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Júlio Teixeira
Advocacia
OAB/RS 112.683
	
AO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DE SANTA ROSA/SC
ERACLIDES COSTA ROCHA WITT, brasileira, casada, empresária, inscrita no CPF sob nº 006.220200-64, e RG sob nº 5093679388, residente e domiciliada na Rua Caxias do Sul, 291, Passargada, Passo de Torres/SC, CEP 88980-000, vem à presença de Vossa Excelência, por seu representante constituído propor AÇÃO DE COBRANÇA C/C DANOS MORAIS em face de LIBERTY SEGUROS S/A, pessoa jurídica, inscrita no CNPJ sob nº 61.550.141/0001-72, com sede na Rua Dr. Geraldo de Campos Moreira, 110, Brooklin Novo, São Paulo/SP, CEP: 04571-020.
	I – DO CONTRATO DE SEGURO
		O autor tem um contrato de seguro auto junto à Liberty Seguros, sob nº de apólice 3158586540.
		O seguro foi ajustado nos termos da Proposta de Seguro em Anexo, com pagamento parcelado em 4x (quatro vezes), e todas parcelas devidamente quitadas.
		Em seus termos, especialmente na cláusula número V, das condições gerais da apólice (em anexo) na sua página 54, estabelece cobertura adicional, como a Assistência 24 horas, que nela se compreende o direito ao guincho, em sua apólice contratada “Liberty Assistência VIP PLANO 2”, que dá direito em caso de pane, quilometragem ilimitada de guincho, podendo o serviço ser prestado pela rede credenciada da Liberty Seguros, ou através de reembolso, conforme especifica na página 47 das condições gerais:
	“Quando contratado o plano específico e na forma estabelecida na Apólice, a Liberty Seguros garante ao Segurado assistência 24 horas em caso de emergência, pane ou sinistro com o veículo segurado, a pessoa do Segurado. Oferecemos rede credenciada para prestação dos serviços para assim garantir maior qualidade da assistência e minorar possíveis riscos ao bem. Porém, caso o Segurado prefira utilizar prestador de sua escolha, poderá fazê-lo e posteriormente solicitar reembolso. Devem ser observadas as restrições e limites de atendimento em cada serviço em relação ao plano contratado.”
	II – DA SOLICITAÇÃO E DA RESPOSTA DEMANDADA
		A segurada trafegava pela rodovia SC 450, na cidade de Passo de Torres/SC, por volta da 00:20 já do dia 27/07/2018, a estrada é de chão batido e com alguns buracos, quando ao passar por um buraco o pneu furou.
		A autora não é habilitada, e o veículo estava sendo conduzido por seu filho, CÁSSIO ROBERTO ROCHA WITT, o mesmo que possui conhecimento e capacidade para trocar o pneu danificado, começou a usar os equipamentos do veículo, porém o “macaco” do seu veículo veio a quebrar, o que impossibilitou o mesmo de concluir a troca, se vendo na necessidade de contatar o seu seguro através do 0800, solicitando reboque do seu veículo para a sua residência.
		Por volta das 01:20 a autora fez contato com a seguradora solicitando a assistência, e prontamente foi respondida que dentro de alguns minutos a assistência chegaria. Após uma hora tornou a ligar, pois não havia nenhum sinal da assistência, e o local onde estava o veículo é de iluminação inexistente, pouca sinalização e quase nenhuma vizinhança, o que tornara o lugar perigoso. Por volta das 03:00, a seguradora retornou afirmando que iria mandar um reboque, porém o mesmo iria demorar 120 minutos para chegar ao local, que estava saindo da cidade de IMBÉ/RS, cidade a 95,5 km de distância de onde a autora necessitava de assistência, sendo que na região há diversas empresas que prestam este serviço e estava muito mais próximas que este prestador que a parte ré enviou.
		A autora cansada, com medo e muito aborrecida pela situação que a parte ré o fez passar, resolveu solicitar um guincho da proximidade, acionando a empresa Guinchos Peretto (conforme recibo em anexo), da cidade vizinha, Torres/RS, que prontamente atendeu o chamado e compareceu ao local em 15 minutos e fez o socorro à autora.
	III – DO DIREITO
		O direito tutelado vem regulamentado pelo Código Civil em seus artigos 776 e 779:
"Art. 776. O segurador é obrigado a pagar em dinheiro o prejuízo resultante do risco assumido, salvo se convencionada a reposição da coisa."
"Art. 779. O risco do seguro compreenderá todos os prejuízos resultantes ou consequentes, como sejam os estragos ocasionados para evitar o sinistro, minorar o dano, ou salvar a coisa."
 Trata-se da necessária aplicação da lei, uma vez que demonstrado o compromisso firmado pelo contrato de seguro e a ocorrência do pane, e a solicitação do segurado, o mesmo agiu com total boa-fé, sempre mantendo a transparência com a seguradora, o que foi descartado pela seguradora, que deixou o segurado descoberto e correndo risco em local ermo.
Ementa: RECURSO INOMINADO. SEGURO. CONSUMIDOR. SOLICITAÇÃO DE TRANSPORTE E GUINCHO, PREVISTO CONTRATUALMENTE, APÓS EVENTO DANOSO. NÃO ATENDIMENTO PELA SEGURADORA. DEMORA NA REGULAÇÃO DO SINISTRO. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL RECONHECIDO NA ORIGEM. RECURSO ADSTRITO À MAJORAÇÃO DA INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. QUANTUM MANTIDO. RECURSO DESPROVIDO. 1. A parte autora ingressou com a presente ação requerendo indenização por danos morais, em razão de percalços que sofreu ao acionar a empresa seguradora demandada, com que mantém contrato de seguro de automóvel, após sofrer um acidente. Em contestação, a seguradora demandada não nega os fatos, afirmando, tão somente, que tiveram outras circunstâncias que afetaram o serviço de assistência 24 horas . 2. Na origem, restou reconhecido que a situação vivenciada pela parte autora exsurge do fato de ter experimentado sofrimento além do mero dissabor, ao permanecer em local ermo da rodovia, no período de 23h até 2h da manhã, caracterizando-se o dano moral. 3. Contudo, o quantum indenizatório, arbitrado em R$ 3.000,00 vai mantido, pois suficiente à reparação pretendida e em conformidade com as peculiaridades do caso concreto. RECURSO DESPROVIDO. UNÂNIME. (Recurso Cível Nº 71006823900, Segunda Turma Recursal Cível, Turmas Recursais, Relator: Elaine Maria Canto da Fonseca, Julgado em 18/04/2018)
		Portanto, contando com toda boa-fé do segurado, a mesma agiu de forma com que se preservasse sua integridade física e jamais deixou de comunicar a seguradora do que estava ocorrendo.
	IV – DO DANO MORAL
		Conforme demonstrado pelos fatos narrados e prova que junta no presente processo, a seguradora ré deixou de cumprir com sua obrigação primária contratada, obrigando o Autor a buscar inúmeras formas de sanar a ausência do veículo sem poder contar com a tranquilidade que o motivava a pagar mensalmente a apólice.
Inobstante a isto, as reiteradas tentativas de resolver a necessidade do Autor ultrapassa a esfera dos aborrecimentos aceitáveis do cotidiano. 
Assim, diante da evidência dos danos morais em que os Autores foram acometidos, resta inequívoco o direito à indenização, conforme entendimento jurisprudencial dominante:
Ementa: RECURSO INOMINADO. AÇÂO INDENIZATÓRIA. SEGURO DE VEÍCULO. PANE. FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DE GUINCHO. DANO MATERIAL COMPROVADO. DANO MORAL CONFIGURADO. Suficientemente comprovados os fatos constitutivos do direito da parte autora. Comprovada a contratação de seguro de veículo com a empresa demandada. Da mesma forma, comprovada a pane no veículo do demandante, que acabou permanecendo parado às margens de uma rodovia, por volta da 01 hora da madrugada, durante algumas horas, sem o devido socorro por parte da ré. Por outro lado, a demandada não logrou êxito em afastar sua responsabilidade, seja comprovando a prestação do serviço de forma satisfatória, seja comprovando a inexistência de contratação da cobertura específica (Art. 333, II do CPC). Dano material comprovado pelas notas fiscais juntadas aos autos. Dano moral configurado. O descumprimento contratual não gera, via de regra, dever de indenizar pelos danos morais. Entretanto, estão presentes nos autos circunstâncias excepcionais que permitem o reconhecimento do dano. Em específico, o fato de a parte autora ter permanecido, juntamente com sua esposa, aguardando socorro que não veio por parte da ré, às margens de uma rodovia durantea madrugada. Embora não comprovado o alegado assalto que teriam sofrido, merecem ser reparados pelo temor e abalo que vivenciaram. Quantum indenizatório reduzido para R$ 4.000,00 por ser adequado às peculiaridades do caso, bem assim por ser justo a reparar o dano sem implicar enriquecimento sem causa do autor e atendendo princípios da proporcionalidade e razoabilidade. RECURSO PROVIDO EM PARTE QUANTUM INDENIZATÓRIO MINORADO (Recurso Cível Nº 71005058714, Segunda Turma Recursal Cível, Turmas Recursais, Relator: Ana Cláudia Cachapuz Silva Raabe, Julgado em 24/09/2014)
E nesse sentido, a indenização por dano moral deve representar para a vítima uma satisfação capaz de amenizar de alguma forma o abalo sofrido e de infligir ao causador sanção e alerta para que não volte a repetir o ato, uma vez que fica evidenciado completo descaso aos transtornos causados. 
A mesma se encontrando em uma rodovia, a noite, um local de pouco tráfego, configura o descaso da companhia de seguros, a autora já estava a horas esperando uma posição da seguradora, e depois de toda a demora e descaso, avisa que está mandando um guincho de muito longe e que a segurada deveria aguardar mais 120 minutos pela assistência, o que deveria demorar até mais que este previsto. A segurada tomou a atitude de zelar pela sua segurança, e solicitou atendimento particular, o que a própria seguradora poderia ter falado para a segurada, que já teria tomado esta atitude horas antes.
	V – DO ENQUADRAMENTO NO CDC
		 A norma que rege a proteção dos direitos do consumidor, define, de forma cristalina, que o consumidor de produtos e serviços deve ser abrigado das condutas abusivas de todo e qualquer fornecedor, nos termos do art. 3º do referido Código.
Com esse postulado, o Réu não pode eximir-se das responsabilidades inerentes à sua atividade, dentre as quais a de cumprir com sua parte contratada, visto que se trata de um fornecedor de serviços.
	VI – DA INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA
		Demonstrada a relação de consumo, resta consubstanciada a configuração da necessária inversão do ônus da prova, pelo que reza o inciso VIII do artigo 6º do Código de Defesa do Consumidor, tendo em vista que a narrativa dos fatos encontra respaldo nos documentos anexos, que demonstram a verossimilhança do pedido, conforme disposição legal:
Art. 6º. São direitos básicos do consumidor:
(...) VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências.
		Trata-se da materialização exata do Princípio da Isonomia, segundo o qual, todos devem ser tratados de forma igual perante a lei, observados os limites de sua desigualdade.
Assim, diante da inequívoca e presumida hipossuficiência, uma vez que disputa a lide com uma empresa de grande porte, indisponível concessão do direito à inversão do ônus da prova, que desde já requer.
	VII – DA PROTEÇÃO CONTRATUAL AO CONSUMIDOR
		Quaisquer que sejam as regras pactuadas num contrato, sejam requisitos ao pagamento do prêmio ou condições para a abrangência da cobertura, devem ser previamente esclarecidas e dado conhecimento inequívoco ao consumidor, sob pena de nulidade.
		Neste sentido, o art. 46 do CDC, rege a matéria:
“Art. 46 Os contratos que regulam as relações de consumo não obrigarão os consumidores, se não lhes for dada a oportunidade de tomar conhecimento prévio de seu conteúdo, ou se os respectivos instrumentos forem redigidos de modo a dificultar a compreensão de seu sentido e alcance.”
		Tal dispositivo tem o fim de evitar a supremacia de grandes empresas em detrimento à hipossuficiência intelectual de alguns consumidores.
		Ocorre que a parte Ré se mostrou pouco interessada em agilizar o processo, pelo contrário, se mostrou completamente genérica e indiferente para com o seu cliente, e o segurado, no caso o autor, não agiu em nenhum momento com má-fé, apenas teve um evento com cobertura especificada em sua apólice, e acabou sendo ainda mais penalizado, uma vez que jamais omitiu ou mentiu em suas informações contidas na apólice ou dificultou a seguradora de mensurar os verdadeiros danos causados ao bem segurado. 
		Assim, por tratar-se de um contrato de adesão que restringe/limita um direito do segurado, deveria ter redação com destaque no contrato, conforme artigo 54, parágrafo 4º, do CDC. E como não se observa esta regra pelo contrato, não há que se aceitar que a seguradora surpreenda seu segurado com interpretações desfavoráveis. Nesse sentido: 
"APELAÇAO CÍVEL - AÇAO ORDINÁRIA DE RESPONSABILIDADE OBRIGACIONAL SECURITÁRIA - SEGURO HABITACIONAL - MEDIDA PROVISÓRIA Nº 478/2009 - PRETENSAO DE INCLUSAO DA CAIXA ECONÔMICA FEDERAL NO PÓLO PASSIVO DA LIDE,  DESLOCANDO A COMPETÊNCIA PARA A JUSTIÇA FEDERAL - DESCABIMENTO - MEDIDA PROVISÓRIA INAPLICÁVEL AO CASO EM TELA - CADUCIDADE - ART. 62, 3º DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - IMPOSSIBILIDADE DE VIOLAÇAO AO ATO JURÍDICO PERFEITO - AGRAVO RETIDO - PARTICIPAÇAO DA CEF - DESNECESSIDADE - PRESCRIÇAO - INOCORRÊNCIA - NORMAS CONSUMEIRISTAS - APLICABILIDADE - CONTRATO DE ADESAO - CLÁUSULAS CONTRATUAIS CONTRADITÓRIAS - INTERPRETAÇAO MAIS FAVORÁVEL AO CONSUMIDOR - CLÁUSULA RESTRITIVA - ABUSIVIDADE - FORMA DE CUMPRIMENTO DA OBRIGAÇAO - INDENIZAÇAO EM PECÚNIA - RESSARCIMENTO DOS REPAROS - DEVIDO - MULTA DECENDIAL - DEVIDA PORQUE EXPRESSAMENTE PACTUADA - LIMITAÇAO AO VALOR DA OBRIGAÇAO PRINCIPAL - ART. 412, DO CÓDIGO CIVIL.  SENTENÇA MANTIDA. (...) 5. Em todo o pacto de adesão como o contrato de seguro se lhe aplicam as regras constantes do Código de Defesa do Consumidor, que deve ser interpretado de forma mais favorável ao consumidor. 6. As cláusulas contratuais contraditórias devem ser interpretadas de maneira mais favorável ao consumidor, em consonância com a norma inscrita no artigo 47, do CDC. O reconhecimento da cobertura securitária por vícios de construção, se insere no campo da responsabilidade civil do construtor, e apta a cumprir a função social do contrato de seguro habitacional. 7. É de se reconhecer a abusividade da cláusula restritiva, porque desnatura o objeto do contrato de seguro (art. 51, inc. IV, e 1º, II), negando cobertura aos danos mais recorrentes nos imóveis financiados, em afronta à finalidade social do seguro habitacional. (...) RECURSO CONHECIDO E NAO PROVIDO. RECURSO ADESIVO - AÇAO DE RESPONSABILIDADE OBRIGACIONAL SECURITÁRIA - HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS - MAJORAÇAO CABIMENTO. (...) RECURSO ADESIVO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO." (Destaquei) (TJPR - 9ª C.Cível - AC 625938-7 - Londrina - Rel.: Rosana Amara Girardi Fachin - Unânime - J. 08.07.2010) 
	
		Portanto, necessário reconhecer a ilegalidade do ato impugnado, devendo ser dado total provimento ao presente pleito.
	VIII – DA JUSTIÇA GRATUITA
A Autora recebe um pouco mais de um salário mínimo líquido, conforme declaração em anexo, não possuindo condições financeiras para arcar com as custas processuais sem prejuízo do seu sustento, conforme declaração de hipossuficiência, cópia dos seus contracheques.
Por tais razões, com fulcro no artigo 5º, LXXIV da Constituição Federal e pelo artigo 98 do CPC, requer seja deferida a AJG ao requerente.
	Ante ao exposto, requer:
A concessão da Assistência Judiciária Gratuita, nos termos do art. 98 do Código de Processo Civil;
A citação do réu, na pessoa de seu representante legal, para, querendo responder a presente demanda;
- A procedência do pedido, para condenar:
- A procedência do pedido do ressarcimento ao valor de R$ 200,00, conforme nota em anexo, mais correção monetária e juros legais;
- Condenação da Ré no pagamento de Danos Morais, no valor de R$ 10.000,00;
– Pagamento das custas processuais e honorários advocatícios.
A inversão do ônus da prova em favor do Autor, com base no CDC;
A produção de todas as provas admitidas em direito. Em especial a documental, testemunhal e depoimento pessoal.
Manifesta o interesse na realização deaudiência conciliatória;
Dá-se causa o valor de R$ 10.200,00.
Torres, 28 de agosto de 2018.
			Assinado digitalmente
JÚLIO ANTONIO TEIXEIRA DA SILVA NETO
OAB/RS 112.683
Rua General Firmino Paim, 819, Centro, Torres/RS. 
CEP: 95560-000.
Fone: (51) 99364-1416
E-mail: julioteixeira.silva@gmail.com

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