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Educação Aplicada aos 
Cuidados da Criança
Autoria: Maria Clotild
e Pires Bastos
Tema 03
Compreendendo as Características da Criança: o Apego, a Percepção e as 
Habilidades Motoras
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como meios excelentes para se proporcionar um processo educativo. Nesse sentido, foram feitas análises das práticas 
que se constituem em situações corriqueiras no trabalho com as crianças nas quais se deve aliar o educar e cuidar. Você 
também pôde compreender o papel da brincadeira como processo central no desenvolvimento da criança, constituindo-
se em campo fértil para as situações-problema, que por meio da mediação adequada do professor e da constituição de 
um ambiente propício podem potencializar o desenvolvimento da criança. 
O entendimento sobre as características da criança são fatores essenciais para uma melhor coordenação das ações que 
serão desenvolvidas com elas e a propositura de um currículo mais adequado em conformidade com os pressupostos 
e a filosofia aqui presentes. Nesse sentido alguns elementos são centrais e trataremos deles nesta aula: o apego, a 
percepção e as habilidades motoras.
As situações de cuidados vivenciadas pelo indivíduo na infância estimulam de forma profunda o cérebro. Estudos 
demonstram que experiências positivamente reativas atuam sobre o seu funcionamento sendo extremamente importantes 
para o desenvolvimento das crianças. Nos primeiros anos de vida, o cérebro humano produz o dobro de sinapses 
necessárias e, ao chegar à adolescência,o cérebro passa a eliminar aquelas consideradas desnecessárias de tal forma 
que os estudos apontam que em torno da metade delas são descartadas. No que se refere ao desenvolvimento neural do 
cérebro humano, uma de suas características é a de manter aquelas conexões decorrentes de experiências realizadas 
repetidas vezes. Assim, as experiências repetidas formam padrões neurais estáveis e esse conhecimento é de extrema 
importância para o professor e todos aqueles que lidam com as crianças, pois quanto melhor for a qualidade das 
experiências iniciais, melhores as condições de o cérebro manter as conexões delas originárias. A perda das sinapses 
decorre de um processo por meio do qual somente se mantêm aquelas que são estimuladas.
O cérebro – estudos da neurociência já o demonstram – é altamente plástico e sua modificação é profundamente 
influenciada pelo ambiente. Por plasticidade neural se compreende: “[...] a capacidade do organismo em adaptar-se às 
mudanças ambientais externas e internas, mediadas pela ação sinérgica de diferentes órgãos, coordenados pelo SNC”. 
(DUARTE; BARBOSA, 2010, p. 49)
Assim um ambiente rico, que oferece condições para o pleno desenvolvimento do indivíduo e oportunidades de 
convívio social, é capaz de modificar a progressão do desenvolvimento neurológico. Com isso você observa o valor das 
experiências vivenciadas nos primeiros anos de vida da criança, o que reforça o papel das instituições de educação 
infantil. As experiências dos primeiros anos de vida têm efeito organizador, pois nessa fase o sistema nervoso está mais 
receptivo aos processos de aprendizagem que irão produzir transformações em algumas estruturas neurais. Gonzales-
Mena e Eyer (2014, p. 95) explicam que: “Se os padrões neurais forem sólidos, os sinais viajarão rápido e a criança 
conseguirá resolver os problemas com facilidade”.
PORDENTRODOTEMA
5
Disso decorre que o apego se constitui numa experiência que favorece a formação cerebral saudável, principalmente 
por se constituir em meios para reações positivamente reativas. Estudiosos da Teoria do Apego afirmam que o apego 
começa a adquirir força com os meses após o nascimento da criança, o que leva a concluir que o apego está ausente 
no nascimento. “O comportamento de apego manifesta-se pelos três meses, tornando-se nitidamente presente por volta 
dos seis meses de idade da criança e, em regra, prossegue até a puberdade” (BRUM; SCHERMANN, 2004, p. 459).
A construção da confiança é um aspecto essencial nas relações de apego. A partir dos cuidados que são dispensados 
à criança, vão se formando padrões cerebrais que reforçam a confiança, uma vez que a criança, sendo extremamente 
dependente do retorno do adulto, precisa construir a certeza de que terá suas necessidades satisfeitas. Quando o bebê 
chora por se separar da mãe, tem uma reação de medo de perdê-la, pois não consegue compreender que é uma separação 
temporária. Com o tempo, com o desenvolvimento de suas capacidades mentais e as vivências experimentadas, ele 
passa a confiar que a mãe retornará, sendo essa uma experiência que caracteriza o desenvolvimento da confiança 
a partir do apego. A ansiedade da separação atinge seu pico ao final do primeiro ano de vida, sendo recomendável 
que a criança seja matriculada na creche antes desse período. Mesmo que a criança esteja vivendo a ansiedade da 
separação, é importante que os pais se despeçam ao deixá-la na escola; o professor, por sua vez, deverá ajudar a 
criança a expressar seus sentimentos, aceitando-os e não fugindo ou distraindo a criança. 
Você já deve ter vivenciado situações nas quais as crianças são separadas temporariamente de seus pais e nem sempre 
o adulto tem uma resposta adequada para a situação. Com as atitudes certas, pode-se desenvolver uma base segura do 
ponto de vista emocional. Gonzales-Mena e Eyer (2014) afirmam que os pais precisam assumir atitudes mais assertivas 
nesse momento como, por exemplo, partir tão logo se despeçam da criança, pois é muito comum observar os pais mais 
inseguros com a separação do que a criança. Nessas situações cabe à escola criar ambientes estimulantes visando 
demonstrar à criança que ela pode se envolver em algumas atividades, caso esteja pronta.
No que se refere ao desenvolvimento do cérebro, estudos demonstram que nas crianças que têm a oportunidade 
de experimentar o apego e situações de conforto e segurança, são produzidos neurotransmissores que levam a 
sensações de bem-estar. Entretanto essas interações precisam ter continuidade e consistência uma vez que a criança 
precisa confiar na relação, que depende principalmente da condução do adulto.
O desenvolvimento da criança também está muito relacionado com a integração sensorial, que pode ser compreendida 
como um processo neurológico que objetiva interpretar e organizar as informações obtidas por meio dos sentidos. Na 
medida em que os bebês e crianças vivenciam experiências reiteradas vezes, passam a estabelecer relações significativas 
diferenciando as pessoas ao seu redor e assim estabelecendo o apego. As informações obtidas por meio dos sentidos 
PORDENTRODOTEMA
6
fazem uma ligação importante com outras áreas do desenvolvimento. A experiência sensorial tem profunda relação com 
a experiência motora e, por sua vez, propicia o desenvolvimento cognitivo. As crianças pequenas precisam vivenciar 
repetidas vezes experiências sensoriais para criar redes de aprendizagem no cérebro conforme exposto anteriormente. 
Elas não nascem com conhecimentos prontos para perceberem os estímulos do ambiente, assim a percepção depende 
do aprendizado uma vez que possuir os sentidos não significa que a criança compreenda os estímulos deles decorrentes, 
somente com o tempo e as vivências é que os bebês aprendem a conferir significado às sensações obtidas. 
Existem diferentes tipos de modalidades sensoriais, que se referem aos sentidos os quais operam por meio dos órgãos 
que captam os estímulos sensoriais externos e os transmitem ao cérebro para que sejam processados e organizados. 
O quadro a seguir apresenta um resumo das modalidades sensoriais.
Quadro 1 – Resumo das modalidades sensoriais, seus estímulos específicos e submodalidades.
MODALIDADE 
SENSORIAL
ESTÍMULO 
(ENERGIA DO 
AMBIENTE)
SUBMODALIDADE 
SENSORIAL
VISÃO Luz (espectro visível)
Visão de cores, percepção 
de formas, percepção de 
movimentos etc.
AUDIÇÃO Som (espectro audível)
Tons, timbres, localização 
espacial dos sons etc.
GUSTAÇÃO Químicos Doce, amargo, salgado, azedo, "umami" (glutamato)
OLFAÇÃO Químicos
Não há submodalidades básicas, 
podemos perceber milhares de 
cheiros diferentes
SOMESTESIA Mecânicos, térmicos, químicos
Tato, sensação térmica, dor, 
propriocepção (orientação 
espacial)
Fonte: Valle (2000, p. 3)
PORDENTRODOTEMA
7
Vejamos mais especificamente cada uma das modalidades. A audição permite reconhecer os sons do ambiente sendo 
este um aspecto importante, porém ela também é fundamental para o processo de comunicação entre as pessoas, de tal 
forma que a perda auditiva interfere profundamente no aprendizado da língua falada. Caso a criança não tenha problemas 
auditivos, ao nascer já consegue identificar o local de onde o som vem, reconhece a voz da mãe com um pouco mais de 
tempo, já reconhece a diferença entre o som de alguém cantando e alguém falando, e até o que distingue uma língua da 
outra. As crianças pequenas possuem capacidade para tolerar o barulho, porém cabe observar o comportamento delas 
uma vez que o excesso de som pode tirar o seu foco.
Quanto ao olfato e o paladar estão presentes desde o nascimento; estudos demonstram que os bebês conseguem 
distinguir o cheiro de sua mãe dentre o de outras pessoas. 
O olfato e o paladar são sentidos químicos. Os sistemas neurais que intermedeiam estas sensações, os sistemas 
gustatório e olfatório, estão entre aqueles filogeneticamente mais antigos do encéfaloe ao perceberem substâncias 
químicas na cavidade oral e nasal trabalham conjuntamente. (PALHETA NETO et al., 2009, p. 351).
Ao se trabalhar com bebês e crianças, é importante que atividades que envolvam o cheiro sejam introduzidas 
sistematicamente, como o uso de itens que tenham cheiro e que as crianças possam experienciar. Por exemplo, se na 
instituição existe uma horta de temperos, as crianças podem sentir o cheiro e o gosto de alguns deles. Deve ser evitado, 
principalmente com os menores, o uso de massinhas com cheiro, pois a criança pode querer comer. Mesmo em se 
tratando de comidas, é necessário ter o cuidado com aquelas que podem levar ao engasgamento.
A percepção tátil está profundamente relacionada às habilidades motoras, uma vez que com o aumento da capacidade 
de movimento e de exploração, as crianças vão obtendo maiores informações sobre o que está ao seu redor. Por isso 
os ambientes destinados a elas devem possibilitar que possam tocar, colocar na boca, mexer de forma a identificarem 
diferenças e similaridades. O ideal é proporcionar experiências nas quais a criança possa perceber os toques com o 
corpo todo. Por exemplo, tecidos com diferentes texturas, sedosos, peludos, ásperos; experiências com areia, com 
bolas de plástico, com água – morna, fria – com objetos mais duros ou moles. Existem atividades que envolvem 
predominantemente as mãos, como utilizar o sabão, tintas para desenhar, massinhas de modelar, o preparo de comidas. 
Vale destacar que a realização das atividades não é fazer algo para mostrar aos pais, mas para que a criança possa 
experimentar e vivenciar com liberdade, tendo o professor como mediador, cuidando para que ela não se machuque, mas 
favorecendo que possa explorar as possibilidades dos objetos e do ambiente. Você pode pensar em outras atividades 
que serão muito prazerosas para as crianças.
PORDENTRODOTEMA
8
A visão é um dos sentidos mais importantes, porém enxergar não é uma habilidade inata de forma que os bebês a 
aprendem. Desde que a criança não tenha alguma deficiência visual, ao nascer consegue distinguir o claro do escuro 
e com o tempo passa a distinguir mais coisas e com mais clareza de forma, até que, aos quatro meses, já possui 
a habilidade da visão bastante diferenciada. Quando se trabalha com bebês, é interessante dosar a quantidade de 
estímulos visuais, pois algo que lhes interessa ao olhar é também algo para ser alcançado, o que em geral leva o bebê 
a buscar esse objeto. 
Gonzales-Mena e Eyer (2014) afirmam que quando o bebê é colocado dentro de um ambiente com excesso de estímulos 
– com TV ligada, muito barulho no ambiente, movimento de pessoas, profusão de brinquedos – tende a observar e 
pouco participar. Você com certeza já viu algum brinquedo que torna a criança um mero expectador, pois além de ser 
multicolorido, tem sons variados, luzes que se agitam de tal forma que parece ter vida própria. Assim é que as crianças 
se tornam observadoras e, ao manter esse comportamento, tendem a necessitar de mais estímulos, pois tornam-se 
dependentes de um fluxo constante e contínuo de novas estimulações visuais. As autoras acrescentam que: “Esse 
hábito de observar e não se envolver é fatal para o desenvolvimento de um grande número de habilidades” (GONZALES-
MENA; EYER, 2014, p. 121).
As próprias crianças podem oferecer indicadores sobre a quantidade e os estímulos mais apropriados. O choro é um 
dado importante, uma vez que quando a criança se sente incomodada geralmente utiliza esse recurso. O bom senso do 
professor também precisa ser considerado, visto que os ambientes carregados de informação acarretam desconforto 
inclusive nos adultos. Recomenda-se a utilização de barreiras para bloquear áreas do ambiente para evitar que a criança 
seja submetida a estímulos desnecessários, utilizar de figuras que serão modificadas periodicamente e optar também 
por ambientes externos, que sejam oportunidades de vivências aprazíveis.
Com relação aos ambientes externos, vale tecer algumas considerações. Cada vez mais as crianças têm menos 
oportunidades de viver em espaços ao ar livre, fora do ambiente de sala de aula. As experiências ao ar livre em ambientes 
externos podem potencializar as experiências vivenciadas em ambientes fechados. O ideal é que a criança possa crescer 
em ambientes arejados, iluminados, confortáveis, mas que também tenham contato com outros tipos de situação, tais 
como o encantamento com um dia bonito, brincar na chuva, o sabor da fruta recém-colhida, observar o movimento das 
nuvens no céu, o vento quando movimenta as folhas, as cores diferentes que as plantas possuem, dentre outras coisas. 
Isso também é aprendizado e também envolve os sentidos e o desenvolvimento da percepção.
Todos os aspectos relacionados ao desenvolvimento do afeto e da percepção estão relacionados ao movimento e 
à capacidade motora das crianças. Dentro de um processo considerado normal do desenvolvimento motor, também 
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acompanham a maturação e a aquisição da competência e reorganização psicológica. É importante destacar que o 
desenvolvimento motor é um processo que ocorre durante toda a vida do indivíduo, sendo resultado de um conjunto de 
fatores que se inter-relacionam – cultura, ambiente, aspectos biológicos e psicológicos.
Num ambiente adequado e com os cuidados necessários, um bebê crescerá de maneira saudável e em geral existem 
parâmetros mais ou menos comuns ao crescimento conforme idade e sexo. No que se refere ao desenvolvimento motor, 
dois são os princípios reguladores: o céfalo-caudal e o próximo-distal. Isso quer dizer que o crescimento irá seguir um 
padrão que tem início na cabeça e segue para o restante do corpo e também que o desenvolvimento ocorrerá do centro 
do corpo para a periferia. Com o desenvolvimento de suas capacidades motoras, é que a criança começa a ter condições 
de compreender e deixar clara suas necessidades.
A atividade motora do recém-nascido é bem ativa, mas desordenada e sem finalidade objetiva, movimentando de 
modo assimétrico tanto os membros superiores como os inferiores (pedalagem). Alguns reflexos são próprios desta 
idade e ocorrem em praticamente todos os bebês, sendo inibidos nos meses subsequentes devido principalmente 
ao amadurecimento do cerebelo e do córtex frontal, iniciando-se assim o surgimento de movimentos voluntários 
e melhor organizados (RÉ, 2010, p. 56).
O desenvolvimento das habilidades motoras ocorre de forma diferenciada entre as crianças e estas são decorrentes da 
maturação neurológica, do ambiente e dos estímulos que a criança recebe. 
Os primeiros movimentos que a criança realiza são os reflexos e se manifestam desde o nascimento, sendo que alguns 
desaparecem enquanto outros novos aparecem. Comumente os reflexos são organizados em reflexos primitivos, reflexos 
posturais e os reflexos locomotores. Os reflexos primitivos são involuntários, os reflexos posturais são considerados 
como os precursores dos movimentos voluntários e estão ligados à postura ereta e os reflexos locomotores estão 
ligados aos movimentos de locomoção, seja o rastejar ou a marcha.
O movimento é um aspecto fundamental para a aquisição de estruturas cognitivas, uma vez que é em função disso 
que a criança desenvolve a consciência de si própria, do mundo que a cerca. Os movimentos envolvem um elemento 
de estabilidade, pois o desenvolvimento de padrões locomotores é essencial para que a criança possa explorar os 
espaços com liberdade. Com o passar do tempo os músculos dos bebês tornam-se mais fortes e equilibrados e com o 
amadurecimento do cérebro são dadas as condições para o movimento equilibrado. 
É importante compreender que a cada habilidade construída, os bebês reorganizam as existentes em novas e cada vez 
mais complexas. Uma orientação presente em alguns livros é a de que o bebê seja colocado na posição de barriga para 
baixo quando estiver acordada para fortaleceros músculos do pescoço e do peito, contudo outros estudos demonstram 
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que aqueles que mostram esta musculatura muito fraca em geral passaram horas apertados em cadeirinhas ou carrinhos. 
Por tudo isso é preciso discernimento e atenção no cuidado com os bebes, além de um atendimento individualizado.
O desenvolvimento das habilidades motoras finas é um processo altamente complexo e, principalmente quando se 
refere à manipulação, as crianças seguem um padrão de desenvolvimento que passa por diversos estágios até que elas 
consigam adquirir o movimento de rabiscar.
Para melhor auxiliar a criança a desenvolver suas habilidades motoras, o professor precisa ter um olhar atento para 
identificar o processo de cada criança que esteja sob seus cuidados. O ideal é que faça os registros constantemente para 
ter condições de delinear um perfil de cada criança. Isso favorece também identificar alguma situação de anormalidade 
que porventura aconteça, possibilitando aos pais ações imediatas. Orienta-se, em se tratando das crianças menores, 
que sejam deixadas mais livres quando estiverem acordadas, pois os estudos demonstram que elas mudam de posição 
de forma constante e ao estarem presas em cadeirinhas ou congêneres, terão sua movimentação limitada. 
Aquilo que o professor observa já ser de domínio da criança deve ser estimulado, porém não adiante tentar ensinar a 
criança a andar se ela ainda não estiver pronta. Quando o bebê busca posicionar-se para fazer alguma coisa, deve ser 
incentivado, uma vez que o processo é mais importante que o resultado. 
As crianças precisam de liberdade para experimentar as habilidades que já possuem. Assim o professor deve procurar 
organizar o ambiente com travesseiros, colchões, almofadas, espumas para que a criança possa cair, rolar, pular subir, 
descer, deslizar, dançar, sem se machucar. Podem ser utilizados objetos que favoreçam a criança a entrar e sair, dar 
a volta, carregar, empurrar tanto em ambientes fechados quanto em ambientes externos. Nesse caso vale programar 
atividades ao ar livre que podem ser na escola, em um parque ou outro local com árvores, troncos, grama, areia.
Uma questão que merece atenção é em relação às crianças com necessidades especiais, uma vez que a instituição deve 
ter uma concepção expressa no seu Projeto Político Pedagógico em relação à inclusão e que preveja as ações a serem 
desenvolvidas com o objetivo de efetivar essas práticas no contexto da sala de aula. Evidentemente que a organização 
da proposta de trabalho estará adequada ao tipo de necessidade que a criança apresente; contudo, mais do que o 
planejamento do trabalho em si, importa a clareza em relação ao que se compreende como inclusão e como isso será 
expresso nas atitudes assumidas por todos os que estão atuando com a criança e isso não se limita ao professor. 
A organização dos espaços e dos ambientes, como recursos apropriados para que a criança possa agir da maneira mais 
autônoma possível, é um indicador que revela a preocupação da instituição em efetivar práticas inclusivas. O trabalho 
geralmente é articulado com outros especialistas tais como terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, 
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psicólogos que, de maneira articulada, estarão prevendo as melhores formas de favorecer o desenvolvimento da criança. 
O intercâmbio de informações e a comunicação constante com os pais potencializam as condições de avanços por parte 
da criança em face da intervenção precoce.
Para o professor é importante conhecer como o desenvolvimento motor se processa em crianças sem deficiências a fim 
de que possa, com maior propriedade, estabelecer parâmetros em relação ao que observa sobre o desenvolvimento 
da criança com deficiência. Como já explicado, a habilidade motora está relacionada a movimento e postura que estão 
profundamente relacionados. Piaget explica isso em termos de desenvolvimento sensório-motor, pois compreende 
que o aprendizado ocorre pela sequência de variadas posturas e movimentos, que são um processo contínuo de 
aperfeiçoamento do que foi adquirido. Quando o desenvolvimento psicomotor é prejudicado por algum motivo, atividades 
de movimentação corporal espontânea como alimentação, sono, marcha e também as intencionais, que se referem às 
atividades físicas levadas a efeito pela criança conforme seu desejo, são comprometidas.
Piaget (apud CAVICCHIA, 2000) explica que é por meio da ação do indivíduo sobre os objetos que se originam as 
estruturas mentais e a construção de novas estruturas leva à construção de esquemas. Essas estruturas são condições 
para que o pensamento chegue ao nível das operações formais. Por isso é fundamental oferecer à criança um ambiente 
rico em desafios, o qual elas possam explorar livremente com vistas a aplicar seus esquemas, criando estruturas que 
levem a um conhecimento cada vez maior.
Outro aspecto que você deve considerar é que as crianças com necessidades educativas especiais podem ter o benefício 
das atividades lúdicas para desenvolverem suas habilidades. O fato de apresentarem algum tipo de necessidade não 
significa que devam ser subtraídas do seu direito de brincar e de se beneficiar desses tipos de atividades. As brincadeiras 
se constituem em atividades que produzem grandes benefícios do ponto de vista físico, intelectual e social, além de 
propiciar aprendizagens específicas. Todas essas considerações reforçam a importância das atividades e experiências 
para o desenvolvimento motor e sua relação com a evolução dos indivíduos de uma maneira global, reforçando a relação 
entre os aspectos biopsicossociais. 
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Desenvolvimento Neuropsicomotor de Crianças de 2 A 5 Anos que Frequen-
tam Escolas de Educação Infantil, Texto de Zilke, Bonamigo e Wilkelmann
• O artigo apresenta o resultado de pesquisa realizada com o objetivo de conhecer o 
desenvolvimento neuropsicomotor de crianças, diante da importância dos primeiros anos de vida 
da criança. O interessante na pesquisa é verificar os resultados obtidos dos testes denominados 
Protocolo de Desenvolvimento, aplicados nas crianças entre 2 e 5 anos. Embora o Protocolo 
seja objeto das práticas de fisioterapeutas, podem oferecer meios para que os professores 
possam identificar alguns pontos relacionados ao desenvolvimento motor das crianças. Um 
aspecto importante nos resultados é que apesar de os instrumentos serem meios objetivos para 
identificar as características, não há como medir com precisão o desenvolvimento uma vez que 
ele não está relacionado com a idade cronológica, mas ao processo específico e característico 
de cada indivíduo. 
Disponível em: <http://www2.pucpr.br/reol/index.php/RFM?dd1=2820&dd99=pdf>. Acesso em: 13 out. 2015.
O Desenvolvimento de Crianças Cegas e de Crianças Videntes, Texto de 
França-Freitas e Gil
• O artigo apresenta o resultado de pesquisa cujo objetivo foi o de apresentar o desenvolvimento 
de uma criança cega que recebeu estimulação especializada e de outra criança cega que recebeu 
apenas estimulação assistemática e também de outro grupo de crianças videntes. Foi utilizado 
o Inventário Portage, e os resultados demonstraram que, mediante as ações adequadas, a 
criança cega apresenta desempenho semelhante ao da criança vidente, no ambiente no qual 
foram observadas. Quanto à criança que recebeu estimulação assistemática, o desenvolvimento 
apresentado foi de atraso em todas as áreas. Isso demonstra que recebendo atendimento e 
cuidados necessários, as crianças com deficiência podem apresentar níveis esperados de 
desenvolvimento, conforme sua faixa etária. 
Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbee/v18n3/a10.pdf>. Acesso em: 13 out. 2015. 
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O Papel da Experiência Motora no Desenvolvimento Global: as Implicações 
na Criança com Paralisia Cerebral, Artigo de Catarina Martins
• O artigo trata da influênciada atividade motora e da manipulação para o desenvolvimento 
da aprendizagem. No texto a autora apresenta suas conclusões a partir da revisão de estudos 
que tratam da aprendizagem motora no desenvolvimento cognitivo e aprendizagem. Embora 
o foco central do texto seja a análise das práticas efetivadas com crianças com necessidades 
educativas especiais, especialmente aquelas com comprometimento motor, o texto apresenta 
considerações importantes sobre a visão dos teóricos em relação ao desenvolvimento motor e 
aprendizagem ativa. 
Disponível em: <http://www.ipv.pt/millenium/Millenium45/4.pdf>. Acesso em 14 out. 2015.
Jean Piaget 
• Vídeo da Coleção Grandes Educadores, que aborda aspectos da vida do pesquisador e 
os principais aspectos de sua teoria conduzido por Yves de La Taille. O teórico apresenta a 
importância da obra psicológica de Piaget sobre a inteligência. No vídeo é tratada a Epistemologia 
Genética que cuida de responder como os indivíduos constroem o conhecimento. Para o teórico 
a inteligência é explicada como função e como estrutura, e no vídeo são explicados todos os 
elementos que compõem essa organização estudada por Piaget.
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=PBVNYRQP7Sk>. Acesso em: 13 out. 2015. 
Tempo: 57:21. 
Psicomotricidade
• O Amazon Sat apresenta o programa Conhecer e Aprender no qual é feita uma explicação 
sobre o que é a psicomotricidade e sua importância para o desenvolvimento das crianças. O 
programa apresenta a visão de diferentes pessoas envolvidas com as crianças que discorrem 
sobre os diferentes saberes oportunizados pelo desenvolvimento motor. 
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=mKL3XfPQ5xM>. Acesso em: 13 out. 2015.
Tempo: 7:28. 
ACOMPANHENAWEB
14
A posição de bruços e o desenvolvimento motor da criança
• Vídeo do programa Escola de Vida Saudável, com apresentação do Dr. Belmiro D’Arce, que tece 
considerações sobre o desenvolvimento motor e a importância dos cuidadores para oportunizar 
as melhores condições de desenvolvimento da criança. O médico enfatiza a importância da 
posição de bruços explicando as razões que levam a isso. 
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=UIKjShwYiMI>. Acesso em: 13 out. 2015.
Tempo: 4:26. 
Questão 1
Joana está deixando seu filho Pedro de oito meses pela primeira vez na creche. Está se sentindo muito insegura pois o bebê cho-
ra muito ao perceber que ela desaparece de sua vista. Ela quer conversar com a professora que irá ficar com Pedro para saber 
o que fazer para diminuir o sofrimento. Imagine que você é a professora de Pedro e deverá explicar para a mãe o que em geral 
acontece e o que você sugere que deva fazer para minimizar a ansiedade da separação.
Instruções:
Agora, chegou a sua vez de exercitar seu aprendizado. A seguir, você encontrará algumas questões de múltipla 
escolha e dissertativas. Leia cuidadosamente os enunciados e atente-se para o que está sendo pedido.
AGORAÉASUAVEZ
ACOMPANHENAWEB
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Questão 2
Estudos da neurociência demonstram que comportamentos positivamente reativos – toques, carícias, contato visual – favorecem 
a formação de uma relação próxima. Os estudos sobre o cérebros indicam em relação a esses comportamentos:
I. Que tais padrões ajudam a construir a base física da confiança.
II. Que quando os bebês e crianças vivenciam experiências positivas, tendem a estabilizar as conexões cerebrais.
III. Que relações de apego são processos emocionais e não têm qualquer vinculação com processos neurológicos.
IV. Que padrões neurais estáveis favorecem o desenvolvimento da criança, especialmente o cognitivo.
Estão corretas:
a) I, II e III
b) I e IV
c) II e III
d) I, III e IV
e) I, II e IV
Questão 3
Uma das preocupações que acompanham os professores que atuam com crianças é em relação à construção do apego. Em face 
da importância que o tema apresenta, de que forma os professores podem construir relações de apego e como identificar esses 
comportamentos nas crianças?
AGORAÉASUAVEZ
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Questão 4
Se a sensação é a estimulação dos órgãos sensoriais, a percepção é a capacidade de organizar essas informações. O aprendi-
zado nesse campo é dinâmico, uma vez que as informações sensoriais se relacionam com as diferentes áreas do crescimento. 
A integração sensorial é a capacidade de integrar informações aos sentidos, o que é um aspecto fundamental para o desenvol-
vimento da percepção (GONZALES-MENA; EYER, 2014). Em relação à integração sensorial, analise as afirmativas a seguir e 
identifique aquelas que são verdadeiras (V) e aquelas que são falsas (F):
• As inter-relações entre experiência sensorial e experiências motoras são a base para o desenvolvimento cognitivo. 
( )
• Embora as experiências sensoriais sejam fundamentais para o desenvolvimento cognitivo, as crianças pequenas 
não precisam de experiências com muita repetição. ( )
• A boca é muito sensível e nos primeiros anos de vida representa um importante instrumento de aprendizado para 
as crianças. ( )
• O desenvolvimento sensorial tem relação direta com o desenvolvimento do cérebro, porém o desenvolvimento 
cognitivo ocorre somente em áreas específicas do cérebro sem relação direta com as experiências sensoriais. ( )
A correta sequência é:
a) V, F, V, F
b) F, F, V, V
c) V, V, F, V
d) F, F, V, F
e) V, V, V, F
Questão 5
Uma das coisas mais observáveis no desenvolvimento de uma criança é o seu crescimento e as habilidades motoras. As ativi-
dades motoras oportunizam o desenvolvimento de conexões cerebrais que levam ao desenvolvimento cognitivo. Portanto são 
condições relacionadas. Crianças precisam de liberdade para se mover. Apresente algumas sugestões de objetos e organização 
de espaços para atender o desenvolvimento motor das crianças.
AGORAÉASUAVEZ
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Nesta aula, você teve a oportunidade de conhecer algumas das características das crianças. Você aprendeu sobre 
o desenvolvimento do cérebro e sua estreita relação com as experiências realizadas por elas. As experiências atuam 
na formação do cérebro, o que atinge o desenvolvimento, inclusive o cognitivo; mesmo os bebês, em suas primeiras 
experiências, têm afetado o modo como o seu cérebro se desenvolve não sendo esta uma situação que privilegia 
somente as crianças maiores. O apego é um dos aspectos que favorecem o estabelecimento de conexões cerebrais 
mais estáveis, e quanto melhores as conexões, melhor a forma como a criança estabelece suas relações. Nesta aula, 
também foi abordado sobre a percepção e sua relação com as experiências sensoriais. Foram abordadas cada uma das 
modalidades sensoriais em sua conexão com o cérebro destacando os benefícios das experiências ao ar livre. Você 
também teve a oportunidade de compreender a relação em ter o desenvolvimento do cérebro e o desenvolvimento motor. 
Relacionado a esse aspecto, você aprendeu sobre os reflexos, as habilidades de locomoção e também as habilidades 
de manipulação. Foram feitas sugestões sobre as atividades para incentivar o desenvolvimento motor. Um aspecto 
que não pode ser descuidado é em relação às crianças com necessidades educativas especiais, e as formas mais 
adequadas para incentivar o seu desenvolvimento, considerando suas especificidades e a importância da exploração 
livre, utilizando as brincadeiras como um dos meios para alcançar esse objetivo.
FINALIZANDO
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A POSIÇÃO de bruços e o desenvolvimento motor da criança. Belmiro D’arce – Médico. 2015. Duração: 4:26. Disponível em: 
<https://www.youtube.com/watch?v=UIKjShwYiMI>. Acesso em: 13 out. 2015.
BRUM, Evanisa Helena Maio de; SCHERMANN, Lígia Schermann. Vínculos iniciais e desenvolvimento infantil: abordagem 
teórica em situação de nascimento de risco. Ciência & Saúde Coletiva, n. 9, v. 2, p. 457-467, 2004. Disponível em: <http://
www.scielo.br/pdf/csc/v9n2/20399.pdf>. Acesso em: 10 out. 2015.CAVICCHIA, Durlei de Carvalho. O desenvolvimento da criança nos Primeiros anos de vida. Psicologia do desenvolvimento, 
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Acesso em: 12 out. 2015.
DUARTE, Diego Andreazzi; BARBOSA, Danillo. Achados sobre plasticidade neural. REAS, Revista Eletrônica Acervo Saúde. 
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FRANÇA-FREITAS, Maria Luiza Pontes de; GIL, Maria Stella Coutinho de Alcântara. O desenvolvimento de crianças cegas e 
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GONZALES-MENA, Janet; EYER, Dianne Widmeyer. O cuidado com bebês e crianças pequenas na creche: um currículo de 
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JEAN PIAGET Coleção Grandes Educadores. Atta Mídia E Educação. 2015. Duração: 57:21. Disponível em: <https://www.
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REFERÊNCIAS
19
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Paulo, SP, v. 15, n. 3, p. 350-358, jul./ago./set. 2011. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/aio/v15n3/v15n3a14.pdf>. Acesso 
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REFERÊNCIAS
20
Esquemas: conceito fundamental na teoria de Piaget que é explicado como uma estrutura mental, cujos processos 
ocorrem no sistema nervoso, não sendo observáveis. Quando a criança nasce, apresenta poucos esquemas, em geral 
de natureza reflexa, e com o tempo decorrente do desenvolvimento esses esquemas vão se tornando mais diferencia-
dos e numerosos. Para Piaget as estruturas cognitivas não são herdadas, mas são construídas no decorrer do desen-
volvimento. Por meio da relação que o indivíduo estabelece com o meio é que isso se torna possível.
[...] o esquema é uma estrutura cognitiva, com padrões organizados de comportamento. Além disso, ele é a 
condição inicial das trocas que se efetuam entre o indivíduo e o meio. No ser humano, os esquemas iniciais, 
ponto de partida da interação sujeito e objeto, são os reflexos. A partir destes esquemas todos os demais são 
engendrados por meio dos processos de assimilação e acomodação. A adaptação (resultante destes dois 
processos) se refere, assim, à construção de esquemas (COUTINHO; MOREIRA, 2000 apud MATOS, 2008, p. 9).
Integração sensorial: é assim denominado o processo neurofisiológico referente à capacidade cerebral de organizar 
e interpretar as informações advindas dos sentidos, por meio do confronto das informações recebidas com as informa-
ções armazenadas no cérebro. O objetivo é organizar as sensações produzidas pelo corpo visando a seu uso eficiente. 
A teoria da Integração Sensorial foi desenvolvida pela terapeuta ocupacional Jean Ayres com base em conceitos da 
neuropsicologia e, conforme Moureau, essa abordagem:
[...] procura explicar a relação entre a habilidade do SNC de organizar e processar os estímulos recebidos do 
meio ambiente pelos receptores sensoriais e os comportamentos motores, cognitivos e emocionais emitidos em 
resposta a situação geradora (MOUREAU, 2010, p. 9).
Essa autora afirma, ainda, que a atividade sensório-motora é fator modificador da atividade neural com grande influên-
cia na neuroplasticidade, que por sua vez se refere à capacidade do sistema nervoso de alterar algumas propriedades 
morfológicas e funcionais em função de modificações ambientais.
Neurotransmissores: grupo variado de compostos químicos liberados pelos neurônios sendo utilizado para a transfe-
rência de informações entre eles. São encontrados em três categorias: aminoácidos, aminas e peptídeos. Podemos afir-
mar que os neurotransmissores são combustíveis que possibilitam ao cérebro exercer determinadas funções. O corpo 
produz uma grande quantidade desses mensageiros para favorecer a comunicação e transmissão de sinais dentro do 
cérebro. O indivíduo, desde que seu organismo esteja funcionando adequadamente, nem se dá conta do que acontece 
no cérebro.
GLOSSÁRIO
21
Operações formais: para Piaget o indivíduo se desenvolve dentro de estágios: sensório-motor, pré-operatório, de ope-
rações concretas e de operações formais. O período das operações formais corresponde ao período que tem início na 
adolescência, cuja característica é a passagem do pensamento concreto para o pensamento formal, que é construída a 
partir da estrutura operatória. No período operatório a criança pensa sobre as coisas de maneira concreta, já no período 
operatório formal os problemas abstratos são os que despertam atenção do adolescente. No pensamento formal as ope-
rações são realizadas independentemente dos objetos uma vez que podem ser representados por meio de hipóteses. 
Sinapses: são os espaços de junção no qual ocorre a comunicação entre dois neurônios. Por meio da sinapse o im-
pulso elétrico é transmitido. Por meio da célula pré-sináptica o sinal é transmitido e por meio do neurônio pós-sináptico 
o sinal é recebido, portanto os neurônios não entram em contato direto, a comunicação é feita via sinapses elétricas e 
químicas. O neurônio produz o neurotransmissor que é uma substância química produzida no cérebro e que transmite a 
informação de um neurônio para outro e a comunicação entre os neurônios é denominada sinapse.
SNC: sigla de Sistema Nervoso Central. O Sistema Nervosoé um complexo responsável pela coordenação e integração 
dos demais sistemas do organismo colocando o corpo em contato com o meio externo. O Sistema Nervoso é dividido em 
Sistema Nervoso Central e Sistema Nervoso Periférico sendo que o Sistema Nervoso Central é composto pelo cérebro, 
cerebelo, medula espinhal, órgãos dos sentidos. Ele é organizado em algumas funções: motora, sensorial, homeostase 
e de pensar. A função motora atinge todos os músculos do corpo (exceto o coração) que dependem do SNC para con-
trair e relaxar incluindo os movimentos inconscientes, a função sensorial controla as sensações, a função homeostase 
se refere ao equilíbrio orgânico e a função de pensar capacita os seres humanos de refletir, memorizar dentre outros. 
GLOSSÁRIO
22
GABARITO
Questão 1
Resposta: Conversar com os pais, tranquilizá-los é muito importante para criar laços de confiança que melhorarão a 
relação de apego com a criança, resolvendo questões que eventualmente possam ocorrer com a criança. Em geral 
os pais, para evitar seu próprio sofrimento ao se separar da criança, “desaparecem” da vista da criança, cabendo aos 
professores a distraírem, dirigindo sua atenção para outra coisa para que não chore. O correto é que a instituição tenha 
um planejamento para esse processo de separação, que será gradual, para que a criança adquiria confiança de que a 
mãe irá embora, mas retornará, sem enganar a criança, mostrando que pode confiar no que os adultos falam, ajudando-a 
por meio de palavras a colocar o que está sentindo e a aceitação desse sentimento como parte do desenvolvimento 
emocional. A professora também poderá disponibilizar um ambiente e objetos que mostrem para a criança que no 
momento em que estiver pronta poderá explorá-lo ou se envolver em alguma atividade.
Questão 2
Resposta: Alternativa E.
A afirmativa I está correta, pois comportamentos reativamente positivos atuam na formação de padrões neurais que 
favorecem a formação física da confiança. A afirmativa II está correta pois as vivências positivas afetam a estimulação 
dos neurônios que incentivam o aprendizado de atitudes tais como o abraço, o sorriso, a troca de ideias. A afirmativa 
III não está correta, uma vez que os estudos científicos provam justamente a relação entre as relações e as conexões 
cerebrais. A afirmativa IV está correta, pois por meio de relações reativamente positivas as conexões são estabilizadas 
favorecendo o desenvolvimento da criança como uma totalidade.
Questão 3
Resposta: As relações de apego fazem parte da constituição de um currículo baseado no respeito pela criança. A 
partir de comportamentos positivamente reativos a relação entre o professor e a criança vai se estruturando uma vez 
que no cérebro da criança vão se formando os padrões para a constituição da confiança. Os comportamentos que 
demonstram apego são diferentes conforme o desenvolvimento dos bebês e crianças e também conforme as vivências 
experimentadas por eles. Por exemplo, bebês bem pequenos demonstram conhecer seus cuidadores pelo cheiro, som 
e pela visão. Já um pouco maiores, demonstram ansiedade ao se separarem desses cuidadores. As crianças pequenas 
começam a demonstrar maior consciência dos próprios sentimentos e dos sentimentos das outras pessoas.
23
Questão 4
Resposta: Alternativa A.
A primeira afirmativa é verdadeira, pois a experiência sensorial e experiências motoras estão profundamente relacionadas 
sendo a base para o desenvolvimento cognitivo. A segunda afirmativa é falsa, pois as crianças pequenas precisam de muita 
repetição para criar uma rede de aprendizado. A terceira afirmativa é verdadeira, pois para as crianças, especialmente 
os bebês, a boca proporciona experiências importantes em função de ser altamente sensível. A quarta afirmativa é falsa, 
pois a relação entre as experiências sensoriais e motoras são fundamentais para o desenvolvimento cognitivo, uma vez 
que se constituem em sistemas dinâmicos e relacionados.
Questão 5
Resposta: A criança precisa vivenciar diferentes situações, por isso a importância das brincadeiras para favorecer o seu 
desenvolvimento motor. Ambientes com travesseiros, tapetes, colchonetes, colchões onde ela possam pular, rolar, subir, 
descer. Equipamentos também beneficiam as atividades como, por exemplo, aqueles que favorecem escalar, deslizar, 
correr ao redor, em ambientes fechados e também em ambientes abertos. Em relação aos ambientes abertos, vale 
destacar que é preciso valorizar os espaços que permitam à criança ter contato com árvores, plantas, areia, vento que 
são oportunidades para desenvolver sua percepção de diferentes formas.

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