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Aula 1 Educação Nutricional histórico - Lorena

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Professora Msc. Lorena Andrade de Aguiar
▪ Alimento  necessidade básica, direito do homem. “Somos o que comemos”
▪ Sociedade atual  alimento: objeto de consumo
▪ Consumidores: “eu sou = o que tenho e consumo”
▪ Sociedade  quer ter o alimento para dele usufruir o máximo 
de prazer, mesmo que com isso o corpo adoeça.
▪ Escassez de recursos X Consumo
▪ Fome e desnutrição X DCNT
▪ Desenvolvimento das potencialidades do homem e 
manutenção da sua saúde: condições de vida impostas 
pelo meio social e da forma como cada pessoa 
responde aos problemas e estímulos desse meio.
▪ Educação nutricional  especialidade: pouco pode 
fazer quando as condições de vida impostas pelo meio 
social não atendem os requisitos mínimos de 
sobrevivência.
▪ Ausência do alimento X Educação Nutricional
▪ Questões sociais que não determinam somente a falta 
de alimentos, mas também a falta de habitação e 
saneamento básico.
▪ Educação em Saúde: formação de atitudes e práticas que sejam benéficas à saúde como: 
▪ Comportamentos saudáveis são independentes de condições econômicas favoráveis. 
▪ Educação em Saúde: processo essencialmente ativo que envolve mudanças no modo de 
pensar, sentir e agir dos indivíduos e pelo qual eles adquirem, mudam ou reforçam 
conhecimentos, atitudes e práticas benéficas para a saúde.
▪ Constitui um processo por meio do qual se obtêm mudanças de conhecimentos de nutrição, 
atitudes com relação à alimentação e práticas alimentares saudáveis.
▪ A Educação Alimentar e Nutricional visa a melhoria da saúde pela promoção de hábitos 
adequados, eliminação de práticas dietéticas insatisfatórias, introdução de melhores práticas 
de higiene e uso mais eficiente dos recursos alimentares.
▪ Compromisso com a prática alimentar, formação de atitudes de escolha alimentar  reflexão 
e conscientização.
▪ Bem estar total do indivíduo.
Deve ser centrada no público e o nutricionista será 
sempre o facilitador da adoção de práticas alimentares 
adequadas.
➢Por que educar? Devido ao incentivo aos grupos , pessoas e populações a se alimentarem 
de maneira mais saudável.
➢É um movimento em prol da promoção da saúde e qualidade de vida.
➢Trajetória da educação nutricional no Brasil: 
➢conhecimentos técnicos disponíveis;
➢contexto político;
➢dificuldades e facilidades regionais;
➢problemas nutricionais devido a extensão do território e desigualdades. 
a) 1930-1940: RJ, MG, SP e Ceará;
b) Estimulada pelo Estado Novo , num governo ditatorial , surge como um dos pilares 
dos programas governamentais de proteção ao trabalhador com a construção de 
refeitórios para empresas com + de 500 trabalhadores; 
c) Em 1943 foram criadas os “Cursos de Visitadores de Alimentação “ (as decisões eram 
intensas e respaldadas para a concretização de metas políticas).
d) Era chamada de Educação Alimentar (EA).
e) A Educação dada nestas visitas foi vista como invasão de privacidade e 
violentamente repudiada. 
Portanto, as 1ª iniciativas de EA foram criadas sob a égide de um governo 
autoritário para reverter o quadro de desnutrição no país . 
Problema 1 : As questões culturais não podiam ser desconsideradas , mesmos 
com os aspectos técnicos sendo importantes. 
Problema 2: Há 70 anos atrás, Tx. analf= 50% e hoje está em torno de 13%. 
➢Após a 2ª Guerra Mundial o Brasil sofreu intervenções na área de nutrição motivada pela 
política econômica internacional (norte-americana) 
➢Havia uma grande quantidade de cereais estocados pela mecanização da agricultura e uso de 
fertilizantes. 
➢O excedente agrícola faz com que os preços no mercado sofressem queda no mercado e , com 
isso, são criados programas de ajuda alimentar para países em desenvolvimento( ex. Brasil) .
➢Então são enviados produtos que não faziam parte do padrão alimentar (ex. soja ) para que se 
criasse um mercado consumidor quando a ajuda terminasse.
▪ Na década de 1950 vemos a educação alimentar atrelada ao programa da 
merenda escolar , às campanhas que visavam a utilização dos produtos 
recebidos do exterior e à utilização de alimentos destinados à suplementação 
alimentar adquiridos dos EUA por meio de convênios ( Ex. UNICEF) 
▪ São criados os Primeiros Cursos de Educação Alimentar pelos Centros de 
Aprendizado Doméstico do Serviço Social da Indústria (SESI), esses cursos 
existem até hoje.
• Nesse período: modificação da nomenclatura:
Educação Alimentar (EA)  Educação Nutricional (EN)
• Neste período a política econômica determinou diretrizes para as atividades de 
educação alimentar para atender aos interesses da indústria de alimentos como o 
“Desestímulo ao Aleitamento Materno”
• A Educação Nutricional foi um dos instrumentos que sedimentaram a 
dependência do Brasil à importação de gêneros. 
“... Não é cabível nos dias de hoje repetir erros do passado, recusar-se
a reconhecer que, quando ensinamos , o que quer que seja , estamos
comunicando uma forma de ser e de existir em sociedade e, por isso,
estamos realizando um ato político cujas consequências vão sempre
além dos conteúdos ensinados” (BOOG, 2011)
➢Após a instauração do Regime Militar em 1964 as políticas de alimentação 
privilegiavam a suplementação alimentar , a racionalização do sistema produtor de 
alimentos e o combate às carências nutricionais.
➢A indústria de alimentos se interessava na pesquisa de tecnologias de produção de 
“novos alimentos” que o Estado se propunha a adquirir para distribuir nos 
programas de suplementação alimentar.
➢Dessa forma a EN ficava em segundo plano. 
▪Na década de 70 a pesquisa do ENDEF (Estudo Nacional de Despesa
Familiar) sobre consumo alimentar e renda mostrou que a quantidade
de alimentos era insuficiente , faltavam calorias , com isso , a
insuficiência alimentar não era por falta de informação e sim por
falta de renda.
▪Mudança do binômio:
▪ALIMENTAÇÃO/EDUCAÇÃO  ALIMENTAÇÃO /RENDA
▪ Nesse período (década de 70)  rejeição à Educação Nutricional
▪ Estratégia de ensinar o “pobre” “apertar o cinto sem doer” e “comer cascas 
de batata, ratos ou outros alimentos disponíveis e de alto teor nutricional”.
▪ Educação Nutricional passou a ser vista como uma prática não ética porque 
era invasiva e desrespeitava a sabedoria alimentar do povo, além de 
desnecessária pois a pesquisa havia concluído que ricos e pobres comiam os 
mesmos alimentos , apenas em quantidades diferentes.
▪ A Educação Nutricional ficou ausente dos programas de Saúde Pública 
durante duas décadas.
▪ Período de intensa discussão sobre promoção da saúde e seu papel na 
qualidade de vida da população.
▪ Declaração de Alma-Ata (I Conferência Internacional Sobre Cuidados 
Primários de Saúde): marco referencial e ponto de partida para reafirmar o 
significado de saúde como um direito humano.
▪ Promoção da Saúde e Prevenção de Doenças: essenciais para o contínuo 
desenvolvimento econômico e social da população.
▪ Retorno da EN: articulada a evidências científicas que indicavam relação entre os hábitos 
alimentares da população e o aumento de DCNT.
▪ A EN foi reconhecida como uma atividade privativa do nutricionista --> Lei nº 8.234 de 17 
de setembro de 1991.
▪ Promoção da Saúde: vista como uma importante ferramenta para o enfrentamento dos 
problemas alimentares e nutricionais.
▪ Modificação da nomenclatura:
Educação nutricional (EN)  Educação Alimentar e Nutricional (EAN)
▪ Nova nomenclatura: não considera somente a produção, abastecimento e transformação, mas 
também aspectos nutricionais dos indivíduos e dos alimentos. Promover uma interface entre 
os determinantes físicos, emocionais, culturais, sociais e biológicos que envolvem a 
alimentação.
▪ Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN) – 1999
Avanço da compreensão da EAN na perspectivade promoção da saúde.
▪ 2003  Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e Programa de 
Alimentação do Trabalhador (PAT)
▪ 2006  aprovação da Portaria Interministerial nº 1010: estimular e fortalecer práticas 
de EAN nas escolas.
▪ 2009  Nova legislação do PNAE: incluiu a EAN como um dos eixos de atuação do 
programa.
▪ 2011  atualização da PNAN: EAN reforçada como um diálogo entre profissionais da 
saúde e a população.
▪ 2012  Marco de Referência de Educação Alimentar e Nutricional para as 
Políticas Públicas.
▪ Esse marco foi um dos principais avanços da EAN no Brasil  orientar 
conceitos, princípios e diretrizes sobre a EAN.
▪ Cenário nacional atual: várias políticas e programas nacionais que fazem 
interface com a EAN.
Política Nacional de 
Promoção da Saúde 
(PNPS)
Política Nacional de 
Segurança alimentar 
e nutricional 
(PNSAN)
Plano de ações 
estratégicas para o 
enfrentamento de 
DCNT
Programa Saúde 
na Escola (PSE)
“Educação Alimentar e Nutricional: um campo de conhecimento e de prática 
contínua e permanente, transdisciplinar, intersetorial e multiprofissional que 
visa promover a prática autônoma e voluntária de hábitos alimentares 
saudáveis. A prática da EAN deve fazer uso de abordagens e recursos 
educacionais problematizadores e ativos que favoreçam o diálogo junto a 
indivíduos e grupos populacionais, considerando todas as fases do curso da 
vida, etapas do sistema alimentar e as interações e significados que compõem o 
comportamento alimentar” 
▪ Leitura de artigos e documentos enviados por e-mail.
▪ Escolher um grupo da população para pensar em atividades de 
educação alimentar e nutricional (crianças, adolescentes, adultos ou 
idosos).

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