com melhores propriedades mecânicas
Concentração: 70% em volume, 80% em peso
Apresenta pequena quantidade de sílica coloidal: +/- 5% para o ajuste da viscosidade
Consideradas como partículas únicas, ou seja, embora tecnicamente fossem como as híbridas
Vantagens em relação às de macro e micro partículas:
Menor concentração de polimerização volumétrica (devido ao menor conteúdo de matriz resinosa)
Melhor polimento (porém inferior ao obtido com resinas micro)
Radiopacidade
Ex: P-30 (3M), Extilux e PrismaFil (não são mais comercializadas)
Resinas híbridas
A diferença para as de partículas pequenas está na quantidade de sílica coloidal, entre 10 e 20%
Desenvolvida no sentido de se obterem restaurações mais lisas que as resinas de partículas pequenas, mantendo as excelentes propriedades mecânicas alcançadas com resinas de partículas pequenas
Híbrida: possui dois tipos diferentes de partícula sílica coloidal + partículas de vidro
Percentual de carga de 60 a 66% em volume
Vantagens:
Propriedades mecânicas semelhantes às resinas compostas de partículas pequenas
Bom polimento inicial ao longo do tempo
Radiopacidade 
Resinas micro-híbridas
Subclassificação das híbridas
Foram misturadas partículas de sílica coloidal com partículas de vidro de bário, lítio ou zircônia 
São universais
Vantagens:
Lisura superficial semelhante à das resinas microparticuladas, ou seja, as micro-híbridas são excelentes, não é a toa que são as mais usadas atualmente, pois podem ser usadas em qualquer situação, pela qualidade de polimento
Radiopacidade
Ex: Z 250 (3M/ESPE), TPH Spectrum (Dentsply), Charisma (Kulzer), Tetric ceram (Ivoclar), Point 4 (Kerr)
Resinas nanoparticuladas
São mais recentes, apresentam nanopartículas
Essas resinas tendem a funcionar como micro-híbridas, têm sílica-coloidal e nano-aglomerados que são partículas maiores
Vantagens:
Soma as vantagens estéticas das resinas microparticuladas (excelente polimento e brilho)
Propriedades mecânicas das resinas micro-híbridas
Uso universal
Nano aglomerados (3M): várias partes aglomeradas até 75nm
Resinas nanohibridas: possuem partículas de sílica nanométricas e partículas micrométricas de vidro. É a mesma coisa das micro-híbridas
	Categoria 
	Tamanho médioe tipo de carga 
	Indicações 
	Macroparticuladas 
	8-15/ Quartzo
	Devem ser evitadas, quimicamente ativadas
	Microparticuladas
	0,02-0,04/ Sílica
	Dentes anteriores última camada
	Partículas pequenas
	1-5/ Vidro
	Uso universal, não são comercializadas
	Híbridas
	1-5 (Vidro)/ 0,04 (Sílica)
	Uso universal
	Micro-híbridas
	<1 (Vidro)/ 0,04 (Sílica)
	Uso universal, mais atual
	Nano-particuladas, Nano-híbridas
	0,005-0,07 (Sílica)/ <1 (Vidro)
	Uso universal, mais atual
Classificação das resinas compostas quanto à viscosidade
Alta viscosidade: estão caindo em desuso, usadas para fazer com que os operadores deixassem de usar o amálgama para usar a resina composta, porque elas são condensadas na cavidade com o calcador. São adaptadas na cavidade como o amálgama. Hoje são menos rígidas, pois antigamente eram tão rígidas que se apresentavam em potes e esses serviam como pode dappen e com o porta amálgama retirava-se o material e aplicava-se na cavidade
Chamadas de resinas condensáveis devido ao uso do calcador, mas esse nome foi escolhido por questões de mercado, pois a resina não é condensada, e sim adaptada
Apenas para o preparo de dentes posteriores
Ajustáveis no preparo
Adaptada no fundo da cavidade
Vantagens:
Menos pegajosa aos instrumentos de inserção, por serem muito rígidas (quando a resina é pegajosa existe o problema do retorno que quanto não volta no instrumento, fica o espaço para o acúmulo de microrganismos na restauração)
Obtenção do ponto de contato com muita segurança
Obs: uma boa resina é pouco pegajosa
Mudanças na reologia:
Alteração das formas das partículas, para que facilitasse o escoamento da resina
Alteração no tipo de partículas (inserção de fibras para deixá-la mais rígida)
Modificação da matriz orgânica diminuindo a quantidade de monômeros diluentes
Desvantagens:
Menor estética (menos quantidade de cores)
Difícil polimento devido à rugosidade
Baixa capacidade de adaptação nos ângulos da cavidade, então é colocada uma resina de baixa viscosidade para arredondar os ângulos 
Indicações: restaurações em posteriores
Também são classificadas de acordo com o tamanho da partícula
Baixa viscosidade
Resina flow ou resinas fluidificadas surgiram em 1996, para atender uma certa demanda dos profissionais
Apresentam-se em uma seringa e bem fluidas
Permitem que os materiais “se espalhem” mais facilmente em regiões cavitárias de difícil acesso, sem haver a incorporação de ar
Melhor percentual de carga
Aumento da concentração de monômeros diluentes
Menor módulo de elasticidade e resistência à compressão, inviabilizando seu uso em áreas em que incidam grandes esforços mastigatórios
Essas resinas ainda podem ser usadas em posteriores no caso de cavidades minimamente invasivas
Indicações:
Selamento de fissuras de dentes posteriores
Cavidades conservativas
Base de restauração de resinas compostas
Obrigatoriamente associado à resina de alta viscosidade
Classe V ou na parede gengival da caixa proximal, pois ela vai escoar
Média viscosidade
A maioria das resinas compostas se enquadra nessa categoria
Exemplos: nano-particuladas, nano-híbridas, micro-híbridas, ormocer
Classificação das resinas compostas quanto à forma de ativação
Resinas fotoativadas
São ativadas por luz visível, azul
Na presença de luz, a conforoquinona passa para um estado excitatório triplo e, ao colidir com uma amina alifática, transfere a esta um elétron, resultando na formação de radicais livres, que iniciam a reação de polimerização por adição
Vantagens:
Possibilitam aos profissionais inseri-las nas cavidades em porções, permitindo o uso de diversas cores e minimizando as tensões de contração de polimerização
Admitem um tempo de trabalho mais longo porque há um controle
Maior velocidade da reação 
Utilização de diversas cores numa mesma restauração
Quando excitadas, a sua reação de polimerização se precede mais rápido que as resinas quimicamente ativadas
Resinas quimicamente ativadas
Exige a manipulação de duas pastas, isto induz à incorporação de bolhas de ar na massa da resina
Desvantagens:
Incorporação de bolhas de ar
Propriedades mecânicas reduzidas
Alta suscetibilidade à pigmentação, devido à presença de rugosidades na superfície
O tempo de trabalho não pode ser controlado pelo clínico
Vantagens:
Reação de polimerização lenta, desenvolvendo menos tensões 
GESSOS
Utilizado para réplica de modelos de estruturas bucais com o objetivo de se trabalhar fora da boca e obter modelos que se possa estudar para se ter diagnóstico de trabalho
Fáceis de processar/trabalhar, são usados desde a antiguidade e são de pouca resistência mecânica
Em odontologia, usa-se aditivo para deixá-lo mais fino
Fabricação
CaSO4 + 2H2O CaSO4 + ½ H2O
Calcinação
Aquecimento que remove cerca de 75% da água que está quimicamente unida ao sulfato de cálcio di-hidratado
Gipsita aquecida em forno aberto (beta hemi-drato)
Gipsita aquecida sob pressão de vapor em autoclave
Ebulição da gipsita em solução de CaCl ou MgCl a 30% (alfa hemi-hidrato)
Composição
Principal componente: sulfato de cálcio hemi-hidratado
Aceleradores: usados para reduzir o tempo de presa para uso clínico
Cloreto de sódio (até 2%)
Sulfato de sódio
Sulfato de potássio
Sulfato de cálcio di-hidratado
Retardadores: atuam formando uma camada de adsorção na superfície dos hemiidratos, reduzindo sua solubilidade e agindo na inibição da formação dos núcleos de cristalização da gipsita
Cloreto de sódio
Citrato de potássio
Bórax 
Classificação
Tipo I: gesso tipo paris ou comum
Materiais de moldagem (porém têm sido substituídos por materiais menos rígidos como hidrocolóides e elastômeros)
Sulfato de cálcio + amido: quando entra em contato com o molde, a água intumesce e facilita sua retirada
Tipo II: gesso tipo paris ou comum
Modelo de estudo
Preenchimento de mufla
Acessório de laboratório (modelos de menor precisão)
Tipo III: gesso tipo pedra
Modelo final
Para PT e PPR
Não se usa para troquel ou modelos de precisão 
Tipo IV: gesso tipo pedra de alta resistência, especial e pedra melhorado
Troquel – maior fidelidade de cópia
Tipo V: gesso tipo pedra de alta resistência e alta expansão
Troquel para ligas com concentração e fundição elevadas (ex: ligas metálicas – para compensar a contração da liga, para no final se ter uma medida exata, fazendo com que não haja infiltração marginal e consequentemente recidiva de cárie)
Resistência – tipo V > tipo IV > tipo III > tipo II > tipo I
Manipulação – instrumentos necessários
Balança (estabelecer relação água e pó)
Cubeta
Espátula para gesso
Proveta
Relação água/pó
	Tipo II
	45 a 50 ml
	100 g
	0,45 a 0,50
	Tipo III
	28 a 30 ml
	100g
	0,28 a 0,30
	Tipo IV/V
	22 a 24 ml
	100g
	0,22 a 0,24
A quantidade de água está relacionada com a forma da partícula
Gesso comum possui partículas pouco densas, requer maior quantidade de água para manipulação, o que lhe confere uma menor resistência
Gesso pedra possui partículas mais densas, requer menor quantidade de água, o que lhe confere uma maior resistência
A resistência do gesso é inversamente proporcional a quantidade de água, é importante manter a quantidade de água o mais baixo possível. Contudo, ela não deve ser tão baixa a ponto de impedir o escoamento da mistura por todos os detalhes da moldagem
Espatulação
Manual = 1 minuto
Mecânica = 20 a 30 segundos
Um tempo de espatulação muito longo reduz drasticamente o tempo de trabalho e presa porque a espatulação propiciará a ruptura de cristais pré-formados
A água deve ser colocada na cubeta primeiro, depois se adiciona o pó pré pesado, isso facilita a hidratação do pó (15 segundos de mistura manual antes da espatulação)
Sequência da manipulação
Água na cubeta
Adiciona o gesso 
15 segundos – hidratação 
45 segundos – espatulação
Gesso no molde (obter modelo -)
Camada sobreposta de gesso (obter modelo +)
Retirada 
Modelo pronto
HIDROCOLÓIDES
Materiais coloidais empregados como materiais de moldagem, são:Ágar: fibrilas mantidas por forças secundárias, essa atração é fraca e se rompe com o aumento de temperatura (processo reversível)
Alginato: fibrilas formadas por ação química (processo irreversível)
Ambos são dissolvidos em água
Hidrocolóide reversível – ágar
Moldagem de melhor precisão 
Desconforto térmico (temperatura entre 50 e 55°C)
Exigência do aparelho de Thompson
Desinfecção difícil
Duplicação dos modelos de laboratório (basicamente só usados para isso)
HIDROCOLÓIDE IRREVERSÍVEL – ALGINATO
Fatores responsáveis pelo sucesso do alginato
Fácil manipulação
Conforto para o paciente (sem odor, sabor agradável e rápido)
Baixo custo
Não exige equipamentos sofisticados
Indicações
Moldagem total ou parcial de pacientes dentados para obtenção de modelos de estudo
Moldagem para confecção de PPR
Moldagem primária em pacientes edêntulos (material de 2ª escolha)
Não são indicados para moldagem de preparo cavitário
Apresentação comercial
Em forma de pó 
Latas/potes com 410g
Envelope (refil) cm 410g
Envelope individual com 72g
Composição 
Alginato de Na e K formam um sal quando misturados a água
CaSO4 reage com o alginato solúvel (Na ou K) para formar o alginato de cálcio (insolúvel)
NaPO4 ou KPO4: reage preferencialmente com o CaSO4, retardando a formação do alginato
Terra diatomácea: agente de carga (aumentaria a resistência e a rigidez)
Fluoreto de K ou Titânio: acelerador de presa do gesso a ser vazado
	Componente
	Função
	Peso percentual
	Alginato de potássio
	Alginato solúvel
	15
	Sulfato de cálcio
	Reagente
	16
	Óxido de zinco
	Partículas de carga
	4
	Fluoreto de potássio titânio
	Acelerador
	3
	Terra diatomácea
	Partículas de carga
	60
	Fosfato de sódio
	Retardador
	2
Processo de geleificação
Reação sol-gel: essa reação é tão rápida que não permite a manipulação, por isso é adicionado o Na3PO4 como retardador de presa, aumentando o tempo de trabalho
Alginato solúvel + CaSO4 alginato insolúvel de cálcio
Reação 1: quando Na3PO4 acaba, os íons de cálcio iniciam a reação com o K2Alg para produzir CaAlg
2 Na3PO4 + CaSO4 Ca3(PO4)2 + 3 Na2SO4
Reação 2:
K2Alg + CaSO4 K2SO4 + CaAlg
Estrutura final do gel:
Rede de fibrilas de alginato de cálcio (responsáveis pelas propriedades elásticas)
Sol de alginato de K não reagido
Água excedente: mantém a forma e a distância entre fibrilas
Partículas de carga
Subprodutos 
Propriedades
Tempo de geleificação
Medida desde o início até a sua presa final
Classificação dos alginatos:
Tipo I: presa rápida (1-2min) pessoas com enjôo
Tipo II: presa regular (2-4,5min)
Fatores que influenciam
Relação água/pó: quanto maior, maior tempo de geleificação
Tempo de espatulação: quanto maior, maior tempo de geleificação (há quebra de fibrilas responsáveis pela presa)
Tipo I: 30 seg/ tipo II: 1 min
Temperatura da água: quanto maior, menos tempo de geleificação – não altera as propriedades do material (única forma aceitável de alterar o tempo de geleificação)
Recuperação elástica
Resistência de compressão e ruptura
No mínimo 3% de deformação permanente quando comprimido em 10%
Cilindro de 100mm, ao ser comprimido 10% de sua altura por 30seg, quando voltar, se admite que ele volte no mínimo a 9,7mm
Quanto maior a relação água/pó, maior a deformação
Resistência
Resistência a compressão e a ruptura
Resistência a compressão de no mínimo 3500g/cm3 no momento da remoção da boca
Fatores que influenciam na resistência
Maior relação água/pó – menor resistência
Espatulação deficiente – menor resistência
Super espatulação – menor resistência
Estabilidade dimensional
Dimensionalmente, o alginato não é estável, pois ele tende a perder água para o meio
Embebição: absorção de água
Sinérise: evaporação de água
Precisão
Pobre quando comparado ao elastômero
Suficientemente precisos para confecção de PPR
Reproduzir e transferir para o modelo/toquel sulcos de 75 micrometros
Instrumentos necessários
Concha dosadora de pó
Concha dosadora de água
Cubeta de borracha 
Espátula 
Manipulação 
Dosar adequadamente o pó e a água
Mistura
A água é colocada primeiro na cuba, para molhá-la e assegurar o completo molhamento das partículas do pó. Se este for colocado primeiro na cuba, a penetração da água na parte interior da cuba será inibida, e um maior tempo será necessário para assegurar uma mistura homogênea
Espatulação vigorosa para que não haja incorporação de bolhas de ar à mistura. 45 segundos a 1 minuto, dependendo da marca
O resultado final da espatulação deve ser uma massa lisa e cremosa, que não se solta facilmente da espátula quando esta é levantada da cuba
Preenchimento da moldeira e confecção da moldagem
É imprescindível que o material tenha aderência à moldeira, para que o alginato possa ser retirado das áreas retentivas ao redor dos dentes. Para tanto, moldeiras perfuradas são geralmente empregadas
A resistência a compressão duplica durante os primeiros 4 minutos após a geleificação, mas não aumenta apreciavelmente após o período de 4 minutos. A maioria dos alginatos melhora sua elasticidade com o tempo, o que minimiza a distorção durante sua remoção da boca, permitindo uma melhor reprodução das áreas retentivas. Tais dados indicam claramente que a moldagem com alginato não deve ser removida por pelo menos 3 minutos após sua geleificação
Remoção do molde
Os alginatos são dependentes da velocidade de deformação. Assim, a resistência ao rasgamento aumenta quando o molde é removido abruptamente
Traciona a bochecha do paciente para entrada de ar e facilitar a remoção
Lavagem e desinfecção do molde
Água corrente: remoção de saliva e sangue depois secagem
Desinfecção 
Agentes desinfetantes: hipoclorito de sódio ou gluraraldeído
Asperção da solução desinfetante, depois guardá-lo em um saco zip-lock
Alginato com clorexidina na composição 
Armazenamento do molde
Umidade relativa de 100%

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