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Projeto integrador 2019_UNIVESP

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Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO 
 
 
 
 
 
DANIELLE CRISTINA DA SILVA MESSIAS DE CAMARGO 
GERALDA HELENA MIGUEL HERRERA 
GISELI BUENO BERTI 
LUCIANA MALAVAZI DESTRO 
MARINA DOS PASSOS 
 
 
 
Projeto Integrador para a Pedagogia I. 
 
 Investigação do uso das tecnologias enquanto recurso educacional no 
processo de ensino e aprendizagem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Agudos - SP 
2019 
 
 
 
UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO 
 
 
 
 
 
 
 
 
Investigação do uso das tecnologias enquanto recurso educacional no processo 
de ensino e aprendizagem 
 
 
 
 
 
 
Relatório Técnico - Científico apresentado na 
disciplina de Projeto Integrador para o curso de 
Licenciatura em Pedagogia da Fundação 
Universidade Virtual do Estado de São Paulo 
(UNIVESP). 
Tutor: Roberto Rotundo Gonçalves Guerra 
Filho. 
 
 
 
 
 
 
 
Agudos - SP 
2019 
 
 
 
RESUMO 
 
O presente relatório buscou verificar, nessa fase parcial, o perfil dos professores de três 
segmentos de ensino (Educação Municipal, Estadual e Particular) do município de Bauru 
como forma de investigar o uso de recursos tecnológicos no contexto educacional por 
parte dos docentes em sala de aula do Ensino Fundamental I. Dessa forma, a 
problematização partiu da seguinte pergunta: “De que forma os docentes do Ensino 
Fundamental I utilizam as novas tecnologias em sala de aula como recurso para a 
potencialização do processo de ensino e aprendizagem?”. Mediante a problematização, 
foi elaborado um questionário com a finalidade de obter dados referentes às práticas 
pedagógicas com o uso de recursos tecnológicos, bem como verificar de que maneira a 
escola e o professor se comportam para a inserção desses recursos para a 
potencialização do ensino. Nesse sentido, foi aplicada a pesquisa qualitativa e o estudo 
de caso, sendo esse instrumento entregue aos professores dos diferentes segmentos de 
ensino em Bauru. Por meio dos resultados obtidos foi possível concluir que a maior 
resistência em se utilizar tais recursos é da escola estadual e, dessa forma, para 
contemplar a segunda parte deste estudo, será feita a intervenção com o ano/ série ainda 
a ser determinado pelas pesquisadoras. 
 
PALAVRAS-CHAVE: Recursos tecnológicos; Professores; Metodologia; Ensino 
Fundamental I. 
 
 
 
 
 
 
 
CAMARGO, Danielle Cristina da Silva Messias de; HERRERA, Geralda Helena Miguel; 
BERTI, Giseli Bueno; DESTRO, Luciana Malavazi; PASSOS, Marian dos. Investigation 
of using technologies as an educational resource to the teaching and learning 
process. 56f. Technical-Scientific Report (Licenciatura em Pedagogia) – Universidade 
Virtual do Estado de São Paulo. Adviser Tutor: Roberto Rotundo Gonçalves Guerra 
Filho. Agudos, 2019. 
 
ABSTRACT 
This partial report sought to verify the profile of teachers in three segments of education 
(Municipal, State and Private Schools) localized in Bauru city as a way of investigating the 
use of technological resources in the educational context by teachers in the classroom. 
Thus, the research started with the following question: "In what way do Elementary School 
I teachers use the new technologies in the classroom as a resource for the enhancement 
of the teaching and learning process?". Through the problematization, a questionnaire 
was elaborated with the purpose of obtaining data referring to the pedagogical practices 
with the use of technological resources, as well as to verify the school and the teacher 
behavior for the insertion of these resources for the empowering of teaching. In this sense, 
the qualitative research and the case study were applied, and this instrument was 
delivered to the teachers of the different teaching segments education in Bauru city. By 
means of the obtained results it was possible to conclude that the greatest resistance in 
using these resources is of the state school and, therefore, to contemplate the second 
part of this study, will be made the intervention with the year / grade still to be determined 
by the researchers. 
 
KEYWORDS: Technological Resources; Teachers; Methodology; Elementary School. 
 
 
 
LISTA DE GRÁFICOS 
 
Gráfico 1 - Idade dos participantes..................................................................... 27 
Gráfico 2 - Formação acadêmica dos participantes........................................... 27 
Gráfico 3 - Nível de escolaridade........................................................................ 28 
Gráfico 4 - Segmento de ensino em que leciona............................................... 28 
Gráfico 5 - Tempo de magistério........................................................................ 29 
Gráfico 6 - Disciplina que ministra no Fundamental I........................................ 30 
Gráfico 7 - Importância do uso dos recursos tecnológicos em sala para os 
professores da Rede Municipal........................................................................... 30 
Gráfico 08 - Importância do uso dos recursos tecnológicos em sala para os 
professores da Rede Estadual............................................................................ 31 
Gráfico 09 - Importância do uso dos recursos tecnológicos em sala para os 
professores da Rede Particular........................................................................... 31 
Gráfico 10 - Habilidades para o uso de recursos em sala de aula dos 
professores da Rede Municipal........................................................................... 32 
Gráfico 11 - Habilidades para o uso de recursos em sala de aula dos 
professores da Rede Estadual............................................................................ 32 
Gráfico 12 - Habilidades para o uso de recursos em sala de aula dos 
professores da Rede Particular........................................................................... 33 
Gráfico 13 - Recursos tecnológicos disponíveis para o uso em sala na Rede 
Municipal............................................................................................................. 33 
Gráfico 14 - Recursos tecnológicos disponíveis para o uso em sala na Rede 
Estadual.............................................................................................................. 34 
Gráfico 15 - Frequência do uso dos recursos tecnológicos pelos professores na 
Rede Municipal.............................................................................................. 34 
Gráfico 16 - Frequência do uso dos recursos tecnológicos pelos professores na 
Rede Estadual................................................................................................ 35 
Gráfico 17 - Frequência do uso dos recursos tecnológicos pelos professores na 
Rede Particular.............................................................................................. 35 
 
 
 
Gráfico 18 - Preparação do Sistema Educacional brasileiro em utilizar 
tecnologias de acordo com os professores na Rede Municipal.......................... 36 
Gráfico 19 - Preparação do Sistema Educacional brasileiro em utilizar 
tecnologias de acordo com os professores na Rede Estadual............................ 36 
Gráfico 20 - Preparação do Sistema Educacional brasileiro em utilizar 
tecnologias de acordo com os professores na Rede Particular........................... 37 
Gráfico 21 - Resistência no uso de tecnologias por parte da gestão escolar na 
Rede Municipal................................................................................................... 37 
Gráfico 22 - Resistência no uso de tecnologias por parte da gestão escolar na 
Rede Municipal...................................................................................................38 
Gráfico 23 - Resistência no uso de tecnologias por parte da gestão escolar na 
Rede Municipal .................................................................................................. 38 
Gráfico 24 - Percepção dos professores da Rede Municipal quanto a formação 
continuada e o uso dos recursos tecnológicos 39 
Gráfico 25 - Percepção dos professores da Rede Estadual quanto a formação 
continuada e o uso dos recursos tecnológicos...................................................... 39 
Gráfico 26 - Percepção dos professores da Rede Particular quanto a formação 
continuada e o uso dos recursos tecnológicos...................................................... 40 
Gráfico 27 - Uso de tecnologias por parte dos alunos de acordo com os 
professores da Rede Municipal............................................................................. 40 
Gráfico 28 - Uso de tecnologias por parte dos alunos de acordo com os 
professores da Rede Estadual.............................................................................. 41 
Gráfico 29 - Uso de tecnologias por parte dos alunos de acordo com os 
professores da Rede Particular............................................................................. 41 
Gráfico 30 - Percepção da contribuição para a formação do aluno e o uso das 
tecnologias pelos professores da Rede Municipal................................................. 42 
Gráfico 31 - Percepção da contribuição para a formação do aluno e o uso das 
tecnologias pelos professores da Rede Estadual.................................................. 42 
Gráfico 32 - Percepção da contribuição para a formação do aluno e o uso das 
tecnologias pelos professores da Rede Particular................................................. 43 
 
 
 
 
LISTAS DE ABREVIATURAS E SIGLAS 
 
CFC Conselho Federal de Contabilidade 
TIC Tecnologia da Informação e Comunicação 
LDB Lei de Diretrizes e Bases 
CAPRE Comissão Coordenadora das Atividades de Processamento Eletrônico 
SEI Secretaria Especial de Informática 
TDIC Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação 
HTPC Horário de Trabalho Pedagógico Coletivo 
ATPC Aula de Trabalho Pedagógico Coletivo 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 7 
2. OS RECURSOS TECNOLÓGICOS E A EDUCAÇÃO .............................................. 10 
3. A ESTRUTURA DAS ESCOLAS NO BRASIL REFERENTE AOS AVANÇOS 
TECNOLÓGICOS .......................................................................................................... 13 
3.1 Estrutura Física ........................................................................................................ 13 
3.2 Estrutura Da Gestão Escolar .................................................................................... 18 
4. FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES ................................................... 22 
5. METODOLOGIA ........................................................................................................ 25 
6. RESULTADOS ........................................................................................................... 29 
7. DISCUSSÃO .............................................................................................................. 46 
8. CONSIDERAÇÕES PARCIAIS .................................................................................. 49 
REFERÊNCIAS .............................................................................................................. 50 
ANEXOS ........................................................................................................................ 53 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 Tecnologia pode ser compreendida como o estudo sistemático sobre “técnicas, 
processos, métodos, meios e instrumentos de um ou mais ofícios ou domínios da 
atividade humana, tais como as atividades industriais, a ciência, a informática”, entre 
outras (HOUAISS, 2007, p. 2683). Portanto, tecnologia é todo instrumento criado pelo 
homem para um determinado fim com o escopo de aperfeiçoamento e melhoria para sua 
produtividade. Assim, atualmente, quando o termo tecnologia é mencionado, este se 
remete ao conjunto de aparatos tecnológicos que por sua vez melhoraram ou 
modificaram a vida de uma sociedade. 
 Ao relacionar ao âmbito educacional, investigar o uso de recursos tecnológicos no 
contexto educacional por parte dos docentes em sala de aula do Ensino Fundamental I é 
a condição da qual o presente estudo está pautado. O uso das tecnologias não é bem 
visto mediante a perspectiva de grande parte dos docentes. O embate perante a 
dificuldade em desbravar o mundo cibernético, por parte dos docentes, e a facilidade com 
que os jovens processam de forma inimaginável as novas concepções de uso dessas 
ferramentas colaboram para o abismo existente entre o uso e o descaso desses meios 
tecnológicos na mesma sala de aula, o que pode ocasionar, por parte dos alunos, 
mudanças comportamentais tidas como inexplicáveis e inaceitáveis . 
 
A incorporação das novas tecnologias à educação deveria “ser 
considerada como parte de uma estratégia global de política educativa” e, 
nesse sentido, destaca que “as estratégias devem considerar, de forma 
prioritária, os professores”, considerando que “as novas tecnologias 
modificam significativamente o papel do professor no processo de 
aprendizagem e as pesquisas disponíveis não indicam caminhos claros 
para enfrentar o desafio da formação e do desempenho docente nesse 
novo contexto” (TEDESCO, 2004, p. 11). 
 
 A educação e a tecnologia passaram a atuar em conjunto para proporcionar um 
atrativo aos "novos" alunos, novos no que tange a necessidade em estar 
tecnologicamente conectado ao mundo e aos seus respectivos interesses (SÁNCHEZ, 
1999, p. 56-60). A educação formal, por si só, como nos moldes de antigamente, já não 
era mais vista pelos alunos como algo necessário para sua plena formação e, assim, 
 
8 
 
passou a perder espaço para as tecnologias, concorrente forte dos professores em sala 
de aula. Entretanto, os professores devem compreender a nova abordagem de ensino 
que os alunos acabam impondo, isto é, o professor, enquanto educador e formador de 
cidadãos deve acompanhar a evolução que tanto aluno quanto mundo estão passando, 
e, desta forma, ampliar e aprofundar seus conhecimentos, atualizando suas ferramentas 
de aprendizagem e para o processo de ensino e aprendizagem. 
 Desta forma, mediante o contexto social, tecnológico e escolar apresentado, surge 
um importante questionamento que conduziu o desenvolvimento deste estudo: “De que 
forma os docentes do Ensino Fundamental I utilizam as novas tecnologias em sala de 
aula como recurso para a potencialização do processo de ensino e aprendizagem”? 
 Uma das hipóteses para a problematização refletida acima diz respeito à expansão 
do uso dos meios tecnológicos na realidade do aluno, e que com a revolução tecnológica, 
a educação passou a atuar de forma conjunta aos meios tecnológicos como uma forma 
de suprir uma demanda de alunos que, mesmo com pouca idade e pertencentes ao 
Ensino Fundamental I, já são usuários ativos desses meios e que se encontram 
desmotivados com os métodos de ensino e aprendizagem tradicionais. 
 Nesse contexto, o objetivo geral buscou investigar o uso de recursos tecnológicos 
no contexto educacional por parte dos docentes em sala de aula do Ensino Fundamental 
I. Já os objetivos específicos verteram em: realizar uma pesquisa qualitativa para 
identificar a forma como os recursos tecnológicos são utilizados no processo de ensino e 
aprendizagem dos professores;investigar de que maneira os docentes promovem a 
interação das tecnologias em sala de aula com os alunos do Ensino Fundamental de 
acordo com as disciplinas e analisar de que maneira a estrutura da escola pode 
possibilitar o uso dessas tecnologias em concomitância com a formação continuada de 
professores. 
Para este estudo foi realizada a pesquisa de cunho qualitativa, que forneceu dados 
reais para contemplar a investigação pretendida. 
Sobre a pesquisa qualitativa, Creswell (2007, p. 35) afirma que: 
 
[...] uma técnica qualitativa é aquela em que o investigador sempre faz 
alegações de conhecimento com base principalmente ou em perspectivas 
construtivistas (ou seja, significados múltiplos das experiências 
 
9 
 
individuais, significados social e historicamente construídos, com o 
objetivo de desenvolver uma teoria ou um padrão) ou em perspectivas 
reivindicatórias/ participatórias (ou seja, políticas, orientadas para a 
questão ou colaborativas, orientadas para a mudança) ou em ambas. 
 
Outro tipo de pesquisa abordada nessa pesquisa foi o estudo de caso. O estudo 
de caso tem como escopo (assim como a qualitativa) de estudar um objeto dentro de 
uma determinada comunidade pelo pesquisador, por meio da coleta de dados e análise 
dos dados obtidos (CHIZZOTTI, 2006). 
 
 
 
10 
 
2. OS RECURSOS TECNOLÓGICOS E A EDUCAÇÃO 
 
Com a evolução, o homem buscou por técnicas que facilitassem sua vida em 
sociedade e a comunicação em grupo. Invenções e projetos foram desenvolvidos pelos 
homens o que nos levou à era tecnológica da informação. Com a descoberta da escrita 
em papel, ou seja, a impressão, surgiram os jornais que facilitariam a dispersão das 
informações. No Brasil, o primeiro jornal publicado foi o “Gazeta do Rio de Janeiro”, em 
10 de setembro de 1808. Depois surgiu o telefone, a rádio, em 1900, com a transmissão 
de informações para uma área muito maior. Em 1924, surgiu a televisão. E por fim, 
entramos na Era Tecnológica da informação, na década de 40. Máquinas gigantescas, 
chamados de computadores, que realizavam cálculos. 
Em 1971, surge o primeiro micro-computador. Professores e acadêmicos dos 
Estados Unidos utilizaram a tecnologia de comunicação das bases militares para troca 
de mensagens, conhecida como internet. Auxilia na interação, fonte de conhecimento e 
comunicação. De acordo com Lévy (1999), “a maior parte dos programas computacionais 
desempenham um papel de tecnologia intelectual, ou seja, eles reorganizam, de uma 
forma ou de outra, a visão de mundo de seus usuários e modificam seus reflexos 
mentais”. 
Nessa mesma época, o Brasil buscava iniciar uma capacitação tecnológica para o 
país, visando o desenvolvimento social, político, tecnológico e econômico da sociedade 
brasileira. Passou a estabelecer políticas públicas voltadas para a estruturação de uma 
indústria no país. 
Dessa forma, o governo brasileiro deu origem à Comissão Coordenadora das 
Atividades de Processamento Eletrônico (CAPRE), à Empresa Digital Brasileira 
(DIGIBRÁS) e a própria Secretaria Especial de Informática (SEI), que nasceu como órgão 
executivo do Conselho de Segurança Nacional da Presidência da República, em plena 
época da ditadura militar. Esse órgão tinha por finalidade regulamentar, supervisionar e 
fomentar o desenvolvimento e a transição tecnológica do setor. 
Nessa época, já havia um entendimento pela SEI de que a educação seria o setor 
mais importante para construção das aplicações da informática, além de realizar 
 
11 
 
parcerias e soluções de problemas nas diversas áreas intersetoriais de energia, saúde, 
agricultura, cultura e defesa nacional. 
A elaboração do III Plano Setorial de Educação e Cultura - III PSEC, referente ao 
período de 1980 a 1985, mencionou o uso das tecnologias educacionais e dos sistemas 
de computação para a melhoria da qualidade do processo educacional. De acordo com 
o Andrade (1993), as entidades responsáveis pelas primeiras investigações sobre o uso 
de computadores na educação brasileira foram as universidades Federal do Rio de 
Janeiro - UFRJ, Estadual de Campinas - UNICAMP e Federal do Rio Grande do Sul - 
UFRGS. 
Desde então, não apenas a comunicação tornou-se ágil com a internet, e sim, 
atividades realizadas no cotidiano das pessoas foram alteradas as formas de realizá-las, 
como por exemplo, não haver necessidade de sair de casa para realizar compras, 
transações bancárias. Na área da educação, surgiram o acesso a cursos na modalidade 
online, materiais pedagógicos virtuais, bibliotecas online, tornando a universalização do 
ensino, que gera um grande desenvolvimento para o país. Segundo Lévy (1999), novas 
maneiras de pensar e de conviver estão sendo elaboradas no mundo da informática. 
 As novas tecnologias bem como a internet, possibilita criar meios de ensinar, 
inovar a prática pedagógica de maneira a tornar o ensino mais atraente para os jovens 
nascidos na geração tecnológica. 
A escola é um local de construção do conhecimento, não podendo ignorar o 
cotidiano e os interesses do aluno na hora de ensinar. A utilização de um ambiente 
interativo, onde os alunos possam utilizar-se das tecnologias que possuem como 
computador, celulares, câmeras fotográficas, tablets, dentre outros, para estimular o 
aprendizado e a criatividade. 
Com uma elaboração de uma proposta pedagógica embasada e estruturada, estes 
instrumentos tornam-se uma ferramenta auxiliar para o aluno. De acordo com Marques e 
Caetano (2002), o ponto principal para a integração das novas tecnologias em sala de 
aula é o bom planejamento. 
Nesse contexto, “o professor ganha ainda mais importância” sendo o “mediador 
da aprendizagem”. (MARQUES; CAETANO, 2002, p. 138). É o professor quem vai 
 
12 
 
auxiliar ao aluno a desenvolver um pensamento crítico e estimulá-lo a pesquisar mais 
sobre assuntos e em fontes que sejam confiáveis. 
Por vivermos em uma sociedade informatizada é necessário o uso de forma 
consciente desses recursos computacionais. Nesse sentido, a escola desempenha papel 
fundamental, pois tem como um de seus objetivos preparar os alunos para os desafios 
da sociedade. 
A falta de conhecimento e domínio dessas tecnologias por grande parte dos 
professores é um dos impedimentos do uso dessas tecnologias em sala de aula. Outro 
impedimento aconteceria na formação dos acadêmicos, que serão futuros professores, 
visam apenas os saberes e não sabem como utilizarem as práticas pedagógicas 
juntamente com a tecnologia. 
É preciso que as escolas sejam transformadas. É muito mais do que simplesmente 
instalar o computador como um novo recurso educacional (VALENTE, 1998). Instituir 
mudanças na escola, adequando-a às exigências da sociedade do conhecimento, são 
propostas que atingem diretamente os alunos. A tecnologia precisa ser trazida para 
dentro da escola e compreendida por toda a comunidade escolar. 
Em relação à estrutura física escolar, Moran (2009) afirma que a sala de aula pode 
ser o espaço de múltiplas formas de aprender. Espaço para informar, pesquisar e divulgar 
atividades de aprendizagem. Para isso, as salas precisam ser confortáveis, com boa 
acústica e tecnologias, acesso fácil ao vídeo, DVD, projetor multimídia e, no mínimo, um 
ponto de Internet, para acesso a sites em tempo real pelo professor ou pelos alunos. 
Infelizmente, a realidade é que pincel, quadro, mesa, cadeiras, um professor e muitos 
alunos são suficientes para garantir aprendizagem de qualidade. 
 
 
13 
 
3. A ESTRUTURA DAS ESCOLAS NO BRASIL REFERENTE AOS AVANÇOS 
TECNOLÓGICOS 
3.1 Estrutura Física 
Ao pensar em estrutura física das unidades escolares, é possível refletir 
diretamente ao espaço físico disponível, ouseja, o que podemos ver nas escolas, como 
as salas de aula, banheiros, pátios, laboratórios, biblioteca, quadra poliesportiva, cozinha, 
diretoria, secretaria etc. Nesse sentido, de acordo com Frago e Escolano (1995, p. 69), 
“o espaço escolar não apenas é um “cenário” onde se desenvolve a educação, mas sim 
“uma forma silenciosa de ensino”. Assim buscamos entender que o espaço físico se 
relaciona automaticamente com o desenvolvimento da criança, pois a forma de como é 
estruturado este espaço, pode influenciar de forma positiva ou negativa, sendo o espaço 
físico, neste contexto da Educação Infantil, torna-se um elemento indispensável a se 
observar. 
Dessa forma, o espaço acaba tornando-se uma condição básica para poder levar 
adiante muitos dos outros aspectos-chave. As aulas convencionais com espaços 
indiferenciados são cenários empobrecidos e tornam impossíveis (ou dificultam 
seriamente) dinâmicas de trabalho baseadas na autonomia e na atenção individual de 
cada criança (ZABALZA, 1998, p. 50). Portanto, em relação à área de construção do 
prédio, recomenda-se que área construída deverá corresponder a 1/3 da área total e não 
ultrapasse 50%. Considerando a relação entre a área construída e áreas livres como: 
área de recreação, área verde/paisagismo, estacionamento e possibilidade de ampliação 
(BRASIL, 2006). O ambiente escolar deve proporcionar conforto, segurança, proteção 
acerca das oportunidades de as crianças explorarem o espaço (MONTESSORI, 1965). 
Todos os elementos do espaço que constituem o ambiente escolar, como cadeiras 
apropriadas, banheiros, e outros utensílios padronizados para as crianças são 
fundamentais para o desenvolvimento do ensino e aprendizagem nas escolas da 
Educação Infantil. 
Ainda se tratando de estrutura física, porém com ênfase em materiais adquiridos 
pela escola, que, portanto, configuram-se como itens físicos, pode-se listar os 
computadores, impressoras, Datashows, televisores, reprodutores de DVD, aparelhos de 
 
14 
 
som, projetores, notebooks. Usualmente, as escolas estão equipadas com salas ou 
laboratório de informática, onde as máquinas encontram-se conectadas à internet banda 
larga oferecida pela instituição de ensino, para que os professores possam utilizar deste 
recurso com os alunos de suas classes. 
A estrutura física está ligada diretamente à Tecnologia de informação e 
comunicação (TIC) nas escolas. Estamos vivendo em uma era onde o uso da tecnologia 
está em todo o local e acessível a todos. As tecnologias chegam também nas escolas, 
seja pela estrutura física das escolas em seus laboratórios, seja pelo corpo docente que 
pode preparar aulas buscando conteúdos na internet, seja pelos alunos que podem 
acessar a internet para realização de pesquisas e trabalhos. A internet conecta todos em 
tempo real, oferecendo uma fonte inesgotável de informações. 
Se a escola não inclui a Internet na educação das novas gerações, ela está na 
contramão da história, alheia ao espírito do tempo e, criminosamente, produzindo 
exclusão social ou exclusão da cibercultura. Cibercultura quer dizer modos de vida e de 
comportamentos assimilados e transmitidos na vivência histórica e cotidiana marcada 
pelas tecnologias informáticas, mediando a comunicação e a informação via Internet. 
Essa mediação ocorre a partir de uma ambiência comunicacional não mais 
definida pela centralidade da emissão, como nas mídias tradicionais (rádio, imprensa, 
televisão), baseados na lógica da distribuição que supõe concentração de meios, 
uniformização dos fluxos, instituição de legitimidades. Na cibercultura, a lógica 
comunicacional supõe rede hipertextual, multiplicidade, interatividade, imaterialidade, 
virtualidade, tempo real, multissensorialidade e multidirecionalidade (LEMOS, 2002; 
LEVY, 1999). 
Portanto, o uso da tecnologia nas escolas ainda é limitado, seja pelas condições 
físicas disponíveis para uso, seja por falta de preparo ao preparar conteúdos de forma 
online, ou ainda por falta de ferramentas para o controle do uso da internet durante o 
momento de estudo. 
De acordo com Coll (2004), as TICs podem ser utilizadas na escola como 
importantes ferramentas para trabalhar conteúdos curriculares, sendo importante que as 
mesmas não sejam empregadas para reafirmar modelos pedagógicos tradicionalistas, 
 
15 
 
mas que seu uso seja fruto, sobretudo, de um olhar diferenciado acerca do processo de 
ensino-aprendizagem e dos múltiplos fatores socioculturais que o configuram. 
Hoje em dia, as escolas estão preparadas com salas de aulas de informática, salas 
de vídeo, áudio visual etc. Essa não era a realidade das escolas há pouco tempo. A 
escola dos anos 90 contava principalmente com biblioteca para realização de pesquisas 
e a disponibilidade das mídias clássicas como mimeógrafos para reprodução de textos 
de forma rápida, sala de vídeo com televisores de tubo e vídeo cassete para reprodução 
de vídeos. Na mídia clássica, a mensagem está fechada em sua estabilidade material. 
Sua desmontagem-remontagem pelo leitor-receptor-espectador exigirá deste 
basicamente a expressão imaginal, isto é, o movimento próprio da mente livre e conectiva 
que interpreta mais ou menos livremente (COLL, 2004). 
Algumas escolas já dispunham de alguns computadores, mas ainda de uso 
praticamente exclusivo dos professores, que também estavam por descobrir como a 
ferramenta “internet” funcionara. Vivia-se no desconhecido mundo cibernético, que em 
pouco tempo tomou conta de todos os meios de trabalho, comunicação, socialização e 
lazer. 
A mídia on-line faz melhor a difusão da mensagem e vai além disso: a mensagem 
pode ser manipulada, modificada à vontade "graças a um controle total de sua 
microestrutura [bit por bit]". Imagem, som e texto não têm materialidade fixa. Podem ser 
manipulados dependendo unicamente da opção crítica do usuário ao lidar com mouse, 
tela tátil, joystick, teclado etc. (LÉVY, 1999). Na mídia on-line, o interagente-operador-
participante experimenta uma grande evolução. No lugar de receber a informação, ele 
tem a experiência da participação na elaboração do conteúdo da comunicação e na 
criação de conhecimento. 
A diferença em relação à atitude imaginal de um sujeito é que no que diz respeito 
ao suporte digital "a pluralidade significante é dada como dispositivo material": o sujeito 
não apenas interpreta mais ou menos livremente, como também organiza e estrutura, ao 
nível mesmo da produção” (MACHADO, 1993, p. 180). Essa mídia tem muito mais a dizer 
ao professor. 
Com o rápido avanço tecnológico, as escolas também tiveram que se adequar e 
adquirir computadores, televisores modernos, reprodutores de DVDs etc. Entretanto, 
 
16 
 
muitas vezes o corpo docente não está totalmente preparado para utilizar essas 
ferramentas de forma que as aulas possam ser produtivas e interessantes para os alunos. 
Muitos professores apresentam dificuldades com o básico do mundo digital e, 
consequentemente, preferem não utilizar os recursos disponíveis por falta de habilidade 
com o novo material de trabalho. 
Inicialmente, o professor precisará distinguir "ferramenta" de "interface". 
Ferramenta é o utensílio do trabalhador e do artista empregado nas artes e nos ofícios. 
Interface é um termo que na informática e na cibercultura ganha o sentido de dispositivo 
para encontro de duas ou mais faces em atitude comunicacional, dialógica ou polifônica 
(JOHNSON, 2001). 
A ferramenta opera com o objeto material e a interface é um objeto virtual. A 
ferramenta está para a sociedade industrial como instrumento de fabricação, de 
manufatura. A interface está para a cibercultura como espaço on-line de encontro e de 
comunicação entre duas ou mais faces. É mais doque um mediador de interação ou 
tradutor de sensibilidades entre as faces. Isso sim seria "ferramenta", termo inadequado 
para exprimir o sentido de "ambiente", de "espaço" no ciberespaço ou "universo paralelo 
de zeros e uns" (JOHNSON, 2001, p. 19) 
Os docentes que estão preparados para utilizar essas ferramentas acabam 
encontrando outros tipos de dificuldade como a falta de material adequado à turma, ou 
seja, uma classe com média de quarenta alunos e um laboratório equipado com dez ou 
quinze máquinas, havendo a necessidade de agrupar vários alunos no mesmo 
computador, o que acaba causando distrações, conversas paralelas e até mesmo 
discussões. 
Outra dificuldade é referente à disponibilidade de horários para uso dos recursos, 
onde diversos professores podem planejar aulas utilizando os recursos físicos da escola, 
porém há apenas um laboratório. Neste momento, é necessário que a unidade escolar 
realize um rodízio dos horários de uso para as disciplinas ou um pré-agendamento para 
que determinado professor possa utilizar aquele recurso com seus alunos. 
A realização de manutenção dos aparelhos também é um ponto crítico diversas 
vezes, pois as máquinas precisam estar conectadas na rede, com todos os dispositivos 
periféricos (mouse, teclado, caixa de som etc.) funcionando perfeitamente. Não é difícil 
 
17 
 
encontrar em alguns laboratórios de informática, computadores que não ligam ou 
máquinas em funcionamento sem mouse ou teclado. É necessário haver manutenção 
dos aparelhos e esta manutenção ou a falta dela, também influenciará o andamento das 
aulas ministradas no laboratório. 
Hoje é possível contar com interfaces on-line, que são mais conhecidas como chat, 
fórum, lista, blog, site e LMS ou AVA. Esses ambientes ou espaços de encontro, 
propiciam a criação de comunidades virtuais de aprendizagem. O professor pode lançar 
mão dessas interfaces para a co-criação da comunicação e da aprendizagem em sua 
sala de aula presencial e on-line. Elas favorecem integração, sentimento de pertença, 
trocas, crítica e autocrítica, discussões temáticas, elaboração, colaboração, exploração, 
experimentação, simulação e descoberta (MORAN, 2005). 
Há escolas equipadas com sala de informática, onde há máquinas conectadas e 
em pleno funcionamento para todos os alunos, porém em outras escolas podemos 
encontrar salas com aparelhos danificados ou insuficientes para a quantidade de alunos, 
o que acaba gerando aglomerações durante a aula e consequentemente um desvio de 
atenção de todos (MORAN, 2005). 
Outra barreira a se vencer diariamente quando falamos em uso de tecnologias, 
está o uso correto desta ferramenta. Hoje a internet traz uma imensidão de atrativos, 
educacional, social ou pessoal. Para o uso correto dessas ferramentas durante as aulas, 
o professor precisa estar preparado para lidar com as distrações oferecidas pela internet. 
Aulas precisam ser bem planejadas e interativas para que o aluno fixe sua atenção no 
conteúdo abordado e não se disperse ao decorrer do tempo (MORAN, 2005). 
Estar on-line não significa estar incluído na cibercultura. Internet na escola não é 
garantia da inserção crítica das novas gerações e dos professores na cibercultura. O 
professor convida o aprendiz a um site, mas a aula continua sendo uma palestra para a 
absorção linear, passiva e individual, enquanto o professor permanece como o 
responsável pela produção e pela transmissão dos "conhecimentos". 
Professor e aprendizes experimentam a exploração navegando na Internet, mas o 
ambiente de aprendizagem não estimula fazer do hipertexto e da interatividade próprios 
da mídia on-line uma valiosa atitude de inclusão cidadã na cibercultura. Assim, mesmo 
 
18 
 
com a Internet na escola, a educação pode continuar a ser o que ela sempre foi: 
distribuição de conteúdos empacotados para assimilação e repetição. 
Os fundamentos da interatividade podem ser encontrados em sua complexidade 
nas disposições da mídia on-line. São três basicamente: a) participação – intervenção: 
participar não é apenas responder "sim" ou "não" ou escolher uma opção dada, significa 
modificar a mensagem; b) bidirecionalidade – hibridação: a comunicação é produção 
conjunta da emissão e da recepção, é co-criação, os dois pólos codificam e decodificam; 
c) permutabilidade – potencialidade: a comunicação supõe múltiplas redes articulatórias 
de conexões e liberdade de trocas, associações e significações (SILVA, 2003, p. 100-
155). 
A escola vem como um mediador na fusão do tradicional e o tecnológico, ajudando 
a educar e disciplinar o uso das tecnologias disponíveis aos alunos, guiando-os à 
utilização responsável dos recursos e da própria internet, que ora pode ser fonte de 
estudo e pesquisas, ora pode ser fonte de lazer e socialização interpessoal. 
A proposta da escola de propiciar a inclusão digital dos alunos é fundamental sob 
o ponto de vista de que constitui papel da mesma promover o acesso aos bens culturais, 
principalmente em épocas de uma sociedade em rede, conforme salienta Castells (1999). 
Vygotsky (1993) sinaliza para uma mudança, enfatizando a necessidade de uma 
revisão dos currículos e métodos de ensino, substituindo a abordagem quantitativa por 
uma abordagem qualitativa baseada em novos princípios educacionais. Nesse sentido, 
Perrenoud e Magne (1999) afirma que uma abordagem para construir competências, 
tanto de professores como de alunos, seria a voltada para o desenvolvimento de projetos 
em conjunto com as tecnologias. 
3.2 Estrutura Da Gestão Escolar 
 
O que seria Gestão Escolar e de que forma ela influencia no uso de recursos 
tecnológicos em sala de aula? Através deste conceito procuramos entender objeto, já 
que a busca de gestão escolar compromete a escola e os sujeitos oferecendo um 
caminho oposto à lógica neoliberal (fechamento) onde torna as pessoas individualistas. 
Por isso, ao tratar de gestão escolar, precisa ser importante ter como princípio a 
 
19 
 
orientação a democracia, “redistribuição e compartilhamento das responsabilidades que 
objetivam intensificar a legitimidade do sistema escolar”, destaca Lück (2005, p. 16). 
Portanto, a gestão escolar é caracterizada por vários elementos: planejamento do 
trabalho escolar, racionalização dos recursos materiais, financeiros, intelectuais, onde 
tudo vai ser guiado em prol dos serviços necessários à educação, ao mesmo tempo, bem 
como dirigir o trabalho das pessoas. Isso remete a disponibilização ao professor de 
recursos tecnológicos para uma educação de qualidade. 
Nesse sentido, Libâneo (2001) afirma que: 
 
Organizar é bem-dispor elementos (coisas e pessoas), dentro de 
condições operativas (modos de fazer), que conduzem a fins 
determinados. Administrar é regular tudo isso, demarcando esferas de 
responsabilidade e níveis de autoridade nas pessoas congregadas, a fim 
de que não se perca a coesão do trabalho e sua eficiência geral. 
(LIBÂNEO, 2001, p. 77). 
 
Em gestão escolar, tem-se dois termos muito usados são: organização e 
administração, que combinados se aplicam para caracterizar na escola uma unidade 
social que integra-se entre si e sobre si mesmo com suas próprias organizações, trabalho 
coletivo, a fim de que se tome as decisões necessárias para se denominar gestão (PARO, 
2007). 
A gestão é caracterizada para realizar procedimentos de organização para 
envolver aspectos gerenciais e técnicos-administrativos. A direção é um dote da gestão, 
onde o trabalho coletivo é grupal e cônico, onde as pessoas são orientadas e integradas 
aos objetivos comuns, onde a direção toma decisões na organização e coordenação para 
que os trabalhos ocorram da melhor forma possível, a distribuição da gestão escolar 
possui várias apreciaçõessobre organização escolar e a educação, relacionando a 
sociedade e a graduação dos alunos. São três concepções que representam a gestão: a 
concepção tecnicista, a autogestionária, e a democracia-participativa (LÜCK, 2005). 
Com base nessas três concepções pode-se perceber quando a gestão está 
voltada para o indivíduo ou na coletividade, caracterizando a relação entre a escola como 
um total e a direção, tomando decisões coletivas a partir de diálogo público delas na 
obtenção de resultados, na construção de decisões coletivas intervindo nos rumos dos 
 
20 
 
trabalho, por sua vez, a LDB 93 94/96 em seu art.13, diz que a gestão democrática e as 
suas normas devem ter como princípios: 
 
I- Participação dos profissionais de educação na elaboração do projeto 
pedagógico da escola 
II- Participação das comunidades escolares e local em conselhos 
escolares ou equivalentes. 
 
A composição geral da escola é centralizada pelo conjunto de pessoas integradas 
com os objetivos da educação em relação à sociedade e os alunos, onde a direção 
executa os trabalhos, que são avaliados e muda de acordo a corresponder às 
necessidades da direção. Nesse sentido, cabe à gestão disponibilizar e equipar sua 
escola de acordo com as necessidades do mundo, inclusive no que diz respeito à 
tecnologia. 
O diretor escolar é o cuidador do desempenho do funcionamento pedagógico e 
administrativo para a gestão geral da escola, onde ele fica com a parte administrativa e 
repassa a parte pedagógica aos coordenadores pedagógicos, o diretor tem função de 
obter respeito da escola perante a comunidade. De acordo com Libâneo (2001, p. 87), 
“o diretor da escola é o responsável pelo funcionamento administrativo e pedagógico da 
escola, portanto necessita de conhecimentos, tanto administrativos, quanto 
pedagógicos”. 
Conforme Lück (2006, p. 35) aponta, “a participação tem sido exercida sob 
inúmeras formas e nuances no contexto escolar”, assim ela pode assumir o caráter de 
participação “como manifestação de vontades individualistas, algumas vezes 
camufladas, até a expressão efetiva de compromisso social e organizacional, traduzida 
em ações concretas e objetivas, voltadas para a realização conjunta de objetivos”. Assim, 
percebe-se que a gestão participativa busca englobar todos aqueles que constituem a 
escola, para contextualizá-la no mundo atual. Dessa forma, “cada administrador precisa 
aperfeiçoar-se, tanto quanto a organização e a sociedade [...] ele deve manter-se atento 
e mentalmente ativo, constantemente desafiado, deve adquirir habilidades de que 
necessitará no futuro”. (GIANCATERINO, 2010, p. 31) 
Com educação escolar se promove ação mediadora dos professores, com a 
gestão escolar, a fim de promover e desenvolver as capacidades cognitivas sociais e 
 
21 
 
morais e os saberes as atitudes e valores a partir do aluno. Portanto, “o papel do gestor 
não é apenas o de prover condições para o uso efetivo das TDIC em sala de aula e, sim, 
que a gestão das TDIC implica gestão pedagógica e administrativa do sistema 
tecnológico e informacional” (VIEIRA; ALMEIDA; ALONSO, 2003, p. 117). 
Para falar da participação e a gestão escolar todos se envolvem e contribuem, de 
modo significativo na formação da escola. A gestão escolar une todos os setores da 
escola com a comunidade em um todo. Onde todos tenham sua vez e sua voz 
contribuindo com opiniões sugestões e críticas, melhorando o ensino-aprendizagem. 
Almeida e Rubim (2004) mencionam que: 
 
ao explorar as potencialidades das TIC no seu cotidiano, principalmente 
com o acesso à Internet, a escola abre-se para novas relações com o 
saber, vivenciando a comunicação compartilhada e a troca de informações 
com outros espaços do conhecimento que possuem os mesmos 
interesses. (ALMEIDA; RUBIM, 2004, p. 01) 
 
Dessa forma, conforme salienta Cossio (2006): 
 
Quando a gestão escolar promove o envolvimento de todos é porque ela 
possui a perspectiva social fazendo com que os sujeitos possam 
“participar” no processo de formulação e avaliação da política de educação 
e na fiscalização de sua execução. (COSSIO, 2006, p. 31) 
 
Portanto, a qualidade da educação é fundamental, é nela que o aluno forma seu 
caráter cidadão, para a melhor construção da sociedade, a escola tende a promover esse 
senso crítico e consciente para um maior entendimento da construção da sociedade 
democrática. O resultado disse é um crescimento da educação e do cidadão individual, 
a ação conjunta da escola forma a personalidade do educando em suas dimensões 
físicas, intelectuais, espiritual e social, não se restringindo ao modo tradicional de 
conhecimentos (PARO, 2007). 
 
 
 
22 
 
4. FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 
 
O avanço das Tecnologias disseminou mudanças na Cultura, Sociedade, Ciência, 
Economia e Educação. Tal avanço traz consigo provocações e oportunidades em meio a 
novos modos de relações pessoais e profissionais com informações e conhecimento. 
Considerando o papel estratégico que as Tecnologias de Informação e Comunicação 
(TIC) desempenham no universo da Educação, os professores se deparam com o desafio 
de atualizar os métodos de comunicação no ensino, visando melhores condições de 
aprender e ensinar. 
Deste modo, tornou-se necessária a integração dos recursos tecnológicos de 
forma efetiva na aprendizagem. O papel do educador nessa integração é fundamental, 
pois ele deve ser capaz de utilizar o aprendizado, o desenvolvimento e gestão do 
conhecimento das rápidas informações trazidas por meio da Tecnologia e seus recursos, 
para fins pedagógicos (MORAN, 2013). 
Portanto, a importância do domínio das ferramentas tecnológicas por parte dos 
professores passa a existir, pois a realidade no mundo atual demanda de um novo perfil 
de profissional e cidadão, em que diversas situações cotidianas exigem o uso das 
tecnologias que acabam por transformar a maneira de pensar e de se relacionar com 
pessoas, objetos e com o mundo ao redor (MORAN, 2013). 
O papel do professor, atualmente, consiste em dominar e fazer uso de tecnologias, 
para então apropriar-se de metodologias e práticas de ensino capazes de promover a 
incorporação das TICs como instrumento pedagógico. 
No entanto, é preciso destacar aspectos relevantes no aprofundamento da 
capacitação de professores para o uso de metodologias educacionais com ferramentas 
tecnológicas. O uso pedagógico é um dos principais aspectos, pois o acesso à tecnologia, 
internet, toda infraestrutura digital não garantem o aproveitamento dessas ferramentas 
para o uso pedagógico. Portanto, é necessário capacitar os educadores de maneira que 
esses novos recursos passem a complementar sua didática e aprimorar seus métodos 
de ensino (MORAN, 2013). 
Outro aspecto que requer atenção é o professor como protagonista de novos 
modelos de ensino aprendizagem na educação atual. É comum nos depararmos com 
 
23 
 
situações em que os alunos dominam o uso de ferramentas tecnológicas muito mais que 
seus professores. No entanto, essa autonomia do aluno deve ser aproveitada pelo 
professor a fim de instruir a colaboração do conhecimento em prol da comunicação e 
interação durante a aprendizagem. Essa colaboração resulta em qualidade de ensino, 
quando o professor confia e providencia meios para o aluno utilizar e colaborar com seu 
conhecimento prévio. 
Ao estabelecer as conexões por meio de dispositivos tecnológicos e de 
convergência de mídias, [...] propiciam a formação de links entre diferentes 
culturas, que agora passam a ter a possibilidade de se comunicar, se 
expor, de intercambiar multi-relações e interfaces entre sujeitos e 
máquinas, favorecendo transformações nos diferentes setores da vida 
social e introduzindonovas formas de se produzir conhecimento e cultura. 
(CECILIO, 2012, p. 14). 
 
Para o desenvolvimento de metodologias que envolvam a prática pedagógica 
inserida no universo digital e tecnológico, é primordial o acolhimento dos educadores. 
Com capacitações que lhe tragam segurança, autonomia, curiosidade e aperfeiçoamento 
no uso de ferramentas tecnológicas em suas aulas, em sua vida cotidiana pessoal e 
acadêmica. É preciso cautela no início para não causar espanto ou traumas, pois muitos 
docentes podem não ter sequer algum contato com computador ou internet, por exemplo. 
Dessa forma, cursos voltados para pesquisas na internet, com o uso de softwares 
educacionais, criação de páginas e/ou blogs são um bom começo para a familiarização 
desses professores mais leigos ou resistentes na utilização de ferramentas tecnológicas. 
Nessa perspectiva, “[...] propiciar condições para que o aluno aprenda a buscar 
informações e saiba usá-las ao invés de recebê-las e memorizá-las, esquecendo 
rapidamente”. (BRITO; PURIFICAÇÃO, 2006, p. 79). 
Capacitar os professores dentro de suas limitações é respeitá-los, mas de maneira 
que reconheçam a necessidade da construção de competências para utilizá-las em sua 
prática docente. Requer mudança e inovação no contexto da sala de aula. 
Entretanto, a resistência é uma das limitações que muitos professores acumulam 
em seu currículo. Seja por acharem que não terão tempo suficiente para serem 
capacitados, ou que suas metodologias são adequadas e não necessitam de interação 
ou colaboração de nenhum novo recurso. Alguns se sentem incapazes e até mesmo 
humilhados, com vergonha por não dominarem as novas ferramentas (MORAN, 2013). 
 
24 
 
Neste sentido, cabe aos orientadores educacionais a aplicação de uma formação 
contínua de tecnologias na educação para os professores, em que estes apliquem o 
conteúdo adquirido em atividades, pesquisas às suas aulas, quase que simultaneamente. 
Ou seja, em horários de Htpc/Atps, ou demais formações de professores, o que lhes for 
ensinado, que eles levem os conteúdos e métodos para suas aulas atuais. 
Um exemplo real foi a criação de objetos de aprendizagens produzidos por 
professores do Ensino Fundamental I e II em algumas escolas municipais do Município 
de Bauru. Os próprios professores foram orientados a utilizarem softwares educacionais 
ou até mesmo o Microsoft Excel e Power Point para produzirem seus objetos, onde 
incluíram conteúdos de suas disciplinas (Português, Matemática, História, Alfabetização 
etc.) (BAURU, 2013). 
Esse exemplo de prática contou com a colaboração de monitores de Informática 
que as escolas dispunham e ainda assim houve resistência por alguns docentes. Porém, 
a maioria aderiu, aplicou em suas aulas e compartilhou experiências de sucesso, onde o 
comprometimento e aprendizado dos alunos motivaram até mesmo os professores mais 
resistentes a aderirem ao uso dos computadores, internet e softwares para complementar 
suas aulas tradicionais (BAURU, 2013). 
Por conseguinte, é possível analisar a mudança e evolução da prática pedagógica, 
onde o objetivo educacional da proposta de ensino está sistematizado à construção de 
novos conhecimentos com a inserção das novas tecnologias. 
 
 
25 
 
5. METODOLOGIA 
 
 Para o relatório parcial, as metodologias aplicadas foram a pesquisa quantitativa 
e o estudo de caso, com a aplicação de um questionário composto de perguntas fechadas 
e abertas para a investigação sobre o uso de recursos tecnológicos no contexto 
educacional por parte dos docentes em sala de aula do Ensino Fundamental I. 
Nesse sentido, Creswell (2007, p. 35) assegura que: 
 
[...] uma técnica qualitativa é aquela em que o investigador sempre faz 
alegações de conhecimento com base principalmente ou em perspectivas 
construtivistas (ou seja, significados múltiplos das experiências 
individuais, significados social e historicamente construídos, com o 
objetivo de desenvolver uma teoria ou um padrão) ou em perspectivas 
reivindicatórias/ participatórias (ou seja, políticas, orientadas para a 
questão ou colaborativas, orientadas para a mudança) ou em ambas. Ela 
também usa estratégias de investigação como narrativas, 
fenomenologias, etnografias, estudos baseados em teoria ou estudos de 
teoria embasada na realidade. O pesquisador coleta dados emergentes 
abertos com o objetivo principal de desenvolver temas a partir dos dados. 
 
Outro tipo de pesquisa aplicado neste trabalho é o estudo de caso. Este tem como 
finalidade (assim como a qualitativa) de investigar um objeto em uma determinada 
comunidade, por meio da coleta de dados e análise dos dados obtidos (CHIZZOTTI, 
2006). 
 
O estudo de caso é uma estratégia de pesquisa bastante comum na clínica 
psicológica e médica, na atividade educacional, jurídica, empresarial, 
sanitária e jornalística nas quais, em geral, o caso é dado ao profissional 
para que reúna informações sobre um determinado produto, evento, fato 
ou fenômeno social contemporâneo complexo, situado em seu contexto 
específico. Objetiva reunir os dados relevantes sobre o objeto de estudo 
e, desse modo, alcançar um conhecimento mais amplo sobre esse objeto, 
dissipando as dúvidas, esclarecendo questões pertinentes, e, sobretudo, 
instruindo ações posteriores. (CHIZZOTTI, 2006, p. 135) 
 
Em estudos realizados na Educação, a pesquisa de campo tem como escopo 
coletar dados no próprio campo de pesquisa, isto é, na própria educação. Segundo 
Tozoni-Reis (2007, p. 28), a pesquisa, 
 
 
26 
 
[...] como o próprio nome indica, tem a fonte de dados no próprio campo 
em que ocorrem os fenômenos. No caso da pesquisa em educação, o 
campo são os espaços educativos. A literatura sobre pesquisa em 
educação elegeu, durante muito tempo, a escola como o campo mais 
apropriado para essa pesquisa. No entanto, a riqueza dos processos 
educativos ocorridos em outros espaços além da escola fez com que o 
campo de investigação sobre a educação se expandisse também para fora 
da escola. Consideremos, assim, como campo de pesquisa em educação 
os espaços educativos escolares e não-escolares. 
 
Portanto, por meio da definição da metodologia aplicada neste trabalho, foi 
elaborado e aplicado um questionário (ANEXO I) constituído de perguntas abertas e 
dissertativas pautadas nos objetivos da pesquisa. Os participantes corresponderam a 15 
professores da rede pública (uma escola estadual e uma municipal) e privada (uma 
escola) de ensino da cidade de Bauru. O questionário foi aplicado propositalmente aos 
docentes de do Ensino fundamental I, como forma de verificar de que forma os docentes 
utilizam os recursos tecnológicos em sala de aula. 
O questionário foi estruturado com quinze (15) perguntas sendo a primeira parte 
(informações pessoais) de perguntas fechadas (seis questões) e a segunda parte (uso 
das tecnologias), dissertativas (nove), pois por meio delas foi possível compreender de 
forma mais detalhada o objetivo geral, investigar o uso de recursos tecnológicos no 
contexto educacional por parte dos docentes em sala de aula do Ensino Fundamental I. 
Segundo Chizzotti (2006): 
 
A entrevista estruturada caracteriza-se por um roteiro com questões 
fechadas apresentadas ao entrevistado. Consideramos como grau 
máximo de estruturação de uma entrevista o questionário. Esse 
instrumento de pesquisa consiste num conjunto de questões predefinidas 
e sequenciais apresentadas ao entrevistado diretamente pelo pesquisador 
ou indiretamente via correspondência. Além disso, o uso do questionário 
como instrumento da entrevista exige alguns cuidados: que o pesquisador 
tenha clareza sobre as informações pretendidas expressas no 
planejamento rigoroso do instrumento; que as questões sejam redigidasde forma a garantir a compreensão dos entrevistados, levando-se em 
conta o nível social e escolar dos sujeitos e suas experiências sócio-
históricas; e também, que o pesquisador garanta estrutura lógica 
sequencial e progressiva, com precisão, clareza, coerência e simplicidade 
– que leve a respostas curtas, rápidas e objetivas (CHIZZOTTI apud 
TOZONI-REIS, 2007, p. 40). 
 
 
27 
 
No que concerne o universo da pesquisa, esta foi realizada em três escolas, sendo 
uma Estadual, uma Municipal e uma da Rede Particular de ensino, localizadas no 
município de Bauru, estado de São Paulo. 
A primeira escola, da rede particular, a ser aplicado o questionário (particular) 
atende cerca de 600 alunos nos quatro segmentos de ensino (Educação Infantil, Ensino 
Fundamental 1, Ensino Fundamental 2 e Médio). Essa escola foi uma das escolhidas por 
estar localizada na região central da cidade e por proporcionar aos alunos e professores, 
um contato maior com aparelhos tecnológicos nas salas de aula, sendo eles um projetor 
e conexão wi-fi. 
A segunda escola, da rede estadual, possui matriculada neste ano letivo 800 
alunos distribuídos nos três períodos (manhã, tarde e noite) e atende a demanda dos 
Ensinos Fundamental 1, 2 e Médio. Possui também uma estrutura física conservada e foi 
contemplada com vários aparatos tecnológicos. A escola possui uma sala especial com 
os aparatos tecnológicos instalados (projetores e dois notebooks) para a utilização dos 
docentes na escola. 
A terceira escola, da rede municipal, está localizada na região periférica de Bauru 
e atende a uma população com um poder aquisitivo menor e possui 450 alunos 
matriculados nos períodos da manhã e da tarde, abarcando o Ensino Fundamental 1 e 
2. As salas de aula não são equipadas com aparatos tecnológicos, mas possui um 
laboratório de informática que conta com 16 computadores para uso dos alunos, um 
aparelho de DVD e internet banda larga. professores utilizam-na de acordo com o plano 
de aula. 
Ao todo, o questionário foi aplicado à 15 docentes (cinco de cada escola), sujeitos 
da pesquisa, distribuídos nas três esferas de ensino (rede estadual, municipal e 
particular). O questionário (ANEXO 1) foi respondido de forma clara e objetiva, o que 
permitiu uma análise precisa para a obtenção dos resultados. 
Em virtude da elaboração de respostas dissertativas, os docentes levaram os 
questionários para a casa e trouxeram-no na semana seguinte. Como forma de tabulação 
dos dados coletados, todos os questionários respondidos foram separados de acordo 
com o segmento de ensino e, desta forma, foi possível também analisar de que forma os 
docentes utilizam a tecnologia em sala de aula. Todos os docentes compreenderam a 
 
28 
 
proposta da pesquisa e do questionário, fator este que contribuiu para a tabulação, 
análise dos dados coletados. 
 
 
 
29 
 
6. RESULTADOS 
 
 Os dados coletados contemplam aos objetivos específicos, relacionados à 
caracterização do uso das tecnologias em sala de aula, identificar a forma como os 
recursos tecnológicos são utilizados no processo de ensino e aprendizagem no Ensino 
Fundamental I. 
 Assim, a primeira pergunta buscou identificar a idade dos participantes. O gráfico 
1 representa os resultados obtidos: 
 
 
 
 Gráfico 1 Idade dos participantes. 
 
 Fonte: Elaboração própria (2019). 
 
 Já a segunda pergunta teve como objetivo identificar a formação acadêmica dos 
professores do Ensino Fundamental. Dessa forma, os resultados apresentados foram: 
 
 
 Gráfico 2 Formação acadêmica dos participantes. 
 
30 
 
 
Fonte: Elaboração própria (2019). 
 
 A pergunta de número três apontou, como resultado, o nível de escolaridade dos 
professores. 
 Gráfico 3 Nível de escolaridade. 
 
 Fonte: Elaboração própria (2019). 
 
 A questão cinco estava relacionada ao segmento de ensino que o professor 
leciona, isto é, se municipal, estadual, particular ou em dois segmentos ao mesmo tempo. 
 
 
 
31 
 
Gráfico 4 Segmento de ensino em que leciona 
 
 Fonte: Elaboração própria (2019). 
 
 A quinta pergunta era referente ao tempo que o professor ministra aulas. Os 
resultados indicaram: 
 Gráfico 5 Tempo de magistério. 
 
 Fonte: Elaboração própria (2019). 
 
 E a última questão da primeira parte que contemplava informações pessoais 
buscou verificar a(s) disciplina(s) que o professor leciona no Ensino Fundamental I. 
 
 
32 
 
 Gráfico 6 Disciplina que ministra no Fundamental I 
 
Fonte: Elaboração própria (2019). 
 
 A segunda parte do questionário contemplou perguntas referentes ao uso de 
recursos tecnológicos (eletrônicos) em sala de aula por parte dos docentes. Dessa 
maneira, para melhor esclarecimentos por parte dos professores, as perguntas tiveram 
caráter dissertativo e foram tabuladas de acordo com as características dos segmentos 
que o docente leciona (no momento da aplicação do questionário), isto é, a escola na 
qual o questionário foi entregue ao professor, não considerando se este leciona em várias 
escolas ou segmentos de ensino diferentes. Esse critério possibilitou comprovar a 
realidade da escola e do segmento escolar. 
 Portanto, a sétima questão: “Você considera importante o uso de recursos 
tecnológicos em sala de aula como mediação para uma aprendizagem significativa no 
Ensino Fundamental 1? Por quê?” obteve como resultados: 
a) Ensino Municipal: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
33 
 
Gráfico 07 Importância do uso dos recursos tecnológicos em sala para os 
professores da Rede Municipal. 
 
 Fonte: Elaboração própria (2019). 
 
 
Gráfico 08 Importância do uso dos recursos tecnológicos em sala para os 
professores da Rede Estadual. 
 
 Fonte: Elaboração própria (2019). 
 
 
 
 
34 
 
Gráfico 09 Importância do uso dos recursos tecnológicos em sala para os 
professores da Rede Particular. 
 
 Fonte: Elaboração própria (2019). 
 
A oitava pergunta correspondeu: “Possui habilidades em utilizar recursos 
tecnológicos em sala de aula? Se sim, qual (quais) você considera pertinentes como 
instrumento de ensino e aprendizagem em sua prática pedagógica?”. Os resultados 
obtidos dos seguintes segmentos foram: 
 
Gráfico 10 Habilidades para o uso de recursos em sala de aula dos professores 
da Rede Municipal. 
 
 Fonte: Elaboração própria (2019). 
 
35 
 
 
Gráfico 11 Habilidades para o uso de recursos em sala de aula dos professores 
da Rede Estadual. 
 
 Fonte: Elaboração própria (2019). 
 
Gráfico 12 Habilidades para o uso de recursos em sala de aula dos professores 
da Rede Particular. 
 
 Fonte: Elaboração própria (2019). 
 
 A pergunta de número nove buscou compreender: “A escola em que leciona 
disponibiliza recursos tecnológicos para o uso em sala de aula? Se sim, quais recursos?” 
e foram obtidos os seguintes resultados: 
 
36 
 
 
Gráfico 13 Recursos tecnológicos disponíveis para o uso em sala na Rede 
Municipal. 
 
 Fonte: Elaboração própria (2019). 
 
Gráfico 14 Recursos tecnológicos disponíveis para o uso em sala na Rede 
Estadual. 
 
 Fonte: Elaboração própria (2019). 
 
 Todos os cinco participantes da escola particular (100%) responderam que existe 
disponível dez (10) projetores para os professores e três notebooks, sendo que o 
professor pode levar o seu próprio para ser utilizado em sala. 
 
37 
 
 A décima questão estava relacionada a frequência com que os professores 
utilizavam os recursos tecnológicos em sala de aula. Os resultados apontaram: 
 
Gráfico15 Frequência do uso dos recursos tecnológicos pelos professores na 
Rede Municipal. 
 
 Fonte: Elaboração própria (2019). 
 
Gráfico 16 Frequência do uso dos recursos tecnológicos pelos professores na 
Rede Estadual. 
 
 Fonte: Elaboração própria (2019). 
 
 
 
 
 
38 
 
Gráfico 17 Frequência do uso dos recursos tecnológicos pelos professores na 
Rede Particular. 
 
 Fonte: Elaboração própria (2019). 
 
 A questão 11 buscou compreender: “Você acredita que o Sistema Educacional 
brasileiro está preparado para o uso de tecnologias em sala de aula? Por quê?” e os 
resultados apontaram: 
 
Gráfico 18 Preparação do Sistema Educacional brasileiro em utilizar tecnologias 
de acordo com os professores na Rede Municipal. 
 
 Fonte: Elaboração própria (2019). 
 
39 
 
 
Gráfico 19 Preparação do Sistema Educacional brasileiro em utilizar tecnologias 
de acordo com os professores na Rede Estadual. 
 
 Fonte: Elaboração própria (2019). 
 
Gráfico 20 Preparação do Sistema Educacional brasileiro em utilizar tecnologias 
de acordo com os professores na Rede Particular. 
 
 Fonte: Elaboração própria (2019). 
 
A pergunta de número 12 teve como objetivo verificar se existe algum tipo de 
resistência por parte da gestão escolar (direção, coordenação ou professor) em utilizar 
recursos tecnológicos em sala de aula. As respostas demonstraram que; 
 
40 
 
 
Gráfico 21 Resistência no uso de tecnologias por parte da gestão escolar na 
Rede Municipal. 
 
 Fonte: Elaboração própria (2019). 
 
Gráfico 22 Resistência no uso de tecnologias por parte da gestão escolar na 
Rede Municipal. 
 
 Fonte: Elaboração própria (2019). 
 
 
 
 
41 
 
Gráfico 23 Resistência no uso de tecnologias por parte da gestão escolar na Rede 
Municipal. 
 
 Fonte: Elaboração própria (2019). 
 
A pergunta 13 tinha como título: “Enquanto educador, você considera importante 
que o professor invista em sua formação continuada para a utilização de recursos 
tecnológicos em sala de aula?” e foram obtidas as seguintes colocações dos 
participantes: 
 
Gráfico 24 Percepção dos professores da Rede Municipal quanto a formação 
continuada e o uso dos recursos tecnológicos. 
 
 Fonte: Elaboração própria (2019). 
 
42 
 
Gráfico 25 Percepção dos professores da Rede Estadual quanto a formação 
continuada e o uso dos recursos tecnológicos. 
 
 Fonte: Elaboração própria (2019). 
 
Gráfico 26 Percepção dos professores da Rede Particular quanto a formação 
continuada e o uso dos recursos tecnológicos. 
 
Fonte: Elaboração própria (2019). 
 
 A questão de número 14: “Você acredita que os alunos do Ensino Fundamental I 
estão preparados para utilizar ferramentas tecnológicas em sala de aula? Por quê?” 
apontou os seguintes resultados: 
 
 
43 
 
Gráfico 27 Uso de tecnologias por parte dos alunos de acordo com os professores 
da Rede Municipal. 
 
Fonte: Elaboração própria (2019). 
 
Gráfico 28 Uso de tecnologias por parte dos alunos de acordo com os professores 
da Rede Estadual. 
 
Elaboração própria (2019). 
 
 
 
 
 
 
44 
 
Gráfico 29 Uso de tecnologias por parte dos alunos de acordo com os professores 
da Rede Particular. 
 
Fonte: Elaboração própria (2019). 
 
 A última questão investigou de que maneira o professor pode contribuir para uma 
formação do aluno em relação ao uso consciente dos recursos tecnológicos, isto é, não 
somente para o entretenimento, mas para adquirir conhecimento. Assim, os dados 
obtidos foram: 
 
Gráfico 30 Percepção da contribuição para a formação do aluno e o uso das 
tecnologias pelos professores da Rede Municipal. 
 
Fonte: Elaboração própria (2019). 
 
45 
 
 
Gráfico 31 Percepção da contribuição para a formação do aluno e o uso das 
tecnologias pelos professores da Rede Estadual. 
 
Fonte: Elaboração própria (2019). 
 
Gráfico 32 Percepção da contribuição para a formação do aluno e o uso das 
tecnologias pelos professores da Rede Particular. 
 
 Fonte: Elaboração própria (2019). 
 
 
 
46 
 
7. DISCUSSÃO 
 
 Os resultados apresentados pelos questionários proporcionaram algumas 
reflexões acerca do uso das tecnologias pelos professores do Ensino Fundamental I em 
sala de aula, no que tange às esferas municipal, estadual e particular. Esses resultados 
possibilitaram, também, direcionar a segunda parte do Projeto Integrador, isto é, a 
intervenção em uma determinada escola/ turma com a finalidade de verificar a 
possibilidade de potencialização no processo de ensino e aprendizagem por meio do uso 
de recurso tecnológico, e com a participação do professor para que este sinta-se 
motivado em utilizá-los. 
 Nessa perspectiva, de utilização das ferramentas tecnológicas em sala de aula, 
Moran (2013) afirma que: 
 
Os alunos estão prontos para a multimídia, os professores, em geral, não. 
Os professores sentem cada vez mais claro o descompasso no domínio 
das tecnologias e, em geral, tentam segurar o máximo que podem, 
fazendo pequenas concessões, sem mudar o essencial. Creio que muitos 
professores têm medo de revelar sua dificuldade diante do aluno. 
(MORAN, 2013, p. 02). 
 
 Essa concepção foi afirmada pelas perguntas que os professores responderam do 
questionário. Alguns tentam justificar que o conteúdo não precisa de recursos 
tecnológicos para serem adquiridos, conforme a fala de um professor da rede estadual: 
 
Para a aprendizagem de um conteúdo, não é necessário o uso de 
tecnologias eletrônicas em sala de aula, mesmo porque o aluno se 
perderia em meio a tanta informação pois ainda não tem a maturidade de 
filtrar conteúdos. (P2, Escola Estadual). 
 
Essa resposta do P2 da Rede Estadual reflete nas condições precárias que as 
escolas se encontram e, em especial, no descrédito dos professores em lecionar com 
várias dificuldades. 
 
A sala onde se encontra o projetor e o CPU fica trancada, isto é, não fica 
disponível para o professor trabalhar com os alunos, ao menos que este a 
deixe reservado 15 dias antes. (P5, Escola Estadual). 
 
47 
 
 
 Já no que tange a rede municipal, em relação ao questionamento sobre a estrutura 
da escola, o P3 disse que: 
 
A escola não tem aparelhos eletrônicos funcionando em seu perfeito 
estado e isso contribui para a desmotivação em usá-los em sala de aula. 
(P3, Escola Municipal). 
 
 Portanto, esse aspecto relatado na escola municipal não condiz com a afirmação 
de Lévy (1999), de que novas maneiras de pensar e de conviver estão sendo elaboradas 
no mundo da informática. A escola ainda encontra-se atrasada em relação à inserção de 
metodologias que contemplem os conteúdos de forma dinâmica e tecnológica, ou seja 
pela falta de formação continuada do professor em dominar o uso desses equipamentos, 
ou seja pela falta de colaboração da gestão escolar que deveria estar em sintonia com o 
professor para a qualidade na educação. 
 Nesse sentido, o “primeiro passo é engajar muitos professores e gestores na 
promoção de mudanças significativas nas suas práticas pedagógicas, no relacionamento 
com os alunos, nas metodologias utilizadas, na avaliação, no diálogo constante com as 
tecnologias digitais.” (MORAN, 2017, p. 72). 
 Em relação aos resultados da rede particular, esta é a que busca integrar um 
pouco mais as tecnologias e as metodologias em sala, promovendo a disposição desses 
recursos em sala de aula e instigando o professor a utilizar tais recursos. Foi possível 
observar esse quesito na pergunta de número 12, em que foi perguntado sobre o 
investimento do professor na formação continuada em relação ao uso das tecnologias. 
 
Oprofessor, a escola, a educação devem acompanhar os avanços 
tecnológicos que o mundo está e, dessa forma, é importante que o 
professor invista em sua formação continuada para não ficar para trás. 
(P1, Escola Particular). 
 
 Em concomitância com a fala do professor acima, Marques e Caetano (2002) 
comentam que: “o professor ganha ainda mais importância” sendo o “mediador da 
aprendizagem” (p. 138), pois é ele quem vai auxiliar ao aluno a desenvolver um 
 
48 
 
pensamento crítico e estimulá-lo a pesquisar mais sobre assuntos e em fontes que sejam 
confiáveis. 
 
 
49 
 
8. CONSIDERAÇÕES PARCIAIS 
Em virtude de toda a pesquisa de campo realizada, foi possível comprovar que a 
escola particular ainda possui e fornece um respaldo maior em relação não só a 
disponibilidade de recursos tecnológicos para os professores, como também, incentiva o 
uso em sala de aula. 
A escola municipal da qual foi realizada a entrevista demonstrou, por meio da 
participação dos professores, que possui equipamentos tecnológicos e que estes são 
pouco utilizados, mas os professores se mostraram mais dispostos ao uso dessas 
ferramentas, apesar das barreiras em relação à estrutura física, como a precariedade de 
equipamentos e, também, algum pessimismo em relação ao uso por alguns professores. 
Já o ponto mais crítico foi observado na escola estadual. Além da falta de estrutura 
física, os professores ainda têm na gestão um obstáculo quanto ao uso, em virtude de a 
sala ficar trancada e da resistência de professores que não utilizam recursos tecnológicos 
pois consideram que estes não são relevantes para o processo de ensino e 
aprendizagem. 
Dessa forma, por meio dos resultados obtidos, a segunda parte do projeto 
integrador terá como intervenção desenvolver uma metodologia com o uso dos recursos 
tecnológicos como forma de aplicá-los em sala de aula de acordo com o conteúdo 
programático do ano contemplado. 
 
 
50 
 
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