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resumo godiva-oze

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INTRODUÇÃO 
 Exibem uma deformação elástica insignificante, quando submetidos a 
forças de tração e dobramento; 
 Fraturam-se sem exibir deformação elástica  baixa tenacidade; 
 Uso limitado. 
GODIVA 
 Material termoplástico: se plastifica sob aquecimento e se enrijece sob 
resfriamento; 
COMPOSIÇÃO 
 Resinas termoplásticas – 40%; 
 Ceras – 7%; 
 Plastificadores (ácido esteárico) – 3%; 
 Aglutinantes (talco, giz, óxido de ferro) – 50%; 
 Carga: aumenta a viscosidade do material quando a temperatura é 
maior do que a da cavidade bucal, e aumenta a rigidez em 
temperatura ambiente; 
 Corantes. 
INDICAÇÃO 
 Moldagem de áreas não retentivas  desdentados 
 Moldagem unitária (com dentes preparados expulsivamente)  
dentes isolados; 
 Selamento periférico de moldeiras individuais; 
 Confecção de moldeira individual ou base de prova; 
 Estabilização de matrizes de aço e/ou grampos. 
CLASSIFICAÇÃO 
 TIPO I: material de baixa fusão utilizado na cavidade oral. Apresenta-
se na forma de lâmina ou bastão; 
 TIPO II: material de alta fusão utilizado em moldeiras  placa base. 
 
 
MATERIAIS DE MOLDAGEM ANELÁSTICOS 
MANIPULAÇÃO 
 As godivas necessitam de aquecimento prévio; 
 Possui BAIXA CONDUTIVIDADE TÉRMICA: necessita de longos 
períodos de aquecimento ou resfriamento completos; 
 O material deve estar uniformemente macio para ser colocado no 
modelo, e completamente resfriado ao ser retirado da boca: caso 
contrário, haverá distorção do molde. 
MECANISMO DE PRESA 
 TERMOPLÁSTICO: 
- Aquecimento (45° C)  Amolecimento; 
- Esfriamento (37° C)  Presa. 
OBS: cuidado com queimaduras. 
PROPRIEDADES 
1. ESCOAMENTO 
 BASTÃO (TIPO I): mínimo 85% - 45° C/menos de 6% - 37° C 
 PLACA (TIPO II): mínimo 70% - 45⁰C/menos de 2% - 37⁰C 
OBS: Ambos se tornam relativamente plásticos com um aumento de 
temperatura de apenas 8⁰C. 
2. CONDUTIVIDADE TÉRMICA 
 Baixa  Mal condutor térmico 
 Manutenção da temperatura 
 Aquecimento e resfriamento centrípetos 
3. COEFICIENTE DE EXPANSÃO TÉRMICA 
 Alto (contração) – Resinas e cera 
OBS: Contração da temperatura da boca (37⁰C) até temperatura ambiente 
(25⁰C) pode ser de 0,3% a 0,4%. 
4. ESTABILIDADE DIMENSIONAL 
 Boa 
 Liberação de tensões induzidas 
 Alterações térmicas  distorção 
 
Uniformidade por todo o corpo 
CONSIDERAÇÕES TÉCNICAS 
1. AQUECIMENTO 
 Chama  Lamparina (Bastão) 
 Banho em água  Plastificadora (Placa) 
2. MANIPULAÇÃO 
 Esfriamento e Remoção: 
Jato de ar 
Esfriamento centrípeto 
Obter o modelo na primeira hora 
DESINFECÇÃO 
 Imergir em solução de glutaraldeído alcalino a 2% pelo tempo 
recomendado pelo fabricante, lavar e vazar imediatamente  máximo 
de 10 minutos. 
PASTA DE ÓXIDO DE ZINCO E EUGENOL (OZE) 
INDICAÇÃO 
 Moldagem de desdentados sem ou com o mínimo de retenções  
utilizada em moldeira individual (godiva/resina); 
 Cimento cirúrgico e registro de mordida. 
COMPOSIÇÃO 
 Pasta base: 
- Óxido de zinco (ZnO)  principal componente; 
- Óleo mineral ou vegetal  atua como plastificante e auxilia no alívio 
da ardência provocada pelo eugenol; 
- Acetato de zinco (acelerador). 
 Pasta aceleradora: 
- Eugenol (Óleo de Cravo); 
- Goma ou breu polimerizado  facilita a velocidade de reação e 
permite um material mais liso e homogêneo; 
- Bálsamo resinoso  aumenta o escoamento e facilita a manipulação; 
- Carga (Sílica); 
- Lanolina; 
- Solução aceleradora (CaCl2); 
- Corantes. 
CUIDADOS 
Queima 
Volatilização 
REAÇÃO DE PRESA 
ZnO + H2O  Zn(OH)2 
Zn(OH)2 + 2 HE (Ácido Eugenol)  ZnE2 (Eugenolato de Zinco – sal)+ 
2H2O 
 Quando as duas pastas são misturadas o OH- feno lico do eugenol age 
como um a cido fraco e participa de uma reação a cido-base com o 
hidro xido de zinco para formar um sal: EUGENOLATO DE ZINCO. 
OBS: A presa na boca é mais rápida por causa da presença de água, 
umidade elevada e calor. 
PROPRIEDADES 
1. TEMPO DE PRESA (ADA 16)  10-15 minutos: 
 Espatulação: 1 min 
 Carregamento da moldeira 
OBS: O clínico pode diminuir o tempo de presa adicionando mais acetato de 
zinco (acelerador) ou adicionando uma gota de água antes de realizar a 
mistura. Para prolongar o tempo de presa, pode-se utilizar materiais 
resfriados. 
2. ESCOAMENTO 
 Varia de acordo com o tempo e velocidade de manipulação; 
 Início fluído e final Rígido (friável). 
3. ESTABILIDADE DIMENSIONAL 
5. Contração menor que 0,1% durante a presa. 
OBS: O molde, desde que não esteja sobre outros materiais, pode ser 
preservado. 
CONSIDERAÇÕES TÉCNICAS 
1. MANIPULAÇÃO 
 Comprimentos iguais das duas pastas; 
 Espátula rígida n° 36; 
 Placa de vidro ou bloco de espatulação; 
 Tempo de 1 minuto (cor uniforme). 
2. PROPRIEDADES 
 Aplicar vaselina na pele e lábios; 
Tempo de trabalho: 3 a 6 minutos 
Tempo de presa pode variar na 
cavidade bucal, devido à 
presença de água, umidade e 
calor. 
 OZE pode provocar sensação de ardência (eugenol); 
 Suja os tecidos (limpar com óleo de laranja ou vaselina líquida). 
 
 
DESINFECÇÃO 
 Imergir em solução de glutaraldeído alcalino a 2% pelo tempo 
recomendado pelo fabricante, lavar e vazar imediatamente  máximo 
de 10 minutos.

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