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DIREITO DE PROPRIEDADE E SUCESSÕES

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Pergunta 1
0 em 0 pontos
	
	
	
	No constituto-possessório, é correto afirmar que o alienante:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
Transmite o animus e a posse indireta.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
Pergunta 2
0 em 0 pontos
	
	
	
	O possuidor de má-fé, quanto às benfeitorias que realizou:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
Tem direito de reembolso das benfeitorias necessárias, mas não tem direito 
de retenção.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
Pergunta 3
0 em 0 pontos
	
	
	
	Quanto à evolução do direito real de propriedade, é correto afirmar que:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
Houve a relativização dos princípios da propriedade: exclusividade, absolutismo e perpetuidade.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
Pergunta 4
0 em 0 pontos
	
	
	
	O menor prazo previsto em lei para a usucapião de bem imóvel é de:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
Dois anos.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Curso
	DIREITO DE PROPRIEDADE E SUCESSÕES
	Teste
	QUESTIONÁRIO UNIDADE I
	Iniciado
	06/08/19 08:31
	Enviado
	06/08/19 09:17
	Status
	Completada
	Resultado da tentativa
	2 em 2,5 pontos  
	Tempo decorrido
	46 minutos
	Resultados exibidos
	Todas as respostas, Respostas enviadas, Respostas corretas, Comentários, Perguntas respondidas incorretamente
Pergunta 1
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Quanto à posse, é correto afirmar que:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
Trata-se de exteriorização e publicidade.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Feedback da resposta:
	Resposta: B 
Comentário: a posse é a exteriorização do domínio e da publicidade, aquilo que se visualiza do domínio, que é abstrato. Gera efeitos jurídicos, inclusive quanto aos frutos da coisa. Não depende do elemento material, pode ser exercida de forma indireta, por meio do ânimo. A lei protege o domínio, defende o possuidor e garante a posse. Quando o possuidor não é o titular do domínio, a proteção decorre do interesse público em se conferir ao bem uma finalidade social.
	
	
	
Pergunta 2
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	A posse injusta é aquela que:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
É violenta, clandestina ou precária.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Feedback da resposta:
	Resposta: A 
Comentário: o art. 1.200, do Código Civil, define posse justa: é a que não seja violenta, clandestina ou precária. Injusta é a posse que tem um desses vícios, conhecidos no Direito Romano como “vis, clam et precário”. A posse violenta e a posse clandestina, cessada há ano e dia da violência e da clandestinidade, convertem-se em posses justas, capazes de gerar efeitos possessórios, inclusive usucapião e interditos possessórios.
	
	
	
Pergunta 3
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Quanto à posse precária, é incorreto afirmar que:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
Gera usucapião.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Feedback da resposta:
	Resposta: C 
Comentário: posse precária ocorre quando o possuidor recebe a coisa para depois devolvê-la e no prazo certo não a restitui. Ex.: locatário, usufrutuário, comodatário, depositário etc. Se ocorre retenção indevida, quando a posse lhe é reclamada, passa a existir posse precária. O possuidor recebe a coisa das mãos do proprietário, por um título que o obriga a restituí-lo e recusa injustamente a devolução, passando a possuir a coisa em seu próprio nome. O vício da precariedade macula a posse, não permitindo que gere efeitos jurídicos. Conforme art. 1.208, do Código Civil, atos de mera permissão ou tolerância (que abrangem a posse precária) não induzem posse. E a posse (embora possa convalescer dos vícios de violência e clandestinidade) não pode se convalescer da precariedade. O art. 1.208, do Código Civil, é silente quanto a tal possibilidade. Isso porque a precariedade é vista como pior, posto que envolve quebra de confiança e também porque a precariedade não cessa nunca: o dever de devolução da coisa não se extingue e a retenção indevida não ganha juridicidade.
	
	
	
Pergunta 4
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Analise as proposições e assinale a alternativa correta: 
I. O legislador presume de boa-fé a posse quando o possuidor tem justo título, hábil a transmitir direito à posse, se proviesse do verdadeiro possuidor ou proprietário. 
II. O possuidor de má-fé tem direito somente aos frutos já colhidos. 
III. O possuidor de má-fé não tem direito de retenção pelo reembolso de benfeitorias necessárias. 
  
É correto afirmar que:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
I e III são verdadeiras.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Feedback da resposta:
	Resposta: B 
Comentário: o legislador presume de boa-fé a posse quando o possuidor tem justo título, hábil a transmitir direito à posse, se proviesse do verdadeiro possuidor ou proprietário. Já o possuidor de má-fé deve restituir os frutos colhidos e percebidos, bem como os percipiendos (art. 1.216, CC). Na posse de má-fé, o possuidor perde direito às benfeitorias úteis e voluptuárias, e não tem direito de retenção para compelir o devedor ao reembolso das benfeitorias necessárias.
	
	
	
Pergunta 5
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Quanto à idade da posse, assinale a alternativa correta:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
É importante a idade da posse, por exemplo, em matéria de convalescimento de posse injusta, violenta ou clandestina.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Feedback da resposta:
	Resposta: D 
Comentário: posse nova: não tem ano e dia. Posse velha: tem ano e dia ou mais. É relevante, para o direito, a idade da posse. O período de ano e dia é necessário para consolidar a situação de fato, purgando a posse dos defeitos de violência e clandestinidade. E ainda: se a posse tiver ano e dia, o possuidor será nela mantido, até que seja provada a falta de sua legitimidade.
	
	
	
Pergunta 6
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Analise as afirmativas e assinale a alternativa correta: 
I. A proteção possessória é a outorga de meios de defesa da situação de fato, que aparenta ser uma exteriorização do domínio. 
II. A legítima defesa ou defesa direta da posse são permitidas pela lei. 
III. O possuidor mantido ou reintegrado na posse tem direito, como própria consequência do julgado, a ser indenizado dos prejuízos decorrentes da turbação ou do esbulho.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
Todas são corretas.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Feedback da resposta:
	Resposta: D 
Comentário: a proteção possessória é a outorga de meios de defesa da situação de fato, que aparenta ser uma exteriorização do domínio. Processa-se por duas maneiras: legítima defesa ou defesa direta permitidas pela lei nos art. 188, I, CC (fundamento genérico), e 1.210, § 1º, CC (fundamento específico); e ações possessórias: ação de manutenção de posse (contra turbação); ação de reintegração de posse (contra esbulho) e interdito proibitório (contra ameaça). O possuidor mantido ou reintegrado na posse tem direito, como própria consequência do julgado, a ser indenizado dos prejuízos decorrentes da turbação ou do esbulho.
	
	
	
Pergunta 7
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Quanto ao direito de retenção do possuidor, assinale a alternativa correta:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
É direito do possuidor de boa-fé para o reembolso de benfeitorias úteis e necessárias.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Feedback da resposta:
	Resposta: D 
Comentário: possuidor de boa-fé tem direito à indenização pelas benfeitorias necessárias e úteis, podendo levantar as voluptuárias que não foram pagas e que admitirem remoção sem prejuízo da coisa. Pelo valor das primeiras (necessárias e úteis), poderáexercer o direito de retenção (art. 1.219, Código Civil). Direito de retenção é um dos meios diretos de defesa que a lei confere excepcionalmente ao titular do direito. Possuidor de má-fé: só tem direito ao ressarcimento das benfeitorias necessárias, visto que elas teriam sido efetuadas por qualquer pessoa, sob pena de deterioração ou destruição. Se o reivindicante não as devesse indenizar, enriquecer-se-ia indevidamente, mas o possuidor de má-fé não tem o direito de retenção para garantir o pagamento da referida indenização (art. 1.220, Código Civil).
	
	
	
Pergunta 8
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Analise as afirmativas e assinale a alternativa correta: 
I.A diferença entre direito real e direito obrigacional é que o direito obrigacional envolve sujeito passivo certo e determinado, ou determinável, bem como prestação de dar, fazer ou não fazer. Já o direito real não tem sujeito passivo determinado ou determinável. 
II.O direito real é defensável contra qualquer pessoa (oponibilidade erga omnes). 
III.O domínio pode não ser pleno, por faltarem algumas das prerrogativas ao proprietário. Nesse caso, da limitação podem surgir direitos de terceiros, de gozo ou de garantia sobre a propriedade alheia.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
Todas são corretas.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Feedback da resposta:
	Resposta: D 
Comentário: a afirmativa I é certa, porque a diferença entre direito real e direito obrigacional é que o direito obrigacional envolve sujeito passivo certo e determinado, ou determinável, bem como prestação de dar, fazer ou não fazer. Já o direito real não tem sujeito passivo determinado ou determinável (o sujeito passivo é composto por sociedade e Estado com prestação de não fazer, não interferir indevidamente para prejudicar o direito real). O direito real é defensável contra qualquer pessoa (oponibilidade erga omnes). O domínio pode não ser pleno por faltarem algumas das prerrogativas ao proprietário. É certo que da limitação podem surgir direitos de terceiros, de gozo ou de garantia sobre a propriedade alheia.
	
	
	
Pergunta 9
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Podem ser consideradas características dos direitos reais:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
Sequela, ação real e exclusividade.
	Respostas:
	a. 
Sequela, ação real e exclusividade.
	
	
	
	
	
	
	
	
	Feedback da resposta:
	Resposta: A 
Comentário: são características dos direitos reais: vínculo entre pessoa e coisa (o sujeito passivo não é determinado ou determinável), oponibilidade erga omnes (defensável erga omnes, pois representa prerrogativa do seu titular, que deverá ser respeitada por todos), sequela (prerrogativa concedida ao titular de seguir a coisa e retirá-la das mãos de quem quer que a detenha, e apreendê-la para exercer o seu direito real), ação real (chamada ação reivindicatória, é conferida ao titular do direito real e incide diretamente sobre o bem – pode ser endereçada a qualquer pessoa que detenha o objeto do direito real) e exclusividade (não se pode conceber dois direitos reais, de igual conteúdo, sobre a mesma coisa. Se sobre a mesma coisa recaírem dois direitos reais, não serão da mesma espécie ou não serão integrais).
	
	
	
Pergunta 10
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Analise as proposições e assinale a alternativa correta: 
I.Aluvião é o depósito de sedimentos ou o afastamento lento do álveo, que causa aumento insensível de propriedade imóvel. Somente depois de longo período se pode apurar o acréscimo. 
II.Avulsão ocorre quando, por força natural violenta, uma porção de terra se destaca de um prédio para acrescer a outro. 
III.A usucapião de imóveis depende sempre de ação judicial, sendo que a sentença judicial declaratória reconhece o direito do possuidor e seu registro é obrigatório.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
I e II são corretas.
	Respostas:
	a. 
I e II são corretas.
	
	
	
	
	
	
	
	
	Feedback da resposta:
	Resposta: A 
Comentário: aluvião é o depósito de sedimentos ou o afastamento lento do álveo, que causa aumento insensível de propriedade imóvel. Somente depois de longo período se pode apurar o acréscimo. Art. 16, do Código de Águas: “Constituem aluvião os acréscimos que sucessiva e imperceptivelmente se formarem para a parte do mar e das correntes aquém do ponto a que chegar a preamar média, ou do ponto médio das enchentes ordinárias, bem como a parte do álveo que se descobrir pelo afastamento das águas”. Avulsão ocorre quando, por força natural violenta, uma porção de terra se destaca de um prédio para acrescer a outro (art. 1.251, 1ª parte, Código Civil). O art. 19, do Código de Águas, traz melhor conceito ao dizer que a porção arrancada deve ser “reconhecível” (e considerável) e que tal ato se dá “por força da água” (força súbita da corrente). A proposição III é falsa porque a usucapião extrajudicial foi criada em 2015 pelo novo CPC, art 1.071.
	
	
	
Pergunta 1
0 em 0 pontos
	
	
	
	A usucapião de coisas móveis:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
Pode ocorrer no prazo de três anos ou de cinco anos, conforme a espécie.
	
	
	
Pergunta 2
0 em 0 pontos
	
	
	
	Quanto ao condomínio geral, é correto afirmar que:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
Qualquer condômino tem ação real em face de terceiros.
	
	
	
Pergunta 3
0 em 0 pontos
	
	
	
	Quanto ao condomínio edilício, é incorreto afirmar que:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
É possível alienar a parte ideal sobre as áreas comuns.
	
	
	
Pergunta 4
0 em 0 pontos
	
	
	
	Quanto ao síndico do condomínio edilício, é incorreto afirmar que:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
Somente pode representar o condomínio edilício se receber procuração dos demais condôminos.
	
	
	
	Curso
	DIREITO DE PROPRIEDADE E SUCESSÕES
	Teste
	QUESTIONÁRIO UNIDADE II
	Iniciado
	06/08/19 17:09
	Enviado
	06/08/19 17:45
	Status
	Completada
	Resultado da tentativa
	2,25 em 2,5 pontos  
	Tempo decorrido
	35 minutos
	Resultados exibidos
	Todas as respostas, Respostas enviadas, Respostas corretas, Comentários, Perguntas respondidas incorretamente
Pergunta 1
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Quanto à aquisição de propriedade móvel, é correto afirmar que:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
O constituto possessorio é modo de aquisição por tradição ficta.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Feedback da resposta:
	Resposta: D 
Comentário: a venda e a compra não transferem a propriedade. Deve ocorrer a tradição, modo mais frequente para essa aquisição. Tradição é a entrega da coisa do alienante ao adquirente, com ânimo de lhe transferir o domínio. Segue-se a manifestação de vontade em negócio jurídico (compra e venda, permuta, doação etc.). O contrato só gera entre as partes direito pessoal, não transfere domínio. É necessário que o ato de vontade externado no contrato se complete com outra solenidade, a tradição (se for bem móvel). A tradição pode ser efetiva (ou real), simbólica ou ficta. A real: envolve a entrega material da coisa. Simbólica: por ato que representa a entrega da coisa, como a entrega das chaves do veículo. Ficta: quando se dá pelo constituto possessorio – o alienante retém a coisa vendida em suas mãos, por outro título, como o de locatário ou comodatário. Outra tradição fictícia vem do Direito romano e se opera pela mudança do animus das partes, a traditio brevi manu, em que o possuidor (ex.: arrendatário), pela aquisição, torna-se dono.
	
	
	
Pergunta 2
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Assinale a alternativa correta quanto à ocupação:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
Trata-se de modo de aquisição de propriedade móvel.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Feedback da resposta:
	Resposta: A 
Comentário: ocupação é a tomada de posse de coisa sem dono, com a intençãode lhe adquirir o domínio. Art. 1.263, CC/02. A ocupação só serve para coisa móvel e sem dono, por isso é muito rara. No Direito romano também era possível para bens imóveis, mas, agora, a aquisição de imóveis pela posse deve ser complementada pelos requisitos tempus, fides, titulus etc. (e se aperfeiçoa, como vimos, pela usucapião).
	
	
	
Pergunta 3
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Assinale, quanto à usucapião, a alternativa correta:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
A usucapião de móveis é possível, no prazo de três anos ou de cinco anos, conforme a espécie.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Feedback da resposta:
	Resposta: E 
Comentário: a usucapião dos móveis ocorre para dar juridicidade a situações de fato que se prolongam no tempo (como ocorre para os imóveis). Somente pode ser judicial. Há duas espécies: usucapião ordinária – com posse mansa e pacífica por três anos, boa-fé e justo título; e usucapião extraordinária – prazo de cinco anos, bastando a prova da posse mansa e pacífica por tal período de tempo (a lei presume irrefragavelmente o justo título e a boa-fé).
	
	
	
Pergunta 4
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Analise as proposições e assinale a alternativa correta: 
I. O condomínio geral ocorre quando em uma relação de direito de propriedade há vários sujeitos ativos. 
II. No condomínio geral, em face de terceiro, cada condômino atua como proprietário exclusivo; mas, em face dos demais condôminos, seu direito esbarra em igual direito dos demais. Assim, cada um só pode usar da coisa comum sem invadir a área de interesse dos demais. 
III. O condomínio geral é visto como foco de disputas, de litígios. 
IV. Qualquer condômino pode pôr fim ao condomínio, exigindo a divisão da coisa comum.
É correto afirmar que:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
Todas são verdadeiras.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Feedback da resposta:
	Resposta: D 
Comentário: o condomínio geral ocorre quando, em uma relação de direito de propriedade, há vários sujeitos ativos. No condomínio, cada condômino tem uma parte ideal da coisa, na qual o direito de cada um é exclusivo, absoluto e perpétuo. A copropriedade ocorre quando a coisa é indivisível. Em face de terceiro, cada condômino (comunheiro) atua como proprietário exclusivo e ordinário; mas, em face dos demais condôminos, seu direito esbarra em igual direito dos demais. Assim, cada um só pode usar da coisa comum sem invadir a área de interesse dos demais. O condomínio é visto como foco de disputas, de litígios; e se houver possibilidade, a copropriedade deve acabar. É por isso que a todo momento qualquer condômino pode pôr fim ao condomínio, exigindo a divisão da coisa comum (art. 1.320, CC/02).
	
	
	
Pergunta 5
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Não pode ser considerado um direito do condômino, no condomínio geral:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
Modificar a coisa ou alterar a sua substância.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Feedback da resposta:
	Resposta: D 
Comentário: pode o condômino promover a qualquer tempo a divisão. Tem direito de preferência (na venda de quinhão de condômino ou na locação da coisa comum). O direito ao uso livre da coisa (por qualquer condômino), conforme o destino da coisa, não abarca a prerrogativa de fazer modificações que alterem a substância da coisa ou mudem a maneira tradicional de explorá-la, consoante art. 1.314, parágrafo único, CC. No condomínio tradicional, cada condômino responde aos outros pelos frutos que percebeu da coisa comum e pelo dano que lhe causou (art. 1.319, CC). Ex.: se o prédio comum é habitado por um só dos condôminos, este deve alugueres correspondentes aos demais quinhões.
	
	
	
Pergunta 6
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Considerando-se o condomínio edilício, analise as afirmativas e assinale a alternativa correta: 
I.O terreno e as partes de uso comum são inalienáveis e indivisíveis, de domínio comum de todos os proprietários do prédio. 
II.Os direitos condominiais sobre as partes comuns são acessórios que acompanham o domínio sobre as partes privativas. 
III.O condomínio edilício, pela lei atualmente em vigor, ocorre necessariamente em prédio com dois ou mais andares.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
I e II são corretas.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Feedback da resposta:
	Resposta: A 
Comentário: em condomínio edilício, o terreno e as partes de uso comum são inalienáveis e indivisíveis, de domínio comum de todos os proprietários do prédio. Os direitos condominiais sobre as partes comuns são acessórios que acompanham o domínio sobre as partes privativas (art. 1331, CC/02). É permitido, atualmente, o condomínio em edificações em prédios de somente um pavimento (a lei de 1928 e as modificações posteriores falavam em prédios com dois ou mais andares). Assim, houve ampliação do sistema, com a possibilidade desse condomínio em prédio térreo.
	
	
	
Pergunta 7
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Quando os condôminos, em um condomínio geral, pactuam a indivisibilidade da coisa, para a permanência em regime de condomínio, esse pacto caduca no prazo:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
De cinco anos.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Feedback da resposta:
	Resposta: A 
Comentário: não pode haver ajuste de indivisão por mais de 5 anos e se presume juris et de jure que, se a indivisão for condição estabelecida pelo doador ou testador, ela o é somente por um quinquênio.
	
	
	
Pergunta 8
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Analise as afirmativas e assinale a alternativa correta: 
I. O ato de instituição do condomínio edilício é sempre ato de vontade. 
II. O condomínio edilício deve ser registrado no Registro de Imóveis da situação do imóvel. 
III. A vida do condomínio é regulada pela convenção, documento escrito em que estão os direitos e os deveres de cada condômino.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
Todas são corretas.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Feedback da resposta:
	Resposta: D
Comentário: o ato de instituição do condomínio em edificações é sempre ato de vontade. Deve ser registrado no Registro de Imóveis da situação do imóvel. É ato do incorporador ou do proprietário. Difere da convenção e do regulamento que são atos dos condôminos e supõe o condomínio já instalado. A vida do condomínio é regulada pela convenção. Trata-se de documento escrito em que estão os direitos e os deveres de cada condômino (art. 9º).
	
	
	
Pergunta 9
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Venda e aluguel de vagas exclusivas a terceiros, no condomínio edilício:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
Só podem ser feitos com autorização expressa na convenção condominial.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Feedback da resposta:
	Resposta: E 
Comentário: venda e aluguel de vagas (exclusivas) a terceiros só podem ser feitos com autorização expressa na convenção do condomínio. A Lei no 12.607, de 4 de abril de 2012, altera o § 1o, do art. 1.331, do Código Civil, no que tange ao critério de fixação da fração ideal e às disposições sobre alienação e locação de abrigos para veículos em condomínios edilícios. Conforme art. 1331, §1º, do CC, as partes suscetíveis de utilização independente, tais como apartamentos, escritórios, salas, lojas e sobrelojas, com as respectivas frações ideais no solo e nas outras partes comuns, sujeitam-se à propriedade exclusiva, podendo ser alienadas e gravadas livremente por seus proprietários, exceto os abrigos para veículos, que não poderão ser alienados ou alugados a pessoas estranhas ao condomínio, salvo autorização expressa na convenção de condomínio.
	
	
	
Pergunta 10
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Quanto à convenção condominial, no condomínio edilício, pode-se afirmar que:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
Vincula condôminos, ocupantes de unidades autônomas e adquirentes dessas unidades,desde que realizado o registro.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Feedback da resposta:
	Resposta: D
Comentário: art. 1.333 e 1.334, do CC – com o registro, há presunção absoluta de conhecimento do conteúdo da convenção condominial, vinculando a todos: condôminos, ocupantes de unidades autônomas, sucessores a título singular etc
	
	
	
Pergunta 1
0 em 0 pontos
	
	
	
	No direito de vizinhança, a passagem forçada:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
Enseja indenização ao dono do prédio serviente.
	
	
	
Pergunta 2
0 em 0 pontos
	
	
	
	Assinale a alternativa incorreta quanto ao uso da parede-meia:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
Não se pode impedir o uso para fornos de pizza e depósito de substâncias corrosivas.
	
	
	
Pergunta 3
0 em 0 pontos
	
	
	
	Assinale a alternativa incorreta:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
Pode ocorrer a desapropriação sem a publicação do decreto desapropriatório, em caso de necessidade e urgência.
	
	
	
Pergunta 4
0 em 0 pontos
	
	
	
	Com relação ao penhor, é correto afirmar que:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
O penhor sobre título de crédito é registrado no cartório de títulos e documentos.
	
	
	
	Curso
	DIREITO DE PROPRIEDADE E SUCESSÕES
	Teste
	QUESTIONÁRIO UNIDADE III
	Iniciado
	07/08/19 17:22
	Enviado
	07/08/19 17:51
	Status
	Completada
	Resultado da tentativa
	2 em 2,5 pontos  
	Tempo decorrido
	28 minutos
	Resultados exibidos
	Todas as respostas, Respostas enviadas, Respostas corretas, Comentários, Perguntas respondidas incorretamente
Pergunta 1
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Quanto aos direitos de vizinhança, é correto afirmar que:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
Geram obrigações propter rem.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Feedback da resposta:
	Resposta: C 
Comentário: trata-se de conjunto de limitações impostas pela lei às prerrogativas individuais, com o escopo de conciliar interesses de proprietários vizinhos, em área urbana ou rural, reduzindo poderes inerentes ao domínio, regulando a convivência. Os direitos de vizinhança impõem reciprocamente obrigações propter rem, com fonte na lei e que vinculam o proprietário. A servidão não decorre da lei, mas da vontade das partes e, excepcionalmente, da usucapião. Há quem considere o direito de vizinhança “servidão legal” ou desapropriação em caráter privado. Podem ser onerosos, quando a lei impõe restrição ao vizinho, mas concede-lhe direito à indenização. Ex.: passagem forçada (o dono do prédio serviente tem direito à indenização, segundo o art. 1.285, CC). Podem ser gratuitos, nos casos em que a restrição vem desacompanhada de indenização.
	
	
	
Pergunta 2
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Quanto ao uso nocivo da propriedade, analise as afirmativas e assinale a alternativa correta: 
I. Proprietário ou possuidor de um prédio tem direito de fazer cessar as interferências prejudiciais à segurança, ao sossego e à saúde dos que o habitam, provocadas pela utilização da propriedade vizinha. 
II. Quando a perturbação decorre do exercício de um interesse público, o proprietário ou possuidor que a causa paga ao vizinho indenização, mas não fica obrigado a cessar o incômodo. Pode ser obrigado a regular os horários ou instalar filtros ou isolamento acústico. 
III. A lei não permite a determinação de multa diária para forçar o cumprimento da obrigação de fazer ou não fazer diante do uso nocivo da propriedade.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
I e II são verdadeiras.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Feedback da resposta:
	Resposta: A 
Comentário: art. 1.277, do CC/2002: o proprietário ou possuidor de um prédio tem direito de fazer cessar as interferências prejudiciais à segurança, ao sossego e à saúde dos que o habitam, provocadas pela utilização da propriedade vizinha. Art. 1.278, CC – quando a perturbação decorre do exercício de um interesse público, o proprietário ou possuidor que as causa paga ao vizinho indenização, mas não fica obrigado a cessar o incômodo. Pode ser obrigado a regular os horários ou instalar filtros ou isolamento acústico. Os art. 497, 536 e 814, do CPC/2015 (arts. 644 e 461 do CPC/1973), permitem a determinação da multa diária para forçar o cumprimento da obrigação de fazer ou não fazer (no direito anterior ao CPC/1973 discutia-se se tal multa era cabível ou não).
	
	
	
Pergunta 3
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Quanto às árvores limítrofes, assinale a alternativa incorreta:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
O dono da árvore não pode colher por antecipação os frutos, para evitar prejuízo decorrente de tombamento de frutos em solo vizinho.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Feedback da resposta:
	Resposta: D 
Comentário: árvores nascidas na divisa entre dois prédios: art. 1.282, CC/2002 – presunção de pertencer em comum aos donos do prédio confinante a árvore cujo tronco estiver na linha divisória. Cada proprietário fica com o domínio de metade da coisa, mas em corpo indivisível (cada proprietário é dono de parte da árvore, mas não da parte ideal). É como o muro comum, no caso de parede-meia. Diante de invasão em um prédio dos ramos e das raízes da árvore pertencente ao prédio contíguo, conforme art. 1.283, CC/2002 – o proprietário tem o direito de cortar, até o plano vertical divisório, as raízes e os ramos de árvores nascidas em prédios vizinhos, que ultrapassem a extrema de seu prédio. Os galhos e as raízes da árvore que o vizinho cortou são seus. O art. 1.284, CC/2002, atribui o domínio dos frutos caídos da árvore nascida em terreno vizinho não ao proprietário da árvore, mas ao do solo onde tombaram (solução ilógica em relação ao sistema, que desobedece a regra segundo a qual o acessório segue o principal). Pode o dono da árvore, para evitar prejuízo, apanhar os frutos antes de tombarem; só pertencem ao dono do solo os frutos que caírem sem a sua provocação.
	
	
	
Pergunta 4
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Analise as proposições e assinale a alternativa correta: 
I. Ocorre passagem forçada quando a situação é de prédio encravado, sem saída para a via pública, fonte ou porto. 
II. Em vista da impossibilidade de exploração econômica ou utilização de imóvel encravado, a passagem forçada é de interesse público. 
III. A passagem forçada é negócio oneroso, pois o vizinho que conceder passagem forçada tem direito à indenização. 
  
É correto afirmar que:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
Todas são verdadeiras.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Feedback da resposta:
	Resposta: D 
Comentário: passagem forçada ocorre quando a situação é de prédio encravado, sem saída para a via pública, fonte ou porto. Em vista da impossibilidade de exploração econômica ou utilização desse imóvel, o que é inconveniente para o seu proprietário e para a sociedade, o dono tem o direito de reclamar do vizinho que lhe deixe saída. Trata-se de negócio oneroso, pois o vizinho que conceder passagem forçada tem direito à indenização (art. 1.285, CC).
	
	
	
Pergunta 5
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Quanto à passagem forçada, é correto afirmar que:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
Decorre da lei, em situação de prédio encravado, mediante pagamento de indenização ao prédio serviente.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Feedback da resposta:
	Resposta: E 
Comentário: a passagem forçada é direito de vizinhança, enquanto a servidão de caminho, concedida pelo proprietário do fundo serviente ao dono do prédio dominante, constitui um direito real sobre coisa alheia (se tem registro no Cartório de Imóveis, é servidão, direito real). A passagem forçada não é uma espécie de direito real, nem depende do registro imobiliário. A passagem forçada é limitação ao direito de propriedade, decorrente da lei e imposta no interesse social, paraevitar que um prédio fique inexplorado ou sem possibilidade de ser usado, em face de ser impossível o acesso a ele. Na servidão, a limitação ao domínio pleno decorre da vontade das partes, de testamento ou da usucapião, e não da lei, e visa a aumentar as comodidades do prédio dominante, em detrimento do serviente. Quando se tratar de encravamento, haverá direito de vizinhança imposto mediante indenização e sempre instável, pois a qualquer tempo poderá desaparecer por inútil, ressalvada nova abertura, que se tornar imprescindível. A servidão responde não à necessidade, mas à simples conveniência, de um prédio não encravado e, normalmente, para alcançar comunicação mais fácil e próxima – por isso não pode ser exigida, decorre da vontade ou da usucapião. Note-se que a servidão, genericamente, só se constitui após a inscrição no Registro de Imóveis – art. 1.227, CC, enquanto a passagem forçada não precisa do registro.
	
	
	
Pergunta 6
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Analise as afirmativas e assinale a alternativa correta: 
I. A lei impõe ao dono do prédio inferior a obrigação de receber as águas que correm do superior naturalmente. 
II. Se o proprietário do prédio inferior tem a obrigação de receber águas que fluem naturalmente do prédio superior, tem direito às sobras das águas (sobejos), impondo ao proprietário do prédio do superior, por lei, uma prestação de não fazer, qual seja, não poluir ou inviabilizar o uso dos sobejos. 
III. Mediante indenização, os donos dos prédios inferiores, conforme regras da servidão legal de escoamento, são obrigados a receber as águas das nascentes artificiais.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
Todas são corretas.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Feedback da resposta:
	Resposta: D 
Comentário: a lei impõe ao dono do prédio inferior a obrigação de receber as águas que correm do superior naturalmente (art. 1.288, CC, e Código de Águas, art. 68). Aqui, o legislador leva em conta a conformação do solo e considera a necessidade de as águas que se encontram no alto fluírem normalmente. Se não fosse assim, a situação seria calamitosa, com a inundação do prédio superior deixado sem escoamento. Se o proprietário do prédio inferior tem a obrigação de receber tais águas, tem direito às sobras das águas (sobejos), impondo ao proprietário do prédio do superior, por lei, uma prestação de não fazer, qual seja, não poluir ou inviabilizar o uso dos sobejos. Conforme o Código de Águas, art. 92, mediante indenização, os donos dos prédios inferiores, conforme regras da servidão legal de escoamento, são obrigados a receber as águas das nascentes artificiais.
	
	
	
Pergunta 7
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Assinale a alternativa correta:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
Águas pluviais pertencem ao dono do prédio onde caírem diretamente.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Feedback da resposta:
	Resposta: A 
Comentário: águas pluviais pertencem ao prédio onde caírem diretamente, podendo o seu dono dispor delas à vontade, salvo existindo direito alheio em sentido contrário (Código de Águas, art. 103). Mas o uso dessa água deve ser feito de forma razoável ( civiliter), não podendo o seu dono desperdiçá-la, prejudicando o prédio inferior que poderia aproveitá-la e para onde, normalmente, deveria correr. Tal água também não deve ser desviada de seu curso natural, a menos que os donos dos prédios que a receberiam deem seu consentimento. Pela infração de tais dispositivos, responde-se por perdas e danos, podendo ser o agente compelido a desfazer as obras erguidas para o desvio da água.
	
	
	
Pergunta 8
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Analise as afirmativas e assinale a alternativa correta: 
I. De acordo com as regras sobre devassamento da propriedade alheia, não se pode construir janela (terraço ou varanda) a menos de metro e meio do prédio confinante. 
II. Não está proibida fresta, seteira ou óculos para luz, não maiores de 10 cm de largura sobre 20 cm de comprimento, pois tais vãos, construídos a mais de 2 m de altura, para a iluminação, não são suficientes para se observar, comodamente, o que se passa no prédio vizinho. 
III. A jurisprudência permite a construção de janelas a menos de metro e meio, desde que tapadas (por exemplo com vidros opacos), impedindo o devassamento do imóvel contíguo.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
Todas são corretas.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Feedback da resposta:
	Resposta: D 
Comentário: devassamento da propriedade alheia. Para preservar o recato da propriedade particular, para que não seja devassada pelo vizinho, não se pode construir janela (terraço ou varanda) a menos de metro e meio do prédio confinante. Consoante art. 1.301, §2º, CC, não está proibida fresta, seteira ou óculos para luz, não maiores de 10 cm de largura sobre 20 cm de comprimento, pois tais vãos, construídos a mais de 2 m de altura, para a iluminação, não são suficientes para se observar, comodamente, o que se passa no prédio vizinho. De acordo com a interpretação teleológica, a jurisprudência permite a construção de janelas a menos de metro e meio, desde que tapadas (por exemplo com vidros opacos), impedindo o devassamento do imóvel contíguo. Também já se decidiu que, quando a construção é muito baixa (pouca altura), não há possibilidade de devassamento, então se pode construir.
	
	
	
Pergunta 9
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	A perda da propriedade imóvel não ocorre em caso de:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
Doação sem registro.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Feedback da resposta:
	Resposta: C 
Comentário: três casos de perda da propriedade imóvel dependem, para o seu aperfeiçoamento, de registro no Registro de Imóveis competente – alienação, renúncia (conforme art. 1.275, parágrafo único, CC) e desapropriação (art. 29, do Decreto-Lei n. 3.365, de 21 de junho de 1941).
	
	
	
Pergunta 10
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	O direito de preferência permite ao credor hipotecário receber antes:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
Dos credores quirografários.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Feedback da resposta:
	Resposta: A 
Comentário: consoante art. 1422, parágrafo único, CC, há limites ao direito de preferência do credor hipotecário e pignoratício, como no caso da dívida proveniente de salário do trabalhador agrícola, que prefere a qualquer outro crédito, quanto ao produto da colheita para que concorreu com o seu trabalho. Outras exceções: custas judiciais devidas pela execução hipotecária; despesas com a conservação da coisa feitas por terceiros com anuência do credor e do devedor, depois da constituição da hipoteca; impostos e taxas devidos à Fazenda Pública.
Pergunta 1
0 em 0 pontos
	
	
	
	A abertura da sucessão ocorre:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
No instante do falecimento do autor da herança.
	Respostas:
	a. 
Com a partilha de bens em ação de inventário.
	
	b. 
No momento da distribuição da ação de inventário.
	
	c. 
Quando feito o inventário e formalizada a partilha no cartório de notas.
	
	d. 
Quando o herdeiro toma ciência do falecimento do autor da herança.
	
	e. 
No instante do falecimento do autor da herança.
	Feedback da resposta:
	Resposta: e)
	
	
	
Pergunta 2
0 em 0 pontos
	
	
	
	É correto afirmar, quanto à sucessão legítima, que:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
Os ascendentes dividem herança com o cônjuge supérstite, independentemente do regime de bens.
	Respostas:
	a. 
O cônjuge, ao concorrer com descendentes, tem reserva de 1/4 da herança, 
mas o convivente não tem esse mesmo direito.
	
	b. 
O cônjuge separado de fato é sucessor, mas separado judicialmente, não.
	
	c. 
Os ascendentes dividem herança com o cônjuge supérstite, independentemente do regime de bens.
	
	d. 
Cônjuge não concorre com descendentes se o regime era deseparação de bens.
	
	e. 
Ascendente não recebe herança se não for parente em 1º grau.
	Feedback da resposta:
	Resposta: c)
	
	
	
Pergunta 3
0 em 0 pontos
	
	
	
	Quanto à renúncia à herança, assinale a alternativa correta.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
É sempre irrevogável.
	Respostas:
	a. 
Deve ser feita por instrumento particular ou termo nos autos do inventário.
	
	b. 
Não depende de outorga conjugal.
	
	c. 
Pode ser sujeita a termo ou condição suspensiva, embora não possa se submeter a condição resolutiva.
	
	d. 
É sempre irrevogável.
	
	e. 
Enseja direito de representação aos herdeiros do renunciante.
	Feedback da resposta:
	Resposta: d)
	
	
	
Pergunta 4
0 em 0 pontos
	
	
	
	O testamento pode ser anulado por vício do consentimento no prazo de:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
Quatro anos.
	Respostas:
	a. 
Três anos.
	
	b. 
Quatro anos.
	
	c. 
Cinco anos.
	
	d. 
Dez anos.
	
	e. 
Um ano.
	Feedback da resposta:
	Resposta: b)
	
	
	
	Curso
	DIREITO DE PROPRIEDADE E SUCESSÕES
	Teste
	QUESTIONÁRIO UNIDADE IV
	Iniciado
	13/08/19 14:56
	Enviado
	13/08/19 15:10
	Status
	Completada
	Resultado da tentativa
	1,5 em 2,5 pontos  
	Tempo decorrido
	14 minutos
	Resultados exibidos
	Todas as respostas, Respostas enviadas, Respostas corretas, Comentários, Perguntas respondidas incorretamente
Pergunta 1
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	O Cônjuge não concorre com os descendentes, na sucessão legítima, em caso de:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
Regime de comunhão universal de bens no casamento.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Feedback da resposta:
	Resposta: E 
Comentário: De acordo com o art. 1.829, I do CC, a sucessão legítima defere-se na ordem seguinte: aos descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, salvo se casado este com o falecido no regime da comunhão universal, ou no da separação obrigatória de bens (art. 1.640, parágrafo único, CC); ou se, no regime da comunhão parcial, o autor da herança não houver deixado bens particulares. O direito sucessório do cônjuge só existe se ao tempo da morte não estavam separados judicialmente e nem separados de fato há mais de dois anos. No caso da separação de fato, o cônjuge sobrevivente será chamado à sucessão só se provar que a convivência se tornara impossível sem culpa sua (art. 1.830).
	
	
	
Pergunta 2
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Quanto à abertura da sucessão, é correto afirmar que:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
A propriedade e a posse transmitem-se aos herdeiros no momento do falecimento do autor da herança.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Feedback da resposta:
	Resposta: B 
Comentário: No que se refere à abertura da sucessão, conforme o art. 1.784 do CC, a sucessão causa mortis se abre com a morte do autor da herança. O instante do falecimento é o exato momento da transmissão da herança aos herdeiros legítimos e testamentários do de cujus. Quer os sucessores tenham ou não ciência da morte do autor da herança, a personalidade civil (capacidade da pessoa de ser titular de direitos e obrigações na órbita do direito) se extingue com sua morte. Saisine é o direito de os herdeiros se tornarem possuidores dos bens que constituem a herança, a partir do falecimento do autor da herança. Essa posse não depende da apreensão material da coisa. Ainda que a herança se encontre na detenção de terceiros, o herdeiro adquire a qualidade de possuidor. Ele obtém a posse indireta, a posse de direito.
	
	
	
Pergunta 3
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Nas alternativas a seguir, assinale a que trata de pessoa que tem legitimação para suceder por testamento:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
Filho da concubina que também o é do testador.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Feedback da resposta:
	Resposta: C 
Comentário: São pessoas sem legitimação na sucessão testamentária, conforme art. 1.801 do CC, a pessoa que a rogo do testador escreveu o testamento, seu cônjuge ou companheiro, ou os seus ascendentes e irmãos. Não podem ser herdeiros ou legatários pessoas ligadas a quem escreve o testamento, para se evitar que se indique, por fraude, beneficiários de liberalidades. No art. 1.801, I do CC faltou proibir o descendente da pessoa que escreve o testamento. O art. 1.802 dessa Lei corrige o erro: são nulas as disposições testamentárias em favor de pessoas não legitimadas a suceder, ainda quando simuladas sob a forma de contrato oneroso ou feitas mediante interposta pessoa. E o parágrafo único presume pessoas interpostas, dentre outros, os descendentes do não legitimado a suceder. As testemunhas do testamento não têm legitimação, para não haver influência na vontade do testador. Já o art. 1.803 do CC: é lícita a deixa ao filho do concubino, quando também o for do testador (antes, a Súmula 447 do STF já estabelecia dessa forma). Não são legitimados o tabelião, civil ou militar, ou o comandante ou escrivão, perante quem se fizer, assim como o que fizer, ou aprovar o testamento. Isso para se evitar de se beneficiar quem poderia atuar sobre a vontade do testador. Não se permite conduzir o testador a testar de modo diferente. A proibição de ser nomeado herdeiro ou legatário é para o tabelião, nos testamentos ordinários, ou para o que faz as vezes de tabelião, assumindo função notarial, nos testamentos especiais.
	
	
	
Pergunta 4
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Analise as afirmativas a seguir e assinale a alternativa correta. 
I) Indignidade é a perda do direito à sucessão legítima ou testamentária por causa da prática de algum dos atos previstos em rol taxativo na lei. 
II) Indignidade é diferente de deserdação. Esta é instituto exclusivo da sucessão testamentária para afastar da legítima os herdeiros necessários. Já a indignidade atinge tanto a sucessão legítima como a derivada de testamento. 
III) A indignidade só será declarada após o trânsito em julgado da decisão judicial que a reconhecer. Extingue-se em quatro anos, contados da abertura da sucessão, o direito de propor a exclusão do herdeiro ou legatário.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
Todas são corretas.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Feedback da resposta:
	Resposta: D 
Comentário: Indignidade é a perda do direito à sucessão legítima ou testamentária por causa da prática de algum dos atos previstos em rol taxativo na lei. do art. 1.814 do CC. Afasta da sucessão o ingrato. Indignidade é diferente de deserdação. Esta é instituto exclusivo da sucessão testamentária, para afastar da legítima os herdeiros necessários. Já a indignidade atinge tanto a sucessão legítima como a derivada de testamento. Por isso, a matéria é disciplinada pela referida Lei no Título I do Livro V, título que trata da sucessão em geral, e não dentro da sucessão testamentária. A indignidade só será declarada após o trânsito em julgado da decisão judicial que a reconhecer. Extingue-se em quatro anos, contados da abertura da sucessão, o direito de propor a exclusão do herdeiro ou legatário, conforme art. 1.815, parágrafo 1º do CC.
	
	
	
Pergunta 5
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Analise as afirmativas a seguir e assinale a alternativa correta.
I) Na sucessão dos ascendentes não há o direito de representação. Assim, o ascendente de grau mais próximo exclui o de grau mais remoto, sem distinção de linhas. 
II) Na falta de descendentes, concorrem ascendentes e cônjuge independentemente do regime de bens. 
III) Na falta de irmãos, herdarão os filhos destes e, não os havendo, os tios. Então, se o morto deixa parentes do mesmo grau, tios e sobrinhos (3º grau), os sobrinhos (por lei) têm preferência. A lei presume que a afeição é maior em relação aos sobrinhos que em relação aos tios.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
Todas são corretas.Feedback da resposta:
	Resposta: D 
Comentário: Na sucessão dos ascendentes não há o direito de representação. Assim, o ascendente de grau mais próximo exclui o de grau mais remoto, sem distinção de linhas. Na falta de descendentes é que são chamados à sucessão, mas em concorrência com o cônjuge, conforme art. 1.836, caput da mesma Lei. Enquanto a concorrência do cônjuge com os descendentes depende do regime de bens do casamento, conforme art. 1.829, I dessa Lei, na concorrência com os ascendentes a lei não traz limitação. Qualquer que tenha sido o regime de bens, o cônjuge concorre com os ascendentes do falecido. O art. 1.843, caput da mesma Lei define que na falta de irmãos, herdarão os filhos destes e, não os havendo, os tios. Então, se o morto deixa parentes do mesmo grau, tios e sobrinhos (3º grau), os sobrinhos (por lei) têm preferência. A lei presume que a afeição é maior em relação aos sobrinhos que em relação aos tios.
	
	
	
Pergunta 6
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Nas alternativas a seguir, assinale a que trata de não legitimado(s) a suceder por testamento:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
Embriões excedentários.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Feedback da resposta:
	Resposta: C 
Comentário: O nascituro (conforme art. 1.798 do CC), que não tem personalidade, tem legitimação para suceder, quer se trate de sucessão legítima, quer de testamentária. Embriões excedentários não têm direito à sucessão. Consoante art. 1.799 do CC, na sucessão testamentária ainda podem ser chamados a suceder: os filhos ainda não concebidos de pessoas indicadas pelo testador, desde que vivas estas ao abrir-se a sucessão; as pessoas jurídicas com personalidade jurídica (podem ser nomeadas herdeiras ou legatárias); as pessoas jurídicas cuja organização for determinada pelo testador sob a forma de fundação.
	
	
	
Pergunta 7
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Nas alternativas a seguir, assinale a que não trata de herdeiros necessários.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
Irmãos.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Feedback da resposta:
	Resposta: D 
Comentário: São herdeiros necessários, consoante art. 1.845 do Código Civil, descendentes, ascendentes e cônjuge. Mas o convivente é equiparado ao cônjuge, podendo ser considerado herdeiro necessário também.
	
	
	
Pergunta 8
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Assinale a alternativa correta quanto à renúncia à herança.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
Os herdeiros do renunciante não podem representá-lo na sucessão do ascendente.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Feedback da resposta:
	Resposta: C 
Comentário: Renúncia à herança é negócio jurídico unilateral, solene e de interpretação restritiva, pelo qual abre-se mão do direito à sucessão aberta. Não pode conter condição ou termo. Se o filho renuncia à herança do pai, a lei o considera como se nunca tivesse sido herdeiro (ele não paga imposto). Seus filhos, netos do morto, são chamados à sucessão e herdam diretamente do avô. A renúncia é feita por instrumento público (escritura pública) ou por termo nos autos, conforme art. 1.806 do CC. A solenidade assegura a liberdade do renunciante e a autenticidade de sua declaração e também ressalta a relevância do ato. Quanto à vênia conjugal, o direito à sucessão aberta é bem imóvel (art. 80, II), portanto a renúncia depende de vênia conjugal (art. 1.647, I), salvo no regime de separação absoluta de bens (art. 1.647, caput, parte final e art. 1.687). A renúncia retroage ao momento da abertura da sucessão: o herdeiro renunciante é considerado como se nunca houvesse sido herdeiro, então seus descendentes não podem representá-lo na sucessão do ascendente. Os descendentes do renunciante podem vir a herdar por direito próprio e por cabeça se o renunciante for o único de sua classe, ou se todos os da mesma classe renunciarem, de acordo com o art. 1.811, 2ª parte da referida Lei. Na sucessão legítima a parte do renunciante acresce à dos outros herdeiros da mesma classe e, sendo ele o único dessa classe, a sucessão devolve-se aos herdeiros da classe subsequente (art. 1.810). Na sucessão testamentária a renúncia do herdeiro torna caduca a disposição que o beneficia, a menos que o testador tenha indicado substituto (art. 1.947) ou haja direito de acrescer entre os herdeiros (art. 1.943). A renúncia, como todo negócio jurídico, é anulável se a vontade foi viciada por erro, dolo, estado de perigo ou coação. Não é retratação da renúncia, mas sua anulação por vício do consentimento. O CC no art. 1.812, dispõe: são irrevogáveis os atos de aceitação ou de renúncia da herança.
	
	
	
Pergunta 9
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Analise as afirmativas a seguir e assinale a alternativa correta. 
  
I) Os direitos de herdeiro à sucessão aberta podem ser transmitidos gratuita ou onerosamente. 
II) A cessão de direitos hereditários pode ser feita antes do falecimento do autor da herança. 
III) Aberta a sucessão, é lícita a cessão, mas somente após realizada a abertura do inventário.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
II e III são incorretas.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Feedback da resposta:
	Resposta: C 
Comentário: Os direitos de herdeiro à sucessão aberta podem ser transmitidos gratuita ou onerosamente. A cessão é negócio jurídico inter vivos. Pode ocorrer com a morte do autor da herança e abertura da sucessão. Antes, a cessão seria pacto sucessório, contrato que tem por objeto a herança de pessoa viva, que a lei proíbe (art. 426 do CC) e é negócio nulo de pleno direito (art. 166, II e VII do CC). Aberta a sucessão, é lícita a cessão, mesmo feita antes da abertura do inventário.
	
	
	
Pergunta 10
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Assinale a alternativa correta.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
O legatário assume somente obrigações propter rem.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Feedback da resposta:
	Resposta: D 
Comentário: A sucessão a título universal se dá quando o herdeiro é chamado a suceder na totalidade dos bens do de cujus, ou em uma parte alíquota deles (abstrata e ideal), ou seja: o sucessor se sub-roga na posição do finado, como titular da totalidade ou de parte da universitas iuris, que é o seu patrimônio, de modo que, da mesma maneira que se investe na titularidade de seu ativo, assume a responsabilidade por seu passivo. O herdeiro pode ser legítimo ou testamentário. Já a sucessão a título singular ocorre quando o testador se dispõe a transferir ao beneficiário bens individuados, determinados. O sucessor a título singular é chamado de legatário, e não de herdeiro. E o legatário não assume obrigações do de cujus, salvo as obrigações propter rem, que acompanham o dono.

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