Buscar

Responsabilidade Civil - Aula 06 III

Prévia do material em texto

RESPONSABILIDADE CIVIL 
 
 
 
1a Questão 
 
 
Os menores Joaquim, com dezessete anos e João, com dezesseis anos de idade, causaram lesões 
corporais em um transeunte, quando praticavam esporte violento, tendo o pai deles, Manoel, sido 
condenado a pagar os danos. Nesse caso, Manoel: 
 
 
 
Poderá reaver de ambos os filhos o que pagou a título de indenização com correção monetária, 
mas sem acréscimo de juros, mesmo depois que atingirem a maioridade. 
 
Poderá reaver de ambos o que pagou a título de indenização, mas não incidirá correção 
monetária, nem vencerão juros, até que cada um deles atinja a maioridade. 
 
Não poderá reaver o que pagou a título de indenização, mas esses filhos terão de trazer à 
colação o que o pai despendeu, se houver outro irmão, a fim de se igualarem as legítimas. 
 Não poderá reaver dos filhos o que pagou a título de indenização, mesmo depois de 
eles atingirem a maioridade. 
 
Só poderá reaver de João, depois que ele atingir a maioridade, metade do que pagou, porque 
era relativamente incapaz quando praticou o ato ilícito. 
 
 
2a Questão 
 
 
(CESPE - 2010 - OAB - Exame da Ordem) Acerca da responsabilidade civil por fato de outrem, 
assinale a opção CORRETA: 
 
 
 O empregador é responsável por dano causado por empregado seu, ainda que 
praticado com desvio de atribuição, caso o ofendido não tenha conhecimento desse 
desvio. 
 
De acordo com o regime da responsabilidade civil traçado no Código Civil brasileiro, inexistem 
causas excludentes da responsabilidade civil objetiva para condutas de terceiros. 
 
O simples afastamento do filho menor da casa dos pais exime-os da responsabilidade pelos 
atos lesivos que ele venha a praticar. 
 
Para responsabilizar os pais por atos lesivos causados por filho menor, a vítima necessita 
demonstrar a culpa in vigilando desses pais. 
 
Em razão da inexistência de relação de preposição, empresa locadora de veículos não possui 
responsabilidade sobre danos que o locatário cause a terceiros no uso do carro locado. 
 
 
3a Questão 
 
 
(CESPE - 2008 - OAB - Exame da Ordem - ADAPTADA) - Maria, menor com 14 anos de idade, filha 
de Henrique e Mônica, pintou flores coloridas em um carro da Polícia Rodoviária Federal que estava 
estacionado em frente à sua casa. O reparo do dano causado ao veículo custou R$ 5.000,00 aos 
cofres públicos. Considerando a situação hipotética apresentada, assinale a opção correta acerca da 
responsabilidade quanto ao prejuízo causado. 
 
 
 
A responsabilidade civil é inafastável, por isso Maria será responsável pelo prejuízo ainda que 
tenha de se privar do necessário a sua sobrevivência. 
 Os pais de Maria responderão objetivamente pelo prejuízo se dispuserem de meios 
suficientes para tanto. 
 
Os pais de Maria somente poderão ser responsabilizados pelo prejuízo caso seja provado que 
tiveram culpa pelo dano. 
 
Maria não poderá ser responsabilizada pelo prejuízo porquanto é incapaz de deveres na ordem 
civil. 
 
A responsabilidade por ato de terceiro é objetiva e permite estender a obrigação de reparar o 
dano a pessoa diversa daquela que praticou o ato doloso em face de outrem. 
 
 
4a Questão 
 
 
Ano: 2015; Banca: VUNESP; Órgão: Câmara Municipal de Itatiba ¿ SP; Prova: Advogado . Assinale a 
alternativa CORRETA sobre a responsabilidade civil do particular. 
 
 
 O dono de um animal que avança sobre um transeunte e o fere, ressarcirá o dano 
causado, independentemente de existência de culpa. 
 
Se um empregado, de forma negligente, colide com outro veículo, estando na direção de um 
automóvel de propriedade da empresa para a qual trabalha, tanto o motorista como seu 
empregador responderão subjetivamente perante a vítima do acidente. 
 
A responsabilidade civil independe da criminal, podendo questionar-se sobre a existência do 
fato ou sobre quem é seu autor, mesmo que tais questões se achem decididas no juízo 
criminal. 
 
O incapaz jamais responderá pelos prejuízos por ele causado, pois não está apto aos atos da 
vida civil. 
 
O direito de exigir a reparação dos danos causados e a obrigação de prestá-la é pessoal e não 
se transmitem por herança. 
 
 
5a Questão 
 
 
(Ano: 2015; Banca: FCC; Órgão: TRE-RR; Prova: Analista Judiciário - Área Judiciária). Durante as 
eleições para Governador do Estado realizadas no ano de 2014, Simone, de 16 anos de idade, pegou 
escondido da família o carro de seu pai, João, para fazer propaganda com seus amigos de seu 
candidato preferido. Durante o percurso, Simone atropelou uma família matando um homem de 
cinquenta anos de idade ao invadir uma loja de alimentos. Neste caso, de acordo com o Código Civil 
brasileiro, João: 
 
 
 
responderá civilmente pelos atos praticados por sua filha e poderá reaver de Simone somente 
50% do valor total que pagar pelo ressarcimento do dano causado. 
 
responderá civilmente pelos atos praticados por sua filha e poderá reaver de Simone o valor 
total que pagar pelo ressarcimento do dano causado. 
 responderá civilmente pelos atos praticados por sua filha mas não poderá reaver de 
Simone o que pagar pelo ressarcimento do dano causado. 
 
não responderá civilmente pelos atos praticados por sua filha uma vez que ela é relativamente 
incapaz. 
 
só responderá civilmente pelos atos praticados por sua filha se esta não possuir patrimônio 
pessoal 
 
 
6a Questão 
 
 
(36º Exame de Ordem/2008 - adaptada) - Maria, menor com 14 anos de idade, filha de Henrique e 
Mônica, pintou flores coloridas em um carro da Polícia Rodoviária Federal que estava estacionado em 
frente à sua casa. O reparo do dano causado ao veículo custou R$ 5.000,00 aos cofres públicos. 
 
Considerando a situação hipotética apresentada, assinale a opção correta acerca da responsabilidade 
quanto ao prejuízo causado. 
 
 
 
Os pais de Maria somente poderão ser responsabilizados pelo prejuízo caso seja provado que 
tiveram culpa pelo dano. 
 
Os pais de Maria não responderão pelo prejuízo se dispuserem de meios suficientes para tanto. 
 
A responsabilidade civil é inafastável, por isso Maria será responsável pelo prejuízo ainda que 
tenha de se privar do necessário a sua sobrevivência. 
 
Maria não poderá ser responsabilizada pelo prejuízo porquanto é incapaz de deveres na ordem 
civil. 
 Os pais de Maria responderão objetivamente pelo prejuízo se dispuserem de meios 
suficientes para tanto. 
 
 
7a Questão 
 
 
No caso de dano provocado por objeto caído de prédio habitado, é correto afirmar: 
 
 
 a responsabilidade será daquele que ocupa o aposento ou dos ocupantes dos 
aposentos de onde poderia, em tese, ter caído tal objeto, na forma solidária, 
portanto; 
 
haverá necessidade de se descobrir de qual aposento caiu o objeto para responsabilizá-lo 
embora tal responsabilidade seja objetiva; 
 
c) ( ) a responsabilidade será da construtora, tão somente; 
 
a responsabilidade será do ocupante do aposento, tão somente, na forma subjetiva; 
 
a responsabilidade será da administradora, tão somente; 
 
 
8a Questão 
 
 
Lucas, menor de idade, filho de Mara e Júlio, praticou ato ilícito que culminou na morte de Pablo. 
Após tomar conhecimento do evento, Joana, mãe da vítima, ajuizou ação compensatória de danos 
morais contra Mara e Júlio, em decorrência da conduta praticada por seu filho. Durante a instrução 
processual, Júlio demonstrou que não mantinha mais vínculo matrimonial com Mara e que o menor 
estava coabitando com a mãe e sob a guarda desta. Comprovou, também, que Lucas não estava em 
sua companhia no momento da prática do ilícito e que, dias antes, Mara havia comprado uma arma, 
de forma irregular, que fora usada no cometimento do crime. Com referênciaa essa situação 
hipotética, assinale a opção correta à luz da legislação aplicável ao caso, do entendimento 
doutrinário sobre o tema e da jurisprudência do STJ. 
 
 
 
O limite humanitário da indenização, aplicável a Lucas, não é extensivo a seus pais, devido ao 
princípio da reparação integral do dano. 
 
Há presunção relativa do dever de vigilância dos pais em relação ao filho Lucas, decorrente do 
poder familiar. 
 O pleito de Joana deve ser julgado improcedente em relação a Júlio, pois o contexto 
fático demonstrou situação que exclui sua responsabilidade. 
 
Há presunção absoluta do dever de vigilância dos pais em relação ao filho Lucas, decorrente do 
poder familiar. 
 
A responsabilidade de Lucas é objetiva, assim como a de seus pais, Mara e Júlio.

Continue navegando

Outros materiais