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Coeficiente Binomial: O coeficiente binomial, também chamado de número binomial, de um número n, na classe k, consiste no número de combinações de n termos, k a k. o coeficiente binomial é uma combinação, onde ele diz qual a quantidade de subconjuntos de k elementos diferentes de um conjunto de n elementos diferentes. exemplo; o coeficiente binomial de n = 10 por k = 2 é 0! / 2!(10 2)! 451 − = O coeficiente binomial é muito utilizado no Triângulo de Pascal, onde o termo na linha n e coluna k é = Combinação: Combinação de 3 por 2 indica de quantas formas distintas é possível escolher 2 elementos de um grupo de 3 elementos, digamos as 3 primeiras letras do alfabeto: {a,b,c}. As três possíveis combinações são: ab, ac, bc. Note que em uma combinação não estamos interessados na ordenação dos elementos, uma vez que estamos tratando de um subconjunto do conjunto inicial. desta maneira ab e ba representam um mesmo conjunto. indução: indução é um método de prova matemática que serve para provar situações em que o conjunto de casos dessas situações é infinito. Para provar você pode dividir a prova em três casos. 1 Base: Mostrar que o caso vale para um exemplo específico. 2 Passo indutivo: Mostre que a situação vale para um caso K específico. 3 Tese: Com um caso k + 1, reduza ele a dois casos, onde um deles seja o caso k e o outro seja a base. Exemplo. Prove que (1+x)n >= 1+nx se x >= -1 e n é um número natural. n pode ser qualquer número natural e x tem que ser maior que -1. O caso base pode ser qualquer valor que respeite essas condições. Vou escolher x = 1 como caso base. Base: fazendo x = 1 temos: (1+1)4 = 16 e 1+1*3 = 3. Logo como 16 > 3, a situação é válida para x = 1. Passo indutivo: fazendo o x como um número k qualquer maior que 2, vamos assumir que a equação: (1+k)n >= 1+nk é verdadeira. Tese: Para um número x = k+1, nós temos que: (1+(k+1))n = 1n*(k+1)n = 1 n * n(k)n-1+n(k)n-2+...+n(k) + 1. Note que a parte em vermelho é igual a parte da direita da equação do nosso passo indutivo. Como estamos somando essa n(k) + 1 mais n(k)n-1+n(k)n-2+...+ (isso tudo), podemos assumir que a expressão (k+1)n é maior que n(k) + 1. Logo, pelo passo indutivo fica provado a questão. princípio da casa de pombos: O princípio do pombal ou princípio da casa dos pombos é a afirmação de que se n pombos devem ser postos em m casas, e se n > m, então pelo menos uma casa irá conter mais de um pombo. Ele serve pra mostrar que uma função não é injetiva. 10 pombos e 9 casas. Matematicamente falando, isto quer dizer que se o número de elementos de um conjunto finito A é maior do que o número de elementos de um outro conjunto B, então uma função de A em B não pode ser injetiva. Uma função é injetiva quando cada elemento do contradomínio (ou imagem) só é gerado por um elemento do domínio da função, ou seja F(x) = F(y). Seja X o domínio e Y o contradomínio: função injetiva. (cada elemento de X gera só um elemento de Y) função não injetiva. (c é gerado por 3 e 4 do domínio) Considere que os elementos do Domínio são os pombos e os elementos no contradomínio são as casas. Para provar que uma função é injetiva, basta fazer F(x) = F(y). Exemplo: prove que F = 2x + 3 é injetiva. Prova: Faça F(x) = F(y). 2x + 3 = 2y + 3. 2x = 2y + 3 - 3 2x = 2y x = y. Logo F(x) = F(Y) Relações de recorrência: Recorrência é uma função que chama ela mesma para calcular os novos valores. Uma relação de recorrência é uma equação em que cada termo de uma sequência é definido em função dos elementos anteriores. exemplo: Seja a recorrência S(n), definida por: base: S(1) = 2 relação de recorrência: S(n) = 2*S(n-1), para n>=2. Fazendo alguns casos, nós temos: S(1) = 2 S(2) = 2*S(1) = 2*2 = 4 S(3) = 2*S(2) = 2*4 = 8 Logo percebemos que a recorrência cresce a uma taxa constante. O resultado atual é duas vezes maior que o anterior. podemos então definir uma fórmula para isso. S(n) = n2
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