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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE COLEGIADO DE MEDICINA MÓDULO DE HABILIDADES CLÍNICAS E ATITUDES II SEMIOLOGIA DA CAVIDADE NASAL E SEIOS PARANASAIS O exame clínico compreende a inspeção e a palpação do nariz, a rinoscopia e a transiluminação dos seios frontal e maxilar. INSPEÇÃO E PALPAÇÃO Inspeção – pode mostrar diferentes tipos de nariz – nariz reto, aquilino, recurvado como bico de águia, nariz grego, arrebitado... Observação de deformidades traumáticas(fraturas) ou decorrentes de destruição da cartilagem por outros motivos ex. nariz em sela – que ocorre na goma sifilítica; “focinho de anta” ocorre na leishmaniose; “ faces leonina” ocorre na LEPRA; rinoscleroma – acarreta infiltração hipertrófica das mucosa nasal. Observação da presença de lábios entreabertos, prognatismo do maxilar superior, lábio superior levantado, faces alongada, estes últimos típico de respirador bucal. PALPAÇÃO Presença de creptações e desnivelamento dos ossos próprios do nariz, aumento de volume facial, pontos dolorosos, nevralgias. RINOSCOPIA ANTERIOR – utilizando-se de um espéculo nasal observamos o corneto inferior com suas características: tamanho, coloração, superfície, presença ou não de secreção nasal pode-se ainda observar após retração do corneto com vasoconstrictor – concha ou corneto médio, meato médio com a presença ou não de secreções nesta região. Septo nasal – presença de perfurações de septo, desvios, escoriações, vascularização aumentada ou não, impactação no corneto, presença de esporões. Soalho da fossa nasal. Presença de exsudatos, formações poliposas, corpos estranhos, tumores e alterações outras que não façam arte da anatomia normal da cavidade nasal. POSTERIOR – difícil execução – consiste no exame da porção posterior da cavidade nasal através da cavidade bucal, por intermédio de um pequeno espelho colocado por detrás da úvula. Quando possível pode-se observar a presença de adenóides e exsudados na cauda do corneto médio e inferior. TRANSILUMINAÇÃO: Usada para os seios maxilar e frontal- aparelho de iluminação chamado diafanoscópio – necessita de um ambiente escuro. APLICASE DE ENCONTRO COM Â SUP. INTERNO DA ÓRBITA – seio frontal; NA CAVIDADE BUCAL EM CONTATO COM A ABÓBADA PALATINA – maxilares. UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE COLEGIADO DE MEDICINA MÓDULO DE HABILIDADES CLÍNICAS E ATITUDES II Exames complementares – RX, provas funcionais olfatórias, endoscopia nasossinusal, biópsia. Semiologia da cavidade oral e orofaringe inspeção e palpação: • espaço entre a gengiva e a mucosa bucal : avaliar glandular salivares menores e o ducto de stenon), frenulo labial inferior e superior avaliar também o estado da dentição bem como a ausência de dentes, língua em todas as suas faces e papilas linguais, úvula, ducto de drenagem da glândula submandibular e avaliar estado das glândulas sublinguais, palpar com luvas o soalho da cavidade oral. • amídalas palatinas – tamanho ( pediculadas, hipertróficas, atróficas, intravélicas), presença de exsudatos, estado das criptas, assimetria, pilares anterior e posterior. faringe – presença de drenagem pós nasal, presença de folículos filfoides aumentados. • mobilidade da língua e do véu palatino • avaliação da amídala lingual através de um espelhinho. Exames complementares – radiológico, ultrassonográfico, avaliação das secreções através de culturas e biópsia. Semiologia da orelha : inspeção externa, palpação e otoscopia. Inspeção – presença de cistos, fistulas, secreções abaulamentos, sinais flogisticos, avaliação da região retro-auricular, procura de malformações, corpos estranhos, rolhas ceruminosas. Palpação – presença de reações linfonodais periauriculares. Otoscopia – avaliação do meato acústico externo, membrana do tímpano.
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