Buscar

açucar e alcool


Prévia do material em texto

INSTITUTO TECNOLÓGICO JERÔNIMO CARLOS DO PRADO
TÉCNICO AÇÚCAR E ALCOOL 
Cana-de-açúcar: monitoramento de perdas, produtividade, qualidade, manejo e colheita.
LUCAS HENRIQUE SANTOS VIEIRA
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
GOIATUBA
2019
Lucas Henrique Santos Vieira 
Cana-de-açúcar: monitoramento de perdas, produtividade, qualidade, manejo e colheita
Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado ao curso Técnico açúcar e álcool do Instituto Tecnológico Jeronimo Carlos do Prado como requisito parcial para a obtenção diploma técnico.
Orientador: Prof. Adelino Cardoso de Paula Filho
GOIATUBA
2019
Dedico este trabalho a Deus e minha família. 
AGRADECIMENTOS
Primeiramente agradeço a Deus pela sabedoria e capacidade que me fez chegar até aqui.
Agradeço ao meu orientador Prof.° Adelino Cardoso de Paula Filho, pela sabedoria com que me guiou nesta trajetória.
Aos meus colegas de sala.
A Secretaria do Curso, pela cooperação.
Gostaria de deixar registrado também, o meu reconhecimento à minha família, pois acredito que sem o apoio deles seria muito difícil vencer esse desafio. 
Enfim, a todos os que por algum motivo contribuíram para a realização desta pesquisa.
O conhecimento nos faz responsáveis.
RESUMO
VEIRA, L. H. S. Cana-de-açúcar: monitoramento de perdas, produtividade, qualidade, manejo e colheita. 22 f. Trabalho de Conclusão de Curso Técnico açúcar e álcool. Goiatuba, 2019. 
O aumento da produção de álcool no Brasil foi concomitante com o aumento da produção de açúcar, que por sua vez foi consequência do aumento da produção de cana-de-açúcar. Atualmente, o país está produzindo em torno de meio bilhão de toneladas de cana por safra, o que corresponde à terça parte da produção mundial desse vegetal. Da cana processada no Brasil existe uma situação de quase paridade entre a utilizada para a produção de açúcar e a utilizada para a produção de álcool. Um detalhe que deve ser lembrado é que aproximadamente 20 milhões de toneladas de cana são utilizadas para a produção de aguardente ou cachaça. O grande avanço na utilização do álcool foi a partir da crise do petróleo no início da década de 1970. Naquela ocasião, o Brasil produzia cerca de 20% do petróleo necessário, e o preço elevado da matéria-prima gerou uma grave crise cambial no país. O governo brasileiro passou então a atuar em duas áreas: a primeira foi incentivar as pesquisas de novas bacias petrolíferas, em especial no oceano; e a segunda foi aproveitar a capacidade ociosa nas usinas de açúcar para produzirem álcool combustível. Nos dias de hoje, o maior produtor mundial de cana de açúcar e o Brasil, além de seu destaque no cenário agrícola. A cana de açúcar vem passando por diversas mudanças sem seu sistema de colheita, tendo a transição do manual para o mecânico; a colheita mecanizada ocasiona algumas perdas que são de grande importância, pois esse fator representa cerca de 30% do custo de produção total ; a sua produtividade obteve um aumento gradativo nas ultimas décadas e esse aumento se deve pela necessidade de reduzir o uso de combustíveis fosseis; a qualidade da matéria prima estabelecidas pelo conselho de produtores de cana-de-açúcar, açúcar e etanol do estado de são Paulo. O presente trabalho cujo titulo é Cana-de-açúcar- monitoramento de perdas, produtividade, qualidade, manejo e colheita. Tem o intuito de apresentar e aprofundar sobre o desenvolvimento da cana e seus derivados, a produtividade da cana-de-açúcar, o monitoramento de perdas desta matéria prima e o seu sistema de manejo e colheita. Este trabalho foi realizado pelo método qualitativo, através de pesquisas exploratórias e estudos sobre o assunto para fundamentar este presente trabalho.
Palavras-chave: Cana-de-açúcar- Produção- Qualidade - Manejo.
ABSTRACT
VEIRA, Lucas Henrique Santos. Sugar cane: Monitoring losses, productivity, quality, management and harvesting 2019. 65 f. Trabalho de Conclusão de Curso Técnico açúcar e álcool. Goiatuba, 2019.
The increase in the production of alcohol in Brazil was concomitant with the increase in sugar production, which in turn resulted from the increase in sugarcane production. Currently, the country is producing around half a billion tonnes of sugarcane per harvest, which corresponds to the third part of the world's production of this plant. From sugarcane processed in Brazil there is a situation of almost parity between the one used for the production of sugar and that used for the production of alcohol. One detail that should be remembered is that approximately 20 million tons of sugarcane are used for the production of brandy or cachaça. The major breakthrough in alcohol use was from the oil crisis in the early 1970 decade. On that occasion, Brazil produced about 20% of the oil needed, and the high price of raw material generated a serious currency crisis in the country. The Brazilian government then went on to act in two areas: the first was to encourage the research of new oil basins, especially in the ocean; And the second was to seize the idle capacity in sugar mills to produce fuel alcohol. Nowadays, the world's largest producer of sugarcane and Brazil, in addition to its prominence in the agricultural scenario. Sugarcane has been undergoing several changes without its harvesting system, with the transition from manual to mechanic; Mechanized harvesting causes some losses that are of great importance because this factor represents about 30% of the total production cost; Its productivity has achieved a gradual increase in the last decades and this increase is due to the need to reduce the use of fossil fuels; The quality of raw material established by the Council of sugarcane, sugar and ethanol producers in the state of São Paulo. The present work whose title is sugar cane-monitoring losses, productivity, quality, management and harvesting. It aims to present and deepen on the development of sugarcane and its derivatives, sugar cane productivity, monitoring of losses of this raw material and its management and harvesting system. This work was carried out by the qualitative method, through exploratory research and studies on the subject to substantiate this work.
Keywords: sugar cane-production-quality-management.
	
Sumário 
	
	
	
	
1 INTRODUÇÃO.................................................................................................................... 9
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA...........................................................................................10
2.1	Cana-de-açúcar............................................................................................................10
2.1.2	Produtividade da cana-de-açúcar..............................................................................11
2.2 PRODUTOS ORIUNDOS DA CANA-DE-AÇÚCAR...................................................11
2.2.1	Etanol............................................................................................................................11
2.2.2	Biodiesel....................................................................................................................... 12
2.2.3	Açúcar..........................................................................................................................12
2.2.4	Proalcool.......................................................................................................................14
2.3 COLHEITA...................................................................................................................... 15
2.3.1 	Monitoramento de perdas......................................................................................... 16 
2.4 QUALIDADES DA MATERIA PRIMA...................................................................... 17
3. CONCLUSÃO.....................................................................................................................2010
4. REFERENCIAS................................................................................................................. 21	
INTRODUÇÃO 
O cultivo da cana-de-açúcar tem relação histórica desde a colonização do Brasil. A região Nordeste foi a principal receptora e produtora de açúcar no país, porém, no século XX perdeu sua hegemonia para São Paulo (RAMOS, 1999). Atualmente o Brasil tem uma produção de 657.184,00 mil toneladas sendo que São Paulo é responsável por cerca de 60% da produção do país. (CONAB, 2017).
A cana-de-açúcar é uma cultura semiperene, pois após o plantio, ela é cortada várias vezes antes de ser replantada. Seu ciclo produtivo e em meio de seis anos com cinco cortes. (MEIRELESS, 2012).
As operações de colheita de cana-de-açúcar são classificadas em três subsistemas distintos: manual, semi-mecanizado e mecanizado. Tal classificação deve-se ao fato da existência de um sistema global, que envolve o corte e o carregamento, o transporte e a recepção da matéria prima. O subsistema mecanizado diferencia-se por as operações de corte, carregamento e transporte ocorrerem exclusivamente por meio de máquinas. (RIPOLLI, 1996). 
O carregamento dos veículos é feito mecanicamente, através de carregadeiras, tanto para o corte manual como o mecânico, feito pelas cortadoras não combinadas. O transporte de cana deve prover a demanda diária de trabalho da usina ou destilaria, o que é feito ainda quase que totalmente durante o período diurno. Entretanto, existem unidades que transportam também a noite (PARANHOS, 1997).
A qualidade da cana-de-açúcar como matéria prima para a produção dos derivados da cultura é uma das premissas consideradas para se obter um melhor desempenho. (FIGUEIREDO et.al, 2008).
Para garantia da qualidade dos produtos são seguidos os padrões de qualidade estabelecidos pelo conselho de produtores de cana-de-açúcar, açúcar e etanol do estado de são Paulo a qual segue as normas estabelecidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, direcionada á produção de produtos e subprodutos da cultura. (CONSECANA, 2015)
As usinas que trabalham com a cana-de-açúcar aproveitam praticamente tudo da planta. Após retirar o caldo da cana, o que sobra é chamada de bagaço. Atualmente ele é utilizado pelas usinas para gerar energia elétrica e, em menor escala, biogás. (MEIRELESS, 2012) 
O etanol ou álcool etílico liquida e inflamável, é uma substancia obtida pela destilação de produtos orgânicos fermentados, como açúcar, amido e celulose. No caso do etanol proveniente da cana-de-açúcar, o principal componente da fermentação e a sacarose do caldo, ou seja, o açúcar. A substância final dos processos de destilação e retificação é uma mistura binária etanol-água, o que pode ser destinada diretamente ao abastecimento de veículos (BACHI, 2006).
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 
- CANA DE AÇÚCAR 
A cana de açúcar tem sua origem no sudeste asiático e pertence à família das angiospermas, a poaceae, é herbácea, perene, com nós (de onde saem gemas) entrenós, epiderme característica, raiz fasciculada e flores monoclinas. As folhas da cana de açúcar são alternas ou opostas, possuem nervuras paralelinérveas e bainhas, são lineares e podem chegar a 140 centímetros de comprimento. O seu fruto é bem pequeno, do tipo cariopse. Dentre seus constituintes estão a sacarose, as fibras, o ácido ascórbico, o ácido hidrociânico e sais minerais (MOREIRA et.al, 2008). 
No inicio a exploração canavieira foi sobre a espécie S. officinarum com as espécies do gênero Saccharum e com cruzamento com as ascendentes. A cana tem uma infinidade de aplicações; dentre elas; forragem, in natura, alimentação animal, matéria-prima para fabricação de melaço, açúcar, álcool e aguardente.
A cultura da cana-de-açúcar surgiu próxima o século XVI para a colonização e exploração das riquezas deste território. Diversos fatores contribuíram para a escolha da cana; dentre eles a existência do solo de massapê o qual e propicio para este cultivo. As primeiras mudas foram trazidas da ilha da madeira, em Portugal, no século XVI, assim teve o seguimento pela costa brasileira em destaque no litoral de Pernambuco e Bahia, os provedores da maior produção açucareira da colônia através dos engenhos, os quais mais tarde se tornaram usinas de cana. 
Segundo dados da ÚNICA (2007) atualmente no Brasil, a produção de cana-de-açúcar se concentra no Centro-Sul, se destacando o interior do estado de são Paulo pelo volume produzido, e uma das principais e mais importantes culturas no Brasil, e também e um setor que mais gera empregos no país, sendo aproximadamente 4,5 milhões de vagas., além de ser o maior produtor de cana-de-açúcar que é reconhecido mundialmente. 
O Brasil é o maior exportador mundial de açúcar, respondendo por 25% do total comercializado deste produto no mundo, mesmo com essa importância o rendimento nacional ainda é baixo, porém através de estratégias se tenta mudar este cenário. 
A produção da cana-de-açúcar modificou o cenário econômico propiciando elevados lucros com a exportação dos produtos oriundos desta matéria-prima. 
2.1.2- Produtividade da cana de açúcar 
A produtividade média dos canaviais brasileiros chega e 70 toneladas/hectare em média, estima-se que o Brasil produza cerca de 560 milhões de toneladas, 23 milhões de litros e etanol e 36 milhões de açúcar. 
A produtividade se concentra principalmente no sudeste do país, sendo que somente o estado de São Paulo foi responsável por cerca de 60% da produção nacional em 2009. Entretanto, os novos cultivos têm se expandido principalmente á região Centro-Oeste, devido principalmente aos menores preços de terras. 
Para estimar a área e a produção de cana-de-açúcar, foram utilizadas variáveis como preço e demanda de açúcar e álcool nos, mercados internos e externos, preço da terra, produtividade varietal e de processos. O desenvolvimento de tecnologias para produção de álcool a partir do uso da palha e do bagaço, através da hidrolise, pode alterar para baixo a estimativa de expansão da área da cana para indústria. Outra variável que precisa ser avaliada é a disponibilidade de mão-de-obra e a capacidade do setor metal-mecânico de fornecer máquinas colhedoras próprias para a cana-de-açúcar (TORQUATO, 2006) 
Vários fatores interferem na produção e maturação da cultura da cana-de-açúcar e possui grande extensão territorial, a cana-de-açúcar é cultivada em vários tipos de solos que estão sob influencia de diferentes climas, o que resulta em vários tipos de ambientes para a produção desta cultura (DIAS, 1997). 
Um solo pobre, sem nutrientes, dificulta muito a produção. Existem fatores que influenciam diretamente em uma boa produtividade que são: a boa amostragem de solo, agricultura de precisão, produtos de qualidade, plantio no período certo, temperatura, radiação solar, disponibilidade de agua e repor os nutrientes. 
2.2- Produtos oriundos da cana-de-açúcar
2.2.1- Etanol
O etanol é um liquido incolor, com cheiro volátil, inflamável e solúvel em agua, denominado também de álcool etílico, álcool combustível ou álcool. Este e oriundo da fermentação dos açúcares da cana-de-açúcar, a qual ocorre pela utilização de leveduras que permite a obtenção do etanol. O etanol que ultrapassa 96% de concentração, e denominado álcool hidratado, em 99,5% denomina-se álcool anidro, ambos são combustíveis. 
A utilização do álcool combustível melhora gradativamente a qualidade do ar nas cidades brasileiras, sendo que o percentual de substancias tóxicas derivadas da queima de combustíveis vem diminuindo com o uso do biocombustível (LANZOTTI, 2000)
Segundo MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) mostra a importância do etanol de cana-de-açúcar para a matriz energética e inclui ações, tais como: aumento da produtividade da cana-de-açúcar; desenvolvimento de tecnologias que eliminem ou diminuem os impactos da produção de cana no meio-ambiente; melhoramento do processo de cogeração de energia através da biomassa da cana; aumento da produção de álcool e melhoramentodos motores para uso de álcool carburante.
Outro fator que tem alta vantagem sobre o uso do álcool como combustível, e redução da dependência de combustíveis fosseis, a variação de preço; menor emissão dos poluentes, pois grande parte dos poluentes é reabsorvida, e o resíduo produzido nas usinas é aproveitado em lavouras.
2.2.2- Biodiesel
O biodiesel e um biocombustível obtido através da transesterificação de triglicerídeos. A principal matéria-prima utilizada na fabricação do biodiesel são óleos de origem vegetal. 
Segundo a NOVA CANA (2018) a cana-de-açúcar geneticamente modificada pode produzi mais biodiesel que a soja. O biodiesel da cana-de-açúcar e uma novidade, pois além de ser um combustível e isento de enxofre. Este biodiesel ainda está em fase de plano piloto, mas em ônibus da grande são Paulo, os ônibus são abastecidos com este biodiesel. Este projeto teve a aprovação no EUA que o consideraram de fato menos poluente e não influente a produção de alimentos.
 O seu processo e semelhante ao do etanol, pois usa a mesma levedura, a qual transforma o caldo de cana em óleo.
2.2.3- Açúcar 
Açúcar e produto final de uma usina de açúcar, constituído por cristais de sacarose, contendo ou não pequenas porções de mel que os envolvem. A composição básica do açúcar e a sacarose, geralmente a matéria- prima mais utilizada para a produção do açúcar industrial e a cana-de-açúcar e a beterraba, cerca de 90% da produção de açúcar destina-se ao uso alimentar.
A produção de açúcar envolve etapas que começam ainda na recepção, como pesagem e amostragem, processo que e importante para a classificação do produto. A importância do açúcar e que ele confere aos alimentos aromas, texturas e sabores, a glicose presente e a principal fonte de energia para o corpo humano – é o combustível necessário para que o organismo possa manter suas atividades diárias.
PAQUETE (2008) informa que de acordo com o tipo de refino recebido pelo açúcar, e de resultado das análises feitas das suas amostragens, o açúcar pode ser classificado em ; A) Açúcar branco (tipo exportação): Há dois tipos para exportação: o branco para consumo direto (humano), com baixa cor, produzido diretamente em usina, sem refino; e o branco para reprocessamento no destino, também produzido diretamente em usina, sem refino, e possui cor mais escura. B) Açúcar cristal: É o açúcar com cristais grandes e transparentes, difíceis de serem dissolvidos em água. Depois do cozimento, ele passa apenas por um refinamento. C) Açúcar demerara ou bruto: Ele passa por um refinamento leve e não recebe nenhum aditivo químico. Por isso, seus grãos são marrom-claros e têm valores nutricionais altos, parecidos com os do açúcar mascavo; D) Açúcar mascavo: É o açúcar bruto, escuro e úmido, extraído depois do cozimento do caldo de cana. Como o açúcar mascavo não passa por processo de cristalização ou refino, ele conserva o cálcio, o ferro e os sais minerais. E) Açúcar orgânico: Açúcar de granulação uniforme, produzido sem qualquer aditivo químico tanto na fase agrícola como na industrial. O açúcar orgânico é mais caro, mais grosso e mais escuro que o refinado, segue padrões internacionais e certificação por órgãos competentes. F) Açúcar refinado (granulado e amorfo) e açúcar de confeiteiro: Na produção do açúcar refinado o açúcar cristal é dissolvido em água e novamente purificado, gerando uma calda que é então transferida para batedeiras, a massa resultante é então secada e peneirada. Da parte mais fina da peneiração é extraído o açúcar de confeiteiro e do restante o açúcar refinado. Ainda existe uma separação entre o açúcar refinado: O açúcar que possui cristais bem definidos e granulometria homogênea é chamado de açúcar refinado granulado e o açúcar com granulometria mais fina é titulado açúcar refinado amorfo. G) Açúcar VHP: O açúcar VHP (Very High Polarization) é o tipo mais exportado pelo Brasil. Mais claro que o demerara, apresenta cristais amarelados. H) Açúcar VVHP: O açúcar VVHP (Very Very High Polarization) possui Pol acima de 99,5º, enquanto que o VHP tem Pol abaixo de 99,3º - e cor mais baixa. É quase um intermediário entre os açúcares crus e os refinados. I) Xarope de açúcar invertido: O termo invertido decorre de uma característica física da sacarose, que se altera nesse processo: Originalmente, um raio de luz polarizada que incide sobre a sacarose gira para a direita. Após o processamento de inversão, a luz desvia para a esquerda. O açúcar invertido é uma solução aquosa com 1/3 de glicose, 1/3 de sacarose e 1/3 de frutose, têm alto grau de resistência à contaminação microbiológica, poder umectante e anticristalizante. É utilizado em produtos aditivados, com microbiologia e temperatura controladas, além de
frutas em calda, sorvetes, balas, bebidas, massa, geleias, biscoitos, licores e bebidas carbonatadas. J) Xarope simples ou açúcar líquido: O processo de produção do açúcar líquido consiste basicamente por seis etapas. Na primeira delas, ocorre a dissolução do açúcar cristal sólido em água. A solução formada passa por um processo de clarificação e em seguida, a calda resultante é filtrada. Após a filtração, ocorre o resfriamento e a esterilização. Por último, a calda, já sob a forma de produto final (açúcar líquido), é armazenada em tanques de aço por um período de até quarenta e oito horas. Transparente e límpido é uma solução aquosa usada pela indústria farmacêutica e aplicado onde a ausência de cor é essencial, como bebidas claras, balas e outros confeitos.K) Light: Durge da combinação do açúcar refinado com adoçantes artificiais, como o aspartame, o ciclamato e a sacarina, que quadruplicam o poder de adoçar.
Segundo a Usina Alto Alegre (2010) quando as práticas de produção do açúcar não forem seguidas com sanidade, podem ocorrer contaminações microbiológicas no produto final. Dentre elas estão, Termófilas não produtoras de H2S e Termófilas produtoras de H2S; Termófilas Produtoras de “Flat-Sour” (acidez plana); Mesófilas; Leveduras; Bolores; Coliformes; Salmonella spp; Bacillus cereus e Staphylococcus. Estas contaminações podem ser evitadas quando empregadas práticas sanitárias começando pela limpeza adequada da cana, pois as maiorias das bactérias estão nos resíduos de terra e de fezes de animais na cana. Outro meio de erradicação é a utilização de temperaturas adequadas durante o processo de produção. 
2.2.4- Proálcool 
Em 14 de novembro de 1975 foi criado pelo governo federal o Programa Nacional do Álcool (Proálcool), pelo Decreto no 76.593, com o objetivo de estimular a produção do álcool, visando atender a demanda de combustível líquido pelo país. Por causa desse programa, implantaram-se mais de uma centena de destilarias que processavam cana-de-açúcar para as produções unicamente de álcool, denominadas destilarias autônomas. No início do Proálcool, passou-se a produzir não somente álcool anidro para ser misturado à gasolina, mas também o álcool hidratado, combustível para ser utilizado nos veículos produzidos para funcionarem somente com álcool. Em 1978 foi lançado o primeiro veículo a álcool produzido em série no Brasil. Nessa ocasião, procurou-se também diversificar a matéria-prima para a produção de álcool, sendo implantadas nos estados de Minas Gerais, São Paulo e Santa Catarina unidades produtoras de álcool a partir da mandioca e, no Triângulo Mineiro, uma unidade produtora de álcool a partir da madeira. No entanto, o baixo custo de produção do álcool a partir da cana resultou no fracasso dessas tentativas de diversificação da matéria-prima. 
2.3- Colheita
A colheita da cana-de-açúcar historicamente processou-se de forma manual desde o corte de base até o carregamento, à introdução da colheita mecanizada ou uso do carregamento mecânico de colmos inteiros, a colheita tende atender as exigências da usina, oferecendo baixo custo e qualidade, mas o desempenho e seguido por diversas variáveis correlacionadas sistematicamente.
A colheita deve ser realizada na fase em que a mesma tenha o maior acúmulo de açúcares (frutose, sacarose) emseus colmos, sendo esta de extrema importância para que haja uma manutenção da qualidade do canavial, visto que o mesmo e renovado após longos períodos de extração do material vegetal. 
O sistema de colheita e classificado em sistema manual; onde o corte e o carregamento são realizados manualmente; sistema semi-mecanizado onde há corte manual, entretanto o deslocamento deste material e feito mecanicamente; o sistema mecanizado substitui a mão de obra braçal por profissionais especializados no serviço que desempenham. A vantagem neste sistema é agilidade e menor agressão ao meio ambiente, a desvantagem e que a má execução causa prejuízo na qualidade e perda da matéria. (EMBRAPA, 2008)
 O corte manual é realizado na base da planta por meio de podões, normalmente em propriedades de pequena demanda diária de alimento. Entretanto, o agravante desse tipo de colheita é a dificuldade de realizar os tratos culturais, uma vez que sempre haverá plantassem diversos estádios de desenvolvimentos (MURARO, 2007). 
Na colheita mecanizada, são utilizadas maquinas colhedoras de milho e sorgo, quando a colheita é realizada mecanicamente, a altura do corte não é rente ao solo e, dessa forma, uma porção residual do colmo permanece na base da touceira. Tradicionalmente, a recomendação técnica tem sido a eliminação do colmo permanece na base da touceira. 	Tradicionalmente, a recomendação a técnica tem sido a eliminação do colmo remanescente, com uso de facão, visando garantir que a rebrota do canavial seja proveniente de algumas gemas basais. Esse cuidado é importante, pois se acredita que as plantas provenientes de gemas basais são mais produtivas e persistentes que aquelas provenientes das gemas laterais (MANZANO et.al, 2004). 
O tipo de colheita influencia a produção e longevidade desta cultura, os tributos, físicos, químicos e biológicos doo solo, meio ambiente e saúde publica.
A colheita mecanizada de cana-de-açúcar, por meio das questões trabalhistas e ambientais, vem crescendo exponencialmente para dispensar o trabalhador das condições impostas pelo corte manual, evitando deste modo a queima prévia, reduzindo assim os impactos ambientais caudados (COELHO, 2009). 
Como consequência desta alternativa mais viável para a solução dos problemas descritos, associando o mesmo a maior eficiência de colheita, o uso de maquinas em todo ciclo de açúcar sem queima prévia tornou-se imprescindível (VOLTARELLI, 2015).
Segundo NEVES et.al (2004) na colheita mecânica de cana crua, em que não há queima do canavial objetivando a pré-limpeza do material , os índices de perda e de matéria estranha tendem a aumentar devido a maior massa vegetal que será processada pela colhedora.
O solo e um fator que contribui para a colheita sem a queima e deposição da palhada sobre o solo, o cultivo da cana-de-açúcar afeta positivamente os atributos microbiológicos, químicos e físicos dos solos melhorando a qualidade do solo, reduzindo a degradação. 
2.3.1- Monitoramento das perdas 
As perdas são monitoradas pela demarcação de uma área do terreno, após a colheita recolhem-se os colmos, inteiros ou fracionados, rebolos e frações de rebolos e tocos resultantes da regulagem deficiente da altura do corte de base. Após a coleta o material e pesado e relacionado com a área demarcada.
De acordo com BENEDINI et.al. (2010), as perdas obtidas durante o processo de colheita podem ser classificadas como visíveis e invisíveis. As perdas visíveis estão associadas ás características da área a ser colhida, incluindo dados culturais: 1- Varietais (produtividade, tombamento, teor de fibra, comprimento do palmito, quantidade de palha, isoporização, etc). 2- Preparação da área (padronização do espaçamento entre linhas, comprimento da área, idealização da sistematização do plantio, depressões e forrões, quebras de lombo, qualidade de cultivo, dificuldade de visualização); e também a operação em si da colheita que envolve treinamento dos funcionários, velocidade da colhedora compatível com as condições do canavial e em sincronismo com o transbordo ou caminhão, situação dos equipamentos da colhedora, principalmente facas de corte de base e do rolo do picador de colmos, velocidade do exaustor primário da colhedora, altura da carga, altura de corte de base, manutenção do equipamento, desponte, horário da colheita, entre outros, sendo que as mesmas são classificadas em: tocos (pedaços aderidos à soqueira da cana); cana ponta (pedaço de cana agregado ao ponteiro a qual e retirada através do quebramento no seu ponto de menor resistência); cana inteira (a qual apresenta proporção igual ou superior ao tamanho normal da cana-de-açúcar); colmos (aqueles que podem ser esmagados com o facão picador) e lascas (fragmentos dilacerados). Entretanto, as perdas invisíveis são dificilmente visualizadas e quantificadas em campo, ocorrendo por meio da qualidade e condições de serviços, às classificadas em caldo, serragem e estilhaço. Uma regulagem adequada dos extratores, para que a colhedeira opere num ponto ótimo, deve conjugar nível baixo de perdas com níveis aceitais de impurezas, pois em má regulagem da velocidade de saída de ar dos extratores/ventiladores das colhedeiras pode elevar as perdas a níveis muito altos. 
As perdas invisíveis apresentam dificuldade na sua coleta dos fragmentos de rebolos da cana que são atraídos pelos extratores das colhedoras. A forma de avaliar as perdas invisíveis e amostrar a área de interesse antes da colheita por meio do corte manual de fileiras de colmos, estimando-se a produtividade e comparando-se com perdas visíveis a matéria-prima que foi levada a unidade industrial. 
A colheita manual as perdas ultrapassam dificilmente 5%, com a utilização de maquina este percentual atingi 15% ou porcentagens superiores o que reflete diretamente na produtividade. 
A adoção do sistema preconizado de colheita introduziu certos inconvenientes, tais como o aumento dos índices de matéria estranha na carga, o que, por sua vez, implicam a redução da qualidade tecnológica da matéria-prima fornecida para moagem e perdas de cana no campo (FERNANDES et.al, 2000).
As perdas são monitoradas pela demarcação de uma área do terreno, após a colheita recolhem-se os colmos, inteiros ou fracionados, rebolos e frações de rebolos e tocos resultantes da regulagem deficiente da altura do corte de base. Após a coleta o material e pesado e relacionado com a área demarcada.
 
2.4 – Qualidades da matéria prima 
A qualidade da matéria prima interfere diretamente na qualidade do produto final, sendo assim a cana-de-açúcar deve atender a um conjunto de características tecnológicas, de produção e microbiológicas que definam a sua qualidade e que tenha influencia no seu processamento.
De acordo com MOLLON (2019) os fatores que influenciam a qualidade da matéria prima são: porcentual de viagem analisada; condição da coroa da sonda; índice do preparo do desfibrador; peso da amostra; sonsa horizontal ou obliqua; açúcares redutores analisados x calculado; impurezas na caba (mineral e vegetal) e doenças na cana.
A definição mais completa, que engloba as características físico-químicas e microbiológicas dessa matéria-prima, que podem afetar, significativamente, a recuperação deste açúcar na fábrica e a qualidade do produto final. Os fatores intrínsecos: relacionados à composição da cana (teores de sacarose, açúcares redutores, fibras, compostos fenólicos, amido, ácidos aconíticos e minerais), sendo estes afetados de acordo com a variedade da cana, variações de clima (temperatura, umidade relativa do ar, chuva), solo e tratos culturais e os fatores extrínsecos: relacionados a materiais estranhos ao colmo (terra, pedra, restos de cultura, plantas invasoras) ou compostos produzidos por microrganismos devido à sua ação sobre os açúcares do colmo., são fatores que afetam a qualidade da matéria-prima destinada à indústria. 
ALCARDE (2007) cita que os principais fatores relacionados à qualidade da cana-de-açúcar são POL (sacarose aparente), pureza, ATR (açúcares redutores totais)na cana, teor de açúcares redutores, percentagem de fibra e tempo de queima e corte. 
POL: teor de sacarose aparente na cana. Para a indústria canavieira, quanto mais elevados os teores de sacarose, melhor.
Pureza: é determinada pela relação POL/Brix x 100. Quanto maior a pureza da cana, melhor a qualidade da matéria-prima para se recuperar açúcar. Todas as substâncias que apresentam atividade óptica podem interferir na POL, como açúcares redutores (glicose e frutose), polissacarídeos e algumas proteínas.
ATR (Açúcares Redutores Totais): indicador que representa a quantidade total de açúcares da cana (sacarose, glicose e frutose). O ATR é determinado pela relação POL/0,95 mais o teor de açúcares redutores. A concentração de açúcares na cana varia, em geral, dentro da faixa de 13 a 17,5%. Entretanto, é importante lembrar que canas muito ricas e com baixa percentagem de fibras estão mais sujeitas a danos físicos e ataque de pragas e microrganismos. Os estudos mostram que nas primeiras 14 horas de deterioração da cana, 93% das perdas de sacarose foram devidas à ação de microrganismos, 5,7% por reações enzimáticas e 1,3% por reações químicas, resultantes da acidez.
Açúcares redutores: é a quantidade de glicose e de frutose presentes na cana, que afetam diretamente a sua pureza, já que refletem em uma menor eficiência na recuperação da sacarose pela fábrica.
Porcentagem da fibra da cana: reflete na eficiência da extração da moenda, ou seja, quanto mais alta a fibra da cana, menor será a eficiência de extração. Por outro lado, é necessário considerar que variedades de cana com baixos teores de fibra são mais susceptíveis a danos mecânicos ocasionados no corte e transporte, o que favorece a contaminação e as perdas na indústria. Quando a cana está com a fibra baixa ela também acama e quebra com o vento, o que a faz perder mais açúcar na água de lavagem.
Tempo de queima/corte: é o tempo entre a queima do canavial e a sua moagem na indústria (no caso da colheita manual) ou o tempo entre o corte mecanizado e a moagem. Quanto menor o tempo entre a queima/corte da cana e a moagem, menor será o efeito de atividades microbianas nos colmos que ocorrem e melhor será a qualidade da matéria-prima entregue á indústria. Além de afetar a eficiência dos processos de produção de açúcar e álcool, o tempo de queima/corte também afeta a qualidade dos produtos finais e o desempenho dos processos.
Nos últimos anos, pesquisas sobre a qualidade da matéria-prima e trabalhos em parceria com usinas e destilarias possibilitaram a descoberta de novos indicadores. A partir das análises de correlação e regressão destes indicadores, tem sido possível dimensionar o impacto da qualidade da matéria-prima sobre o rendimento industrial, sobre as perdas, insumos e qualidade do açúcar produzido.
3.	Conclusão 
Portanto, se conclui que a cana-de-açúcar é uma das culturas agrícolas mais importantes do mundo tropical, em destaque no Brasil, gerando centenas de milhares de empregos diretos, inclusive sendo fonte de renda e desenvolvimento. Seus produtos são largamente utilizados na produção de açúcar, álcool combustível, produtos os quais tem suma importância na economia. O sistema de produção da cana-de-açúcar vem adquirindo inovações tecnológicas tanto na sua colheita até na produção dos produtos oriundos da cana-de-açúcar, porém mesmo com tecnologias de ponta ainda se emprega práticas que datam do neolítico, como o uso das queimadas para facilitar a colheita. Um problema visto, e que com a modernização da colheita, passando da manual para a mecanizada há uma porcentagem grande de perda de matéria-prima o que não e favorável, sendo assim futuramente com toda essa evolução se espera que não haja perdas. Todo esse processo tecnológico do cultivo da cana-de-açúcar é constante, mas se diferencia segundo os interesses e as estratégias, das empresas.
4.	REFERÊNCIAS
ALCARDE, A.R. Processamento da cana-de-açúcar. Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa. 2007, Brasília, DF.
BENEDINI, M.S; SILVA, A.L; Perdas de csna na colheita mecanizada, canavieiros: a força que movimenta o setor. Sertãozinho, v.5, n.48, p.28-31, 2010.
CONAB – Companhia Nacional de abastecimento. Acompanhamento da safra brasileira: cana-de- açúcar. Segundo levantamento, Agosto de 2013. Disponível em : http://www.conab.gov.br/OlalaCMS/uploads/arquivos/13_08_08_09_39_29_boletim_cana_portugues_-_abril_2013_le.pdf. Acesso em: 10 jul. 2019
CONSECANA, Conselho de Produtores de Cana-de-açúcar, Açúcar e Etanol do Estado de São Paulo, Manual de instruções. 6ªed. São Paulo: 2015. 80p.
DIAS, F.L.F. Relação entre a produtividade, clima, solos e variedades de cana-de-açúcar, na Região Noroeste do Estado de São Paulo. Piracicaba, 1997. 64p. Dissertação (Mestrado) – Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, Universidade de São Paulo.
EMBRAPA – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Árvore do conhecimento- Cana de Açucar – Variedades. 2010. Disponível em: <http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/canadeacucar/arvore/CONTAG01_42_1110200717570.htmL. >Acesso em 10 jul. 2019.
FERNANDES, R. A. T.; MILAN, M; PECHE FILHO P, A. Gerenciamento da qualidade em operações mecanizadas de um sistema de produção de cana de açúcar. Eng. Agric. Jaboticabal, v.20, n.3, p.215-20, 2000. 
FIGUEIREDO, L. C.; MACIEL, B. F.; MARQUES, M. O. A qualidade da cana-de-açúcar como matéria prima para produção de álcool. Nucleus, Edição Especial, Ituverava-Sp. 2008 
MEIRELESS, A. J. A. Expansão da produção de bioetanol. FEA/Unicamp. Julho de 2012. Disponível em: <http://www.inovacao.unicamp.br/etanol/report/workshop-etanol_antonio-meirelles.pdf>. Acesso em: 16 jul. 2019
MEZAROBA, S.; MENEGUETTI, C.C. Fatores relacionados ao cultivo da cana-de-açúcar. Trabalho da Disciplina de Fatores de Produção Agropecuária (Graduação em Engenharia de Produção Agroindustrial) – Departamento de Engenharia de Produção, FECILCAM, Campo Mourão, 2010.
MIALHE, L.G. Máquinas agrícolas; ensaio e certificação. Piracicaba: Fundação de Estudo “Luiz de Queiroz”, 1996. Cap. 13. p.635-73.
MILANEZ, Arthur et al. Logística para o etanol : situação atual e desafios futuros. Revista BNDS Setorial, Brasília, jun. 2010. Disponível em : <http://starline.dnsalias.com:8080/sbs/arquivos/286200912946.pdf.> Acesso em 05 jul. 2019
MOREIRA, A.L. et al. Dosagem de ácido lático na produção de etanol a partir da cana de açúcar. Biologico, v. 70, n. l,p. 35-42, jan/jun. 2008.
NEVES, J.l.M; MAGALHÃES, PSG; OTA, W.M.Sistema de monitoramento de perdas visíveis de cana~de-açúcar em colhedora de cana picada. Engenharia Agricóla, Jaboticabal, v.24, n.3, p.764-770, 2004.
RIPOLI, T. C. C.: Ensaio & certificação de máquinas para colheita de cana-de-açúcar. In: PARANHOS, S. B. Cana-de-açúcar. Cultivo e utilização. Campinas, Fundação Cargill, 1987.
PAQUETE, S. Quais as diferenças entre açúcar cristal, refinado, demerara e mascavo?. 2008. Disponível em: <http://mundoestranho.abril.com.br/alimentacao/pergunta_287168.shtml..> Acesso em 10 de jul. 2019
TORQUATO, S. A. Cana-de-açúcar para indústria: o quanto vai precisar crescer. 2006. Disponível em : <http://www.iea.sp.gov.br/out/verTextophp?codTexto=7448. > Acesso em: 16 jul. 2019
USINA ALTO ALEGRE. Aspectos microbiológicos. 2010. Disponível em: http://www.altoalegre.com.br/ Acesso em: 10 de jul. 2019
VOLTARELLI, M.A. et al. Colheita mecanizada de cana de açúcar.19f. Material didático do curso de graduação em Zootecnia. Faculdade de Ciências Agrárias e veterinárias – UNESP Câmpus Jaboticabal. Jaboticabal. 2015.