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10 10 Contestação de ação de despejo por denúncia vazia com preliminar de carência de ação

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já qualificado, por seu Advogado, que esta subscreve (mandato incluso), com escritório na Rua Francisco Martins, n 00, Centro, cidade de Mogi das Cruzes-SP, (e-mail: gediel@gsa.com.br), nos autos do processo que lhe move , vem à presença de Vossa Excelência oferecer nos termos a seguir articulados:
A autora ajuizou a presente ação de despejo por denúncia vazia em face do réu, asseverando, em apertada síntese, que vencido o prazo do contrato de locação solicitou a desocupação do imóvel, no que não teria sido atendida pelo locatário. Requereu, por fim, a rescisão do contrato de locação, determinando-se o despejo do inquilino.
Recebida a exordial, este douto Juízo designou audiência de conciliação, em que, não obstante os esforços do réu e dos conciliadores, não foi possível obter-se a conciliação, iniciando-se o prazo para apresentação da defesa.
Em síntese, os fatos.
O presente feito deve ser extinto sem julgamento do mérito, vez que a autora deixou de atender ao requisito do § 2 do art. 46 da Lei 8.245/91 (LI), Douto Magistrado, a autora por duas vezes denunciou o contrato de locação firmado com o réu, porém nenhuma destas denúncias podem efetivamente dar arrimo ao presente pedido. Com efeito, segundo se vê dos documentos juntados aos autos, fls. 18, a locatária fez a primeira denúncia em 00.00.0000; ou seja, antes mesmo do vencimento do contrato. Não obstante tenha feito a denúncia, como se disse, a autora, diante da inércia do inquilino, não ajuizou a competente ação de despejo no prazo de 30 (trinta) dias posteriores como seria de rigor.
Passados vários meses, a autora resolveu novamente “denunciar” o contrato de locação, fls. 00, que agora, segundo a já citada norma da Lei do Inquilinato, vigorava por prazo indeterminado. Contudo, também neste caso a locatária, diante de nova inércia do inquilino, “deixou” de ajuizar a ação de despejo no prazo legal, provocando, mais uma vez, a prorrogação do contrato de locação por prazo indeterminado.
Desta feita, passados quase um ano após a última notificação, a autora resolveu ajuizar o presente feito, pedindo a desocupação do bem, contudo deve ser julgada carecedora de ação, vez que deixou de atentar para a norma legal já citada.
Ora, não tendo, como da primeira vez, ajuizado a competente ação de despejo no prazo legal, MAIS UMA VEZ o contrato de locação prorrogou-se por prazo indeterminado. Impossível qualquer interpretação em contrário; fosse assim, todos os locatários fariam, logo após o término do prazo do contrato de locação, a sua denúncia, “deixando” para ajuizar a ação de despejo quando bem quisessem, mantendo os inquilinos em constante estado de inquietação.
As reiteradas “inércias” da locatária provocaram repetidamente a prorrogação do contrato. Neste diapasão, nenhuma culpa ou conduta inconveniente pode ser atribuída ao locatário, que deseja e sempre desejou permanecer no imóvel. Desejasse a autora realmente a desocupação do imóvel locado, deveria MAIS UMA VEZ atender a norma legal “e” ajuizar a competente ação de despejo no tempo próprio.
Destarte, considerando que a autora deixou de atender norma legal que constitui “pressuposto” da presente ação, deve, como já disse, ser ela declarada carecedora de ação, extinguindo-se o feito sem julgamento de mérito.
Pelas razões expostas na preliminar, que, com certeza, levarão a extinção do processo, este douto Juízo dificilmente chegará a apreciar o pedido da autora (rescisão do contrato de locação e despejo); contudo, , observa que se a tanto chegar-se, o que, repita-se, se aceita tão somente para contra argumentar, “requer-se” seja concedido, por analogia, ao locatário o benefício do art. 61 da Lei do Inquilinato.
Com efeito, considerando que neste caso a lei tira do inquilino qualquer forma de defesa, mesmo que tenha este sempre cumprido regularmente com suas obrigações contratuais, informa-se a este douto Juízo que, no mérito, o réu CONCORDA COM O PEDIDO, requerendo tão somente o prazo de 6 (seis) meses para desocupar o imóvel, conforme permissivo do art. 61 da Lei n 8.245/91-LI.
,considerando que o autor deixou de atender aos requisitos legais (), “requer-se a extinção do presente feito sem julgamento de mérito”, vez que lhe faltam os pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular, condenando-se, ademais, a autora nos honorários advocatícios e demais cominações legais; ou, no mérito, se a tanto chegar-se, seja lhe concedido o prazo de 6 (seis) meses para desocupar o imóvel.
Provará o que for necessário, usando de todos os meios permitidos em direito, em especial pela juntada de documentos (anexos), perícia contábil, oitiva de testemunhas (rol anexo) e depoimento pessoal da autora.
Termos em que
p. deferimento.
Mogi das Cruzes, 00 de dezembro de 0000.

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