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CIRURGIA PERIODONTAL - Envolvem a excisão e a remoção dos tecidos moles e duros das estruturas de suporte dos dentes. OBJETIVOS DA CIRURGIA PERIODONTAL:ELIMINAÇÃO OU REDUÇÃO DE BOLSAS PERIODONTAIS; MELHOR ACESSO PARA A REMOÇÃO DO CÁLCULO DENTÁRIO; OBTER CONDIÇÕES ANATÔMICAS QUE PERMITAM O CONTROLE DE PLACA BACTERIANA SUBGENGIVAL; AUMENTO DE COROA CLÍNICA E/OU RESTABELECIMENTO DO ESPAÇO BIOLÓGICO; CONFIRMAÇÃO DE HIPÓTESES DE RTG (REGENERAÇÃO TECIDUAL GUIADA) CLASSIFICAÇÃO - GENGIVECTOMIA, RETALHO MUCOPERIOSTEAL E RETALHO MUCOGENGIVAL Gengivectomia Cirurgia de Retalho Cirurgia de retalho Widman Modificado Cirurgia de retalho posicionado INDICAÇÕES: BOLSA SUPRA-ÓSSEA GENGIVA INSERIDA SUFICIENTE TECIDO GENGIVAL FIBRÓTICO BOLSAS COM PROFUNDIDADES SEMELHANTES HIPERPLASIA GENGIVAL -SEQUELA DE DOENÇA PERIODONTAL NECROSANTE -AUMENTO DE COROA CLÍNICA -Técnica cirúrgica mais utilizada -Rebatimento do tecido mole, para obtermos acesso ás estrut. periodontais mais profundas ou reposicionamen da gengiva -Mucoperiósteos de espessura total (suprimento vascular sofre mínima interrupção cicatrização ideal -Complexo de tecido mole gengival ( gengiva, mucosa alveol. e periósteo ) são rebatidos das superfícies radicular e óssea INDICAÇÕES: *BP com bases localiz. coronárias à junção mucogengival *BP com envolvimento de furcações * Estética importante (linha de sorriso alta) * BP profundas (> 5mm) anteriores e vest. sup. post. * BP intra-ósseas e crateras * Enxertos ósseos Incisão relaxante (técnica) Sutura mto bem feita (mais coronária ou mais apical) *Procedimento de Retalho Reposicionado Coronariamente No caso de retratação gengival *Procedimento de Retalho Reposicionado Apicalmente (permite o deslocamento do conjuntomucoperiosteal) Tecidos moles (G. e M.A) são suturados na altura do remanescente ósseo, dependendo da faixa de gengiva inserida em relação ao osso alveolar CONTRA-INDICAÇÕES: GERAIS = PACIENTES DEBILITADOS, CARDIOPATAS, PSICÓTICOS, DIABETES, TERAPIA ANTICOAGULANTE E CORTICOTERÁPICA ( contornáveis) LOCAIS = INFECÇÕES AGUDAS, BOLSA INFRA-ÓSSEA, PEQUENA QTA DE GENGIVA INSERIDA, PROFUNDIDADES DIFERENTES DE BOLSAS, GENGIVA FLÁCIDA, FATORES RELACIONADOS À ESTÉTICA ABSOLUTA = FALTA DE CONTROLE DE PLACA CONTRA-INDICAÇÕES: - Presença de acentuado aumento gengival(gengivectomia ) -Pouca ou nenhuma gengiva inserida -Grandes espessamentos ósseos ou exostoses ósseas Vantagens -Rápida e pouco desgradável para o paciente -Desconforto pós- operatório mínimo -Tecnicamente muito simples -Bom resultado estético Vantagem: é não perder a qtd de gengiva inserida O sucesso da cirurgia periodontal = incisão + sutura Incisões: horizontais, verticais e oblíquas (as oblíquas são incisões relaxantes e facilita mto a visão). Base maior voltada para apical GENGIVECTOMIA Cirurgia de Retalho Cirurgia de Retalho de Widman Modificado Cirurgia de Retalho Posicionado TÉCNICA CIRÚRGICA : -ANESTESIA -MARCAÇÃO DA PROFUNDIDADE DA BOLSA -INCISÃO PRIMÁRIA -INCISÃO SECUNDÁRIA -REMOÇÃO DO TECIDO DE GRANULAÇÃO -REMODELAÇÃO DO TECIDO GENGIVAL -COLOCAÇÃO DE CIMENTO CIRÚRGICO TÉCNICA CIRÚRGICA 1) Assepsia do campo operatório 2) Anestesia infiltrativa terminal 3) Incisão com bisel invertido (BP lâmina 12 ou 15) , 1-2 mm da margem gengival acomp. o contorno com o bisturi até o osso subjacente 4) Deslocamento do retalho de espessura total até que as raízes fiquem completamente visíveis 5) Eliminação do anel secundário com o bisturi de Orban 6) Eliminação do tecido de granulação e rasp/alis. radicular 7) Sutura interrompida aproximando as papilas interdentais TÉCNICA CIRÚRGICA -Anestesia de bloqueio regional e/ou infiltrativa -Incisão bisel interno (margem geng. Livre / V/L) -Incisão intra-sucular -Rebatimento do retalho -Raspagem – remoção do tec. de granulação (enquanto sangrar é pq tem tec. de granuação) -Sutura Apóia a lâmina de bisturi em tec. ósseo e vai levantando cuidadosamente – entra com a gaze no local para ajudar a absorver. Não pode deixar cálculo no fundo e nem tec. de granulação p/ q/ se forme o epitélio juncional longo. Ácido cítrico ph1M – manda manipular para colocar numa bolinha e colocar por +/- 1 min em cada raiz de cemento exposto. Depois lavar com água e limpar tudo Cuidados pósoperatórios * Não escovar a área durante dois dias * Fazer bochechos de 1’/15 dias (digluconato de clorexidina 0,12%) * Dieta pastosa * Analgésicos (24 horas) * Remoção das suturas após 7 dias Relaxantes Oblíquas – base maior voltada para apical. Uma ou duas extremidades da incisão horizontal e somente são utilizadas qdo é necessário um melhor acesso à raiz e ao tecido ósseo subjacente. Devem ultrapassar a L.M.G atingindo a área M.A sendo localizadas nas faces mesiais e ou distais, incluindo ou excluindo totalmente a papila interdental. (Nunca no meio da papila, mas sim no meio do dente.) Molda e faz o planejamento antes da cirurgia, onde deverá fazer a incisão relaxante AUMENTO DE COROA CLÍNICA Procedimento cirúrgico que consiste em eliminar gengiva e osso, para criar uma coroa clínica maior no sentido apical à margem gengival. Objetivo: Obter estrutura dental sadia para a boa retenção da futura restauração sem alterar o espaço biológico de inserção Indicações: Hiperplasia gengival; Fratura dental subgengival; Cárie subgengival; Coroa clínica curta; Perfurações; Reabsorção radicular externa; Dentes não -irrompidos Vantagens * Retenção clínica é melhor para colocação de coroa ou para pilar de prótese fixa * Evita a colocação em margens gengivais e subsequente deterio rização da gengiva * Facilita a HO em dentes com restaurações ou próteses * Prolonga a vida útil do tratamento restaurador e do próprio dente Desvantagens * Alteração na proporção coroa/raiz * Os dentes adjacentes também perdem suporte ósseo * O diâmetro da raiz é menor que o da coroa Técnica 1) Assepsia do campo operatório 2) Anestesia infiltrativa terminal 3) Incisões submarginais e onduladas (papila interdental) Lâmina 12 ou 15 * Considerar : - quantidade de gengiva queratinizada profundidade da bolsa ;- forma e número de raízes; - quantidade de aumento da coroa 4) Deslocamento do retalho de espessura total 5) Raspagem e aplainamento radicular (se necessário) 6) Osteoplastia e ostectomia (espaço biológico) 7) Suturas interrompidas buscando a máxima adaptação das papilas Cuidados pós-operatórios * Bochechos 1’, 2 vezes ao dia / 15 dias * Escovação suave na região após dois dias * Remoção das suturas após 7 dias * Utilização de escova interproximal * Analgésicos nas primeiras 24 hora OBJETIVOS DA CIRUGIA PERIODONTAL 1) Obter acesso cirúrgico à BP profundas e tortuosas para uma adequada limpeza e alisamento radicular 2) Facilitar o CP para redução ou eliminação das áreas de retenção de placa - Hiperplasia gengival (pseudobolsa) - Rebordos ósseos - Áreas de recessão gengival - Áreas de furca - Dentes apinhados e mal posicionados - Depressões radiculares 3) Ambiente adequado para prótese: - Aumento de coroa clínica - Alterações no rebordo alveolar - Procedimentos mucogengivais - Frenectomia e bridectomia - Aprofundamento de vestíbulo - Remoção dos tecidos moles e duros (exposição da margem apical de lesões cariosassubgengivais, próteses e perfurações) 4) Terapia periodontal regenerativa 5) Para correção de anormalidades cosméticas (região vest./anterior superior) REGENERAÇÃO ÓSSEA GUIADA BIOMATERIAIS: SUBSTITUIÇÃO OU COMBINAÇÃO DE DUAS OU MAIS SUBS. FARMACOLOGICAMENTE INERTES, DE NATUREZA SINTÉTICA OU NATURAL, QUE SÃO UTILIZADAS PARA MELHORAR, AUMENTAR OU SUBSTITUIR PARCIAL OU INTEGRALMENTE TECIDOS OU ÓRGÃOS: OSTEOGÊNICOS - OSTEOINDUTORES = OSTEOCONDUTOR ES OSTEOGÊNICO = POSSUI OSTEOBLASTOS VIÁVEIS, LEVANDO DESTA FORMA, A OSSIFICAÇÃO DIRETA * ENXERTOS ÓSSEOS AUTÓGENOS OSTEOINDUTOR = INDUZ A TRANSFORMAÇÃO DE CÉLULAS INDIFERENCIADAS DO TECIDO CONJUNTIVO EM CONDROBLASTOS, PRÉ-OSTEOBLASTO OU OSTEOBLASTOS • Enxerto ósseo homógeno desidratado congelado desmineralizado OSTEOCONDUTOR = SERVE COMO SUBSTRATO PARA A FORMAÇÃO ÓSSEA, PORÉM NÃO INDUZ MODIFICAÇÕES CELULARES OU ESTIMULA A FORMAÇÃO DOS OSTEOBLASTOS. Materiais aloplásticos (Hidroxiapatita – Beta fosfato tricálcio) TIPOS DE ENXERTOS: AUTÓGENOS ALOENXERTOS HETEROENXERTOS OU XENOENXERTOS ALOPLASTICOS ENXERTOS AUTÓGENOS INTRA-ORAIS -REGIÕES EDENTADAS DA MANDÍBULA -REGIÕES DE EXTRAÇÕES (CICATRIZAÇÃO) -TUBEROSIDADE MAXILAR ÁREA RETROMOLAR DA MANDÍBULA * RISCO EM RELAÇÃO A ANTIGENICIDADE * PRÉ-TRATADOS POR CONGELAMENTO, RADIAÇÃO , AG. QUÍMICOS *TIPOS: - OSSO TRABECULAR E MEDULAR DE ILÍACO CONGELADO - OSSO MINERALIZADO CONGELADO SECO -OSSO DESCALCIFICADO CONGELADO SECO - RETIRADOS DE DOADOR DE OUTRA ESPÉCIE - USADOS DE FORMA ILIMITADA - INDICAÇÕES PRECISAS ( ALTURA X ESPESSURA) - Osso bovino liofilizado MATERIAIS ALOPLÁSTICOS • BETA FOSFATO TRICÁLCIO (REABSORVÍVEL) • HIDROXIAPATITA (NÃO – REABSORVÍVEL) * Sem evidência de se estimular a formação de osso ENXERTOS AUTÓGENOS EXTRA-ORAIS : -MEDULA DA CRISTA ILÍACA -REGENERAÇÃO ÓSSEA VARIÁVEL E IMPREVISÍVEL - PODE PROVOCAR REABSORÇÃO RADICULAR FATORES DE CRESCIMENTO HORMÔNIOSPOLIPEPTÍDICO S QUE ESTIMULAM EVENTOS CELULARES (PROLIFERAÇÃO, DIFEREN CIAÇÃO, QUIMIOTA XIA, PRODUÇÃO) *F. C. derivado de plaquetas (PDGF) *F. C. semelhante à insulina (IGF) *Proteínas ósseas morfogenéticas (BMPs) PROTEÍNAS ÓSSEAS MORFOGENÉTICAS ESTIMULAM AS CÉLULAS MESENQUIMAIS A SE DIFERENCIAR EM CÉLULAS ÓSSEAS P.R.P = PLASMA RICO EM PLAQUETAS INDICAÇÕES CIRURGIAS PERIODONTAIS Exodontias associadas á materiais de enxertia Elevação da parede do seio maxilar Aumento da espessura do rebordo Preenchimento de lesões císticas e alvéolos REGENERAÇÃO TECIDUAL GUIADA COLOCAÇÃO DE UMA BARREIRA FÍSICA PARA GARANTIR QUE A SUPERFÍCIE RADICULAR DESPROVIDA DE INSERÇÃO SE TORNE POVOADA POR CÉLULAS DO LIGAMENTO PERIODONTAL - IMPEDE A INVAGINAÇÃO DO TECIDO CONJUNTIVO PARA DENTRO DA CAVIDADE ÓSSEA CRITÉRIOS PARA FUNCIONAMENTO DA BARREIRA • BIOCOMPATIBILIDADE • BARREIRA PARA CÉLULAS INDESEJÁVEIS • PERMITIR PASSAGEM DE NUTRIENTES E GASES • FÁCEIS DE AJUSTAR E COLOCAR • EVITAR RÁPIDO CRESCIMENTO EPITELIAL PARA BAIXO • FORNECER ESTABILIDADE PARA O RETALHO QUE ESTÁ EM CIMA Membranas Absorvíves Menbranas não-absorvíveis -NÃO NECESSITAM DE SEGUNDO TEMPO CIRÚRGICO - NÃO PODEM FICAR EXPOSTA AO MEIO BUCAL -GUYDOR, RESOLUT ,GEN DERM, ETC.. NECESSITAM DE SEGUNDO TEMPO CIRÚRGICO (30 – 45 DIAS) *PODEM FICAR EXPOSTAS AO MEIO BUCAL *GORE-TEX, GENGIFLEX, ALLUMINA TRATAMENTO DE DENTES COM ENVOLVIMENTO DE FURCA – EM DENTES BI OU TRI RADICULARES. Qto maior o grau de separação (divergência) das raízes, melhor o prognóstico. Dependendo da situação total do dente, pode remover uma raiz. Ex: 3ºMS – principalmente a DV que é maior, cria condições para o paciente conseguir higienizar. FURCA - Área localizada entre os cones radiculares . Entrada é a área de transição entre a porção inteira e a dividida da raiz. • Grau de separação = ângulo de separação entre duas raízes • Divergência = distância entre duas raízes ( > apicalmente) CLASSIFICAÇÃO DAS LESÕES NAS FURCAS:GRAU I, GRAU II e GRAU III (através da sonda de Naybers) - Num mesmo dente pode classificar diferente em cada área GRAU I *Lesão incipiente *Bolsa supra-óssea (reab. Acima da crista óssea), com pequena perda óssea na região • Perda óssea horizontal não ultrapassando 1/3 da largura coronária do dente *Radiograficamente, pode-se ter uma imagem normal TRATAMENTO - Raspagem e alisamento radicular -Cirurgia periodontal (de retalho – na região formará um epit. juncional longo GRAU II *Lesão chamada “fundo de saco” *Destruição óssea parcial em uma ou mais furcas, permitindo a penetração parcial da sonda *Perda óssea horizontal que ultrapassa 1/3 da largura coronária do dente, porém não excede a largura total da furca *Radiograficamente, pode aparecer radioluscência discreta devida à quantidade de osso remanescente TRATAMENTO - -Cirurgia periodontal (abrir retalho – remove o tec. de granulação, coloca osso liofilizado, membrana) -Regeneração tecidual guiada -Hemissecção -Radilectomia -Exodontia GRAU III *Destruição total dos tecidos periodontais, horizontalmente, de “lado a lado”, na área da furca *Possível penetrar a sonda de um lado ao outro através da furca • Radiograficamente -MI = quase sempre uma área radiolúcida entre as raízes -MS = valor limitado, pois há superposição de imagens de dentes e estruturas ósseas sobre as regiões de furca. TRATAMENTO – Mesmo que em grau II – RTG / acrescenta tunelização -Cirurgia periodontal -Regeneração tecidual guiada (?) -Hemissecção -Radilectomia -Exodontia Lesões de Furca Perda óssea que resulta em exposição radicular de dentes (geralmente posteriores emultirradirradiculados) Sendo assim, o processo inflamatório pode se estender para as áreas de furca entre as raízes, com desenvolvimento horizontal além do vertical. - É classificada em graus : 1, 2 e 3: > Grau 1: a abertura da furca pode ser sentida durante a sondagem, mas a profundidade horizontal à sondagem é menor do que 1/3 da p rofundidade total da furca. Radiograficamente, notar-se-á pouca ou nenhuma perda óssea. > Grau 2: a profundidade horizontal à sondagem é um terço ou mais da profundidade to tal da furca, mas a furca não pode ser completamente sondada. Radiograficamente, a perda óssea é um achado comum > Grau 3: A sonda passa pela dimensão horizontal inteira da furca, de uma face até a outra face oposta do dente dente. A perda óssea é aparente em radiografias Mobilidade dental: > Certo nível de mobilidade dental, embora mínimo, é normal (mobilidade fisiológica), e ocorre devido ao arr anjo sinuoso das fibras colágenas no ligamento periodontal, permitindo que os dentes se movam dentro dos alvéolos. D entes unirradiculares têm uma mobilidade fisiológica um pouco maior do que dentes multirradiculares . > Mobilidade por causas externas : um dente que é repetidamente exposto a forças intensas, como forças de contato prematuro, bruxismo ou por culpa de tratamento ortodôntico, podem desenvolver um aumento da mobilidade. Partes da parede óssea e do alvéolo podem sofrer reabsorção e remodelamento, e a largura do ligamento periodontal aumenta. > Mobilidade patológica do dente : na periodontite, por exemplo, devido à perda de osso alveolar, forças traumática se inflamação gengival, também há ganho de mobilidade. Após tratamento d a periodontite, pode - se reverter parcialmente a gravidade da mobilidade. - Registro da mobilidade: a classificação da mobilidade por ser feita expondo o dente a uma força moderada e usando um instrumento adequado (pode-se fazer com um cabo d e algum instrumental de um lado do dente + um dedo do outro lado). -> Grau 1: mobilidade horizontal inferior a 1mm; -> Grau 2: mobilidade horizontal igual ou maior que 1mm -> Grau 3: mobilidade vertical; DIAGNÓSTICO -ORIGEM PERIODONTAL / ORIGEM ENDODÔNTICA / ORIGEM OCLUSAL / ORIGEM COMBINADA Origem endodôntica Origem Periodontal Origem oclusal Origem combinada *Canais acessórios *Teste pulpar negativo associado a sensibilidade à percussão e aumento da mobilidade dentária *Canais laterais *Se após o tratamento endodôntico a lesão persistir > T P LESÃO ENDODÔNTICO- PERIODONTAL VERDADEIRA RX de 3 em 3 meses – por 2 anos Se tiver um cisto ele não vai regredir – faz-se curetagem - cirurgia *Perda de inserção por placa bacteriana na região de furca quando ocorre concomitantemente com à bolsa periodontal *BP sem tratamento = EVOLUÇÃO = Área de furca • Impacção alimentar • áreas interproximais > furca *Restaurações sem ponto de contato (tem q usar cunha de madeira) *Bordas de próteses mal- adaptadas > PB agride a margem geng *Mudanças vasculares que levam a remodelação do espaço do ligamento periodontal e desmineralização óssea *Radioluscência no espaço inter-radicular e o aumento da mobilidade dentária sem sondagem da furca são sinais típicos *Força oclusal excessiva > agente etiológico >formação de abscessos periodontais *Força oclusal excessiva + inflamação por PB > perda de inserção mais rápida *Gravidade é determinada pela duração e frequência das forças oclusais sobre os dentes *Doenças periodontais e endodônticas podem ocorrer independ ou simultâneamente no mesmo dente *Periodontite retrógrada *Pulpite retrógrada *Tratamento endodôntico é prioritário em relação ao tratamento periodontal São os casos de Pulpite retrógrada e Periodontite retrógrada. TUNELIZAÇÃO – ABRIR UM TÚNEL PROCEDIMENTOS RESSECTIVOS Amputação Radicular Ressecção Radicular Hemissecção Remoção de uma das raízes de um dente multirradicular Remoção de toda ou de uma parte da raiz, antes ou após o tratamento endodôntico Separação cirúrgica de um dente multirradicular, de modo que a raíz (s) possam ser ou não removidas cirurgicamente com sua porção coronária CORTAR O DENTE AO MEIO – SÓ EM MOLAR INF Radilectomia – remover 1 raiz e deixar 2 (sempre a que estiver em pior estado, ou a menor raiz, sempre a palatina é a última que irá tentar). ► Periodonto: Saúde X Doença - Doença periodontal é indolor, geralmente imperceptível às vítimas; - 14 características de um periodonto saudável: 1) Gengiva rosada : rosa-pálido, sem ser muito avermelhada. Mas atenção: há variações de cor fisiológicas 2) Aspecto de casca de laranja (também não é um fato consumado para 100% dos indivíduos, mas em gengivas saudáveis, o aspecto é prevalente) 3) Arcos regulares e côncavos (sem ângulos r etos) 4) Ausência de edema 5) Não sangra à sondagem, e nem ao passar fio dental 6) Firme: margem gengival não se desloca sob jato de ar 7) Não se deve sentir a JEC se a gengiva estiver saudável, pois é onde a gengi va se insere (o fundo d e sulco está na JEC 8) Papilas devem estar p reenchendo o espaço interproximal 9) Término em bisel 10) Deve haver sulco marginal entre gengiva livre e inserida 11) Ao esticar a muco sa, a gengiva inserida n ão deve se mover, e a margem gengival não deve descer ou subir; 12) Profundidade de sulco: até 2mm para faces livres e até 3mm para faces proximais; 13) Ausência de brilho n a margem gengival (exige seca mento com jato de ar para analisar) 14) Fluido gengival discreto ( secar e, de pois de 15s, ver-se-á líquido no sulco). Este é o primeiro sinal que muda quando a gengiva está doente. SINAIS DA DOENÇA PERIODONTAL -Sangramento provocado ou espontâneo (ulceração tecidual) - Cor avermelhada (hiperemia) em margem gengival ou toda a área - Aumento de volume (edema): gengiva brilhante, perda do bisel, flacidez, aumento do fluxo de líquido gengival - Margem gengival espessa - Margem gengival emcima da JEC - Perda ou diminuição d o aspecto de casca de laranja - Sulco gengival ausente - Perda do tônus gengival Sinais da inflamação: - Sangra à sondagem - Sangramento espontâneo - Sangra ao passar fio dental - Sangra à escovação - Hiperemia - Aumento do fluxo do fluido gengival - Perda do tônus GENGIVITE E PERIODONTITE 1ª Fase: Lesão Inicial da Gengivite - Se houver placa bacteriana no dente, dentro d e 4 dias toxinas já serão infiltradas. Estas toxinas podem deletar células do sulco, e, portanto, causarão uma resposta inflamatória. Frente à resposta inflamatória, vasos do plexo vascular local sofrerão vasodilatação, aumentando a permeabilidade vascular. Líquido irá extravasar para fora do vaso rumo ao sulco. -Aumentará o número de células inflamatórias, principalmente neutrófilos e macrófagos. - Há degradação d o tecido conjuntivo na área próxima ao sulco. - Clinicamente ocorrerá n o paciente o aumento do fluxo de fluido gengival. Persistência da má-higiene oral: - Começa-se a notar sangramento à sondagem, e mais aumento ainda do fluxo de fluido gengival. - Há aumento da perda de área colágena. - Até este ponto, a doença é totalmente imperceptível para o paciente (estética mente a gengiva parece estar saudável). 2ª Fase: Lesão precoce gengival - Entre o quarto e o sétimo dia, começam a surgir linfócitos na região, pois a resposta inflamatória será mais específica. - Lesão, por fora, ainda é imperceptível. - Há aumento do exsudato e aumento do fluido gengival . - Prostaglandinas. - Gengiva começa a mostrar sinais de flacidez. 3ª Fase: Lesão gengival estabelecida - Há envolvimento de plasmócitos ; - Aumento do volume do infiltrado inflamatório, alcançando as fibras (que possuem colagenase), portanto fibras são destruídas. - Epitélio juncional começa a proliferar para baixo (apicalmente) - Ao redor do 30º dia: ocorre um tipo de equilíbrio, defesa compensa o ataque. - Margem gengival cresce e deforma- se, perdendo o aspecto de bisel, devido ao alto exsudato. Clinicamente, começa -se a ver boa alteração. - Sulco fica mais profundo porque a margem gengival subiu, compondo uma “pseudo -bolsa” (sem perda do tecido de suporte); - Placa que era supragengival vira subgengival , bactérias anaeróbicas (mais violentas ) começam a atacar, portanto a resposta inflamatória aumenta (o tal “equilíbrio” patológico). - Até este ponto não houve perda de osso, portanto, processo é reversível. Basta remover a bactéria. Até aqui é gengivite ↕ Transição é inexplicável 4ª Fase: Lesão gengival avançada (Periodontite) - Processo inflamatório p ode a tingir a crista óssea. - Prostaglandina sobre o osso causa transformação de osteócitos para osteoclasto; portanto, há perda óssea e perda das fibras do ligamento. - Tecido de suporte é afetado. - Bolsas reais. - Eventual exposição radicular, eventual mobilidade dental por perda d e suporte. ► Diagnóstico Periodontal Componentes Básicos do Diagnóstico - Tipo dedoença ,Severidade, Extensão, Fatores Sistêmicos (ex: diabetes) e Sociais ( ex: fumo, que piora o prognóstico; stress, que interfere no sistema imune ) - A gengivite e a periodontite são formas frequentes da doença periodontal, existem inúmeras possibilidades diagnósticas; Classificação das Doenças e Condições Periodontais I) Doenças Gengivais II) Periodontite Crônica III) Periodontite Agressiva IV) Periodontite como manifestação de doenças sistêmicas V) Doenças Periodontais Necrosantes VI) Abscessos do Periodonto. VII) Periodontite Associada a Lesões Endodônticas VIII) Deformidades e Condições de Desenvolvimento / Adquiridas I) Doenças Gengivais A) Induzidas por placa - Gengivite Associada à Placa - Doença gengival modificada por fatores sistêmicos - Doença gengival modificada por medicamentos - Gengivite modificada por má -nutrição B) Não-Induzidas por placa - Origem bacteriana específica - Origem viral - Origem fúngica - Origem genética; - Manifestação de doenças sistêmicas; - Lesões traumáticas; -Reações de corpo estranho; (Induzidas por Placa) --- Gengivite Associada à Placa --- - Sinais e sintoma s confinados na gengiva, portanto não há perda óssea ou d e inserção - Placa bacteriana inicia a lesão; - Há reversibilidade após a remoção do fator etiológico - A Gengivite Associada à Placa é um possível precursor da periodontite (mas não necessariamente); - Ficam visíveis os sinais clínicos da inflamação: > Alteração de cor para vermelho ou vermelho -azulado; > Há aumento do contorno gengival (papilas engordam e margem fica ‘gordinha’); > Há alteração da textura superficial; > Há sangramento ao estímulo (que é um fator diferencial); > Há aumento do exsudato gengival; - Associado ao aparecimento de bactérias do complexo laranja e vermelho (depende da quantidade dos tipos); --- Doença Gengival Modificada por Fatores Sistêmicos - Alguns fatores sistêmicos podem exacerbar a gengivite devido a alterações na resposta inflamatória gengival à presença da placa. Isto parece ser causado pelos efeitos das condições sistêmicas na s funções celulares e imunológicas do hospedeiro. - Ex1: gravidez. Durante a gravidez, a prevalência e a severidade da inflamação gengival podem aumentar mesmo na presença de pouca quantidade de placa. - Ex2: leucemia. Pessoas com leucemia têm desbalanço de glóbulos brancos que suprem o periodonto. --- Doença Gengival Modificada por Medicamentos - São altamente prevalecentes devido ao uso prolongado de alguns medicamentos , tais como a fenitoína (anticonvulsionante), que induz aumento gengival. - Outras drogas que podem induzir aumento do volume gengival: > Ciclosporina A (imunossupressor); > Contraceptivos orais; > Nifedipina, verapamil, diltiazem, valproato de sódio (bloqueadoras de canais d e Cálcio); - O desenvolvimento e a severidade do aumento gengival variam de pessoa para pessoa, mas o acúmulo de placa é um fator agravante; --- Gengivite modificada por Má -Nutrição - Deficiência severa de ácido ascórbico (V itamina C) afeta o equilíbrio do sistema imune, e baixa a capacidade de defesa do organismo contra produtos celulares nocivos, tais como radicais de oxigênio. Isso resulta no escorbuto: gengiva brilhante,intumescida e com sangramento (Não-Induzidas por placa ) --- Origem bacteriana específica - Relacionam-se a quadros de doenças causadas por bactérias, tais como gonorreia e sífilis; - Nestes casos, as in fecções gengivais geralmente são precedidas por tonsilities. --- Origem viral - As doenças gengivai s de origem virótica podem ser causadas por uma variedad e de vírus de DNA e RNA, sendo o mais comum o vírus da herpes. --- Origem fúngica - Acometem mais indivíduos imunocomprometidos; - Candidíase ou HIV podem causar eritema gengival; --- Origem genética - Ex: fibromatose gengival hereditária (autossômica dominante ou recessiva), pode levar a aumento gengival grave e retardo de erupção dentária; --- Manifestação gengival de condições sistêmicas - Podem ser lesões mucocutâneas causadas por: líquen plano, penfigóide, lupus eritematoso, etc; - Podem ser reações alérgicas desencadeadas por: mercúrio ou níquel de restauradores dentais; - Podem ser reações desencadeadas por: dentifrícios, aditivos químicos d e gomas de mascar, etc --- Lesões traumáticas - Escovação com força demasiada: ulceração gengival ou retração gengival; - Iatrogênicas odontológicas; - Queimaduras na gengiva por líquidos ou alimentos quentes; --- Reações de corpo estranho - Ex: penetração de amálgama na gengiva durante procedimentos odontológicos, resultando em tatuagem por amálgama. II) Periodontite Crônica - Doença inflamatória d os tecidos de suporte do d ente, de progressão lenta, associada à perda d e inserção periodontal e osso alveolar; - É a doença periodontal destrutiva mais comum; - Maior prevalência em adultos, mas pode ocorrer em crianças; - Inicia-se em resposta à p laca bacteriana, acúmulo compatível -Velocidade de progressão vai de lenta á moderada, c períodos de progressão rápida - É a doença periodontal destrutiva mais comum; - Maior prevalência em adultos, mas pode ocorrer e m crianças; - Inicia-se em resposta à p laca bacteriana, acúmulo compatível; - Velocidade de progressão vai de lenta à moderada, com períodos de progressão rápida; - Associa-se a fatore s predisponentes locais (ex : restauração mal feita, cálculo, etc ); - Fatores no hospedeiro determinam a patogênese; - Pode ser modificada por condições sistêmicas, tais quais: diabetes, HIV, cigarro ou stress; - Achados clínicos: • Placa bacteriana; • Cálculo; • Coloração gengival avermelhada; • Textura gengival alterada; • Volume gengival aumentado; • Contorno gengival alterado; • Fluido gengival alterado; • Sangramento à sondagem; • Supuração; • Profundidade de sondagem alterada; • Recessão gengival; • Perda óssea alveolar; • Lesões de bifurcação; • Mobilidade dental; • Migração dental; • Exfoliação dental; - Mas cuidado: Estes achados podem ocorrer e m outros contextos que não a periodontite - Extensão: > Forma localizada: menos d e 30% dos sítios com perda de inserção; > Forma generalizada: mais de 30% dos sítios com perda de inserção ; - Severidade O
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