Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Terapia Ocupacional no Contexto Escolar Carlos Artner Terapeuta Ocupacional Qual o papel do Terapeuta Ocupacional no contexto escolar? • Facilitador, mediador, transformador, integrador, estrategista, organizador, potencializador; estes são alguns sinônimos de terapeuta ocupacional no contexto escolar. Dentro do ambiente escolar este profissional não realiza ações de saúde, tendo sua prática centrada no desempenho ocupacional do aluno. • A atuação terapêutica ocupacional não deve constituir um ambiente clínico tradicional na escola e também não pode realizar atendimentos individuais ou grupais, pois desta forma descaracterizaria o programa escolar. Desempenho Ocupacional • Ato de realizar e completar uma ação selecionada (componente de desempenho), atividade ou, que é resultado da transação dinâmica entre o cliente, o contexto e a atividade. Fornecendo ou capacitando as habilidades e padrões em desempenho ocupacional que levam ao envolvimento em ocupações ou atividades. Resolução COFFITO Nº 500 de 26 de Dezembro de 2018 • Atuação do Terapeuta Ocupacional no Contexto Escolar visa o desempenho ocupacional do estudante nos diversos espaços de aprendizagem desenvolvendo as seguintes ações: I – Proceder observação sistemática ou não, nos espaços de aprendizagem para avaliar o desempenho ocupacional do estudante; II – Colaborar nos processos de acesso, permanência e conclusão dos estudantes em todas as modalidades, etapas e níveis de ensino; III – Mediar os processos de implantação e implementação das adaptações razoáveis e/ou ajustes com o estudante, no ambiente e/ou na tarefa/ocupação visando o desempenho ocupacional do estudante no contexto escolar; IV – Colaborar para a implantação e implementação do Plano de Desenvolvimento Individual do estudante; V – Avaliar, identificar, analisar e intervir nas demandas gerais de acessibilidade na escola que atenda toda a comunidade educativa; VI – Preparar o aluno para o trabalho e vida com autonomia e independência, incluindo o ensino profissionalizante, preparação para atividade profissional, remunerada ou não, programas de transição para a vida adulta; VII – Colaborar para a redução da evasão escolar; VIII – Selecionar, capacitar e orientar os profissionais de apoio escolar; IX – Compor a equipe do serviço do atendimento educacional especializado (AEE), salas multifuncionais, para a implantação e implementação dos recursos de tecnologia assistiva, comunicação alternativa necessários, além das adaptações razoáveis necessárias e justas no processo de inclusão; X – Participar de reuniões com famílias, equipes e especialistas externos para melhor acompanhamento do estudante, e/ou para possíveis encaminhamentos; XI – Participar das reuniões para discussões dos casos, ajustes de processos e rotina; XII – Garantir a interlocução com os colaboradores da escola, famílias, estudantes e especialistas externos; XIII – Participar dos processos de formação continuada de toda comunidade educativa; XIV – Colaborar para a implementação das políticas de processos de inclusão escolar; XV – Contribuir para a redução do bulling contra qualquer tipo de preconceito quanto a diversidade; XVI – Contribuir com o gerenciamento do processo e dos recursos humanos envolvidos; XVII – Emitir pareceres e relatórios acerca dos processos de desempenho ocupacional do estudante; XVIII – Participar de órgãos gestores nas áreas técnicas e administrativas. School Function Assessment • Parte I - Participação social: Avalia o nível de participação do aluno nos principais ambientes escolares como a sala de aula, pátio de recreio/intervalo, transporte da/para a escola, banheiro/higiene, transição (deslocamento entre os diversos ambientes no interior da escola), lanche/refeição. • Parte II - O auxílio no desempenho das tarefas: Avalia o suporte necessário, além do que é fornecido aos outros alunos, para que o aluno realize a tarefa. São avaliados os dois aspectos: a assistência de terceiros (alunos, funcionários e professores) e, a adaptação nos ambientes, equipamentos e/ou programas, tanto nas tarefas físicas quanto nas tarefas cognitivo-comportamentais. • Parte III – Desempenho de Atividades: São avaliadas atividades específicas necessárias para a realização das tarefas do cotidiano escolar descritas no item anterior. São divididas em grupos de demanda funcional física e cognitivo-comportamental. Este item da SFA procura avaliar detalhadamente as tarefas apontadas na parte II seguindo a pontuação que varia de 1 a 4 pontos. SWOT PDCA Análise de Acessibilidade – NBR 9050 Referências ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9050: Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. 2 ed. Rio de Janeiro: ABNT, 2004. CAVALCANTI, Alessandra; DUTRA, Fabiana Caetano Martins Silva; ELUI, Valéria Meirelles Carril. Estrutura da prática da terapia ocupacional: domínio & processo. Revista de Terapia Ocupacional Universidade de São Paulo, v. 26, p. ed. es-49, 2015. COFFITO. Resolução nº 500 de 26 de Dezembro de 2018. DALCORSO, Claudia Zuppini et al. O planejamento estratégico: um instrumento para o gestor da escola pública. 2011. DA SILVA, Ronison Oliveira et al. O ciclo PDCA como proposta para uma gestão escolar eficiente. Revista de Gestão e Avaliação Educacional, v. 1, n. 1, p. 1-13, 2019. HWANG, Jeng-Liang et al. Validation of School Function Assessment with elementary school children. OTJR: Occupation, Participation and Health, v. 22, n. 2, p. 48-58, 2002.
Compartilhar