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Prof. Dr. Jailson Castro Freitas AÇÕES DE ENFERMAGEM NO PRÉ- OPERATÓRIO IMEDIATO: Segurança do Paciente - Porte Cirúrgico – Terminologias - Cuidado de Enfermagem OMS, 2009 Resolução nº 55.18, da 55ª Assembleia Mundial da Saúde - 2002 Segurança do Paciente Estados Membros Desafios Global OMS (2004) Aliança Mundial Consciência Comprometimento Político ALIANÇA MUNDIAL DA SEGURANÇA DO PACIENTE OMS 2009 ➢ 44.000 – 98.000 mortes anuais devido a erros no processo assistencial Consiste na 8ª causa de morte, sendo acima de: o Acidentes automotores (43.000) o Câncer de mama (42.297) o AIDS (16.516) o Erro de medicação (7.000) CENÁRIO MUNDIAL DA (IN)SEGURANÇA EM SAÚDE OMS 2009 ➢ Londres – revisão de 1.014 prontuários com 10,8% de eventos adversos e 1/3 de sequelas graves; ➢ Estima-se que ocorra no mundo cerca de 230 milhões de procedimentos cirúrgicos de maior complexidade; ➢ Dentre intervenções possíveis para prevenção de EA, a lista de verificação de cirurgia segura tem sido um recurso importante para redução do risco; ➢ Em média 7 milhões de pacientes cirúrgicos sofrem complicações significativas a cada ano e 1 milhão chega ao óbito durante ou imediatamente após a cirurgia. CENÁRIO MUNDIAL DA (IN)SEGURANÇA EM SAÚDE OMS 2009*Philip Hassen - Canadian Patient Safety Institute. 15.000 mortes/ano ESTAR HOSPITALIZADO É UMA ATIVIDADE DE RISCO* CENÁRIO MUNDIAL DA (IN)SEGURANÇA NA MÍDIA % Respostas Positivas Pilotos Médicos e Enfermeiros O cansaço tem impacto negativo 74% 30% No seu desempenho? Você desconsidera avisos de Profissionais mais novos? 03% 45% Você acha que você erra? 100% 30% É fácil discutir e analisar seus Erros? 100% 56% A análise dos erros e baseado nos Sistemas e processos? 100% 30% Pilotos de Aviação X Médicos e Enfermeiros MIRANCOS, 2011 O SILÊNCIO ACERCA DO ERRO ENTRE OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE As FalhasAs Defesas Ausência: Implementação/ diretrizes clínicas Conhecimento inadequado e falta oportunidade de formação Ausência: liderança definida, fragilidade nos processos Educação Permanente Barreiras físicas Procedimentos e diretrizes clínicas Cultura organizacional Dano ao paciente Adaptado de James Reason, 2000 TEORIA DO QUEIJO SUIÇO Fonte: OMS – Segundo Desafio Global para Segurança do Paciente, 2010 CHECKLIST DE CIRURGIA SEGURA CIRURGIA ELETIVA Tratamento cirúrgico proposto, mas a realização pode aguardar ocasião propícia, ou seja, pode ser programado. Ex: mamoplastia e gastrectomia. Tratamento cirúrgico que requer pronta atenção e deve ser realizado dentro de 24 a 48 horas. Ex: apendicectomia e brida intestinal. CIRURGIA DE URGÊNCIA Tratamento cirúrgico que requer atenção imediata por si tratar de uma situação crítica. Ex: hematoma subdural e tamponamento cardíaco. CIRURGIA DE EMERGÊNCIA CLASSIFICAÇÃO CIRÚRGICA Cirurgia Curativa O objetivo é remover ou corrigir a causa da doença, devolvendo a saúde ao paciente. Para essa finalidade é necessário a retirada parcial ou total de um órgão. Ex. apendicectomia e colecistectomia. Tem a finalidade de atenuar ou buscar uma alternativa para aliviar o mal, mas não cura a doença. Ex: gastrostomia. Cirurgia Paliativa Cirurgia Diagnóstica Realizada com o objetivo de ajudar no esclarecimento de uma doença. Ex: laparotomia exploradora. Cirurgia Reparadora Reconstitui artificialmente uma parte do corpo lesada por enfermidade ou traumatismo. Ex: enxerto de pele em queimados. Cirurgia Reconstrutora e Cosmética Realizada com objetivos estéticos ou reparadores, para fins de embelezamento. Ex: rinoplastia e mamoplastia. Grande probabilidade de perdas de fluído e sangue. Ex: cirurgia de emergência, vasculares arteriais e prótese de quadril. Média probabilidade de perdas de fluído e sangue. Ex: tireoidectomia e herniorrafia. Pequena probabilidade de perdas de fluído e sangue. Ex: Vasectomia e endoscopia. PORTE CIRÚGICO: RISCO SANGRAMENTO CLASSIFICAÇÃO DESCRIÇÃO Porte – I Duração até 2 horas de intervenção Porte – II Duração de 2 a 4 horas de intervenção Porte – III Duração de 4 a 6 horas de intervenção Porte - IV Duração acima de 6 horas de intervenção PORTE CIRÚGICO: TEMPO DE DURAÇÃO Prefixos Relativo a Adeno Glâdula Colecist Vesicula biliar Colpo Vagina Cólon Intestino grosso Episio Vulva Ecto Fora Flebo Veia Laparo Abdome Procto Reto ânus Raiz: significa segmento anatômico. Afixos: a intervenção cirúrgica a ser realizada. TERMINOLOGIA CIRÚRGICA Sufixos Significados Algia Dor Anastomose Formação de passagem entre dois órgãos Centese Punção Ite Inflamação Ostomia Criação de um novo orifício/ artificial Rafia Sutura Scopia Visualização do interior do corpo em geral por meio de aparelhos com lentes especiais Tomia Abertura de um órgão Artrodese Fixação cirúrgica de articulações Sufixos Significados Manchester Correção do prolapso do útero Neurólise Liberação de um nervo comprimido por aderências Neurorrafia Sutura do nervo Neurotomia Retirada total ou parcial de um nervo Osteossíntese Fixação de sutura por meio de placas e/ ou parafusos Osteotomia Secção cirúrgica de um osso Tenólise Liberação de um tendão Artroscopia Visualização interna de uma articulação através de um artroscópio Tenorrafia Sutura de um tendão SUFIXOS MATERIAIS DE ALTO CUSTO: OPME SOBECC, 2013 p.174 ✓ O Processo de Enfermagem 1. Histórico de enfermagem; 2. Diagnóstico de enfermagem; 3. Planejamento da assistência de enfermagem; 4. Implementação da assistência; 5. Evolução/ avaliação de enfermagem. RESOLUÇÃO COFEN: 358/ 2009 HISTÓRICO DE ENFERMAGEM ❑ Perguntar ou pesquisar no prontuário: (história pregressa e situação de saúde) ❑ Fazer levantamento dos exames laboratoriais e diagnósticos: (Verificar possíveis alterações e se estão disponíveis) ❑ Realizar entrevista: (Ideal realizar entrevista estruturada) CUIDADO DE ENFERMAGEM: PRÉ – OPERATÓRIO IMEDIATO EXAME FÍSICO GERAL ❑ Identficar seus problemas; ❑ Formular diagnósticos de enfermagem; ❑ Fazer prescrições necessárias para o preparo adequado do paciente no período pré-operatório imediato e as intervenções necessárias para o transoperatório. INTERPRETAÇÃO DE EXAMES ❑ Julgamento Clínico; ❑ Avaliar vulnerabilidade; ❑ Evidência Clínica. DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM “....O planejamento da assistência de enfermagem perioperatória requer uma visão integral dos processos, administrativos e assistenciais.” ▪ Mapa Cirúrgico – agenda - Foracast; ▪ Alergia a Látex – reação por IgE; ▪ Hemotransfusão – cirurgia – protocolo; ▪ Reserva UTI – Avaliação – protocolo PLANEJAMENTO DE ENFERMAGEM “....A implementação de enfermagem é o momento em que se coloca em prática as ações planejadas anteriormente.” IMPLEMENTAÇÃO DE ENFERMAGEM ❑ Informações e orientações: devem ser registradas no prontuário, mas precisamente no planejamento de enfermagem – SAEP; ❑ Verificar: SSVV, lateralidade, administração de droga pré- anestésica quando prescrita, peso e altura do paciente (necessários para o planejamento anestésico).PRÉ – OPERATÓRIO: PREPARO ❑ JEJUM PARA PROCEDIMENTO COM ANESTESIA: - Tempo de restrição de líquidos e alimentos com resíduos; - Líquido claro: 04 horas; - Alimentos com resíduos: (proteínas e gorduras): 08 horas; PRÉ – OPERATÓRIO: PREPARO ❑ ESVAZIAMENTO VESICAL: - Antes de encaminhar para o CC; - Grandes cirurgias será indicado cateterismo vesical demora; - Procedimento recomendável na SO. ❑ PREPARO DA PELE: - Banho pré – operatório conforme protocolo do hospital; - Vestimentas limpas, gorro e propés; - Tricotomia deve seguir protocolo do hospital. PRÉ – OPERATÓRIO: PREPARO ❑ TRICOTOMIA: - Limitar ao sítio cirúrgico; - Usar tricotomizador elétrico; - Se necessário ou imediatamente antes da cirurgias. ❑ ESVAZIAMENTO INTESTINAL: - Cirurgias do intestino ou reto; - Lavagem intestinal no pré-operatório imediato; - Preparo do colon com solução osmótica. PRÉ – OPERATÓRIO: PREPARO ❑ Medicação pré – anestésica ❑ Transporte do paciente para o CC ❑ Orientações: paciente – família. PRÉ – OPERATÓRIO: PREPARO ❑ Cirurgião: rever condições clínicas, ansiendade, demarcação se houver lateralidade e termos cirúrgico; ❑ Anestesista: prescrever droga pré – anestésica, termos de anestesia, alergias e exames. ❑ Enfermeiro: orientações, rever termos, lesões, adornos, preparo geral e etc. PRÉ – OPERATÓRIO: CONDUTAS GERAIS ❑ Jejum oral; retirada de próteses e adornos; ❑ Banho pré-operatório; esvaziamento vesical e intestinal; ❑ Centro cirúrgico; procedimento anestésico – cirúrgico; recuperação anestésica; ❑ Desconfortos; dor; posição no leito; dieta; deambulação e úlceras. ❑ Estimular o paciente para o auto cuidado. PRÉ – OPERATÓRIO: ORIENTAÇÕES GERAIS PREPARO DO LEITO NO PRÉ OPERATÓRIO IMEDIATO EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM OBRIGADO!!!
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