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Prova III A ocupação das plantas pro ambiente terrestre trouxe algumas vantagens como a ausência de competidores, luz em abundância e dióxido de carbono, porem ao mesmo tempo, houveram algumas desvantagens como a queda na disponibilidade de água, a grande variação de temperatura e poucos nutrientes no solo. Como as plantas estavam começando a ocupar os ambientes terrestres, houve a necessidade de fazer algumas adaptações como: • Meio de transportar água e nutrientes; • Estruturas que evitam a perca de água; • Proteção contra a radiação UV; • Perca da necessidade da água para a reprodução. Principais características das Briófitas: • Plantas criptogramas (sem sementes); • Primeiras a habitar o ambiente terrestre; • Vivem em ambientes úmidos, precisam de água para a fecundação; • Não possuem vasos condutores de seiva; O sub-reino Embryophyta é composto por três filos: • Marchantiophyta; • Anthocerophyta; • Hepatophyta. As briófitas não possuem tecidos verdadeiros de condução, porem já há a presença de algumas células especializadas em condução, que é o caso das hidroides e leptoides. De modo geral, antoceros, hepáticas e briófitas possuem estruturas básicas comuns, com algumas modificações para cada grupo. Tipos de propagação: • Fragmentação; • Propagação por gemas; • Aposporia, esporófito em gametófito sem meiose; • Apogamia, gametófito em esporófito sem fecundação (filídios, protonemas). Em relação a reprodução assexuada, o tipo mais comum é a fragmentação, onde pedaços pequenos de tecidos formam um gametófito completo, ou através de gemas, que viram corpos multicelulares originando novos gametófitos. Em Marchantia, as gemas são produzidas em estruturas especializadas chamadas de conceptáculos, sendo espalhadas principalmente pelas gotas de chuva. Como todos os vegetais, as briófitas apresentam alternância de gerações em seu ciclo de vida, sendo que a planta em si, ou seja, o indivíduo maior, de vida independente e duradoura é o gametófito haploide (n). O gametófito apresenta rizoides, cauloides, filoides e os órgãos reprodutores. Esses órgãos reprodutores são: o anterídio, responsável pela produção dos gametas masculinos (chamados de anterozoide); e o arquegônio, responsável pela produção dos gametas femininos, chamados de oosfera. Nas briófitas que realizam a reprodução sexuada, os anterozoides chegam até os arquegônios através de uma gota de água da chuva ou de orvalho, e os anterozoides das briófitas apresentam dois flagelos, cujo batimento lhes permite nadar até alcançar os gametas femininos, fecundando-os. Por causa disso, a reprodução sexuada desses vegetais depende totalmente de água em estado líquido. Quando os anterozoides chegam ao arquegônio e fecundam a oosfera, origina-se o zigoto, que, depois de mitoses sucessivas, origina o embrião, que permanece protegido no arquegônio, recebendo substâncias nutritivas da planta mãe. O embrião se desenvolve por meio de novas mitoses e dá origem ao esporófito. Em sua cápsula, desenvolvem-se esporos, a partir de meioses sofridas pelas células-mães. Estes são liberados após certo período e o esporófito morre. Encontrando condições propícias, os esporos desenvolvem-se, formando protonemas. Estes crescem e dão origem ao musgo adulto que, mais tarde, dará continuidade ao ciclo. • Turfeira: Nome dado ao conjunto de protonemas; • Treponema: é a forma jovem do gametófito das briófitas. Monilofitas e Licofitas: • Possuem raízes verdadeiras; • Fase dominante é a esporofítica; • A maioria são epífitas, ou seja, suas raízes são rastejantes; • Báculos, folha jovem; • Endusia, estrutura que esconde o esporângio; • Protalo é o nome do gametófito; • Soros, são as “pontinhas” debaixo da folha, que contem inúmeros esporos. Reprodução: Na superfície inferior das folhas das samambaias formam-se soros, e em cada soro, há inúmeros esporos. Quando os esporos amadurecem, os soros se abrem. Então os esporos caem no solo úmido, cada esporo pode germinar e originar um protalo. O protalo é uma planta sexuada, produtora de gametas, por isso, ele representa a fase chamada de gametófito. O protalo das samambaias contém estruturas onde se formam anterozoides e oosferas. No interior do protalo existe água em quantidade suficiente para que o anterozoide se desloque em meio líquido e "nade" em direção à oosfera, fecundando-a. Surge então o zigoto, que se desenvolve e forma o embrião. O embrião, por sua vez, se desenvolve e forma uma nova samambaia, isto é, um novo esporófito. Quando adulta, as samambaias formam soros, iniciando novo ciclo de reprodução. Aula prática: Divisão: Briophyta Classe: Ordem: Nyanales Família: Sematophyllaceae Gênero: Sematophyllum Divisão: Briophyta Classe: Ordem: Orthotrichales Família: Erpodiaceae Gênero: Erpodium Divisão: Classe: Ordem: Família: Calymperaceae Gênero: Octoblepharum Prática Monilofitas: Divisão: Polypodiophyta Classe: Polypodiopsida Ordem: Polypodiales Família: Polypodiaceae Gênero: Phlebodium Divisão: Polypodiophyta Classe: Polypodiopsida Ordem: Psilotales Família: Psilotaceae Gênero: Psilotum Divisão: Polypodiophyta Classe: Polypodiopsida Ordem: Schizaeales Família: Lygodiaceae Gênero: Lygodium Divisão: Polypodiophyta Classe: Polypodiopsida Ordem: Polypodiales Família: Pteridaceae Gênero: Adiantum Divisão: Polypodiophyta Classe: Polypodiopsida Ordem: Polypodiales Família: Aspleniaceae Gênero: Asplenium Especie: hemionitis
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