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DESNUTRIÇÃO e TRAUMA no ADULTO Professora: Elisabeth Wazlawik NTR 5617 – Dietoterapia I Tópicos Conceituação de desnutrição Etiologia da desnutrição Graus e evolução da desnutrição Recuperação da desnutrição após a intervenção nutricional Importância da avaliação nutricional Triagem ou rastreamento nutricional Fatores causais ou relacionados à desnutrição Objetivos da terapia nutricional Requerimentos calóricos na desnutrição, trauma e situações específicas Importância de macro e micronutrientes Cuidados adicionais “Estado mórbido secundário a uma deficiência ou excesso, relativo ou absoluto, de um ou mais nutrientes essenciais, que se manifesta clinicamente ou é detectado por testes bioquímicos, antropométricos, topográficos ou fisiológicos.” CALDWELL, 1981 “Gama de condições clínicas patológicas com deficiência simultânea de proteínas e calorias, em variadas proporções, sendo comumente associada a infecções.” OMS, 1973 “Estado de nutrição no qual deficiência, excesso ou desequilíbrio de energia, proteína e outros nutrientes causam efeitos adversos ao organismo (tamanho, forma, composição) com consequências clínicas e funcionais”. STRATTON et al, 2004. • Denominações antigas: • Predomínio de desnutrição ENERGÉTICA MARASMO • Predomínio de desnutrição PROTEICA KWASHIORKOR • Desnutrição energético-protéica (DEP) ou Kwashiorkor- Marasmático: combinação de deficiência calórica crônica com deficiência protéica crônica ou aguda “Kwashiorkor se soma à desnutrição calórica prévia” Ex. paciente marasmático submetido a estresse agudo: trauma cirúrgico ou infecção • Primária: ingestão insuficiente, inadequada, incompleta • Secundária: desordens fisiopatológicas pré- existentes desordem nutricional • Terciária: Iatrogênica DESNUTRIÇÃO IMUNIDADE INFECÇÃO Tempo de hospitalização Risco de readmissão Complicações Mortalidade Custos (LIM et al., 2012; BURGOS et al., 2012). 11,2% GRAVE 50,2% 48,1% 12,6% GRAVE WAITZBERG; CAIAFFA; CORREIA, 2001; CORREIA; CAMPOS, 2003; WYSZYNSKI; PERMAN; CRIVELLI, 2003; BARRETO-PENIÉ, 2005. PREVALÊNCIA DE DESNUTRIÇÃO 47,3% ELAN IBRANUTRI • Inquérito Brasileiro de Avaliação Nutricional Hospitalar (IBRANUTRI), 1996: 4.000 doentes avaliados 49% estavam desnutridos 13% desnutrição grave. 0 10 20 30 40 50 60 70 Brasil N/NE CO S SE Eutrofia D. moderada D. grave DESNUTRIÇÃO HOSPITALAR Inadequada ingestão alimentar Inexistência de avaliação ou rastreamento nutricional Disfagia Doenças graves Cirurgias Depressão Idade avançada Menor nível educacional Possíveis causas: Doenças infecciosas Permanência hospitalar Recursos financeiros Readmissões Mortalidade BRAUNSCHWEIG al, 2000; WAITZBERG et al, 2001, 2003; PLANAS et al, 2004; KYLE et al, 2005a, 2005b, 2006; PIRLICH et al, 2005; PENIÉ, 2005; KUBRAK e JENSEN, 2007. Qual a importância em identificar indivíduos em risco nutricional ou desnutridos? ingestão Eutrofia Alterações metabólicas Alterações funcionais Alterações na composição corporal membrana celular mitocôndria imunidade função muscular cicatrização evolução clínica desfavorável Graus e evolução da desnutrição requerimentos Adaptado de BARBOSA-SILVA, 2008 Recuperação da desnutrição após a intervenção nutricional Melhora clínica? Qualidade de vida? Desnutrição Correção metabólica Correção funcional Recuperação da composição corporal Eutrofia Intervenção nutricional Adaptado de BARBOSA-SILVA, 2008 A avaliação nutricional ideal no paciente hospitalizado deveria ter a sensibilidade de detectar alterações funcionais orgânicas que ocorrem precocemente no processo de desnutrição. Sob este enfoque, a desnutrição seria identificada previamente ao aparecimento de alterações na composição corporal associada à carência de nutrientes. BARBOSA-SILVA; BARROS, 2002 AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL OBJETIVOS Identificar pacientes com DESNUTRIÇÃO Criar um PLANO NUTRICIONAL Monitorar a TERAPIA NUTRICIONAL Identificar pacientes em RISCO NUTRICIONAL AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DETSKY et al., 1984; DETSKY, 1991; ASPEN, 2002 A avaliação nutricional ideal no paciente hospitalizado deveria ter a sensibilidade de detectar alterações funcionais orgânicas que ocorrem precocemente no processo de desnutrição. Sob este enfoque, a desnutrição seria identificada previamente ao aparecimento de alterações na composição corporal associada à carência de nutrientes. BARBOSA-SILVA; BARROS, 2002 AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL LEVE – IMC 18,5 – 17 MODERADA – IMC 17 - 16 GRAVE – IMC < 16 WHO, 2008 Índice de Massa Corporal, suficiente? TRIAGEM OU RASTREAMENTO NUTRICIONAL Identificar : mudanças que afetem o estado nutricional, fatores que possam ter como consequências problemas relacionados à nutrição risco/desnutrição avaliação do estado nutricional planejar e instituir TERAPIA NUTRICIONAL Correia e Waitzberg. Clin Nutr 2003;22:235–9; Amaral et al. J Hum Nutr Diet.2008;21,575–583. EVOLUÇÃO NUTRICIONAL E PROGNÓSTICO INTERVENÇÃO TRIAGEM RISCO NUTRICIONAL ADEQUAÇÃO • INDISPENSÁVEL • AVALIAÇÃO NUTRICIONAL • EVITAR DESNUTRIÇÃO HOSPITALAR • EQUIPE MULTIDISCIPLINAR • TERAPIA NUTRICIONAL ESPECIALIZADA ASPEN ESPEN ‘MUST’ Sandhu et al., 2015 ‘MUST’ Stratton et al., 2004 • Ingestão alimentar (Recordatório 24h) • Clínica (Exame Físico/ Avaliação Subjetiva Global/ NRS-2002) • Composição corporal (Antropometria, Bioimpedância) • Bioquímica laboratorial (Albumina, etc) Presença de tumor, ascite ou edema: podem mascarar perda de massa corporal. Tempo Perda moderada Perda intensa 1 semana 1 mês 3 meses 6 meses 1 – 2 % 5 % 7,5 % 10 % > 2 % > 5 % > 7,5 % > 10 % Blackburn e cols, 1977 Percentual de Perda de Peso % perda peso = Peso Usual – Peso Atual x100 Peso Usual ( ) Avaliação nutricional processo contínuo Figure 1. Nutrition care algorithm. • Falta de alimento - socioeconômico • Envelhecimento • Anorexia - câncer • Má absorção - própria condição ou outra doença • Dificuldades de deglutição - estenose, herpes • Desordens digestivas - cirrose, pancreatite • Desordens Metabólicas – diabetes mellitus • Situações Hipermetabólicas - cirurgia, queimadura • Processos infecciosos e inflamatórios • SIDA • Câncer • Doenças Inflamatórias Intestinais • Queimado • Alcoolismo grave Manifestações clínicas variam de acordo com o tipo de carência nutricional e doenças associadas. LEVE – IMC 18,5 – 17 MODERADA – IMC 17 - 16 GRAVE – IMC < 16 • Caquexia • Edema • Sinais dermatológicos • Depressão das têmporas • Ossosproeminentes (clavícula, escápula) • Achatamento da área entre polegar e indicador • Depressão da parte interna da coxa • Diminuição de linfócitos periféricos circulantes • Baixas concentrações de proteínas séricas (Albumina – preferência as proteínas de fase aguda) (Hemoglobina – menor necessidade de O2) WHO, 2008 Índice de Massa Corporal, suficiente? • Reconhecer o paciente em risco nutricional promovendo suporte adequado para a condição atual/ideal do indivíduo; • Recuperar e manter o estado nutricional; • Fornecer aporte adequado de nutrientes, suplementar carências específicas; • Favorecer a recuperação da massa corporal (preservar massa magra); • Contribuir para o alívio dos sintomas. A partir de que momento? Quantas kcals (meta) ? Qual o acréscimo para ganho de peso (massa magra)? Iniciar com qual valor calórico? HIPERCALÓRICA DRIs 25-30 kcal/kg de peso corporal ASPEN Board of Directors, 2002 25 kcal/kg/peso corporal ideal 30 kcal/kg/peso corporal ideal estresse severo Espen Guidelines on Parenteral Nutrition: Surgery, 2009 Fator injúria: 1,5 (desnutrição grave) Bernard, Jacobs e Rombeau, 1988 NECESSIDADES ENERGÉTICAS Calorimetria Ou Fase aguda: 20 a 25 kcal/kg/dia Após 4 a 7 dias: 25 a 30 kcal/kg/dia Pacientes estáveis: 30-35 kcal/kg/dia Pacientes graves com IMC > 30: 12 - 20 kcal/kg/dia Obesos críticos: 20-22 kcal/kg de peso ajustado/dia Peso corporal ajustado: [(peso atual – peso ideal) x 0,25 + peso ideal] Frankenfield e cols, 2003 E, agora? Para haver síntese de massa magra suprir calorias além das necessidades metabólicas diárias CHO e Lipídeos Aceitação (saciedade) Cuidado: doenças intestinais inflamatórias; jejum prolongado; terapia nutricional parenteral... • CHO: até 55% do VCT até 3-4 g/kg/dia • LIPÍDEOS: até 30% do VCT até 1,0 g/kg de peso corporal/dia Garantir ácidos graxos essenciais - ômega-3 (linolênico) - ômega-9 (oléico) Relação adequada entre ácidos graxos: Monoinsaturados, Polinsaturados e Saturados Alves, Waitzberg, 2009; Waitzberg et al, 2009 • HIPERPROTEICA Normal: 1,25g/kg/dia (proteína mista) (DRIs 2002, 2005 e VANNUCCHI, et al., 1990) até 2 g/kg/dia (ASPEN Board of Directors, 2002) 2g/kg/dia em algumas situações especiais (fístulas, queimaduras extensas) Alves, Waitzberg, 2009; Waitzberg et al, 2009 • Favorecimento da síntese de massa magra: • Desde que supridas necessidades calóricas • Relação Kcal/gN2 = 150 80 - 100 catabolismo muito intenso Kcal/g N2 = Kcal não protéicas x 6,25 g de proteínas Alves, Waitzberg, 2009; Waitzberg et al, 2009. Nitrogênio uréico na urina de 24 horas (NUU) NUU= ureia urinária x 0,47 (15: hipercatabolismo) Índice catabólico (IC) IC= NUU (nitrogênio uréico urinário) – [(0,5 x ingestão de proteínas x 0,16) + 3] (↓ 5 = catabolismo moderado) ( 5 = catabolismo grave) Balanço Nitrogenado - estima metabolismo proteico - diferença entre aporte e perdas de nitrogênio BN (g/dia) = [proteína ingerida (g) em 24 horas ÷ 6,25*] – [NUU(g) em 24 horas + 4 g**] * 6,25 g de proteína = 1 g de nitrogênio ** perdas NUU= nitrogênio uréico urinário BN (g/dia) = N ingerido – N excretado Martins, 2008; Rosa et al. 2008 Interpretação do Balanço Nitrogenado = 0 Equilíbrio Ingestão = excreção > 0 ou positivo Anabolismo Ingestão > excreção < 0 ou negativo Catabolismo Ingestão < excreção • Fibra dietética: integridade do cólon – Fermentação da fibra : ácidos graxos de cadeia curta Propionato tróficas para colonócitos Acetato absorção de sódio e água Butirato fonte de energia Waitzberg et al, 2009 Provavelmente existem deficiências - Vitaminas: A, C, E, - Minerais: Zinco, Ferro... Adequação conforme DRI’s necessidades vitaminas do complexo B ? (tiamina, niacina, etc) da demanda de minerais? (dosagens bioquímicas) Não megadoses Alves, Waitzberg, 2009; Waitzberg et al, 2009; Winkler, Malone, 2010 Glutamina 0,3 - 0,5 g/kg/dia 0,5 - 0,7g/kg/dia: via enteral - Combustível preferencial dos enterócitos - a permeabilidade intestinal - resposta inflamatória - modula e preserva a função intestinal Alves, Waitzberg, 2009; Martindale, 2009; Winkler, Malone, 2010; Chow, Barbul, 2014 Garrel et al, 2003 Ômega-3 1,5-3,0 g/dia (benefícios clínicos, em geral) - ↓ função pró-inflamatória (“anti-inflamatório”) - Melhora a regeneração epitelial e reepitelização Arginina 15 a 30 g/dia - Precursora de prolina e ornitina - Substrato metabólico para síntese de NO síntese de colágeno Alves, Waitzberg, 2009; Martindale, 2009; Winkler, Malone, 2010; Chow, Barbul, 2014 Vitamina C - Função antioxidante - Promove a proliferação de neutrófilos - Co-fator na hidroxilação de prolina e lisina em procolágeno estabilidade das fibras de colágeno Vitamina A - Ativa e estimula a síntese de colágeno - Facilita a cicatrização de feridas Chow, Barbul, 2014 Zinco - Função antioxidante - Confere resistência contra apoptose epitelial - Propriedades antibacterianas Selênio - Função antioxidante - Auxilia na cicatrização de feridas Chow, Barbul, 2014 IMUNONUTRIÇÃO Alguns resultados contraditórios, necessidade de estudos adicionais Chow, Barbul, 2014 • Aceitação • Fracionamento • Volume • Densidade Energética • Tipo de Terapia Nutricional • Suplementação Alves, Waitzberg, 2009; Martindale, 2009; Winkler, Malone, 2010 • Aceitação de grandes volumes (?) - Disfagia - Distensão abdominal - Gastrectomia - Intestino curto Densidade energética aumentada x saciedade • ↑ 6x / dia • Doença inapetência náusea/vômito diarréia Ex: Situação de estresse (desnutrição) TNF-α informação para células: “não estou com fome” Estímulo • Observar sinais de desidratação - apatia ou irritabilidade, olhos fundos “secos”, mucosa bucal “seca”, diminuição da urina... <<< 1mL por Kcal >>> • Cuidado com hiper hidratação - Realimentação: cuidado com sobrecargas de sódio Alves, Waitzberg, 2009; Winkler, Malone, 2010 • Analisar... • Diabético desnutrido? - IG, fibras • Dislipidêmico desnutrido? - saturadas/insaturadas• Renal desnutrido? - cuidados com proteína RESPEITAR DOENÇA DE BASE! Atrofia de órgãos ↓ débito cardíaco ↓ filtração glomerular ↓ desempenho respiratório ↓ imunidade ↑ infecções oportunistas ↓ achatamento das vilosidades intestinais (dissacaridases) Comprometimento vilosidades intestinais - má-absorção - supercrescimento / translocação bacteriana - desconjugação de sais biliares - esteatorréia (ciclo-vicioso) Aporte macro e micronutrientes Lipídeos/Lactose má-absorção Diarréia x TCM Alves, Waitzberg, 2009; Correia, 2009; Martindale, 2009; Waizberg et al, 2009; Winkler, Malone, 2010. Diminuição do peristaltismo, de enzimas e secreções digestivas, lesões em mucosas - dificuldades digestivas - aceitabilidade Dificuldade de cicatrização, deiscência de feridas Textura, Temperatura, ácidos, doces Fácil digestão, abrandados Suplementação: Ferro, Vit C, B12, B9, Zinco, w-3, glutamina... Com a recuperação da massa corpórea: fornecimento adequado de ferro, ác. fólico e B12 para hematopoiese – anemia funcional e hipóxia tissular Alves, Waitzberg, 2009; Correia, 2009; Martindale, 2009; Waizberg et al, 2009; Winkler, Malone, 2010 ALVES, C.C; WAITZBERG, D.L. Nutrição e Cicatrização de Feridas. In: WAITZBERG, D.L. Nutrição Oral, Enteral e Parenteral na Prática Clínica. 4 ed., São Paulo: Atheneu, cap. 119, p. 1987-2006, 2009. ASPEN Board of Directors: Guidelines for the use of parenteral and enteral nutrition in adult and pediatric patients. J Parent Enteral Nutr 26: 1 S: 2002. BRAGA, M.; LJUNGQVIST, O; SOETERS P.; FEARON, K.; WEIMANN, A.; BOZZETTI, F. ESPEN. Guidelines on Parenteral Nutrition: Surgery. Clin Nutr 28: 378–386, 2009. BURGOS, R., et al. Prevalence of malnutrition and its etiological factors in hospitals. Nutrición Hospitalaria, v. 27, n.2 , 2012. CHOW, O.; BARBUL, A. Immunutrition: role in wound healing and tissue regeneration. Advances in wound care. 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