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Passagem de Testemunho do Harlem Renaissence para Negritude

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A Passagem de Testemunho do Harlem Renaissence Para a Negritude- Unaiti Akungondo
Introdução 
Neste ensaio não se pretende fazer um estudo exaustivo sobre a Passagem de Testemunho do Harlem Renaissance para a Negritude mas sim analisar de que modo Harlem Renaissance contribui para o surgimento da Negritude no mundo com destaque particular para o continente africano.
Na primeira parte iremos falar em breves trechos sobre o movimento Harlem Renaissence, seu surgimento até a sua expansão, de seguida entraremos para a negritude que também terá como destaque o contributo da antropologia.
Harlem Renaissance
Após a guerra civil americana, os Afro-Americanos libertos procuram um lugar seguro para explorar suas novas identidades como homens e mulheres livres. Encontraram-no Harlem, bairro de Nova York o lar de algumas das melhores e mais brilhantes mentes do século XX e que deu à luz uma revolução cultural, e ganhou seu status como "a capital da América negra" (Adão: 2011).
Portanto começar por dizer que como o avanço social dos negros era continuamente obstruído pelo poder dos brancos e com o surgimento da Lei Jim Crow�,  houve uma dramática reversão das expectativas que  acompanharam a Emancipação.  A migração para o Norte se intensificou nos anos que precederam a primeira Guerra mundial, combinando com crescimento dos movimentos políticos Negros, as condições estavam propícias para o surgimento do Harlem Renaissance  (aproximadamente de 1917-1935), durante o qual vários artistas e líderes  comunitários  pressionaram activamente e puseram como ordem do dia o Orgulho Negro. Durante  este período, os Spirituals� novamente floresceram (Julião: 2010). 
Além do uso dos spirituals como material poético e para outras  literaturas, eles também se tornaram parte do repertório de famosos cantores concertistas como Roland Hayes, Marian Anderson e Paul Robeson. Esta expansão deve-se em grande parte por Arranjos Clássicos dos Spirituals escritos por vários jovens compositores afro-americanos formados na tradição clássica europeia. Misturando o seu conhecimento das melodias e das canções dos  escravos  com o conhecimento clássico, estes jovens compositores  começaram um movimento para utilizar os Spirituals (como também ragtime, blues e outras músicas folclóricas negras) como base para sinfonias, óperas, oratórios e outras formas de música formal. Estava também nascendo uma forte tradição coral, com arranjos que eram muitos executados em coros de faculdades negras, como também por coros de igrejas protestantes negras (Julião: 2010).
 
De forma geral considera-se que o movimento político-cultural conhecido como Harlem Renaissance tem início quando em Fevereiro de 1919 o Regimento 369 das forças armadas americanas desfila em Nova York desde o princípio da Quinta Avenida até Harlem, e que se alarga até fins da década de quarenta. Segundo George Hutchinson o movimento hoje conhecido como Harlem Renaissance foi na sua era designado Negro Renaissance e, mais do que um movimento cultural ou literário, foi uma sobreposição de círculos sociais e intelectuais, desenvolvimentos parale​los, grupos transversais e visões rivais unidos pelo desejo de reivindicação racial e auto-reconhecimento perante a supremacia Anglo-Americana. Assim, os objectivos dos participantes no Harlem Renaissance estão em perfeita sintonia com os que já vinham a ser postulados nos Congressos Pan-Africanos que tinham sido organizados, na maioria dos casos por W. E. B. Du Bois. Aliás, muitos dos congressistas, incluindo Du ​Bois, também participaram activamente na Harlem Renaissance tanto na sua vertente política como na cultural (Adão: 2011).
W.E.B. Du Bois, Historiador negro sociólogo e estudioso de Harvard, estava na vanguarda do movimento pelos direitos civis neste momento. Em 1905 Du Bois, em colaboração com um grupo de proeminentes Afro-Americanos activistas políticos e de trabalhadores dos direitos civis, reuniu-se em Nova York para discutir os desafios enfrentados pela comunidade negra. Em 1909, o grupo fundou a Associação Nacional para o Avanço das Pessoas de Cor (NAACP), para promover os direitos civis e lutar privação de direitos Afro-Americano (Adão: 2011).
Nessa mesma época, o jamaicano Marcus Garvey começou sua promoção de "Back to Africa moviment." Garvey fundou a Universal Negro Improvement Association e African Community League (UNIA-ACL), que defendia a reunificação de todas as pessoas de ascendência Africana em uma comunidade com um governo absoluto. O movimento não só incentivou os afro-americanos a se unirem, mas também para sentir orgulho de sua herança e raça (Adão: 2011).
Negritude 
O termo negritude vem adquirindo diversos "usos e sentidos" nos últimos anos. Com a maior visibilidade da "questão étnica" no plano internacional e do movimento de afirmação racial, negritude passou a ser um conceito dinâmico, o qual tem um carácter político, ideológico e cultural. No terreno político, negritude serve de subsídio para a acção do movimento negro organizado. No campo ideológico, negritude pode ser entendida como processo de aquisição de uma consciência racial. Já na esfera cultural,
negritude é a tendência de valorização de toda manifestação cultural de matriz africana.
Portanto, negritude é um conceito multifacetado, que precisa ser compreendido a luz dos diversos contextos históricos. (Dos santos: 2010).
Ainda na mesma linha, Damasceno define a criação do movimento como uma forma de recusa à pura assimilação da cultura europeia por parte de intelectuais negros africanos, antilhanos, e outros, em detrimento de sua própria identidade cultural, e como uma tentativa de retorno às tradições e valores primordiais da raça negra; era uma tentativa de corrigir as distorções observadas pelos intelectuais africanos e neo-africanos entre a cultura que lhes era imposta e a sua própria realidade circundante e impedir a desagregação de sua unidade cultural (1988:12).
Portanto o nosso principal argumento é sustentar que o movimento da negritude, na fase inicial, cumpriu um papel revolucionário, rompendo com os valores da cultura eurocêntrica (Dos santos: 2010).
No entanto, na medida em que se ampliou e adquiriu uma conotação mais política, diluiu seu potencial transformador. O movimento passou a padecer de uma série de contradições insolúveis, a ponto de alguns de seus principais dirigentes defenderem posições políticas conservadoras (Dos santos: 2010).
 O movimento da negritude foi idealizado fora de África. Ele surgiu nos Estados Unidos, passou pelas Antilhas; em seguida atingiu a Europa, chegando a França onde adquiriu corpo e foi sistematizado. Depois, o movimento expandiu-se por toda África negra e as Américas (incluindo o Brasil), tendo sua mensagem assim alcançado os negros da diáspora, (In Infopédia: 2003).
Porém o surgimento e o desenvolvimento do conceito de “negritude” são inseparáveis do meio ambiente afro-parisiense, ainda que isso não baste para explicá-lo. Em um contexto muito diferente, E. W. Blyden havia criado décadas antes o “african personality”, ainda que tenha tido muito menos desenvolvimento e projecções, e por isso mesmo não tenha sido capitalizado por L. Senghor e A. Césaire, os criadores da negritude. Foi, sem dúvida, o senegalês quem mais desenvolveu o conceito, deixando-o permanentemente associado a seu nome (Infopédia: 2003). 
Passando de breves e elípticas alusões em sua poesia para formulações conceptuais, é somente nos anos 1950 que a negritude alcança precisão suficiente para ser considerada uma ideologia. Sua formulação inicial, segundo a qual “a razão é helénica e a emoção é africana”, foi exigindo de Senghor uma série de matizes e precisões, para ir se esquivando das acusações de neo-racismo que lhe caíram ao longo das décadas (In Infopédia: 2003).
Em 1956, Senghor dizia:
o negro, por tradição, não está desprovido de razão. (…) Por tradição, vive do solo e com o solo, no e com o cosmos. É sensual, um ser com sentidos abertos, sem intermediário entresujeito e objecto, é ao mesmo tempo sujeito e objeto. É, antes de tudo, sons, aromas, ritmos, formas e cores; eu diria que é tacto antes de ser visão, como os europeus brancos. Sente mais do que vê e percebe a si mesmo (Idem)
Para chegar a essas formulações, Senghor teve que, de certa maneira, renunciar à sua auto-imagem de francês, assumir-se como “novo negro”, seguindo as inspirações do movimento Harlem Renaissence e logo transcendê-lo para uma negritude conceptualizada a partir das elaborações de etnólogos europeus (A. Gobineau, L. Frobenius, M. Delafosse o R. De la Vignette) e de pensadores existencialistas e personalistas. As formulações da Negritude Senghoriana somente são entendidas no âmbito do pensamento francês e das críticas que foram sendo feitas diante de suas primeiras formulações (Infopédia: 2003).
O negro, argumenta Senghor, não está desprovido de razão, mas sua razão não é discursiva, é sintética. Não é antagónica, é compreensiva. Constitui uma forma diferente de conhecimento; a razão do negro não empobrece as coisas, não as molda segundo normas rígidas, eliminando as raízes e a seiva: flui nas artérias das coisas, identifica-se com os contornos para habitar o coração vivo da realidade. A razão branca é analítica pela utilização; a razão negra é intuitiva pela participação. (…) [Tudo isso] indica a sensibilidade do homem de cor, seu poder emocional: (…) Essa fisiopsicologia do negro explica sua metafísica e, portanto, sua vida social. (Senghor, 1968, p. 192-3).
Inspirando-se, em 1956, na obra A Filosofia Bantu, de Placide Tempels, Senghor utiliza as formulações desse autor para expressar algumas de suas ideias sobre Negritude. Segundo ele, aqueles aos quais os europeus denominam “primitivos (…) vivem” mais do que os europeus, “por suas ideias e de acordo com seus ideais”, pois o negro identifica o ser com a vida ou, mais especificamente, com a força vital. Sua metafísica é uma ontologia existencial. A estética de Senghor, que ele próprio tenta desprender de sua antropologia, baseia-se precisamente nesse carácter sensual ou sensitivo do negro africano (Infopédia: 2003).
A melhor época do pensamento africano é a de meados do século XX. A melhor em termos de criatividade, de grandes figuras, de impacto ou projecção para além da região. Isso certamente tem a ver com o aumento do optimismo e da autoconfiança dos próprios africanos (Julião: 2010).
O amadurecimento da Negritude desde meados dos anos 1930 e, um pouco mais tarde, do pan-africanismo independentista, ou de terceira geração, e do “socialismo africano” representou uma superação da etapa anterior (1900- 1935), de gestação, ainda que relativamente pobre de ideias. O optimismo que impregnou os meados do século e a ingenuidade com a qual foram feitas grandes propostas contrastam com a época seguinte, o terceiro terço do século, cujo pensamento é mais académico, mais descrente e não trata especificamente de construir um continente, mas sim de explicar seus fracassos (Julião: 2010). 
A Negritude como movimento surgiu em Paris nos anos 30, por volta de 1934, sob a liderança de três estudantes negros oriundos de colônias francesas: Aimé Césaire da Martinica, Leon Damas da Guiana e Leopold Sedar Senghor do Senegal, que, enriquecidos pela herança recebida dos movimentos norte-americanos e caribenhos, conceberam o movimento que foi o ápice do grito negro da revolta contra a discriminação racial, a assimilação cultural e o colonialismo, que naquele momento histórico afectava os negros de todo o mundo (Dos santos: 2010).
Contributos da antropologia 
Esta abertura para a apreciação de culturas diferentes vinha certamente da antropologia, que muito interessava os surrealistas. Pelo menos dois dos seus membros vão continuar carreiras profissionais que envolvem escrever etnografia, Michel Leiris, autor de Afrique Fantôme, ou Georges Bataille, que escreve vários livros baseados em leituras antropológicas. Esta valorização do património cultural de povos considerados primitivos e selvagens anda a par e passo com a destruição do mito da superioridade racial, para o qual a antropologia contribuíra significativamente. Da antropologia chegava a ideia de não existirem culturas inferiores ou superiores, como vinha sendo divulgado pelos membros do Departamento de Antropologia da Universidade de Columbia, fundada por Franz Boas, em 1902 (Julião: 2010). 
Boas, um físico de formação que veio a tornar-se antropólogo e a trabalhar com índios e mais tarde, afro-americanos, inaugura a escola do relativismo cultural. Os alunos de Boas produzem estudos que desalojam das ciências sociais o mito da superioridade do homem branco. Ou, pelo menos, que características associadas ao homem branco não eram essenciais, mas tinham a ver com o meio social e cultural. Gilberto Freyre, por exemplo, em Casa Grande e Sanzala�, celebra a síntese do branco e do negro, coroando o mestiço como o tipo brasileiro por excelência. Não necessariamente um mestiço biológico mas sim cultural (Julião: 2010).
Edward Sapir, linguista, antecipa muito do que Noam Chomsky viria a produzir com a sua teoria da gramática universal. Para Sapir, todas as línguas do mundo faziam parte de um mesmo, e cheio de possibilidades infinitas, universo fonético. Cabia a cada cultura seleccionar os sons para a construção da comunicação fonética. Portanto, é Ruth Benedict, autora do famoso Padrões de Cultura, e a sua aluna, Margereth Mead, que contribuem para a divulgação das ideias de Boas para um universo muito para além da academia. Dos estudos linguísticos de Boas e Sapir, elas trabalham um conceito cultural que derivava da linguística. Ou seja, tal como o sistema universal de línguas, os padrões de cultura eram simplesmente aqueles traços com que faziam os sistemas. Mas com possibilidades infinitas. Declarado o relativismo cultural, deixava de haver ser superiores e inferiores. A antropologia devia, pois, no estudo dos povos não-ocidentais, contribuir para o enriquecimento do padrão cultural ocidental (Julião: 2010).
Considerações Finais
O presente ensaio tinha como objectivo fazer um estudo sobre a Passagem de Testemunho do Harlem Renaissence para a Negritude, destacando o contributo da antropologia. 
Constamos que ao se abordar a questão do Harlem Renaissence, conseguimos entender que depois de alguns negros terem sido libertos da escravidão optaram por migrar para fora dos locais onde se encontravam cativos a fim de se organizarem e prosperarem individualmente, esse local foi conhecido como a capital da América negra, isso pelo facto d número de negros que para lá migraram. Essa migração trouxe uma revolução cultural dos negros pois foi a partir dai que apareceram vários intelectuais que foram contribuindo através dos Spirituals, da literatura para emancipação dos negros americanos e que de sobremaneira esse ideal se difundiu pelo mundo todo principalmente para os locais onde a subjugação sobre o negro prevalecia.
No que concerne a negritude concluiu-se que era um conceito multifacetado que precisa ser compreendido a luz dos diversos contextos históricos, pois cada pais tem sua historia e varia de acordo com o seu colonizador. E esta foi uma das formas de pressionar ao ocidente para libertar o continente africano do jugo colonial, pois ela não surgiu somente para dignificar o homem africano mas também para descolonizar o continente africano.
Contatamos ainda que a negritude surgiu nos anos 30 em Paris, isso deveu-se pelo facto de existirem negros africanos a estudarem na Europa e participaram nos encontros pan-africanistas ou do harlem renaissence que se realizavam lá, eles conceberam o movimento que foi o ápice do grito negro da revolta contra a discriminação racial, a assimilação cultural e o colonialismo, que naquele momento histórico afectava os negros de todo o mundo.
No que concerne ao contributo da antropologia veio da apreciação das culturas diferentes, que não se podia considerar uma cultura superior a outra mas sim diferentes, elesfaziam estudos para desmistificar o mito da superioridade do homem branco e chegavam estudos que diziam não existirem raças humanas superiores e inferiores. Isso fez com que muitos estudiosos se apegassem nesse ponto e divulgassem a mensagem para os demais que não tinham acesso a informação. 
Em jeito de conclusão dizer que essa passagem de testemunho de harlem renaissence para negritude foi graças as colónias que tinham sido dominadas pelos franceses onde a colonização foi indirecta e davam direito ao africano de poder continuarem com os estudos, diferentemente dos colonizadores portugueses. 
Essa passagem foi pela troca de experiências de negros de origem africana oriundo das Américas e Caraíbas que se encontraram em França, e os negros africanos ficaram inspirados com o movimento harlem renaissence e começam a luta pela descriminação racial, a assimilação cultural e o colonialismo
BIBLIOGRAFIA
Adão, Deolinda (2011): in Revista do Núcleo de Estudos de Literatura Portuguesa e Africana da UFF, Vol. 4, n° 7, Novembro.
Black Power, [Consult. 2012-05-24]. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2012. 
Damasceno, Benedita Gouveia (1988): Poesia Negra no Modernismo Brasileiro. Campinas, Pontes.
Dos Santos, Donizeth Aparecido (2010): Espéculo. Revista de Estúdios Literários. Universidad Complutense de Madrid
Julião, Laurinda (2010): Entre o Movimento Negro e Marxismo: Genealogia Intelectual de uma época. Lisboa
Mediações – Revista de Ciências Sociais, Londrina, v. 10, n.1, p. 25-40, Jan.-Jun. 2005
Negritude. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2012. [Consult. 2012-05-17].
Disponível na www: <URL: http://www.infopedia.pt/$negritude>.
� As leis de Jim Crow foram leis estaduais e locais decretadas nos estados sulistas e limítrofes nos � HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Estados_Unidos_da_Am%C3%A9rica" \o "Estados Unidos da América" �Estados Unidos da América�, em vigor entre � HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/1876" \o "1876" �1876� e � HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/1965" \o "1965" �1965�, e que afectaram � HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Afro-americano" \o "Afro-americano" �afro-americanos�, � HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81sia" \o "Ásia" �asiáticos� e outros grupos. A "época de Jim Crow" se refere ao tempo em que esta prática ocorria. As leis mais importantes exigiam que as escolas públicas e a maioria dos locais públicos (incluindo trens e ônibus) tivessem instalações separadas para brancos e negros. Estas Leis de Jim Crow eram distintas dos Black Codes (1800-1866), que restringiam as liberdades e � HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Direito_civil" \o "Direito civil" �direitos civis� dos afro-americanos. A segregação escolar patrocinada pelo estado foi declarada inconstitucional pela Suprema Corte em � HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/1954" \o "1954" �1954� no caso Brown v. Board of Education. Todas as outras leis de Jim Crow foram revogadas pelo � HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_dos_Direitos_Civis_de_1964" \o "Lei dos Direitos Civis de 1964" �Civil Rights Act� de � HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/1964" \o "1964" �1964�. In, Enciclopédia Livre
� Spirituals ou espirituais negros são músicas religiosas geralmente cristãs que foram criados por escravos africanos nos Estados Unidos, In, Enciclopédia Livre.
� Casa Grande e Sanzala é um � HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Livro" \o "Livro" �livro� escrito pelo autor � HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil" \o "Brasil" �brasileiro� � HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Gilberto_Freyre" \o "Gilberto Freyre" �Gilberto Freyre�, e publicado em � HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/1_de_dezembro" \o "1 de dezembro" �1 de Dezembro� de � HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/1933" \o "1933" �1933�. Através dele, Freyre destaca a importância da � HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Fazenda" \o "Fazenda" �casa grande� na formação sociocultural brasileira bem como a da senzala que complementaria a primeira. Alem disso casa grande e senzala vai da muita ênfase a questão da formação da sociedade brasileira , tendo em vista a miscigenação que ocorreu principalmente entre: Branco, os negros e os indígenas (In Enciclopedia).
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