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Universidade Paulista Instituto Ciências da Saúde 
Curso de Graduação em Enfermagem 
Campus Swift 
 
Bruna Mayara Ehmke Alves – C89DJF6 
 
 
 
ATIVIDADES PRATICAS SUPERVISIONADAS 
 
 
 
 
Trabalho da Disciplina de Atividades Práticas Supervisionadas (APS), do curso de 
graduação em Enfermagem da Universidade 
Paulista (UNIP). 
Orientadora: Prof.ª Dra. Thalyta Cardoso Alux Teixeira 
 
 
Campinas 
2019 
 
 
 
SUMARIO 
CASO CLINICO 1 - CARDIOVASCULAR + EDEMA AGUDO DE PULMÃO 
1. TEORIA DE ENFERMAGEM 
 
2. DEFINIÇÕES 
2.2 Definição patológica 
2.3 Etiologia 
2.4 Fisiopatologia 
2.5 Avaliação Diagnostica 
3. TRATAMENTO 
3.2 Fármacos 
3.3 Complicações 
4. DIAGNOSTICO CLINICO – NANDA 
5. PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM 
6. QUESTÃO 
 
CASO CLINICO 2- RENAL 
7. DEFINIÇÕES 
7.2 Definição patológica 
7.3 Etiologia 
7.4 Fisiopatologia 
7.5 Avaliação Diagnostica 
8. TRATAMENTO 
9.2 Fármacos 
9.3 Complicações 
9. DIAGNOSTICO CLINICO – NANDA 
10.PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM 
11.QUESTÃO 
 
 
CASO CLINICO 3 – DIABETES 
12. DEFINIÇÕES 
 12.2 Definição Patológica 
 12.3 Etiologia 
 12.4Fisiopatologia 
13. AVALIAÇÃO DIAGNOSTICA 
 
14. TRATAMENTO 
 14.2 Fármacos 
 14.3 Complicações 
15. DIAGNOSTICO CLINICO – NANDA 
16. INTERVENÇÃO – NIC 
17. PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM – NOC 
18. QUESTÃO 
19. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. TEORIA DE ENFERMAGEM 
 
Teoria de autocuidado de DOROTHEA OREM (1980) 
 
DOROTHEA OREM ressalta em sua teoria aspectos voltados ao autocuidado: 
● Praticas iniciadas e executadas por sí próprio e com finalidade de 
manutenção de vida e bem estar; 
● Atividade de autocuidado, onde o paciente é capaz de realizar o 
autocuidado de maneira independente; 
● E a exigência terapêutica do autocuidado, quando existe dificuldade do 
autocuidado e a partir daí, torna-se necessário ação do enfermeiro para ajudar a 
manter a manutenção de vida e bem estar do paciente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. DEFINIÇÕES 
 
2.2 Definição patológica 
Terceira bulha cardíaca: Ocasionalmente uma terceira bulha cardíaca é ouvida no 
início do terço médio da diástole, uma explicação lógica, mas ainda não provada deste som é 
a oscilação do sangue para trás e para frente, entre as paredes do ventrículos iniciada pela 
penetração do sangue dos átrios. Acredita-se que a razão pela qual a terceira bulha cardíaca 
não ocorre até o terço médio da diástole seja porque na parte inicial da diástole, o coração 
não está suficientemente cheio para criar nem mesmo uma pequena tensão elástica nos 
ventrículos necessária para a reverberação. 
Hipertensão (Pressão sanguínea elevada) quando se diz que uma pessoa tem pressão 
alta, isso significa que sua pressão arterial media é maior que o limite superior da faixa 
aceita de normalidade. Usualmente uma pressão arterial media maior que 140 mmHg, em 
condições de repouso é considerada hipertensiva. Esse nível ocorre quando a pressão 
sanguínea diastólica é maior que 90 mmHg e a pressão sistólica maior que 140 mmHg. 
Insuficiência Cardíaca Congestiva, (ICC): é uma doença que prejudica a capacidade do 
ventrículo cardíaco direito ou esquerdo de encher-se ou de ejetar sangue para manter o 
metabolismo do corpo, com isso o coração trabalha de forma fraca, sendo ineficiente na 
hora de bombear sangue para o corpo todo, dependendo dos sintomas o ICC pode ser de 
natureza aguda ou crônica. 
Edema Agudo de Pulmão, (EAP): é uma síndrome clínica na qual ocorre acumulo de 
fluidos espaços alveolares e intersticiais dos pulmões, podendo ser decorrente de diversas 
causas. O resultado do processo é caracterizado por hipoxemia, aumento no esforço 
respiratório, redução da complacência pulmonar e redução da relação ventilação-perfusão. 
Na maioria dos casos o EAP está relacionado a doenças cardíacas. 
 
2.3 Etiologia 
Acredita-se que a razão pela qual a terceira bulha cardíaca não ocorre até o terço 
médio da diástole seja porque na parte inicial da diástole, o coração não está 
suficientemente cheio para criar nem mesmo uma pequena tensão elástica nos ventrículos 
necessária para a reverberação. 
 
A Hipertensão arterial é herdada dos pais em 90% dos casos, mas há vários fatores 
que influenciam, entre eles: 
● Fumo 
● Consumo de bebidas alcoólicas 
● Obesidade 
● Estresse 
● Elevado consumo de sal 
● Níveis altos de colesterol 
● Falta de atividade física; 
Além desses fatores de risco, sabe-se que a incidência da pressão alta é maior na raça 
negra, em diabéticos, e aumenta com a idade. 
 
A insuficiência cardíaca deriva de algumas patologias como: Doença arterial 
coronariana, ataque cardíaco anterior, hipertensão, valvas cardíacas anormais, 
inflamação do musculo cardíaco, doença cardíaca congênita, doença pulmonar, abuso 
de álcool, tabaco e outras drogas. 
 
Edema agudo de pulmão tem seu aparecimento por consequência de doenças como 
causas secundarias a cardiopatias. Entre elas: isquemia miocárdica aguda, Hipertensão 
arterial sistêmica, cardiopatias congênitas. 
 
Fisiopatologia 
 
A concepção fisiopatológica da IC mudou radicalmente nos últimos 20 anos. Na atual 
é considerada uma entidade com declínio progressivo da disfunção ventricular devido a 
disfunção miocitica progressiva, causada pela ativação de sistemas neuro-hormonais, 
autócrinos e parácrinos, decorrente da queda do debito cardíaco, que afetam o aparelho 
cardiovascular como um todo, tornando a ICC não apenas uma doença do coração, mas da 
circulação em geral, provocando assim expressão de genes, perda de células por necrose e 
apoptose e consequentemente remodelamento celular e das câmeras. 
 
3. AVALIAÇÃO DIAGNOSTICA. 
O diagnóstico da insuficiência cardíaca é clinico, através da história contada 
pelo paciente. 
Paciente de alto risco: tais pacientes não apresentam nenhuma alteração 
estrutural ou funcional do pericárdio, miocárdio ou de valvas cardíacas e nunca 
apresentam sinais e sintomas de ICC; 
Paciente Disfunção ventricular assintomático: Pacientes que já 
desenvolveram cardiopatias estrutural sabidamente associada a IC, nunca 
desenvolveram sinais ou sintomas de IC ou IAM; 
Paciente IC sintomática: Paciente com sintomas prévios ou presença de IC, 
associados com cardiopatia estrutural subjacente; 
Paciente IC Refratário: Pacientes com cardiopatia estrutural e sintomas 
acentuados de IC em repouso, apesar da terapia clinica máxima, e que requerem 
intervenções especializadas 
EAD 
Diagnostico clinico realizado pelo médico, depois, usara um estetoscópio para 
examinar o coração e os pulmões. Detectando alguns ruídos adventícios, como: 
estalidos nos pulmões, chamados de estertores, sons cardíacos anormais, aumento 
da frequência cardíaca (taquicardia), pele pálida ou azulada (palidez ou cianose), 
respiração acelerada (taquipnéia). 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. TRATAMENTO 
 
Tem como função do enfermeirode auxiliar o paciente sobre os 
medicamentos, cirurgia e a mudança de habito, as complicações que podem trazer. 
3.2. Clinico:​ É preciso ter uma mudança dos hábitos de vida do indivíduo. 
● Tabagismo: pacientes devem ser encorajados a parar de fumar. 
● Álcool: pacientes devem suspender o uso de álcool de forma 
rotineira, estando permitido ingerir pequenas quantidades de forma ocasional. 
● Dieta: alimentação saudável, rica em fibras e perder peso 
devem ser orientados. 
● Sal e água: deve-se restringir o máximo de sódio possível e 
evitar a ingestão excessiva de líquidos 
● Exercícios: pacientes devem manter-se ativos; O exercício até o 
ponto de dispneia leve é benéfico, mas esportes prolongados, exaustivos 
devem ser evitados. 
 
3.3. Farmacológico: ​O tratamento medicamentoso é duradouro, podendo as doses 
das medicações serem modificadas conforme o quadro clínico. 
● Vasodilatadores diretos (Hidralazina) 
● Antagonistas da aldosterona (espironolactona) 
● Antiarrítmicos (amiodarona). 
● Diuréticos (prostaglandina) 
● Inibidores da enzima de conversão da angiotensina (captopril, 
ramipril, lisinopril, enalapril) 
● Bloqueadores betaadrenérgicos (carvedilol, bisoprolol e 
metoprolol) 
● Digitálicos (Digoxina) 
● Antagonistas dos receptores de angiotensina II (losartan) 
 
3.4. Cirúrgico: ​São indicados para casos cirúrgicos aqueles que não têm 
perspectiva de melhora apenas com uso de fármacos. 
● Reconstrução ventricular 
● Revascularização miocárdica 
● Cirurgia valvar mitral 
● Transplante de coração 
● Remodelamento Ventricular esquerdo 
● Transplante de células isoladas 
 
3.5 Complicações 
O mau funcionamento do coração pode afetar várias parte corpo, quando 
ocorre alguma alteração no bombeamento de sangue, a capacidade de 
oxigenação acaba sendo prejudicada, causando problemas para outros órgãos. 
Indivíduos com insuficiência cardíaca estão em risco significativos de morte 
súbita cardíaca devido a fibrilação ventricular ou uma taquicardia ventricular. Por 
causa do aumento da pressão arterial, o pulmão pode sofrer acúmulo de líquidos, 
dificultando a respiração, sensação de cansaço e o aumento da fadiga, 
ocasionando edema pulmonar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM 
 
CASO CLINICO 1 – INCUFICIENCIACARDIACA CONGESTIVA + EDEMA AGUDO DO PULMÃO 
 
Uma mulher de 76 anos está hospitalizada na unidade de terapia intensiva por 
edema agudo de pulmão. Ela faz uso de diltiazem de ação prolongada e hidroclorotiazida, 
para tratamento de hipertensão arterial sistêmica, e apresenta história de ICC (Insuficiência 
Cardíaca congestiva), seu último eletrocardiograma, feito há dois meses, mostrou ritmo 
sinusal. Ao exame físico, obesa, com pulso de 175 bpm e irregular, frequência respiratória de 
29 mrm, dispneica, sendo necessário colocar o cateter de O2, e PA 90/60. Mantém CVC em 
VJD, verificado pressão venosa centra l de 20 cm e H2 O. A ausculta pulmonar revela 
crepitações. A palpitação de ictus, mostra-se localizado no sexto espaço intercostal 
esquerdo, na linha axilar anterior, com aproximadamente 3 cm de extensão. Levantamento 
paraesternal. Ausculta cardíaca – presença de terceira bulha (B#) e sopro sistólico de 
insuficiência mitral 2+/6+, no foco mitral. 
Uma radiografia de tórax mostrou cardiomegalia global e edema pulmonar. O 
eletrocardiograma mostra sobrecarga ventricular e fibrilação atrial com frequência 
ventricular de 165 a 180 bpm. 
 
 
5.2 SAE – Quadro de Risner: 
AGRUPAM ENT O COMP ARAÇÃO INFERÊNCIA 
DIAGNÓSTICA 
RELAÇÃO 
- 76 anos - Síndrome do 
idoso frágil (pág. 
144) 
Devido a ICC a 
paciente apresentou 
pulso de 75bpm 
irregular, FR29 mpm, 
dispneia, em uso de 
cateter O2 contínuo 
apresentou 
hipotensão com PA 
de 90x60. Alguns 
outros sinais e 
sintomas como a 
presença de terceira 
bulha cardíaca (B3), 
sopro sistólico de 
insuficiência mitral e 
a verificação pelo 
exame de raio X 
mostrou uma 
cardiomegalia e 
edema pulmonar 
mostrando assim 
uma sobrecarga 
ventricular. 
Sistema Locomotor 
- Acamada - 
hospitalizada na UTI 
- Sair da UTI - Mobilidade no 
leito prejudica (pág. 
209) 
- Risco de 
integridade da pele 
prejudica da 
(pág.376) 
- Risco de úlcera 
 
por pressão (pág. 
398) 
Sistema 
Respiratório 
- Edema Agudo de 
Pulmão 
- FR 29 mrpm 
- Dispneico 
necessário usa de 
cateter de O2 
- Na ausculta – 
Crepitaçõe 
- Pulmões sem 
edema 
- FR de 12 a 18 
RPM 
- Eupneia 
- Ruídos norma i s 
- Volume de 
líquidos excessivos 
(pág. 173) 
- Ventilação 
espontânea 
prejudicada (pág. 
230) 
- Padrão 
respiratório 
ineficaz(pág. 221) 
- Troca de g ases 
prejudica dos (pág. 
197) 
 
Sistema 
Gastrointestinal 
- Obesa IMC > 3 0 
- IMC entre 18,5 e 
24,99 
- Obesidade (pág . 
159) 
 
Sistema 
Cardiovascular 
- Hipertensão Arterial 
Sistêmica, faz uso de 
Dialtiazem de ação 
prolongada e 
Hidroclortiazida . 
- Insuficiência 
Cardíaca Congestiva 
- 175 Bpm e Irregular 
- PA 90/6 0 
- CVC e m VJD 
- PA 120/8 0 
- de 60 a 100 Bpm 
- PA 120/8 0 
- Não fazer uso de 
C V C 
- D e 3 a 11 cm de 
H2O 
- 4º ou 5 º E IE , a 
linha médio - 
clavicular esquerda. 
- Apresentar 
somente 1 ª e 2ª 
- Débito cardíaco 
di minuído (pág. 
215) 
- Risco de infecção 
(pág. 369) 
 
-Pressão Venosa 
Central 20 cm de 
H2O 
- Ictus Cordis, 
localizado no 6 º 
espaço intercostal 
, na linha axilar 
anterior , com 
aproximadamente 3 
cm de extensão. 
- Levantamento 
Paraesternal 
- Apresenta a B 3 
- Sopro Sistólico de 
Insuficiência mitral 
2+/6+ no foco mitral 
- Cardiomegalia 
Global apresentado 
em RX de Tórax 
- ECG mostra 
sobrecargaventricula
r e fibrilação atrial 
com frequência 
ventricular de 165 a 
180 bpm 
bulha cardíaca 
- Ausência do Sopro 
Sistólico 
C oração 12 cm de 
altura e oito cm de 
largura +/- 
- Condução elétrica 
atrial adequada, 
 
 
 
5.3 Investigação 
 
Da coleta de dados do caso, compreende: 
● Idosa de 76 anos; 
● Obesa; 
● Dispneia; 
● Fadiga; 
● EAP; 
● ICC; 
● HAS; 
● Edema pulmonar; 
● Cardiomegalia global. 
 
5.3 diagnostico de enfermagem por referência do NANDA 
Insuficiência Cardíaca Congestiva: 
Síndrome do idoso frágil relacionado a doença crônica, caracterizado por debito 
cardíaco diminuído. (Pag 262- NANDA PDF); 
Debito cardíaco diminuído relacionado a alteração na frequência cardíaca 
evidenciado por alteração no ECG e taquicardia (165 a 180 bpm); 
Risco de infecção relacionado a procedimento invasivo (Uso de CVC em VJD). (Pag 
431- NANDA PDF); 
Risco de lesão por pressão relacionado a redução de mobilidade associado a 
extremo de idade (76 anos) e extremo de peso (Obesa). (Pag 791- NANDA PDF). 
Volume de liquido excessivo relacionado ao mecanismo de regulação comprometido, 
evidenciado por congestão pulmonar, dispnéia, congestão pulmonar e alteração no 
padrão respiratório (FR 29 mrm). (Pag 332- NANDA PDF). 
Padrãorespiratório ineficaz relacionado a fadiga e obesidade, evidenciada por 
dispnéia e padrão respiratório anormal de 29 mrm. (Pag 431- NANDA PDF). 
. 
5.4 Elaboração de prescrição de enfermagem 
Posicionar e manter em decúbito fowler quando no leito - continuo ........ 
(M/T/N) 
Verificar SSVV de 2 em 2 horas ...........................07/ 09/ 11/ 13/ 15/ 17/ 19/ 
21/ 23/ 01/ 03/ 05 
Avaliar alterações nos níveis de consciência – continuo ...........(M/T/N) 
Promover segurança e conforto – continuo ...........................(M/T/N) 
Ofertar oxigenoterapia CPM .................................................... 
Coletar exames laboratoriais CPM ................................................... 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6. QUESTÃO 
 
Como você, enfermeiro da unidade interpretaria esses sinais e 
sintomas relacionado ao sistema pulmonar observados durante exame físico 
do paciente? Qual a relação com a doença de base? 
Relacionaria como uma patologia no sistema circulatório, apesar dos sinais e 
sintomas serem confundidos e característicos de alterações do sistema pulmonar. A 
relação está atrelada ao ICC, pois se a paciente não estiver desenvolvido o ICC, 
provavelmente não teria desenvolvido o edema pulmonar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7. TEORIA DE ENFERMAGEM 
 
Teoria de autocuidado de DOROTHEA OREM (1980) 
 
DOROTHEA OREM ressalta em sua teoria aspectos voltados ao autocuidado: 
● Praticas iniciadas e executadas por sí próprio e com finalidade de 
manutenção de vida e bem estar; 
● Atividade de autocuidado, onde o paciente é capaz de realizar o 
autocuidado de maneira independente; 
● E a exigência terapêutica do autocuidado, quando existe dificuldade do 
autocuidado e a partir daí, torna-se necessário ação do enfermeiro para ajudar a 
manter a manutenção de vida e bem estar do paciente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8. DEFINIÇÕES 
 
8.1 Definição Patológica 
 
A insuficiência Renal Aguda (IRA) é a perda súbita de 75% da capacidade 
dos rins de filtrarem resíduos, sais e líquidos do sangue. Com a perda das funções 
básicas dos rins, os resíduos acumulados podem chegar a níveis perigosos e afetar 
a composição química do sangue. 
Nesta mesma linha de raciocínio, a Insuficiência Renal Crônica (IRC), 
consiste na perda progressiva e irreversível da função dos rins. Ela é definida pela 
presença de algum tipo de lesão renal mantida há pelo menos três meses com ou 
sem redução da função de filtração. 
 
8.2 Etiologia 
A causa determinante da origem da insuficiência Renal Aguda, classifica-se 
em 3: pré –renal, renal e pós renal. A pré-renal, pode ser por perda do volume 
extracelular, como nas queimaduras, hemorragias, diarreias e vômitos, ou por 
pancreatites, síndromes nefroticas, hepatites avançadas, desnutrição, etc. Podendo 
ainda citar, vasodilatação periférica, vasoconstrição, renal ou obstrução das artérias 
renais. As causas pós renais podem ser por obstrução intra-renal, como nos 
depósitos intra-tubulares de ácido úrico, oxalato, drogas, proteínas e pigmentos, ou 
por obstrução ureterais, pélvicos, bexiga ou uretra por cálculos, tumores, hipertrofia 
ou doença maligna da próstata. A insuficiência renal aguda de causa renal pode ser 
devida a doenças vasculares intra-renais, às glamerulopatias agudas, nefrites 
intersticiais e necrose tubular aguda, esta que pode ter como causa isquemia renal 
as neurotoxinas e/ou pigmentos (hemoglobina e mioglobina). A necrose tubular 
aguda, caracteriza-se por perda da capacidade de auto regulação, sensibilidade 
aumentada do fluxo sanguíneo renal à estimulação do nervo renal, lesões no 
endotélio dos vasos renais. Estes achados estão relacionados a um acumulo de 
cálcio na musculatura lisa vascular e/ou nas células endoteliais. 
As causas a Insuficiência Renal Aguda, podem ser divididas também em 3 
partes: 1) doenças primarias dos rins; 2) Doenças sistêmicas que também 
acometem nos rins; e 3) doenças do trato urinário ou urológico. 
A IRC ocasionada por distúrbios dos vasos sanguíneos, dos glomérulos, dos túbulo, 
do interstício renal e das vias urinarias inferiores. Pode ser por: distúrbios 
metabólicos, como diabetes melitus e amiloidose; distúrbios vasculares renais, como 
a aterosclerose e a nefroesclerose- hipertensão; por distúrbios imunológicos, como 
glomerulonefrite, poliarterite nodosa e lúpus eritematoso: infecções como pielonefrite 
e tuberculose; distúrbios tubulares primários causados pela nefrotoxinas de 
analgésicos e metais pesados; obstrução do trato urinário por cálculos renais, pela 
hipertrofia da próstata e constituição uretral; e por distúrbios congênitos, como a 
doença policística e a ausência congênita de tecido renal, a hipoplasia renal. 
 
8.3 Fisiopatologia 
Insuficiência renal é a condição na qual os rins perdem a capacidade de 
efetuar suas funções básicas. A insuficiência renal pode ser aguda (IRA), quando 
ocorre súbita e rápida perda da função renal, ou crônica (IRC), quando esta perda é 
lenta, progressiva e irreversível. 
Os rins são órgãos fundamentais para a manutenção da homeostase do corpo 
humano. Assim, não é surpresa constar que, com a queda progressiva do ritmo de 
filtração glomerular observada na insuficiência renal crônica e consequente perda 
das funções regulatórias, excretórias e endócrinas, ocorra o comprometimento de 
essencialmente todos os outros órgãos do organismo. Quando a queda do ritmo de 
filtração glomerular atinge valores muito baixos, geralmente inferiores a mL/min, 
estabelece –se o que denomina – se falência funcional renal, isto é, o estágios mais 
avançado e permanente de perda funcional progressiva observado na Insuficiência 
Renal Crônica. 
 
 
 
 
9. AVALIAÇÃO DIAGNOSTICA 
Requer um diagnóstico médico. Os sintomas incluem diminuição do debito 
urinário, inchaço devido a retenção de líquidos, náuseas, fadiga e falta de ar. As 
vezes os sintomas podem ser sutis e não aparecer. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10. TRATAMENTO 
O tratamento varia, além de tratar a causa subjacente, os tratamentos incluem 
líquidos, medicação e dialise. Independente da etiologia da doença de base, os 
principais desfechos em pacientes com IRA e IRC são complicações caracterizadas 
como anemia, acidose metabólica, desnutrição, alteração no metabolismo do cálcio 
e fosforo, problemas cardiovasculares e hormonais. A proteinúria destaca-se, pois 
além de ser excelente marcador de tensão renal importante fator de risco para a 
progressão da doença 
 
10.2 Clinico 
Controle adequado da pressão arterial: ​essa é uma medida fundamental 
para retardar a progressão da doença renal crônica. O ideal geralmente é que a 
pressão seja mantida abaixo de 130 x 80 mmHg. 
A restrição de sal (sódio) é muito importante, para isso evitar utilizartemperos prontos, alimentos enlatados, sucos em pó, salames, queijos. 
Controle adequado da glicemia: para os pacientes diabéticos esse é um 
passo fundamental nessa etapa do tratamento, sendo recomendado de forma geral 
manter a hemoglobina glicada (HbA1c) menor que 7% e a glicemia de jejum abaixo 
de 140 mg/dl. 
Uma dieta adequada com redução de carboidrato (massas, batata, arroz), 
preferindo alimentos integrais. 
Interrupção do tabagismo: atualmente existem várias formas de 
tratamento para parar de fumar, incluindo tratamento psicológico e medicamentos. 
Parar de fumar traz benefícios não só para os rins, mas também para o sistema 
cardiocirculatório. 
Tratamento da dislipidemia: reduzir os níveis de colesterol apresenta 
benefícios no tratamento desses pacientes, não so para os rins, mas também para o 
sistema cardiocirculatório. Evitar frituras, molhos e carnes gordurosos. 
 
10.3 Farmacológico 
Diurético: aumenta a produção de urina para liberar o excesso de sódio e 
agua. 
 
10.4 Cirúrgico: 
Hemodiálise: uso de uma máquina e um filtro especial para limpar o sangue 
quando essa função renal de filtração se encontra prejudicada. 
Dialise: uso de uma máquina para limpar o sangue quando essa função renal 
de filtração se encontra prejudicada. 
 
10.5 Complicações 
Em alguns casos não apresenta sintomas, mas as pessoas podem ter: 
No corpo: fadiga ou distúrbios do equilíbrio hidroeletrolítico (agua e eletrólitos) 
No trato urinário: produção insuficiente de urina ou retenção urinaria. Também é 
comum o paciente apresentar confusão mental, excesso de ácido no sangue e nos 
tecidos, falta de ar, incapacidade de produzir urina, inchaço e vomito. 
Algumas das complicações da insuficiência renal aguda podem ser: 
 
• Insuficiência renal crônica; 
•Danos ao coração; 
•Danos ao sistema nervos; 
•Insuficiência renal terminal; 
•Pressão sanguínea elevada; 
•Hipovolemia; 
•E em alguns casos, pode levar a morte 
 
 
 
 
 
 
 
11. SISTEMATIZAÇÃO DE ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM 
 
CASO CLINICO 2 – RENAL 
O Sr J.M.S. 40 anos, sexo masculino, procuro o Pronto Atendimento na companhia 
de sua esposa, Sra M.M.S. com queixa de dispneia aos pequenos e médios 
esforços, juntamente com taquipnéia e taquicardia. Refere ainda estar inapetente, 
apresentar náuseas e por vezes até vômitos. Tem tido insônia e nicturia com 
frequência. Ao exame físico, mostra-se descorado +++/++++, discreto edema 
periorbitario, hálito urêmico, flaping +, ausculta pulmonar com presença de 
estertores em base de ambos os HT, edema ++/++++ em MMII, perfusão periférica 
3,5” PA: 160X110 mmHg, FC: 120 bpm, FR: 30 resp/min, T: 36,8C. Os exames 
laboratoriais coletados apresentam os seguintes resultados alterados: U: 240, C 7,2; 
K: 5,0; Ht: 7,5. O Clarence de creatinina está em processo de coleta. Na história 
familiar refere que o pai hipertenso, bem como ele que há dez ano está em 
tratamento, porém, sem segui-lo corretamente. Nega DM e afirma ter I.T.U. de 
repetição. Sua esposa encontra-se chorosa, tensa, referindo que deve ter sido a 
reação do peixe ensopado que ele comeu na semana passada, bem que o vizinho 
havia falado. J.J.S. tenta consola-la, falando que dará tudo certo e que ele nunca 
mais vai comer peixe. 
 
11.2 Quadro de Risner: 
AGRUPAMENTO COMPARAÇÃO INFERÊNCIA 
DIAGNÓSTICA 
RELAÇÃO 
Sistema 
Respiratório 
Dispneia aos 
pequenos e médios 
esforços 
Taquipnéia 
Presença de 
estertores em 
bases D e E 
FR 30 rpm 
 
 
 
 
Espenico (Vr: 12 a 
20 mrpm) 
Ausência de 
estertores 
 
- Síndrome do 
idoso frágil (pág. 
144) 
Devido a 
insuficiência renal o 
paciente 
aapresentou 
repercussão no 
sistema respiratório 
apresentando 
dispneia, taquipneia, 
RA, e também 
repercussão 
cardíaca 
apresentando 
taquicardia, edemas, 
aumento da PA 
devido o aumento de 
liquido intersticial. 
Além disso, IR leva a 
diminuição da 
eritropoetina o que 
culminou na 
diminuição de HB e 
HT. Outros sintomas 
como inapetência, 
náuseas, vômitos, 
insônias, nictúria e 
descorado são 
comuns devido a 
ureia aumentada na 
corrente sanguínea. 
Paciente aparente 
hálito urêmico e 
flaping. 
Sistema 
Cardiovascular 
Taquicardia 
PA: 160x110 mmHg 
FC: 120 bpm 
HT: 22% 
HB: 7,5% 
Edema MMII 
 
 
Normocardia 
PAS Vr: 90x139 
/PAD Vr: 38x89 
mmHg 
FC Vr: 60 a 100 bpm 
HT Vr: 38 a 52% 
HB Vr: 13 a 18% 
- Mobilidade no 
leito prejudica (pág. 
209) 
- Risco de 
integridade da pele 
prejudica da 
(pág.376) 
- Risco de úlcera 
por pressão (pág. 
398) 
 
Ausência de 
edemas 
Sistema 
Gastrointestinal 
Náuseas 
Vômitos 
Inapetencia 
Hálito urêmico 
 
Ausência de 
náuseas e vômitos 
Estrófico 
Hálito urêmico 
ausente 
Volte a comer 
regularmente. 
- Volume de 
líquidos excessivos 
(pág. 173) 
- Ventilação 
espontânea 
prejudicada (pág. 
230) 
- Padrão 
respiratório 
ineficaz(pág. 221) 
- Troca de g ases 
prejudica dos (pág. 
197) 
 
Sistema 
Neurológico 
Insônia 
Flaping 
 
Ausência de insônia 
Ausência de flaping 
- Obesidade (pág . 
159) 
 
Sistema 
Tegumentar 
Descorado 
Edema periorbitario 
 
 
Corado 
Ausência de edema 
Periorbitario 
- Risco de infecção 
(pág. 369) 
 
Sistema 
Genitourinário 
Nictúria 
Ausência de 
nictúria 
Ureia:16- 40 
Creatinina : 0,6 a 
1,2 
- Volume de líquidos 
excessivos. 
-Risco de 
desequilíbrio 
eletrolítico 
 
- Distúrbio padrão do 
sono 
- Náusea 
- Insônia 
 
 
 
11.3 Investigação 
 
• Dispneia 
• Taquipnéia 
• Taquicardia 
• Náuseas e vômitos 
• Inapetência 
•Insônia 
•Palidez 
•Edemas em MMII 
• Nicturia 
 
 
11.4 Diagnostico de enfermagem com referência do NANDA 
 
Volume de liquido excessivo relacionado a entrada excessiva de liquido, 
entrada excessiva de sódio evidenciado por alteração na pressão arterial, alteração 
no padrão respiratório, azotemia, dispneia, edema, hematócrito diminuído, 
hemoglobina diminuída, ruídos adventícios respiratórios. (pag. 331 – NANDA PDF); 
Risco de desiquilibro eletrolítico relacionado ao volume de líquidos excessivos 
e vômitos. (Pag 324 – NANDA PDF); 
Insônia relacionada a desconforto físico evidenciado por estado de saúde 
comprometido; (Pag 384 – NANDA PDF) 
Fadiga relacionada a provação de sono e doença evidenciado por capacidade 
de manter rotinas habituais (Pag 419 – NANDA PDF) 
Intolerância a atividade relacionado a condição respiratória e desiquilíbrio 
entre oferta e demanda de oxigênio. (Pag 451 – NANDA PDF). 
11.5 Elaboração Da Prescrição De Enfermagem 
Verificar SSVV de 2 em 2 horas ................................ 07/ 09/ 11/ 13 / 15/ 17 / 
19/ 21 / 23/ 01/ 03/ 05 
Posicionar e manter paciente na posição Fowler 24 horas (M/T/N) 
Ofertar oxigenoterapia .................................. Conforme Prescrição Médica 
Coletar exames laboratoriais ......................... Conforme Prescrição Médica12.Questão 
 
Quais marcadores bioquímico que evidenciam a piora da função renal? 
São eles a Ureia, Creatina e Proteinúria. 
Frequentemente utilizado a ureia é um importante indicador para avaliar o 
funcionamento dos rins. A reabsorção tubular da ureia pode ser mais ou menos 
intensa de acordo com o estado volêmico do paciente aumentando quando houver 
depleção do volume extracelular, um exemplo deste é na insuficiência cardíaca 
congestiva e na desidratação. 
Entre outros marcadores encontra se há creatina sérica, já que elevações 
nos seus níveis são atualmente um dos sinais mais indicativos de comprometimento 
de função renal. É derivada principalmente do metabolismo da creatina muscular e 
sua produção é diretamente proporcional à massa muscular. Outro marcador 
frequentemente utilizado é a proteinúria, sua perda pela urina é um achado comum 
em várias doenças renais e quando evidenciada pode representar um potente fator 
de riso cardiovascular. Considerada persistente quando presente em pelo menos 
duas de três avaliações urinarias, é um excelente marcador de lesão renal e é um 
importante fator de risco para progressão da DRC que geralmente relaciona-se a 
transmissão da hipertensão arterial sistêmica para o glomérulo que determina lesão 
no capilar glomerular. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13.TEORIA DE ENFERMAGEM 
 
Teoria de autocuidado de DOROTHEA OREM (1980) 
 
DOROTHEA OREM ressalta em sua teoria aspectos voltados ao autocuidado: 
● Praticas iniciadas e executadas por sí próprio e com 
finalidade de manutenção de vida e bem estar; 
● Atividade de autocuidado, onde o paciente é capaz de 
realizar o autocuidado de maneira independente; 
● E a exigência terapêutica do autocuidado, quando existe 
dificuldade do autocuidado e a partir daí, torna-se necessário ação do enfermeiro 
para ajudar a manter a manutenção de vida e bem estar do paciente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13. ​DEFINIÇÕES 
13.2 Definição Patológica 
O diabetes é um grupo de doenças metabólicas caracterizadas por 
hiperglicemia e associadas a complicações, disfunções e insuficiência de vários 
órgãos, especialmente olhos, rins, nervos, cérebro, coração e vasos sanguíneos. 
Pode resultar de defeitos de secreção e/ou ação da insulina envolvendo processos 
patogênicos específicos. 
 
O desenvolvimento do Diabetes tipo 1 pode ocorrer de forma rapidamente 
progressiva, principalmente, em crianças e adolescentes de até 14 anos ou de forma 
lentamente progressiva, mais comuns em adultos. 
 
O termo tipo 2 é usado para designar uma deficiência relativa de insulina. A 
administração da insulina nesses casos, quando efetuada, não visa evitar 
cetoacidose, mas alcançar controle do quadro hiperglicêmico. 
 
13.3 Etiologia 
Uma das principais causas da diabetes, é quando o pâncreas não produz 
insulina suficiente para as necessidade do corpo, atualmente, o que tem levado a 
doença aparecer também em jovens é o aumento de consumo de gorduras e 
carboidratos ou comida de qualidade ruim (má alimentação) e consequentemente a 
obesidade. Outro fator que colabora para o aparecimento da enfermidade é a falta 
de atividade física. 
 
13.4 Fisiopatologia 
O pâncreas é uma glândula situada no superior do abdome, onde é ligado ao 
intestino por um tubo fino, sua função é liberar suco digestivo que são misturado aos 
alimentos que saem do estomago e é absorvido pelo corpo. Alguns hormônios 
liberados pelo pâncreas também são liberados na corrente sanguínea sendo mais 
importante a insulina, cuja a falta causa diabetes, o outro hormônio produzido pelo 
pâncreas é o glucagon onde tem a ação oposta ao da insulina, pode ser usado para 
corrigir hipoglicemia grave. As pessoas que tem diabetes, o pâncreas não consegue 
produzir suficientemente rápido ou em quantidades suficientes de insulina, então os 
níveis de glicose no sangue eleva-se. 
 
 
14. AVALIAÇÃO DIAGNOSTICA 
Pode ser feito por: 
Teste de tolerância a glicose oral (GTTO): a tolerância normal a glicose 
(ausência de diabetes) é feito teste de glicemia em jejum e duas horas após a carga 
de glicose abaixo de 100 e 140 mg/Dl respectivamente. 
No individuo assintomático, o diagnostico deve ser sempre confirmado com 
nova coleta de sangue. 
Hemoglobina glicada: resulta da ligação da hemoglobina A (HbA) com 
açucares. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15. TRATAMENTO 
15.1 Clinico ou Cirúrgico 
Alimentação e dieta adequada para cada tipo de diabetes e para o perfil do 
paciente. 
A educação do paciente, o acompanhamento de sua dieta, exercícios físicos, 
monitorização própria de seus níveis de glicose, com o objetivo de manter os níveis 
de glicose adequados a longo e curto prazo. 
Tratamento medicamentoso 
Tratamento da Diabetes Mellitus tipo 1, neste tipo de diabetes o tratamento 
com insulina substituiu a insulina normalmente produzida pela glândula do pâncreas. 
Tratamento de diabetes com medicamentos: Hipoglicemiantes orais 
(remédios que auxiliam a ação da insulina), e insulina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 16. SISTEMATIZAÇÃO DE ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM 
CASO CLINICO 3 – DIABETES 
Paciente 17 anos, 48 kg, deu entrada no PS com: respiração de Kussmaul e 
pulso irregular, com O2 em 21% revelava pH = 7,05, PA= 140x90 mmHg, PCO2= 12 
mmHg, FC= 118 bpm, PO2 =108 mmHg, FR = 40 rpm, HCO3 = 5 mEq/L, BE = -30 
mEq/L , hiperglicemia de 800 mcg/Dl, apresentando poliúria, polidipsia, polifagia, 
com acentuada perda de peso há um mês, fadiga, astenia, apresentando mucosas 
desidratadas ++++/++++, visão borrada, náusea, vomito e dor abdominal, glicosuria 
+++, hálito cetônico, quadro de confusão mental com agitação psicomotora e 
hipopotassemia K+ = 3,3. 
16.2 ​Quadro de Risner: 
AGRUPAMENTO COMPARAÇÃO INFERÊNCIA 
DIAGNÓSTICA 
RELAÇÃO 
Sistema 
Respiratório 
- Respiração tipo 
kussmaul 
FR= 40 mrpm 
 
 
 
Espenico (Vr: 12 a 
20 mrpm) 
Ausência da 
Respiração tipo 
kussmaul 
 
 
Risco de glicemia 
instável 
Padão respiratório 
ineficaz 
Troca de gases 
prejudica 
Volume de 
líquidos 
deficientes 
Devido o Diabetes o 
paciente apresentou 
um quadro de 
hiperglicemia 
apresentando com 
isso sinais e 
sintomas como 
polaciúria, polidipsia, 
polifagia, com 
acentuada perda de 
peso há um mês, 
fadiga, astenia, 
apresentou, mucosas 
desidratadas. Outros 
sintomas como visão 
borrada, náusea, 
vômitos e dor 
abdominal, glicosúria 
e hálito cetônico são 
comuns aos 
pacientes com 
diabetes. Por conta 
da 
respiraçãoprejudica, 
de kusmoul, 
culminou em um PH 
7,05 abaixo dos 
parâmetros e a PA 
elevada 140x90 
decorrendo assim 
com a FC 118 bpm 
alta e valores do 
resultado de exames 
séricos arteriais 
alterados. 
Sistema 
Cardiovascular 
- Pulso irregular 
PA: 140x90 mmHg 
FC: 118 bpm-PCO2=12mmHg 
HCO3 = 5 mEq/L, 
BE = -30 mEq /L, 
- ​Hipopotassemia 
 
Normocardia 
PAS Vr: 90x139 
/PAD Vr: 38x89 
mmHg 
FC Vr: 60 a 100 bpm 
Manter a calemia 
dentro dos 
parâmetros 
 
normais =​ 3,6 a 5,3 
mEq/L. 
PCO2 dentro dos níveis 
normais = 35 a 45 mmHg. 
pO2 dentro dos níveis 
normais = 80 a 100 
mmHg 
Sistema Endocrino 
Hiperglicemia = ​800 
mcg/Dl 
 
Glicemia​ inferior a 99 
mg/dl 
 
Sistema 
Genitourinário 
- Poliúria 
- Glicosúria = 12 
 
Ausência de 
poliúria e glicosuria. 
 
Sistema 
Gastrointestinal 
- Polidipsia 
- Polifagia 
- Perda de peso 
- Nausea 
- Vomito 
- Dor Abdominal 
-Halito cetônico 
 
 
 
Ganho de peso 
mantendo o IMC 
dentro dos níveis 
normais 
Ausência de 
náuseas e vômitos 
Hálito cetônico 
ausente 
Alimentação dentro 
do esperado na 
dieta. 
Ausência de 
polidipsia, 
hidratação em 
níveis normais. 
 
 
Sistema 
Muculoesquelético 
- Fadiga 
- Estenia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vigor muscular 
Ausência de fadiga 
 
Sistema 
Tegumentar 
- Mucosas 
desidratadas 
Mucosas hidratadas 
 
16.3 ​Diagnostico de enfermagem com referência ao NANDA 
Troca de gases prejudicada relacionada a serem desenvolvidos evidenciados 
por confusão, baixo nível de co2 , gasometria arterial anormal, padrão respiratório 
anormal, ph arterial arterial , inquietação perturbação visual, taquicardia. (Pag 381 – 
NANDA PDF) 
Volume de líquidos deficiente relacionado a ingesta de liquido insuficiente 
evidenciado por aumento da FC, fraqueza, mucosas ressecadas , perda súbita de 
peso e sede. (Pag 
 
 
 
 
 
 
14. Intervenções – NIC 
Assistência: ​Ventilatória: 
Atividade:​ monitorar períodos respiratório; 
 
Assistência​: controle de hipovolemia: 
Atividade ​: monitorar evidencia de desidratação. 
 
15. 4 Elaboração de prescrição de enfermagem 
Verificar sinais vitais 6 em 6 horas..................06/ 12/ 18/ 24/ 06. 
Realizar balanço hídrico 6 em 6 horas.............06/ 12/ 18/ 24/ 06. 
Coletar exames laboratoriais CPM..................06/ 12/ 18/ 24/ 06. 
Ofertar oxigenioterapia CPM......................... 06/ 12/ 18/ 24/ 06. 
Realizar dextro CPM...................................... 06/ 12/ 18/ 24/ 06. 
 
 
15.6 Resultados por referência do NOC: 
1- gravidade da acidose metabólica: 
Indicador: PH sanguíneo diminuído 
- Manter 1 e aumentar paraq 5 em 72h; 
 
2- controle de heletrolitico: 
Indicador: hipocalcemia 
- Manter em 3 e aumentar para 5 em 1 hora. 
 
1.6REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS 
 
1. Terceira bulha: Fisiologia Humana e Mecanismo das Doenças – Guyton, A. C. 
(pag. 170) 
2. Hipertenção: Fisiologia Humana e Mecanismo das Doenças – Guyton, A. C. 
(pag. 145) 
3. Edema Agudo de Pulmão: Patologia – Anderson, Kissiane (pag 835 Vol. 2) 
4. Revisão/Atualização em Fisiologia e Fisiopatologia Renal: Medidas de 
prevenção da insuficiência renal aguda - José Luiz Monteiro (pág. 189 à 192)

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