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Grupo: Carlos Eduardo César Mousinho - 2016036527 Cleyton Oliveira Bezerra – 2016037542 Jadon Araújo Macedo Silva-2016032724 Radimila dos Santos Almeida - 2016092508 João Pessoa Outubro/2018 Farmacoterapia alvo no câncer Universidade Federal da Paraíba Centro de Ciências da Saúde Departamento de Farmácia Disciplina de Farmacodinâmica Docente: Prof. Dra. Bagnólia Araújo da Silva Introdução Neoplasia “novos crescimentos” Desordem genética mutações do DNA Adquiridas fatores internos Induzidas agressões do ambiente Alterações epigenéticas expressão ou função de genes-chaves Crescimento, sobrevida, senescência 2 Câncer R. N. Robbins. Patologia básica. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2017 Farmacoterapia alvo no câncer Introdução 3 (VIEIRA, 2012) Fatores internos Fatores externos Câncer Hormônios Mutações genéticas Condições imunológicas Defesa de elementos externos Meio ambiente Estilo de vida Agentes físicos Agentes biológicos Farmacoterapia alvo no câncer Introdução 4 R. N. Robbins. Patologia básica. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2017 Benigno Maligno Câncer Lento Limites definidos Não invasivo Divisão incontrolada Destruição tecidual Resistência ao tratamento Pode causar a morte Farmacoterapia alvo no câncer Introdução 5 R. N. Robbins. Patologia básica. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2017 Câncer Maligno Fonte: Aula de patologia-UFPB Benigno Fonte:Wikipédia Fonte: Aula de histologia- UFPB Farmacoterapia alvo no câncer Introdução Célula maligna desprende do tecido → corrente sanguínea ou os vasos linfáticos → forma tumores secundários → metástases 6 Câncer R. N. Robbins. Patologia básica. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2017 http://www.misodor.com pt.dreamstime.com Farmacoterapia alvo no câncer 6 Histórico 7 4000A.C. Registro Linfoma no maxilar 400A.C “tumor duro que, muitas vezes, reaparecia depois de extirpado” XVII Marie Bichat diferentes neoplasias XVII Joseph Recamier 1ª metástase XIX Estômago (1881) e a mastectomia (1890) www.hcancerbarretos.com.br Farmacoterapia alvo no câncer Egípcios, persas e indianos menções tumores malignos Escola de medicina de Hipócrates 1ª definição Joseph Recamier identificação 1ª metástase 7 Histórico 8 XX Wilhelm Roentgen Raio X 1918-1935 Quimioterapia gás mostarda contato moderado leucemia Déc. 40 Goodman e Gilman Mecloretamina 1948 Brasil INCA 1965 EUA Novos métodos www.hcancerbarretos.com.br Farmacoterapia alvo no câncer Linf. De Hoodkin e Leucemia como a terapia de anticorpos monoclonais (simulação do sistema imune do paciente e atacar células tumorais específicas), terapia adjuvante (terapia após a cirurgia), neo-adjuvatnte (terapia realizada antes da cirurgia) e outras. 8 Epidemiologia 2ª morte no mundo 9,6 milhões de mortes (2018) Global 1/6 mortes relacionadas à doença 1/3 das mortes ↑IMC ↓ frutas e vegetais Falta de atividade física Álcool Tabaco Impacto econômico 1,16 trilhões de dólares (2010) 30-50% poderiam ser evitados 9 www.paho.org Farmacoterapia alvo no câncer Epidemiologia 70% das mortes países de baixa e média renda 26% países de baixa renda serviços de patologia setor público 90% países de alta renda serviços de tratamento estão disponíveis No Brasil 189.454 mortes por câncer (2013) 2016-2017 ocorrência de mais de 596 mil novos casos da doença no país 10 www.paho.org Farmacoterapia alvo no câncer Fisiopatologia do câncer As células normais de todo organismo vivo coexistem em perfeita harmonia histológica e funcional, orientadas no sentido da manutenção da vida O organismo humano encontra-se exposto a múltiplos fatores carcinogênicos, com efeitos aditivos ou multiplicativos. 11 Farmacoterapia alvo no câncer Fisiopatologia do câncer O processo de oncogênese pode ser desencadeado pelos mais diversos fatores Oncogênese física Radiação ultravioleta e radiação ionizante Oncogênese química agentes químicos, processo inflamatório prologando, hormônios Oncogênese biológica vírus, bactérias, promotores da proliferação celular 12 Farmacoterapia alvo no câncer Fisiopatologia do câncer Sabe-se que a predisposição individual tem um papel decisivo na resposta final, porém não é possível definir em que grau ela influencia a relação entre a dose e o tempo de exposição aos agentes. 13 Farmacoterapia alvo no câncer As etapas da carcinogênese 14 Farmacoterapia alvo no câncer Fisiopatologia do câncer No geral e variavelmente, as células cancerosas apresentam quatro características que as distingue das células normais: Proliferação descontrolada Desdiferenciação e perda da função Invasividade Metástase 15 Farmacoterapia alvo no câncer Fisiopatologia do câncer Rang e dale, 2016 16 Farmacoterapia alvo no câncer Diagnostico 17 Farmacoterapia alvo no câncer Diagnostico Exame físico e anamnese Exames laboratoriais Ultrassonografia Tomografia computadorizada Ressonância Nuclear Magnética Biopsia 18 Farmacoterapia alvo no câncer Diagnostico Biopsia: Obtenção de um pedaço do tecido para exame microscópico; É feita com agulha ou com retirada através de cirurgias; Realiza-se testes ou imunoensaios para marcadores tumorais na amostra; 19 Farmacoterapia alvo no câncer Diagnostico Marcador Tumoral Descrição Alfafetoproteina (AFP) Níveis elevados de AFP podem ser detectadosem pessoas com câncer de fígado, ovarios, ou testículos Beta-2 Microglobulina Os níveis podem ficar elevados em pessoas com mieloma múltiplo e alguns linfomas Calcitonina A calcitonina é produzida por certas células na glândula tireoide (células C). Os níveis elevados no sangue podemser detectadosno câncer medular da tireoide AntígenoEspecifico da Próstata (PSA) Os níveis estão elevados em homens com aumento de tamanho não canceroso (benigno) da próstata e muitas vezes estão consideravelmente mais elevados em homens com câncer da próstata Tiroglobulina Os níveis podem estar elevados em pessoas com câncer da tireoide ou em condições benignas da tireoide. Antígenocarcinoembriônico Os níveis podem estar elevados no sangue de pessoas com câncer do cóloneoutros cânceres ou quadros inflamatórios não cancerosos 20 Farmacoterapia alvo no câncer Diagnostico Estadiamento: Etapa de exames que ajudam a determinar a extensão em termos de localização, tamanho, invasão de estruturas próximas e disseminação para outras partes do corpo de um câncer Estadiamento clinico: Baseia se somente nos resultados de biópsia inicial, exame físico e exames de imagem Estadiamento patológico: Utiliza se dos resultados de um procedimento cirúrgico ou biópsias adicionais 21 Farmacoterapia alvo no câncer Tratamento 22 Anticorpos monoclonais Pequenas moléculas sintéticas Terapia alvo ❖ Agir seletivamente nas células tumorais Farmacoterapia alvo no câncer Terapia alvo 23 Anticorpos monoclonais 23 Inibidores do mTO Inibidores do EGFR Inibidores da angiogênese Modificadores da resposta biológica Inibidores das proteínas tirosinocinases Terapia alvo Farmacoterapia alvo no câncer Inibidores das proteínas tirosinocinases Regulam o crescimento celular e a adaptação ao meio extracelular Fosforilam especificamente resíduos de tirosina Influenciam a transcrição gênica e/ou síntese de DNA 24 Farmacoterapia alvo no câncer Inibidores das proteínas tirosinocinases Inibidores da BCR-ABL cinase BCR Serina/treonina cinase que regula negativamente a via MAPK Gene supressor de tumor ABL Tirosina cinase nuclear Regulação da divisão celular e apoptose 25 Farmacoterapia alvo no câncer Inibidores das proteínas tirosinocinases Inibidores da BCR-ABL cinase Translocação entre os cromossomos 9 e 22 Neogene BCR-ABL 26 Farmacoterapia alvo no câncer Inibidoresdas proteínas tirosinocinases BCR-ABL Proto-oncogene Elevada e constitutiva atividade de tirosinocinase Marcador citogenético para a Leucemia Mielóide Crônica (LMC) Aumento do potencial mitogênico e à malignidade https://br.vexels.com 27 Farmacoterapia alvo no câncer Inibidores das proteínas tirosinocinases Inibidores da BCR-ABL cinase 28 Farmacoterapia alvo no câncer Inibidores das proteínas tirosinocinases Inibidores da BCR-ABL cinase Mesilato de imatinibe Trata efetivamente a LMC e outros tumores que apresentam mutações relacionadas de tirosinocinase Triagem de alta produtividade contra a BCR-ABL cinase 29 Farmacoterapia alvo no câncer Inibidores das proteínas tirosinocinases Inibidores da BCR-ABL cinase Dasatinibe Inibidor da BCR-ABL de segunda geração 30 Farmacoterapia alvo no câncer Inibidores das proteínas tirosinocinases Inibidores da BCR-ABL cinase Nilotinibe Maior potência e maior especificidade em comparação com o imatinibe 31 Farmacoterapia alvo no câncer Inibidores das proteínas tirosinocinases Ras Ras ATP GRB2 SOS Raf MEK MAPK P P TRANSCRIÇÃO PROLIFERAÇÃO Fator de crescimento BCR-ABL Imatinibe 32 Farmacoterapia alvo no câncer Inibidores das proteínas tirosinocinases Inibidores da BCR-ABL cinase Usos clínicos LMC (BCR-ABL) - Imatinibe Pacientes com LMC resistentes ou intolerantes à terapia prévia com imatinibe – Dasatinibe e Nilotinibe 33 Farmacoterapia alvo no câncer Inibidores das proteínas tirosinocinases Inibidores da BCR-ABL cinase Toxicidade – Imatinibe, dasatinibe e nilotinibe Diarreia, náuseas, vômitos e retenção de líquidos Mielossupressão Hepatotoxicidade http://tonimachado.wixsite.com 34 Farmacoterapia alvo no câncer Inibidores do mTO Rapamicina (sirolimo) e seus análogos (tensilorimo e everolimo) Produto da bactéria Streptomyces hygroscopicus Inibe o funcionamento apropriado de uma serina/treonina proteinocinase Alvo da rapamicina dos mamíferos – mTOR (GOODMAN & GILMAN, 2012) 35 Farmacoterapia alvo no câncer Inibidores do mTO Resistência e mecanismo de ação Não está bem elucidada, mas acredita-se que seja pela ação do mTORC 2 4EBP (proteína de ligação do fator de iniciação da tradução eucariótica) IGF1R (receptor do fator de crescimento 1 semelhante a insulina) (GOODMAN & GILMAN, 2012) 36 Farmacoterapia alvo no câncer Inibidores do mTO Toxicidade Apresentam padrões semelhantes Exantema, mucosite, anemia e fadiga Efeitos menos comuns: hiperglicemia, hipertrigliceridemia e, raramente, infiltrados pulmonares e doença pulmonar intersticial http://tonimachado.wixsite.com (GOODMAN & GILMAN, 2012) 37 Farmacoterapia alvo no câncer Inibidores do EGFR Pertence a família de ErbB de receptores transmembrana tirosinacinase Human Epidermal growth factor Receptor 1– ErbB1 ou HER1 Crescimento e diferenciação de células epiteliais Cânceres epiteliais: expressão e ativação por mutação dos receptores EGRF 38 (GOODMAN & GILMAN, 2012) Farmacoterapia alvo no câncer Inibidores do EGFR 39 (CHAKRABORTY et al., 2014) Farmacoterapia alvo no câncer Inibidores do EGFR Moléculas Sintéticas Erlotinibe Gefitinibe Anticorpos monoclonais Cetuximabe Panitumumabe 40 Farmacoterapia alvo no câncer Inibidores do EGFR 41 Erlotinibe Gefitinibe Cetuximabe Panitumumabe (CHAKRABORTY et al., 2014) Farmacoterapia alvo no câncer Inibidores do EGFR Gefitinibe Atividade antitumoral em xenoenxertos humanos Biodisponibilidade oral ~ 60% Concentração atingida em 3-7h Absorção não é alterada na presença de alimentos, mas alterada em conjunto com fármacos que aumentam o pH Tempo de meia vida: 41h 42 (GOODMAN & GILMAN, 2012) Farmacoterapia alvo no câncer Gefitinibe Uso clínico: tratamento de terceira linha de pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas Efeitos adversos: diarreia, exantema, ressecamento da pele, náuseas, vômitos, prurido, anorexia e fadiga Dose padrão: 250 mg/dia 43 (GOODMAN & GILMAN, 2012) Inibidores do EGFR Farmacoterapia alvo no câncer Inibidores do EGFR Erlotinibe Absorção ~ 60% após administração oral Não devem ser tomados com alimentos Tempo de meia vida: 36h Metabolizado pela CYP3A4 e, em menor grau, pela CYP1A2 e pela CYP1A1 44 (GOODMAN & GILMAN, 2012) Farmacoterapia alvo no câncer Inibidores do EGFR Erlotinibe Uso clínico: Tratamento de segunda linha em pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas localmente avançado ou metastático e em tratamento de primeira linha de pacientes com câncer pancreático localmente avançado, não ressecável ou metastático Efeitos adversos: diarreia, exantema acneiforme, anorexia e fadiga Dose padrão: câncer de pulmão (150mg/dia) e pancreático (100mg/dia) 45 (GOODMAN & GILMAN, 2012) Farmacoterapia alvo no câncer Inibidores do EGFR Cetuximabe Usos clínicos: câncer de cabeça e pescoço e Câncer de colo metastático Efeitos adversos: exantema acneiforme (na maioria dos pacientes), prurido, alterações ungueais, cefaleia e diarreia 46 (GOODMAN & GILMAN, 2012) Farmacoterapia alvo no câncer Inibidores do EGFR Panitumumabe Melhora a sobrevida sem progressão da doença em pacientes com carcinoma colorretal metastático Dose padrão: 6 mg/kg por via intravenosa, 1 vez a cada 2 semanas Efeitos adversos: exantema, toxicidade dermatológica, reações graves à infusão, fibrose pulmonar e anormalidades eletrolíticas 47 (GOODMAN & GILMAN, 2012) Farmacoterapia alvo no câncer Inibidores do HER2 Humam Epidermal Growth factor Receptor 2 30% dos cânceres de mama hiperexpressam (cromossomo 17) Maior taxa de reincidência 48 http://www.whathealth.com/breastcancer/her2receptor.html Farmacoterapia alvo no câncer Inibidores do HER2 49 (OKINES et al., 2011) Farmacoterapia alvo no câncer Inibidores do HER2 Trastuzumabe Uso clínico: tratamento do câncer de mama metastático com hiperexpressão de HER2/neu, em associação com o paclitaxel como tratamento inicial ou como monoterapia após recidiva da quimioterapia Meia vida: 5,8 dias Dose: 2 mg/Kg Efeito tóxico mais grave: Insuficiência cardíaca congestiva 50 (GOODMAN & GILMAN, 2012) Farmacoterapia alvo no câncer Inibidores do HER2 Lapatinibe Uso clínico: tratamento do câncer de mama com amplificação do HER2 Atravessa a barreira hematoencefálica mais facilmente Administração oral Meia vida: 14h Efeitos tóxicos: diarreia leve, cólicas e exacerbação do refluxo gastresofágico 51 (GOODMAN & GILMAN, 2012) Farmacoterapia alvo no câncer Inibidores da angiogênese 52 (https://bioferasblog.wordpress.com/a-metformina-e-o-cancer/) Liberação de fatores como VEGF (fator de crescimento vascular endotelial), o FGF (fator de crescimento dos fibroblastos), o TGF-β (fator transformador de crescimento β) e o PDGF (fator de crescimento derivado das plaquetas) Farmacoterapia alvo no câncer Inibidores da angiogênese Os capilares que extravasam do tumor: Permeabilidade aumentada Aumenta a pressão intersticial do tumor Inibe o fluxo sanguíneo (impede a liberação do fármaco no tumor) 53 (GOODMAN & GILMAN, 2012) Farmacoterapia alvo no câncer Inibidores da angiogênese 54 Angiogênse Migração Sobrevivência Permeabilidade vascular (www.pharmacodia.com/yaodu/html/v1/biologics/e2459ae2cf7921589685a6835ec08a7c.html) Farmacoterapia alvo no câncer Inibidores da angiogênese Anticorpo monoclonal Bevacizumabe Pequenas moléculas Sunitinibe Sorafenibe 55 (GOODMAN & GILMAN, 2012) Farmacoterapia alvo no câncer Inibidores da angiogênese Bevacizumabe Administrado via intravenosa Câncer de colo metastático: 5mg/kg, a cada 2 semanas + poliquimioterapia Câncer de pulmão: 15 mg/kg, a cada 3 semanas Câncer de mama metastático: 10 mg/ kg, a cada 2 semanas + paclitaxel ou docetaxel Uso clínico:câncer renal metastático 56 (GOODMAN & GILMAN, 2012) Farmacoterapia alvo no câncer Inibidores da angiogênese Sunitinibe Administrado via oral (50 mg 1x o dia) Metabolizado pela CYP3A4, produzindo um metabólito ativo, o SU12662 Meia vida: 80 – 110h Uso clínico: câncer de células renais metastático Efeitos tóxicos: sangramento, hipertensão, proteinúria e, raramente, eventos tromboembólicos arteriais e perfuração intestinal 57 (GOODMAN & GILMAN, 2012) Farmacoterapia alvo no câncer Inibidores da angiogênese 58 ( (Adaptado de: CHAU; FIGG, 2012) Farmacoterapia alvo no câncer Inibidores da angiogênese Sorafenibe Tem como alvo proteínas de tirosinacinase Administrado via oral, inicia na dose de 200 mg 1x/dia depois passa para 400 mg 2x/dia Uso clínico: tratamento do carcinoma hepatocelular e câncer de células renais metastático Efeitos tóxicos: fadiga, náusea, diarreia, anorexia e exantemas 59 (GOODMAN & GILMAN, 2012) Farmacoterapia alvo no câncer Modificadores da resposta biológica Citocinas ou anticorpos monoclonais que afetam de modo benéfico a resposta biológica do paciente a determinada neoplasia Agem direta ou indiretamente Proteínas em usos clínicos: interferons, as interleucinas, os fatores de crescimento hematopoiéticos e fatores de estimulação de macrófagos 60 (GOODMAN & GILMAN, 2012) Farmacoterapia alvo no câncer Modificadores da resposta biológica Anticorpos monoclonais Rituximabe e o alentuzumabe para neoplasias malignas linfoides, o trastuzumabe para o câncer de mama, o bevacizumabe para câncer de colo e de pulmão e cetuximabe e panitumumabe para o câncer colorretal e o câncer de cabeça e pescoço Não modificados podem matar as células tumorais por meio de uma variedade de mecanismos (p. ex., citotoxicidade celular dependente de anticorpos [ADCC], citotoxicidade dependente do complemento [CDC] e indução direta da apoptose por ligação ao antígeno 61 (GOODMAN & GILMAN, 2012) Farmacoterapia alvo no câncer Modificadores da resposta biológica Anticorpos monoclonais Modificados: ligados a uma toxina (imunotoxinas), ou conjugados a um isótopo radioativo Rituximabe Alvo: Antígeno CD20 das células B Expressa em 90% das neoplasias das células B Toxicidade: febre, calafrios, prurido da faringe, urticaria e exantema 62 (GOODMAN & GILMAN, 2012) Farmacoterapia alvo no câncer Modificadores da resposta biológica 63 Farmacoterapia alvo no câncer Perspectivas Maior resposta ao tratamento do câncer, podendo desviar os efeitos colaterais da quimioterapia convencional Desenvolvimento racional de novas terapêuticas dirigidas a alvos específicos 64 Farmacoterapia alvo no câncer Grupo: Caducesar15.15@gmail.com Cobmme3@gmail.com Jufpb16@gmail.com Radimilas@gmail.com João Pessoa Outubro/2018 Farmacoterapia alvo no câncer Universidade Federal da Paraíba Centro de Ciências da Saúde Departamento de Farmácia Disciplina de Farmacodinâmica Docente: Prof. Dra. Bagnólia Araújo da Silva
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