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BENEFÍCIOS-DA-PREVIDÊNCIA-SOCIAL

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1 
 
 
 
 
2 
 
SUMÁRIO 
1 REGIME GERAL - RGP .............................................................................. 3 
2 OS BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS ...................................................... 5 
3 APOSENTADORIA POR IDADE ................................................................ 6 
4 APOSENTADORIA POR INVALIDEZ ......................................................... 9 
5 APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO .......................... 12 
6 APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO DA PESSOA COM 
DEFICIÊNCIA ............................................................................................................ 14 
7 APOSENTADORIA POR IDADE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA ........ 17 
7.1 Principais requisitos............................................................................ 17 
8 APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO DO PROFESSOR
 17 
9 APOSENTADORIA ESPECIAL ................................................................. 19 
10 AUXÍLIO-DOENÇA ................................................................................ 21 
11 AUXÍLIO-ACIDENTE ............................................................................. 23 
12 AUXÍLIO-RECLUSÃO ............................................................................ 25 
13 PENSÃO POR MORTE ......................................................................... 29 
14 PENSÃO ESPECIAL (AOS PORTADORES DA SÍNDROME DA 
TALIDOMIDA) ........................................................................................................... 31 
15 SALÁRIO-MATERNIDADE .................................................................... 33 
16 SALÁRIO-FAMÍLIA ................................................................................ 36 
17 ASSISTÊNCIA SOCIAL BPC/LOAS ...................................................... 38 
18 ACUMULAÇÃO DE BENEFÍCIOS ......................................................... 41 
BIBLIOGRAFIA ............................................................................................... 43 
 
 
 
3 
 
1 REGIME GERAL - RGP 
O Regime Geral de Previdência Social (RGPS) tem suas políticas elaboradas 
pelo Ministério da Previdência Social (MPS) e executadas pelo Instituto Nacional do 
Seguro Social (INSS), autarquia federal a ele vinculada. Este Regime possui caráter 
contributivo e de filiação obrigatória. Dentre os contribuintes, encontram-se os 
empregadores, empregados assalariados, domésticos, autônomos, contribuintes 
individuais e trabalhadores rurais. 
 
 
Fonte: www.aposentadoriaeprevidencia.com 
 
A Previdência Social é um seguro que garante a renda do contribuinte e de sua 
família, em casos de doença, acidente, gravidez, prisão, morte e velhice. Oferece 
vários benefícios que juntos garantem tranquilidade quanto ao presente e em relação 
ao futuro assegurando um rendimento seguro. Para ter essa proteção, é necessário 
se inscrever e contribuir todos os meses. 
Todo trabalhador com carteira assinada é automaticamente filiado à Previdência 
Social. Quem trabalha por conta própria precisa se inscrever e contribuir mensalmente 
para ter acesso aos benefícios previdenciários. São segurados da Previdência Social 
os empregados, os empregados domésticos, os trabalhadores avulsos, os 
contribuintes individuais e os trabalhadores rurais. 
 
 
4 
 
 
Fonte: blog.previdencia.gov.br 
Até mesmo quem não tem renda própria, como as donas-de-casa e os 
estudantes, pode se inscrever na Previdência Social. Para se filiar é preciso ter mais 
de 16 anos. O trabalhador que se filia à Previdência Social é chamado de segurado. 
Figuram como contribuintes individuais as pessoas que trabalham por conta 
própria (autônomos) e os trabalhadores que prestam serviços de natureza eventual a 
empresas, sem vínculo empregatício. 
São considerados contribuintes individuais, entre outros, os sacerdotes, os 
diretores que recebem remuneração decorrente de atividade em empresa urbana ou 
rural, os síndicos remunerados, os motoristas de táxi, os vendedores ambulantes, as 
diaristas, os pintores, os eletricistas, os associados de cooperativas de trabalho e 
outros. 
Já os segurados facultativos são todas as pessoas com mais de 16 anos que 
não têm renda própria, mas decidem contribuir para a Previdência Social. Por 
exemplo: donas-de-casa, estudantes, síndicos de condomínio não-remunerados, 
desempregados, presidiários não-remunerados e estudantes bolsistas. 
Na categoria empregador doméstico estão os trabalhadores que prestam 
serviços na casa de outra pessoa ou família, desde que essa atividade não tenha fins 
lucrativos para o empregador. São empregados domésticos: governanta, jardineiro, 
motorista, caseiro, doméstica e outros. 
 
5 
 
São considerados segurado especial os trabalhadores rurais que produzem em 
regime de economia familiar, sem utilização de mão de obra assalariada. Estão 
incluídos nesta categoria cônjuges, companheiros e filhos maiores de 16 anos que 
trabalham com a família em atividade rural. 
Também são considerados segurados especiais o pescador artesanal e o índio 
que exerce atividade rural e seus familiares. (Produtor rural pessoa física sem 
empregados). 
2 OS BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS 
A Lei que dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social é a Lei nº 
8.213 de 24 de julho de 1991. 
São os benefícios previdenciários previstos na legislação: 
 
APOSENTADORIA POR IDADE 
APOSENTADORIA POR INVALIDEZ 
APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO 
APOSENTADORIA ESPECIAL 
AUXÍLIO-DOENÇA 
AUXÍLIO ACIDENTE 
AUXÍLIO RECLUSÃO 
PENSÃO POR MORTE 
PENSÃO ESPECIAL (AOS PORTADORES DA SÍNDROME DA TALIDOMIDA) 
SALÁRIO-MATERNIDADE 
SALÁRIO-FAMÍLIA 
ASSISTÊNCIA SOCIAL BPC – LOAS 
 
Benefícios consistem em prestações pecuniárias pagas pela Previdência Social 
aos segurados ou aos seus dependentes de forma a atender a cobertura dos eventos 
de doença, invalidez, morte e idade avançada; maternidade e adoção; salário-família 
e auxílio-reclusão para os dependentes dos segurados de baixa renda; e pensão por 
morte do segurado, homem ou mulher, ao cônjuge ou companheiro e dependentes. 
Os benefícios de prestação continuada são caracterizados por pagamentos 
mensais contínuos, até que alguma causa (a morte, por exemplo) provoque sua 
cessação. Enquadram-se nesta categoria as aposentadorias, pensões por morte, 
 
6 
 
auxílios, rendas mensais vitalícias, abonos de permanência em serviço, os salários-
família e maternidade, entre outros, totalizando 67 espécies, cujas descrições são 
encontradas no Quadro I.1. 
O processo normal de entrada e saída de um benefício do sistema 
previdenciário envolve três etapas: Concessão, Manutenção e Cessação. A 
Concessão trata do fluxo de entrada de novos benefícios no sistema; a Manutenção 
abrange os benefícios ativos e suspensos constantes no cadastro; e a Cessação 
corresponde aos benefícios que não mais geram créditos. 
Além disto, mensalmente, é gerado o total de benefícios ativos, o que compõe 
a Emissão. 
Os benefícios possuem classificação em espécies, e foi criada pelo INSS para 
explicitar as peculiaridades de cada tipo de benefício pecuniário existente. A cada 
espécie é atribuído um código numérico de duas posições, como por exemplo, o 42 
que se refere à espécie Aposentadoria por Tempo de Contribuição. 
O grupo de Espécies reúne todas as espécies referentes a um mesmo tipo de 
benefício. Por exemplo, as espécies do tipo aposentadorias por tempo de 
contribuição, dentre elas a 42 e a 44, compõem o grupo Aposentadorias por Tempo 
de Contribuição. 
O segurado é a pessoa coberta pelo sistema previdenciário, fazendo jus aos 
benefíciospor este oferecidos. 
O beneficiário é a pessoa que está recebendo algum tipo de benefício 
pecuniário, podendo ser o próprio segurado ou o seu dependente. 
3 APOSENTADORIA POR IDADE 
A aposentadoria por idade é um benefício devido ao trabalhador que comprovar 
o mínimo de 180 meses de trabalho, além da idade mínima de 65 anos, se homem, 
ou 60 anos, se mulher. Para o “segurado especial” (agricultor familiar, pescador 
artesanal, indígena, etc), a idade mínima é reduzida em cinco anos. 
Está prevista na subseção II intitulada “Da Aposentadoria por Idade”, dos 
artigos 48 a 51: 
 
 
7 
 
Subseção II – Da Aposentadoria por Idade 
Art. 48. A aposentadoria por idade será devida ao segurado que, cumprida a carência exigida 
nesta Lei, completar 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e 60 (sessenta), se mulher. 
§1º Os limites fixados no caput são reduzidos para sessenta e cinquenta e cinco anos no caso 
de trabalhadores rurais, respectivamente homens e mulheres, referidos na alínea a do inciso I, na alínea 
g do inciso V e nos incisos VI e VII do art. 11. 
§2º Para os efeitos do disposto no § 1o deste artigo, o trabalhador rural deve comprovar o efetivo 
exercício de atividade rural, ainda que de forma descontínua, no período imediatamente anterior ao 
requerimento do benefício, por tempo igual ao número de meses de contribuição correspondente à 
carência do benefício pretendido, computado o período a que se referem os incisos III a VIII do § 9o do 
art. 11 desta Lei. 
§3º Os trabalhadores rurais de que trata o § 1o deste artigo que não atendam ao disposto no § 
2o deste artigo, mas que satisfaçam essa condição, se forem considerados períodos de contribuição 
sob outras categorias do segurado, farão jus ao benefício ao completarem 65 (sessenta e cinco) anos 
de idade, se homem, § 4o Para efeito do § 3o deste artigo, o cálculo da renda mensal do benefício 
será apurado de acordo com o disposto no inciso II do caput do art. 29 desta Lei, considerando-se 
como salário-de-contribuição mensal do período como segurado especial o limite mínimo de salário-
de-contribuição da Previdência Social.e 60 (sessenta) anos, se mulher. 
Art. 49. A aposentadoria por idade será devida: 
I - ao segurado empregado, inclusive o doméstico, a partir: 
a) da data do desligamento do emprego, quando requerida até essa data ou até 90 (noventa) 
dias depois dela; ou 
b) da data do requerimento, quando não houver desligamento do emprego ou quando for 
requerida após o prazo previsto na alínea "a"; 
II - para os demais segurados, da data da entrada do requerimento. 
Art. 50. A aposentadoria por idade, observado o disposto na Seção III deste Capítulo, 
especialmente no art. 33, consistirá numa renda mensal de 70% (setenta por cento) do salário-de-
benefício, mais 1% (um por cento) deste, por grupo de 12 (doze) contribuições, não podendo 
ultrapassar 100% (cem por cento) do salário-de-benefício. 
Art. 51. A aposentadoria por idade pode ser requerida pela empresa, desde que o segurado 
empregado tenha cumprido o período de carência e completado 70 (setenta) anos de idade, se do sexo 
masculino, ou 65 (sessenta e cinco) anos, se do sexo feminino, sendo compulsória, caso em que será 
garantida ao empregado a indenização prevista na legislação trabalhista, considerada como data da 
rescisão do contrato de trabalho a imediatamente anterior à do início da aposentadoria. 
Vade Mecum Saraiva/2016. 
 
É o benefício concedido ao segurado da Previdência Social que atingir a idade 
considerada risco social. 
Têm direito ao benefício os trabalhadores urbanos do sexo masculino a partir 
dos 65 anos e do sexo feminino a partir dos 60 anos de idade. 
 
8 
 
Os trabalhadores rurais podem pedir aposentadoria por idade com cinco anos 
a menos: a partir dos 60 anos, homens, e a partir dos 55 anos, mulheres. 
Para solicitar o benefício, os trabalhadores urbanos inscritos na Previdência 
Social a partir de 25 de julho de 1991 precisam comprovar 180 contribuições mensais. 
Os rurais têm de provar, com documentos, 180 meses de atividade rural. 
Os segurados urbanos filiados até 24 de julho de 1991, devem comprovar o 
número de contribuições exigidas de acordo com o ano em que implementaram as 
condições para requerer o benefício. Para os trabalhadores rurais, filiados até 24 de 
julho de 1991, será exigida a comprovação de atividade rural no mesmo número de 
meses constantes na tabela. 
Além disso, o segurado deverá estar exercendo a atividade rural na data de 
entrada do requerimento ou na data em que implementou todas as condições exigidas 
para o benefício, ou seja, idade mínima e carência. 
O trabalhador rural (empregado e contribuinte individual), enquadrado como 
segurado obrigatório do Regime Geral de Previdência Social (RGPS), pode requerer 
aposentadoria por idade, no valor de um salário-mínimo, até 31 de dezembro de 2010, 
desde que comprove o efetivo exercício da atividade rural, ainda que de forma 
descontínua, em número de meses igual à carência exigida. Para o segurado especial 
não há limite de data. 
Principais requisitos para concessão desse benefício: 
180 meses de contribuição; 
Idade mínima (trabalhador urbano 65 anos para homens ou 60 anos para 
mulheres); e Segurado especial (lavrador, pescador artesanal, indígena etc): 60 anos 
(homem) ou 55 anos (mulher); 
A carência deste benefício pode ser reduzida, tendo em vista que o tempo 
mínimo exigido pode ser diferente para quem começou a contribuir para o INSS até 
24/07/1991. 
A aposentadoria pode ser cancelada a pedido do titular, desde que não tenha 
ocorrido o recebimento do primeiro pagamento nem o saque do PIS/FGTS por motivo 
de aposentadoria; 
O adicional de 25% para beneficiário que precisa de assistência permanente 
de terceiros: somente o aposentado por invalidez possui este direito. 
 
9 
 
O aposentado que retornar ao trabalho terá que contribuir para a Previdência 
Social, de acordo com a sua categoria de segurado e faixa salarial. 
Nessa situação, esse trabalhador poderá ter direito ao salário-família, salário-
maternidade e reabilitação profissional (caso a perícia médica da Previdência Social 
recomende); 
 
 
Fonte: www.culturamix.com 
Para a aposentadoria por idade do segurado especial, a ausência de 
documentação em intervalos não superior a três anos não prejudicará o 
reconhecimento do direito, independente de apresentação de declaração do sindicato 
dos trabalhadores rurais, de sindicato dos pescadores ou colônia de pescadores; 
Caso não possa comparecer pessoalmente ao INSS, o cidadão tem a opção 
de nomear um procurador para fazer o requerimento em seu lugar. 
4 APOSENTADORIA POR INVALIDEZ 
A Aposentadoria por invalidez é um benefício devido ao trabalhador 
permanentemente incapaz de exercer qualquer atividade laborativa e que também 
não possa ser reabilitado em outra profissão, de acordo com a avaliação da perícia 
 
10 
 
médica do INSS. Assim, o benefício é concedido aos trabalhadores que, por doença 
ou acidente, forem considerados pela perícia médica da Previdência Social 
incapacitados para exercer suas atividades ou outro tipo de serviço que lhes garanta 
o sustento. 
 
Fonte: www.ricardobanana.com 
O benefício é pago enquanto persistir a incapacidade e pode ser reavaliado 
pelo INSS a cada dois anos. 
Inicialmente o cidadão deve requerer um auxílio-doença, que possui os 
mesmos requisitos da aposentadoria por invalidez. Caso a perícia-médica constate 
incapacidade permanente para o trabalho, sem possibilidade de reabilitação em outra 
função, a aposentadoria por invalidez será indicada. 
Não tem direito à aposentadoria por invalidez quem, ao se filiar à Previdência 
Social, já tiver doença ou lesão que geraria obenefício, a não ser quando a 
incapacidade resultar no agravamento da enfermidade. 
Quem recebe aposentadoria por invalidez tem que passar por perícia médica 
de dois em dois anos, se não, o benefício é suspenso. A aposentadoria deixa de ser 
paga quando o segurado recupera a capacidade e volta ao trabalho. 
Para ter direito ao benefício, o trabalhador tem que contribuir para a Previdência 
Social por no mínimo 12 meses, no caso de doença. Se for acidente, esse prazo de 
carência não é exigido, mas é preciso estar inscrito na Previdência Social. 
 
11 
 
Doença anterior à filiação à Previdência: não tem direito à aposentadoria por 
invalidez quem se filiar à Previdência Social já portador de doença ou lesão que 
geraria o benefício, a não ser quando a incapacidade resultar no agravamento da 
enfermidade; 
O aposentado por invalidez que necessitar de assistência permanente de outra 
pessoa poderá ter direito a um acréscimo de 25% no valor de seu benefício, inclusive 
sobre o 13º salário, conforme determina o art. 45 da Lei 8.213 de 24 de julho de 1991. 
Nesse caso é necessário efetuar o requerimento na agência do INSS onde é 
mantido o benefício. Além disso, o segurado passará por uma nova avaliação médico-
pericial do INSS. 
Caso o benefício seja cessado por óbito, o valor não será incorporado à pensão 
deixada aos dependentes. 
A aposentadoria por invalidez deixa de ser paga quando o segurado recupera 
a capacidade e/ou volta ao trabalho. 
De acordo com a lei, o aposentado por invalidez deve fazer perícia médica a 
cada dois anos para comprovar que permanece inválido. Os maiores de 60 (sessenta) 
anos são isentos dessa obrigação, conforme a Lei n. 13.063/2014. 
O cidadão poderá solicitar a presença de um acompanhante (inclusive seu 
próprio médico) durante a realização da perícia. 
Para tanto, é necessário preencher o formulário de solicitação de 
acompanhante e levá-lo no dia da realização da perícia. 
O pedido será analisado pelo perito médico e poderá ser negado, com a devida 
fundamentação, caso a presença de terceiro possa interferir no ato pericial. 
Os artigos concernentes as aposentadorias por invalidez estão nos artigos 42 
a 47 da Lei 8.213/91. 
 
 
 
12 
 
5 APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO 
 
Fonte: www.consultainss.com 
A aposentadoria por tempo de contribuição pode ser integral ou proporcional. 
Para ter direito à aposentadoria integral, o trabalhador homem deve comprovar pelo 
menos 35 anos de contribuição e a trabalhadora mulher, 30 anos. 
Para requerer a aposentadoria proporcional, o trabalhador tem que combinar 
dois requisitos: tempo de contribuição e idade mínima. 
Os homens podem requerer aposentadoria proporcional aos 53 anos de idade 
e 30 anos de contribuição, mais um adicional de 40% sobre o tempo que faltava em 
16 de dezembro de 1998 para completar 30 anos de contribuição. 
As mulheres têm direito à proporcional aos 48 anos de idade e 25 de 
contribuição, mais um adicional de 40% sobre o tempo que faltava em 16 de dezembro 
de 1998 para completar 25 anos de contribuição. 
Para ter direito à aposentadoria integral ou proporcional, é necessário também 
o cumprimento do período de carência, que corresponde ao número mínimo de 
contribuições mensais indispensáveis para que o segurado faça jus ao benefício. 
Os inscritos a partir de 25 de julho de 1991 devem ter, pelo menos, 180 
contribuições mensais. Os filiados antes dessa data têm de seguir a tabela 
progressiva. 
 
13 
 
A perda da qualidade de segurado não será considerada para a concessão da 
aposentadoria por tempo de contribuição. 
A aposentadoria por tempo de contribuição é irreversível e irrenunciável: depois 
que receber o primeiro pagamento, sacar o PIS ou o Fundo de Garantia (o que ocorrer 
primeiro), o segurado não poderá desistir do benefício. 
O trabalhador não precisa sair do emprego para requerer a aposentadoria. 
O adicional de tempo citado na regra transitória corresponde a 40% do tempo 
que faltava para o cidadão atingir o tempo mínimo da proporcional que era exigido em 
16/12/1998 (30 anos para homens e 25 para mulher). Exemplo: um homem que tinha 
20 anos de contribuição nessa data, precisava de 10 para aposentar-se pela 
proporcional. Logo, para aposentar-se pela proporcional hoje, deverá comprovar 34 
anos (30 anos + 40% de 10 anos). 
 
 
Fonte: tabelainss2016.org 
A aposentadoria proporcional tem valor reduzido, que vai de 70 a 90% do 
salário-de-benefício. 
Há possibilidade de adicional de 25% para beneficiário que precisa de 
assistência permanente de terceiros: somente o aposentado por invalidez possui este 
direito. 
 
14 
 
Para ter direito a este benefício, é necessário que o cidadão tenha efetivamente 
trabalhado por no mínimo 180 meses. Períodos de auxílio-doença, por exemplo, não 
são considerados para atender a este requisito (carência); 
A aposentadoria proporcional foi extinta em 16/12/1998. Só tem direito a esta 
modalidade quem já contribuía até esta data; 
Requerimento por terceiros: caso não possa comparecer ao INSS, o cidadão 
tem a opção de nomear um procurador para fazer o requerimento em seu lugar. 
6 APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO DA PESSOA COM 
DEFICIÊNCIA 
A Aposentadoria por Tempo de Contribuição da Pessoa com Deficiência é 
devida ao cidadão que comprovar o tempo de contribuição necessário para este 
benefício, conforme o seu grau de deficiência (veja na seção requisitos). Deste 
período, no mínimo 180 meses devem ter sido trabalhados na condição de pessoa 
com deficiência. 
 
 
Fonte: pessoascomdeficiencia.com.br 
É considerada pessoa com deficiência, de acordo com Lei Complementar 
142/2013, aquela que tem impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, 
intelectual ou sensorial que, em interação com diversas barreiras, impossibilitem sua 
 
15 
 
participação de forma plena e efetiva na sociedade, em igualdade de condições com 
as demais pessoas. 
Além de ser pessoa com deficiência no momento do pedido, é necessário 
comprovar as seguintes condições para ter direito a este benefício: 
 
 
Fonte: www.previdencia.gov 
 Retorno ao trabalho: O cidadão que se aposentar como deficiente poderá 
continuar trabalhando. 
 Conversão de aposentadoria por invalidez em aposentadoria à pessoa com 
deficiência: O cidadão que se aposentou por Invalidez pode requerer a 
Aposentadoria ao Deficiente, desde que a aposentadoria por invalidez seja 
cessada por alta médica ou por volta ao trabalho, após perícia realizada pelo 
INSS. 
 Adicional de 25% para beneficiário que precisa de assistência permanente de 
terceiros: somente o aposentado por invalidez possui este direito. Saiba mais. 
 Cancelamento do benefício: o beneficiário pode solicitar o cancelamento de sua 
aposentadoria, desde que não tenha ocorrido o recebimento do primeiro 
pagamento nem o saque do PIS/FGTS por motivo de aposentadoria. 
 Avaliação da deficiência e do grau: será embasada em documentos que 
subsidiem a avaliação médica e funcional, e analisada na primeira perícia 
 
16 
 
médica. É indispensável a apresentação de pelo menos um documento 
comprobatório (atestados médicos, laudos de exames, entre outros). O grau de 
deficiência preponderante será definido como sendo aquele no qual o segurado 
cumpriu maior tempo de contribuição, antes da conversão, que servirá como 
parâmetro para definir o tempo mínimo necessário para a aposentadoria por 
tempo de contribuição do deficiente, bem como para conversão. 
 
 
Fonte: www.coximagora.com.br 
 Conversão de tempo: Não será permitida a conversão do tempo de contribuição 
na condição de pessoa com deficiência para finsde concessão da 
aposentadoria especial de que trata o art.57 da Lei nº 8.213/91, bem como a 
conversão para tempo comum. 
 Requerimento por terceiros: caso não possa comparecer pessoalmente ao 
INSS, você tem a opção de nomear um procurador para fazer o requerimento 
em seu lugar. 
 Valor da contribuição: o contribuinte individual ou facultativo que contribuiu com 
5% (cinco por cento) ou 11% (onze por cento) do salário mínimo terá que 
complementar a diferença da contribuição sobre os 20% (vinte por cento) para 
ter direito à Aposentadoria por Tempo de Contribuição da Pessoa com 
Deficiência. 
 
17 
 
7 APOSENTADORIA POR IDADE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA 
É preciso comprovar, no mínimo, 180 meses trabalhados na condição de 
pessoa com deficiência, além da idade mínima de 60 anos, se homem, ou 55 anos, 
se mulher. 
A aposentadoria por idade da pessoa com deficiência é um benefício devido ao 
cidadão que comprovar o mínimo de 180 meses trabalhados na condição de pessoa 
com deficiência, além da idade mínima de 60 anos, se homem, ou 55 anos, se mulher. 
É considerada pessoa com deficiência, de acordo com a Lei Complementar n° 
142/2013, aquela que tem impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, 
intelectual ou sensorial que, em interação com diversas barreiras, impossibilitem sua 
participação de forma plena e efetiva na sociedade, em igualdade de condições com 
as demais pessoas. 
7.1 Principais requisitos 
 Idade mínima de 60 anos, se homem, ou 55, se mulher; 
 Ser pessoa com deficiência, no momento do pedido do benefício, comprovando 
esta condição mediante avaliação da perícia médica e do serviço social INSS; 
 Possuir tempo mínimo trabalhado de 180 meses efetivamente trabalhados na 
condição de pessoa com deficiência. 
8 APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO DO PROFESSOR 
A Aposentadoria por tempo de contribuição do professor é um benefício devido 
ao profissional que comprovar 30 anos de contribuição, se homem, ou 25 anos de 
contribuição, se mulher, exercidos exclusivamente em funções de Magistério em 
estabelecimentos de Educação Básica (educação infantil, ensino fundamental e 
médio). 
 
 
18 
 
 
Fonte: rodrigocostaadvogados.files.wordpress.com 
O cidadão que vai requerer este tipo de benefício deve possuir os seguintes 
requisitos: 
 Tempo total de contribuição em funções de magistério: 
 30 anos, se homem; 
 25 anos, se mulher; 
 Tempo efetivamente trabalhado de 180 meses (carência) 
 
Caso não possa comparecer pessoalmente ao INSS, você tem a opção de 
nomear um procurador para fazer o requerimento em seu lugar. 
A aposentadoria por tempo de contribuição do professor exige a carência 
mínima de 180 contribuições. 
A comprovação do exercício da atividade de magistério é suficiente para o 
reconhecimento do período trabalhado para fins de concessão de aposentadoria de 
professor, presumindo-se a existência de habilitação. 
Funções de magistério são as atividades exercidas por professores em 
estabelecimento de educação básica em seus diversos níveis e modalidades, 
conforme definidos na Lei nº 9.394, de 1996. 
 
 
19 
 
 
Fonte: blogs.diariodepernambuco.com.br 
O professor universitário deixou de ser contemplado com a aposentadoria por 
tempo de contribuição de professor com a publicação da Emenda Constitucional nº 
20, de 1998, porém, se cumpridos todos os requisitos exigidos para a espécie até 16 
de dezembro de 1998, data da publicação da Emenda Constitucional nº 20, de 1998, 
terá direito de requerer a aposentadoria, a qualquer tempo, observada a legislação 
vigente na data da implementação das condições. 
9 APOSENTADORIA ESPECIAL 
Benefício concedido ao segurado que tenha trabalhado em condições 
prejudiciais à saúde ou à integridade física. Para ter direito à aposentadoria especial, 
o trabalhador deverá comprovar, além do tempo de trabalho, efetiva exposição aos 
agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais 
pelo período exigido para a concessão do benefício (15, 20 ou 25 anos). 
 
 
20 
 
 
Fonte: portal.ufes.br 
A aposentadoria especial será devida ao segurado empregado, trabalhador 
avulso e contribuinte individual, este somente quando cooperado filiado a cooperativa 
de trabalho ou de produção. 
Além disso, a exposição aos agentes nocivos deverá ter ocorrido de modo 
habitual e permanente, não ocasional nem intermitente. 
Para ter direito à aposentadoria especial, é necessário também o cumprimento 
da carência, que corresponde ao número mínimo de contribuições mensais 
indispensáveis para que o segurado faça jus ao benefício. 
Os inscritos a partir de 25 de julho de 1991 devem ter, pelo menos, 180 
contribuições mensais. Os filiados antes dessa data têm de seguir a tabela 
progressiva. 
A perda da qualidade de segurado não será considerada para concessão de 
aposentadoria especial, segundo a Lei nº 10.666/03. 
A comprovação de exposição aos agentes nocivos será feita por formulário 
denominado Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP), preenchido pela empresa ou 
seu preposto, com base em Laudo Técnico de Condições Ambientais de Trabalho 
(LTCAT) expedido por médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho. 
São requisitos essenciais: 
Tempo total de contribuição de 25, 20 ou 15 anos, conforme o caso, exposto 
aos agentes nocivos especificados em lei. A exposição deve ser contínua 
e ininterrupta durante a jornada de trabalho. 
 
21 
 
Mínimo de 180 meses de efetiva atividade, para fins de carência. 
 
 
Fonte: www.sindicatodosaposentados.org.br 
A caracterização de tempo como especial obedecerá ao disposto na legislação 
em vigor na época em que o trabalho foi exercido. As regras de conversão de tempo 
especial em tempo de atividade comum aplicam-se ao trabalho prestado em qualquer 
período; 
A aposentadoria especial requerida e concedida a partir de 29/4/1995 será 
cancelada pelo INSS caso o beneficiário permaneça ou retorne à atividade que 
ensejou a concessão desse benefício. 
Caso não possa comparecer ao INSS, você tem a opção de nomear um 
procurador para fazer o requerimento em seu lugar. 
10 AUXÍLIO-DOENÇA 
É o benefício concedido ao segurado impedido de trabalhar por doença ou 
acidente por mais de 15 dias consecutivos. No caso dos trabalhadores com carteira 
assinada, os primeiros 15 dias são pagos pelo empregador, exceto o doméstico, e a 
Previdência Social paga a partir do 16º dia de afastamento do trabalho. 
 
22 
 
Para os demais segurados inclusive o doméstico, a Previdência paga o auxílio 
desde o início da incapacidade e enquanto a mesma perdurar. Em ambos os casos, 
deverá ter ocorrido o requerimento do benefício. 
Para concessão de auxílio-doença é necessária a comprovação da incapacidade 
em exame realizado pela perícia médica da Previdência Social. Para ter direito ao 
benefício, o trabalhador tem de contribuir para a Previdência Social por, no mínimo, 
12 meses (carência). 
Esse prazo não será exigido em caso de acidente de qualquer natureza (por 
acidente de trabalho ou fora do trabalho) ou de doença profissional ou do trabalho. 
 
São requisitos fundamentais: 
 
 Possuir a carência de 12 contribuições (isenta em caso de acidente de trabalho 
ou doenças previstas em lei); 
 Possuir qualidade de segurado (caso tenha perdido, deverá cumprir toda a 
carência novamente); 
 Comprovar doença que torne o cidadão temporariamente incapaz de trabalhar; 
 Caso perca a qualidade de segurado, deverá cumprir toda a carência 
novamente; 
 Para o empregado em empresa: estar afastado do trabalho há pelo menos 15 
dias (corridos ou intercalados dentrodo prazo de 60 dias). 
 
O fim do benefício ocorre quando o segurado recupera a capacidade ou retorna 
ao trabalho. 
Caso o pedido seja feito depois de 30 dias de afastamento, o INSS não se 
responsabiliza pelo pagamento de valores retroativos. 
O pedido de auxílio-doença só poderá ser cancelado na agência do INSS em 
que a perícia médica foi agendada; 
A comprovação da incapacidade deve ser realizada em perícia médica da 
Previdência Social. 
O não comparecimento implica no indeferimento e arquivamento do pedido. 
O cidadão poderá solicitar a presença de um acompanhante (inclusive seu 
próprio médico) durante a realização da perícia. 
 
23 
 
Para tanto, é necessário preencher o formulário de solicitação de 
acompanhante e levá-lo no dia da realização da perícia. 
O pedido será analisado pelo perito médico e poderá ser negado, com a devida 
fundamentação, caso a presença de terceiro possa interferir no ato pericial. 
11 AUXÍLIO-ACIDENTE 
É o benefício pago ao trabalhador que sofre um acidente e fica com sequelas 
que reduzem sua capacidade de trabalho. É concedido para segurados que recebiam 
auxílio-doença. 
 
 
Fonte: www.inssconsulta.com.br 
Têm direito ao auxílio-acidente o trabalhador empregado, o trabalhador avulso 
e o segurador especial. O empregado doméstico, o contribuinte individual e o 
facultativo não recebem o benefício. 
Para concessão do auxílio-acidente não é exigido tempo mínimo de 
contribuição, mas o trabalhador deve ter qualidade de segurado e comprovar a 
impossibilidade de continuar desempenhando suas atividades, por meio de exame da 
perícia médica da Previdência Social. 
 
24 
 
O auxílio-acidente, por ter caráter de indenização, pode ser acumulado com 
outros benefícios pagos pela Previdência Social exceto aposentadoria. 
O benefício deixa de ser pago quando o trabalhador se aposenta. O valor desse 
benefício corresponde a 50% do salário de benefício que deu origem ao auxílio-
doença corrigido até o mês anterior ao do início do auxílio-acidente. 
O benefício encerra-se quando o trabalhador se aposenta ou solicita Certidão 
de Tempo de Contribuição (CTC) para fins de averbação em Regime Próprio de 
Previdência Social (RPPS). 
O cidadão poderá solicitar a presença de um acompanhante (inclusive seu 
próprio médico) durante a realização da perícia. 
Para tanto, é necessário preencher o formulário de solicitação de 
acompanhante e levá-lo no dia da realização da perícia. 
O pedido será analisado pelo perito médico e poderá ser negado, com a devida 
fundamentação, caso a presença de terceiro possa interferir no ato pericial. 
O auxílio-acidente está previsto na Subseção XI da Lei 8.213/91. 
 
Subseção XI – Do auxílio-acidente 
Art. 86. O auxílio-acidente será concedido, como indenização, ao segurado quando, após 
consolidação das lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza, resultarem sequelas que 
impliquem redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia. 
§ 1º O auxílio-acidente mensal corresponderá a cinquenta por cento do salário-de-benefício e 
será devido, observado o disposto no § 5º, até a véspera do início de qualquer aposentadoria ou até a 
data do óbito do segurado. 
§ 2º O auxílio-acidente será devido a partir do dia seguinte ao da cessação do auxílio-doença, 
independentemente de qualquer remuneração ou rendimento auferido pelo acidentado, vedada sua 
acumulação com qualquer aposentadoria. 
§ 3º O recebimento de salário ou concessão de outro benefício, exceto de aposentadoria, 
observado o disposto no § 5º, não prejudicará a continuidade do recebimento do auxílio-acidente. 
§ 4º A perda da audição, em qualquer grau, somente proporcionará a concessão do auxílio-
acidente, quando, além do reconhecimento de causalidade entre o trabalho e a doença, resultar, 
comprovadamente, na redução ou perda da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia. 
Vade Mecum Saraiva/2016. 
 
Os principais requisitos são: 
 
25 
 
 Tempo mínimo de contribuição (carência): isento – pois é somente para 
casos de acidente de trabalho. 
 Quem tem direito ao benefício: empregado urbano/rural (empresa), 
empregado doméstico (para acidentes ocorridos a partir de 01/06/2015), 
trabalhador avulso (empresa), segurado especial (trabalhador rural); 
 Quem não tem direito ao benefício: contribuinte individual e contribuinte 
facultativo. 
12 AUXÍLIO-RECLUSÃO 
É um benefício devido aos dependentes do segurado recolhido à prisão, 
durante o período em que estiver preso sob regime fechado ou semiaberto. 
 
 
Fonte: inscricoes2016.com.br 
Não cabe concessão de auxílio-reclusão aos dependentes do segurado que 
estiver em livramento condicional ou cumprindo pena em regime aberto. 
Há situações em que os segurados ficam um período sem contribuir e, mesmo 
assim, têm direito aos benefícios previdenciários, enquanto mantiverem a qualidade 
de segurado. 
 
26 
 
São requisitos fundamentais para a concessão do benefício de auxílio reclusão: 
Em relação ao segurado recluso: 
Possuir qualidade de segurado na data da prisão; 
Estar recluso em regime fechado ou semiaberto (desde que a execução da 
pena seja em colônia agrícola, industrial ou similar); 
Possuir o último salário-de-contribuição abaixo do valor previsto na legislação, 
conforme a época da prisão (consulte o valor limite para direito ao auxílio-reclusão); 
Em relação aos dependentes: 
Para cônjuge ou companheira: comprovar casamento ou união estável na data 
em que o segurado foi preso; 
Para filho, pessoa a ele equiparada ou irmão (desde que comprove a 
dependência), de ambos os sexos: possuir menos de 21 anos de idade, salvo se for 
inválido ou com deficiência; 
 
 
Fonte: imgs.jusbrasil.com 
O auxílio-reclusão tem duração variável conforme a idade e o tipo de 
beneficiário. Além disso, caso o segurado seja posto em liberdade, fuja da prisão ou 
passe a cumprir pena em regime aberto, o benefício é encerrado. 
Para o (a) cônjuge, o (a) companheiro (a), o (a) cônjuge divorciado (a) ou 
separado (a) judicialmente ou de fato que recebia pensão alimentícia: 
 
Duração de 4 meses a contar da data da prisão: 
Se a reclusão ocorrer sem que o segurado tenha realizado 18 contribuições 
mensais à Previdência ou; 
 
27 
 
Se o casamento ou união estável se iniciar em menos de 2 anos antes do 
recolhimento do segurado à prisão; 
Duração variável conforme a tabela abaixo: 
Se a prisão ocorrer depois de vertidas 18 contribuições mensais pelo segurado 
e pelo menos 2 anos após o início do casamento ou da união estável; 
 
 
Fonte:www.previdencia.gov.br 
Para o cônjuge inválido ou com deficiência: 
O benefício será devido enquanto durar a deficiência ou invalidez, respeitando-
se os prazos mínimos descritos na tabela acima. 
Para os filhos, equiparados ou irmãos do segurado recluso (desde que 
comprovem o direito): 
O benefício é devido até os 21 (vinte e um) anos de idade, salvo em caso de 
invalidez ou deficiência. 
Se a declaração carcerária apresentada no requerimento do benefício permitir 
a identificação plena do segurado recluso, não é necessária a apresentação dos 
documentos de identificação do recluso. 
Entretanto, se for necessário o acerto de dados cadastrais do recluso, se faz 
necessária a apresentação do documento de identificação. 
A cada três meses deverá ser apresentada nova declaração de cárcere, emitida 
pela unidade prisional. 
 
28 
 
Equipara-se à condição de recolhido à prisão a situação do segurado com idade 
entre 16 e 18 anos que tenha sido internado em estabelecimento educacional ou 
congênere, sob custódia do Juizado de Infância e da Juventude. 
Assim que o segurado reclusofor posto em liberdade, o dependente ou 
responsável deverá apresentar imediatamente o alvará de soltura, para que não 
ocorra recebimento indevido do benefício. 
Em caso de fuga, liberdade condicional, transferência para prisão albergue ou 
cumprimento da pena em regime aberto, o dependente ou responsável também 
deverá procurar a Agência do INSS para solicitar o encerramento imediato do 
benefício e, no caso de nova prisão posterior, deverá requerer um novo benefício, 
mesmo nos casos de fuga com posterior recaptura. 
 O Auxílio-reclusão será devido a contar da data do efetivo recolhimento do 
segurado à prisão, se requerido até trinta dias depois desta, ou da data do 
requerimento, se posterior. 
Em caso de morte do segurado na cadeia, o Auxílio-reclusão é convertido para 
pensão. 
A cota do Auxílio-reclusão será dividida em partes iguais a todos os 
dependentes habilitados. 
A subseção IX da Lei 8.213/91 trata do auxílio-reclusão. 
 
Subseção IX – Do auxílio-reclusão 
Art. 80. O auxílio-reclusão será devido, nas mesmas condições da pensão por morte, aos 
dependentes do segurado recolhido à prisão, que não receber remuneração da empresa nem estiver 
em gozo de auxílio-doença, de aposentadoria ou de abono de permanência em serviço. 
Parágrafo único. O requerimento do auxílio-reclusão deverá ser instruído com certidão do efetivo 
recolhimento à prisão, sendo obrigatória, para a manutenção do benefício, a apresentação de 
declaração de permanência na condição de presidiário. 
Vade Mecum Saraiva/2016. 
 
 
29 
 
13 PENSÃO POR MORTE 
A pensão por morte é um benefício pago aos dependentes do segurado do INSS 
que vier a falecer ou, em caso de desaparecimento, tiver sua morte presumida 
declarada judicialmente. É o benefício pago à família do trabalhador quando ele 
morre. 
Para concessão de pensão por morte, não há tempo mínimo de contribuição, 
mas é necessário que o óbito tenha ocorrido enquanto o trabalhador tinha qualidade 
de segurado. 
Se o óbito ocorrer após a perda da qualidade de segurado, os dependentes terão 
direito a pensão desde que o trabalhador tenha cumprido, até o dia da morte, os 
requisitos para obtenção de aposentadoria pela Previdência Social ou que fique 
reconhecido o direito à aposentadoria por invalidez, dentro do período de manutenção 
da qualidade do segurado, caso em que a incapacidade deverá ser verificada por meio 
de parecer da perícia médica do INSS com base em atestados ou relatórios médicos, 
exames complementares, prontuários ou documentos equivalentes. 
 
 
Fonte: imgs.jusbrasil.com 
O principal requisito para a concessão do benefício da pensão por morte é que 
o falecido possuísse qualidade de segurado do INSS na data do óbito; 
A pensão por morte tem duração máxima variável, conforme a idade e o tipo do 
beneficiário. 
 
30 
 
Para o (a) cônjuge, o (a) companheiro (a), o (a) cônjuge divorciado (a) ou 
separado (a) judicialmente ou de fato que recebia pensão alimentícia: 
 
 Duração de 4 meses a contar da data do óbito: 
o Se o óbito ocorrer sem que o segurado tenha realizado 18 
contribuições mensais à Previdência ou; 
o Se o casamento ou união estável se iniciou em menos de 2 anos 
antes do falecimento do segurado; 
 Duração variável conforme a tabela abaixo: 
o Se o óbito ocorrer depois de vertidas 18 contribuições mensais pelo 
segurado e pelo menos 2 anos após o início do casamento ou da 
união estável; ou 
o Se o óbito decorrer de acidente de qualquer natureza, 
independentemente da quantidade de contribuições e tempo de 
casamento/união estável. 
 
 
Fonte: www.previdencia.gov.br 
 
Caso não possa comparecer à agência do INSS pessoalmente, o cidadão poderá 
nomear um procurador para fazer o requerimento em seu lugar. 
Se segurado não deixar dependentes menores ou incapazes, o resíduo de valor 
correspondente entre o início do mês e a data do óbito será pago aos herdeiros 
mediante apresentação de alvará judicial. 
 
31 
 
A Pensão por morte de companheiro ou cônjuge poderá ser acumulada com a 
Pensão por morte de filho. 
O dependente condenado pela prática de crime doloso de que tenha resultado 
na morte do segurado (com o devido trânsito em julgado), não terá direito à Pensão 
por morte, a partir da data da entrada em vigor da Lei nº 13.135, de 17 de junho de 
2015. 
14 PENSÃO ESPECIAL (AOS PORTADORES DA SÍNDROME DA TALIDOMIDA) 
Este é um benefício específico aos portadores da Síndrome da Talidomida 
nascidos a partir de 1º de março de 1958, data do início da comercialização da droga 
denominada Talidomida no Brasil. Trata-se de uma pensão especial, mensal, vitalícia 
e intransferível. 
 
 
Fonte: peloamordedeus.com 
O benefício é devido ao portador de deformidade física decorrente do uso da 
Talidomida, independentemente da época de sua utilização. 
Assim, é garantido o direito à Pensão Especial (Espécie 56) aos portadores da 
Síndrome da Talidomida nascidos a partir de 1º de janeiro de 1957, data do início da 
comercialização da droga denominada “Talidomida (Amida Nfálica do Ácido 
 
32 
 
Glutâmico), inicialmente vendida com os nomes comerciais de Sedin, Sedalis e Slip, 
de acordo com a Lei nº 7.070, de 20 de dezembro de 1982. 
 
 
Fonte: 4.bp.blogspot.com 
A renda mensal inicial será calculada mediante a multiplicação do número total 
de pontos indicadores da natureza e do grau de dependência resultante da 
deformidade física, constante do processo de concessão, pelo valor fixado em Portaria 
Ministerial que trata dos reajustamentos dos benefícios pagos pela Previdência Social. 
Os requisitos essenciais para a concessão desse benefício são: 
Constatação, por meio de perícia-médica do INSS, de que a deformidade física 
que possui decorre do uso da Talidomida; 
Ter nascido a partir de 01/03/1958, data de início da comercialização da 
Talidomida no Brasil; 
Após a formalização do requerimento será agendado exame médico–pericial 
para a avaliação do requerente. 
A renda mensal inicial será calculada pela multiplicação do número total de 
pontos indicadores da natureza e do grau de dependência resultante da deformidade 
física, constante do processo de concessão, pelo valor fixado em Portaria Ministerial 
que trata dos reajustamentos dos benefícios pagos pela Previdência Social. 
 
33 
 
 
Fonte:www.dicaslegais.net 
O titular do benefício, maior de trinta e cinco anos, que necessite de assistência 
permanente de outra pessoa e que tenha recebido a pontuação igual ou superior a 
seis pontos, fará jus a um adicional de vinte e cinco por cento sobre o valor desse 
benefício. 
O titular do benefício fará jus a mais um adicional de trinta e cinco por cento 
sobre o valor do benefício, desde que comprove pelo menos: 
 Vinte e cinco anos, se homem, e vinte anos, se mulher, de contribuição para 
a Previdência Social, independente do regime; e 
 Cinquenta e cinco anos de idade, se homem ou cinquenta anos de idade, se 
mulher, e contar pelo menos quinze anos de contribuição para a Previdência 
Social, independente do regime. 
A partir da publicação da lei 12.190/2010, o titular do benefício também poderá 
requerer a indenização por dano moral, paga em parcela única e requerida 
diretamente nas agências do INSS, mediante requerimento pessoal e assinatura do 
termo de opção anexo ao Decreto 7.235/2010. 
15 SALÁRIO-MATERNIDADE 
O salário-maternidade é um benefício pago às seguradas que acabaram de ter 
um filho, seja por parto ou adoção, ou aos segurados que adotem uma criança. 
 
34 
 
O salário-maternidade será devido ao adotante do sexo masculino, para adoção 
ou guarda para fins de adoção ocorrida a partir de 25/10/2013,data da publicação da 
Lei nº 12.873/2013. 
O salário-maternidade é devido às seguradas empregadas, trabalhadoras 
avulsas, empregadas domésticas, contribuintes individuais, facultativas e seguradas 
especiais, por ocasião do parto, inclusive o natimorto, aborto não criminoso, adoção 
ou guarda judicial para fins de adoção. 
 
 
Fonte: www.calendariodopis2015.com.br 
Considera-se parto o nascimento ocorrido a partir da 23ª semana de gestação, 
inclusive em caso de natimorto. Em situação de adoção ou parto de mais de uma 
criança, o segurado terá direito somente ao pagamento de um salário-maternidade. 
No caso de empregos concomitantes ou de atividade simultânea na condição 
de segurada empregada com contribuinte individual ou doméstica, a segurada fará jus 
ao salário-maternidade relativo a cada emprego ou atividade. 
São requisitos para a concessão do salário-maternidade: 
 Quantidade de meses trabalhados (carência) 
o 10 meses: para a trabalhadora Contribuinte Individual, Facultativa e 
Segurada Especial. 
o Isento: para seguradas Empregada de Microempresa Individual, 
Empregada Doméstica e Trabalhadora Avulsa (que estejam em 
 
35 
 
atividade na data do afastamento, parto, adoção ou guarda com a 
mesma finalidade). 
 Para as desempregadas: é necessário comprovar a qualidade de 
segurada do INSS e, conforme o caso, cumprir carência de 10 meses 
trabalhados. 
 Caso tenha perdido a qualidade de segurada, deverá realizar dez 
novas contribuições antes do parto/evento gerador do benefício. 
A duração do salário-maternidade dependerá do tipo do evento que deu origem 
ao benefício: 
 120 (cento e vinte) dias no caso de parto; 
 120 (cento e vinte) dias no caso de adoção ou guarda judicial para fins de 
adoção, independentemente da idade do adotado que deverá ter no máximo 
12 (doze) anos de idade. 
 120 (cento e vinte) dias, no caso de natimorto; 
 14 (quatorze) dias, no caso de aborto espontâneo ou previstos em lei (estupro 
ou risco de vida para a mãe), a critério médico. 
Caso não possa comparecer ao INSS, tem-se a opção de nomear um 
procurador para fazer o requerimento. 
A decisão judicial proferida na Ação Civil Pública nº 2004.51.02.001662-4/RJ, 
determinou ao INSS que não exija das seguradas desempregadas, em período de 
graça (qualidade de segurada), prova da relação de emprego como pré-requisito para 
a concessão do salário-maternidade, bem como, que não desconte qualquer valor a 
título de contribuição previdenciária para o Regime Geral de Previdência Social-
RGPS. A determinação judicial produz efeitos para requerimentos protocolados a 
partir de 4/7/2012 e se restringe às seguradas domiciliadas na Seção Judiciária do Rio 
Janeiro. 
Nesse caso, a requerente do benefício deve apresentar documento que 
comprove que reside no Estado do Rio de Janeiro. 
 
36 
 
 
Fonte: pis2017.org 
A partir de 23/1/2013, data da vigência do art. 71-B da Lei nº 8.213/91, fica 
garantido, no caso de falecimento da segurada ou segurado que tinha direito ao 
recebimento de salário-maternidade, o pagamento do benefício ao cônjuge ou 
companheiro (a) sobrevivente, desde que este também possua as condições 
necessárias à concessão do benefício em razão de suas próprias contribuições. Para 
o reconhecimento deste direito é necessário que o sobrevivente solicite o benefício 
até o último dia do prazo previsto para o término do salário-maternidade originário 
(120 dias). Esse benefício, em qualquer hipótese, é pago pelo INSS. 
16 SALÁRIO-FAMÍLIA 
O salário-família é um valor pago ao empregado (inclusive o doméstico) e ao 
trabalhador avulso, de acordo com o número de filhos ou equiparados que possua. 
Filhos maiores de quatorze anos não têm direito, exceto no caso dos inválidos (para 
quem não há limite de idade). 
Para ter direito, o cidadão precisa enquadrar-se no limite máximo de renda 
estipulado pelo governo federal. 
 
37 
 
O empregado (inclusive o doméstico) deve requerer o salário-família 
diretamente ao empregador. Já o trabalhador avulso deve requerer o benefício ao 
sindicato ou órgão gestor de mão-de-obra ao qual está vinculado. 
 
 
Fonte: paulomessina.files.wordpress.com 
Casos estes trabalhadores estejam recebendo auxílio-doença, aposentadoria 
por invalidez e aposentadoria por idade rural, devem realizar o seu requerimento no 
INSS. 
O mesmo vale para os demais aposentados, que também têm direito ao salário-
família caso tenham mais de 65 anos de idade, se homem, ou 60 anos de idade, se 
mulher, e possuam filhos que se enquadrem nos critérios para a concessão. 
 
 
Fonte: sindicomerciarios.org. 
 
38 
 
Para a concessão do salário-família, a Previdência Social não exige tempo 
mínimo de contribuição. De acordo com a Portaria Interministerial nº 02, de 06 de 
janeiro de 2012, o valor do salário-família será de R$ 31,22, por filho de até 14 anos 
incompletos ou inválido, para quem receber até R$ 608,80. 
São equiparados aos filhos os enteados e os tutelados, estes desde que não 
possuam bens suficientes para o próprio sustento, devendo a dependência econômica 
de ambos ser comprovada. 
Os principais requisitos são: 
 Ter filho (s) de qualquer condição com menos de 14 anos de idade, ou filho (s) 
inválido (s) de qualquer idade; 
 Ter remuneração mensal abaixo do valor limite para recebimento do salário-
família. 
Os dois pais têm direito ao benefício, caso ambos satisfaçam os requisitos para 
a concessão; 
Caso o salário-família pago pelo INSS seja suspenso por falta de renovação, os 
valores serão pagos depois que a situação for regularizada; 
Considera-se remuneração mensal o valor total do respectivo salário-de-
contribuição, caso o cidadão exerça mais de uma atividade; 
Caso o cidadão esteja em gozo de benefício da Previdência Social, o valor do 
salário-família será pago como acréscimo no próprio benefício; 
17 ASSISTÊNCIA SOCIAL BPC/LOAS 
O Benefício da Prestação Continuada da Lei Orgânica da Assistência Social 
(BPC/LOAS) é a garantia de um salário mínimo mensal ao idoso acima de 65 anos ou 
ao cidadão com deficiência física, mental, intelectual ou sensorial de longo prazo, que 
o impossibilite de participar de forma plena e efetiva na sociedade, em igualdade de 
condições com as demais pessoas. 
Para ter direito, é necessário que a renda por pessoa do grupo familiar seja 
menor que 1/4 do salário-mínimo vigente. 
Por se tratar de um benefício assistencial, não é necessário ter contribuído ao 
INSS para ter direito a ele. No entanto, este benefício não paga 13º salário e não deixa 
pensão por morte. 
 
39 
 
Assim, é um benefício da assistência social, integrante do Sistema Único da 
Assistência Social – SUAS, pago pelo Governo Federal, cuja a operacionalização do 
reconhecimento do direito é do Instituto Nacional do Seguro Social – INSS e 
assegurado por lei, que permite o acesso de idosos e pessoas com deficiência às 
condições mínimas de uma vida digna. 
 Os requisitos essenciais para a concessão do benefício são: 
 Para o idoso: idade superior a 65 anos, para homem ou mulher; 
 Para a pessoa com deficiência: ser pessoa com deficiência física, mental, 
intelectual ou sensorial que impossibilite o titular de participar de forma plena e 
efetiva na sociedade, em igualdade de condições com as demais pessoas que 
não possuam tal impedimento; 
 Possuir renda familiar de até 1/4 do salário mínimo em vigor, por pessoa do 
grupo familiar (incluindo o próprio requerente). Esta renda é avaliada 
considerando o salário do beneficiário, do esposo (a) ou companheiro (a), dos 
pais, da madrasta ou do padrasto, dos irmãos solteiros, dos filhos e enteados 
solteiros e os menorestutelados, desde que residam na mesma casa; 
 Possuir nacionalidade brasileira; 
 Possuir residência fixa no país; 
 Não estar recebendo benefícios da Previdência Social. 
 
A deficiência é analisada pelo Serviço Social e pela Perícia Médica do INSS. 
A condição de acolhimento em instituições de longa permanência, assim 
entendido como hospital, abrigo ou instituição congênere não prejudica o direito do 
idoso ao recebimento do benefício. 
Há possibilidade de adicional de 25% para beneficiário que precisa de 
assistência permanente de terceiros: somente o aposentado por invalidez possui este 
direito. 
 
 
40 
 
 
Fonte: generoclandestino.files.wordpress.com 
 
Renda da família do idoso: o Benefício Assistencial ao Idoso já concedido a um 
membro da família não entrará no cálculo da renda familiar em caso de solicitação de 
um novo benefício de Amparo Assistencial para outro idoso da mesma família. 
O recluso não tem direito a este tipo de benefício, uma vez que a sua 
manutenção já está sendo provida pelo Estado. 
 
 
Fonte: www.beneficiosinss.com.br 
O português pode ter direito ao benefício, desde que comprove residência e 
domicílio permanentes no Brasil. 
A pessoa com deficiência contratada na condição de aprendiz poderá acumular 
o BPC/LOAS e a remuneração do contrato de aprendiz com deficiência, e terá seu 
 
41 
 
benefício suspenso somente após o período de dois anos de recebimento 
concomitante da remuneração e do benefício. 
A pessoa com deficiência que retornar a trabalhar terá seu benefício suspenso. 
Caso não possa comparecer ao INSS, o cidadão tem a opção de nomear um 
procurador para fazer o requerimento em seu lugar. No entanto, o requerente deve 
estar presente para a avaliação social e a perícia médica. 
18 ACUMULAÇÃO DE BENEFÍCIOS 
A acumulação de benefícios é a possibilidade de o cidadão, que já possui um 
benefício ativo, ter direito e requerer outro tipo de benefício. 
Por exemplo, uma pessoa que já recebe Pensão por Morte e implementa as 
condições para ter direito a uma Aposentadoria por Tempo de Contribuição ou por 
Idade. 
Neste caso, os dois benefícios serão mantidos, sem problema algum. 
De acordo com a legislação em vigor, diversos benefícios são inacumuláveis. 
Entretanto alguns poderão se acumular, desde que atendidos os requisitos legais. 
Confira a listagem abaixo que detalha os diversos benefícios que NÃO se 
acumulam: 
a) aposentadoria com auxílio-doença; 
b) aposentadoria com auxílio-acidente, exceto nos casos em que a data de 
início de ambos os benefícios seja anterior a 10/11/1997; 
c) aposentadoria com auxílio-suplementar; 
d) aposentadoria com outra aposentadoria, exceto se a primeira tiver a data de 
início do benefício anterior a 01/01/1967 conforme disposto no Decreto-Lei nº 72, de 
21 de novembro de 1966; 
e) aposentadoria com abono de permanência em serviço (extinto em 
15/04/1994, Lei nº 8.870); 
f) auxílio-doença com outro auxílio-doença, mesmo se um deles for por motivo 
acidentário; 
g) auxílio-doença com auxílio-acidente, quando ambos se referirem à mesma 
doença ou acidente que lhes deram origem; 
 
42 
 
h) auxílio-doença com auxílio suplementar, observado que caso o requerimento 
de auxílio-doença for referente a outro acidente ou doença, ambos serão mantidos; 
g) auxílio-acidente com outro auxílio-acidente; 
h) salário-maternidade com auxílio-doença; 
i) salário-maternidade com aposentadoria por invalidez; 
j) renda mensal vitalícia com qualquer outra espécie de benefício da 
Previdência Social; 
k) pensão mensal vitalícia de seringueiro (soldado da borracha), com qualquer 
outro Benefício de Prestação Continuada mantido pela Previdência Social; 
l) pensão por morte com outra pensão por morte, quando o falecido era cônjuge 
ou companheiro (a). Neste caso, o requerente poderá optar pelo benefício que tiver o 
valor mais vantajoso, desde que o óbito tenha ocorrido a partir de 29/04/1995, data da 
publicação da Lei nº 9.032/1995. Até 28/04/1995, a acumulação de pensões no caso 
de cônjuge era permitida; 
m) pensão por morte deixada por cônjuge ou companheiro (a) com auxílio-
reclusão de outro cônjuge ou companheiro (a), para evento ocorrido a partir de 
29/04/1995, data da publicação da Lei nº 9.032/1995. Neste caso, o requerente poderá 
optar pelo benefício que tiver o valor mais vantajoso, ressaltando a impossibilidade de 
reativação da pensão, após a assinatura do termo de opção; 
n) auxílio-reclusão com outro auxílio-reclusão, quando ambos os instituidores 
que foram presos estiverem na condição de cônjuge ou companheiro (a) para evento 
ocorrido a partir de 29/04/1995, data da publicação da Lei nº 9.032/1995. Neste caso, 
o requerente poderá optar pelo benefício que tiver o valor mais vantajoso; 
o) auxílio-reclusão, pago aos dependentes, com auxílio-doença, aposentadoria, 
abono de permanência em serviço ou salário-maternidade do mesmo instituidor que 
se encontra preso; 
p) seguro-desemprego com qualquer outro Benefício de Prestação Continuada 
da Previdência Social, exceto pensão por morte, auxílio-reclusão, auxílio-acidente, 
auxílio-suplementar e abono de permanência em serviço; 
q) benefícios assistencial (Benefício de Prestação Continuada – BPC-LOAS) 
com benefício da Previdência Social ou de qualquer outro regime previdenciário. 
 
 
43 
 
BIBLIOGRAFIA 
AGOSTINHO, Theodoro Vicente. Direito previdenciário. São Paulo: RT.1ª Ed.2013. 
p.87. 
BALERA, Wagner. Sistema de Seguridade Social. 5ª Ed. São Paulo: LTr. 2009. 
DINIZ, Maria Helena. Dicionário Jurídico. 2ª ed. São Paulo: Saraiva. 
HORVATH JUNIOR, Miguel. Direito previdenciário. 8ª ed. São Paulo: Quartier Latin. 
2010. p.156; 
IBRAHIM, Fábio Zambitte. Curso de Direito Previdenciário. 4ª Ed. Rio de Janeiro: 
Impetus, 2004, p.661. 
MARTINEZ, Wladimir Novaes. Aposentadoria Especial. 3ª Ed. São Paulo: LTR, 
2000; 
MENEZES, Adriana. Direito previdenciário. Ed. Podivm, 2015. 
Previdência Social. Benefícios do INSS. Disponível em: 
http://www.previdencia.gov.br/. Acessado em 20/07/2016. 
Revista de Direito Previdenciário da Escola Paulista de Direito. Ano II. Número 02. 
São Paulo: 2006. pg.247. 
VADE MECUM SARAIVA / obra coletiva de autoria da Editora Saraiva com a 
colaboração de Luiz Roberto Curia, Livia Céspedes e Fabiana Dias da Rocha. – 21. 
ed. atual. e ampl. – São Paulo: Saraiva, 2016.

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