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MONITORIZAÇÃO HEMODINÂMICA Conceitos Básicos Equilíbrio entre oferta e consumo de oxigênio DO2 VO2 DO2 = oferta VO2 = consumo Choque: desequilíbrio entre oferta e consumo de oxigênio DISÓXIA VO2 DO2 DO2 = Oferta tecidual de oxigênio DO2 = DC x CaO2 CaO2 = 1,39 Hb x Sat O2 DO2 = Oferta tecidual de oxigênio fatores determinantes DC Hb SatO2 DO2crítico Lactato sanguíneo Taxa de extração de O2 VO2 DO2 Relação entre DO2 e VO2 Como identificar ↓DO2 ? Clínica PA Diurese Sensório Extremidades frias Laboratório Lactato ScVO2 Acidose Delta PCO2 Abordagem do paciente com ↓DO2 Onde está o problema? ↓ DC? ↓ Hb? ↓ SO2 ? Medida do DC • Cateter de artéria pulmonar • Ecocardiogtama • Doppler esofágico • Análise do contorno de pulso Cateter de artéria pulmonar Swan Ganz Harold Swan & William Ganz O cateter Acesso venoso Introdução do cateter O que o CAP mede? 1)Pressões 2) DC 3) SVO2 1) Pressão (PVC , PAP, POAP) P = hipovolemia P = hipervolemia, IC 2) Débito Cardíaco termodiluição intrapulmonar 3) SVO2 SVO2 > 65 % O que o CAP calcula? • DO2 = DC x CaO2 • CaO2 = 1, 39 x Hb x SaO2 • CvO2 = 1,39 x Hb x SVO2 • VO2 = DC x (CaO2 – CvO2) • TE = (CaO2 – CVO2) / CaO2 • RVS = (PAM-PVC)/DC Utilização do cateter 1970 - 1980 Cateter de Artéria Pulmonar Surgimento 1980 - 1990 Cateter de Artéria Pulmonar Considerado Gold Standard 1990 - 2000 Cateter de Artéria Pulmonar Euforia 2000-2010 Cateter de Artéria Pulmonar Reflexão 2010-2015 Cateter de Artéria Pulmonar Opções menos Invasivas Razões para a ↓ do uso • Procedimento invasivo • Existem opções menos invasivas • Falta de conhecimento para interpretar • Ausência de benefício comprovado cientificamente Controvérsia sobre o CAP Connors AF et al (1996) • Estudo observacional • 5735 pacientes • mortalidade JAMA 1996; 276: 889-897 Harvey S et al (2006) • Meta-análise • 12 estudos • Permanência UTI = • Mortalidade = Cochrane Database System Rev 2006, Jul 19 Ecocardiograma Ecocardiograma • Débito cardíaco • Pressões de enchimento • Funções do VD e VE • Pressão sistólica da artéria pulmonar (PSAP) • Não é contínuo Doppler Esofágico Doppler esofágico Doppler: avalia velocidade do fluxo na aorta descendente Velocidade do fluxo na aorta descendente x tempo de ejeção x diâmetro da aorta = VS VS X FC = DC Doppler Esofágico Contínuo, instalação rápida Risco mínimo de iatrogenia Permite monitorização por longos períodos Treinamento mínimo da equipe, risco de infecção Paciente com TOT Reposicionamento freqüente Monitorização do DC por análise do contorno do pulso • PiCCO® (Pulsion) • LidcoPlus; LidcoRapid(LidCO) • FLo Trac/Vigileo® (Edwards) • VolumeView/EV1000 (Edwards) Pressão de pulso é diretamente proporcional ao VS e inversamente proporcional à complacência arterial Monitorização do DC por análise do contorno do pulso Vantagens • Continuo • Utiliza cateteres utilizados normalmente em UTI Monitorização do DC por análise do contorno do pulso desvantagens • Pouco acurado na presença de arritmias • Pouco acurado em pacientes com doses altas de vasopressores PICCO Calibração por termodiluição transpulmonar Veia central + artéria femoral Menos invasivo Mede CO, global end-diastolic volume (GEDV), cardiac function index, extravascular lung water (EVLW), pulmonary vascular permeability index (PVPI) LIDCO Plus Calibração com lítio Artéria radial Minimamente invasivo LIDCO Rapid Sem calibração Artéria radial Minimamente invasivo Vigileo Sem calibração Artéria radial Minimamente invasivo Pode acoplar: PreSep (ScVO2) Flotrac Conecta a linha arterial EV1000/VolumeView Calibração por termodiluição transpulmonar Veia central + artéria femoral Menos invasivo Mede CO, global end-diastolic volume (GEDV), cardiac function index, extravascular lung water (EVLW), pulmonary vascular permeability index (PVPI) Calibração • Sem calibração: Lidco rapid, Vigileo • Com calibração: PICCO, Lidco plus VolumeView/EV1000 Invasibilidade • Invasivo = Cateter de artéria pulmonar • Menos invasivos = PICCO, EV1000/Volume View • Minimamente invasivos = Lidco Plus, Lidco Rapid, Vigileo O paciente precisa receber volume? Abordagem do paciente com ↓ PA COMO AVALIAR? Exame clínico RX Tórax EVLW só é detectado no RX de tórax se aumento for > 35% Snashall PD: Br J Radiol 1981; 54:277-280 Gasometria arterial Hipoxemia só ocorre quando EVLW > 200% Scilia P: Radiology 1999; 211:161-168 PRÉ-CARGA D É B IT O C A R D ÍA C O Pré-carga responsiva Pré-carga não-responsiva PONTO DE INFLEXÃO Responsividade à volume Como saber se o paciente está na fase pré-carga responsiva? Valor de corte : 10 – 15% > 10-15% = volume responsivo < 10-15 % = volume não responsivo Valor médio = VPP, VVS, VPS VPP (variação da pressão de pulso) VVS (variação do volume sistólico) . VPS (variação da pressão sistólica) Responsividade à volume Necessidade de volume Responsividade a volume Condições • Ausência de arritmias • Ventilação mecânica controlada • Vt > 8 ml/kg Passive leg raising opção para pacientes em ventilação espontânea Acoplado a uma ferramenta que mede o DC (ecocardiograma transtorácico, doppler esofageano ou DC pela análise do contorno do pulso. LEMBRETE 1 Fluido responsividade significa ↑ do DC em resposta à infusão de volume. Fluido responsividade não significa necessidade de volume . LEMBRETE 2 As técnicas que utilizam a VVS, VPP e VPS para avaliar à responsividade à volume exigem que o paciente esteja em ventilação controlada e não apresente arritmias cardíacas.
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