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proposta de pratica como componente curricular

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VALQUÍRIA CRISTINA SCHLOEGL 
 
 
 
 
 
Educação Especial 
Proposta De Prática Como Componente Curricular - 2018 
Pesquisa e Análise de Práticas Pedagógicas na Escola Inclusiva 
 
 
 
 
 
 
 
Relatório apresentado à Professora Regina 
Fátima Cury Azevedo, como parte dos 
requisitos para a conclusão da disciplina de 
Educação Especial, do curso de Pedagogia, da 
Universidade Estácio de Sá, Campus 
Curitiba/PR. 
 
 
 
 
 
 
Curitiba, outubro de 2018. 
 
SUMÁRIO 
 
1. TEMA DA ATIVIDADE DE PRÁTICA CURRICULAR .............................................. 
2. RELATÓRIO ....................................................................................................................... 
2.1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 
2.2. DESENVOLVIMENTO ...................................................................................................... 
2.2.1. Estrutura e funcionamento da Escola ......................................................................... 
2.2.2. Projeto Político Pedagógico da Escola .......................................................................... 
2.2.3. Organização escolar ....................................................................................................... 
2.2.4. Organização do trabalho pedagógico ........................................................................... 
2.2.5. Processo de aprimoramento .......................................................................................... 
2.2.6. Relato de aula observada ................................................................................................. 
2.2.7. Relação aluno-professor ................................................................................................ 
2.2.8. Relação professor planejamento ................................................................................. 
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................ 
4. REFERÊNCIAS .................................................................................................................... 
 
 
 
 
 
 
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1. TEMA DA ATIVIDADE DE PRÁTICA CURRICULAR 
Pesquisa e análise de práticas pedagógicas na Escola Inclusiva. 
 
2. RELATÓRIO 
Aluna: Valquíria Cristina Schloegl - 2018.3 EAD – (CEL0249/3020765)9009 
Data da realização da observação: 10 de outubro de 2018 
Nível de Ensino da Instituição observada: Educação Infantil Inclusiva 
 
2.1. INTRODUÇÃO 
Inclusão na escola regular necessita de adaptações e profissionais capacitados para 
atender a toda classe de deficientes. 
Nessa observação pude entender que a aceitação é muito maior do que a exclusão, 
cada criança com sua diferença tem a capacidade de entender, aprender e ser introduzida no 
núcleo escolar desde que, a escola tenha o suporte necessário para que ocorra 
espontaneamente. 
A maior dificuldade que observei a falta de profissionais preparados. 
 
2.2. DESENVOLVIMENTO 
A principal meta das escolas inclusivas é desenvolver uma pedagogia centralizada nas 
crianças, capaz de educá-las sem distinção, além de contribuir para corrigir atitudes 
discriminatórias e criar uma sociedade mais acolhedora e para que a inclusão ocorra da 
melhor forma possível faz-se necessário uma pedagogia preparada para receber esses alunos 
com deficiência. 
As diferenças são normais e o ensino deve ajustar-se a elas. 
 
2.2.1. Estrutura e funcionamento da Escola 
A escola funciona no período integral, ou seja, turno escolar e contra turno. Conta 
com: 
. cozinha; 
. refeitório; 
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. playground; 
. prédio de ensino fundamental; 
. prédio de contra turno; 
. quadra coberta de esportes; 
. biblioteca; 
. informática; 
. sala de jogo; 
. rampa de acesso. 
 
2.2.2. Projeto Político Pedagógico da Escola 
Privilegia a organização em ciclos de aprendizagem, levando em conta conhecimentos, 
competências e habilidades, que devem ser desenvolvidas em cada ciclo, respeitando os 
conteúdos de natureza conceitual e incorporando a prática pedagógica. 
 
2.2.3. Organização escolar 
Organização em ciclos de aprendizagem e contando atualmente com dois sistemas de 
ensino. 
Oferta de ensino integral infantil. 
 
2.2.4. Organização do trabalho pedagógico 
Os professores são atendidos semanalmente em suas permanências pela equipe por 
meio de cronograma. 
 
2.2.5. Processo de aprimoramento. 
O aprimoramento da prática educativa envolve não somente os professores como todo 
corpo educativo da instituição. 
 
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2.2.6. Relato de aula observada 
Estive no dia 10 de outubro na escola Tereza Matsumoto, no período da manhã, em 
observação a uma aula de 2º ano do Ensino Fundamental, que tem um aluno de Educação 
Inclusiva. 
A professora Patricia, responsável pela turma conta com uma turma de 30 alunos e 
uma criança com Síndrome de Asperger e TDAH. Pude observar a agitação da criança 
durante toda aula. A matéria proposta em aula era reconhecer o alfabeto em figuras. Então foi 
proposta uma atividade em grupo de cinco, em um destes grupos estava a criança portadora de 
necessidades especiais. A professora distribuiu a mesma atividade para todos os grupos. A 
maior dificuldade é fazer a criança se concentrar na atividade, o que gera uma angústia na 
professora e nas demais crianças, pois o tempo todo observei que se desconcentrava e 
necessitava da intermediação da professora. O aluno que estive observando tinha capacidades 
intelectuais para o aprendizado e participava em alguns momentos da atividade proposta, no 
entanto, o grau de dificuldade de fala atrapalhava muito no entendimento aluno-professor que 
claramente não estava preparada e não tem tutor enviado pelo Estado para acompanhar a 
criança, para a angústia de muitos professores ao receberem a responsabilidade de educar 
crianças autistas sem nenhum preparo, porque nem todos estão capacitados para lidar com 
deficiências, sejam elas quais forem. No entanto, mesmo diante de tantos contrapontos, é 
necessário que o professor busque alternativas que podem ser encontradas através de um bom 
planejamento, além da construção do Projeto Político Pedagógico, que é o principal meio que 
norteará a escola, já que deve ter a participação do professor na sua elaboração e nesta hora o 
professor precisa ser ousado, trazer atividades e propostas estudadas para um aluno específico 
e descrever problemas no desenvolvimento de uma criança. Os TDP’s são chamados de 
transtornos de “espectro” porque cada criança apresenta sintomas que diferem em intensidade, 
variando de leve a bastante grave. 
Portanto, a inclusão pode ocorrer, porém, com material pedagógico adequado. 
Estamos em um mudo aonde a diferença faz-se presente o tempo todo e a escola é o ponto de 
partida para uma vida em sociedade e uma base de aprendizado real, pois a oportunidade de 
conhecimento é para todos. 
 
 
 
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2.2.7. Relação aluno-professor 
Embora o ensino tenha como objetivo a preparação para a vida, o envolvimento entre 
aluno-professor é mais próximo, tem afeto e compreensão, o professor é mais participativo e o 
facilitador do aprendizado, o portador do conhecimento, desde que o aluno possa 
compreender o que está sendo aplicado, a relação entre o professor e o aluno especial tende a 
ser mais próximo para possibilitar a aprendizagem, mesmo com suas limitações. 
 
2.2.8. Relação professor planejamento 
É de extrema importância o planejamento e rotina na EducaçãoInfantil, e toda equipe 
pedagógica, professores e pedagogas e os profissionais de educação precisam organizar a 
rotina e possuírem objetivos e técnicas de ensino que são chamadas de permanência escolar. 
O planejamento na Educação Infantil é um momento que possibilita o professor 
encontrar soluções para obter avanços no desenvolvimento cognitivo, afetivo e social da 
criança, por isso deve ser uma atividade contínua, onde o professor não somente escolhe os 
conteúdos a serem passados, mas faz todo um processo de acompanhamento onde diagnostica 
os avanços e dificuldades de toda a turma e também de forma individua e coletiva. 
E se aplica a metodologia igual aos alunos e aos alunos com deficiência: cognitivas, 
motora ou intelectual. Faz-se necessário adaptações para que o aluno aproveite seu período na 
escola e tenha a mesma matéria aplicada. 
 
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Essa experiência me ensinou como o professor deve agir para conseguir que o aluno 
aprenda e se eduque da melhor forma possível, agindo como educador que possui técnicas e 
utiliza de estratégias pedagógicas para ensinar, de maneira que o aluno consiga compreender 
as atividades propostas. 
Um bom relacionamento com os alunos é de muita importância para que o aluno se 
sinta seguro e que as limitações não interfiram no aprendizado, que o professor é aberto a 
esclarecer as dúvidas. 
Método de aprendizado e planejamento são os pontos principais, pois contamos hoje 
com poucos professores e equipe pedagógica preparada para lidar com a inclusão. 
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Portanto, planejar um conteúdo que se seja aproveitado ao máximo pela criança da 
sala inclusiva sem excluí-lo, é uma das barreiras que ainda se encontram presentes. 
 
4. REFERÊNCIAS 
ARRUDA, Marco Antônio Almeida. Cartilha da inclusão escolar baseada em evidências, 
2011 
SILVA, Aline Maíra. Da educação especial e inclusão escolar cartilha história e 
fundamentos. Curitiba: Intersaberes, 2012.

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