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Fisiopatologia NP2

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Aula dia 01/10
Bactérias, fungos e vírus 
	
	Bactérias (procarionte)
	Fungos
(eucarionte)
	Vírus 
	Carioteca
	Ausente 
	Presente
	Ausente 
	Morfologia 
	Cocos, bacilos, espiroquetas, vibriões 
	Leveduras (crescem em meio líquido), mofos/ bolores (crescem em lugares úmidos) 
	Envelopado ou não envelopado 
	Metabolismo
	Aeróbio X anaeróbio 
	Metabolismo secundário
	Ausente
	Reprodução 
	Fissão binária 
	Levedura: sempre de forma assexuada (fissão nuclear, brotamento)
Bolor: assexuada ou sexuada – mais importante é a forma sexuada, forma gametas, esporos
	Parasita obrigatório (precisa de uma célula para se reproduzir)
Bactéria 
- bactéria anaeróbia facultativa sobrevive melhor com O2 só que sobrevive sem O2, porém prolifera menos
- bactéria aeróbia facultativa sobrevive melhor sem O2 só que sobrevive com O2 
Fungos
- metabolismo secundário: são reações que são exclusivas dos fungos 
- fungos foram usados para produzir o antibiótico penicilina (foi descoberto por conta de um erro) 
Vírus 
- Vida: nascer, crescer, se reproduzir e morrer (muito simples)
- Vida mais elaborado: Atividade metabólica, divisão celular
- Vírus não tem vida pois depende de outro ser (hospedeiro) para ter atividade metabólica e divisão celular 
- Vírus: material genético (DNA ou RNA) protegido por uma capa proteica que é o capsídeo. Tem uma membrana (bicamada lipídica) ao redor deste capsídeo e ela é conhecida como envelope, está parte que pode ter ou não. Sempre que o vírus for envelopado ele precisa estar em meio líquido. Se não for envelopado está em meio seco. Se o vírus envelopado secar ele fica inoculo, não consegue infectar outra célula. 
Aula dia 08/10
Estrutura dos vírus
Genoma ou núcleo – RNA ou DNA
Capsídeo – composição essencialmente proteica, conjunto de núcleo mais capsídeo é denominado nucleocapsídeo 
Envelope – glicoproteína
Tipos de ácidos nucleicos/genomas virais
Fita simples de DNA – parvovirus (linear), circovirus (circular)
Fita dupla de DNA – adenovírus (linear), herpesvirus (linear), papilomavírus (circular), poliomavírus (circular)
Fita simples de RNA – todos lineares. Pode ser positiva (mesma orientação do mRNA) ou negativa (orientação inversa do mRNA)
Fita dupla de RNA – todos lineares
O DNA pode ter suas extremidades ligadas entre si de forma covalente (genoma circular   - poliomavirus e circovirus) ou possuir as extremidades livres (genoma linear – adenovirus, herpesvirus, parvovirus).
DOENÇAS INFECCIOSAS
Vírus
Bacterianas
Fungicas
Virologia
Características 
Partículas filtráveis – muitos vírus você tenta filtrar e não consegue por serem muitos pequenos. A maioria dos filtros que utilizamos possuem poros onde possibilita a passagem desses filtros. (0,22 micrometros, consegue filtrar as bactérias e fungos os vírus não)
Parasitas intracelulares obrigatórios – precisa do hospedeiro para se multiplicar. Vive dentro da célula.
O vírus é uma partícula basicamente proteica que pode infectar organismos vivos. Vírus são parasitas obrigatórios do interior celular e isso significa que eles somente se reproduzem pela invasão e possum o controle da maquinaria de auto reprodução celular. 
Tipicamente, estas partículas carregam uma pequena quantidade de ácido nucleico (seja DNA ou RNA, ou os dois) sempre envolto por uma capsula proteica denominada capsídeo. As proteínas que compõem o capsídeo são específicas para cada tipo de vírus. Alguns vírus são formados apenas pelo núcleo, capsídeo e outros, no entanto, possuem um envoltório ou envelope externo ao nucleocapsídeo. Esses vírus são denominados vírus encapsulados ou envelopados.
Genética viral – eles se beneficiam 
Genoma compacto – todos os nucleotídeos que compõe uma espécie. O nosso genoma possui 3 bilhões de nucleotídeos. Quando mais complexo maior a extensão destes nucleotídeos. No vírus possui de 3 a 10 mil nucleotídeos.
Mutações, recombinação rearranjo, complementação – esse genoma passa por várias alterações, que ocorre dentro do genoma do vírus. Ex. Pegamos o vírus da gripe todo ano devido estas mudanças ocorridas no genoma.
Fases da replicação viral – como este vírus se torna um parasita obrigatório 
 Infecção Inicial
Reconhecimento da célula alvo – possui uma célula que gosta mais de infectar, assim muda para cada vírus. Cada célula possui um tipo de marcador (geralmente proteínas).  Cada célula irá ter um receptor assim o vírus ira reconhecer e invadir. 
Ligação/adsorção – ele se liga à superfície.
Penetração – difere esta fase para cada vírus. Temos os envelopados (membrana externa) e não envelopados. 
Envelopado – as membranas se fundem, a do vírus e a da célula, misturando com o conteúdo citoplasmático, formando uma única.
Não envelopado – ele inocula o material genético dentro da célula. Ele coloca o material genético dentro da célula. O capsídeo é perdido, não entra na célula.
Desempacotamento – ocorre nos envelopados: o capsídeo se abre e libera o material genético.
INDIVIDUO INFECTADO 
Uma vez este material genético dentro da célula e poderá ficar latente.
Janela Viral – é o tempo da transmissão entre a infeção inicial para a infecção tardia
Infecção Tardia – novas partículas virais
Síntese de macromoléculas – sintetizam mais material genéticos e toda a maquinaria da célula produzem as proteínas que fazem parte do capsídeo. Várias proteínas e material genético dentro dele.
Montagem do vírus – nesta fase este material começam a se juntar. Para ocorrer a montagem, empacotar o material genético. Ocorrendo a formação do capsídeo.
Envelopamento* (somente para os envelopados) - uma vez o capsídeo formado, ele começa a empurrar a membrana (plasmática ou outra) da célula, roubando um pedaço da membrana, assim irá se soltar e ser liberado.
Liberação de novas partículas - caso o vírus não possua envelope as partículas serão acumuladas onde não aguentará e acabara se rompendo. O envelopado na hora que funde com a membrana.
INDIVIDUO DOENTE
Durante a janela viral o diagnóstico é difícil 
Quando as células se rompem ou quando está enfraquecido a doença surge
Na infeção inicial o indivíduo está infectado
No final da infecção tardia o indivíduo estará doente
Doenças Virais
Ultrapassam Barreiras – pele ou mucosas
Evasão do Sistema Imune – as células apresentam para o sistema imune CD8. 
Matam células
Apresentam os sintomas neste momento
Ativam respostas destrutivas
Susceptibilidade: Mecanismo de exposição e local da infecção – ex. O vírus do HIV está na minha pele e está integra, assim não será infectado. 
Capacidade da célula serem infectadas naturalmente.
Capacidade da célula suportar todas as etapas do ciclo replicativo.
Condição do sistema imune: se o sistema imune esta vigilante não desenvolverá.
Dose viral - a quantidade de vírus (varia de vírus para vírus)
Genética do vírus e do hospedeiro – possui uma genética forte como o Ébola (o sistema imune não importa como este indivíduo irá desenvolver, outras como o vírus da gripe (se o hospedeiro estiver com a imunidade forte não irá desenvolver)
Incubação: dias a anos
Diagnóstico: geralmente envolve métodos moleculares. PCR em tempo real é um exame ele detecta o material genético. PCR amplifica o material genético.
Doenças Virais
 Envelopado ou não, genoma e tipo de célula que afeta.
Papilomavírus (HPV) - não envelopado
Genoma: DNA dupla fita circular (como se fosse de bactéria)
Gene que promove o crescimento celular (oncogênese) – possui vários oncogêneses dentro do seu genoma. 
Causam destruição cutânea ou em mucosas. Em sua maioria epiteliais (justa posta, pouca matriz celular, lamina basal, podendo ser simples ou não). Este vírus gosta da camada basal.  Por terem oncogêneses estas células irão proliferar, adquirindo um fenótipo escamoso na sua última camada de células. Se for na pele produz verrugas. 
Alcançam a camada basal de epitélios e alteram o fenótipo das células (mais proliferação)
Genoma viral se integra ao do hospedeiro
Formação deverrugas e papilomas
HPV – 16 e HPV – 18 em lesões do cérvix vaginal é um fator de risco elevado para carcinogênese. Dois tipos de vírus que podem desenvolver o câncer de colo de útero. 
Adaptações celulares: displasia (alteração do tecido) e hiperplasia (aumento do numero de células)
O papilomavírus humano (HPV) é um patógeno intracelular que tem a capacidade de transformar a célula do hospedeiro, tem afinidade por tecido de alto poder mitótico e é capaz de evadir-se da reação imune. Existem mais de 130 tipos de HPV, desses, 45 infectam o trato genital inferior, e 15 são classificados como oncogênicos, os quais provocam lesões escamosas no trato genital. As lesões precursoras, que se apresentam em graus evolutivos do ponto de vista cito-histopatológico, são classificadas como neoplasias intraepiteliais cervicais (Nic) de graus I, II e III. 
Herpes vírus (HSV) envelopado (simples)
Genoma: DNA dupla fita -  linear 
Latência nos neurônios – alterados em caso de estresse - (T CD8+ e INF-gama “interferon” – citocina que algumas células liberam, eles agem para que o vírus permanece de forma dormente) 
Principais doenças / sintomas
Erupções ulcerativas (pele) – os vírus ficam nos nervos de trigêmeos. 
Encefalite (HSV-1): Lobos temporais, podendo afetar os dois lobos ou apenas lateral. Podendo ser tão forte que poderá matar.
Infecção do neonato (HSV – 2): passagem pelo canal vaginal (imunidade não estabelecida). Transmitido para o bebe durante o parto (parto normal, pois na passagem adquire) tecido epitelial.
Vírus da Imunodeficiência (HIV) envelopado
Trata- se de um vírus inteligente. 
Genoma: RNA (esta característica permite variabilidade genética)
Pode infectar todas as células do corpo, mas ela prefere as T CD4+. 
Tropismo, afinidade pelo linfócito T CD4+
Era um vírus que estava restrito a um grupo da população, os homossexuais.
A transmissão ocorre através do sangue. Drogas injetáveis, transfusão de sangue e contato sexual.
Assim devido a liberação várias pessoas foram infectadas. Hoje não importa idade, raça e nem classe social.
Ao tomar o coquetel o vírus não se multiplica, ficando em estado de latência.
Este tipo de doença pode durar anos em estado de latência.
Sintomas - parecido com gripe, mas logo passa após uma semana. 
Número de cópia de vírus pode transmitir ou não e a quantidade de linfócitos T CD4 que se tem no sangue o vírus possuem afinidade com este linfócito.
AZT – remédio para tomar após uma possível contaminação.
CRISPR – transforma o genoma como se fosse word
Dia 22/10
Doenças contagiosas
- Doenças do sistema cardiovascular 
 Hepatite = vírus que causa destruição dos hepatócitos
- Sinais e sintomas: icterícia e liberação enzimática hepática
- Tipo de vírus: 
Hepatite A (infecciosa) – vírus do RNA
- Contágio: fecal oral / incubação de 1 mês / RNA não causa doença crônica
Hepatite B/HBV (sérica) – vírus DNA
- Contágio: contato íntimo (sexual, sangue) / incubação de 3 meses / torna-se crônica / em alguns casos evoluem para Carcinoma Hepatobular primário 
Hepatite C/HCV – vírus de RNA 
- Contágio: semelhante ao do HBV / incubação variável / pode levar a 3 tipos distintos de patologias: Hepatite aguda (15%), Hepatite crônica (70%) e cirrose (15%)
OBS: muitos indivíduos apresentam infecções contaminante com HBV e HIV
Bacteriologia
- organismos procariontes
- morfologia: cocos, bacilos, vibriões, espiroquetas
- estruturas de locomoção: flagelos e cílios
- reprodução: assexuada
- patogenia: próprio organismo, citocinas
Micobactéria spp
- imóveis, não formadores de esporos e aeróbios
- parede celular rica em lipídeos
- membrana contém antígeno estimulante da resposta celular
* PPD: purified protein derivant
M. tuberculosis = tuberculose
- inibe a formação do endossomo tardio 
- resposta inflamatória granuloma
Treponema pallidum = sífilis 
- espiroquetas, gram negativas
- patologia divididas em 3 fases: 
1) Lesões de pele local
2) Lesões disseminadas (remissão)
3) Envolvimento de diversos tecidos (pacientes altamente infectantes)
Micologia
- organismos eucariontes soprobiontes
- patogenia pela destruição tecidual
- mecanismo de evasão da defesa do hospedeiro 
- mimetismo e variação antigênica 
Histoplasma capsulativa = histoplasmose
Paracoccideoide brasiliensis = paracoccideomicose 
- fungo dimorfico térmico
- endêmico na américa do sul, no Brasil ocorre desde a região Norte até a região Sudeste (principalmente no inferior do estado de SP)
- patogenia semelhante ai histoplasma
- defesa dependente de resposta celular
- afeta mais homens do que mulheres
Aspergilose Aspergilus spp 
- apresentam-se na forma de HIFAC
- contágio inalação do contágio
- células que não são destruídas invadem os tecidos pulmonares e se estabelecem em vários tecidos (ex: cérebro)
Dia 29/10
Doenças do sistema cardiovascular e renal
Coração: órgão que bombeia sangue para todo o corpo (7500 L/dia) – temos de 5 a 6 litros e para bombear tudo o coração bombeia em média 1500X por dia
- primeiro sistema funcional durante a gestação
-Patologias: 1 morte a cada 30 segundos, custam aproximadamente 100 bilhões de USD ao ano
- ocorrem devido a uma das causas a seguir: 
1) Deficiência no bombeamento: pode ser uma insuficiência cardíaca sistólica (contração) ou diastólica (relaxamento) 
2) Obstrução no fluxo sanguíneo: sangue não consegue passar 
3) Fluxo regurgitante: fluxo bidirecional / a valva permite que o sangue volte 
4) Fluxo comunicante (“shunt”): é uma má formação de nascença ou a pessoa vem a ter o problema por conta de algum acidente (geralmente). Mistura o sangue arterial e venoso
5) Desordem na condução cardíaca: sempre é sangue do átrio para o ventrículo por conta da sinapse, um problema desta condição pode ser uma desordem de sinapse elétrica ou mecânica e o coração pode vir a ter uma arritmia 
6) Ruptura do órgão ou de um vaso calibroso
Insuficiência cardíaca
- coração não consegue ejetar volume suficiente de sangue para satisfazer as necessidades metabólicas do indivíduo/organismo
- maioria dos casos decorrem de uma disfunção sistólica, causada por uma isquemia do órgão ou hipertensão
- os outros casos decorrem de uma disfunção diastólica, geralmente como consequência de uma hipertrofia ventricular, como quando a pessoa tem doença de Chagas ou atletas de elite que fazem exercício como uma forma de ganhar dinheiro. O órgão não consegue relaxar corretamente, aumento da parede do miocárdio
- como resultado o órgão apresenta uma sequência de 3 eventos:
1) maior volume pós-diástole: quando o órgão contrai as paredes ficam mais afastadas
2) aumento da pressão pós-diastóle: todo o volume que ficou aumenta a pressão e não permite que feche 
3) aumento da pressão venosa: sobra de volume residual no ventrículo e no átrio que aumenta a pressão venosa pois não consegue puxar a quant de sangue que ele puxava 
* Mecanismo de compensação: Frank S.Capacidade do coração de se adaptar a variações do volume sanguíneo modificando sua contração. Assim, quando entra mais sangue aumenta a força de contração e quando entra menos sangue diminui.
 
- pessoas com insuficiência cardíaca tem ativação de sistemas neuro-humorais e geram:
- resposta patofisiológica: renina – angiotensina (aumenta a pressão arterial) – aldosterona -> esse sistema ativado é ruim para pessoa que tem insuficiência cardíaca 
- resposta fisiológica: peptídeo natriurético (diminui a pressão arterial) 
- insuficiência cardíaca esquerda (acontece 1º): dispneia (desconforto ao respirar), congestão pulmonar (sangue no pulmão), edema no corpo inteiro (sistêmico), fadiga
- insuficiência cardíaca direita: ascite (líquido na cavidade abdominal), hepatoesplenomegalia, edema em membros inferiores, fadiga
Doença isquêmica cardíaca 
- >90% decorrem de aterosclerose (obstrução dos vasos)
- artéria passando por processo aterosclerótico:
 PRÉ – CLÍNICOCLÍNICO 
 Lesão gordurosa (mínima)Aneurisma e ruptura
Oclusão por trombo
Estenose crítica 
 
 
Normal Placa Fibrogordurosa Placa Avançada/Vulnerável 
- Na placa fibrogordurosa tem ativação de células leucocitárias principalmente monócitos, formação de tecido fibroso e na parede do vaso tem uma hiperproliferação das células musculares lisas – não é reversível 
- na placa avançada tem morte celular de forma massiva, tem morte de leucócitos, calcificação e o vaso perde uma boa parte da sua força contrátil 
- até a fase pré-clínica é assintomático
- quando evolui para parte clínica a pessoa pode desenvolver doenças como aneurisma em que a parede do vaso vai ficando mais fina e pode romper e todo o sangue que circulava ali iria extravasar e a região em que o sangue deveria chegar ficaria isquêmica; pode ocorrer também oclusão por trombo que obstruem a passagem do sangue no vaso; e ainda pode ocorrer a estenose crítica em que a placa cresce e obstrui quase que completamente o vaso 
- Principal sintoma da isquemia: angina pectoris (dor no peito). Tem 3 tipos:
1) estável: tem um evento desencadeador (se a pessoa fizer algum tipo de atividade física) geralmente a dor passa com remédio vasodilatador
2) variante: tem espasmo muscular nos vasos (não acontece apenas em pessoas que tem aterosclerose, se uma pessoa sadia tiver espasmo muscular no vaso ela também sentirá uma dor no peito) geralmente a dor passa com remédio vasodilatador
3) instável: não tem hora para acontecer, pode acontecer em qualquer momento e é progressivamente dolorosa. Ela ocorre pois a pessoa tem vasos com obstrução completa 
ATEROSCLEROSE -> ISQUEMIA -> INFARTO DO MIOCÁRDIO -> MORTE/PARADA CARDÍACA -> “ATAQUE CARDÍACO”/infarto fulminante 
Aula dia 05/11 – faltei 
- Oxigenação e remoção do ás carbônico do sangue (troca gasosa)
- Vias aéreas: brônquios, bronquíolos terminais e saco alveolar (conjunto de alvéolos) - (bronquíolos respiratórios, dutos e sacos respiratórios ou alveolares)
Epitélio alveolar é composto de dois tipos celulares:
- Pneumócito I: compõe 95% do epitélio é responsável por estrutura função e trocas gasosas.
- Pneumocito II: compõe cerca de 5% do epitélio alveolar responsável pela produção de sufarctantes que agem como detergente diminuindo a pressão superficial impedindo que os alvéolos colabem.
Atelectasia: colapso do órgão devido a uma expansão inadequada dos espaços aéreos resultando numa baixa oxigenação sanguínea e hipóxia, ocorre em idosos.
A atelectasia, também conhecida como colapso, é a perda de volume pulmonar causada pela expansão inadequada dos espaços aéreos. A atelectasia resulta em desvio de sangue oxigenado inadequadamente das artérias pulmonares às veias, dando origem a um desequilíbrio na ventilação-perfusão e hipóxia. Com base no mecanismo subjacente ou na distribuição do colapso alveolar, a atelectasia pode ser classificada em três formas (Fig. 12-2) 
Lesão pulmonar aguda 
- Danos pulmonares bilaterais (não se refere a dois lados como direito ou esquerdo e sim epitélio e endotélio) origens diversas clinicamente manifesta-se por dispneia, diminuição da pressão parcial de oxigênio no sangue (hipoximia) e desenvolvimento de infiltrado pulmonar bilateral (detecção por imagem)
Perde camada de pneumócito I e ao invés de passar gases começa a passar liquido (parecido com afogamento)
A expressão lesão pulmonar aguda engloba um espectro de danos pulmonares bilaterais (endoteliais e epiteliais) que pode ser iniciado por numerosas condições. Clinicamente, a lesão pulmonar aguda manifesta-se como (1) início agudo de dispneia, (2) diminuição da pressão parcial de oxigênio arterial (hipoxemia) e (3) desenvolvimento de infiltrados pulmonares bilaterais nas radiografias torácicas; todos os sinais descritos ocorrem na ausência de evidência clínica de insuficiência cardíaca esquerda primária. Uma vez que os infiltrados pulmonares na lesão pulmonar aguda são causados usualmente por dano às membranas capilares alveolares em vez de insuficiência cardíaca esquerda (Capítulo 10), tais acúmulos constituem exemplo de edema pulmonar não cardiogênico. A lesão pulmonar aguda pode progredir para uma mais agressiva conhecido como SARA.
SARA
PATOGENIA 
A síndrome da angústia respiratória aguda (SARA) é uma síndrome clínica causada por dano capilar e epitelial alveolar difuso. A evolução usual é caracterizada por início rápido de insuficiência respiratória com risco de morte, cianose e hipoxemia arterial severa refratária à oxigenioterapia e que pode progredir para falência múltipla de órgãos. As alterações histológicas da SARA nos pulmões são denominadas dano alveolar difuso (DAD). A SARA pode ocorrer em uma série de contextos clínicos e está associada à lesão direta ao pulmão ou lesão indireta em processos sistêmicos (Tabela 12-1). É importante relembrar que a síndrome da angústia respiratória nos recém-nascidos é patologicamente distinta; é causada por deficiência primária do surfactante. 
A membrana capilar-alveolar é formada por duas barreiras separadas: o endotélio microvascular e o epitélio alveolar. Na SARA, a integridade dessa barreira está comprometida por lesão endotelial ou epitelial, ou, mais comumente, ambas. As consequências agudas do dano à membrana capilar alveolar incluem aumento da permeabilidade vascular e transudação alveolar, perda da capacidade de difusão e anormalidades do surfactante disseminadas causadas por dano aos pneumócitos do tipo II (Fig. 12-3). Embora as bases celular e molecular da lesão pulmonar aguda e da SARA permaneçam áreas de investigação ativa, trabalhos recentes sugerem que, na SARA, a lesão pulmonar é causada por um desequilíbrio dos mediadores pró e anti-inflamatórios. Após 30 minutos da lesão aguda há aumento na síntese de interleucina 8 (IL-8) pelos macrófagos pulmonares; a IL-8 é um potente agente quimiotático de neutrófilos. A liberação desses e outros mediadores similares, como a IL-1 e o fator de necrose tumoral, induz a ativação endotelial, o sequestro e a ativação de neutrófilos nos capilares pulmonares. Acredita-se que os neutrófilos apresentem um importante papel na patogenia da SARA. O exame histológico dos pulmões nas fases precoces da doença demonstra aumento no número de neutrófilos no espaço vascular, interstício e alvéolos. Os neutrófilos ativados liberam uma série de produtos (p. ex., oxidantes, proteases, fator ativador de plaquetas, leucotrienos) que causam dano ao epitélio e ao endotélio alveolar. A lesão combinada ao epitélio e ao endotélio perpetua a exsudação vascular, e a perda do surfactante dificulta a expansão da unidade alveolar. A força destrutiva liberada pelos neutrófilos pode ser contrabalanceada por uma série de antiproteases endógenas, antioxidantes e citocinas anti-inflamatórias (p. ex., IL-10), que são estimuladas por citocinas pró-inflamatórias. No final, é o balanço entre os fatores destrutivos e protetores que determina o grau de lesão tecidual e da severidade clínica da SARA. 
Características Clínicas 
Aproximadamente 85% dos pacientes desenvolvem a síndrome clínica da angústia respiratória aguda ou SARA dentro de 72 horas após a lesão inicial. Com as melhorias na terapia de suporte, a taxa de mortalidade dos 190.000 casos de SARA que ocorrem anualmente diminuiu de 60% para 40% na última década. Os fatores preditivos de um prognóstico ruim incluem idade avançada, bacteremia subjacente (sepse) e desenvolvimento de falência multi-sistêmica (especialmente cardíaca, renal e hepática). Caso o paciente sobreviva ao estágio agudo, pode ocorrer fibrose intersticial difusa com comprometimento contínuo da função respiratória. Entretanto, na maioria dos pacientes que sobrevivem ao episódio agudo e são poupados das sequelas crônicas, a função respiratória normal retorna dentro de 6-12 meses.Figura 12-3 Alvéolo normal (esquerda) comparado ao alvéolo lesionado na fase precoce da lesão pulmonar aguda e na síndrome da angústia respiratória aguda. Sob a influência de citocinas pró-inflamatórios, como as interleucinas IL-8 e IL-1, e o fator de necrose tumoral (TNF) — liberados pelos macrófagos —, os neutrófilos inicialmente sofrem sequestro na microvasculatura pulmonar, seguidos de marginação e saída para o espaço alveolar, onde são ativados. Os neutrófilos ativados liberam uma série de fatores, como leucotrienos, oxidantes, proteases e fator ativador plaquetário (FAP), que contribuem para o dano local, acúmulo de fluido de edema nos espaços aéreos, inativação do surfactante e formação de membrana hialina. Subsequentemente, há liberação de citocinas fibrogênicas derivadas dos macrófagos, como o fator transformador b (TGF-b) e o fator de crescimento derivado de plaquetas (PGDF), que estimulam o crescimento de fibroblastos e a deposição de colágeno associada à fase de reparação da lesão. 
RESUMO Síndrome da Angústia Respiratória Aguda • A SARA é uma síndrome clínica de infuficiência respiratória progressiva causada por dano alveolar difuso no contexto de sepse, trauma severo ou infecção pulmonar difusa. • Os neutrófilos e seus produtos apresentam papel central na patogenia da SARA por causar lesão epitelial e endotelial. • Os achados histológicos característicos são edema alveolar, necrose epitelial, acúmulo de neutrófilos e presença de membrana hialina revestindo os ductos alveolares. 
Doenças pulmonares 
As doenças pulmonares difusas podem ser classificadas em duas categorias: (1) doenças (das vias aéreas) obstrutivas caracterizadas pela limitação do fluxo de ar, usualmente resultado do aumento da resistência causada pela obstrução completa ou incompleta em qualquer nível e (2) doença restritiva caracterizada por expansão reduzida do parênquima pulmonar acompanhada por diminuição da capacidade pulmonar total. 
OBSTRUTIVAS
As principais doenças obstrutivas difusas são o enfisema, a bronquite crônica, a bronquiectasia e a asma (apresentam características clínicas e patológicas distintas (Tabela 12-2); entretanto, consideráveis sobreposições entre o enfisema, bronquite e asma são comuns. Em pacientes com essas doenças, a capacidade vital forçada (CVF) está normal ou discretamente diminuída, enquanto a taxa de fluxo expiratório, medida em termos de volume expiratório forçado em um segundo (VEF1), está significativamente diminuída. Portanto, a razão VEF:CVF está diminuída. A obstrução expiratória pode resultar do estreitamento anatômico das vias aéreas classicamente observada na asma ou da perda da capacidade de recolhimento elástico, característica do enfisema. 
Primeiramente, é importante reconhecer que a definição de enfisema é morfológica, enquanto a de bronquite crônica é definida com base nas características clínicas, como a presença de tosse recorrente e crônica com excessiva secreção de muco. Em segundo lugar, a distribuição anatômica é parcialmente diferente; a bronquite crônica envolve inicialmente as vias aéreas maiores, enquanto o enfisema acomete o ácino. Em casos avançados ou severos de ambos, a doença das vias aéreas menores (bronquiolite crônica) é característica. Embora a bronquite crônica possa existir sem enfisema demonstrável, e um enfisema quase puro possa ocorrer (principalmente em pacientes com deficiência de a1-antitripsina — discutida adiante), as duas doenças usualmente coexistem. Isso é quase certo, uma vez que a principal causa — tabagismo, especialmente a longo prazo — é comum em ambas as desordens. Em vista da propensão para coexistência, o enfisema e a bronquite crônica frequentemente são agrupados juntos sob a denominação doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). A DPOC afeta mais de 10% da população adulta do Estados Unidos e é a quarta causa de óbito nesse país. A obstrução ao fluxo de ar primariamente irreversível na DPOC a distingue da asma que, como descrito adiante, é caracterizada por obstrução reversível ao fluxo aéreo; entretanto, os pacientes com DPOC comumente apresentam algum grau de obstrução reversível (Fig. 12-5). 
Enfisema 
• O enfisema é uma doença obstrutiva crônica das vias aéreas caracterizada por dilatação permanente dos espaços aéreos distais aos bronquíolos terminais. 
• Os subtipos incluem o enfisema centroacinar (mais comum; relacionado com o tabagismo), pan-acinar (observado na deficiência de a1-antitripsina), acinar distal e irregular. 
• O tabagismo e os poluentes inalados causam acúmulo de células inflamatórias, liberação de elastases e oxidantes que destroem as paredes alveolares na ausência de resposta mesenquimal de reparo adequada. 
• A maioria dos pacientes com enfisema demonstra elementos relacionados com a bronquite crônica concomitante, uma vez que o tabagismo constitui fator de risco para ambos; os pacientes com enfisema puro são denominados "sopradores rosados". 
Bronquite Crônica 
• A bronquite crônica é definida por tosse produtiva persistente por pelo menos três meses consecutivos e pelo menos dois anos consecutivos. 
• O tabagismo é o fator de risco subjacente mais importante; os poluentes aéreos também contribuem. 
• O componente obstrutivo crônico é, em grande parte, resultado da doença das vias aéreas menores (bronquiolite crônica) e do enfisema coexistente. 
• A análise histológica revela aumento das glândulas secretoras de muco, metaplasia das células caliciformes e fibrose da parede bronquiolar. 
Asma 
• A asma é caracterizada por broncoconstrição reversível causada por hiper responsividade das vias aéreas a uma variedade de estímulos. 
• A asma atópica é causada por reação imunológica TH2 e mediada por IgE a alérgenos ambientais, sendo caracterizada por uma fase aguda (imediata) e tardia. As citocinas TH2 (IL-4, IL-5, IL-13) são mediadores importantes. • Os agentes desencadeadores de asma não atópica não são totalmente conhecidos, porém incluem infecções virais e poluentes aéreos inalados que também são passíveis de desencadear a asma atópica. 
• Os eosinófilos são as principais células inflamatórias encontradas em quase todos os tipos de asma; os produtos dos eosinófilos, como a proteína principal básica, são responsáveis pelo dano às vias aéreas. 
• O remodelamento das vias aéreas (espessamento da membrana sub-basal, hipertrofia das glândulas brônquicas e músculo liso) funciona como um componente irreversível para a doença obstrutiva. 
Bronquiectasia 
A bronquiectasia é a dilatação permanente dos brônquicos e bronquíolos causada pela destruição do músculo e tecido elástico de suporte, associada a infecções necrosantes crônicas ou resultante delas. A bronquiectasia não é considerada doença primária, mas uma desordem associada à infecção persistente ou obstrução causada por uma variedade de condições. A bronquiectasia apresenta um complexo de sintomas característicos dominados por tosse e expectoração de copiosa quantidade de esputo purulento. O diagnóstico depende do histórico clínico detalhado e da demonstração radiográfica da dilatação brônquica. 
RESTRITIVAS
Em contrapartida, nas doenças restritivas difusas, a CVF está diminuída e a taxa de fluxo expiratório está normal ou reduzida proporcionalmente. Portanto, a razão VEF:CVF está próxima do normal. O defeito restritivo ocorre em duas condições gerais: (1) desordens da parede torácica na presença de pulmões normais (p. ex., obesidade severa, doenças pleurais e desordens neuromusculares, como a síndrome de Guillain-Barré, que afetam os músculos respiratórios) e (2) doenças pulmonares intersticiais agudas ou crônicas. A doença restritiva aguda clássica é a SARA, discutida anteriormente. As doenças restritivas crônicas (discutidas adiante) incluem pneumoconiose, fibrose intersticial de etiologia desconhecida e a maioria das condições infiltrativas (p. ex., sarcoidose). 
Dano alveolar difuso na lesão pulmonar aguda e síndrome da angústia pulmonar aguda. Alguns alvéolos estão colapsados; outros estão distendidos.
Muitosestão revestidos por membranas hialinas róseas e brilhantes (seta). B, O estágio de reparação é marcado por reabsorção das membranas hialinas com espessamento dos septos alveolares contendo células inflamatórias, fibroblastos e colágeno. Numerosos pneumócitos reativos do tipo IIsão observados nesse estágio (setas) associados à regeneração e reparo.
Patologia do sistema renal
O rim é um órgão estruturalmente complexo que evoluiu para desenvolver uma série de funções importantes no organismo: excreção de resíduos metabólicos, regulação de água e sais, manutenção do equilíbrio ácido e secreção de uma variedade de hormônios e prostaglandinas. As doenças renais são tão complexas quanto a própria estrutura dos rins, mas seu estudo é facilitado pela divisão do órgão em quatro componentes: glomérulos, túbulos, interstício e vasos sanguíneos. Essa clássica abordagem é de grande utilidade, uma vez que as manifestações iniciais das doenças que afetam cada componente tendem a ser distintas. Além disso, algumas estruturas parecem ser mais vulneráveis a formas específicas de lesão renal; por exemplo, doenças glomerulares são em sua maioria imunomediadas, enquanto desordens tubulares e intersticiais são mais frequentemente causadas por agentes tóxicos e infecciosos. Contudo, algumas desordens afetam mais de uma estrutura devido à interdependência funcional dos componentes renais. Um dano em uma estrutura quase sempre afeta as demais secundariamente. Assim, o dano glomerular severo prejudica o fluxo do sistema vascular peritubular; inversamente ocorre destruição tubular associada ao aumento da pressão intraglomerular e a liberação de citocinas e quimiocinas indutoras, ocasionando esclerose glomerular. Independentemente da origem há uma tendência para doença renal crônica e, em última análise, para a ocorrência de danos em todos os quatro componentes do rim, culminando na doença renal de estágio final. Por essas razões, os sinais e sintomas iniciais da doença renal são particularmente importantes no discernimento da causa da doença e, portanto, são referidos na discussão de cada uma delas. A reserva funcional do rim é grande, e muitos danos podem vir a ocorrer antes de a disfunção renal tornar-se evidente. 
Aula dia 12/11
Patologias renais
1) Insuficiência renal
- rins não conseguem executar a filtração das excretas metabólicas
- evidenciada pela diminuição da taxa de filtração glomerular (é a função dos seus glomérulos, se eles estão ou não filtrando o volume do sangue)
- apresenta-se de duas formas:
-> Aguda (reversível): isquemia renal
- sinais e sintomas: azotemia (2 parâmetros para medir quant dessss 2 metabólitos aumentados: creatinina e ureia), acidose metabólica, alteração do balando de fluídos
-> Crônica (irreversível): pode evoluir da forma aguda, porém os principais fatores de risco são diabetes e hipertensão
- sinais e sintomas: oreatinina, hematúria (eliminação de hemácias na urina)
2) Síndrome nefrótica
- desarranjo das paredes presentes nos capilares que irrigam os glomérulos
- sinais e sintomas: proteinúria – excesso de proteína na urina (>3,5 g/DIA), hipoalbuminemia – diminuição de albumina na circulação sanguínea (<3g/dL), edema generalizado, hiperlipidemia (excesso de lipídio no sangue) e lipidúria (excesso de lipídio na urina)
- origens/causas:
I) Alteração mínima de células T: linfócito T ataca o capilar 
II) Glomeruloesclerose segmental focal: ocorre por conta de infecção por HIV, abuso de drogas principalmente heroína, forma congênita (“pega” isso geneticamente” 
III) Nefropatia membranosa: acumulo de imunoglobulinas, decorrente de infecções (hepatite B, sífilis e malária) tumores malignos (pulmão, cólon e melanoma), exposição a sais inorgânicos (ouro e mercúrio), drogas (agentes anti-inflamatórios não esteroidais) 
IV) Depósito denso: histológica, tem como principal fator a genética. Impede a filtração
Patologias gastrointestinais 
- acometem todo o sistema boca, esôfago, estômago e intestinos
1) patologias do esôfago 
- obstrução mecânica estenose
- obstrução funcional – baixo peristaltismo
- esofagite: danificação da mucosa (epitélio escamoso e estratificado). Lesões químicas (álcool) ou infecciosas (vírus da herpes, citomegalovírus, doenças fúngicas). 	
- refluxo (doença de refluxo gastroesofágico – DRGE): raro em indivíduos novos (< 40 anos de idade) - sinais e sintomas: queimação no peito, disfagia e gosto ácido na boca
- esôfago de Barret: complicação da DRGE, levando a uma metaplasia tecidual (câncer)
2) Patologias gástricas 
- gastriste: processo inflamatório das mucosas
- sinais e sintomas: dor epigástrica, náusea e vômito. Em casos mais severos há a ulceração do órgão
* Na sua forma crônica, os sintomas são menos severos porém persistentes
3) Patologias intestinais
- região alvo de diversas patologias, resultando em má absorção de líquidos e nutrientes
- doença intestinal inflamatória condição crônica resultante de uma ativação imune inapropriada. Principais tipos: colite ulcerativa (atinge a parte final do intestino e somente afeta a mucosa) e de Crohn (é espalhada, pode atingir várias partes do intestino, afeta a submucosa e a mucosa)

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