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Aspectos das Obrigações no Direito

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I. O caráter transitório da obrigação é observado na doutrina porque a finalidade da obrigação é naturalmente extinguir-se através do pagamento.
II. Tanto devedor quanto credor esperam o cumprimento da obrigação que leva ao seu desaparecimento.
III. Existem várias formas de adimplemento obrigacional, seja pela via direta, do pagamento, seja pela via indireta, caso, por exemplo, da consignação em pagamento, da remissão de dívidas, da novação, da imputação em pagamento, da confusão e da compensação.
É correto afirmar que:
 
R: I, II e III são corretas.
Considere as proposições seguintes:
No vínculo jurídico obrigacional as partes, credor e devedor, devem ser determinadas, sendo nula a obrigação com parte indeterminada.
PORQUE
O credor tem expectativa de receber a prestação, e o devedor se incumbe de lhe fornecer a prestação devida, sob pena de ser acionado.
R: Apenas a segunda proposição é correta.
Considere as assertivas abaixo:
I. As partes podem ser simples (um devedor e um credor) ou complexas (pluralidade de devedores e/ou pluralidade de credores).
II. Sendo indeterminável o devedor, é cabível a consignação em pagamento.
III. O credor é indeterminado, mas determinável, em casos como o da promessa de recompensa, em que o promitente se dirige ao público em geral. No entanto, assim que preenchidos os requisitos da promessa, estará identificado o credor.
Pode-se afirmar que:
R: I e III são corretas.
Considere as proposições a seguir e assinale a alternativa correta:
As pessoas firmam vínculos obrigacionais que têm origem histórica no contrato de venda e compraPORQUE
O homem vivendo em sociedade depende dos serviços dos outros homens, não pode por si só prover todas as necessidades. Sem firmar vínculos com outras pessoas, não é possível buscar o próprio alimento e a água, cuidar da saúde e do lazer, construir a moradia, alcançar os objetos essenciais para a subsistência e o desenvolvimento.PODE-SE AFIRMAR QUE:
R: Somente a segunda proposição é correta
Considere as proposições seguintes:
No direito real há o direito de sequela, direito de perseguir a coisa até encontrá-la, para retirá-la das mãos de terceiro, quem quer que seja que injustamente a possua.PORQUE
O direito real, assim como o direito pessoal, é oponível erga omnes, em face de qualquer pessoa, inclusive do Estado, obrigado a respeitar as prerrogativas individuais.
 Pode-se afirmar que:
R: Somente a primeira proposição é correta.
No Direito Romano, eram fontes de obrigações: Contrato, quase contrato, delito e quase delito. Assinale, quanto às fontes de obrigações, a alternativa correta:
R: O quase contrato, fonte de obrigação no Direito Romano, era a manifestação unilateral de vontade, como a gestão de negócios.
Indiretamente, como fundamento, a fonte da obrigação é sempre a lei. A lei que determina ser a vontade fonte de obrigação (art. 389, CC); a lei é fonte indireta da responsabilidade civil (obrigação de reparar) por ato ilícito (art. 186 e 927, CC). Por vezes, a lei é ainda fonte direta da obrigação. Assinale dentre as alternativas abaixo a que não trata de obrigação cuja fonte direta é a própria lei.
R: Obrigação de responder pela multa contratual diante do inadimplemento.
Considere, quanto às fontes de obrigação, as proposições seguintes:
A vontade é fonte de obrigação desde que manifestada de modo bilateral, por negócio jurídico bilateral (contrato; casamento).
PORQUE 
A declaração unilateral da vontade, como no caso da promessa de recompensa, do pagamento indevido e da gestão de negócios, é fonte de obrigação apenas se associada ao ato ilícito culposo ou doloso. O ato ilícito enseja obrigação desde que preenchidos os pressupostos da responsabilidade civil – ação ou omissão, dano (moral e/ou material), nexo de causalidade e culpa.
Pode-se afirmar que:
R: As duas proposições são incorretas.
A obrigação de dar pode envolver coisa certa ou incerta. Na obrigação de dar coisa certa o devedor se compromete a entregar objeto perfeitamente determinado, especificado. Ex.: um cavalo de corrida, uma jóia – só pode dar outra coisa se o credor aceitar. A obrigação abrange os acessórios. Já na obrigação de dar coisa incerta,
R: A referência é apenas ao gênero a que a coisa pertence, e à quantidade, havendo duas peculiaridades: vantagem a credor, já que o gênero não pode perecer; e a escolha no momento da entrega, que é prerrogativa do devedor, salvo disposição das partes em sentido contrário.
A obrigação pode ser de dar ou de restituir. Se a situação for de restituição, o credor é o dono da coisa. Não pode ser considerado exemplo de obrigação de restituir:
R: A obrigação do mutuatário
Considere as proposições abaixo e assinale a alternativa correta:
I. A transferência da propriedade na obrigação de dar não ocorre com o contrato, mas com a tradição (coisa móvel) ou com o registro do título translativo no Registro Imobiliário (transferência de domínio de coisa imóvel).
II. É importante saber o momento da transferência da propriedade porque se aplica a regra de que a coisa perece ou se deteriora para o dono (res perit domino).
III. O contrato de venda e compra também transfere a propriedade sobre coisa móvel.
R: I e II são corretas.
João vende a Marcos três cavalos especificados em contrato assinado pelas partes. É correto afirmar, neste caso, que:
R: Se os cavalos se deteriorarem sem culpa do João, Marcos resolve a obrigação ou aceita os animais abatido no preço o valor do estrago.
Analise as proposições abaixo e assinale a alternativa correta:
Obrigações alternativas e obrigações de dar coisa incerta são semelhantes,
PORQUE
Nas obrigações alternativas e nas obrigações de dar coisa incerta não se sabe o que será efetivamente entregue ao credor, pois a definição é apenas do gênero e da quantidade.
R: As duas proposições são incorretas.
Assinale a alternativa INCORRETA:
R: Na obrigação alternativa, assim como na obrigação de dar coisa incerta, não há possibilidade de extinção do vínculo obrigacional por perecimento de todas as prestações.
Quanto ao direito de escolha na obrigação alternativa, considere as seguintes afirmações:
I.              Se o devedor escolhe, não pode pagar parte em uma e parte em outra prestação, salvo se a obrigação envolver prestações anuais, quando o devedor pode pagar cada ano de uma forma diferente.  
II.            Ocorre a decadência do direito de escolha por negligência.
III.           Se o devedor deve escolher e não o faz, o credor o aciona com pedido alternativo, para que seja cumprida uma das duas obrigações em 10 dias, salvo se outro prazo houver sido estipulado. Se o executado em 10 dias não oferecer uma das prestações, o exequente passa a ter o direito de escolha.
É possível afirmar que:
R Todas são corretas.
Abel assumiu uma dívida perante Bruno, obrigando-se a entregar a Bruno, em 10 dias, ou o carro de marca Toyota Corolla, cuja numeração de placas e chassis foram exarados em contrato, ou um computador e uma filmadora, cujas especificações constaram do mesmo contrato, assinado pelas partes. Diante do furto do veículo, mesmo tendo-o guardado com toda a diligência Abel, e considerando que as partes não estipularam quem tinha a prerrogativa da escolha, é correto dizer que:
R: a obrigação recai sobre a prestação remanescente.
Na obrigação indivisível, cada devedor está obrigado a parte da dívida. Então, ao pagar, o codevedor se sub-roga no direito do credor, em relação aos demais codevedores. Quanto a esta proposição, assinale a alternativa correta:
R: a proposição é verdadeira, mas caso a obrigação se converta em perdas e danos por força do inadimplemento, torna-se divisível.
Quanto à obrigação indivisível, é correto afirmar que:
R: As perdas e danos são de responsabilidade de quem teve culpa no descumprimento da obrigação.
Havendo, na obrigação indivisível, remissão, transação, novação, compensação ou confusão da dívida em relação a um dos devedores,
R:  somente o devedor perdoado aproveita, pois os cocredores, ao receberem o objeto indivisível,devolvem ao devedor, em dinheiro, a parcela que lhe cabe.
Analise, quanto às obrigações solidárias, as proposições seguintes e assinale a alternativa correta:
Se um codevedor estiver insolvente, os demais codevedores repartem a quota do insolvente, restituindo-a ao devedor que foi demandado e pagou a dívida inteira
PORQUE
até os codevedores exonerados da solidariedade pelo credor ratearão a quota do codevedor insolvente.
R: As duas proposições são corretas, mas a segunda não justifica a primeira.
São civis as obrigações protegidas pela lei, em que há vínculo jurídico, podendo o devedor ser compelido judicialmente ao cumprimento da prestação assumida, sob pena de sanção aplicável pelo Estado, através da sua função Judiciária, inclusive com a penhora de bens e leilão para que se alcance o valor suficiente para o resgate do crédito. São naturais as obrigações em que o devedor não pode ser compelido judicialmente ao cumprimento da prestação. Nas obrigações naturais, o adimplemento depende meramente da vontade do devedor, por questão de ordem moral, já que a lei não serve de instrumento para que o credor alcance em juízo meios coercitivos para que a prestação seja efetivamente honrada. Das alternativas abaixo, assinale a que elenca exclusivamente exemplos de obrigações naturais:   
R: a dívida prescrita e a obrigação de pagar dívida decorrente de contrato de jogo ou de aposta.
É principal a obrigação que existe por si, como a do locatário, de recolher os alugueres. Assim, é incorreto afirmar que:
R: a obrigação de pagar fiança não pode ser considerada obrigação acessória.
É principal a obrigação que existe por si, como a do locatário, de recolher os alugueres. A obrigação acessória depende de outra, pressupõe a obrigação principal, como a obrigação de honrar o cumprimento de valor estabelecido em cláusula penal (multa), ou as obrigações do garantidor (fiador; avalista). É certo afirmar, quanto a obrigações principais e acessórias que:
R: A distinção é importante, posto que a obrigação acessória segue a sina da obrigação principal. É nula se for nula a principal; anulável se for anulável a principal.
Considere as proposições seguintes, quanto às obrigações propter rem, e assinale a alternativa correta:
I.          A obrigação real decorre não da vontade das partes, mas da relação do devedor e do credor com a coisa.
II.            A fonte da obrigação real é a lei, não a vontade e nem o ato ilícito.
III.           São obrigações frequentes no direito de vizinhança, quando atribuem prestações recíprocas para os vizinhos, com o objetivo de propiciar a convivência harmônica e pacífica.
R: Todas as proposições são corretas.
Ensina Carlos Roberto Gonçalves que a cessão de crédito “pode configurar tanto alienação onerosa como gratuita, preponderando, no entanto, a primeira espécie. O terceiro, a quem o credor transfere sua posição na relação obrigacional, independentemente da anuência do devedor, é estranho ao negócio original” (Carlos Roberto Gonçalves,Direito Civil Brasileiro - Vol. 2 - Teoria Geral das Obrigações, 7ª ed., 2010. Ed. Saraiva, p. 216).
É correto afirmar, quanto ao instituto da cessão de crédito, que
R: o terceiro, chamado cessionário, assume a posição de credor com os acessórios do crédito.
Considere as proposições seguintes e assinale a alternativa correta:
Cessão de crédito e novação são institutos idênticos
PORQUE
A novação pode ser objetiva, subjetiva ativa e subjetiva passiva; e a novação subjetiva ativa não implica transmissão, ao novo credor, dos acessórios como cláusula penal, fiança e juros.  
R: Somente a segunda proposição é correta.
Analise as afirmações que seguem e assinale a alternativa correta:
I.              A cessão de crédito quando onerosa é feita visando o lucro do cessionário.
II.            Na sub-rogação, o terceiro, que passa a ser titular do crédito, por ter realizado o seu pagamento, no lugar do credor originário, faz jus aos acessórios do crédito, e visa o lucro.
III.           Não havia no Direito Romano a cessão de crédito, por causa do caráter personalíssimo da relação obrigacional.
R:   Somente I e III são verdadeiras.
Na cessão de crédito, é correto afirmar que:
R:  O crédito é bem como outro qualquer, com valor maior ou menor conforme a maior ou menor capacidade de solvência do credor.
A assunção de dívida é negócio jurídico em que, com a anuência do credor, o sujeito passivo transfere a terceiro, que não participou da relação obrigacional originária, a sua obrigação.
É correto afirmar, quanto à assunção de dívida que:
R: A anuência do credor é necessária porque a solvência do devedor lhe interessa.
Considere as proposições seguintes:
A assunção de dívida convencionada entre o credor e terceiro não depende de anuência do devedor originário, como a novação subjetiva passiva por expromissão.
A cessão de contrato é instituto não disciplinado no Direito Brasileiro, mas possível em vista da autonomia de vontade, desde que lícito o objeto, capazes e legitimadas as partes e assumida uma forma não proscrita pelo ordenamento jurídico.
São exemplos de cessão de contrato a sublocação e o substabelecimento.
Aplicam-se à cessão de contrato, por analogia, as regras sobre cessão de crédito e assunção de dívida. Codificações de outros países, como o Código Civil italiano, ingressam como fonte pelos princípios gerais de direito (art. 4º da LICC).
Pode-se afirmar que:
R: Todas são corretas.
A cessão de contrato é a transferência de crédito e dívida decorrentes de relação contratual a terceiro, que não participou do contrato-base, com a anuência do contratante cedido. Para que seja possível a cessão de contrato,
R: o contrato-base, originário, deve estar aperfeiçoado, mas ainda não integralmente cumprido (ainda não deve estar concluída a sua execução).
A cessão de contrato é caso de economia, simplificação dos procedimentos 
PORQUE
Com a cessão de contrato não se desfaz o contrato originário, para posteriormente firmá-lo com terceiro. Em um único negócio, o da cessão de contrato, a relação é transferida a terceiro. 
Pode-se afirmar que:
R: As duas proposições são corretas e a segunda justifica a primeira.

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