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Introdução
Sala de aula invertida: vantagens e desafios
Cristiane Soares da Silva¹, Paula Nunes¹
¹ Curso de química licenciatura – Universidade La Salle
c.soaress@yahoo.com.br, paula.nunes@unilasalle.edu.br
Nas últimas décadas, com a defasagem do ensino em evidência através de avaliações
governamentais, pesquisas e divulgação dos resultados, o clamor por mudanças no sistema de
ensino é crescente. Em resposta, surgiram novas metodologias de ensino, entre elas a sala de aula
invertida, que mescla o ensino presencial e o virtual, dentro e fora da escola.
Materiais e Métodos
A presente pesquisa é qualitativa e, em relação
aos procedimentos adotados na coleta de
dados, se trata de pesquisa bibliográfica.
Desenvolvida com base em material já
elaborado, constituído principalmente de livros e
artigos científicos.
As fontes de dados vieram das bases de dados
do acervo da universidade, livros impressos do
acervo pessoal da autora, de artigos digitais da
Scielo, Capes, EBSCO e Google acadêmico. As
palavras chaves utilizadas foram: Sala de aula
invertida. Ensino híbrido. Aprendizagem ativa.
Resultados e Discussão
A pesquisa aponta que a inversão da sala de
aula traz benefícios para os professores e
estudantes, pois o tempo em sala de aula passa
a ser aproveitado de forma mais eficaz.
O professor passa a poder atender os alunos de
forma quase individualizada por não precisar
investir o tempo de aula dando informações
básicas.
A sala de aula invertida se destaca, por não ser
necessário o uso de tecnologias e o acesso a
internet, já que nem todas famílias possuem
computares e/ou internet para que os alunos
possam realizar atividades online. O professor só
precisa ter criatividade e escolher o melhor
método, para disponibilizar o conteúdo básico ao
aluno, fora da sala de aula.
O principal não é a forma como será “transmitido”
o conteúdo, mas sim proporcionar aos alunos
poder sobre o tempo de aprendizagem.
Um dos desafios é o tempo que o professor deve
investir na preparação do material que será
disponibilizado, uma vez que, na realidade
brasileira, os professores tendem a trabalhar em
mais de um espaço escolar ou 60 horas
semanais como forma de terem uma renda
digna.
Referências:
BERGMANN, Jonathan; SAMS, Aaron. Sala de aula invertida: uma metodologia ativa de aprendizagem. Rio de Janeiro, RJ:
LTC, 2016.
HORN, Michael B.; STAKER, Heather. Blended: usando a inovação disruptiva para aprimorar a educação. Porto Alegre, RS:
Penso, 2015.
Objetivos
OBJETIVO GERAL
Refletir sobre a sala de aula invertida enquanto
metodologia de ensino.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Verificar o que há publicado sobre
metodologias ativas.
• Compreender a sala de aula invertida como
recurso pedagógico.
• Planejar, para um determinado conceito de
química, a inversão da sala de aula.
CONCLUSÕES 
Ainda que não tenhamos dados, no momento, para analisar as contribuições que a inversão da sala
de aula pode trazer para a educação brasileira, vale a pena fazer a inversão pelo simples fato dos
professores, através desta metodologia, poderem dar atenção aos alunos que precisam, que
apresentam mais dificuldade na compreensão do conteúdo.