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APS 4º SEMESTRE - CONCLUÍDA

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UNIVERSIDADE PAULISTA
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC
CURSOS DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
APS – ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS
Trabalho Integrado de Ciências Contábeis
4° semestre
CAMPINAS – SP
2017
David Ramos de Lima Cunha N941JJ-6
Felipe Dorigo de Lima D051BF-7
 Gabriely Aguiar dos Santos N999JF-1
 José Hugo Fernandes Machado N783BC-6
 Mislene Ferreira Soares C986CB-7
APS – ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS 
CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA 
4° semestre
APS - Atividades Práticas Supervisionadas, apresentado como exigência para a avaliação do segundo bimestre, em disciplinas do 4° semestre, do curso de Ciências Contábeis da UNIP - Universidade Paulista, sob orientação do professor Gilson Lopes.
CAMPINAS – SP
4
2017
INTRODUÇÃO
O presente trabalho apresentado tem como objetivo, identificar e descrever as operações contábeis dentro da EMPRESA CONT COMÉRCIO E SERVIÇO DE EQUIPAMENTOS S.A., onde atua no mercado de revenda de equipamentos industriais e serviço de instalação.
A escrituração será feita no Software Account – Contabilidade didática: uma ferramenta pedagógica de apoio para a evolução do ensino na área da contabilidade.
As matérias bases para a elaboração do mesmo será: 
Contabilidade Empresarial: Envolve uma soma de atividades e instrumentos contábeis direcionados à gestão empresarial, ou seja, às rotinas profissionais dentro de uma organização, incluindo processos fiscais, tributários, legais e entendimento das legislações comerciais necessárias.
Contabilidade Intermediária: Disciplina que trata da ordem do Balanço Patrimonial, da Demonstração do resultado do Exercício (DRE), com grupos e definições de contas, levando em consideração o CPC 26.
Planejamento Contábil Tributário: É um conjunto de sistemas legais com o objetivo de diminuir o pagamento de tributos, partindo da forma legal: Elisão. 
“ Entre as providências iniciais para se colocar em funcionamento a máquina organizacional de qualquer empresa, impõem-se a planificação geral do setor contábil. O contador estuda a natureza da entidade, verifica os tipos de transações que provavelmente ocorrerão e planeja a maneira pela qual essas transações deverão ser registradas, sintetizadas e evidenciadas. Elabora finalmente, um Plano e um Manual de contas adequados, que deverão ser observados obrigatoriamente na empresa.
Outro trabalho que se enquadra dentro da planificação diz respeito à escolha do processo de escrituração a ser adotado. Essa escolha depende do volume de da complexidade dos registros e pode recair sobre processos, normalmente eletrônicos, integrados (preferencialmente) ou não aos demais sistemas. O trabalho de planificar a Contabilidade é um dos que exigem mais experiência, perspicácia, e bom senso do contador. ”
FEA/USP Equipe de professores. Coordenação Sérgio de Iudícibus. Contabilidade Introdutória (Livro Texto). 11ª ed., São Paulo: Atlas, 2010. P.6 e 7
DESENVOLVIMENTO
Ferramentas Contábeis
1.1 Livro Diário
“Este é um livro no qual são registradas todas as operações contabilizáveis, de uma entidade, em ordem cronológica e com observância de certas regras. ” (IUDÍCIBUS, 2010, p. 47)
“Neste livro, são registrados: a data da operação; a conta a ser debitada; a conta a ser creditada; histórico da operação, com menção das características principais dos documentos probatórios da operação; valor da operação, em moeda. ”( IUDÍCIBUS, 2010, p. 47)
1.2 Razonetes
“O razonete, também denominado gráfico ou conta em T, é bastante utilizado pelos contadores e é por meio dele que são feitos os registros individuais por conta. Ele foi criado para ser um recurso que ajude o entendimento da mecânica dos lançamentos contábeis. No lado esquerdo do razonete são lançados os débitos (saldos devedores) e no lado direito são lançados os créditos (saldos credores), ficando o nome da conta na parte de cima do T. Sendo assim, de um lado do razonete registram-se os aumentos e do outro as diminuições. A natureza da conta é que determina que lado deve ser utilizado para aumentos e que lado deve ser utilizado para diminuições”. (LIVRO, Razão, 2017)
1.3 Balancete de verificação
“O balancete de verificação é um demonstrativo contábil que reúne todas as contas em movimento na empresa e seus respectivos saldos (saldos de débito/saldos devedores e saldos de crédito/saldos credores).Através do balancete é possível chegar a vários resultados importantes para a Contabilidade de uma empresa num dado período de tempo, bem como elaborar outros demonstrativos contábeis importantes, como por exemplo, Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) e Balanço Patrimonial (BP).É a relação de Contas extraídas do livro Razão (razonetes) da empresa, ou seja, é o conjunto de todas as contas (patrimoniais e de resultado) dos razonetes com seus respectivos saldos finais. O saldo de cada conta é representado de acordo com sua natureza (devedora ou credora), e não apenas de acordo com o grupo a que pertence”. (VIRTUOUS, Só contabilidade. 2017)
1.4 Contas de Resultado
As contas de resultado são as Receitas e as Despesas do período, que devem ser encerradas no final do exercício para se apurar o resultado do exercício. Este resultado, pode ser lucro ou prejuízo, será incorporado ao Patrimônio através da conta, Prejuízos acumulados (quando o resultado for negativo), ou Reserva de lucros (quando o resultado for positivo).
São acontecimentos que modificam a situação líquida da empresa e representa variações no Patrimônio da entidade. Estas contas não fazem parte do Balanço Patrimonial, mas permitem que o resultado do exercício seja apurado.
( VIRTUOUS, Só contabilidade. 2017)
1.5 Contas transitórias
São contas contábeis simples e comumente, estão presentes no plano de contas de quaisquer empresas ou entidades.
Elas são responsáveis por evidenciar contabilmente situações esporádicas, de uma empresa para com outra e vice versa, ou até mesmo para discriminar internamente algumas transações financeiras que se fazem necessárias.
Elas podem ser de origem devedora ou credora, de caráter positivo ou negativo, isso depende da situação a que se referem.
As contas transitórias são usadas também para fazer um fechamento contábil periódico, dentre outras ações contábeis. Essas contas transitórias são conhecidas por contas transitórias de fechamento de balanço das quais normalmente zeram em seu resultado final. (SILVA, Juliano. As contas transitórias, 2016)
1.6 Encerramento de contas de resultado
Toda empresa necessita fazer a apuração de resultados pelo menos uma vez por ano. O lucro ou prejuízo de um exercício está na dependência do confronto das contas de receita e de despesa, e esse resultado líquido é apurado na conta denominada Resultado.
Quando vai se apurar o resultado de uma empresa, as contas de receita e despesa são periódicas, isto é, somente deverão conter registros para um ano ou período de menor tempo ou conforme a duração do período contábil, sendo assim, todas as contas de receita e de despesa devem possuir saldo zero no início dos períodos.
Para que isso ocorra, no final de cada período deve-se proceder ao encerramento das contas de resultado, por meio dos lançamentos de encerramento. O encerramento das contas de receita é realizado pela transferência (débito) de seus saldos credores para crédito da conta Resultado. As contas de despesa são encerradas pela transferência (crédito) de seus saldos devedores para débito da conta Resultado.
1.7 Balanço Patrimonial
O Balanço é a demonstração contábil que tem por finalidade apresentar a situação patrimonial da empresa em dado momento, dentro de determinados critérios de avaliação.
É a demonstração que encerra a sequência dos procedimentos contábeis, apresentando de forma ordenadaos três elementos componente do patrimônio: Ativo, Passivo, e Patrimônio Líquido.
Estrutura do Balanço Patrimonial
O BP tem na sua constituição duas colunas: a coluna do lado esquerdo é a do Ativo e a coluna do lado direito é a do Passivo (determinado por convenção).
No lado esquerdo são discriminados os bens e direitos, especificando-se qualitativamente cada componente e indicando seu valor monetário (aspecto quantitativo).
No lado direito são discriminadas as obrigações (dívidas) que a empresa possui para com terceiros, por sua natureza e por sua expressão monetária.Também no lado direito são discriminadas as contas do Patrimônio Líquido, sendo as obrigações para com a empresa. São os recursos que os acionistas, sócios investiram na entidade. Ex.: investimento feito pelos proprietários (dinheiro aplicado), reserva de lucros, etc.
Conceitos importantes:
Curto prazo - todos os bens e direitos realizáveis em moeda ou passíveis de conversão e as obrigações com vencimento até o término do exercício social (ano) seguinte. OBS.: pode acontecer de a entidade ter o ciclo operacional com duração maior do que o período de 12 meses, dessa forma a classificação como curto ou longo prazo terá por base o prazo desse ciclo.
Longo prazo - todos os bens e direitos realizáveis em moeda ou passíveis de conversão e as obrigações com vencimento após o término do exercício social (ano) seguinte.
Grau de liquidez - é o maior ou menor prazo no qual os Bens e os Direitos podem ser transformados em dinheiro. Ex.: conta Caixa é a de maior liquidez, por já ser dinheiro. Já a conta Veículos é de menor liquidez que a conta Caixa, pois demora mais para se transformar em dinheiro (primeiro precisa-se vender o veículo para depois ter o dinheiro em mãos).
Nível de exigibilidade - é o maior ou menor prazo existente para que as Obrigações sejam pagas. As contas que deverão ser pagas mais rapidamente (curto prazo) têm um maior nível de exigibilidade do que as contas que serão liquidadas (pagas) em um prazo maior (longo prazo).
Realizável - representa tudo o que se pode mudar, converter, transformar em disponibilidade (dinheiro), sendo uma expressão usada no Ativo. Exemplo: uma duplicata de cliente é um direito realizável e em um determinado momento ela se transformará em dinheiro.
1.8 DRE: Demonstração do Resultado do Exercício
A Demonstração do Resultado do Exercício tem como objetivo principal apresentar de forma vertical resumida, o resultado apurado em relação ao conjunto de operações realizadas em um determinado período, normalmente de doze meses.
 Entre as muitas finalidades da DRE, podem-se destacar as mais importantes:
Os acionistas e quotistas são informados sobre os resultados das operações;
Os bancos podem apurar, por meio dele, a rentabilidade das empresas para atender aos financiamentos solicitados pelas mesmas;
Interessa aos investidores de ações e debêntures;
Aos próprios administradores para medirem sua eficiência e, quando necessário, alterarem a política dos negócios da empresa, como, por exemplo: alteração dos preços, aumento de produção, expansão da propaganda etc.
Deve-se advertir que, para algumas das finalidades mencionadas, haverá a necessidade de um exame conjunto com o balanço. (PORTAL, de contabilidade. Demonstração do Resultado do Exercício (DRE). 2017)
Modelo da demonstração do resultado do exercício
FATURAMENTO BRUTO (venda de produtos, quando empresa industrial)
(-) IPI (imposto por fora)
= RECEITA de VENDAS BRUTA (vendas de Mercadorias e Prestação de Serviços)
(-) Impostos e Contribuições Incidentes sobre Mercadorias e Serviços (ISS, ICMS, PIS/COFINS)
(-) Descontos INCONDICIONAIS Condedidos
(-) Devoluções de Vendas
(+) Reversão dos Impostos Sobre Devoluções de Vendas
(-) Abatimentos sobre Vendas (SEM REVERSÂO dos impostos sobre a parte abatida)
= RECEITA DE VENDAS LÍQUIDA
(-) Custo dos Produtos Vendidos (CPV, inclui frete/seguros sobre compras de insumos)
(-) Custo das Mercadorias Vendidas (CMV, inclui frete/seguros sobre compras de mercadorias)
(-) Custo dos Serviços Prestados (CSP)
= RESULTADO OPERACIONAL BRUTO
(-) Despesas Comerciais (inclui publicidade e propaganda, depreciação de veículos de vendas/entregas, fretes/seguros sobre vendas, salários de vendedores, despesa de provisão para devedores duvidosos et cetera)
(-) Despesas Gerais e Administrativas (inclui impostos e aluguéis sobre prédios administrativos, depreciações em geral, salários de executivos, honorários de diretoria et cetera)
(-) Outras Despesas Operacionais (inclui despesas de equivalência patrimonial, despesas de ajuste ao valor de mercado et cetera)
(+) Outras Receitas Operacionais (inclui receitas de equivalência patrimonial, receitas de ajuste ao valor de mercado, aluguéis ativos, reversão de provisão para devedores duvidosos et cetera)
(-) Despesas Financeiras (inclui IOF, variações monetárias PASSIVAS, descontos CONDICIONAIS CONCEDIDOSet cetera)
(+) Receitas Financeiras (inclui variações monetárias ATIVAS, descontos CONDICIONAIS OBTIDOSet cetera)
(-) Outras DESPESAS (inclui custo de venda de ativo imobilizado et cetera)
(+) Outras RECEITAS (inclui receita de venda de ativo imobilizado et cetera)
(=) RESULTADO OPERACIONAL LÍQUIDO ANTES DO IMPOSTO DE
RENDA E DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO LÍQUIDO
(-) Despesa com Provisão de Imposto de Renda
(-) Despesa com Provisão de Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido
(=) RESULTADO LÍQUIDO ANTES DAS PARTICIPAÇÕES (as participações abaixo devem ser calculadas rigorosamente nesta ordem, sendo que para o cálculo da próxima deve ser abatido o valor da participação anteriormente calculada)
IMPORTANTE: BASE DE CÁLCULO DAS PARTICIPAÇÕES = RESULTADO LÍQUIDO ANTES DAS PARTICIPAÇÕES - PREJUÍZO ACUMULADO DE EXERCÍCIOS ANTERIORES.
(-) Debêntures (dedutível do Imposto de Renda)
(-) Empregados (dedutível do Imposto de Renda)
(-) Administradores
(-) Partes Beneficiárias
(-) Fundos de Assistência e Previdência para Empregados
(=) RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO
1.9 Devoluções e abatimentos
Devoluções: As devoluções referem-se ao cancelamento, total ou parcial, da operação comercial em função do não cumprimento de alguma condição do acordo de compra e venda.
Abatimentos: Os abatimentos referem-se ás reduções no preço de comercialização das mercadorias ou produtos, concedidos pelo vendedor ao comprador em razão de fatos como:
 Deterioração parcial ou perda da qualidade das mercadorias comercializadas;
 Mercadorias fora das especificações exigidas ou qualidade inferior ás amostras apresentadas;
 Atraso nas entregas.
Devoluções, Abatimentos e Descontos Comerciais em fichas de controle de estoque:
As devoluções de compras são registradas na ficha de controle, porém, não como saída de mercadorias, pois, dessa forma, haveria alteração do valor do CMV (soma da coluna saída); na realidade tais devoluções corrigem o valor de entrada. Portanto, devem ser registradas na coluna Entrada, mas com valor negativo.
As devoluções de vendas também representam correção do valor exato das saídas; portanto, registramo-las também na coluna de Saída, com valor negativo.
Os abatimentos e descontos comerciais sobre compras são registrados também na coluna de entrada, com valor negativo, porém, na parte relativa apenas a valores, já que as quantidades de mercadorias permanecem inalteradas nesse caso.
Os abatimentos e descontos comerciais sobre vendas, simplesmente não são registrados na ficha de controle, pois alteram os valores de vendas apenas, e na ficha temos controle do estoque e do custo das mercadorias vendidas; e esses dois valores não se alteram com tais fatos.
Descontos comerciais são concedidos pelo vendedor a favor do comprador, no ato da compra, em função de vários motivos, como por exemplo: no caso de uma grande quantidade demandada pelo comprador, em casos também, onde o comprador é um cliente que está frequentemente adquirindo mercadorias com o vendedor, é concedido o desconto também, aqueles clientes mais antigos, que nocaso são os clientes fiéis.
	1.10 Depreciação
A depreciação é a perda de valor de um bem decorrente de seu uso, do desgaste natural ou de sua obsolescência. Na contabilidade essa depreciação é registrada como um percentual do valor contábil do bem que é descontado ao longo do tempo, de acordo com sua expectativa de vida útil. 
A depreciação se aplica no caso dos bens que compõem o ativo permanente da empresa, aqueles que foram adquiridos com a expectativa de serem usados por mais de um ano. Em geral, o ativo permanente costuma corresponder ao ativo imobiliário, ou seja, os bens que garantem as atividades da empresa e que são usados visando obter benefícios econômicos. Alguns exemplos são os imóveis, as máquinas e equipamentos e os veículos. (IUDÍCIBUS, 2010, p. 246)
A contabilização da depreciação funciona Quando o bem é empregado diretamente na produção, sua taxa de depreciação será contabilizada como custo. Já a depreciação dos bens que não são usados diretamente na produção é lançada como despesa.
A diferença entre uma e outra forma de lançamento é que os custos podem ser atribuídos diretamente ao produto final, o que facilita a análise do retorno que aquele produto está gerando. Já as despesas, por serem de caráter geral, dificilmente podem ser vinculadas diretamente aos produtos e serviços oferecidos pela empresa.
A contabilização da depreciação do ativo da empresa é importante não apenas para aumentar o controle sobre as finanças e os riscos, mas por ter impacto direto no cálculo dos impostos.
Além do impacto no lucro, o registro da depreciação também corrige o valor do bem ao longo dos anos, o que também pode ter reflexos nos impostos devidos. Por exemplo, os carros têm taxas menores de IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) ao longo dos anos, já que perdem valor conforme o tempo passa.
Para fins tributários, a depreciação deve ser registrada no balanço das empresas de acordo com as regras e os limites estabelecidos na legislação fiscal. A Receita Federal quem determina qual a vida útil estimada de um bem e, com base nela, sua taxa anual de depreciação. (IUDÍCIBUS, 2010, p. 256)
	
1.11 Amortização
A amortização é a forma pela qual se registra a desvalorização de bens intangíveis de uma empresa, ou seja, aqueles que não são materiais, como os pontos comerciais, as licenças de softwares e os direitos autorais, dentre outros.
A amortização segue uma lógica semelhante à depreciação, que é o registro da desvalorização de bens materiais, como equipamentos, imóveis e veículos. (IUDÍCIBUS, 2010, p. 260)
na amortização a perda de valor se deve à redução no tempo do contrato que resta para o uso daquele bem ou direito. Existe um prazo legal ou limitado por contrato.
São exemplos:
Patentes de invenção, fórmulas e processos de fabricação.
Marcas de propaganda
Concessões de serviços públicos
Direitos autorais
Direito de exploração de um ponto comercial
Softwares (programas de computador)
Franquias contratadas
Custo de construções ou benfeitorias em bens alugados ou de terceiros, quando o valor não for reembolsável.
As despesas com pesquisas científicas e tecnológicas
Os custos, despesas e outros encargos com a reestruturação, reorganização ou modernização da empresa.
Princípios contábeis
Os princípios são aplicáveis à contabilidade no seu sentido mais amplo de
Ciência social, cujo objeto é o Patrimônio das Entidades.
São Princípios de Contabilidade:
I) ENTIDADE;  
II) o da CONTINUIDADE;  
III) OPORTUNIDADE;  
IV) REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL;
V) ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA;
VI) COMPETÊNCIA;   
VII) PRUDÊNCIA.
O PRINCÍPIO DA ENTIDADE
O Princípio da ENTIDADE reconhece o Patrimônio como objeto da
Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos.
Por consequência, nesta acepção, o Patrimônio não se confunde com
aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição.
O PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE
O Princípio da Continuidade pressupõe que a Entidade continuará em
operação no futuro e, portanto, a mensuração e a apresentação dos componentes do patrimônio levam em conta esta circunstância.
O PRINCÍPIO DA OPORTUNIDADE
O Princípio da Oportunidade refere-se ao processo de mensuração e
apresentação dos componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas.
O PRINCÍPIO DO REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL
O Princípio do Registro pelo Valor Original determina que os componentes
do patrimônio devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das
transações, expressos em moeda nacional.
Uma vez integrado ao patrimônio, os componentes patrimoniais, ativos e
passivos, podem sofrer variações decorrentes dos seguintes fatores:  
a) Custo corrente. Os ativos são reconhecidos pelos valores em caixa ou
equivalentes de caixa, os quais teriam de ser pagos se esses ativos ou ativos
equivalentes fossem adquiridos na data ou no período das demonstrações
contábeis. Os passivos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes
de caixa, não descontados, que seriam necessários para liquidar a obrigação na data ou no período das demonstrações contábeis;  
b) Valor realizável. Os ativos são mantidos pelos valores em caixa ou
equivalentes de caixa, os quais poderiam ser obtidos pela venda em uma forma ordenada. Os passivos são mantidos pelos valores em caixa e equivalentes de caixa, não descontados, que se espera seriam pagos para liquidar as correspondentes obrigações no curso normal das operações da Entidade;  
c) Valor presente. Os ativos são mantidos pelo valor presente, descontado do
fluxo futuro de entrada líquida de caixa que se espera seja gerado pelo item no curso normal das operações da Entidade. Os passivos são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de saída líquida de caixa que se espera seja necessário para liquidar o passivo no curso normal das operações da Entidade;  
d) Valor justo. É o valor pelo qual um ativo pode ser trocado, ou um passivo
liquidado, entre partes conhecedoras, dispostas a isso, em uma transação sem favorecimentos;   
e) Atualização monetária. Os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional devem ser reconhecidos nos registros contábeis mediante o ajustamento da expressão formal dos valores dos componentes patrimoniais.
O PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA
O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e
outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem,
independentemente do recebimento ou pagamento. Parágrafo único. O Princípio da Competência pressupõe a simultaneidade da confrontação de receitas e de despesas correlatas.
O PRINCÍPIO DA PRUDÊNCIA
O Princípio da PRUDÊNCIA determina a adoção do menor valor para os
componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se
apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido.
Teoria da folha de pagamento
 A folha de pagamento é uma relação nominal dos funcionários de uma empresa onde estão os valores da remuneração de cada um dos empregados um determinado período de trabalho, compreendendo vencimentos, descontos, salários, comissões, gratificações, deduções, abatimentos, descontos previdenciários, valores brutos e líquidos dos recebimentos.
Salários
É a contraprestação devida ao trabalhador pela prestação de seus serviços ao empregador, em decorrência do contrato existente entre as partes.
Remuneração
É a soma do salário contratual devido com outros proventos e/ ou adicionais percebidos pelo trabalhador, seja em dinheiro ou em utilidades, em decorrência dos exercícios de suas atividades.
Fazem parte da remuneração:
Comissões
Gratificações
Prêmios
Adicional de insalubridade :10%,20%,40%(necessita de laudo para determinar o grau de insalubridade).
Adicional de periculosidade (calcula -se 30% em cima do salário base)
Adicional noturno (após as 22hs da -se o direito de recebimento, que varia de 20% a 25%).
Ajuda de custo, quando exceda 50% do salário do empregado.
Horas extras
Descanso semanal remunerado (DSR)
A cada semana trabalhada é assegurado ao empregado um descanso remunerado de 24 horas consecutivas. O repouso semanal deverá coincidir com o domingo. Para ter direito ao DSR é necessário que o funcionário não falte ao serviço injustificadamente durante a semana.
Se houver ausência injustificada durante a semana o funcionário tem direito ao descanso sem remuneração.
FGTS
De responsabilidade única da empresa, é o fundo de garantia por tempo de serviço -FGTS, calculado e contabilizado com base nos salários dos empregados e recolhido ao governo no mês seguinte. O recolhimento previdenciário das empresas em geral corresponde à aplicação das seguintes alíquotas, sobre total das remunerações pagas ou creditadas a qualquer título, no decorrer do mês aos empregados. Todas empresas são obrigadas a depositar, até o dia 7 de cada mês, o FGTS dos funcionários corresponde a 8% da remuneração de cada trabalhador incluídas na remuneração horas extras e 13º salário.
INSS
Descontado do empregado:
8% até R$ 1659,38
9% até R$1659,39 até 2765,66
11% até R$ 2765,67
IRRF
Para alguns empregados que recebam salários acima de certos montantes tenha outros descontos em folha: O relativo ao imposto de renda. Esse desconto é o "imposto de renda retido na fonte "(IRRF). A empresa fonte pagadora recebe a incumbência de efetuar essa retenção, à qual nada mais é do que tributação do imposto de renda sobre os salários (renda) dos empregados.
Férias
“É constitucionalmente garantido aos empregados o gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos um terço a mais do que o salário normal. Os empregados adquirem o direito as férias a cada período de 12 meses de vigência do contrato de trabalho (é o chamado período de aquisição), o qual não e interrompido quando as férias forem efetivamente gozadas.”
"Provisão de férias", reside no fato de que os salários de cada mês podem variar, pela legislação, as férias são pagas com base nos salários vigentes na época em que elas são gozadas. Assim, a aplicação de um percentual sobre o salário de cada mês pode conduzir a um valor de "provisão" menor do que o efetivo valor a ser pago quando do gozo das férias. As empresas contornam essa dificuldade "ajustando " mês a mês a "provisão " constituída.
13° Salário
Decimo terceiro salário é o nome popular do que tecnicamente se denomina "gratificação de natal" de forma simplificada, consiste em pagar ao empregado um salário a mais no final do ano.
Em primeiro lugar, o 13° salário pago deve guardar certa proporcionalidade como período de tempo de trabalho do empregado naquele ano. E m segundo lugar, a legislação determina que o 13°salário seja pago em duas parcelas: A primeira até o dia 30 de novembro e a segunda (e última) até dia 20 de dezembro de cada ano. Isso conduz, pois a que seja constituída outra provisão, a "provisão para 13° salário", em moldes similares aos das férias.
Impostos
Os principais impostos são:
IRPJ (Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas)
É o imposto recolhido sobre a renda das empresas, principalmente, recolhido para a Receita Federal e as informações pertinentes a esse tributo, como base de cálculo, por exemplo, dependem do regime de tributação a qual a empresa optou.. 
A legislação que define os aspectos relacionados ao IRPJ é a seguinte:
a) Lei N° 8.383, de 30 de Dezembro de 1991.
b) Lei Nº 9.430, de 27 de Dezembro de 1996.
c) Regulamento do Imposto de Renda - RIR/99 - Decreto Nº 3.000, de 26 de Março de 1999.
C.S.L.L. (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido)
Segue os formatos para o IRPJ. É baseado na opção de tributação das empresas e recolhido pela Receita Federal. A alíquota é de 9% para as empresas que optam pelo lucro real e pelo lucro presumido.
P.I.S. (Programas de Integração Social)
É apurado sobre o valor do faturamento mensal de empresas, com alíquota variando entre 0,65% e 1,65%, dependendo da forma de tributação das empresas. A legislação no país que descreve os aspectos do PIS é a seguinte:
a)	Lei Nº 9.718, de 27 de Novembro de 1998.
b)	Lei N° 10.637, de 30 de Dezembro de 2002.
c)	Lei 10.865, de 30 de Abril de 2004.
C.O.F.I.N.S. (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social)
É um tributo que incide sobre o faturamento mensal das empresas, com alíquota de 3% a 7,6%. São contribuintes da COFINS todas as empresas de direito privado, públicas, de economia mista e as instituições financeiras. 
A apuração da COFINS deverá ser realizada mensalmente. 
A legislação sobre a COFINS é a seguinte:
a)	LC - Lei Complementar Nº 70, de 30.12.1991.
b)	Lei Nº 9.718, de 27 de Novembro 1998.
c)	Lei No 10.833, de 29 de Dezembro 2003. 
d)	Lei No 10.865, de 30 de Abril 2004.
I.S.S. (Instituto Sobre Serviços)
O Imposto Sobre Serviços possui como fato gerador a prestação de serviços constantes da lista anexa à Lei Complementar 116/2003, de 31-07-2003, na qual o contribuinte é o próprio prestador de serviços no estabelecimento onde o mesmo desenvolver as atividades de serviços, seja de modo permanente ou temporário. 
O imposto é recolhido após a conclusão dos serviços no local do estabelecimento ou de domicílio do prestador dos serviços. A base de cálculo é o preço dos serviços prestados e as alíquotas variam de 2% a 5%.
Aplicações financeiras
As aplicações financeiras funcionam como um título de crédito comercializado por entidades financeiras autorizadas e fiscalizadas pelo Banco Central. Possuem carências pré-determinadas, o portador do título aplica mensalmente uma quantia fixa e, ao longo do período, concorre a prêmios em dinheiro através de sorteios; alguns planos asseguram o cliente, repassando à família um determinado valor caso ele venha a falecer. Sendo ou não sorteado, ao final do período receberá o dinheiro aplicado, acrescido dos juros do rendimento, se ele resolver retirar o dinheiro antes do prazo, possivelmente uma parte do montante será descontada.
Para calcular o montante de uma aplicação programada (títulos de capitalização, fundos de investimento), sendo os depósitos mensais com valores fixos, taxas mensais fixas e número de meses previstos, utilizamos as seguintes expressões:
Considerando que o resgate seja efetuado 30 dias após o último depósito.
Considerando que o resgate aconteça imediatamente após o último depósito.
Onde:
i: taxa (deve ser dividida por 100)
P: valor do depósito
M: montante final
n: período da capitalização
CPC 
Origem
Em 2015 juntaram-se representantes dos preparadores (elaboradores) de demonstrações contábeis, dos contadores, dos auditores independentes, da academia, dos principais usuários das informações contábeis, dos órgãos reguladores contábeis principais do Brasil, do Ministério da Fazenda e seus órgãos responsável pela tribulação e de outros interessados que constituíram o CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis. (IUDÍCIBUS, 2010, p. 10, 11)
Entre eles estão as entidades:
ABRASCA;
APIMEC NACIONAL;
BOVESPA;
Conselho Federal de Contabilidade;
FIPECAFI; e
IBRACON.
Em função das necessidades de:
convergência internacional das normas contábeis (redução de custo de elaboração de relatórios contábeis, redução de riscos e custo nas análises e decisões, redução de custo de capital);
centralização na emissão de normas dessa natureza (no Brasil, diversas entidades o fazem);
representação e processo democráticos na produção dessas informações (produtores da informação contábil, auditor, usuário, intermediário, academia, governo).
Objetivo
“O CPC produz pronunciamentos, interpretações e orientações a partir das normas internacionais emanadas do IASB, que é o órgão internacional para o qual estão em processo de convergênciamais de uma centena de países, a começar por todos os da União Europeia.
Os órgãos reguladores contábeis brasileiros aprovam esses documentos emitidos pelo CPC e os tornam obrigatórios em seus respectivos âmbitos.” (IUDÍCIBUS, 2010, p. 10, 11)
Características Básicas
O CPC é totalmente autônomo das entidades representadas, deliberando por 2/3 de seus membros;
O Conselho Federal de Contabilidade fornece a estrutura necessária;
As seis entidades compõem o CPC, mas outras poderão vir a ser convidadas futuramente;
Os membros do CPC, dois por entidade, na maioria Contadores, não auferem remuneração.
Além dos 12 membros atuais, serão sempre convidados a participar representantes dos seguintes órgãos:
Banco Central do Brasil;
Comissão de Valores Mobiliários (CVM);
Secretaria da Receita Federal;
Superintendência de Seguros Privados (SUSEP).
Outras entidades ou especialistas poderão ser convidados. Poderão ser formadas Comissões e Grupos de Trabalho para temas específicos.
Produtos do CPC:
Pronunciamentos Técnicos;
Orientações; e
Interpretações.
Os Pronunciamentos Técnicos serão obrigatoriamente submetidos a audiências públicas. As Orientações e Interpretações poderão, também, sofrer esse processo. 
Estrutura
Assembleia dos Presidentes das Entidades
Elegem os membros do CPC (representantes das seis entidades), com mandatos de quatro anos (exceto metade dos primeiros membros, com dois anos);
Podem, por 3/4 de seus membros, indicar outros membros do CPC;
Podem alterar o Regimento Interno do CPC.
Quatro Coordenadorias:
de Operações;
de Relações Institucionais;
de Relações Internacionais;
Técnica.
Desconto de Duplicatas
O desconto de duplicatas é uma operação financeira em que a empresa entrega determinadas duplicatas para o banco e este lhe antecipa o valor em conta corrente, cobrando juros antecipadamente.
Embora a propriedade dos títulos negociados seja transferida para a instituição, a empresa é corresponsável pelo pagamento dos mesmos em caso de não liquidação pelo devedor.
Neste caso, a instituição financeira leva a débito em conta corrente da empresa o valor de face do título não liquidado.
Contabilização desconto de duplicatas
Os valores de face das duplicatas descontados, de acordo com os preceitos contábeis, devem ser registrados numa conta do passivo circulante. 
Esta conta passiva recebe o nome de “duplicatas descontadas”, tendo saldo credor.
A conta "duplicatas descontadas" apresenta a seguinte função na operação de desconto:
a) é creditada, pelo valor de face dos títulos, no momento em que é efetuada a operação de desconto e a instituição financeira faz o crédito em conta corrente da empresa;
b) é debitada no momento da liquidação do título pelo devedor ou quando a instituição financeira leva a débito em conta corrente da empresa por falta de pagamento por parte do devedor.
Os encargos financeiros debitados pela instituição financeira devem ser contabilizados como "encargos financeiros a transcorrer", já que se tratam de despesas antecipadas, sendo debitada por ocasião do desconto e creditadas no momento em que a despesa é incorrida, observando-se o Regime de Competência.
Média ponderada móvel
Para evitar o controle de preços por lotes, como nos métodos anteriores e para ao extremo, existe a possibilidade de se dar como custo o valor médio das compras. Esse valor médio é bastante lato em sentido, pois pode ser a média das compras do período, ou só do último mês etc. O mais utilizado, entretanto, é o lógico também, é o valor médio do custo do estoque existente. Chama -se ponderada móvel, pois o valor médio de cada unidade em estoque altera-se pela compra de outras unidades por um preço diferente. Assim, ele será calculado dividindo - se o custo total do estoque pelas unidades existentes. 
O CMV apurado, agora foi de R$ 1.662,280, e o estoque final, R$ 162.720. Note -se que, se utilizássemos um preço médio que não o móvel poderíamos ter:
1200,000 + 625,000 = estoque inicial + compras = custo médio fixo para o mês de 40.555,56
45 unidades = estoque inicial + compras
Logo, teríamos:
CMV = 41 x R$ 40.555,56= R$ 1.662,778 e
EF = 4 x R$ 40.555,56 = R$ 162.222
É lógico que, com o uso da média ponderada em todas as variantes, teremos, normalmente valores que se encontrarão entre os apurados pelo PEPS e pelo UEPS se os custos forem crescentes ou decrescentes.
A partir dos conceitos descritos anteriormente foi possível realizar os exercícios propostos, que depois de concluídos obtiveram os seguintes resultados:
CONCLUSÃO
Após a análise sobre a empresa CONT – Comércio e Serviços de Equipamentos S.A. foi possível fazer uma análise crítica em cima dos valores obtidos pelo Balanço Patrimonial e também sobre os valores obtidos na DRE.
Através dessas informações, é possível avaliar quanto a empresa obteve de Lucro Líquido sobre período apurado, e também é possível fazer a apuração dos impostos, tais como I.R.P.J. (Imposto de Renda de Pessoa Jurídica) e C.S.L.L. (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido)
A seguir, segue Balanço Patrimonial e Ficha de Controle de Estoque (M.P.M), referente ao Exercício.
	 
	 
	Entrada
	Saída
	Saldo
	DATA
	 
	QTD
	 P.U 
	 P.T 
	QTD
	 P.U 
	 P.T 
	QTD
	 P.U 
	 P.T 
	05/out
	S.I
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	130
	 
	 R$ 550.000,00 
	05/out
	COMPRA
	80
	 
	 R$ 262.400,00 
	 
	 
	 
	80
	 
	 R$ 262.400,00 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	210
	 
	 R$ 812.400,00 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	60
	 
	 R$ 232.114,20 
	12/out
	VENDA
	 
	 
	 
	60
	 R$ 3.868,57 
	 R$ 232.114,20 
	150
	 
	 R$ 580.285,80 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	100
	 
	 R$ 344.400,00 
	05/nov
	COMPRA
	100
	 
	 R$ 344.400,00 
	 
	 
	 
	250
	 
	 R$ 924.685,00 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	80
	 
	 R$ 295.899,20 
	12/nov
	VENDA
	 
	 
	 
	80
	 R$ 3.698,74 
	 R$ 295.899,20 
	170
	 
	 R$ 628.786,60 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	140
	 
	 R$ 505.120,00 
	02/dez
	COMPRA
	140
	 
	 R$ 505.120,00 
	 
	 
	 
	310
	 
	 R$ 1.133.906,60 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	200
	 
	 R$ 731.552,00 
	15/dez
	VENDA
	 
	 
	 
	200
	 R$ 3.657,76 
	 R$ 731.552,00 
	110
	 
	 R$ 402.354,60 
	
	
	
	
	
	
	 C.M.V = 
	 R$ 1.259.565,40 
	
	
	
 	
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
IUDÍCIBUS, Sérgio; MARTINS, Eliseu. Contabilidade Introdutória. 11ª Edição. São Paulo: Editora Atlas S.A., 2010. Pág. 6, 7, 10, 11, 47, 139, 246, 249, 256 e 260.
VIRTUOUS, Só contabilidade. Livro razão. Disponível em: <http://www.socontabilidade.com.br/conteudo/razao.php>. Acesso em: 14/05/2017.
VIRTUOUS, Só contabilidade. Balancete de verificação do livro razão. Disponível em: <http://www.socontabilidade.com.br/conteudo/balancete.php>. Acesso em: 14/05/2017.
VIRTUOUS, Só contabilidade. Classificação das contas: Contas de resultado. Disponível em: <http://www.socontabilidade.com.br/conteudo/razao.php>. Acesso em: 14/05/2017.
PORTAL DE CONTABILIDADE. Demonstração do Resultado do Exercício (DRE). Disponível em: < http://www.portaldecontabilidade.com.br/guia/demonstracaodoresultado.htm>. Acesso em 12/05/2017.
COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS. Destaques FACPC, 2017. Disponível em: <http://www.cpc.org.br/CPC> Acesso em: 17 Out 2017.
CONTÁBEIS. Termos Contábeis. Disponível em <http://www.contabeis.com.br/> Acesso em: 25 Out 2017.
SÓ CONTABILIADE. Balanço Patrimonial. Disponível em <http://socontabilidade.com.br/conteudo/BP.php> Acesso em 25 Out 2017
ANEXO
1)
	Balanço Patrimonial
	ATIVO
	PASSIVO
	bens + direitos
	obrigações com terceiros
	
	PATRIMÔNIO LÍQUIDO
	
	obrigações com a empresa (diretores, acionistas, etc.)
	TOTAL ATIVO                    $
	TOTAL PASSIVO$
	(Total ativo = Total passivo)
2) 
3)
 
4)
 
5)

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