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5/16/2019 1Análise Combinatória - Princípio da Inclusão e Exclusão Professor: Luiz Augusto Laranjeira luiz.laranjeira@gmail.com AULA 14 Matemática Discreta 1 O Princípio da Inclusão e Exclusão 5/16/2019 2Análise Combinatória - Princípio da Inclusão e Exclusão Nesta aula estamos interessados em obter uma fórmula que nos dê o número total dos elementos da união de um número finito de conjuntos. OBJETIVO 5/16/2019 3Análise Combinatória - Princípio da Inclusão e Exclusão ESTUDO DE CASO 1 Numa classe de 30 alunos, 14 falam inglês, 5 falam alemão e 3 falam inglês e alemão. Quantos alunos falam inglês e/ou alemão? { A, n(A) } = conjunto dos alunos que falam inglês e o seu número { B, n(B) } = conjunto dos alunos que falam alemão e o seu número Dados n(A), n(B) e n(A∩B), desejamos saber o valor de n(A∪B). n(A∪B) = n(A) + n(B) – n(A∩B) porque subtrair n(A∩B)? Porque quando somamos n(A) e n(B) contamos n(A∩B) duas vezes. Logo: n(A∪B) = 14 + 5 – 3 = 16 A B A∩B 5/16/2019 4Análise Combinatória - Princípio da Inclusão e Exclusão Exemplo 1 Dentreosnúmerosde1a3600inclusive,quantossãodivisíveispor3oupor7? 3600/3 = 1200sãodivisíveispor3 3600/7 = 514sãodivisíveispor7 3600/21 = 171sãodivisíveispor3epor7 Quando somamos 1200 + 514 contamos duas vezes os que sao divisíveis por 3 e por 7, isto é, aqueles divisíveis por 21. Assim, a resposta correta N ao problema proposto é: 1200 + 514 – 171 = 1543 𝑁 = 1543 Numa classe de 30 alunos, 14 falam inglês, 5 falam alemão e 7 falam francês. Sabendo-se que 3 falam inglês e alemão, 2 falam inglês e francês, 2 falam alemão e francês e 1 fala as três línguas, determinar o número daqueles que falam pelo menos uma destas três línguas. n(A) = 14; n(B) = 5; n(C) = 7; n(A∩B) = 3; n(A∩C) = 2; n(B∩C) = 2; n(A∩B ∩C) = 1. Pelo diagrama vê-se que a resposta correta é dada por: 14 + 5 + 7 – 3 – 2 – 2 + 1 = 20 isto é, n(A) + n(B) + n(C) – n(A∩B) – n(A∩C) – n(B∩C) + n(A∩B ∩C) 5/16/2019 5Análise Combinatória - Princípio da Inclusão e Exclusão ESTUDO DE CASO 2 A B C 2 1 1 1 1 4 10 5/16/2019 6Análise Combinatória - Princípio da Inclusão e Exclusão ESTUDO DE CASO 2 (cont.) n(A) + n(B) + n(C) – n(A∩B) – n(A∩C) – n(B∩C) + n(A∩B ∩C) (1) Para provarmos que a formula(1) está correta precisamos mostrar que ela conta um dado elemento exatamento uma vez. Vamos analisar 3 casos distintos: 1) Se um elemento pertence a somente 1 dos conjuntos (A, por exemplo) a formula o considerará somente 1 vez, em n(A), e nenhuma vez nos outros termos. 2) Se um elemento pertence a 2 conjuntos (i.e. A e B) a formula o considerará 1 vez em n(A), outra vez em n(B) e uma contribuição negativa em n(A∩B), dando 1+1–1 = 1. 3) Se um elemento pertence aos 3 conjuntos teremos contribuições positivas de n(A), n(B) e n(C), negativas de n(A∩B), n(A∩C) e n(B∩C) , e uma positiva de n(A∩B ∩C), resultando em: 1 + 1 + 1–1–1–1 + 1 = 1 A B C 5/16/2019 7Análise Combinatória - Princípio da Inclusão e Exclusão Exemplo 2 Dentre os números de 1 a 3600 inclusive, quantos são divisíveis por 3, 5 ou por 7? n(A) = 3600/3 = 1200 n(B) = 3600/5 = 720 n(C) = 3600/7 = 514 n(A∩B)= 3600/15 = 240 n(A∩C)= 3600/21 = 171 n(B∩C)= 3600/35 = 102 n(A∩B∩C) = 3600/105 = 34 Logo, o número dado pela formula (1) é igual a: N = n(A) + n(B) + n(C) – n(A∩B) – n(A∩C) – n(B ∩C) + n(A∩B∩C) N = 1200 + 720 + 514 – 240 – 171 – 102 + 34 = 1955 Assim, a resposta correta ao problema proposto é: 𝑁 = 1955 5/16/2019 8Análise Combinatória - Princípio da Inclusão e Exclusão CASO GERAL: PRINCÍPIO DA INCLUSÃO E EXCLUSÃO Teorema 1: O número de elementos na união de n conjuntos finitos A1, A2, A3, … , An é dado pela expressão: 𝑛(𝐴1 ∪𝐴2 ∪𝐴3 ∪…∪ 𝐴𝑛) = σ𝑖=1 𝑛 𝑛(𝐴𝑖) − σ1≤𝑖≤𝑗≤𝑛𝑛 𝐴𝑖 ∩𝐴𝑗 + + σ1≤𝑖<𝑗<𝑘≤𝑛𝑛 𝐴𝑖 ∩𝐴𝑗∩𝐴𝑘 − σ1≤𝑖<𝑗<𝑘<𝑝≤𝑛𝑛 𝐴𝑖 ∩𝐴𝑗∩𝐴𝑘∩𝐴𝑝 + … +(−1)𝑛−1 𝑛 𝐴1 ∩𝐴2∩𝐴3∩⋯∩𝐴𝑛 (2) Isto é, as contribuições ímpares (conjuntos individuais 1 a 1, intercessão de conjuntos 3 a 3, 5 a 5, etc) são positivas e as pares (intercessão de conjuntos 2 a 2, 4 a 4, etc) são negativas. 5/16/2019 9Análise Combinatória - Princípio da Inclusão e Exclusão PARÊNTESE MATEMÁTICO Na aula anterior usamos o Teorema do Binômio para provar que C(n,0) – C(n,1) + C(n,2) – ... + (–1) n C(n,n) = 0 (3) 0 = (1 – 1) n (1 – 1) n = ∑ C(n, k) 1 k (–1) n-k 0 = C(n,0) – C(n,1) + C(n,2) – ... + (–1)nC(n,n) k=0 n 5/16/2019 10Análise Combinatória - Princípio da Inclusão e Exclusão DEMONSTRAÇÃO DO PRINCÍPIO DA INCLUSÃO E EXCLUSÃO Para provarmos a expressão (2) precisamos mostrar que um dado elemento que pertença a p dos conjuntos Ai‘s, para p=1,2,3,…,n, é contado por esta expressão exatamente uma vez. Considerando um elemento pertencente a exatamente p conjuntos temos: 1) Em σ𝑖=1 𝑝 𝑛(𝐴𝑖) este elemento será contado C(p, 1) = p vezes. 2) Em σ1≤𝑖<𝑗≤𝑝𝑛 𝐴𝑖 ∩𝐴𝑗 ele será contado C(p, 2) vezes. 3) Em σ1≤𝑖<𝑗<𝑘≤𝑝𝑛 𝐴𝑖 ∩𝐴𝑗 ∩𝐴𝑘 ele será contado C(p, 3) vezes. 4) E assim sucessivamente até o termo 𝑛 𝐴𝑖1 ∩𝐴𝑖2∩⋯∩𝐴𝑖𝑝 em que este elemento será contado C(p, p) = 1 vez. Somando todas as contribuições, o elemento em foco será contado N vezes: N = C(p,1) – C(p,2) + C(p,3) – ... + (–1) p-1 C(p,p) O valor total das contribuições N é igual a: N = C(p,1) – C(p,2) + C(p,3) – ... + (–1) p-1 C(p,p) Queremos mostrar que N = 1. De (3) temos que: C(p,0) – C(p,1) + C(p,2) – ... + (–1) p C(p,p) = 0 notar (–1) p Que pode ser reescrita como: C(p,0) – [ C(p,1) – C(p,2) + ... + (–1) p-1 C(p,p) ] = 0 notar (–1) p-1 1 – [ C(p,1) – C(p,2) + ... + (–1) p-1 C(p,p) ] = 0 N Daí: 1 – N = 0 ==> N = 1 CQD 5/16/2019 11Análise Combinatória - Princípio da Inclusão e Exclusão DEMONSTRAÇÃO DO PRINCÍPIO DA INCLUSÃO E EXCLUSÃO (cont.) 5/16/2019 12Análise Combinatória - Princípio da Inclusão e Exclusão Parêntese Matemático Suponhamos 2 conjuntosAe B. Pelo Princípio da Inclusão-Exclusão temos: 𝑛 𝐴∪𝐵 = 𝑛 𝐴 +𝑛 𝐵 −𝑛(𝐴∩𝐵) 𝑛 𝐴∪𝐵 = 𝑛 ҧ𝐴 ∩ ത𝐵 = 𝑛 𝑈 −𝑛 𝐴∪𝐵 𝑛 ҧ𝐴 ∩ ത𝐵 = 𝑛(𝑈)− 𝑛 𝐴 +𝑛 𝐵 −𝑛(𝐴∩𝐵) (4) Generalizando para𝑛 conjuntos temos: 𝑛 𝐴1 ∩𝐴2 ∩⋯∩𝐴𝑛 = 𝑛(𝑈)− [𝑛 𝐴1 ∪𝐴2 ∪⋯∪𝐴𝑛 ] (5) em que o número de elementos da união dos 𝑛 conjuntos 𝑛 𝐴1 ∪𝐴2 ∪⋯∪𝐴𝑛 é dado peloTeorema 1, expressão(2)ou seja, pelo Princípio da Inclusão-Exclusão. 5/16/2019 13Análise Combinatória - Princípio da Inclusão e Exclusão Exemplo 3 Dentre os números de 1 a 1.000.000 inclusive, quantos não são quadrados perfeitos, cubos perfeitos e nem 4as potências perfeitas ? A = {1, 2, 3, …, 1.000.000} A1 = { x ∈ A | x é quadrado perfeito} A2 = { x ∈ A | x é cubo perfeito} A3 = { x ∈ A | x é 4 apotência perfeita} Buscamos o valor de 𝑁=𝑛 𝐴1 ∩𝐴2 ∩𝐴3 = 𝑛 𝐴 − n(𝐴1 ∪ 𝐴2 ∪𝐴3) Como x4 = (x2)2, a 4apotência é também quadrado perfeito, logo A3⊂ A1 e 𝐴1 ∪𝐴2 ∪𝐴3 = 𝐴1 ∪𝐴2 e N = n(A) – n(𝐴1 ∪𝐴2 ∪𝐴3) = n(A) – n(𝐴1 ∪ 𝐴2) Tem-se: n(𝐴1) = 106 = 1000 n(𝐴2) = 3 106 = 100 n(𝐴1 ∩𝐴2) = 6 106 = 10 Daí: N = n(𝐴) – n(𝐴1 ∪𝐴2) = 1.000.000 – [ n(𝐴1) + n(𝐴2) – n(𝐴1 ∩𝐴2) ] N = 1.000.000 – [ 1000 + 100 – 10 ] = 1.000.000 – 1090 𝑁 = 998.910 5/16/2019 14Análise Combinatória - Princípio da Inclusão e Exclusão Exemplo 4 De quantos modos 6 casais podem sentar-se ao redor de uma mesa circular sem que nenhum marido e mulher fiquem juntos? Vamos definir Ai como o conjunto das permutações circulares das 12 pessoas nas quais o i ésimo casal esteja junto, para i = 1, 2, 3, 4, 5, 6. Buscamos o número N de elementos do conjunto complementar à união de todos os conjuntos Ai, isto é, buscamos o valor de𝑁 = 𝑛 𝐴1 ′ ∩𝐴2 ′ ∩𝐴3 ′ ∩𝐴4 ′ ∩𝐴5 ′ ∩𝐴6 ′ dadopela expressão(5). Se o i ésimo casal está junto temos 11 elementos no círculo (1 casal + 10 pessoas): 𝑛 𝐴𝑖 = 2 1.10! = 2 .10! (temos C6,1 possibilidades) Se o i ésimo e o j ésimo casais estão juntos temos 10 elementos no círculo (2 casais + 8 pessoas): 𝑛 𝐴𝑖 ∩𝐴𝑗 = 2 2 .9! = 4 .9! (temos C6,2 possibilidades) Se o iésimo, o jésimo e o késimo casaisestão juntos temos9 elementos no círculo (3 casais+ 6 pessoas): 𝑛 𝐴𝑖 ∩𝐴𝑗 ∩𝐴𝑘 = 2 3 .8! = 8 .8! (temos C6,3 possibilidades) Se 4 casais estão juntos temos 8 elementos no círculo (4 casais + 4 pessoas): 𝑛 𝐴𝑖 ∩𝐴𝑗 ∩𝐴𝑘 ∩𝐴𝑝 = 2 4 .7! = 16 .7! (temos C6,4 possibilidades) 5/17/2019 15Análise Combinatória - Princípio da Inclusão e Exclusão Exemplo 4 (cont.) De quantos modos 6 casais podem sentar-se ao redor de uma mesa circular sem que nenhum marido e mulher fiquem juntos? Se 5 casais estão juntos temos 7 elementos no círculo (5 casais + 2 pessoas): 𝑛 𝐴𝑖 ∩𝐴𝑗 ∩𝐴𝑘 ∩𝐴𝑝∩𝐴𝑛 =2 5 .6! = 32.6! (temos C6,5 possibilidades) Se 6 casais estão juntos temos 6 elementos no círculo (6 casais): 𝑛 𝐴1∩𝐴2∩𝐴3∩𝐴4∩𝐴5∩𝐴6 =2 6 .5! = 64.5! (temos C6,6 possibilidades) Buscamos : N = 11! – 𝑛 𝐴1∪𝐴2∪𝐴3∪𝐴4∪𝐴5∪𝐴6 Pelo princípio da inclusao e exclusão temos que: N = 11! – [ C6,1(2.10!) – C6,2(4.9!) + C6,3(8.8!) – C6,4(16.7!) + C6,5(32.6!) – C6,6(64.5!) ] N = 11! – [ 6(2.10!) – 15(4.9!) + 20(8.8!) – 15(16.7!) + 6(32.6!) – 1(64.5!) ] N = 11! – [ 43.545.600 – 21.772.800 + 4.838.400 – 1.209.600 + 138.240 – 7.680 ] N = 11! – 25.532.160 N = 14.384.640 5/16/2019 16Análise Combinatória - Princípio da Inclusão e Exclusão Exemplo 5 Determine o número de permutações simples dos elementos a1, a2,…, an, nas quais a1está em primeiro lugar ou a2está em segundo lugar. Definimos A1 como o conjunto das permutações em que a1está em primeiro lugar e A2 como o conjunto das permutações em que a2 está em segundo lugar. É claro que: n(A1) = n(A2) = (n –1)! e n(A1 ∩ A2) = (n –2)! O que procuramos é simplesmente n(A1 ∪ A2) que é igual a: n(A1 ∪ A2) = n(A1) + n(A2) – n(A1 ∩ A2) = (n –1)! + (n –1)! – (n –2)! = 2(n –1)! – (n –2)! = 2(n –1)(n –2)! – (n –2)! = (n –2)! (2n– 2 – 1) = (2n– 3) (n –2)! 𝑁 = 𝑛 𝐴1 ∪ 𝐴1 = 2𝑛 − 3 𝑛 − 2 ! 5/16/2019 17Análise Combinatória - Princípio da Inclusão e Exclusão A Função Φ de Euler Definição 1: Chamamos de função ϕ de Euler a função que atribui a cada inteiro positivo m o número de inteiros positivos menores do que m que sejam relativamente primos com m. Uma simples aplicação do princípio da inclusão e exclusão nos permite obter a fórmula para o cálculo de ϕ(m) e enunciar o seguinte teorema: Teorema 2: O valor de ϕ(m) é dado por: 𝜙 𝑚 =𝑚 1− 1 𝑝1 1− 1 𝑝2 … 1− 1 𝑝𝑟 (6) onde p1, p2, p3, …, pr, são os divisores primos de m, isto é: 𝑚 = 𝑝1 𝛼1 𝑝2 𝛼2 … 𝑝𝑟 𝛼𝑟 5/16/2019 18Análise Combinatória - Princípio da Inclusão e Exclusão Demo da Fórmula da Função Φ de Euler Demonstração: 𝜙 𝑚 =𝑚 1− 1 𝑝1 1− 1 𝑝2 … 1− 1 𝑝𝑟 (6) onde p1, p2, p3, …, pr, são os divisores primos de m. Consideremos os seguintes conjuntos: A = { 1, 2, 3, …, m } A1 = { x A | x é mútiplo de p1} A2 = { x ∈ A | x é mútiplo de p2} … Ar = { x ∈ A | x é mútiplo de pr} Como o valor de ϕ(m) é o no de elementos do conj. complementarà união dos Ai’s emA, vem: 𝜙 𝑚 = 𝑛 𝐴 −𝑛(𝐴1 ∪𝐴2 ∪𝐴3 ∪…∪𝐴𝑟) 𝜙 𝑚 = 𝑛 𝐴 − σ𝑖=1 𝑟 𝑛(𝐴𝑖) −σ1≤𝑖<𝑗𝑛 𝐴𝑖 ∩𝐴𝑗 +σ1≤𝑖<𝑗<𝑘𝑛 𝐴𝑖 ∩𝐴𝑗∩𝐴𝑘 +⋯+ + (−1)𝑟−1 𝑛 𝐴1 ∩𝐴2∩𝐴3∩⋯∩𝐴𝑟 𝜙 𝑚 = 𝑛 𝐴 −σ𝑖=1 𝑟 𝑛 𝐴𝑖 +σ1≤𝑖<𝑗𝑛 𝐴𝑖 ∩𝐴𝑗 −σ1≤𝑖<𝑗<𝑘𝑛 𝐴𝑖 ∩𝐴𝑗∩𝐴𝑘 +⋯+ + (−1)𝑟 𝑛 𝐴1 ∩𝐴2∩𝐴3∩⋯∩𝐴𝑟 5/16/2019 19Análise Combinatória - Princípio da Inclusão e Exclusão 𝜙 𝑚 = 𝑛 𝐴 −σ𝑖=1 𝑟 𝑛 𝐴𝑖 +σ1≤𝑖<𝑗𝑛 𝐴𝑖 ∩𝐴𝑗 −σ1≤𝑖<𝑗<𝑘𝑛 𝐴𝑖 ∩𝐴𝑗∩𝐴𝑘 +⋯+ + (−1)𝑟 𝑛 𝐴1 ∩𝐴2∩𝐴3∩⋯∩𝐴𝑟 Como: 𝑛 𝐴 = 𝑚 𝑛(𝐴𝑖) = 𝑚 𝑝𝑖 𝑛 𝐴𝑖 ∩𝐴𝑗 = 𝑚 𝑝𝑖𝑝𝑗 𝑛 𝐴𝑖 ∩𝐴𝑗∩𝐴𝑘 = 𝑚 𝑝𝑖𝑝𝑗𝑝𝑘 … 𝑛 𝐴𝑖 ∩𝐴𝑗∩𝐴𝑘∩⋯∩𝐴𝑟 = 𝑚 𝑝𝑖𝑝𝑗𝑝𝑘…𝑝𝑟 Segue que: 𝜙 𝑚 =𝑚−σ𝑖=1 𝑟 𝑚 𝑝𝑖 +σ1≤𝑖<𝑗 𝑚 𝑝𝑖𝑝𝑗 −σ1≤𝑖<𝑗<𝑘 𝑚 𝑝𝑖𝑝𝑗𝑝𝑘 +⋯+ (−1)𝑟 𝑚 𝑝𝑖𝑝𝑗𝑝𝑘 𝜙 𝑚 =𝑚 1− σ𝑖=1 𝑟 1 𝑝𝑖 + σ1≤𝑖<𝑗 1 𝑝𝑖𝑝𝑗 −σ1≤𝑖<𝑗<𝑘 1 𝑝𝑖𝑝𝑗𝑝𝑘 +⋯+ (−1)𝑟 1 𝑝𝑖𝑝𝑗𝑝𝑘…𝑝𝑟 (7) 𝜙 𝑚 =𝑚 1− 1 𝑝1 1− 1 𝑝2 … 1− 1 𝑝𝑟 CQD Demo da Fórmula da Função Φ de Euler BM BM: banalidade matemática 5/17/2019 20Análise Combinatória - Princípio da Inclusão e Exclusão 𝜙 𝑚 =𝑚 1− 1 𝑝1 1− 1 𝑝2 … 1− 1 𝑝𝑟 (6) 𝜙 𝑚 =𝑚 1− σ𝑖=1 𝑟 1 𝑝𝑖 + σ1≤𝑖<𝑗 1 𝑝𝑖𝑝𝑗 −σ1≤𝑖<𝑗<𝑘 1 𝑝𝑖𝑝𝑗𝑝𝑘 +⋯+ (−1)𝑟 1 𝑝𝑖𝑝𝑗𝑝𝑘…𝑝𝑟 (7) Dadas as expressões (6) e (7)acima, vamos mostrar para r = 3 que, fatorando-se a expressão que multiplica m em(7), chega-se na expressão que multiplica m em (6). 1− σ𝑖=1 3 1 𝑝𝑖 + σ1≤𝑖<𝑗 1 𝑝𝑖𝑝𝑗 − 1 𝑝1𝑝2𝑝3 = 1− 1 𝑝1 − 1 𝑝2 − 1 𝑝3 + 1 𝑝1𝑝2 + 1 𝑝2𝑝3 + 1 𝑝1𝑝3 1− 1 𝑝1 − 1 𝑝2 − 1 𝑝3 + 1 𝑝1𝑝2 + 1 𝑝2𝑝3 + 1 𝑝1𝑝3 = 1− 1 𝑝1 − 1 𝑝2 1− 1 𝑝1 − 1 𝑝3 1− 1 𝑝1 − 1 𝑝2𝑝3 1− 1 𝑝1 = 1− 1 𝑝1 1− 1 𝑝2 − 1 𝑝3 − 1 𝑝2𝑝3 = 1− 1 𝑝1 1− 1 𝑝2 − 1 𝑝3 1− 1 𝑝2 = 1− 1 𝑝1 1− 1 𝑝2 1− 1 𝑝3 1− 𝑖=1 3 1 𝑝𝑖 + 1≤𝑖<𝑗 1 𝑝𝑖𝑝𝑗 − 1 𝑝1𝑝2𝑝3 = 1− 1 𝑝1 1− 1 𝑝2 1− 1 𝑝3 Demo da Fórmula da Função Φ de Euler CQD 5/16/2019 21Análise Combinatória - Princípio da Inclusão e Exclusão Exemplo 6 Calcular ϕ(m) para m = 2100. 𝑚 = 22. 3. 52. 7 𝜙 𝑚 = 2100 1 − 1 2 1− 1 3 1 − 1 5 1− 1 7 𝜙 𝑚 = 2100 1 2 2 3 4 5 6 7 = 2100 8 35 𝜙 𝑚 = 480 5/16/2019 22Análise Combinatória - Princípio da Inclusão e Exclusão Exemplo 7 Quantas soluções existem para 𝒙𝟏 + 𝒙𝟐+ 𝒙𝟑 = 𝟏𝟏, em que 𝒙𝟏, 𝒙𝟐 e 𝒙𝟑 são números inteiros não negativos com 𝒙𝟏 ≤ 𝟑, 𝒙𝟐 ≤ 𝟒 e 𝒙𝟑 ≤ 𝟔? 5/16/2019 23Análise Combinatória - Princípio da Inclusão e Exclusão Exemplo 7 Quantas soluções existem para 𝒙𝟏 + 𝒙𝟐+ 𝒙𝟑 = 𝟏𝟏, em que 𝒙𝟏, 𝒙𝟐 e 𝒙𝟑 são números inteiros não negativos com 𝒙𝟏 ≤ 𝟑, 𝒙𝟐 ≤ 𝟒 e 𝒙𝟑 ≤ 𝟔? Considere: 𝑁 o número de todas as possíveis soluções da equação acima, isto é, 𝑁 = 𝑛 𝑈 𝑃1 ′ como o conjunto das soluções que têm a propriedade 𝑥1 ≤ 3 𝑃1 como o conjunto das soluções que têm a propriedade 𝑥1 > 3 (𝑥1≥ 4) 𝑃2 ′ como o conjunto das soluções que têm a propriedade 𝑥2 ≤ 4 𝑃2 como o conjunto das soluções que têm a propriedade 𝑥2 > 4 (𝑥2 ≥ 5) 𝑃3 ′ como o conjunto das soluções que têm a propriedade 𝑥3 ≤ 6 𝑃3 como o conjunto das soluções que têm a propriedade 𝑥3 > 6 (𝑥3 ≥ 7) O que buscamos é 𝑛(𝑃1 ′ ∩ 𝑃2 ′ ∩ 𝑃3 ′) que é dado por: 𝑛(𝑃1 ′ ∩ 𝑃2 ′ ∩ 𝑃3 ′) = 𝑁 − 𝑛 𝑃1 ∪ 𝑃2 ∪ 𝑃3 = 𝑁 − [ ] 𝑁 𝑃1 + 𝑁 𝑃2 + 𝑁 𝑃3 − 𝑁 𝑃1 ∩ 𝑃2 − 𝑁 𝑃2 ∩ 𝑃3 − − 𝑁 𝑃1 ∩ 𝑃3 + 𝑁 𝑃1 ∩ 𝑃2 ∩ 𝑃3 5/16/2019 24Análise Combinatória - Princípio da Inclusão e Exclusão Exemplo 7 (cont.) Inserindo estes valores na fórmula para 𝑁(𝑃1 ′ ∩ 𝑃2 ′ ∩ 𝑃3 ′) obtemos o resultado que o número de soluções com 𝑥1 ≤ 3, 𝑥2 ≤ 4 e 𝑥3 ≤ 6 é igual a: 𝑁(𝑃1 ′ ∩ 𝑃2 ′ ∩ 𝑃3 ′) = 78 − 36 + 28 + 15 − 6 − 1 − 0 + 0 = 6 𝑁(𝑃1 ′ ∩ 𝑃2 ′∩ 𝑃3 ′) = 6 5/16/2019 25Análise Combinatória - Princípio da Inclusão e Exclusão Exemplo 8 Quantas soluções em inteiros não negativos há para 𝒙 + 𝒚 + 𝒛 = 𝟐𝟒, onde 𝒙 ≤ 𝟒, 𝒚 ≤ 𝟏𝟐 e 𝒛 ≥ 𝟑? 5/16/2019 26Análise Combinatória- Princípio da Inclusão e Exclusão Exemplo 8 Quantas soluções em inteiros não negativos há para 𝒙 + 𝒚 + 𝒛 = 𝟐𝟒, onde 𝒙 ≤ 𝟒, 𝒚 ≤ 𝟏𝟐 e 𝒛 ≥ 𝟑? 𝑃1 = 𝑥 𝑥 ≤ 4 𝑃2 = 𝑦 𝑦 ≤ 12 𝑃3 = 𝑧 𝑧 ≥ 3 𝑃1 ′ = 𝑥 𝑥 ≥ 5 𝑃2 ′ = 𝑦 𝑦 ≥ 13 𝑃3 ′ = 𝑧 𝑧 ≤ 2 Queremos calcular 𝑛(𝑃1 ∩ 𝑃2 ∩ 𝑃3). Sendo N o n o de todas as possíveis soluções da equação acima: 𝑛(𝑃1 ∩ 𝑃2 ∩ 𝑃3) = 𝑁 − 𝑛 𝑃1 ′ ∪ 𝑃2 ′ ∪ 𝑃3 ′ = 𝑁 − [𝑛 𝑃1 ′) + 𝑛 𝑃2 ′ + 𝑛(𝑃3 ′ − 𝑛 𝑃1 ′ ∩ 𝑃2 ′ − 𝑛 𝑃2 ′ ∩ 𝑃3 ′ − − 𝑛 𝑃1 ′ ∩ 𝑃3 ′ + 𝑛(𝑃1 ′ ∩ 𝑃2 ′ ∩ 𝑃3 ′)] Cálculo de 𝑁: 𝑁 = 𝐶24 24+3−1 = 𝐶24 26 = 26! 2!24! = 26×25 2 = 325 Cálculo de 𝑛 𝑃1 ′ : Fazendo a substituição 𝑥 = 𝑤 + 5 temos: 𝑤 + 𝑦 + 𝑧 = 19 𝑛 𝑃1 ′ = 𝐶19 21 = 21×20 2 = 210 Cálculo de 𝑛 𝑃2 ′ : Fazendo a substituição y= 𝑡 + 13 temos: 𝑥 + 𝑡 + 𝑧 = 11 𝑛 𝑃2 ′ = 𝐶11 13 = 13×12 2 = 78 5/16/2019 27Análise Combinatória - Princípio da Inclusão e Exclusão Exemplo 8 (cont.) Quantas soluções em inteiros não negativos há para 𝒙 + 𝒚 + 𝒛 = 𝟐𝟒, onde 𝒙 ≤ 𝟒, 𝒚 ≤ 𝟏𝟐 e 𝒛 ≥ 𝟑? Cálculo de 𝑛 𝑃3 ′ : como 𝑛 𝑃3 ′ = 𝑁 − 𝑛(𝑃3), vamos calcular 𝑛(𝑃3). Fazendo a substituição z= 𝑣 + 2 temos: 𝑥 + 𝑦 + 𝑣 = 22 𝑛(𝑃3) = 𝐶22 24 = 24×23 2 = 276 Daí: 𝑛 𝑃3 ′ = 325 − 276 = 49 Cálculo de 𝑛 𝑃1 ′ ∩ 𝑃2 ′ : Substituindo 𝑥 = 𝑤 + 5 e y= 𝑡 + 13 temos 𝑤 + 𝑡 + 𝑧 = 6 𝑛 𝑃1 ′ ∩ 𝑃2 ′ = 𝐶6 8 = 8×7 2 = 28 Cálculo de 𝑛 𝑃2 ′ ∩ 𝑃3 ′ : 𝑃2 ′ = {13, 14, 15, … , 23, 24} (12 termos) 𝑃3 ′ = {0, 1, 2} Se todos os pares (𝑦, 𝑧) 𝑦 ∈ 𝑃2 ′ ∧ 𝑧 ∈ 𝑃3 ′ levassem a soluções teríamos 12 × 3 = 36 soluções. Porém precisamos eliminar os pares { 24, 1 , 24, 2 , 23, 2 }. Daí: 𝑛 𝑃1 ′ ∩ 𝑃3 ′ = 36 − 3 = 33 Cálculo de 𝑛 𝑃1 ′ ∩ 𝑃3 ′ : 𝑃1 ′ = {5, 6, 7, … , 23, 24} (20 termos) 𝑃3 ′ = {0, 1, 2} Se todos os pares (𝑥, 𝑧) 𝑥 ∈ 𝑃1 ′ ∧ 𝑧 ∈ 𝑃3 ′ levassem a soluções teríamos 20 × 3 = 60 soluções. Porém precisamos eliminar os pares { 24, 1 , 24, 2 , 23, 2 }. Daí: 𝑛 𝑃1 ′ ∩ 𝑃3 ′ = 60 − 3 = 57 5/17/2019 28Análise Combinatória - Princípio da Inclusão e Exclusão Exemplo 8 (cont.) Quantas soluções em inteiros não negativos há para 𝒙 + 𝒚 + 𝒛 = 𝟐𝟒, onde 𝒙 ≤ 𝟒, 𝒚 ≤ 𝟏𝟐 e 𝒛 ≥ 𝟑? Cálculo de 𝑛 𝑃1 ′ ∩ 𝑃2 ′ ∩ 𝑃3 ′ : 𝑃1 ′ = {5, 6, 7, … , 23, 24} (20 termos) 𝑃2 ′ = {13, 14, 15, … , 23, 24} (12 termos) 𝑃3 ′ = {0, 1, 2} Vamos enumerar os 36 pares (𝑦, 𝑧) 𝑦 ∈ 𝑃2 ′ ∧ 𝑧 ∈ 𝑃3 ′ e inspecionar quais deles levam a soluções com 𝑥 ∈ 𝑃1 ′. Temos os seguintes pares (𝑦, 𝑧) 𝑦 ∈ 𝑃2 ′ ∧ 𝑧 ∈ 𝑃3 ′ : { 13, 0 , 13, 1 , 13, 2 , 14, 0 , 14, 1 , 14, 2 , 15, 0 , 15, 1 , 15, 2 , 16, 0 , 16, 1 , 16, 2 , 17, 0 , 17, 1 , 17, 2 , 18, 0 , 18, 1 , 18, 2 , 19, 0 , 19, 1 , 19, 2 , 20, 0 , 20, 1 , 20, 2 , 21, 0 , 21, 1 , 21, 2 , 22, 0 , 22, 1 , 22, 2 , 23, 0 , 23, 1 , 23, 2 , 24, 0 , 24, 1 , 24, 2 } Os 15 pares (𝑦, 𝑧) em preto dão solução da equação, e os 18 pares vermelhos não dão, não importa o valor de 𝑥 ∈ 𝑃1 ′. 𝑛 𝑃1 ′ ∩ 𝑃2 ′ ∩ 𝑃3 ′ = 15 Finalmente: 𝑛(𝑃1 ∩𝑃2 ∩ 𝑃3) = 𝑁− [𝑛 𝑃1 ′)+𝑛 𝑃2 ′ +𝑛(𝑃3 ′ −𝑛 𝑃1 ′ ∩𝑃2 ′ −𝑛 𝑃2 ′ ∩𝑃3 ′ − 𝑛 𝑃1 ′ ∩𝑃3 ′ +𝑛(𝑃1 ′ ∩𝑃2 ′ ∩𝑃3 ′)] 𝑛(𝑃1 ∩𝑃2 ∩ 𝑃3) = 325 − [210 + 78 + 49 − 28 − 33 − 57 + 15] = 325 − 257 𝑛(𝑃1 ∩ 𝑃2 ∩ 𝑃3) = 91 5/16/2019 29Análise Combinatória - Princípio da Inclusão e Exclusão Exemplo 9 Quantas soluções em inteiros há para 𝒙 + 𝒚 + 𝒛 = 𝟐𝟓, onde 𝟐 ≤ 𝒙 ≤ 𝟒, 𝟑 ≤ 𝒚 ≤ 𝟔 e 𝟒 ≤ 𝒛 ≤ 𝟖? 5/16/2019 30Análise Combinatória - Princípio da Inclusão e Exclusão Exemplo 9 Quantas soluções em inteiros há para 𝒙 + 𝒚 + 𝒛 = 𝟐𝟓, onde 𝟐 ≤ 𝒙 ≤ 𝟒, 𝟑 ≤ 𝒚 ≤ 𝟔 e 𝟒 ≤ 𝒛 ≤ 𝟖? X = {2, 3, 4} Y = {3, 4, 5, 6} Z = {4, 5, 6, 7, 8} Nota-se que mesmo usando o maior elemento de X (4), o maior elemento de Y (6) e o maior elemento de Z (8), a soma dos três não chega a 25. Portanto o número de soluções Ns é: Ns = 0 5/16/2019 31Análise Combinatória - Princípio da Inclusão e Exclusão Exemplo 10 De quantas maneiras podemos ordenar as letras a, a, b, b, b, c, c, d, d de forma que letras iguais nunca estejam juntas? (Exercício 4 do Capítulo 4 do livro do José Plínio O. Santos) 5/16/2019 32Análise Combinatória - Princípio da Inclusão e Exclusão Exemplo 10 De quantas maneiras podemos ordenar as letras a, a, b, b, b, c, c, d, d de forma que letras iguais nunca estejam juntas? Vamos chamar: Sa o conjunto das ordenações em que as duas letras a estão juntas; Sbb+ o conjunto das ordenações em que pelo menos duas letras b estão juntas; Sc o conjunto das ordenações em que as duas letras c estão juntas; Sd o conjunto das ordenações em que as duas letras d estão juntas. O conjunto Sbb+ merece especial atenção, pois ele é formado pela união de dois conjuntos disjuntos: Sbb o conjunto das ordenações em que duas letras b estão juntas, mas não três; Sbbb o conjunto das ordenações em que três letras b estão juntas. Estamos interessados em calcular 𝑛(ഥ𝑆𝑎 ∩𝑆𝑏𝑏+ ∩ ഥ𝑆𝑐 ∩ 𝑆𝑑 ), o que pela expressão (5) é dado por: 𝑛 𝑆𝑎 ∩ 𝑆𝑏𝑏+ ∩ ഥ𝑆𝑐 ∩ 𝑆𝑑 = 𝑁− [ 𝑛 𝑆𝑎 + 𝑛 𝑆𝑏𝑏+ + 𝑛 𝑆𝑐 + 𝑛(𝑆𝑑) + −𝑛 𝑆𝑎 ∩𝑆𝑏𝑏+ −𝑛 𝑆𝑎 ∩𝑆𝑐 −𝑛 𝑆𝑎 ∩𝑆𝑑 −𝑛 𝑆𝑐 ∩𝑆𝑏𝑏+ −𝑛 𝑆𝑐 ∩𝑆𝑑 −𝑛 𝑆𝑑 ∩𝑆𝑏𝑏+ +𝑛 𝑆𝑎 ∩𝑆𝑏𝑏+ ∩𝑆𝑐 +𝑛 𝑆𝑎 ∩𝑆𝑐 ∩𝑆𝑑 +𝑛 𝑆𝑐 ∩𝑆𝑏𝑏+ ∩𝑆𝑑 +𝑛(𝑆𝑎 ∩𝑆𝑏𝑏+ ∩𝑆𝑑)+ + 𝑛(𝑆𝑎 ∩ 𝑆𝑏𝑏+ ∩ 𝑆𝑐 ∩ 𝑆𝑑)] 5/16/2019 33Análise Combinatória - Princípio da Inclusão e Exclusão Exemplo 10 (cont.) Vamos aos cálculos dos valores intermediários: Cálculo de N: 𝑁 = 𝑃𝑅 9; 3,2,2,2 = 9! 3!2!2!2! = 7560 Cálculo de n(Sbbb): 𝑛(𝑆𝑏𝑏𝑏) = 𝑃𝑅 7; 2,2,2 = 7! 2!2!2! = 630 Cálculo de n(Sbb): _ bb _ _ _ _ _ _ ou bb _ _ _ _ _ _ _ (8 elementos/posições) 𝑛(𝑆𝑏𝑏) = 6 × 5×6! 2!2!2! + 2 × 6×6! 2!2!2! = 30 × 6! 8 + 12 × 6! 8 = 42 × 90 = 3780 Cálculo de n(Sbb+): 𝑛(𝑆𝑏𝑏+) = 𝑛(𝑆𝑏𝑏𝑏) + 𝑛(𝑆𝑏𝑏) = 630 + 3780 = 4410 Cálculo de 𝑛 𝑆𝑎 ∩ 𝑆𝑐 : 𝑛 𝑆𝑎 ∩ 𝑆𝑐 = 7! 3!2! = 420 Cálculo de 𝑛 𝑆𝑎 ∩ 𝑆𝑏𝑏+ : 𝑛 𝑆𝑎 ∩ 𝑆𝑏𝑏+ = 𝑛 𝑆𝑎 ∩ 𝑆𝑏𝑏 + 𝑛 𝑆𝑎 ∩ 𝑆𝑏𝑏𝑏 Cálculo de 𝑛 𝑆𝑎 ∩ 𝑆𝑏𝑏 : _ bb _ _ _ _ _ ou bb _ _ _ _ _ _ (7 elementos/posições) 𝑛 𝑆𝑎 ∩ 𝑆𝑏𝑏 = 5 × 4×5! 2!2! + 2 × 5×5! 2!2! = 20 × 5! 4 + 10 × 5! 4 = 30 × 5! 4 = 900 𝑛 𝑆𝑎 ∩ 𝑆𝑏𝑏𝑏 = 6! 2!2! = 180 𝑛 𝑆𝑎 ∩ 𝑆𝑏𝑏+ = 𝑛 𝑆𝑎 ∩ 𝑆𝑏𝑏 + 𝑛 𝑆𝑎 ∩ 𝑆𝑏𝑏𝑏 = 900 + 180 = 1080 5/16/2019 34Análise Combinatória - Princípio da Inclusão e Exclusão Exemplo 10 (cont.) Continuando os cálculos dos valores intermediários: Cálculo de 𝑛 𝑆𝑎 ∩ 𝑆𝑐 ∩ 𝑆𝑑 : 𝑛 𝑆𝑎 ∩ 𝑆𝑐 ∩ 𝑆𝑑 = 6! 3! = 120 Cálculo de 𝑛 𝑆𝑎 ∩ 𝑆𝑏𝑏+ ∩ 𝑆𝑐 : 𝑛 𝑆𝑎 ∩ 𝑆𝑏𝑏+ ∩ 𝑆𝑐 = 𝑛 𝑆𝑎 ∩ 𝑆𝑏𝑏 ∩ 𝑆𝑐 + 𝑛 𝑆𝑎 ∩ 𝑆𝑏𝑏𝑏 ∩ 𝑆𝑐 Cálculo de 𝑛 𝑆𝑎 ∩ 𝑆𝑏𝑏 ∩ 𝑆𝑐 : _ bb _ _ _ _ ou bb _ _ _ _ _ (6 elementos/posições) 𝑛 𝑆𝑎 ∩ 𝑆𝑏𝑏 ∩ 𝑆𝑐 = 4 × 3×4! 2! + 2 × 4×4! 2! = 6 × 4! + 4 × 4! = 10 × 4! = 240 𝑛 𝑆𝑎 ∩ 𝑆𝑏𝑏𝑏 ∩ 𝑆𝑐 = 5! 2! = 60 𝑛 𝑆𝑎 ∩ 𝑆𝑏𝑏+ ∩ 𝑆𝑐 = 𝑛 𝑆𝑎 ∩ 𝑆𝑏𝑏 + 𝑛 𝑆𝑎 ∩ 𝑆𝑏𝑏𝑏 = 240 + 180 = 60 Cálculo de 𝑛 𝑆𝑎 ∩𝑆𝑏𝑏+ ∩𝑆𝑐 ∩𝑆𝑑 : 𝑛 𝑆𝑎∩𝑆𝑏𝑏+∩𝑆𝑐 ∩𝑆𝑑 =𝑛 𝑆𝑎 ∩𝑆𝑏𝑏∩𝑆𝑐 ∩𝑆𝑑 +𝑛 𝑆𝑎 ∩𝑆𝑏𝑏𝑏∩𝑆𝑐 ∩𝑆𝑑 Cálculo de 𝑛 𝑆𝑎 ∩ 𝑆𝑏𝑏 ∩ 𝑆𝑐 ∩𝑆𝑑 : _ bb _ _ _ ou bb _ _ _ _ (5 elementos/posições) 𝑛 𝑆𝑎 ∩ 𝑆𝑏𝑏 ∩ 𝑆𝑐 ∩ 𝑆𝑑 = 3 × 2 × 3! + 2 × 3 × 3! = 12 × 3! = 10 × 4! = 72 𝑛 𝑆𝑎 ∩ 𝑆𝑏𝑏𝑏 ∩ 𝑆𝑐 ∩ 𝑆𝑑 = 4! = 24 𝑛 𝑆𝑎 ∩𝑆𝑏𝑏+ ∩𝑆𝑐 ∩𝑆𝑑 = 𝑛 𝑆𝑎 ∩𝑆𝑏𝑏 ∩𝑆𝑐 ∩𝑆𝑑 +𝑛𝑆𝑎 ∩𝑆𝑏𝑏𝑏 ∩𝑆𝑐 ∩𝑆𝑑 = 72+24 = 96 5/16/2019 35Análise Combinatória - Princípio da Inclusão e Exclusão Exemplo 10 (cont.) Cálculo final: A expressão do cálculo final é dada por: 𝑛 𝑆𝑎 ∩ 𝑆𝑏𝑏+ ∩ ഥ𝑆𝑐 ∩ 𝑆𝑑 = 𝑁− [ 𝑛 𝑆𝑎 + 𝑛 𝑆𝑏𝑏+ + 𝑛 𝑆𝑐 + 𝑛(𝑆𝑑) + −𝑛 𝑆𝑎 ∩𝑆𝑏𝑏+ −𝑛 𝑆𝑎 ∩𝑆𝑐 −𝑛 𝑆𝑎 ∩𝑆𝑑 −𝑛 𝑆𝑐 ∩𝑆𝑏𝑏+ −𝑛 𝑆𝑐 ∩𝑆𝑑 −𝑛 𝑆𝑑 ∩𝑆𝑏𝑏+ +𝑛 𝑆𝑎 ∩𝑆𝑏𝑏+ ∩𝑆𝑐 +𝑛 𝑆𝑎 ∩𝑆𝑐 ∩𝑆𝑑 +𝑛 𝑆𝑐 ∩𝑆𝑏𝑏+ ∩𝑆𝑑 +𝑛(𝑆𝑎 ∩𝑆𝑏𝑏+ ∩𝑆𝑑)+ + 𝑛(𝑆𝑎 ∩ 𝑆𝑏𝑏+ ∩ 𝑆𝑐 ∩ 𝑆𝑑)] Por motivos de simetria esta expressão pode ser reescrita como: 𝑛 𝑆𝑎 ∩ 𝑆𝑏𝑏+ ∩ ഥ𝑆𝑐 ∩ 𝑆𝑑 = 𝑁−[3×𝑛 𝑆𝑎 +𝑛 𝑆𝑏𝑏+ − 3×𝑛 𝑆𝑎 ∩𝑆𝑏𝑏+ −3×𝑛 𝑆𝑎 ∩𝑆𝑐 + +3×𝑛 𝑆𝑎 ∩𝑆𝑏𝑏+∩𝑆𝑐 +𝑛 𝑆𝑎 ∩𝑆𝑐 ∩𝑆𝑑 + 𝑛(𝑆𝑎 ∩𝑆𝑏𝑏+∩𝑆𝑐 ∩𝑆𝑑)] Finalmente, substituindo-se os valores intermediários previamente calculados temos: 𝑛 𝑆𝑎 ∩ 𝑆𝑏𝑏+ ∩ ഥ𝑆𝑐 ∩ 𝑆𝑑 = 7560−[3×1680+4410−3×1080−3×420+3×300+120−96] 𝑛 𝑆𝑎 ∩ 𝑆𝑏𝑏+ ∩ ഥ𝑆𝑐 ∩ 𝑆𝑑 = 1686
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