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Direito Penal p_ PC-SP - Questões Comentadas Vunesp (Investigador) em PDF

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Livro Eletrônico
Aula 00
Direito Penal p/ PC-SP - Questões Comentadas Vunesp (Investigador) em PDF
Professor: Renan Araujo
00000000000 - DEMO
 
 
 
Prof. Renan Araujo www.estrategiaconcursos.com.br 1 de 58 
DIREITO PENAL P/ PC-SP 2018 (PîS-EDITAL) Ð INVESTIGADOR 
Curso de Quest›es Comentadas da VUNESP 
Aula DEMO Ð Prof. Renan Araujo 
 
 
AULA DEMO 
TEMPO E LUGAR DO CRIME. DO CRIME. CULPABILIDADE. 
CONCURSO DE PESSOAS E CONCURSO DE CRIMES. 
SUMçRIO 
1 EXERCêCIOS DA AULA ........................................................................................... 4 
1.1 Tempo e Lugar do Crime .................................................................................... 4 
1.2 Do crime: fato t’pico e ilicitude ............................................................................ 6 
1.3 Culpabilidade .................................................................................................. 12 
1.4 Concurso de pessoas e concurso de crimes ......................................................... 18 
2 EXERCêCIOS COMENTADOS ................................................................................. 22 
2.1 Tempo e Lugar do Crime .................................................................................. 22 
2.2 Do crime: fato t’pico e ilicitude .......................................................................... 26 
2.3 Culpabilidade .................................................................................................. 37 
2.4 Concurso de pessoas e concurso de crimes ......................................................... 48 
3 GABARITO .......................................................................................................... 56 
 
 
Ol‡, meus amigos! 
 
ƒ com imenso prazer que estou aqui, mais uma vez, pelo ESTRATƒGIA 
CONCURSOS, tendo a oportunidade de poder contribuir para a aprova‹o de 
vocs no concurso da POLêCIA CIVIL DO ESTADO DE SÌO PAULO (PC-SP). 
N—s vamos comentar muitas quest›es da VUNESP sobre DIREITO PENAL, 
relativas aos temas cobrados para o cargo de INVESTIGADOR DE POLêCIA 
CIVIL. 
E a’, povo, preparados para a maratona? 
Como sabemos, o edital foi publicado h‡ dois meses, e a Banca ser‡ a 
VUNESP. A prova objetiva est‡ agendada para o dia 10.06.2018. S‹o 600 
vagas para investigador de pol’cia!! 
Bom, est‡ na hora de me apresentar a vocs, certo? 
Meu nome Ž Renan Araujo, tenho 30 anos, sou Defensor Pœblico 
Federal desde 2010, atuando na Defensoria Pœblica da Uni‹o no Rio de Janeiro, 
e mestre em Direito Penal pela Faculdade de Direito da UERJ. Antes, 
porŽm, fui servidor da Justia Eleitoral (TRE-RJ), onde exerci o cargo de 
TŽcnico Judici‡rio, por dois anos. Sou Bacharel em Direito pela UNESA e p—s-
graduado em Direito Pœblico pela Universidade Gama Filho. 
Minha trajet—ria de vida est‡ intimamente ligada aos Concursos Pœblicos. 
Desde o comeo da Faculdade eu sabia que era isso que eu queria para a minha 
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Prof. Renan Araujo www.estrategiaconcursos.com.br 2 de 58 
DIREITO PENAL P/ PC-SP 2018 (PîS-EDITAL) Ð INVESTIGADOR 
Curso de Quest›es Comentadas da VUNESP 
Aula DEMO Ð Prof. Renan Araujo 
 vida! E querem saber? Isso faz toda a diferena! Algumas pessoas me perguntam 
como consegui sucesso nos concursos em t‹o pouco tempo. Simples: Foco + 
Fora de vontade + Disciplina. N‹o h‡ f—rmula m‡gica, n‹o h‡ ingrediente 
secreto! Basta querer e correr atr‡s do seu sonho! Acreditem em mim, isso 
funciona! 
ƒ muito gratificante, depois de ter vivido minha jornada de concurseiro, 
poder colaborar para a aprova‹o de outros tantos concurseiros, como um dia eu 
fui! E quando eu falo em Òcolaborar para a aprova‹oÓ, n‹o estou falando apenas 
por falar. O EstratŽgia Concursos possui ’ndices alt’ssimos de aprova‹o 
em todos os concursos! 
Mas Ž poss’vel que, mesmo diante de tudo isso que eu disse, voc ainda 
n‹o esteja plenamente convencido de que o EstratŽgia Concursos Ž a melhor 
escolha. Eu entendo voc, j‡ estive deste lado do computador. Ës vezes Ž dif’cil 
escolher o melhor material para sua prepara‹o. Contudo, alguns colegas de 
caminhada podem te ajudar a resolver este impasse: 
 
 
Esse print screen acima foi retirado da p‡gina de avalia‹o do curso. De 
um curso elaborado para um concurso bastante concorrido (Delegado da 
PC-PE), s— que ministrado em 2015. Vejam que, dos 62 alunos que avaliaram 
o curso, 61 o aprovaram. Um percentual de 98,39%. 
Ainda n‹o est‡ convencido? Continuo te entendendo. Voc acha que 
pode estar dentro daqueles 1,61%. Em raz‹o disso, disponibilizamos 
gratuitamente esta aula DEMONSTRATIVA, a fim de que voc possa analisar o 
material, ver se a abordagem te agrada, etc. 
Acha que a aula demonstrativa Ž pouco para testar o material? Pois 
bem, o EstratŽgia concursos d‡ a voc o prazo de 30 DIAS para testar o 
material. Isso mesmo, voc pode baixar as aulas, estudar, analisar detidamente 
o material e, se n‹o gostar, devolvemos seu dinheiro. 
Sabem porque o EstratŽgia Concursos d‡ ao aluno 30 dias para 
pedir o dinheiro de volta? Porque sabemos que isso n‹o vai acontecer! N‹o 
temos medo de dar a voc essa liberdade. 
Abaixo segue o plano de aulas do curso todo: 
!
AULA CONTEòDO DATA 
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DIREITO PENAL P/ PC-SP 2018 (PîS-EDITAL) Ð INVESTIGADOR 
Curso de Quest›es Comentadas da VUNESP 
Aula DEMO Ð Prof. Renan Araujo 
 
Aula 01 Quest›es de Direito Penal 
comentadas da VUNESP (parte I) 
17.05 
Aula 02 
Quest›es de Direito Penal 
comentadas da VUNESP (parte II) 
 
22.05 
Aula 03 Quest›es de Direito Penal comentadas da VUNESP (parte III) 
27.05 
Aula 04 
Quest›es de Direito Penal 
comentadas da VUNESP (parte IV) 
 
02.06 
 
Em cada aula n—s iremos comentar aproximadamente 50 quest›es da 
VUNESP, separadas por tema! 
AlŽm do nosso material, vocs ter‹o acesso a uma ferramenta muito 
importante: FîRUM DE DòVIDAS. N‹o entendeu alguma coisa? Simples: basta 
perguntar ao professor ao professor Vinicius Silva, que Ž o respons‡vel pelo 
F—rum de Dœvidas, exclusivo para os alunos do curso. 
 
ATEN‚ÌO! Este curso Ž ministrado apenas em formato PDF. N‹o h‡ videoaulas. 
 
No mais, desejo a todos uma boa maratona de estudos! 
Prof. Renan Araujo 
 
 E-mail: profrenanaraujo@gmail.com 
 Periscope: @profrenanaraujo 
Facebook: www.facebook.com/profrenanaraujoestrategia 
Instagram: www.instagram.com/profrenanaraujo/?hl=pt-br 
Youtube: 
www.youtube.com/channel/UClIFS2cyREWT35OELN8wcFQ 
 
Observa‹o importante: este curso Ž protegido por direitos autorais 
(copyright), nos termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a 
legisla‹o sobre direitos autorais e d‡ outras providncias. 
 
Grupos de rateio e pirataria s‹o clandestinos, violam a lei e prejudicam os 
professores que elaboram os cursos. Valorize o trabalho de nossa equipe 
adquirindo os cursos honestamente atravŽs do site EstratŽgia Concursos. ;-) 
 
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DIREITO PENAL P/ PC-SP 2018 (PîS-EDITAL) Ð INVESTIGADOR 
Curso de Quest›es Comentadas da VUNESP 
Aula DEMO Ð Prof. Renan Araujo 
 1! EXERCêCIOS DA AULA 
 
1.1!Tempo e Lugar do Crime 
 
01.! (VUNESP Ð 2018 Ð PC-BA - INVESTIGADOR) 
Assinale a alternativa que indica a teoria adotada pela legisla‹o quanto ao tempo 
do crime. 
(A) Retroatividade. 
(B) Atividade. 
(C) Territorialidade. 
(D) Ubiquidade. 
(E) Extraterritorialidade.02.! (VUNESP Ð 2017 Ð TJM-SP Ð ESCREVENTE TƒCNICO JUDICIçRIO Ð 
ADAPTADA) 
Nos termos previstos no C—digo Penal, Ž correto afirmar que se considera 
praticado o crime no momento do resultado. 
 
03.! (VUNESP Ð 2016 Ð PREF. DE ALUMêNIO-SP Ð PROCURADOR) 
Um brasileiro, Jo‹o, que reside em Buenos Aires, Argentina, decide matar um 
desafeto, JosŽ, que reside na cidade de Alum’nio, SP, Brasil. Jo‹o, em sua 
residncia, fabrica uma Òcarta-bombaÓ, no dia 10, e, no mesmo dia, posta o 
objeto em uma unidade dos correios de Buenos Aires, com destino a Alum’nio. O 
artefato Ž recebido por JosŽ, em Alum’nio, no dia 20. No dia 25 Ž aberto, explode 
e mata JosŽ. Com rela‹o ˆ aplica‹o da Lei Penal, e de acordo com os arts. 4¼ 
e 6¼ do CP, assinale a alternativa que traz, respectivamente, o dia do crime e o 
local em que ele foi praticado. 
a) 10; apenas Buenos Aires. 
b) 10; Buenos Aires ou Alum’nio. 
c) 20; apenas Alum’nio. 
d) 25; apenas Alum’nio. 
e) 25; Buenos Aires ou Alum’nio. 
 
04.! (VUNESP Ð 2016 Ð PREF. DE SERTÌOZINHO-SP Ð PROCURADOR) 
Rosa Margarida, apaixonada por Carlos Flores, imaginando que se os dois 
convivessem por alguns dias, ele poderia se apaixonar, resolveu sequestr‡-lo. 
Sendo assim, o privou da sua liberdade e o levou para sua casa. Enquanto Carlos 
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DIREITO PENAL P/ PC-SP 2018 (PîS-EDITAL) Ð INVESTIGADOR 
Curso de Quest›es Comentadas da VUNESP 
Aula DEMO Ð Prof. Renan Araujo 
 era mantido em cativeiro por Rosa, nova lei entrou em vigor, agravando a pena 
do crime de sequestro. 
Sobre a possibilidade de aplica‹o da nova lei, mais severa, ao caso exposto, 
assinale a alternativa correta. 
a) N‹o se aplica, tendo em vista a irretroatividade da lei penal mais severa. 
b) ƒ aplic‡vel, pois entrou em vigor antes de cessar a permanncia. 
c) N‹o se aplica, tendo em vista o princ’pio da prevalncia do interesse do rŽu. 
d) ƒ aplic‡vel, pois se trata de crime material e nesses casos deve ser aplicada a 
teoria da ubiquidade. 
e) N‹o de aplica, pois de acordo com a teoria da atividade, a lei a ser aplicada 
deve ser aquela em vigor no momento do crime. 
 
05.! (VUNESP Ð 2016 Ð PREF. DE POç-SP Ð PROCURADOR) 
Considera-se praticado o crime no momento 
a) do resultado. 
b) em que o agente inicia os atos preparat—rios. 
c) em que o agente cogita e planeja a pr‡tica criminosa. 
d) da a‹o ou omiss‹o, ainda que outro seja o momento do resultado. 
e) da a‹o ou omiss‹o, bem como no momento em que se produziu o resultado. 
 
06.! (VUNESP Ð 2010 Ð MPE-SP Ð ANALISTA DE PROMOTORIA) 
Considere que um indiv’duo, de nacionalidade chilena, em territ—rio argentino, 
contamine a ‡gua pot‡vel que ser‡ utilizada para distribui‹o no Brasil e 
Paraguai. Considere, ainda, que neste œltimo pa’s, em raz‹o da contamina‹o, 
ocorre a morte de um cidad‹o paraguaio, sendo que no Brasil Ž vitimado, apenas, 
um equatoriano. 
De acordo com a regra do art. 6.¼, do nosso C—digo Penal ("lugar do crime"), 
considera-se o crime praticado 
a) na Argentina, apenas. 
b) no Brasil e no Paraguai, apenas. 
c) no Chile e na Argentina, apenas. 
d) na Argentina, no Brasil e no Paraguai, apenas. 
e) no Chile, na Argentina, no Paraguai, no Brasil e no Equador. 
 
07.! (VUNESP Ð 2009 Ð TJ-SP Ð JUIZ) 
O C—digo Penal Brasileiro, em seu art. 6.¼, como lugar do crime, adota a teoria 
a) da atividade ou da a‹o. 
b) do resultado ou do evento. 
c) da a‹o ou do efeito. 
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 d) da ubiquidade. 
 
08.! (VUNESP Ð 2007 Ð OAB-SP Ð EXAME DE ORDEM) 
O C—digo Penal brasileiro, 
a) quanto ao lugar do crime, adotou a teoria mista ou da ubiqŸidade. 
b) quanto ao lugar do crime, adotou a teoria da atividade ou da a‹o. 
c) quanto ao tempo do crime, adotou a teoria mista ou da ubiqŸidade. 
d) quanto ao tempo do crime, adotou a teoria do resultado. 
 
1.2!Do crime: fato t’pico e ilicitude 
 
09.! (VUNESP Ð 2018 Ð PC-BA - ESCRIVÌO) 
Dentro do tema do crime consumado e tentado, Ž correto afirmar que 
(A) os crimes unissubsistentes admitem tentativa. 
(B) os crimes omissivos impr—prios consumam-se com a a‹o ou omiss‹o prevista 
e punida na norma penal incriminadora. 
(C) s— haver‡ consuma‹o do crime quando ocorre resultado natural’stico ou 
material. 
(D) h‡ tentativa cruenta quando o objeto material n‹o Ž atingido, ou seja, o bem 
jur’dico n‹o Ž lesionado. 
(E) n‹o admitem tentativa os crimes de atentado ou de empreendimento. 
 
10.! (VUNESP Ð 2018 Ð PC-BA - INVESTIGADOR) 
O C—digo Penal, no art. 23, elenca as causas gerais ou genŽricas de exclus‹o da 
ilicitude. Sobre tais excludentes, assinale a alternativa correta. 
(A) Morador n‹o aceita que funcion‡rio pœblico, cumprindo ordem de juiz 
competente, adentre em sua residncia para realizar busca e apreens‹o. Se o 
funcion‡rio autorizar o arrombamento da porta e a entrada forada, responder‡ 
pelo crime de viola‹o de domic’lio. 
(B) O estrito cumprimento do dever legal Ž perfeitamente compat’vel com os 
crimes dolosos e culposos. 
(C) Para a configura‹o do estado de necessidade, o bem jur’dico deve ser 
exposto a perigo atual ou iminente, n‹o provocado voluntariamente pelo agente. 
(D) O reconhecimento da leg’tima defesa pressup›e que seja demonstrado que 
o agente agiu contra agress‹o injusta atual ou iminente nos limites necess‡rios 
para fazer cessar tal agress‹o. 
(E) Deve responder pelo crime de constrangimento ilegal aquele que n‹o sendo 
autoridade policial prender agente em flagrante delito. 
 
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 11.! (VUNESP Ð 2017 Ð CRBIO-1¡ REGIÌO Ð ADVOGADO - ADAPTADA) 
De acordo com o C—digo Penal Brasileiro, nos crimes sem violncia ou grave 
ameaa ˆ pessoa, o arrependimento posterior isenta de pena o autor do crime, 
desde que reparado o dano atŽ o recebimento da denœncia ou queixa. 
 
12.! (VUNESP Ð 2017 Ð CRBIO-1¡ REGIÌO Ð ADVOGADO - ADAPTADA) 
De acordo com o C—digo Penal Brasileiro, responde penalmente, a t’tulo de 
omiss‹o, aquele que deixa de agir para evitar o resultado quando, por lei ou 
conven‹o social, tenha obriga‹o de cuidado, prote‹o ou vigil‰ncia. 
 
13.! (VUNESP Ð 2017 Ð CRBIO-1¡ REGIÌO Ð ADVOGADO - ADAPTADA) 
De acordo com o C—digo Penal Brasileiro, o crime Ž tentado quando, iniciada a 
execu‹o, o agente impede a realiza‹o do resultado. 
 
14.! (VUNESP Ð 2015 Ð PC/CE Ð ESCRIVÌO) 
Com rela‹o ˆ consuma‹o e tentativa do crime, nos termos previstos no C—digo 
Penal, Ž correto afirmar que 
(A) salvo disposi‹o em contr‡rio, pune-se a tentativa com a pena 
correspondente ao crime consumado, diminu’da de um a dois teros. 
(B) diz-se o crime consumado, quando nele se reœnem dois teros dos elementos 
de sua defini‹o legal. 
(C) diz-se o crime consumado, quando nele se reœnem a maioria dos elementos 
de sua defini‹o legal. 
(D) diz-se o crime tentado quando n‹o se exaure por circunst‰ncias alheias ˆ 
vontade do agente. 
(E) diz-se o crime tentado quando, iniciada a cogita‹o, n‹o se consuma por 
circunst‰ncias alheias ˆ vontade do agente. 
 
15.! (VUNESP Ð 2015 Ð PC/CE Ð ESCRIVÌO) 
Segundo o previsto no C—digo Penal, incorrer‡ na excludente de ilicitude 
denominada estadode necessidade aquele que 
(A) pratica o fato usando moderadamente dos meios necess‡rios, para repelir 
injusta agress‹o, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem. 
(B) atua ou se omite sem a conscincia da ilicitude do fato, quando n‹o lhe era 
poss’vel, nas circunst‰ncias, ter ou atingir essa conscincia. 
(C) tendo o dever legal de enfrentar o perigo, pratica o fato para salvar de perigo 
atual, que n‹o provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito 
pr—prio ou alheio, cujo sacrif’cio, nas circunst‰ncias, n‹o era razo‡vel se exigir. 
(D) pratica o fato para salvar de perigo atual, que n‹o provocou por sua vontade, 
nem podia de outro modo evitar, direito pr—prio ou alheio, cujo sacrif’cio, nas 
circunst‰ncias, era razo‡vel exigir-se. 
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 (E) pratica o fato para salvar de perigo atual, que n‹o provocou por sua vontade, 
nem podia de outro modo evitar, direito pr—prio ou alheio, cujo sacrif’cio, nas 
circunst‰ncias, n‹o era razo‡vel exigir-se. 
 
16.! (VUNESP Ð 2015 Ð PC/CE Ð INSPETOR) 
O indiv’duo ÒBÓ, com inten‹o de matar a pessoa ÒDÓ, efetua dez disparos de 
arma de fogo em dire‹o a um ve’culo que se encontra estacionado na via pœblica 
por imaginar que dentro desse ve’culo encontrava-se a pessoa ÒDÓ, contudo, n‹o 
havia nenhuma pessoa no interior do ve’culo. Com rela‹o ˆ conduta praticada 
por ÒBÓ, Ž correto afirmar que 
(A) o indiv’duo ÒBÓ poder‡ ser punido pelo crime de homic’dio tentado, em virtude 
da interpreta‹o extensiva do crime de homic’dio em vista de sua inten‹o. 
(B) o indiv’duo ÒBÓ poder‡ ser punido pelo crime de homic’dio consumado, em 
virtude da interpreta‹o extensiva do crime de homic’dio. 
(C) o indiv’duo ÒBÓ n‹o poder‡ ser punido pelo crime de homic’dio. 
(D) o indiv’duo ÒBÓ poder‡ ser punido pelo crime de homic’dio tentado, por 
analogia ao crime de homic’dio em vista de sua inten‹o. 
(E) o indiv’duo ÒBÓ poder‡ ser punido pelo crime de homic’dio consumado, por 
analogia ao crime de homic’dio em vista de sua inten‹o. 
 
17.! (VUNESP Ð 2015 Ð PC/CE Ð INSPETOR) 
O indiv’duo ÒBÓ descobre que a companhia aŽrea ÒXÓ Ž a que esteve envolvida no 
maior nœmero de acidentes aŽreos nos œltimos anos. O indiv’duo ÒBÓ ent‹o 
compra, regularmente, uma passagem aŽrea desta companhia e presenteia seu 
pai com esta passagem, pois tem interesse que ele morra para receber sua 
herana. O pai recebe a passagem e durante o respectivo v™o ocorre um acidente 
aŽreo que ocasiona sua morte. Diante dessas circunst‰ncias, Ž correto afirmar 
que 
(A) o indiv’duo ÒBÓ ser‡ responsabilizado pelo crime de homic’dio doloso se for 
demonstrado que o piloto do avi‹o em que seu pai se encontrava agiu com culpa 
no acidente que o vitimou. 
(B) o indiv’duo ÒBÓ ser‡ responsabilizado pelo crime de homic’dio culposo, tendo 
em vista que sem a sua a‹o o resultado n‹o teria ocorrido. 
(C) o indiv’duo ÒBÓ ser‡ responsabilizado pelo crime de homic’dio doloso, tendo 
em vista que sem a sua a‹o o resultado n‹o teria ocorrido. 
(D) o indiv’duo ÒBÓ ser‡ responsabilizado pelo crime de homic’dio culposo se for 
demonstrado que o piloto do avi‹o em que seu pai se encontrava agiu com culpa 
no acidente que o vitimou. 
(E) o indiv’duo ÒBÓ n‹o praticou e n‹o poder‡ ser responsabilizado pelo crime de 
homic’dio. 
 
18.! (VUNESP Ð 2015 Ð PC/CE Ð INSPETOR) 
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 Nos termos do C—digo Penal considera-se causa do crime 
(A) a a‹o ou omiss‹o praticada pelo autor, independentemente de qualquer 
causa superveniente. 
(B) a a‹o ou omiss‹o sem a qual o resultado n‹o teria ocorrido. 
(C) a a‹o ou omiss‹o praticada pelo autor, independentemente da sua rela‹o 
com o resultado. 
(D) exclusivamente a a‹o ou omiss‹o que mais contribui para o resultado. 
(E) exclusivamente a a‹o ou omiss‹o que mais se relaciona com a inten‹o do 
autor. 
 
19.! (VUNESP Ð 2015 Ð PC/CE Ð INSPETOR) 
Com rela‹o ˆ leg’tima defesa, segundo o disposto no C—digo Penal, Ž correto 
afirmar que 
(A) o uso moderado dos meios necess‡rios para repelir uma agress‹o consiste 
em um dos requisitos para caracteriza‹o da leg’tima defesa, ainda que essa 
agress‹o seja justa. 
(B) um dos requisitos para sua carateriza‹o consiste na necessidade que a 
injusta agress‹o seja atual e n‹o apenas iminente. 
(C) um dos requisitos para sua caracteriza‹o consiste na exigncia de que a 
repulsa ˆ injusta agress‹o seja realizada contra direito seu, tendo em vista que 
se for praticada contra o direito alheio estar-se-‡ diante de estado de 
necessidade. 
(D) a leg’tima defesa n‹o resta caracterizada se for praticada contra uma 
agress‹o justa, ainda que observados os demais requisitos para sua 
caracteriza‹o. 
(E) considera-se em leg’tima defesa aquele que pratica o fato para salvar de 
perigo atual, que n‹o provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, 
direito pr—prio ou alheio, cujo sacrif’cio, nas circunst‰ncias, n‹o era razo‡vel 
exigir-se. 
 
20.! (VUNESP - 2013 - TJ-SP - JUIZ) 
H‡ crime em que a tentativa Ž punida com a mesma pena do crime consumado, 
sem a diminui‹o legal. Exemplo: art. 309 do C—digo Eleitoral (Òvotar ou tentar 
votar, mais de uma vez, ou em lugar de outremÓ). !
Recebe, em doutrina, a denomina‹o de 
a) crime consunto. 
b) crime de conduta mista. 
c) crime de atentado ou de empreendimento. 
d) crime multitudin‡rio. 
 
21.! (VUNESP - 2013 - TJ-SP - JUIZ) 
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 Quando a descri‹o legal do tipo penal contŽm o dissenso, expresso ou impl’cito, 
como elemento espec’fico, o consentimento do ofendido funciona como causa 
de exclus‹o da 
a) antijuridicidade formal 
b) tipicidade. 
c) antijuridicidade material. 
d) punibilidade do fato. 
 
22.! (VUNESP - 2013 - TJ-SP - JUIZ) 
Conforme o disposto no artigo 14, par‡grafo œnico, do C—digo Penal, ÒSalvo 
disposi‹o em contr‡rio, pune-se a tentativa com a pena correspondente ao 
crime consumado, diminu’da de um a dois terosÓ. 
O critŽrio de diminui‹o da pena levar‡ em considera‹o 
a) a motiva‹o do crime. 
b) a intensidade do dolo. 
c) o iter criminis percorrido pelo agente. 
d) a periculosidade do agente. 
 
23.! (VUNESP - 2013 - PC-SP - AGENTE DE POLêCIA) 
De acordo com o C—digo Penal, a execu‹o iniciada de um crime, que n‹o se 
consuma por circunst‰ncias alheias ˆ vontade do agente, caracteriza o(a) 
a) arrependimento eficaz. 
b) arrependimento posterior. 
c) tentativa. 
d) crime frustrado. 
e) desistncia volunt‡ria. 
 
24.! (VUNESP - 2013 - PC-SP - PAPILOSCOPISTA POLICIAL) 
Aquele que assume o risco de produzir um resultado criminoso comete crime 
movido por 
a) culpa. 
b) imprudncia. 
c) dolo. 
d) imper’cia. 
e) negligncia. 
 
25.! (VUNESP - 2013 - PC-SP - PAPILOSCOPISTA POLICIAL) 
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 Aquele que pratica fato t’pico para salvar de perigo atual, que n‹o provocou por 
sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito pr—prio ou alheio, cujo 
sacrif’cio, nas circunst‰ncias, n‹o era razo‡vel exigir-se, atuou em 
a) leg’tima defesa putativa e, portanto, n‹o cometeu crime. 
b) estado de necessidade e, portanto, ter‡ a pena diminu’da de 1 (um) a 2 (dois) 
teros. 
c) leg’tima defesa e, portanto, n‹o cometeu crime. 
d) estado de necessidade e, portanto, n‹o cometeu crime. 
e) leg’tima defesa e, portanto, ter‡ a pena diminu’da de 1 (um) a 2 (dois) teros. 
 
26.! (VUNESP Ð 2002 Ð SEFAZ-SP Ð AGENTE FISCAL DE RENDAS) 
S‹o causas de exclus‹o da ilicitude: 
a) a leg’tima defesa, o exerc’cio regular de direito e a coa‹o irresist’vel. 
b) a obedincia hier‡rquica, a coa‹o irresist’vel e a desistncia volunt‡ria. 
c) o arrependimento eficaz, o arrependimento posterior e o estrito cumprimento 
do dever legal. 
d) o estado de necessidade, a obedincia hier‡rquica e a desistncia volunt‡ria. 
e) o exerc’cio regular de direito, o estrito cumprimento do dever legal e o estado 
de necessidade. 
 
27.! (VUNESP Ð 2012 Ð DPE-MS Ð DEFENSOR PòBLICO) 
Com rela‹o ao crime culposo, assinale a alternativa correta. 
a) Imprudncia Ž uma omiss‹o, uma ausncia de precau‹o em rela‹o ao ato 
realizado. 
b) Na culpa consciente, o resultado n‹o Ž previsto pelo agente, embora previs’vel. 
c) O resultado involunt‡rio trata de elemento do fato t’pico culposo. 
d) Na culpa impr—pria, o resultado n‹o Ž previsto, embora seja previs’vel. 
 
28.! (VUNESP Ð 2010 Ð MP-SP Ð ANALISTA DE PROMOTORIA) 
O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execu‹o ou impede 
que o resultado se produza 
a) s— responde pelos atos j‡ praticados. 
b) n‹o comete crime, pois tem afastada a ilicitude da a‹o. 
c) beneficia-se pela causa de diminui‹o de pena do arrependimento posterior. 
d) Ž punido com a pena correspondente ao crime consumado, diminu’da de um 
a dois teros. 
e) ter‡ pena reduzida de um a dois teros, mas, desde que, por ato volunt‡rio, 
tenha reparado o dano ou restitu’do a coisa, atŽ o recebimento da denœncia ou 
da queixa. 
 
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 29.! (VUNESP Ð 2008 Ð TJ-SP Ð JUIZ) 
Ap—s a morte da m‹e, A recebeu, durante um ano, a pens‹o previdenci‡ria 
daquela, depositada mensalmente em sua conta banc‡ria, em virtude de ser 
procuradora da primeira. Descoberto o fato, A foi denunciada por apropria‹o 
indŽbita. Se a sentena concluir que a acusada (em raz‹o de sua incultura, pouca 
vivncia, etc.) n‹o tinha percep‹o da antijuricidade de sua conduta, estar‡ 
reconhecendo 
a) erro sobre elemento do tipo, que exclui o dolo. 
b) erro de proibi‹o. 
c) descriminante putativa. 
d) ignor‰ncia da lei. 
 
30.! (VUNESP Ð 2007 Ð OAB-SP Ð EXAME DE ORDEM) 
Pretendendo mat‡-lo, Fulano coloca veneno no cafŽ de Sicrano. Sem saber do 
envenenamento, Sicrano ingere o cafŽ. Logo em seguida, Fulano, arrependido, 
prescreve o ant’doto a Sicrano, que sobrevive, sem qualquer seqŸela. Diante 
disso, Ž correto afirmar que se trata de hip—tese de 
a) crime imposs’vel, pois o meio empregado por Fulano era absolutamente 
ineficaz para obten‹o do resultado pretendido. 
b) tentativa, pois o resultado n‹o se consumou por circunst‰ncias alheias ˆ 
vontade de Fulano. 
c) arrependimento posterior, pois o dano foi reparado por Fulano atŽ o 
recebimento da denœncia. 
d) arrependimento eficaz, pois Fulano impediu voluntariamente que o resultado 
se produzisse. 
 
1.3!Culpabilidade 
 
31.! (VUNESP Ð 2018 Ð PC-BA - ESCRIVÌO) 
A respeito da imputabilidade penal, Ž correto afirmar que tal instituto 
(A) figura como um dos elementos da culpabilidade. 
(B) cuida da capacidade f’sica do agente de praticar o il’cito. 
(C) figura como um dos requisitos da punibilidade. 
(D) n‹o exclui da aplica‹o da lei penal fato praticado durante a embriaguez 
involunt‡ria completa, proveniente de caso fortuito ou fora maior. 
(E) n‹o exclui a menoridade (criana e adolescente) da aplica‹o da lei penal. 
 
32.! (VUNESP Ð 2018 Ð PC-BA - INVESTIGADOR) 
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 De acordo com o Estatuto Penal brasileiro, s‹o elementos da culpabilidade a 
imputabilidade, a potencial conscincia da ilicitude e a exigibilidade de conduta 
diversa. Sobre a imputabilidade, assinale a alternativa correta. 
(A) O conceito de imputabilidade penal compreende a capacidade mental do 
indiv’duo, considerando-se apenas a sua idade ao tempo do crime. 
(B) Entre as causas de exclus‹o da imputabilidade, encontra-se a embriaguez 
completa ou incompleta, mas sempre volunt‡ria. 
(C) A legisla‹o penal brasileira adotou o critŽrio Biopsicol—gico como aquele de 
aferi‹o da imputabilidade, independentemente da idade do infrator ao tempo do 
fato. 
(D) Ao agente que, em virtude da perturba‹o da saœde mental, n‹o for 
inteiramente capaz de entender o car‡ter il’cito do fato ou de determinar-se de 
acordo com esse entendimento, poder‡ ser imposta 
pena como san‹o, porŽm com redu‹o de 1 (um) a 2/3 (dois teros). 
(E) O agente que por embriaguez incompleta e volunt‡ria n‹o for, ao tempo da 
a‹o ou da omiss‹o, inteiramente capaz de entender o car‡ter il’cito do fato ser‡ 
isento de pena. 
 
33.! (VUNESP Ð 2017 Ð DPE-RO Ð DEFENSOR PòBLICO) 
Sendo positivos os elementos que configuram o delito e constatada a semi-
imputabilidade do acusado, o juiz pode, atendendo aos demais critŽrios legais, 
a) aplicar-lhe pena reduzida de 1 a 2/3 ou absolv-lo, pois n‹o h‡ outra previs‹o 
legal. 
b) aplicar-lhe pena reduzida de 1 a 2/3 ou determinar que se submeta a 
tratamento ambulatorial ou, ainda, determinar sua interna‹o. 
c) aplicar-lhe pena reduzida de 1 a 2/3 ou determinar que se submeta a 
tratamento ambulatorial, pois n‹o h‡ outra previs‹o legal. 
d) absolver o acusado, por ausncia de tipicidade, especialmente por falta de 
elemento subjetivo do tipo ou suspender o processo, pois n‹o h‡ outra previs‹o 
legal. 
e) declarar extinta a punibilidade do acusado ou absolv-lo por ausncia de 
tipicidade, especialmente por falta de elemento subjetivo do tipo. 
 
34.! (VUNESP Ð 2016 Ð TJ-SP Ð TITULAR NOTARIAL) 
Assinale a alternativa correta. 
a) A embriaguez culposa, por ‡lcool ou subst‰ncia de efeitos an‡logos, exclui a 
imputabilidade penal. 
b) O agente que em virtude de perturba‹o da saœde mental n‹o era, ao tempo 
da a‹o, inteiramente capaz de entender o car‡ter il’cito do fato ou de 
determinar-se de acordo com este entendimento, Ž isento de pena. 
c) A paix‹o ou a emo‹o n‹o excluem a imputabilidade penal. 
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 d) Os menores de dezoito anos s‹o semi-imput‡veis, pois est‹o sujeitos ˆs 
normas do Estatuto da Criana e do Adolescente. 
 
35.! (VUNESP Ð 2016 Ð IPSMI Ð PROCURADOR) 
T’cio, maior de 18 anos, Ž portador de doena mental, necessitando de medica‹o 
di‡ria. A doena, por si s—, n‹o prejudica a capacidade de compreens‹o. Todavia, 
a medica‹o, ingerida em conjuntocom bebida alco—lica em quantidade, provoca 
surtos psic—ticos, com exclus‹o da capacidade de entendimento. T’cio sabe dos 
efeitos do ‡lcool, em excesso, em seu organismo, mas costuma beber, 
moderadamente, justamente para desfrutar dos efeitos que, segundo ele, Òd‡ 
baratoÓ. Em uma festa, T’cio, sem saber que se tratava de uma garrafa de absinto 
(bebida de alto teor alco—lico), pensando ser gim, preparou um coquetel de frutas 
e ingeriu. Ao recobrar a conscincia, soube que esfaqueou dois de seus melhores 
amigos, causando a morte de um e les‹o de natureza grave em outro. A respeito 
da situa‹o, Ž correto afirmar que 
a) T’cio, devido ˆ doena mental, Ž inimput‡vel, sendo isento de pena. 
b) T’cio Ž inimput‡vel, sendo isento de pena, pois praticou o crime em estado de 
completa embriaguez, decorrente de caso fortuito. 
c) T’cio Ž imput‡vel, pois a embriaguez completa decorreu de culpa. Entretanto, 
faz jus ˆ redu‹o da pena. 
d) T’cio Ž imput‡vel, sendo punido de forma agravada, em vista da embriaguez 
prŽ-ordenada. 
e) T’cio, por ser maior de 18 anos, Ž imput‡vel, sendo irrelevante a circunst‰ncia 
de ter praticado o crime em estado de completa embriaguez. 
 
36.! (VUNESP Ð 2015 Ð MPE/SP Ð ANALISTA DE PROMOTORIA) 
Assinale a alternativa correta a respeito da imputabilidade penal. 
(A) Comprovada a doena mental ou o desenvolvimento mental incompleto ou 
retardado, o agente ser‡ considerado inimput‡vel para os efeitos legais. 
(B) Aos inimput‡veis e aos semi-imput‡veis, comprovada essa condi‹o por 
per’cia mŽdica, ser‡ substitu’da a pena por medida de segurana consistente em 
interna‹o em hospital de cust—dia e tratamento psiqui‡trico. 
(C) A imputabilidade Ž um dos elementos da culpabilidade, ao lado da potencial 
conscincia sobre a ilicitude do fato e a exigibilidade de conduta diversa. 
(D) A imputabilidade, de acordo com o C—digo Penal, pode se dar por doena 
mental, imaturidade natural ou embriaguez do agente. 
(E) A emo‹o e a paix‹o, alŽm de n‹o afastarem a imputabilidade penal do 
agente, podem ser consideradas como circunst‰ncias agravantes no momento da 
fixa‹o da pena. 
 
37.! (VUNESP Ð 2015 Ð PC/CE Ð ESCRIVÌO) 
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 No tocante ˆs disposi›es do C—digo Penal relativas ˆ culpabilidade e 
imputabilidade, Ž correto afirmar que 
(A) a pena pode ser reduzida de um a dois teros se o agente, por doena mental 
ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado era, ao tempo da a‹o ou 
da omiss‹o, inteiramente incapaz de entender o car‡ter il’cito do fato ou de 
determinar-se de acordo com esse entendimento. 
(B) a embriaguez culposa pelo ‡lcool ou subst‰ncia de efeitos an‡logos exclui a 
imputabilidade penal. 
(C) se o fato Ž cometido sob coa‹o irresist’vel ou em estrita obedincia ˆ ordem, 
manifestamente ilegal, de superior hier‡rquico, s— Ž pun’vel o autor da coa‹o 
ou da ordem. 
(D) a pena pode ser reduzida de um a dois teros se o agente, em virtude de 
perturba‹o de saœde mental ou por desenvolvimento mental incompleto ou 
retardado, n‹o era inteiramente capaz de entender o car‡ter il’cito do fato ou de 
determinar-se de acordo com esse entendimento. 
(E) a embriaguez volunt‡ria pelo ‡lcool ou subst‰ncia de efeitos an‡logos exclui 
a imputabilidade penal. 
 
38.! (VUNESP Ð 2015 Ð PC/CE Ð INSPETOR) 
No tocante ˆs disposi›es previstas no C—digo Penal relativas ˆ culpabilidade, Ž 
correto afirmar que 
(A) se o fato Ž cometido sob coa‹o irresist’vel ou em estrita obedincia ˆ ordem, 
n‹o manifestamente ilegal, de superior hier‡rquico, s— Ž pun’vel o autor da 
coa‹o ou da ordem. 
(B) se o fato Ž cometido sob coa‹o irresist’vel ou em estrita obedincia ˆ ordem, 
n‹o manifestamente ilegal, de superior hier‡rquico, Ž pun’vel o autor da coa‹o 
ou da ordem tendo o autor do fato a pena diminu’da de um a dois teros. 
(C) o fato cometido sob coa‹o irresist’vel ou em estrita obedincia ˆ ordem, n‹o 
manifestamente ilegal, de superior hier‡rquico, n‹o excluiu a culpabilidade do 
autor do fato. 
(D) se o fato Ž cometido sob coa‹o irresist’vel ou em estrita obedincia ˆ ordem, 
mesmo que manifestamente ilegal, de superior hier‡rquico, s— Ž pun’vel o autor 
da coa‹o ou da ordem. 
(E) se o fato Ž cometido sob coa‹o irresist’vel ou em estrita obedincia ˆ ordem, 
mesmo que manifestamente ilegal, de superior hier‡rquico, Ž pun’vel o autor da 
coa‹o ou da ordem tendo o autor do fato a pena diminu’da de um a dois teros. 
 
39.! (VUNESP Ð 2015 Ð PC/CE Ð INSPETOR) 
Nos termos do C—digo Penal, a imputabilidade penal Ž exclu’da pela 
(A) emo‹o. 
(B) doena mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, que 
torna o autor, ao tempo da a‹o ou da omiss‹o, inteiramente incapaz de entender 
o car‡ter il’cito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. 
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 (C) embriaguez, proveniente de caso fortuito ou fora maior, que privou o autor, 
ao tempo da a‹o ou da omiss‹o, da plena capacidade de entender o car‡ter 
il’cito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. 
(D) embriaguez completa e culposa que torna o autor, ao tempo da a‹o ou da 
omiss‹o, inteiramente incapaz de entender o car‡ter il’cito do fato ou de 
determinar-se de acordo com esse entendimento. 
(E) paix‹o. 
 
40.! (VUNESP Ð 2014 Ð PC-SP Ð DELEGADO DE POLêCIA) 
A tese supralegal de inexigibilidade de conduta diversa, se acolhida judicialmente, 
importa em exclus‹o 
a) da imputabilidade. 
b) da pena. 
c) de punibilidade. 
d) do crime. 
e) de culpabilidade. 
 
41.! (VUNESP Ð 2014 Ð TJ-SP Ð JUIZ) 
Para o C—digo Penal (art. 20, ¤ 1.¼), quando a descriminante putativa disser 
respeito aos pressupostos f‡ticos da excludente, estamos diante de: 
a) Excludente de antijuridicidade. 
b) Erro de tipo. 
c) Erro de proibi‹o. 
d) Excludente de culpabilidade. 
 
42.! (VUNESP Ð 2015 Ð PC-CE Ð DELEGADO DE POLêCIA) 
Considere que determinado sujeito, portador de desenvolvimento mental 
incompleto, ao tempo da a‹o tinha plena capacidade de entender o car‡ter il’cito 
do fato, mas era inteiramente incapaz de determinar-se de acordo com esse 
entendimento Ð o que fora clinicamente atestado nos autos em per’cia oficial. Em 
conson‰ncia com o texto legal do art. 26 do CP, ao proferir sentena deve o juiz 
reconhecer sua 
a) inimputabilidade. 
b) imputabilidade. 
c) semi-imputabilidade, absolvendo-lhe e aplicando-lhe medida de segurana. 
d) semi-imputabilidade, condenando-lhe e aplicando-lhe pena diminu’da. 
e) semi-imputabilidade, condenando-lhe e aplicando-lhe medida de segurana. 
 
43.! (VUNESP - 2013 - TJ-SP - ADVOGADO) 
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 O gerente de uma determinada agncia banc‡ria, ap—s longa sess‹o de tortura 
psicol—gica infligida a ele pelos bandidos, fornece a chave para abertura do cofre 
da agncia banc‡ria. Sua conduta encontra guarida na excludente de; 
a) ilicitude denominada leg’tima defesa. 
b) ilicitude denominada obedincia hier‡rquica. 
c) culpabilidade denominada actio libera in causa. 
d) ilicitudedenominada coa‹o f’sica irresist’vel. 
e) culpabilidade denominada coa‹o moral irresist’vel. 
 
44.! (VUNESP - 2013 - PC-SP - PAPILOSCOPISTA POLICIAL) 
Imagine que Jo‹o confunda seu aparelho de telefone celular com o de seu colega 
Pedro e, descuidadamente, leve para sua casa o aparelho de Pedro. Ao perceber 
o equ’voco, Jo‹o imediatamente comunica-se com Pedro e informa o ocorrido. 
No dia seguinte, Jo‹o devolve o aparelho ao colega sem qualquer dano. 
Analisando a hip—tese narrada, Ž poss’vel afirmar que Jo‹o 
a) cometeu crime de furto, mas n‹o ser‡ punido em vista do instituto da 
desistncia volunt‡ria. 
b) n‹o cometeu crime algum. 
c) cometeu crime de apropria‹o indŽbita, mas n‹o ser‡ punido em vista do 
instituto da desistncia volunt‡ria. 
d) cometeu crime de furto, mas n‹o ser‡ punido em vista do instituto do 
arrependimento eficaz. 
e) cometeu crime de apropria‹o indŽbita, mas n‹o ser‡ punido em vista do 
instituto do arrependimento eficaz. 
 
45.! (VUNESP Ð 2009 Ð TJ-SP Ð JUIZ) 
Com rela‹o ˆ coa‹o moral irresist’vel, Ž correto afirmar que 
a) exclui a culpabilidade. 
b) exclui a tipicidade. 
c) exclui a antijuridicidade. 
d) o coato age sem vontade. 
 
46.! (VUNESP Ð 2009 Ð TJ-SP Ð JUIZ) 
O pai que, tendo o filho sequestrado e ameaado de morte, Ž coagido por 
sequestradores armados e forado a dirigir-se a certa agncia banc‡ria para 
efetuar um roubo a fim de obter a quantia necess‡ria para o pagamento do 
resgate e livrar o filho do c‡rcere privado em que se encontra pode, em tese, 
lograr a absolvi‹o com base na alega‹o de 
a) inexigibilidade de conduta diversa. 
b) leg’tima defesa. 
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 c) exerc’cio regular de direito. 
d) estrito cumprimento de dever legal. 
 
47.! (VUNESP Ð 2008 Ð DPE-MS Ð DEFENSOR PòBLICO) 
"A" foi condenado por crime de roubo. Todavia, ap—s a prola‹o da sentena, veio 
aos autos a prova de que "A" Ž menor de 18 anos de idade. Nesse caso, 
a) "A" deve ser absolvido por n‹o constituir o fato infra‹o penal. 
b) "A" deve ser absolvido por ser inimput‡vel. 
c) deve ser anulada ab initio a a‹o penal, em raz‹o da inimputabilidade do autor 
do fato. 
d) "A" deve ter declarada extinta a punibilidade. 
 
1.4!Concurso de pessoas e concurso de crimes 
 
48.! (VUNESP Ð 2018 Ð PC-BA - ESCRIVÌO) 
O agente, movido pelo desejo de vingana, decidiu amarrar quatro pessoas no 
interior de um autom—vel, para depois atear fogo no ve’culo, o que resultou na 
morte de todas as v’timas. A hip—tese narrada Ž denominada 
(A) concurso material homogneo. 
(B) concurso formal pr—prio. 
(C) concurso material heterogneo. 
(D) concurso formal impr—prio. 
(E) crime continuado. 
 
49.! (VUNESP Ð 2018 Ð PC-BA - ESCRIVÌO) 
ƒ requisito para a configura‹o do concurso de pessoas 
(A) uma œnica conduta. 
(B) a irrelev‰ncia causal das condutas. 
(C) a identidade de crime para todos os envolvidos. 
(D) a autoria incerta. 
(E) o prŽvio ajuste entre os agentes. 
 
50.! (VUNESP Ð 2018 Ð PC-BA - INVESTIGADOR) 
Quando o agente, mediante mais de 1 (uma) a‹o ou omiss‹o, pratica 2 (dois) 
ou mais crimes, verifica-se o instituto do concurso de crimes, que pode ser formal 
ou material, a depender da unidade ou da pluralidade de condutas. Sobre o tema, 
o C—digo Penal estabelece que 
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 (A) na hip—tese de concurso material, quando ao agente tiver sido aplicada pena 
privativa de liberdade, n‹o suspensa, por um dos crimes, para os demais crimes 
ser‡ cab’vel a substitui‹o de pena privativa de liberdade por pena restritiva de 
direitos. 
(B) na hip—tese de concurso formal imperfeito ou impr—prio, aplica-se o sistema 
de exaspera‹o da pena, independentemente da quantidade de condena‹o. 
(C) quando forem aplicadas penas restritivas de direitos, ser‡ poss’vel ao 
condenado cumpri-las de forma simult‰nea, desde que compat’veis entre si. 
(D) se entende por concurso formal pr—prio ou perfeito aquele em que o agente 
pratica mais de uma conduta, mas na presena de des’gnios aut™nomos, ou seja, 
a vontade de atingir mais de um resultado. 
(E) no caso de concurso material, sendo o agente condenado cumulativamente a 
pena de reclus‹o e deten‹o, executa-se primeiro a de deten‹o. 
 
51.! (VUNESP Ð 2018 Ð PC-BA - INVESTIGADOR) 
Sobre o concurso de pessoas e as previs›es expressas da legisla‹o penal, 
assinale a alternativa correta. 
(A) Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este 
cominadas, na medida de sua culpabilidade. 
(B) Se a participa‹o for de menor import‰ncia, ser‡ aplicada atenuante genŽrica. 
(C) Ao concorrente que quis participar de crime menos grave, ser‡ aplicada a 
mesma pena do concorrente, diminu’da, no entanto, de 1/6 (um sexto) a 1/3 
(um tero). 
(D) As circunst‰ncias e as condi›es de car‡ter pessoal, mesmo quando 
elementares do crime, s‹o incomunic‡veis aos coautores. 
(E) O ajuste, a determina‹o ou instiga‹o e o aux’lio s‹o pun’veis ainda que o 
crime n‹o chegue a ser tentado. 
 
52.! (VUNESP Ð 2017 Ð PREF. PORTO FERREIRA-SP Ð PROCURADOR) 
Sobre o concurso de pessoas, assinale a alternativa correta. 
a) Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este 
cominadas, na medida de sua personalidade. 
b) Se a participa‹o for de maior import‰ncia, a pena pode ser majorada de um 
sexto a um tero. 
c) Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-‡ 
aplicada a pena deste; essa pena ser‡ aumentada atŽ o dobro, na hip—tese de 
ter sido previs’vel o resultado mais grave. 
d) N‹o se comunicam as circunst‰ncias e as condi›es de car‡ter pessoal, salvo 
quando elementares do crime. 
e) O ajuste, a determina‹o, a sedi‹o ou instiga‹o e o aux’lio ou coopera‹o 
material n‹o s‹o pun’veis, se o crime n‹o chega, pelo menos, a ser executado. 
 
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 53.! (VUNESP Ð 2015 Ð PC-CE Ð INSPETOR) 
No que diz respeito ao concurso de pessoas, segundo as disposi›es previstas no 
C—digo Penal, Ž correto afirmar que 
a) n‹o se comunicam as circunst‰ncias e as condi›es de car‡ter pessoal, mesmo 
quando elementares do crime. 
b) quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este 
cominadas, independentemente se quis participar de crime menos grave 
c) o ajuste, a determina‹o ou instiga‹o e o aux’lio, salvo disposi‹o expressa 
em contr‡rio, n‹o s‹o p un’veis, se o crime, apesar de iniciada a execu‹o, n‹o 
chega a ser consumado. 
d) quem, de qualquer modo, concorre para o crime i ncide nas penas a este 
cominadas, na medida de sua culpabilidade. 
e) se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, a pena pode 
ser diminu’da de um sexto a um tero. 
 
54.! (VUNESP Ð 2014 Ð PC-SP Ð DELEGADO) 
Segundo o conceito restritivo, Ž autor aquele que 
a) tem o dom’nio do fato. 
b) realiza a conduta t’pica descrita na lei. 
c) contribui com alguma causa para o resultado. 
d) age dolosamente na pr‡tica do crime. 
e) pratica o fato por interposta pessoa que atuasem culpabilidade. 
 
55.! (VUNESP Ð 2014 Ð CåMARA DE SÌO JOSƒ DOS CAMPOS Ð 
ADVOGADO) 
CP, art. 30: quando se verifica o concurso de pessoas em matŽria penal, n‹o se 
comunicam as circunst‰ncias e as condi›es de car‡ter pessoal, 
a) salvo nos crimes contra a Administra‹o Pœblica. 
b) salvo no caso de extin‹o da punibilidade. 
c) salvo nos crimes contra a FŽ Pœblica. 
d) salvo quando elementares do crime. 
e) em hip—tese alguma. 
 
56.! (VUNESP - 2013 - ITESP - ADVOGADO) 
Com rela‹o ao concurso formal, assinale a alternativa que completa 
corretamente a sentena a seguir, nos termos do C—digo Penal. 
Quando o agente, mediante________ pratica dois ou mais crimes, idnticos ou 
n‹o, aplica-se-lhe a_________cab’veis ou, se iguais, somente uma delas,mas em 
qualquer caso, de_________atŽ metade. 
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 a) duas ou mais a›es ou omiss›es É mais grave das penas É diminu’da É um 
tero 
b) duas a›es É menos grave das penas É aumentada É um tero 
c) uma s— a‹o ou omiss‹o É mais grave das penas É aumentada É um sexto 
d) duas ou mais a›es ou omiss›es É mais grave das penas É diminu’da É um 
sexto 
e) uma s— a‹o ou omiss‹o É menos grave das penas É aumentada É um tero 
 
57.! (VUNESP Ð 2012 Ð DPE-MS Ð DEFENSOR PòBLICO) 
No que tange ao concurso de pessoas nos crimes de corrup‹o ativa e passiva, o 
C—digo Penal adotou a teoria 
a) monista. 
b) causal. 
c) dualista. 
d) plural’stica. 
 
58.! (VUNESP Ð 2002 Ð SEFAZ-SP Ð AGENTE FISCAL DE RENDAS) 
No crime de concuss‹o, a circunst‰ncia de ser um dos agentes funcion‡rio 
pœblico: 
a) n‹o Ž elementar, n‹o se comunicado, portanto, ao concorrente particular. 
b) Ž elementar, mas n‹o se comunica ao concorrente particular. 
c) Ž elementar, comunicando-se ao concorrente particular, ainda que este 
desconhea a condi‹o daquele. 
d) Ž elementar comunicando-se ao concorrente particular, este conhecia a 
condi‹o daquele. 
e) n‹o Ž elementar, comunicando-se, em qualquer situa‹o ao concorrente 
particular. 
 
59.! (VUNESP Ð 2005 Ð PGE-SP Ð PROCURADOR) 
X, desafeto de Y, encontra-o na via pœblica e resolve mat‡-lo. Entram em luta 
corporal e, na disputa pela arma de fogo portada por X, Y consegue dispar‡-la 
contra seu agressor, porŽm Z, que passava pelo local, tambŽm acaba sendo 
atingido. No caso, incide (A) a regra do concurso material de infra›es porque o 
resultado lesivo em Z afasta a incidncia da excludente da ilicitude. 
(B) a norma da aberratio ictus com unidade complexa, reconhecendo-se o 
concurso formal. 
(C) a hip—tese de excesso culposo na leg’tima defesa, e Y ser‡ processado pelo 
resultado causado a t’tulo de culpa em Z. 
(D) a excludente da leg’tima defesa tanto em rela‹o a X quanto a Z, n‹o havendo 
que se falar em aberratio ictus com unidade complexa. 
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 (E) a norma da aberratio ictus com unidade complexa, reconhecendo-se o crime 
continuado. 
 
60.! (VUNESP Ð 2012 Ð DPE-MS Ð DEFENSOR PòBLICO) 
ÒUm fato definido por uma norma incriminadora Ž meio necess‡rio ou normal fase 
de prepara‹o ou execu‹o de outro crime, bem como quando constitui conduta 
anterior ou posterior do agente, cometida com a mesma finalidade pr‡tica 
atinente ˆquele crimeÓ. 
No conflito aparente de normas, esta afirma‹o explica o princ’pio da 
(A) especialidade. 
(B) subsidiariedade. 
(C) alternatividade. 
(D) consun‹o. 
 
2! EXERCêCIOS COMENTADOS 
 
2.1!Tempo e Lugar do Crime 
 
01.! (VUNESP Ð 2018 Ð PC-BA - INVESTIGADOR) 
Assinale a alternativa que indica a teoria adotada pela legisla‹o quanto 
ao tempo do crime. 
(A) Retroatividade. 
(B) Atividade. 
(C) Territorialidade. 
(D) Ubiquidade. 
(E) Extraterritorialidade. 
COMENTçRIOS: O CP adotou, no que tange ao tempo do crime, a teoria da 
atividade, segundo a qual se considera praticado o delito no momento da 
conduta, ainda que seja outra o momento do resultado, na forma do art. 4¼ do 
CP. 
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA ƒ A LETRA B. 
 
02.! (VUNESP Ð 2017 Ð TJM-SP Ð ESCREVENTE TƒCNICO JUDICIçRIO Ð 
ADAPTADA) 
Nos termos previstos no C—digo Penal, Ž correto afirmar que se considera 
praticado o crime no momento do resultado. 
COMENTçRIOS: Item errado, pois se considera praticado o crime no momento 
da conduta (a‹o ou omiss‹o), ainda que outro seja o momento do resultado, 
conforme art. 4¼ do CP. 
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 Portanto, a AFIRMATIVA ESTç ERRADA. 
 
03.! (VUNESP Ð 2016 Ð PREF. DE ALUMêNIO-SP Ð PROCURADOR) 
Um brasileiro, Jo‹o, que reside em Buenos Aires, Argentina, decide matar 
um desafeto, JosŽ, que reside na cidade de Alum’nio, SP, Brasil. Jo‹o, em 
sua residncia, fabrica uma Òcarta-bombaÓ, no dia 10, e, no mesmo dia, 
posta o objeto em uma unidade dos correios de Buenos Aires, com 
destino a Alum’nio. O artefato Ž recebido por JosŽ, em Alum’nio, no dia 
20. No dia 25 Ž aberto, explode e mata JosŽ. Com rela‹o ˆ aplica‹o da 
Lei Penal, e de acordo com os arts. 4¼ e 6¼ do CP, assinale a alternativa 
que traz, respectivamente, o dia do crime e o local em que ele foi 
praticado. 
a) 10; apenas Buenos Aires. 
b) 10; Buenos Aires ou Alum’nio. 
c) 20; apenas Alum’nio. 
d) 25; apenas Alum’nio. 
e) 25; Buenos Aires ou Alum’nio. 
COMENTçRIOS: Neste caso temos um crime ˆ dist‰ncia, ou seja, um crime em 
que a conduta ocorre num pa’s e o resultado ocorre em outro. Neste caso, o CP 
estabelece que ser‡ considerado local do crime tanto o lugar em que foi praticada 
a conduta (Buenos Aires-ARG) quanto o lugar em que ocorreu o resultado 
(Alum’nio/SP-BRA), conforme art. 6¼ do CP. 
Com rela‹o ao momento do crime, o CP, em seu art. 4¼, estabelece que se 
considera praticado o crime no momento da CONDUTA (a‹o ou omiss‹o), ainda 
que outro seja o momento do resultado. No caso, a conduta ocorreu quando o 
agente postou a carta-bomba com destino ao Brasil, ou seja, no dia 10. 
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA ƒ A LETRA B. 
 
04.! (VUNESP Ð 2016 Ð PREF. DE SERTÌOZINHO-SP Ð PROCURADOR) 
Rosa Margarida, apaixonada por Carlos Flores, imaginando que se os dois 
convivessem por alguns dias, ele poderia se apaixonar, resolveu 
sequestr‡-lo. Sendo assim, o privou da sua liberdade e o levou para sua 
casa. Enquanto Carlos era mantido em cativeiro por Rosa, nova lei entrou 
em vigor, agravando a pena do crime de sequestro. 
Sobre a possibilidade de aplica‹o da nova lei, mais severa, ao caso 
exposto, assinale a alternativa correta. 
a) N‹o se aplica, tendo em vista a irretroatividade da lei penal mais 
severa. 
b) ƒ aplic‡vel, pois entrou em vigor antes de cessar a permanncia. 
c) N‹o se aplica, tendo em vista o princ’pio da prevalncia do interesse 
do rŽu. 
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 d) ƒ aplic‡vel, pois se trata de crime material e nessescasos deve ser 
aplicada a teoria da ubiquidade. 
e) N‹o de aplica, pois de acordo com a teoria da atividade, a lei a ser 
aplicada deve ser aquela em vigor no momento do crime. 
COMENTçRIOS: Neste caso temos um crime permanente, ou seja, um crime 
que se prolonga no tempo. Neste caso, entende-se que o crime est‡ ocorrendo 
enquanto n‹o cessar a permanncia, ou seja, enquanto a v’tima estiver privada 
de sua liberdade (no caso da quest‹o). 
Nos crimes permanentes, caso sobrevenha uma lei nova, que entre em vigor 
durante a pr‡tica do crime (durante a permanncia), ela ser‡ aplicada ao crime 
que est‡ em andamento, independentemente de ser mais benŽfica ou mais 
gravosa. Neste caso, n‹o h‡ retroatividade, pois a lei entrou em vigor DURANTE 
a pr‡tica do crime, e n‹o depois. Este Ž o entendimento sumulado do STF (sœmula 
711 do STF). 
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA ƒ A LETRA B. 
 
05.! (VUNESP Ð 2016 Ð PREF. DE POç-SP Ð PROCURADOR) 
Considera-se praticado o crime no momento 
a) do resultado. 
b) em que o agente inicia os atos preparat—rios. 
c) em que o agente cogita e planeja a pr‡tica criminosa. 
d) da a‹o ou omiss‹o, ainda que outro seja o momento do resultado. 
e) da a‹o ou omiss‹o, bem como no momento em que se produziu o 
resultado. 
COMENTçRIOS: Considera praticado o crime no momento da conduta (a‹o ou 
omiss‹o), ainda que outro seja o momento do resultado, conforme art. 4¼ do CP. 
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA ƒ A LETRA D. 
 
06.! (VUNESP Ð 2010 Ð MPE-SP Ð ANALISTA DE PROMOTORIA) 
Considere que um indiv’duo, de nacionalidade chilena, em territ—rio 
argentino, contamine a ‡gua pot‡vel que ser‡ utilizada para distribui‹o 
no Brasil e Paraguai. Considere, ainda, que neste œltimo pa’s, em raz‹o 
da contamina‹o, ocorre a morte de um cidad‹o paraguaio, sendo que 
no Brasil Ž vitimado, apenas, um equatoriano. 
De acordo com a regra do art. 6.¼, do nosso C—digo Penal ("lugar do 
crime"), considera-se o crime praticado 
a) na Argentina, apenas. 
b) no Brasil e no Paraguai, apenas. 
c) no Chile e na Argentina, apenas. 
d) na Argentina, no Brasil e no Paraguai, apenas. 
e) no Chile, na Argentina, no Paraguai, no Brasil e no Equador. 
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 COMENTçRIOS: O CP brasileiro adotou a teoria da UBIQUIDADE em rela‹o ao 
lugar do crime. Vejamos: 
Art. 6¼ - Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a a‹o ou omiss‹o, 
no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o 
resultado.(Reda‹o dada pela Lei n¼ 7.209, de 1984) 
Assim, podemos perceber que, PELA LEI BRASILEIRA, o crime seria punido 
apenas na Argentina (onde foi praticado), no Paraguai e no Brasil (onde o 
resultado ocorreu). 
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA ƒ A LETRA D. 
 
07.! (VUNESP Ð 2009 Ð TJ-SP Ð JUIZ) 
O C—digo Penal Brasileiro, em seu art. 6.¼, como lugar do crime, adota a 
teoria 
a) da atividade ou da a‹o. 
b) do resultado ou do evento. 
c) da a‹o ou do efeito. 
d) da ubiquidade. 
COMENTçRIOS: O CP brasileiro adotou, como teoria referente ao lugar do crime, 
a teoria da UBIQUIDADE, considerando-se praticado o crime no lugar em que 
ocorreu a a‹o ou omiss‹o, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou 
deveria produzir-se o resultado. Vejamos a reda‹o do art. 6¼: 
Art. 6¼ - Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a a‹o ou omiss‹o, 
no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o 
resultado.(Reda‹o dada pela Lei n¼ 7.209, de 1984) 
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA ƒ A LETRA D. 
 
08.! (VUNESP Ð 2007 Ð OAB-SP Ð EXAME DE ORDEM) 
O C—digo Penal brasileiro, 
a) quanto ao lugar do crime, adotou a teoria mista ou da ubiqŸidade. 
b) quanto ao lugar do crime, adotou a teoria da atividade ou da a‹o. 
c) quanto ao tempo do crime, adotou a teoria mista ou da ubiqŸidade. 
d) quanto ao tempo do crime, adotou a teoria do resultado. 
COMENTçRIOS: O CP brasileiro adotou, como teoria referente ao lugar do crime, 
a teoria da UBIQUIDADE (ou mista), considerando-se praticado o crime no lugar 
em que ocorreu a a‹o ou omiss‹o, no todo ou em parte, bem como onde se 
produziu ou deveria produzir-se o resultado. Vejamos a reda‹o do art. 6¼: 
Art. 6¼ - Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a a‹o ou omiss‹o, 
no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o 
resultado.(Reda‹o dada pela Lei n¼ 7.209, de 1984) 
J‡ com rela‹o ao TEMPO do crime, o CP adotou a teoria da atividade, nos termos 
do art. 4¼: 
Art. 4¼ - Considera-se praticado o crime no momento da a‹o ou omiss‹o, ainda que 
outro seja o momento do resultado.(Reda‹o dada pela Lei n¼ 7.209, de 1984) 
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 Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA ƒ A LETRA A. 
 
2.2!Do crime: fato t’pico e ilicitude 
 
09.! (VUNESP Ð 2018 Ð PC-BA - ESCRIVÌO) 
Dentro do tema do crime consumado e tentado, Ž correto afirmar que 
(A) os crimes unissubsistentes admitem tentativa. 
(B) os crimes omissivos impr—prios consumam-se com a a‹o ou omiss‹o 
prevista e punida na norma penal incriminadora. 
(C) s— haver‡ consuma‹o do crime quando ocorre resultado 
natural’stico ou material. 
(D) h‡ tentativa cruenta quando o objeto material n‹o Ž atingido, ou 
seja, o bem jur’dico n‹o Ž lesionado. 
(E) n‹o admitem tentativa os crimes de atentado ou de empreendimento. 
COMENTçRIOS: 
a) ERRADA: Item errado, pois nos crimes unissubsistentes n‹o Ž poss’vel 
fracionar o iter criminis, de forma que ou o agente d‡ in’cio ˆ execu‹o e o crime 
j‡ est‡ consumado ou o agente sequer inicia a execu‹o e temos um indiferente 
penal. N‹o h‡, portanto, possibilidade de tentativa. 
b) ERRADA: Item errado, pois nos crimes omissivos impr—prios a consuma‹o se 
d‡ quando ocorre o resultado danoso que o agente deveria evitar. 
c) ERRADA: Item errado, pois tal exigncia s— se d‡ nos crimes materiais. Nos 
crimes formais a ocorrncia do resultado natural’stico Ž dispens‡vel para a 
consuma‹o. Nos crimes de mera conduta sequer o tipo penal prev resultado 
natural’stico. 
d) ERRADA: Item errado, pois neste caso temos tentativa incruenta, ou branca. 
Na tentativa cruenta (ou vermelha) o objeto material Ž atingido. 
e) CORRETA: Item correto, pois nestes crimes o simples fato de dar in’cio ˆ 
execu‹o j‡ consuma o delito, de forma que n‹o h‡ como ocorrer o fen™meno da 
tentativa. 
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA ƒ A LETRA E. 
 
10.! (VUNESP Ð 2018 Ð PC-BA - INVESTIGADOR) 
O C—digo Penal, no art. 23, elenca as causas gerais ou genŽricas de 
exclus‹o da ilicitude. Sobre tais excludentes, assinale a alternativa 
correta. 
(A) Morador n‹o aceita que funcion‡rio pœblico, cumprindo ordem de juiz 
competente, adentre em sua residncia para realizar busca e apreens‹o. 
Se o funcion‡rio autorizar o arrombamento da porta e a entrada forada, 
responder‡ pelo crime de viola‹o de domic’lio. 
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 (B) O estrito cumprimento do dever legal Ž perfeitamente compat’vel 
com os crimes dolosos e culposos. 
(C) Para a configura‹o do estado de necessidade,o bem jur’dico deve 
ser exposto a perigo atual ou iminente, n‹o provocado voluntariamente 
pelo agente. 
(D) O reconhecimento da leg’tima defesa pressup›e que seja 
demonstrado que o agente agiu contra agress‹o injusta atual ou 
iminente nos limites necess‡rios para fazer cessar tal agress‹o. 
(E) Deve responder pelo crime de constrangimento ilegal aquele que n‹o 
sendo autoridade policial prender agente em flagrante delito. 
COMENTçRIOS: 
a) ERRADA: Item errado, pois o funcion‡rio n‹o responder‡ por tal delito, por 
estar agindo no estrito cumprimento do dever legal, na forma do art. 23, III do 
CP. 
b) ERRADA: Item errado, pois a princ’pio o estrito cumprimento do dever legal 
s— Ž cab’vel nos crimes dolosos. 
c) ERRADA: Item errado, pois o perigo, no estado de necessidade, deve ser 
ATUAL, conforme art. 24 do CP. 
d) CORRETA: Item correto, pois este Ž um pressuposto da leg’tima defesa, na 
forma do art. 25 do CP: 
Art. 25 - Entende-se em leg’tima defesa quem, usando moderadamente dos meios 
necess‡rios, repele injusta agress‹o, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.(Reda‹o 
dada pela Lei n¼ 7.209, de 11.7.1984) 
e) ERRADA: Item errado, pois qualquer pessoa pode prender quem esteja em 
flagrante delito (art. 301 do CPP), motivo pelo qual tal conduta n‹o configura 
crime, estando o agente no exerc’cio regular de direito. 
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA ƒ A LETRA D. 
 
11.! (VUNESP Ð 2017 Ð CRBIO-1¡ REGIÌO Ð ADVOGADO - ADAPTADA) 
De acordo com o C—digo Penal Brasileiro, nos crimes sem violncia ou 
grave ameaa ˆ pessoa, o arrependimento posterior isenta de pena o 
autor do crime, desde que reparado o dano atŽ o recebimento da 
denœncia ou queixa. 
COMENTçRIOS: Item errado, pois no caso de arrependimento posterior isso n‹o 
isentar‡ o agente de pena. O agente, neste caso, ter‡ sua pena diminu’da de um 
a dois teros, nos termos do art. 16 do CP. 
Portanto, a AFIRMATIVA ESTç ERRADA. 
 
12.! (VUNESP Ð 2017 Ð CRBIO-1¡ REGIÌO Ð ADVOGADO - ADAPTADA) 
De acordo com o C—digo Penal Brasileiro, responde penalmente, a t’tulo 
de omiss‹o, aquele que deixa de agir para evitar o resultado quando, por 
lei ou conven‹o social, tenha obriga‹o de cuidado, prote‹o ou 
vigil‰ncia. 
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 COMENTçRIOS: Item errado, pois responde penalmente pela omiss‹o aquele 
que deixa de agir, quando podia e devia agir para evitar o resultado. Vejamos: 
Art. 13 (...) ¤ 2¼ - A omiss‹o Ž penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir 
para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem:(Inclu’do pela Lei n¼ 7.209, de 
11.7.1984) 
a) tenha por lei obriga‹o de cuidado, prote‹o ou vigil‰ncia; (Inclu’do pela Lei n¼ 7.209, 
de 11.7.1984) 
b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado; (Inclu’do pela Lei n¼ 
7.209, de 11.7.1984) 
c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrncia do resultado. (Inclu’do pela 
Lei n¼ 7.209, de 11.7.1984) 
Como se v, o agente n‹o responde penalmente pela omiss‹o quando tinha, por 
CONVEN‚ÌO SOCIAL, o dever de prote‹o, cuidado e vigil‰ncia, mas apenas 
quando tinha tal dever por obriga‹o legal ou quando de outra forma, assumiu a 
responsabilidade de impedir o resultado ou, ainda, quando criou o risco da 
ocorrncia do resultado, com seu comportamento anterior. 
Portanto, a AFIRMATIVA ESTç ERRADA. 
 
13.! (VUNESP Ð 2017 Ð CRBIO-1¡ REGIÌO Ð ADVOGADO - ADAPTADA) 
De acordo com o C—digo Penal Brasileiro, o crime Ž tentado quando, 
iniciada a execu‹o, o agente impede a realiza‹o do resultado. 
COMENTçRIOS: Item errado, pois considera-se o crime tentado quando, uma 
vez iniciada a execu‹o, n‹o se consuma o delito por circunst‰ncias alheias ˆ 
vontade do agente, nos termos do art. 14, II do CP. Quando o pr—prio agente 
impede a ocorrncia do resultado poderemos ter desistncia volunt‡ria ou 
arrependimento eficaz, a depender do caso, na forma do art. 15 do CP. 
Portanto, a AFIRMATIVA ESTç ERRADA. 
 
14.! (VUNESP Ð 2015 Ð PC/CE Ð ESCRIVÌO) 
Com rela‹o ˆ consuma‹o e tentativa do crime, nos termos previstos no 
C—digo Penal, Ž correto afirmar que 
(A) salvo disposi‹o em contr‡rio, pune-se a tentativa com a pena 
correspondente ao crime consumado, diminu’da de um a dois teros. 
(B) diz-se o crime consumado, quando nele se reœnem dois teros dos 
elementos de sua defini‹o legal. 
(C) diz-se o crime consumado, quando nele se reœnem a maioria dos 
elementos de sua defini‹o legal. 
(D) diz-se o crime tentado quando n‹o se exaure por circunst‰ncias 
alheias ˆ vontade do agente. 
(E) diz-se o crime tentado quando, iniciada a cogita‹o, n‹o se consuma 
por circunst‰ncias alheias ˆ vontade do agente. 
COMENTçRIOS: Diz-se o crime consumado quando nele se reœnem a TODOS os 
elementos de sua defini‹o legal, nos termos do art. 14, I do CP. Diz-se o crime 
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 como ÒtentadoÓ quando, uma vez iniciada a execu‹o, n‹o se consuma por 
circunst‰ncias alheias ˆ vontade do agente, nos termos do art. 14, II do CP. 
A tentativa, salvo disposi‹o em contr‡rio, Ž punida com a pena correspondente 
ao crime consumado, diminu’da de um a dois teros, nos termos do art. 14, ¤ 
œnico do CP. 
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA ƒ A LETRA A. 
 
15.! (VUNESP Ð 2015 Ð PC/CE Ð ESCRIVÌO) 
Segundo o previsto no C—digo Penal, incorrer‡ na excludente de ilicitude 
denominada estado de necessidade aquele que 
(A) pratica o fato usando moderadamente dos meios necess‡rios, para 
repelir injusta agress‹o, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem. 
(B) atua ou se omite sem a conscincia da ilicitude do fato, quando n‹o 
lhe era poss’vel, nas circunst‰ncias, ter ou atingir essa conscincia. 
(C) tendo o dever legal de enfrentar o perigo, pratica o fato para salvar 
de perigo atual, que n‹o provocou por sua vontade, nem podia de outro 
modo evitar, direito pr—prio ou alheio, cujo sacrif’cio, nas circunst‰ncias, 
n‹o era razo‡vel se exigir. 
(D) pratica o fato para salvar de perigo atual, que n‹o provocou por sua 
vontade, nem podia de outro modo evitar, direito pr—prio ou alheio, cujo 
sacrif’cio, nas circunst‰ncias, era razo‡vel exigir-se. 
(E) pratica o fato para salvar de perigo atual, que n‹o provocou por sua 
vontade, nem podia de outro modo evitar, direito pr—prio ou alheio, cujo 
sacrif’cio, nas circunst‰ncias, n‹o era razo‡vel exigir-se. 
COMENTçRIOS: Atua em estado de necessidade aquele que pratica o fato 
definido como crime para salvar de perigo atual, que n‹o provocou por sua 
vontade, nem podia de outro modo evitar, direito pr—prio ou alheio, cujo 
sacrif’cio, nas circunst‰ncias, n‹o era razo‡vel exigir-se, nos termos do art. 24 
do CP. 
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA ƒ A LETRA E. 
 
16.! (VUNESP Ð 2015 Ð PC/CE Ð INSPETOR) 
O indiv’duo ÒBÓ, com inten‹o de matar a pessoa ÒDÓ, efetua dez disparos 
de arma de fogo em dire‹o a um ve’culo que se encontra estacionado 
na via pœblica por imaginar que dentro desse ve’culo encontrava-se a 
pessoa ÒDÓ, contudo, n‹o havia nenhuma pessoa no interior do ve’culo. 
Com rela‹o ˆ conduta praticada por ÒBÓ, Ž correto afirmar que 
(A) o indiv’duo ÒBÓ poder‡ ser punido pelo crime de homic’dio tentado, 
em virtude da interpreta‹o extensiva do crime de homic’dio em vista de 
sua inten‹o. 
(B) o indiv’duo ÒBÓ poder‡ ser punido pelo crime dehomic’dio 
consumado, em virtude da interpreta‹o extensiva do crime de 
homic’dio. 
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 (C) o indiv’duo ÒBÓ n‹o poder‡ ser punido pelo crime de homic’dio. 
(D) o indiv’duo ÒBÓ poder‡ ser punido pelo crime de homic’dio tentado, 
por analogia ao crime de homic’dio em vista de sua inten‹o. 
(E) o indiv’duo ÒBÓ poder‡ ser punido pelo crime de homic’dio 
consumado, por analogia ao crime de homic’dio em vista de sua inten‹o. 
COMENTçRIOS: No caso temos uma hip—tese de crime imposs’vel, pela absoluta 
impropriedade do objeto, de forma que o agente n‹o poder‡ ser punido pelo 
crime de homic’dio, nos termos do art. 17 do CP. 
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA ƒ A LETRA C. 
 
17.! (VUNESP Ð 2015 Ð PC/CE Ð INSPETOR) 
O indiv’duo ÒBÓ descobre que a companhia aŽrea ÒXÓ Ž a que esteve 
envolvida no maior nœmero de acidentes aŽreos nos œltimos anos. O 
indiv’duo ÒBÓ ent‹o compra, regularmente, uma passagem aŽrea desta 
companhia e presenteia seu pai com esta passagem, pois tem interesse 
que ele morra para receber sua herana. O pai recebe a passagem e 
durante o respectivo v™o ocorre um acidente aŽreo que ocasiona sua 
morte. Diante dessas circunst‰ncias, Ž correto afirmar que 
(A) o indiv’duo ÒBÓ ser‡ responsabilizado pelo crime de homic’dio doloso 
se for demonstrado que o piloto do avi‹o em que seu pai se encontrava 
agiu com culpa no acidente que o vitimou. 
(B) o indiv’duo ÒBÓ ser‡ responsabilizado pelo crime de homic’dio 
culposo, tendo em vista que sem a sua a‹o o resultado n‹o teria 
ocorrido. 
(C) o indiv’duo ÒBÓ ser‡ responsabilizado pelo crime de homic’dio doloso, 
tendo em vista que sem a sua a‹o o resultado n‹o teria ocorrido. 
(D) o indiv’duo ÒBÓ ser‡ responsabilizado pelo crime de homic’dio 
culposo se for demonstrado que o piloto do avi‹o em que seu pai se 
encontrava agiu com culpa no acidente que o vitimou. 
(E) o indiv’duo ÒBÓ n‹o praticou e n‹o poder‡ ser responsabilizado pelo 
crime de homic’dio. 
COMENTçRIOS: O indiv’duo n‹o praticou e n‹o poder‡ ser responsabilizado pelo 
delito de homic’dio, pois sua conduta n‹o foi a causa adequada da morte de seu 
pai. 
Com sua conduta o agente n‹o criou um risco proibido pelo Direito, pois n‹o Ž 
vedado a ninguŽm presentear outra pessoa com uma passagem, ainda que sua 
inten‹o seja v-la morrer num acidente. 
Portanto, a ALTERNATIVA CORRET Aƒ A LETRA E. 
 
18.! (VUNESP Ð 2015 Ð PC/CE Ð INSPETOR) 
Nos termos do C—digo Penal considera-se causa do crime 
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 (A) a a‹o ou omiss‹o praticada pelo autor, independentemente de 
qualquer causa superveniente. 
(B) a a‹o ou omiss‹o sem a qual o resultado n‹o teria ocorrido. 
(C) a a‹o ou omiss‹o praticada pelo autor, independentemente da sua 
rela‹o com o resultado. 
(D) exclusivamente a a‹o ou omiss‹o que mais contribui para o 
resultado. 
(E) exclusivamente a a‹o ou omiss‹o que mais se relaciona com a 
inten‹o do autor. 
COMENTçRIOS: Considera-se causa do crime a a‹o ou omiss‹o sem a qual o 
resultado n‹o teria ocorrido, nos termos do art. 13 do CP, que consagra a teoria 
da equivalncia dos antecedentes causais. 
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA ƒ A LETRA B. 
 
19.! (VUNESP Ð 2015 Ð PC/CE Ð INSPETOR) 
Com rela‹o ˆ leg’tima defesa, segundo o disposto no C—digo Penal, Ž 
correto afirmar que 
(A) o uso moderado dos meios necess‡rios para repelir uma agress‹o 
consiste em um dos requisitos para caracteriza‹o da leg’tima defesa, 
ainda que essa agress‹o seja justa. 
(B) um dos requisitos para sua carateriza‹o consiste na necessidade 
que a injusta agress‹o seja atual e n‹o apenas iminente. 
(C) um dos requisitos para sua caracteriza‹o consiste na exigncia de 
que a repulsa ˆ injusta agress‹o seja realizada contra direito seu, tendo 
em vista que se for praticada contra o direito alheio estar-se-‡ diante de 
estado de necessidade. 
(D) a leg’tima defesa n‹o resta caracterizada se for praticada contra uma 
agress‹o justa, ainda que observados os demais requisitos para sua 
caracteriza‹o. 
(E) considera-se em leg’tima defesa aquele que pratica o fato para salvar 
de perigo atual, que n‹o provocou por sua vontade, nem podia de outro 
modo evitar, direito pr—prio ou alheio, cujo sacrif’cio, nas circunst‰ncias, 
n‹o era razo‡vel exigir-se. 
COMENTçRIOS: 
A) ERRADA: Se a agress‹o Ž justa, n‹o h‡ que se falar em leg’tima defesa, nos 
termos do art. 25 do CP. 
B) ERRADA: A injusta agress‹o pode ser atual ou iminente, nos termos do art. 
25 do CP. 
C) ERRADA: A leg’tima defesa pode ser praticada para repelir injusta agress‹o 
tambŽm contra direito de terceira pessoa. 
D) CORRETA: Perfeito. Se a agress‹o Ž justa, n‹o h‡ que se falar em leg’tima 
defesa, nos termos do art. 25 do CP. 
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 E) ERRADA: Tal defini‹o corresponde ao estado de necessidade, nos termos do 
art. 24 do CP. 
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA ƒ A LETRA D. 
 
20.! (VUNESP - 2013 - TJ-SP - JUIZ) 
H‡ crime em que a tentativa Ž punida com a mesma pena do crime 
consumado, sem a diminui‹o legal. Exemplo: art. 309 do C—digo 
Eleitoral (Òvotar ou tentar votar, mais de uma vez, ou em lugar de 
outremÓ). 
Recebe, em doutrina, a denomina‹o de 
a) crime consunto. 
b) crime de conduta mista. 
c) crime de atentado ou de empreendimento. 
d) crime multitudin‡rio. 
COMENTçRIOS: Estes crimes (que s‹o raros) s‹o chamados de Òcrimes de 
atentadoÓ ou Òcrimes de empreendimentoÓ. Nestes crimes o tipo penal j‡ prev 
a tentativa como sendo delito consumado, de forma que n‹o se aplica o art. 14, 
II e seu ¤ œnico do CP. 
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA ƒ A LETRA C. 
 
21.! (VUNESP - 2013 - TJ-SP - JUIZ) 
Quando a descri‹o legal do tipo penal contŽm o dissenso, expresso ou 
impl’cito, como elemento espec’fico, o consentimento do ofendido 
funciona como causa de exclus‹o da 
a) antijuridicidade formal 
b) tipicidade. 
c) antijuridicidade material. 
d) punibilidade do fato. 
COMENTçRIOS: Existem crimes cujo tipo penal prev, expressa ou 
implicitamente, a necessidade de que a conduta seja praticada Òsem autoriza‹oÓ 
ou Òcontra a vontadeÓ, etc. Nestes crimes, se a conduta Ž praticada Òcom 
autoriza‹oÓ ou Òde acordo com a vontadeÓ, ou seja, com o Òconsentimento do 
ofendidoÓ, n‹o h‡ crime, pois h‡ exclus‹o da tipicidade, j‡ que a ausncia do 
consentimento do ofendido Ž um elemento normativo do tipo penal. 
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA ƒ A LETRA B. 
 
22.! (VUNESP - 2013 - TJ-SP - JUIZ) 
Conforme o disposto no artigo 14, par‡grafo œnico, do C—digo Penal, 
ÒSalvo disposi‹o em contr‡rio, pune-se a tentativa com a pena 
correspondente ao crime consumado, diminu’da de um a dois terosÓ. 
O critŽrio de diminui‹o da pena levar‡ em considera‹o 
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 a) a motiva‹o do crime. 
b)

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