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Agente Etiológico Transmissão Morfologia Ciclo Evolutivo Ação Patogênica Quadro Clínico (Sinais e Sintomas) Diagnostico Prevenção e Controle Toxoplasma gondii Toxoplasmose Carne crua ou mal cozida - oocisto Toxoplasmose congênita ou pre-natal: aborto, partos precoces ou nascimento de crianças com anomalias. 1º trimestre: aborto 2º trimestre: Síndrome ou Tétrade de Sab . coriorretinite: 90% dos . calcif. cerebral: 69% dos casos . perturbação neural: 60% dos casos . micro e macrocefalia: 50% dos casos 3º trimestre: nasce normal, mas com sintomas de comprometimento ganglionar, hepatosplenomegalia, anemia, miocardite, problemas visuais. Toxoplasmose adquirida: casos benignos podendo ser assintomáticos. . com febre e adenopatia cervical . coriorretinite: mais frequente . ocular: retinocaroidite com cegueira total ou parcial . cutânea: exantemas populares . cerebro-espinhal . generalizada Em pacientes imunodeficientes ocorre encefalite toxoplásmica. Adquirida – Assintomatica Febre, linfadenopatia generalizada, hepatoesplenomegalia,mialgia, rash maculo papular, coriorretinite Imunossuprimidos – Abscesso cerebral, febre, convulsões, hemiparesia, torpor, confusão mental e coma. Sorologia – IgG e IgM ELISA – fase aguda IgM , fase crônica IgG Inoculacao de amostras clinicas Imunossuprimidos – comprometimento neurológico Teste do corante Sabin-Feldman (desuso) Ferver ou filtrar agua Lavar os alimentos Não consumir carnes cruas ou mal cozidas Hábitos higiênicos Impedir que crianças brinquem em caixas de areia Trypanossoma cruzi Doença de Chagas Vetorial - Triatomineos (Barbeiro) Congenita Transfusional Acidentes de laboratório, caldo de cana e acaí Fase Aguda – acao mecânica, rompimento de células e consequentemente acao inflamatória do tecido afetado. Fase Cronica – baixa parasitemia e alta sorologia. Cardiopatia-Acao inflamatória progressiva e fivrosante do miocárdio, podendo evoluir para atrofia, necrose ou hipertrofia. Digestiva – destruição dos gânglios. Fase Aguda -Febre, edema,hepatomegalia, esplenomegalia, insuficiência cardíaca Fase Cronica – Assintomatica 10 a 30 anos , positividade de exames parasitológicos ou sorológicos Sintomatica Forma Cardiaca – Insuficiencia cardíaca destruição de fibras e SNA, aneurisma e infarto. Mecanismo compensatório Forma digestiva Megacolon, megaesofago Fase Cronica Sorologia – Niveis elevados de IgG Imunofluorescência indireta Hemaglutinacao ELISA PCR – alta sensibilidade – fase desenvolvimento Xenodiagnostico Fase aguda – pode detectar baixas parasitemias – 15 dias Fase crônica – sensibilidade relativamente baixa, mas pode confirmar diagnostico Vetor – mosquiteiro, repelente, telas porta e janelas, melhoria da habitações rurais. Seguir as recomendações de boas praticas de higiene e manipulacao de alimentos Plasmodium falciparum ( Malaria) Mosquito femea Anopheles Destruição dos eritrócito (glóbulo vermelho) O parasita rompe os eritrócitos após a liberação dos merozóitos O baço sequestra e destrói hemácias infectadas Febre terçã maligna a cada 48hs, alteração na estrutura das hemácias, adesão paredes vasos sanguíneos, formação coágulos, trombose e embolia Clinico – febres intermitentes, anemia e esplenomegalia Laboratorial Direto – gota espessa e esfregaço sanguíneo Indireto – técnicas sorológicas de detecção de anticorpos, triagem de doadores Vetor – mosquiteiro, repelente, telas porta e janelas Mosquito Adulto – inseticidas domésticos Combate as formas aquáticas – saneamento, uso de larvicida, controle biologico Leishmania amazonensis (cutânea) – regionalizado Amazonas Leishmania braziliensis (tegumentar) Leishmania chagasi (L.visceral ou calazar) Mosquito do gênero Lutzomyia Amastigota Promastigota L. amazonensis – lesões ulcerativas ou nodulares L. braziliensis – lesões pele ou mucosa ( mutilação) – nariz, boca e faringe L. visceral ou calazar – “se desenvolve nas vísceras” , fígado, baço, pele, medula óssea, linfodos, mucosa L. braziliensis – lesões cutâneas uma ou mais. Lesão circular, com bordas regulares limitadas, bordas elevadas, tecido granuloso, não tem dor. ( botão/ vulcão) L. visceral – febre de longa duração, aumento de fígado e baço, perda de peso, fraqueza, redução da força muscular e anemia. Gerais:Febre alta e intermitente, perda de peso, astenia. Hepatoesplenomegalia, pancitopenia (invasão medula óssea + hiperespesplenismo) Anemia, infecções secundarias, hemorragias Outros: linfadenopatia, diarreia, dor abdominal, icterícia, tosse seca,edema, derrame cavitários, insuficiência renal/cardíaca. L. braziliensis - Amostra de lesões bordas – escarificação, aspiração e biopsia; Imprint de fragmentos de tecidos biopsiados. Reação intradérmica de Montenegro. L. visceral – Promastigota - Punção aspirativa de medula óssea, linfonodos, fígados e baço. Sorologia para detecção de anticorpos Vetor – saneamento ambiental Notificação compulsória; Humano – medidas de proteção ambiental Canino – controle de população canino errante, sacrifício de cães soropositivo, vacina anti-leishmaniose visceral canina, uso de tela em canis, coleira com Deltametrina a 4% Giardia Lamblia Giardose ( zoonose) Rota Feco -oral Cistos de Giardia Contaminacao por fezes cisto Ação espoliativa(retira) de nutrientes do intestino delgado. Ação Mecanica – disco adesivo – Atrofia de velosidades Maioria assintomática – diarreia explosiva, de odor fétido com presença de gordura esteatorreia (crônica), perda de peso. Crônico – síndrome da má absorção (perda de peso, desnutrição), esteatorréia + deficiência de vitaminas lipossolúveis (dissolvidas na gordura A,B,E,K) Historia clinica (quadro clinico) Diagnostico laboratorial – Direto exame parasitológico fezes (EPF) Pesquisa parasitológica de fezes (PPF) Biopsia atrofia vilosidades Ferver ou filtrar agua Saneamento básico Hábitos higiênicos Complexo Entamoeba histolytica Amebose Rota Feco- Oral Cistos de C. E. Histolytica trofozoito Adesão celular (hialuronidose – ação enzimatica) (necrose) Colite disentérica (diarreia com presença de muco/sangue) crônico desidratação Historia clinica (quadro clinico) Diagnostico laboratorial – Direto exame parasitológico fezes (EPF) Pesquisa parasitológica de fezes (PPF) Colonoscopia – visualização ulcera / necrose Ferver ou filtrar agua Saneamento básico Lavar os alimentos Hábitos higiênicos Complexo Entamoeba díspar Amebose Rota Feco- Oral Cistos de C. E. dispar trofozoito Não patogenica Assintomatica ou colite não disentérica Historia clinica (quadro clinico) Diagnostico laboratorial – Direto exame parasitológico fezes (EPF) Pesquisa parasitológica de fezes (PPF) Colonoscopia – visualização ulcera / necrose Ferver ou filtrar agua Saneamento básico Lavar os alimentos Hábitos higiênicos Taenia solium Taenia saginata teníase ovo T. solium/ saginata escólex T. saginata Não consumir carne bovina crua ou mal cozida Ferver ou filtrar agua Lavar os alimentos Hábitos higiênicos Cisticerco de Taenia solium / cisticercose proglotes de taenia gravidas Não consumir carne de porco crua ou mal cozida Ferver ou filtrar agua Lavar os alimentos Hábitos higiênicos Ascaris lumbricoides – Ascariose Toxocara canis – (zoonose) Ferver ou filtrar água Lavar os alimentos Consumir alimentos cozidos Habitos higiênicos Ancylostoma duodenale Necator americanus Ancilostomose A. caninum e A.brasiliensis (zoonose) Ferver ou filtrar agua Saneamento básico Lavar os alimentos Hábitos higiênicos Usar calçados
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