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Plano de Aula: As formas clássicas de governo CIÊNCIA POLÍTICA - CCJ0216 Título As formas clássicas de governo Número de Aulas por Semana Número de Semana de Aula 8 Tema As formas clássicas de governo Objetivos O aluno deverá ser capaz de: 1 - conhecer as classificações formuladas por Aristóteles e Maquiavel, que estão nas origens das classificações contemporâneas; 2 - apontar as principais características da Monarquia como forma de governo; 3 - estabelecer as principais características da República como forma de governo. Estrutura do Conteúdo Esta aula será apresentada com base nos conteúdos estabelecidos no Capítulo 7, Unidade III, do Livro Didático de Ciência Política. Não devemos esquecer que há a necessidade de leitura prévia do conteúdo a ser apresentado pelo professor em sala de aula, a fim de que se obtenha um melhor aproveitamento acadêmico. Tópicos: As teorizações aristotélica e maquiavélica na origem das formulações contemporâneas de formas de governo - Embora as classificações apresentadas por dois ícones da Filosofia política envolva uma tipologia não mais usada nos dias atuais, o objetivo desta segmentação temática é compreender o desenvolvimento histórico das formas de governo a partir das classificações aristotélica (na Antiguidade) e maquiavélica (representativa do início da Modernidade). A Monarquia como forma de governo - Na monarquia, a transmissão do poder se dá em virtude dos laços de sangue, sendo que o término do direito de ser o monarca somente ocorre com a morte ou com a comprovada ausência de condições de cumprir suas atribuições. A condução ao exercício da função de monarca não decorre da escolha popular, sendo que o monarca não tem responsabilidade política e, por isso, não deve explicações ao povo ou a qualquer órgão estatal. Assim, são suas características a hereditariedade, a vitaliciedade, a não-representatividade popular, a irresponsabilidade (ausência de prestação de Contas). A República como forma de governo - A República tem como traços marcantes o acesso ao poder através de sufrágio censitário (república aristocrática) ou universal (república democrática), enquanto a permanência é limitada temporalmente por meio de mandato fixo, durante o qual, via de regra, há uma responsabilização do governante. Por isso, são suas características temporalidade, a eletividade e a responsabilidade. Aplicação Prática Teórica Após superar uma ditadura e iniciar um processo de redemocratização determinado país ?P? resolve elaborar uma nova constituição. Embora estivesse definido que se organizariam pela via federativa, houve uma divisão política quanto à forma de governo a ser assumida: por um lado, os mais tradicionalistas requerendo o retorno à monarquia que deu origem ao surgimento do país no Século XVIII; e, por outro lado, os que defendem uma república de viés democrático, evitando estabelecer qualquer resquício personalista ao poder. A disputa se acirra e o representante da Família Real, figura carismática e bastante conhecido entre a população local, percebendo que os constituintes estão inclinados a estabelecer a forma de governo republicana, passa a defender que a constituição preveja uma forma monárquica com eleições para rei, sendo que o eleito deve governar com mandato fixo de seis anos, além de responder politicamente pelos seus atos. Pergunta-se: a) A proposta do representante da família real faz algum sentido sob a perspectiva da teoria política atualmente estudada? b) A Constituição brasileira de 1988 permitiria uma modificação (emenda constitucional) com a finalidade de alterar a forma de governo republicana pela forma monárquica? Pesquise e responda.
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