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Direito Empresarial I - 1 bi

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DIREITO EMPRESARIAL I
1º Bimestre
INVERDADES INCONVENIENTES
Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou circulação de bens ou de serviços. 
Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza cientifica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elementos de empresa. 
Empresa não é onde trabalha, pois, empresa é uma atividade.
Firma também não é um local.
Estabelecimento empresarial, não tem nada a ver com loja ou ponto comercial.
Empresário não é dono da empresa, e sim quem desenvolve as atividades da empresa, não sendo necessário o empresário ser o próprio dono. 
Art. 50. Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, a requerimento das partes, ou no Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica. 
Art. 28. O juiz poderá desconsiderar a personalidade jurídica da sociedade quando, em detrimento do consumidor, houver abuso de direito, excesso de poder, infração da lei, fato ou ato ilícito ou violação dos estatutos ou contrato social. A desconsideração também será efetivada quando houver falência, estado de insolvência, encerramento ou inatividade da pessoa jurídica provocados por má administração.
§ 1º (vetado)
§ 2º As sociedades integrantes dos grupos societários e as sociedades controladas, são subsidiariamente responsáveis pelas obrigações decorrentes deste código.
§ 3º As sociedades consorciadas são solidariamente responsáveis pelas obrigações decorrentes deste código.
§ 4º As sociedades coligadas só responderão por culpa.
§ 5º Também poderá ser desconsiderada a pessoa jurídica sempre que sua personalidade for, de alguma forma, obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados aos consumidores. 
A pessoa jurídica não se confunde com pessoa física que desenvolve as atividades.
Exercício da atividade empresarial.
Empresa individual
Empresa individual de responsabilidade limitada
Sociedades empresariais
HISTÓRICO
Sistema Subjetivo: (pessoa) para ser considerado comerciante bastava o ingresso em uma cooperação. Começaram a surgir leis para resolver o conflito entre os comerciantes e a corporação, e estas leis, eram tão boas que foram utilizadas pelo estado para resolver os problemas internos. Exemplo: para ser considerado advogado tem que estar escrito na OAB.
Sistema Objetivo: Neste caso não interessa onde você está inserido e sim o que você faz, ou seja, retomando o exemplo anterior, não importaria estar escrito na OAB se nunca foi exercida a profissão de advogado. Regulamento imperial 737/1850, art. 19º. 
Sistema Subjetivo Moderno: Se exerce a atividade típica de empresário, não tem necessidade de ter um papel, foi confundido com a ideia de registro obrigatório na junta comercial. 
Regulamento 737 de 1850, foi o primeiro diploma processual. Exclusivamente para os processos comerciais. O artigo 19 descrevia quem era considerado comerciante (sistema subjetivo). 
Art. 19. Considera-se mercancia:
§ 1º A compra e venda ou troca de efeitos moveis, ou semoventes para os vender por grosso ou a retalho, na mesma espécie ou manufaturados, ou para alugar o seu uso;
§ 2º As operações de câmbio, banco e corretagem;
§ 3º As empresas de fabricas; de comissões; de depósitos; de expedição, consignação, e transporte de mercadorias; de espetáculos públicos;
§ 4º Os seguros, fretamentos, risco, e quaisquer contratos relativos ao comércio marítimo;
§ 5º A armação e expedição de navios.
Primeiro código comercial de 1850, somente foi revogado em 2002. A lei de arbitragem era prevista desde o código de 1850, pois já existia isso no império como uma forma de resolução. Também existia uma lei de falência no império, que vigorou até 1945. A previsão de juntas comerciais (tribunais comerciais), propriedade industrial do império, também a lei das sociedades anônimas no império. A maioria das sociedades empresariais que estão no atual código civil já existiam no império e algumas desapareceram. 
AUTONOMIA 
Identificar autonomia é importante, pois não existe hierarquia entre princípios, e sim existe uma valoração de princípios. 
Autonomia Legislativa: Possui lei própria e independe de outra lei. 
Autonomia Didática: Estudo e sistemática própria para o estudo de determinada cadeira do direito, para tanto, o direito empresarial pode ser estudado em separado dos demais códigos, pois possui autonomia didática. 
Autonomia Científica: Possui princípios e métodos próprios, portanto, é uma ciência, e possui autonomia. Há regras especificas dentro do direito empresarial. 
FONTES
Primárias: Constituição Federal (Art. 172) e a legislação infraconstitucional (código civil e legislação extravagante).
Conflito entre uma norma infraconstitucional e o uso empresarial, se a legislação é primaria e o uso é secundário, a legislação prevalece. Não há uma regra especifica, isso é utilizado como uma maneira de resolver conflitos. 
Segundarias: Uso e costumes.
Possui uma grande importância no direito empresarial, pois norteia soluções no caso concreto. 
Art. 130 - As palavras dos contratos e convenções mercantis devem inteiramente entender-se segundo o costume e uso recebido no comércio, e pelo mesmo modo e sentido por que os negociantes se costumam explicar, posto que entendidas de outra sorte possam significar coisa diversa. (vetada)
Art. 112. Nas declarações de vontade se atenderá mais à intenção nelas consubstanciada do que ao sentido literal da linguagem.
Art. 113. Os negócios jurídicos devem ser interpretados conforme a boa-fé e os usos do lugar de sua celebração.
Interpretar conforme a forma dos quais os indivíduos costumam se comunicar, com a finalidade de facilitar a linguagem. Nosso ordenamento jurídico sempre se preocupou com os usos e costumes da sociedade, para interpretar as declarações de vontade conforme nossa civilização. 
Costume contra lege: Aquele contra a lei, por exemplo o jogo do bicho, mesmo que todos joguem, não deixa de ser contra a lei, continua sendo um ato ilícito. Uma decisão antiga do RS, que costume contra a lege mudando, ou seja, absolvendo.
Costume preter lege: Aquilo que todos fazem pensando não ser ilegal, ou seja, é uma ideia de que está coberto de legalidade, as pessoas pensam que estão fazendo de maneira correta, porém essa lei nem existe. 
Costume segundo lege: De acordo com a lei. 
ANALOGIAS: Não é fonte do direito, pois a analogia é a aplicação de uma situação em que não possui uma norma especifica, e então se faz a subsunção dessa norma. Interpretação analógica, não existe no direito empresarial.
JURISPRUDÊNCIAS: Não pode dizer que jurisprudência seja uma fonte do direito, pois o jurista não cria o direito. Porém é visível que em alguns casos isso ocorre. A jurisprudência veio para segmentar o direito e mostrar como ele é. 
PRINCIPIOS
Tem eficácia, não apenas de uma merda declaração de vontade. Eles são princípios de fonte primária. 
Fundada na valorização do trabalho que está fundada na dignidade da pessoa humana, como é o caso do salário mínimo (moradia, alimentação, lazer). 
Existência digna, dignidade da pessoa humana.
É um Estado capitalista e com uma ordem social. 
Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios:
I - Soberania nacional;
II - Propriedade privada;
III - função social da propriedade;
IV - Livre concorrência;
V - Defesa do consumidor;
VI - Defesa do meio ambiente;
VI - Defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboraçãoe prestação.
VII - redução das desigualdades regionais e sociais;
VIII - busca do pleno emprego;
IX - Tratamento favorecido para as empresas brasileiras de capital nacional de pequeno porte.
IX - Tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País.
Parágrafo único. É assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, independentemente de autorização de órgãos públicos, salvo nos casos previstos em lei.
LIVRE INICIATIVA E LIVRE CONCORRÊNCIA
A liberdade de iniciativa restringe a intervenção estatal, por outro lado, ela também impede outras práticas empresariais que vejam violar a liberdade de iniciativa, juntamente com a livre concorrência, é a possibilidade de realizar a concorrência legal, ou seja, não realizar a formação de carteis. 
CADE: é um órgão inibidor dessas práticas ilícitas, evita concentração, e que impeça a livre concorrência e livre iniciativa. 
Ex: Lei municipal que determinava que não poderia ter duas farmácias na mesma quadra. Isso foi aos tribunais e foi considerado inconstitucional pois viola o princípio da liberdade e livre concorrência. 
FUNÇÃO SOCIAL E PRESERVAÇÃO DA EMPRESA
Função social da propriedade: é um conceito que demonstra que a propriedade atende a uma função, isto é, dizer que a ela é dada a forma de conceito do habitante de determinado local, dentro do contexto da sociedade que se insere. Terrenos e edificações ociosos em área urbana não atendem a função social. A partir do momento, no entanto, em que é dada a finalidade aquele imóvel, seja ele usado para moradia ou para fins comerciais, diz-se que ele atende uma função social. A função sócia A função social, portanto, é conceito extrínseco à própria propriedade privada. Não basta a titularidade, o proprietário deve estar sensibilizado para com o dever social imposto pela própria Constituição. Garantir a função social da sua propriedade é uma obrigação de cada cidadão brasileiro.
Função social dos contratos: O Contrato é uma espécie de negócio jurídico aperfeiçoado por meio da manifestação de vontade das partes, seja de forma unilateral, bilateral ou plurilateral com a finalidade de adquirir, resguardar, transferir, conservar, modificar ou extinguir direito, sendo limitado por meio da função social do contrato. A Função Social do contrato está inserida no momento em que é celebrado a relação jurídica entre duas ou mais pessoas criando direitos e obrigações
Função social da empresa: É inerente a atividade empresarial. Para tanto a função social da empresa só será cumprida, se os seus produtos tiverem uma relação com os interesses da comunidade, tanto na produção como na distribuição, fazendo circular capital. 
Preservação da empresa: Se a empresa tem uma função social por certo se deve preservar, pois perderia sua função social. A ideia de preservação da empresa, é a figura da recuperação que traduz a ideia de oportunidade de equacionar as dívidas (credores com garantias trabalhistas, quirografários, reais, pequena e microempresa). Eles votam de acordo com o tamanho do crédito. Sendo assim, o ordenamento jurídico se preocupa em realizar a preservação da empresa para resguardar a função social. Não é preservação do empresário e sim da empresa!!!
Autonomia patrimonial da sociedade: A sociedade tem um patrimônio distinto do patrimônio do sócio, portanto, não se deve confundir, exceto nos casos de desconsideração da personalidade jurídica. 
Art. 50. Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica.
LIBERDADE DE ASSOCIAÇÃO
Significa o poder de formar a sociedade, com quem eu quiser como participar, de órgão de classe, mas também de me associar, de formar um grupo econômico, não deixando de lado a livre concorrência. Se eu formo uma sociedade que viole a livre concorrência estaria violando as regras impostas pelo CADE, o que não existe é a proibição de domínio do mercado pela qualidade. 
SUBSIDIARIEDADE DA RESPONSABILIDADE DOS SÓCIOS
Art. 1.024. Os bens particulares dos sócios não podem ser executados por dívidas da sociedade, senão depois de executados os bens sociais.
Primeiro responde o bem da empresa, e após os esgotamentos, responde-se com os bens dos sócios. Sempre a responsabilidade dos sócios é subsidiaria. Tem certos tipos de sociedade em que se a sociedade não pagar as contas o sócio paga, mas de maneira supletiva. 
Sociedade Limitada (LTDA): a responsabilidade é limitada ao patrimônio da sociedade, mas se acusou abuso da pessoa jurídica, pode ter a desconsideração da personalidade jurídica. 
Sociedades anônima: os sócios são responsáveis pelas obrigações das sociedades, nesse caso não precisa da desconsideração da personalidade jurídica, pois ele por conta das limitações já são, por si só responsáveis. Mas mesmo assim, eles não se responsabilizam de maneira direta, apenas subsidiária. 
LIMITAÇÃO DA RESPONSABIIDADE DOS SÓCIOS
Art. 1.052. Na sociedade limitada, a responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social.
PROTEÇÃO AO SÓCIO MINORITÁRIO
Antes do código, o sócio minoritário não tinha direito a nada, e o majoritário bastava ter 50% + 1 que poderia pegar o contrato social e ia a junta comercial de maneira unilateral (sozinho) podendo alterar o contrato e excluir o sócio minoritário. Hoje, não pode se fazer mais isso, apenas judicialmente comprovando. 
AUTONOMIA DA VONTADE E VINCULAÇÃO DOS CONTRATANTES AO CONTRATO
Eu tenho a vontade das partes de maneira muito forte, da maneira que contratou, contratado está. Isso não quer dizer que o contratante mais fraco não tenha sua proteção. 
Art. 1.008. É nula a estipulação contratual que exclua qualquer sócio de participar dos lucros e das perdas
PROTEÇÃO AO CONTRATANTE MAIS FRACO
Não se trata de relação de consumo, hipossuficiência “frágil/fragilizado”. E sim, busca o equilíbrio do contrato, justifica uma hipótese de rescisão, podendo ocorrer perdas e danos. Leva em consideração a simetria entre as partes. 
EFICÁCIA DOS USOS E COSTUMES
Atribui as juntas comerciais um livro de usos e costumes para ajudar na interpretação dos contratos. 
INERÊNCIA AO RISCO
O negócio é risco, não há como se ter uma atividade empresarial isenta de qualquer risco, isso justifica perdas. Portanto, se tem a possibilidade de ganho ou perda. 
IMPACTO SOCIAL DA CRISE ECONOMICA DA EMPRESA
Reconhece que a crise econômica (falta de dinheiro, dificuldade financeira), impacta todos os envolvidos (função social da empresa, e preservação). Mas vale ressaltar que esse princípio não pode ser mantido a qualquer custo, pois o credor também tem direitos. 
CONCEITO DE EMPRESA/EMPRESÁRIO 
Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços.
Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa
Empresa é atividade econômica organizada para a circulação de bens e serviços. 
Empresário é quem exerce essa atividade, quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para circulação de bens e serviços, e o que vai definir ele como empresário. 
Art. 2.082, Código Civil Italiano - Teoria da empresa que é adotada do direito italiano. É empresário quem exerce profissionalmente uma atividade econômica organizada para a circulação de bens e serviços (conceito de empresário), a atual nosso código é exatamente igual a adotada no Código Italiano> Teoria da Empresa.Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços.
Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa.
Art. 981. Celebram contrato de sociedade as pessoas que reciprocamente se obrigam a contribuir, com bens ou serviços, para o exercício de atividade econômica e a partilha, entre si, dos resultados.
Parágrafo único. A atividade pode restringir-se à realização de um ou mais negócios determinados
Celebram contrato de sociedade as pessoas que reciprocamente se obrigam para o exercício da atividade econômica, e partilham dos resultados. 
Art. 982. Salvo as exceções expressas, considera-se empresária a sociedade que tem por objeto o exercício de atividade própria de empresário sujeito a registro (art. 967); e, simples, as demais.
Parágrafo único. Independentemente de seu objeto, considera-se empresária a sociedade por ações; e, simples, a cooperativa.
Não se interessa o que faz a sociedade agrônomo, ela sempre será não empresarial, e cooperativa sempre simples. 
EXEMPLO: Advogado, professor, médico, escritor de novelas, músico. Não pode implicar coisas da atividade do § único. Devendo observar sempre a atividade preponderante em que a empresa exerce.
Por definição legal advocacia não é atividade empresarial. 
§ único- Se as pessoas no exercício das atividades disposta neste parágrafo, são mais importantes para a organização, não é considerada atividade empresarial, mas, se a organização é mais importante que as pessoas é atividade empresarial.
EXEMPLO: Hospital famoso, que não importa os médicos que trabalhem lá, e sim a qualidade dos profissionais, não importa quem seja.
EMPRESÁRIO é quem faz sua atividade de maneira profissional, em busca pelo lucro, pois é inerente a atividade empresarial o lucro. 
Características: 
Economicidade: é uma atividade nitidamente econômica (aquele que busca gerar riquezas) está organizada, no qual você consegue visualizar uma linha de objetivos, para a circulação de bens e serviços. 
Organização: busca a circulação de bens e serviços.
Habitualidade (eventual difere sazaonal): não se pode exercer eventualmente, deve se exercer de maneira profissional e sem eventualidades. Exemplo: sujeito se considera empresário porem vende uma melancia a cada 6 meses (é diferente da pessoa que vende, por exemplo, um navio por ano, esse sim é empresário). Sazonal significa que há eventualidade, mas não necessariamente todos os dias. Exemplo: professor que dá aula, mas não necessita estar necessariamente todos os dias na escola. 
Profissional: sujeito deve exercer de maneira profissional a atividade empresarial. 
Lucro: a atividade empresarial deve visar a busca da lucratividade. 
SÚMULA 499, STJ- As empresas prestadoras de serviços estão sujeitas às contribuições ao SESC e SENAC, salvo se integradas noutro serviço social. 
- Prestador de serviços é considerado atividade empresarial, se busca a obtenção de lucro. 
Enunciado 5, da Primeira Jornada de Direito Empresarial: Quanto às obrigações decorrentes de sua atividade, o empresário individual tipificado no art. 966 do Código Civil, responderá primeiramente com os bens vinculados à exploração de sua atividade econômica, nos termos do art. 1.024 do Código Civil. 
Art. 1.024. Os bens particulares dos sócios não podem ser executados por dividas da sociedade, senão depois do executados os bens sociais. 
Os Sócios apenas irão pagar depois de cotados os bens da sociedade (princípio da subsidiariedade dos direitos dos sócios). 
Enunciado 53, da Primeira Jornada de Direito Civil: deve-se levar em consideração o princípio da função social na interpretação das normas relativas à empresa, a despeito da falta de referência expressa. 
Função social da empresa.
Enunciado 54, da Jornada de Direito Civil: É caracterizador do elemento empresa a declaração da atividade-fim, assim como a prática de atos empresariais. 
Registro público junto as juntas comerciais. 
Enunciado 193, da Jornada de Direito Civil: O Exercício das atividades de natureza exclusivamente intelectual está excluído do conceito de empresa. 
Atividade puramente intelectual não compõe elementos empresariais. Salvo, quando a organicidade tem que atividade principal vinculada ao serviço que é prestado, não as pessoas que compõe. 
Enunciado 194, Jornada de Direito Civil: Os profissionais liberais não são considerados empresários, salvo se a organização dos fatores de produção for mais importante que a atividade pessoal desenvolvida.
Os profissionais liberais não são considerados empresários, salvo se a organização dos fatores de produção, ou seja, a organicidade da organização, for mais importante que a atividade pessoal desenvolvida. 
Enunciado 195, da Jornada de Direito Civil: A expressão “elemento de empresa” demanda interpretação econômica, devendo ser analisada sob a égide da absorção da atividade intelectual, de natureza cientifica, literária ou artística, como um dos fatores da organização empresarial. 
§ único do artigo 966, é a definição do que é elemento de empresa.
A atividade intelectual em princípio não é considerada atividade empresarial, mas se ela integra a organização, aí se transforma em uma atividade empresarial. 
Enunciado 196, da Jornada de Direito Civil: A sociedade de natureza simples não tem seu objeto restrito ás atividades intelectuais.
Sociedade simples, NÃO É EMPRESA, mas, o objeto da sociedade simples NÃO está RESTRITO as atividades intelectuais, ou seja, sociedade simples pode fazer outras coisas além do que estão elencadas no § único do artigo 966.
Ser sociedade simples não tem ligação com a finalidade de buscar lucro, tanto que o advogado não é considerado empresário por definição legal. 
ESPÉCIES DE EMPRESÁRIOS
Empresário Individual: não possui personalidade jurídica. Deve ser exercida de forma isolada, sem contar com a participação de sócios. 
Empresário Individual de Responsabilidade Limitada (EIRELI): 
Sociedade Empresária: são as pessoas que reciprocamente se obrigam a contribuir com bens ou serviços para o exercício da atividade econômica e a partilha entre si dos resultados. 
TEORIA POLIÉDRICA DA EMPRESA
Teoria de Alberto Asquini
A teoria poliédrica da empresa, é, olhar para o conceito de empresa e ver vários aspectos, tais como da ordem econômica e política (artigo 966 – por esse sei quem não é empresário, por um critério de exclusão, sendo assim não sou considerado empresário quando estou inserido neste artigo). Essa teoria coloca a empresa sobre 4 aspectos, sendo eles: 
Subjetivo: O empresário
Funcional ou Dinâmico: Pelo o que é feito
Patrimonial: O patrimônio, aspecto objetivo. 
Corporativo: Capital de trabalho/corporação. 
CAPACIDADE EMPRESARIAL – ART. 972 E 980-A
Art. 980-A. A empresa individual de responsabilidade limitada será constituída por uma única pessoa titular da totalidade do capital social, devidamente integralizado, que não será inferior a 100 (cem) vezes maior que o salário mínimo vigente no País. 
Empresa individual de responsabilidade limitada- se empresa é atividade, quem tem responsabilidade sob ela, é o empresário. Qual a diferença do empresário individual e o empresário individual de responsabilidade limitada? A limitação da responsabilidade. 
Se eu sou empresário individual todas as responsabilidades (eu compro, vendo, troco, pago, recebo), e que alcança meu patrimônio, e se eu não pagar a conta, o próprio empresário paga. Dai criaram a empresa individual de responsabilidade limitada, que na verdade, tecnicamente, é um empresário individual de responsabilidade limitada, isso afeta em que o empresário não responsa pelas obrigações obtidas pela empresa (quem deve é a empresa não o empresário), tendo uma separação patrimonial. Ficando claro que o patrimônio da atividade empresário é um,e do empresário é outro. 
Art. 972. Podem exercem a atividade de empresário os que estiverem em pleno gozo da capacidade civil, e não forem legalmente impedidos. 
Não se aplica de regra para a sociedade isso, pois, na sociedade empresário não sou eu, não é o sócio que é incapaz, porque ele tem menos de 16 anos, a sociedade é sempre a sociedade.
O artigo 972 diz a respeito ao empresário individual. 
O incapaz ele exige a tal da incapacidade plena do exercício, em princípio 18 anos completa a capacidade, 1º critério o etário. 
O incapaz NÃO pode ser considerado INCAPAZ, pois ele nunca pode começar a atividade empresarial, mas pode prosseguir. 
- Exemplo: a avó dá de presente para seu neto as ações do banco do brasil, é possível? Sim. 
Requisitos para o exercício da empresa:
Capacidade para o exercício de atos na vida civil. Lembrando que empresário apenas pode ser pessoa jurídica ou física (natural). 
Ele nunca pode começar, mas nela permanecer (art. 974, CC)
Art. 974. Poderá o incapaz, por meio de representante ou devidamente assistido, continuar a empresa antes exercida por ele enquanto capaz, por seus pais ou pelo autor de herança.
Incapacidade relativa: essa é a razão pela qual o incapaz nunca começa a empresa, apenas pode continuar ela. 
Exemplo: pessoa que sofre interdição, que o sujeito possuía uma empresa, e de repente ele enlouquece e foi interditado, ele apenas poderá continuar, neste caso, com a nomeação de um representante legal. 
Incapacidade legal não leva necessariamente ao encerramento da atividade empresarial, ele até pode continuar (art. 972, CC)
Artigos INCAPACIDADE 
Art. 972. Podem exercer a atividade de empresário os que estiverem em pleno gozo da capacidade civil e não forem legalmente impedidos.
Art. 973. A pessoa legalmente impedida de exercer atividade própria de empresário, se a exercer, responderá pelas obrigações contraídas.
Art. 974. Poderá o incapaz, por meio de representante ou devidamente assistido, continuar a empresa antes exercida por ele enquanto capaz, por seus pais ou pelo autor de herança.
§ 1º Nos casos deste artigo, precederá autorização judicial, após exame das circunstâncias e dos riscos da empresa, bem como da conveniência em continuá-la podendo a autorização ser revogada pelo juiz, ouvidos os pais, tutores ou representantes legais do menor ou do interdito, sem prejuízo dos direitos adquiridos por terceiros.
§ 2º Não ficam sujeitos ao resultado da empresa os bens que o incapaz já possuía, ao tempo da sucessão ou da interdição, desde que estranhos ao acervo daquela, devendo tais fatos constar do alvará que conceder a autorização.
§ 3º O Registro Público de Empresas Mercantis a cargo das Juntas Comerciais deverá registrar contratos ou alterações contratuais de sociedade que envolva sócio incapaz, desde que atendidos, de forma conjunta, os seguintes pressupostos
I – O sócio incapaz não pode exercer a administração da sociedade
II – O capital social deve ser totalmente integralizado
III – O sócio relativamente incapaz deve ser assistido e o absolutamente incapaz deve ser representado por seus representantes legais
Art. 975. Se o representante ou assistente do incapaz for pessoa que, por disposição de lei, não puder exercer atividade de empresário, nomeará, com a aprovação do juiz, um ou mais gerentes.
§ 1º Do mesmo modo será nomeado gerente em todos os casos em que o juiz entender ser conveniente.
§ 2º A aprovação do juiz não exime o representante ou assistente do menor ou do interdito da responsabilidade pelos atos dos gerentes nomeados.
Art. 976. A prova da emancipação e da autorização do incapaz, nos casos do art. 974, e a de eventual revogação desta, serão inscritas ou averbadas no Registro Público de Empresas Mercantis.
Parágrafo único. O uso da nova firma caberá, conforme o caso, ao gerente; ou ao representante do incapaz; ou a este, quando puder ser autorizado.
Art. 977. Faculta-se aos cônjuges contratar sociedade, entre si ou com terceiros, desde que não tenham casado no regime da comunhão universal de bens, ou no da separação obrigatória.
Art. 978. O empresário casado pode, sem necessidade de outorga conjugal, qualquer que seja o regime de bens, alienar os imóveis que integrem o patrimônio da empresa ou gravá-los de ônus real.
Art. 979. Além de no Registro Civil, serão arquivados e averbados, no Registro Público de Empresas Mercantis, os pactos e declarações antenupciais do empresário, o título de doação, herança, ou legado, de bens clausulados de incomunicabilidade ou inalienabilidade.
Art. 980. A sentença que decretar ou homologar a separação judicial do empresário e o ato de reconciliação não podem ser opostos a terceiros, antes de arquivados e averbados no Registro Público de Empresas Mercantis.
Enunciado 197, da Jornada de Direito Civil: A pessoa natural, maior de 16 e menor de 18 anos, é reputada empresário regular se satisfizer os requisitos dos arts. 966 e 967, todavia, não tem direito a concordata preventiva, por não exercer regulamente a atividade por mais de dois anos. 
Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços.
Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa.
Art. 967. É obrigatória a inscrição do empresário no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede, antes do início de sua atividade.
A capacidade para contratar a constituição de sociedade que remete a lei vigente no momento do registro, faz referência ao incapaz na sociedade.
No caso do empresário que se tornou incapaz, ele poderá exercer a atividade se tiver autorizando de maneira judicial (nessa autorização judicial deverá constar o patrimônio que ele possui, e que não seja decorrente de atividade física, ficará isento de qualquer risco), o empresário que exercia a atividade empresarial, que tem patrimônio advindo da dívida da empresa (patrimônio empresarial), ele também tem patrimônio pessoal. Porém, terá que ser representado ou assistido, esse matrimonio que não tem nada a ver com a sociedade não responderá por nada. 
Enuncia 203, da Jornada de Direito Civil: O exercício da empresa por empresário incapaz, representado ou assistido, somente é possível nos casos de incapacidade superveniente ou incapacidade do sucessor na sucessão de sua morte. 
Art. 5º A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil.
Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:
I - Pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos;
II - Pelo casamento;
III - Pelo exercício de emprego público efetivo;
IV - Pela colação de grau em curso de ensino superior;
V - Pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria.
Enunciado 467, da Jornada de Direito Civil: Capital social esteja totalmente integralizado, sociedade anônima e de sociedade ilimitada. Não intervê em nada no patrimônio do incapaz. 
Sociedade anônima não faz a menor diferença porque ele nunca será responsabilizado, isso é para o patrimônio do incapaz correrá o risco sobre a atividade econômica. 
O artigo 974, exige que, para que o incapaz seja sócio, o capital social esteja integralmente assegurado, mas a sociedade anônima não precisa disso, e também em sociedade ilimitada. O incapaz nunca será responsabilizado mesmo que ele seja acionista, para aquelas hipóteses em que eu transfiro o patrimônio do incapaz correrá o risco de responder por obrigações, se está legalizado ou não, isso não faz a menor diferença.
IMPEDIDOS
Art. 973.A pessoa legalmente impedida de exercer atividade própria de empresário, se a exercer, responderá pelas obrigações contraídas.
São impedidos por exemplo o juiz que não pode ser empresário, bem como os servidores públicos, os políticos eleitos, não podendo exercer nenhuma atividade empresarial. Não podem ser empresários individuais, contudo, poderão comprar ações do banco do brasil, pois são ações.
Embora impedidos de exercer a atividade empresarial a rigor eles são impedidos na qualidade de empresário individual, não são impedidos de tomar posições societárias no SENAI, o que não pode por obvio é ser sócio e sócio administrador. Contudo, poderão participar de sociedade simples, como por exemplo a AMAPAR (associação de magistrados do paraná), não é uma sociedade empresária, e sim um núcleo social. 
CÔNJUGES - 977 + 978 
Sociedade entre cônjuges, desde que não sejam casados pelo regime de comunhão universal de bens e separação obrigatória de bens (em determinadas hipóteses de que não terminou o inventário), não é aplicada a separação facultativa de bens, podendo ser sócio entre eles e um terceiro.
Art. 977. Faculta-se aos cônjuges contratar sociedade, entre si ou com terceiros, desde que não tenham casado no regime da comunhão universal de bens, ou no da separação obrigatória
Tem como finalidade evitar fraudes 
Na união estável não precisa ser registrado e possui a mesma proteção do que o casamento. São pessoas que convivem com a intenção de constituir família, é um núcleo familiar de fato, o que diferencia de um namoro qualificado.
Exemplo: Um dos colegas de banco se casam e ambos têm ações no Banco do Brasil, e vem alguém com a justificativa do art. 977, e alega que tem um impedimento que cônjuges sejam sócios entre sí, e tem a necessidade de que um deles de desassocie. O art. 977, não se aplica para Sociedades Anônimas de capital aberto. 
Isso muda quando tem uma Sociedade Anomia de capital fechado, se for estritamente pequena e com familiares, NÃO pode, pois seria apenas uma mudança de nome. 
Exemplo: Sociedade entre pai e filho, sogro, nora, genro, única exceção nesse aspecto da sociedade é a capacidade e de regime de bens do casamento. 
Enunciado 204, da Jornada de Direito Civil: A proibição de sociedade entre pessoas casadas sob regime da comunhão universal ou da separação obrigatória, só atinge as sociedades constituídas após a vigência do Código Civil de 2002.
Mas após 2002, se no caso acima dele tivesse falecido, será transmitido aos herdeiros. 
EMPRESÁRIO CASADO – ART. 978, CC
Art. 978. O empresário casado pode, sem necessidade de outorga conjugal, qualquer que seja o regime de bens, alienar os imóveis que integrem o patrimônio da empresa ou gravá-los de ônus real. 
Exemplo: em que estou pagamento muitos impostos e faço com que meus empregados sejam sócios da empresa, e irá diminuir várias taxas trabalhistas, quase sem problemas. Assim, eu dando 0,1% para cada empregado. Dessa maneira, seria uma dissimulação da revelação de emprego, pois não seria sócio e sim empregado, e o patrimônio está gravado. 
Sobre o terceiro que compra o bem: 
Terceiro de boa-fé: deve ser protegido, devendo ser poupado. O terceiro não tem como saber se o patrimônio integra o patrimônio dos cônjuges ou se está afetado à atividade.
Será protegido desde que tenha tomado as cautelas necessárias.
O terceiro não sabe se o bem alienado é afetado à atividade empresarial ou se é um bem de comunhão do casal, dado a isso, possui boa-fé.
Alienação de bens pelo empresário casado: (art. 978 – empresário individual): 
Aquele que contrata as obrigações em seu próprio nome. Seu patrimônio responde por suas obrigações.
O empresário individual pode alienar seus bens independente da anuência do seu cônjuge, quando for relacionado a atividade empresarial (bem afetado).
Enunciado 6, da 1ª Jornada de Direito Comercial: O empresário individual regularmente inscrito é o destinatário da norma do art. 978 do Código Civil, que permite alienar ou gravar de ônus real o imóvel incorporado à empresa, desde que exista, se for o caso, prévio registro de autorização conjugal no Cartório de Imóveis, devendo tais requisitos constar do instrumento de alienação ou de instituição do ônus real, com a consequente averbação do ato à margem de sua inscrição no Registro Público de Empresas Mercantis.
Enunciado 52, da II Jornada de Direito Comercial: O empresário individual casado é o destinatário da norma do art. 978 do CCB e não depende da outorga conjugal para alienar ou gravar de ônus real o imóvel utilizado no exercício da empresa, desde que exista prévia averbação de autorização conjugal à conferência do imóvel ao patrimônio empresarial no cartório de registro de imóveis, com a consequente averbação do ato à margem de sua inscrição no registro público de empresas mercantis.
EXCEÇÃO - ART. 1647, CC 
Art. 1.647. Ressalvado o disposto no art. 1.648, nenhum dos cônjuges pode, sem autorização do outro, exceto no regime da separação absoluta:
I - Alienar ou gravar de ônus real os bens imóveis;
II - Pleitear, como autor ou réu, acerca desses bens ou direitos;
III - prestar fiança ou aval;
IV - Fazer doação, não sendo remuneratória, de bens comuns, ou dos que possam integrar futura meação.
Parágrafo único. São válidas as doações nupciais feitas aos filhos quando casarem ou estabelecerem economia separada.
Quando o imóvel é afetado, referente à atividade exercida pela empresa, não precisa da autorização do cônjuge, SALVO, se o bem for referente ao casal, de comunhão dos cônjuges, precisará de autorização do cônjuge. 
Nesse caso deverá ser olhado no registro do bem para que seja analisada qual a finalidade que o bem possuía. 
INSCRIÇÃO E EFEITOS 
É declaratório de direitos, e não constitutivo de direitos, ou seja, mede se a pessoa é regular ou irregular. Deve ser feita antes do início das atividades, e é obrigatória para a regularidade da atividade. A inscrição deve ser feita no Registro Público das Empresas Mercantis, que está sob os cuidados da Junta Comercial. A Junta comercial por sua vez, é normatizada pelo DREI (Departamento de Registro e Integração). 
Antes de iniciar a atividade empresarial, é preciso realizar o registro, não é possível que se exerça alguma atividade empresarial de maneira regular, sem o registro. 
A inscrição vai dar regularidade para a atividade empresaria, e o empresário que não possui esta inscrição está exercendo-a de maneira irregular. Se a sociedade começou de maneira irregular, a responsabilidade sobre a sociedade recai sobre os sócios, de maneira ILIMITADA. 
Em casos de dissolução da empresa, o sócio se torna pessoalmente responsável pela inadimplência da empresa.
Art. 967. É obrigatória a inscrição do empresário no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede, antes do início de sua atividade.
Art. 998. Nos trinta dias subsequentes à sua constituição, a sociedade deverá requerer a inscrição do contrato social no Registro Civil das Pessoas Jurídicas do local de sua sede.
§ 1o O pedido de inscrição será acompanhado do instrumento autenticado do contrato, e, se algum sócio nele houver sido representado por procurador, o da respectiva procuração, bem como, se for o caso, da prova de autorização da autoridade competente.
§ 2o Com todas as indicações enumeradas no artigo antecedente, será a inscrição tomada por termo no livro de registro próprio, e obedecerá a número de ordem contínua para todas as sociedades inscritas.
CNPJ – cadastro nacional de pessoa jurídica, para exclusividade de ordem tributária, atividade empresarial nem sempre possui CNPJ. Pois ele não diz que é ou não empresário, apenas diz que há um cadastro de ordem tributária.
Sociedade empresarial pode começar sua atividade antes do registro, que seria o prazo de 30 dias. Já a sociedade individual antes do receptivo registro, é irregular.
O registro é um ato declaratório, não constitutivo de direito. Ele registra no registro pública pessoas jurídicas. 
Art. 1.150. O empresário e a sociedade empresária vinculam-seao Registro Público de Empresas Mercantis a cargo das Juntas Comerciais, e a sociedade simples ao Registro Civil das Pessoas Jurídicas, o qual deverá obedecer às normas fixadas para aquele registro, se a sociedade simples adotar um dos tipos de sociedade empresária.
Art. 1.151. O registro dos atos sujeitos à formalidade exigida no artigo antecedente será requerido pela pessoa obrigada em lei, e, no caso de omissão ou demora, pelo sócio ou qualquer interessado.
EXCEÇÃO DA INSCRIÇÃO 
Empresário Rural: é o único caso que é constitutiva de direito, ou seja, único caso em que a inscrição lhe dá direitos. O empresário rural tem a sua inscrição facultativa, para ter os mesmos benefícios do empresário “normal”, eu me inscrevo caso contrário não. Possibilidade de exercer a mesma atividade com o registro ou sem, e em ambos os casos é considerada uma atividade regular. 
Todos os outros empresários devem promover o registro público de empresas mercantis. Já o empresário rural, se este não o fizer, será considerado regular, somente não terá os benefícios que os empresários registrados possuem. 
A opção do registro é uma opção de política agrícola. Quando feito o registo por opção, o empresário rural será equiparado com aqueles que possuem registro.
No caso dos empresários rurais, alguns doutrinadores afirmam que estes empresários devem possuir o registro por no mínimo dois anos na junta comercial. 
Outros doutrinadores afirmam que a regularidade do registro na junta comercial não impede que os empresários rurais entrem em recuperação judicial. 
Professor afirma que o fato de existir a faculdade de registro para se obter a regularidade não implica em exigir que o empresário possua o registro de pelo menos dois anos na Junta Comercial. 
Enunciado 201, III Jornada de Direito Civil: O empresário rural e a sociedade empresária rural, inscritos no registro público de empresas mercantis, estão sujeitos à falência e podem requerer concordata.
Poderá pleitear se preenchido os requisitos. (Volta-se para a questão daqueles empresários rurais que não possuem os dois anos de registro).
Enunciado 202, III Jornada de Direito Civil: O registro do empresário ou sociedade rural na Junta Comercial é facultativo e de natureza constitutiva, sujeitando-o ao regime jurídico empresarial. É inaplicável esse regime ao empresário ou sociedade rural que não exercer tal opção.
ESTABELECIMENTO 
Todo empresário tem estabelecimento empresarial. Pois estabelecimento não é uma coisa, não se trata de uma loja, um ponto comercial. É um conjunto de bens (materiais ou imateriais) organizados, não necessariamente fixos. É o complexo de bens que cada um por si tem um valor, mas organizado compreende o estabelecimento.
Estabelecimento empresarial se difere de “ponto” ou “loja”, porque não é algo físico e não possui personalidade jurídica. 
SEDE DA EMPRESA - é o domicilio da atividade empresária, é diferente de principal estabelecimento onde são tomadas as decisões. 
Art. 1.142. Considera-se estabelecimento todo complexo de bens organizado, para exercício da empresa, por empresário, ou por sociedade empresária.
Conceito: estabelecimento é um complexo de bens organizados para exercício da empresa pelo empresário, ou de atividade empresarial. Mas, sendo necessária a circulação de bens e serviços. 
NÃO É TODO E QUALQUER BEM QUE INTEGRA O ESTABELECIMENTO. Exemplo: uma loja de roupas que está fechada não poderá ser considerada mais estabelecimento comercial, pois esta desconfigurada a circulação de bens e serviços, e não está no exercício de sua atividade. 
Natureza Jurídica: Seis (6) teorias que explicam o estabelecimento.
Estabelecimento como pessoa jurídica: o estabelecimento não tem personalidade jurídica, fica por conta do empresário que exerça a atividade, pois o estabelecimento é apenas um complexo de bens. Teoria equívoca, pois não é capaz de direitos e deveres da vida civil como um sujeito de direito. Serve a uma PJ, mas não é uma;
Estabelecimento como patrimônio autônomo: o estabelecimento tem direitos e deveres, porém apenas pessoas tem direito e deveres destaco do próprio empresário. Não prospera essa teoria, sendo equivoca, pois quem responde pelas obrigações é o empresário, e não o estabelecimento.
Estabelecimento como negócio jurídico: relações jurídicas são absolutamente abstratas, se eu posso “comprar e vender” o estabelecimento, eu não posso comprar e vender algo abstrato. O fato não ser o negócio jurídico de ser abstrato, não quer dizer que dentro dos elementos que integram o estabelecimento, não tenha elementos abstratos, exemplo: nome fantasia. Teoria equivoca, isto porque, um negócio jurídico é abstrato, não restando uma realidade concreta. Além disso, impõe direito e obrigações recíprocos. 
Estabelecimento como bem imaterial: a organização tem preponderância sobre os bens, é a maneira que eu identifico para a realização da atividade empresarial, ou seja, nem todos os bens que estão dentro do estabelecimento integram o próprio. Exemplo: loja de calçados, com bancos para sentar, com os próprios sapatos, sendo assim, o banquinho integra o estabelecimento, porém, caso tenha um bebedouro, não integra, se retirar objeto não irá fazer diferença a atividade empresarial. Teoria equivoca, isto porque, se o estabelecimento é uma organização de bens, não tem como ser imaterial.
Estabelecimento como universalidade de fato ou de direito: teoria equivoca, porque não é uma universalidade de direito, mas sim de bens, que existem por si mesmos, só estão organizados para o exercício da atividade.
- Posição minoritária: universalidade de direitos – os direitos são juntados por determinação da lei.
- Posição majoritária: universalidade de fatos – os direitos são juntados pela determinação de vontade. 
Estabelecimento como universalidade de bens: TEORIA ACEITA, bens pertencentes a mesma pessoa com destinação unitária. 
Art. 90. Constitui universalidade de fato a pluralidade de bens singulares que, pertinentes à mesma pessoa, tenham destinação unitária.
Parágrafo único. Os bens que formam essa universalidade podem ser objeto de relações jurídicas próprias.
Art. 91. Constitui universalidade de direito o complexo de relações jurídicas, de uma pessoa, dotadas de valor econômico.
Elementos que integram o Estabelecimento
É todo um complexo de bens que o empresário organiza para a atividade empresarial, sendo materiais ou imateriais
- Materiais: são considerados tangíveis, como por exemplo os móveis de um estabelecimento, seus produtos. 
- Imateriais: a) ponto – integra o estabelecimento, sendo de característica incorpóreo. b) aviamento e clientela – um é sobre o sobrevalor das coisas e a clientela é o que não integra o estabelecimento, sendo de característica intangível. O aviamento faz referência ao sobrevalor das coisas, sendo característica incorpóreo. 
Enunciado 7, da I Jornada de Direito Comercial: O nome de domínio integra o estabelecimento empresarial como bem incorpóreo para todos os fins de direito.
Análise: o estabelecimento comercial ou fundo de comércio, como denominado por alguns doutrinadores, é composto por todos os bens do empresário – corpóreos e incorpóreos, móveis e imóveis – desta forma, o nome domínio – endereço na internet – também faz parte deste.
Súmula 451 do STJ: É legítima a penhora da sede do estabelecimento comercial.
Enunciado 488, da V Jornada de Direito Civil: Admite-se a penhora do website e de outros intangíveis relacionados com o comércio eletrônico.
Negócios sobre o Estabelecimento
Art. 1.143. Pode o estabelecimento ser objeto unitário de direitos e de negócios jurídicos, translativos ou constitutivos, que sejam compatíveis com a sua natureza.
Trespasse: alienação voluntária a título oneroso do estabelecimento, não se confunde com a ideia de transferência de estabelecimento. O estabelecimento pode ser negócio jurídico de compra e venda, o que não significa que estará vendendo a sociedade.
STJ- Para haver trespasse deve-se enxergar na organização o núcleo da atividade.
Sendo organizaçãono sentido de complexo de bens e serviços para o exercício da atividade empresaria, passando uma ideia de continuidade. 
Para tanto, trespasse não implica tão somente na venda do estabelecimento, e sim na venda com um novo comprador em atividade comercial. A essência é o exercício da atividade, independentemente se houver reforma ou troca de produtos, ou troca de nomes, necessita necessariamente estar em atividade comercial. 
Enunciado 59, da II Jornada de Direito Comercial: A mera instalação de um novo estabelecimento, em lugar antes ocupado por outro, ainda que no mesmo ramo de atividade, não implica responsabilidade por sucessão prevista no art. 1.146 do CCB.
Exemplo: venda do estabelecimento (estacionamento) para um novo comprador, a qual irá exercer nova direção, isto é caracterizado TRANSPASSE. 
NÃO É TRANSPASSE a compra de um estabelecimento (estacionamento por ex) fechado, para um novo comprador da qual irá permanecer fechado. 
Enunciado 233, da III Jornada de Direito Civil: A sistemática do contrato de trespasse delineada pelo Código Civil nos arts. 1.142 e ss., especialmente seus efeitos obrigacionais, aplica-se somente quando o conjunto de bens transferidos importar a transmissão da funcionalidade do estabelecimento empresarial.
Dessa maneira se eu comprar apenas os bens não pode ser configurado transpasse.
Art. 1.146. O adquirente do estabelecimento responde pelo pagamento dos débitos anteriores à transferência, desde que regularmente contabilizados, continuando o devedor primitivo solidariamente obrigado pelo prazo de um ano, a partir, quanto aos créditos vencidos, da publicação, e, quanto aos outros, da data do vencimento.
Obs.: Quando se realiza o trespasse as dívidas recaem sob o novo comprador. 
Para tanto somente precisa se preocupar com os créditos contabilizados, ou não comprados. Os tributos não contabilizados terá que pagar da mesma maneira. 
Artigo 488, da CLT: A mudança na propriedade ou na estrutura jurídica da empresa não afetará os contratos de trabalho dos respectivos empregados.
Os débitos trabalhistas também recaem sobre o comprador. 
Trespasse com imóvel alugado: o imóvel onde está localizado o estabelecimento fosse locado (o contrato de locação não é transmitido automaticamente), prática é necessária a anuência do locados para a cessão do locatário. 
Locação de shopping: não residencial. No trespasse não está vendendo a sociedade, mas sim, o estabelecimento. 
NOME EMPRESARIAL X MARCA
Nome empresarial: também conhecido por Razão Social, é aquele que deve ser registrado na Junta Comercial como o “oficial” e constará na primeira linha de seu cadastro do CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica). Ainda, em todos os contratos e instrumentos públicos que a empresa vier a assinar deverá constar o Nome Empresarial, pois é por meio dele que se identificará de forma única o seu negócio.
Fazendo uma simples analogia, a Razão Social seria o mesmo que o nome que consta na certidão de nascimento de uma pessoa física.
Marca tem proteção nacional, pois é registrado no INPI. Entre o conflito entre nome empresarial e marca, o que prevalece é a marca. 
Art. 1.155. Considera-se nome empresarial a firma ou a denominação adotada, de conformidade com este Capítulo, para o exercício de empresa.
Parágrafo único. Equipara-se ao nome empresarial, para os efeitos da proteção da lei, a denominação das sociedades simples, associações e fundações.
Nome empresarial: em um estabelecimento tem vários sinais distintivos, para a distinção de um empresário de outro, pois quem é maior interessado é o próprio consumidor.
Marca: distingue-se de produtos de outros, de serviços. Genericidio (quando marcas são tão conhecidas que se assimilam aos produtos), isso acontece por uma marca como sinal distintivo. 
Título de estabelecimento (nome fantasia): é o título do estabelecimento.
Nome empresarial: os conflitos que surgem nesse caso, são resolvidos de acordo com a seguinte pergunta “eu posso levar o consumidor a se confundir” exemplo: a pessoa que criou a marca Bom Brilho e possui o Bombril. 
Firma ou denominação são espécies de nomes empresariais. 
NOME EMPRESARIAL X DOMINIO DA INTERNET
Domínio é o endereço eletrônico do site da empresa, aquele que utilizamos para acessar o canal online do empreendimento.
A partir disso, vale o alerta: o Brasil segue a o princípio do “First come, first served” quanto ao registro de domínios. Isso significa que, aquele que registrar o nome de domínio primeiro terá direito a utilizá-lo, mesmo que terceiro tenha nome empresarial ou fantasia idêntico.
Por tal razão, mostra-se a importância de se fazer uma consulta prévia e criteriosa antes de escolher como sua empresa será denominada, a fim de evitar problemas comerciais e dificuldade de clientes te encontrarem no ambiente online.
O Superior Tribunal de Justiça decidiu em julgado recente que nos casos em que sociedade empresária/empresário entender que o domínio deveria ser de sua posse, mesmo tendo sido registrado por terceiro, deverá ser comprovada a má-fé do terceiro que registrou anteriormente, do contrário o endereço continuará sendo desse que primeiro registrou
*** Instrução Normativa DREI nº 5º de 2013 >> CAI NA PROVA
DREI: Departamento de registro empresarial e instrução – ele regulamenta as juntas comerciais, como funcionam, o que pode fazer, o que não pode fazer. Ele substitui o DRC
Art. 3º A Junta Comercial, identificando empresa que no período dos últimos 10 anos, não tenha procedido a qualquer arquivamento, a notificará, por via postal, com aviso de recebimento, ou por meio de edital, a ser publicado em jornal de grande circulação, informando que estará disponível para consulta no sitio eletrônico da Junta Comercial, e em local visível ao público na sede já Junta Comercial, relação contendo NIRE e nome empresarial das empresas que serão inativadas, para que no prazo de trinta dias, prorrogável a critério daquele órgão, requeira o arquivamento da "Comunicação de Funcionamento" ou da competente alteração.
Art. 4º O empresário individual, a empresa individual de responsabilidade Ltda - Eireli, a sociedade empresária e a cooperativa, que não atenderem à notificação, conforme disposto no artigo anterior, serão considerados inativos, promovendo a Junta Comercial o cancelamento do seu registro, com a perda automática da proteção de seu nome empresarial.
§ 1º A Junta Comercial processará e arquivará no prontuário da respectiva empresa documento administrativo único, contendo certificação de notificação, transcurso de prazo sem comunicação, declaração de inatividade e decisão de cancelamento de registro. 
§ 2º O cancelamento será publicado no órgão de divulgação dos atos decisórios da Junta Comercial e no sitio eletrônico. 
§ 3º A Junta Comercial da unidade federativa onde se localizar a sede do empresário individual, empresa individual de responsabilidade Ltda – Eireli, sociedade empresária e cooperativa com registro cancelado deverá, no prazo de dez dias da publicação prevista no parágrafo anterior, comunicar o fato às Juntas Comerciais onde tenha filial ou nome empresarial protegido, para fins do respectivo cancelamento. 
§ 4º A Junta Comercial enviará relação dos cancelamentos efetuados às autoridades arrecadadoras no prazo de dez dias da sua publicação.
Cancelamento de sua inscrição.
Art. 986 – sociedade incomum (sócio respondem com seus patrimônios pessoais e se submetem ao regime da sociedade incomum), aquele sem personalidade jurídica)
Art. 5º A Junta Comercial deverá, no mínimo, uma vez por ano, proceder ao cancelamento do registro do empresário individual, empresa individual de responsabilidade Ltda - Eireli, sociedade empresária e cooperativa consideradas inativas.
Parágrafo único. A qualquer tempo, constatada a colidência de nome empresarial com o empresário individual, empresa individual de responsabilidade Ltda – Eireli, sociedade empresária e cooperativa que não tenham procedido qualquer arquivamento nos últimos dez anos, a Junta Comercial iniciará, de imediato,o processo de cancelamento com a perda automática da proteção do nome empresarial, não caracterizando a extinção da empresa.

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