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Portfólio- 2º Semestre

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Tutor eletrônico: Daniel Serenario
Tutor de sala: Rafael Saad Morlin
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO......................................................................................................1
2 GESTÃO DA PRODUÇÃO....................................................................................2
3 ANALISE DE CUSTOS........................................................................................4
4 PROCESSOS LOGÍSTICOS................................................................................5
4.1 FIGURA1 SISTEMA PUSH.................................................................................5
4.2 FIGURA2 SISTEMA PULL..................................................................................6
5 MICROECONOMIA..............................................................................................9
5.1 FIGURA1 MICROECONOMIA...........................................................................16
6 SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS................................................17
6.1 FIGURA1 BSC...................................................................................................18
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS...............................................................................22
8 REFERENCIAS.................................................................................................23 
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INTRODUÇÃO
O presente trabalho busca apresentar as disciplinas abordadas neste segundo semestre utilizando como base a indústria “Ferreira e Ferrari S.A.” aplicando os conceitos de planejamento, programação e controle da produção a fim de apresentar uma sugestão de resolução para os problemas propostos, desenvolvendo a competência, métodos e técnicas de gestão do processo produtivo aprendendo sobre as relações e impactos dentro da gestão da produção e consequentemente das organizações. 
Buscaremos também propiciar conhecimento e abordagem sobre os sistemas de custeio, os fatos que alteram o valor da compra e da venda de materiais. Veremos questões importantes pelo o qual as empresas passam por problemas econômicos, como a oferta e demanda afetam o mercado e os motivos para isso acontecer. Através deste conteúdo analisar como os sistemas de informação contribuem com a excelência operacional, desenvolvimento além da qualidade na tomada de decisão.
É preciso zelar por uma gestão enxuta da cadeia de logística e aumentar a produtividade e agilizar os resultados aspirados, se não houver um planejamento, investimento e inovações corre-se o risco de perder mercado para a forte concorrência nos dias atuais
GESTÃO DA PRODUÇÃO
Confecção das rodas: 6 minutos
Confecção da base: 9 minutos
Montagem do carrinho: 8 minutos
A fábrica possui um tempo de paradas para manutenção de 45 minutos em um turno de 10 horas na linha de produção. Sua taxa de eficiência está em 90% e a demanda mensal é de 5000 unidades para 25 dias úteis de trabalho. Porém devido a alguns descontroles de gestão do último mês associados à falta de funcionários, a produção do último mês foi de 4000 unidades para os mesmos dias trabalhados. Pede-se o cálculo da capacidade instalada, da capacidade nominal, da capacidade efetiva, da capacidade realizada e do número de funcionários necessário para atender a demanda de 5000 unidades mês com eficiência de 90%.
Resolução
Capacidade Instalada:
Quantidade de tempo disponível da unidade dividido pelo tempo de produção, teremos:
6 min + 9 min + 8 min = 23 minutos total para montagem
10hrs turno = 10h x 60 min para um dia, teremos:
600min/23min= 26,08 dias
26,08 x 30 = 782,60 unidades ao mês
Capacidade Nominal:
Se dá pela quantidade de tempo disponível da unidade \u2013 as perdas sob as 
paradas na manutenção 
 = (600min \u2013 45 min) / 23min= 24,13 
 =24,13 x 30 = 723,91 unidades ao mês
Capacidade Efetiva:
= Capacidade nominal x eficiência
24,13 x 0,90 = 21,72 dias
21,72 x 30= 651,51 unidades ao mês
Capacidade Realizada:
Capacidade efetiva \u2013 perdas não planejadas
= 21,72 \u2013 (45min/23min) = 21,72 \u2013 1,95 = 19,77 unid. Dia
19,77 x 30 = 593,10 unidades ao mês
Número de funcionário:
Tempo de produção: 23 minutos
Demanda mensal: 5000 unidades
Produção diária: 5000/25 = 200 unidades por dia
Horas uteis = 10h x 60 = 600 min
= 600min \u2013 45min (tempo de parada) = 555 min dia
Produção: 23min x 200 / 555 = 4600/555 = 8,28 funcionários
Conclusão:
Produção diária = 23 min x 8,28 = 190,63 unidades/ funcionário
Produção mensal: 190,63 x 30 = 5.718,91 unidades/ mês
Análise de Custos
A Indústria Ferreira e Ferrari S.A. efetuou a venda de sua produção 5.000 Unidades) no mês de março ao preço unitário de R$ 17,00, tendo como custos Variáveis: Matéria Prima no valor total de R$ 35.243,00 e Energia Elétrica no Valor total de R$ 20.507,00. Com base nesses dados determine qual o valor da Margem de Contribuição total e unitária.
Resolução:
Dados:
Vendas: 5.000 unidades
Preço: R$ 17,00
Matéria prima: R$ 35.243,00
Energia: R$ 20.507,00 Gastos
Usaremos para calcular a MC
MC= margem de contribuição
PV= preço da venda
CV= custo variável
DV= despesa variável
MC= PV- (CV + DV)
MC= 5000 x 17 \u2013 (35.243,00 + 20.507,00)
MC= 85.000 \u2013 55.750
MC= 29.250
Margem de contribuição total é de 34,41%
MC= PV \u2013 (CV + DV) / 5000
MC= 17 \u2013 (35.243 + 20.507) / 5000
MC= 17 \u2013 55.750/5000
MC= 17 \u2013 11,15
MC=5,85
Margem de Contribuição Unitária é de 34,41%
	
pROCESSOS LOGÍSTICOS
O tipo de sistema usado para fabricar um produto ou fornecer um serviço refere-se à dinâmica entre o consumidor e a empresa fornecedora: o método utilizado define como os produtos chegam aos clientes. A este respeito existem dois sistemas de produção principais, o sistema puxado (pull) e o sistema empurrado (push).
Segundo o site Melhorar Negócios, o sistema tradicional de movimento de bens e serviços é o push. Ele desencadeia os seus processos sem se basear na atual procura do bem ou serviço, enquanto que no sistema pull, um processo apenas é despoletado quando recebe um “sinal” do processo seguinte.
Do inglês “push system”, o sistema de Produção Empurrada é determinado a partir do comportamento do mercado. Neste modelo, a produção em uma empresa começa antes da ocorrência da demanda pelo produto. Ou seja, a produção depende de uma ordem anteriormente enviada, geralmente advinda de um sistema MRP (Material Requirement Planning). Após o recebimento de tal ordem, é feita a produção em lotes de tamanho padrão. 
Exemplo de sistema push
Fonte: Melhorar Negócios.
Já no sistema puxado (pull system), a produção é baseada na demanda e as informações fluem no sentido oposto, saindo da demanda e indo até a empresa. Dessa forma, a quantidade de estoque é minimizada, já que a produção começa a partir do cliente.
Exemplo de sistema pull
Fonte: Melhorar Negócios
Ainda de acordo com o site Melhorar Negócios,“O sistema pull, um dos princípios do Pensamento Lean, prima pela drástica redução de estoque e pelo cumprimento dos requisitos do cliente, em detrimento da acumulação de estoque, matérias e/ou serviços em transformação e bens e/ou serviços que não cumprem as especificações pretendidas pelo mercado.” (MELHORAR NEGÓCIOS, 2012) Segundo Pinheiro (2016), pode-se diferenciar a programação empurrada da puxada pelo fluxo produtivo: enquanto na programação empurrada a produção é programada e executada em função da demanda prevista, a programação puxada irá iniciar a produção apenas quando houver colocação de pedido dos clientes finaisou internos à produção. Já na programação híbrida, é o cliente final que dispara a produção, entretanto, o pedido se inicia no primeiro processo produtivo e é encaminhado ao longo da produção até o estoque de produtos acabados.
O quadro a seguir, desenvolvido pela autora, aponta as principais diferenças entre as abordagens de programação da produção empurrada, puxada e híbrida, resumindo os resultados encontrados na literatura para comparações entre os três tipos de programação da produção.
Comparativo entre a programação da produção empurrada e a puxada.
FONTE: Pinheiro (2016)
Como já citado anteriormente, o sistema tradicional de movimento de bens e serviços é o push. É muito comum que indústrias de brinquedos, como a Ferreira & Ferrari S.A., e outras industrias de bens de consumo utilizem esse sistema, porém nos últimos anos, com a globalização, pode-se notar outro movimento dessas empresas a fim de tornarem-se mais competitivas no mercado.
Andrade (2014) cita que existem diversas maneiras para uma organização tornar-se mais competitiva, e uma boa estratégia de manufatura é uma destas. “Encontram-se nos conceitos da Produção Enxuta diversas ferramentas para tanto, como a produção puxada que se esforça para sincronizar todo o fluxo de materiais com a demanda real, o que aumenta a entrega do produto no prazo, reduz inventários, consequentemente os custos e diminui os riscos de insatisfação dos clientes.” (ANDRADE, 2014)
Para a empresa Ferreira & Ferrari, segundo os dados apresentados, o sistema que melhor atende suas necessidades e demandas é o sistema puxado.
Microeconomia
Microeconomia é o estudo do comportamento econômico individual e particular, ignorando o conjunto geral da economia, mas focando apenas nos mercados específicos e nas ações de produtores e consumidores.
Também conhecida como a Teoria dos Preços, esta é a parte das Ciências Econômicas que estuda o fenômeno da formação dos preços dos bens de consumo e serviços, assim como os fatores de produção, a partir da analise de mercados específicos e do comportamento das unidades de consumo (os indivíduos, as famílias, etc).
Para conseguir explicar como são gerados os preços finais dos produtos, a microeconomia se baseia em alguns princípios, sendo o da "oferta e demanda" um dos principais.
Tendo como base o Princípio da Racionalidade - todo o agente produtor vai buscar maximizar os seus lucros - conclui-se que quanto maior a demanda de determinado produto, por exemplo, mais elevado poderá ser o seu preço. Por outro lado, se a oferta for superior a demanda, então teoricamente o valor do respectivo produto tende a diminuir.
Como demanda individual entende-se a quantidade de determinado bem de consumo e / ou serviço que o consumidor estaria disposto a consumir dentro de certo período de tempo. No entanto, destaca-se que neste caso a demanda é interpretada como o "desejo de consumo" e não a sua realização de fato.
Para estudar as variações entre as ofertas e demandas, a microeconomia se baseia em três principais teorias:
Teoria do Consumidor: analisa as preferências do consumidor, as suas escolhas, as suas limitações em relação aos valores, e determina a demanda de mercado sobre determinado produto/serviço.
Teoria da Empresa / Firma: estuda o a estruturação econômica das empresas que visam produzir para os consumidores, levando em consideração a demanda do mercado. A oferta dos produtos passa a ser ajustada de acordo com a quantidade de consumidores que estão dispostos a consumir o produto / serviço.
Teoria da Produção: consiste no estudo da transformação das matérias-primas em bens de consumo finais das empresas. Também determina os custos das firmas durante este processo e que, consequentemente, irão refletir no volume da oferta e preço do produto final. 
A Microeconomia, como visto, é uma área de estudo que aborda o oposto da macroeconomia, pois visa a analisa do comportamento econômico particular e individual, focando principalmente nos produtores e consumidores dentro de um mercado específico.
A Microeconomia, também conhecida como a "teoria dos preços", analisa a formação de preços no mercado, ou seja, como a empresa e o consumidor interagem e decidem qual o preço e a quantidade de determinado bem ou serviço em mercados específicos.
A teoria microeconômica não deve ser confundida com a economia de empresas pois tem enfoque distinto. A Microeconomia estuda o funcionamento da oferta e da demanda na formação do preço no mercado, isto é, o preço obtido pela interação do conjunto de consumidores com o conjunto de empresas que fabricam um dado bem ou serviço.
Do ponto de vista da economia de empresas, que estuda uma empresa específica, prevalece a visão contábil- financeira na formação do preço de venda de seu produto, baseada principalmente nos custos de produção, enquanto na Microeconomia predomina a visão do mercado.
A abordagem econômica se diferencia da contábil mesmo quando são tratados os custos de produção, pois o economista analisa não só os custos efetivamente incorridos, mas também aqueles decorrentes das oportunidades sacrificadas, ou seja, dos custos de oportunidade ou implícitos. Os custos de produção do ponto de vista econômico não são apenas os gastos ou desembolsos financeiros incorridos pela empresa (custos explícitos), mas incluem também quanto as empresas gastariam se tivessem de alugar ou comprar no mercado os insumos que são de sua propriedade (custos implícitos).
Os agentes da demanda - os consumidores - são aqueles que se dirigem ao mercado com o intuito de adquirir um conjunto de bens ou serviços que lhes maximize sua função utilidade. No Direito utilizou-se a conceituação econômica para se definir consumidor: pessoa natural ou jurídica que no mercado adquire bens ou contrata serviços como destinatário final, visando atender a uma necessidade própria. Deve-se salientar que o Código Brasileiro de Defesa do Consumidor considera o consumidor como hipossuficiente, uma vez que entre fornecedor e consumidor há um desequilíbrio que favorece o primeiro.
A conceituação de empresa, entretanto, possui duas visões: a econômica e a jurídica. Do ponto de vista econômico, empresa ou estabelecimento comercial é a combinação realizada pelo empresário dos fatores de produção: capital, trabalho, terra e tecnologia, de tal modo organizados para se obter o maior volume possível de produção ou de serviços ao menor custo.
Na doutrina jurídica, reconhece-se o estabelecimento como uma universalidade de direito, incluindo-se na atividade econômica um complexo de relações jurídicas entre o empresário e a empresa. O empresário é, assim, o sujeito da atividade econômica, e o objeto é constituído pelo estabelecimento, que é o complexo de bens corpóreos e incorpóreos utilizados no processo de produção. 
A empresa, nesse contexto, é o complexo de relações jurídicas que unem o sujeito ao objeto da atividade econômica.
 A Microeconomia esta voltada fundamentalmente para:
As unidades individualizáveis da economia, como o consumidor e a empresa, considerados isoladamente, ou em agrupamentos homogêneos.
O comportamento do consumidor, a busca da satisfação máxima (com sua restrição orçamentaria), e outras motivações.
O comportamento da empresa, a busca do lucro máximo (com sua estrutura de custos e com a atuação da concorrência) e outras motivações.
Os mecanismos do funcionamento do mercado. Oferta e procura.
Imperfeições e Funções do mercado, na utilização eficaz dos recursos escassos da sociedade e na geração dos produtos destinado a satisfação e necessidades ilimitáveis.
As remunerações pagas aos agentes que participam do processo produtivo e sua repartição da renda social.
Os preços recebidos pelas unidades que geram cada um dos bens de serviços que compõem o produto social.
Custo e Benefícios privados e o interesse maior do bem-comum.Pressupostos básicos da análise microeconômica
A hipótese coeteris paribus
Para analisar um mercado específico, a Microeconomia se vale da hipótese de que tudo o mais permanece constante (em latim, coeteris paribus). O foco de estudo é dirigido apenas àquele mercado, analisando-se o papel que a oferta e a demanda nele exercem, supondo que outras variáveis interfiram muito pouco, ou que não interfiram de maneira absoluta.
Adotando-se essa hipótese, torna-se possível o estudo de determinado mercado, selecionando-se apenas as variáveis que influenciam os agentes econômicos - consumidores e produtores - nesse particular mercado, independentemente de outros fatores, que estão em outros mercados, poderem influenciá-los.
Sabemos, por exemplo, que a procura de uma mercadoria é normalmente mais afetada por seu preço e pela renda dos consumidores. Para analisar o efeito do preço sobre a procura, supomos que a renda permanece constante (coeteris paribus); da mesma forma, para avaliar a relação entre a procura e a renda dos consumidores, supomos que o preço da mercadoria não varia. Temos, assim, o efeito "puro" ou "líquido" de cada uma dessas variáveis sobre a procura.
Papel dos preços relativos
Na análise microeconômica, são mais relevantes os preços relativos, isto é, os preços de um bem em relação aos demais, do que os preços absolutos (isolados) das mercadorias.
Por exemplo, se o preço do guaraná cai 10%, e o da soda igualmente cai 10%, nada deve acontecer com a demanda (procura) dos dois bens (supondo que as demais variáveis permaneceram constantes). Agora, tudo o mais permanecendo constante, se cai apenas o preço do guaraná, permanecendo inalterado o preço da soda, deve-se esperar um aumento na quantidade procurada de guaraná, e uma queda na soda. Embora não tenha havido alteração no preço absoluto da soda, seu preço relativo aumentou, quando comparado com o do guaraná.
Objetivos da empresa
A grande questão na Microeconomia, que inclusive é a origem das diferentes correntes de abordagem, reside na hipótese adotada quanto aos objetivos da empresa produtora de bens e serviços.
A análise tradicional supõe o princípio da racionalidade, segundo o qual o empresário sempre busca a maximização do lucro total, otimizando a utilização dos recurso de que dispõe. Essa corrente enfatiza conceitos como receita marginal, custo marginal e produtividade marginal em lugar de conceitos de média (receita média, custo médio e produtividade média), daí ser chamada de marginalista. A maximização do lucro da empresa ocorre quando a receita marginal iguala- se ao custo marginal.
As correntes alternativas consideram que o móvel do empresário não seria a maximização do lucro, mas fatores como aumento da participação nas vendas do mercado, ou maximização da margem sobre os custos de produção, independente da demanda de mercado.
Geralmente a abordagem marginalista compõe a teoria microeconômica propriamente dita, pelo que é chamada de teoria tradicional, enquanto as demais abordagens são usualmente analisadas nas disciplinas denominadas teoria da organização industrial ou economia industrial
Oferta e demanda são dois conceitos que garantem o funcionamento do mercado, determinando preços e a quantidade de produtos oferecidos. Oferta se refere à quantidade disponível de um produto, ou seja, aquela que as empresas querem ou podem vender, é a intenção de produção de um bem ou serviço. Já a demanda é a quantidade que os consumidores querem ou podem adquirir desse produto, ou seja, sua procura, aquilo que o mercado quer comprar. A lei da oferta e da demanda é um conceito econômico que relaciona a determinação do preço de um produto com sua demanda e oferta no mercado. Também chamada de lei da oferta e da procura, essa teoria diz que, se houver mais produtos do que interessados em comprá-los, os preços tendem a cair. Por outro lado, se um produto estiver em falta, seu preço tende a aumentar.
 Esse movimento de subida e descida de preços faria com que o mercado acabasse por alcançar um ponto de equilíbrio, no qual a oferta é igual à demanda. Os interesses dos demandantes e ofertantes formam uma espécie de acordo natural, o chamado “ponto de equilíbrio do mercado”, porém os produtores buscam os maiores preços possíveis e os compradores buscam os menores preços possíveis. Embora pareça um caminho lógico e seja o mais seguido por empresários em geral, aumentar a receita com o corte de custos é uma maneira frágil de aumentar o faturamento de uma empresa, pois, se uma empresa necessitar cortar custos sempre que quiser aumentar seu faturamento, ela está sujeita à não crescer e uma vez que precisará economizar em matéria prima, estrutura, recursos humanos e etc, todos recursos necessários para a produção do que será vendido. 
Portanto, aumentar a receita não deve ser a única preocupação é preciso aumentar a receita de forma sustentável e duradoura.
Mais uma forma de aumentar a receita da empresa está no seu estoque. Antes, é preciso ter sempre em mente que produtos estocados representam dinheiro parado. A partir daí, fica mais fácil compreender que a melhor prática está em manter níveis saudáveis para o setor. Para isso, sugerimos manter um número de segurança de produtos que atendam sua demanda. 
Para chegar a esses níveis, é preciso saber quais são os produtos de maior giro, aqueles que geram a maior parte da receita e levar em consideração o tempo que os fornecedores levam para repor seu estoque quando necessário. Para ampliar a demanda sem a redução do preço, seria necessário aderir ao processo pull (puxado), onde a demanda gerada pelo cliente é o “start” da produção. O controle de o que, quando e como produzir é determinado pela quantidade de produtos em estoque. Assim, a operação final do processo “percebe” a quantidade de produtos vendidos aos clientes, e que, naturalmente, saíram do estoque, e as produz para repor o consumo gerado. Dessa maneira não há necessidade de trabalhar com complexas previsões de vendas que frequentemente falham devido a uma série de fatores mercadológicos. Com redução nos custos de produção, a empresa pode ofertar seu produto com uma melhor margem de lucro e o preço permanece o mesmo. 
sistemas de informações gerenciais
Verifica-se que as empresas de hoje precisam estar centradas em suas informações de modo que estas venham auxiliar na tomada de decisão. Para que a empresa obtenha uma melhor organização em suas tarefas os SIG - Sistema de Informação Gerencial é um conjunto de pessoas softwares, organizados que fornecem e auxiliam informações, com foco principalmente em eficiência operacional em marketing, produção, finanças e outras áreas que recebem suporte dos sistemas de informação e estão ligados através de um banco de dados comum (STAIR e REYNOLDS , 2002 p. 18 apud MIRANDA, online,p.3).
O BSC – Balanced Scorecard é uma metodologia de medição de gestão de desempenho, desenvolvida em 1992 pelos professores da Harvard Business School, Robert Kaplan e David Norton. Os métodos utilizados na gestão do negócio baseiam-se normalmente em metodologias consagradas que podem utilizar a TI e os softwares de ERP como soluções de apoio, relacionando- a à gerencia de serviço e garantia de resultados dos negócios. Os passos destas metodologias incluem: definição da estratégia empresarial, gerencia do negócio, gerencia dos serviços e gestão da qualidade; passos estes implementados através de indicadores de desempenho.
Todas as empresas, independentemente do seu porte ou ramo de atuação deve se interessar pela garantia da implementação das suas estratégias. Para compreender para que tais estratégias estão caminhando para o rumo correto é necessário compreender a empresa seus pontos forte e fracos, suas ameaças e oportunidades. Assim o uso do BSC pode ser a ferramenta a ser utilizada (Serra, 2005).
Pode se afirmar que o sistema de infomações gerencias proporciona os seguintes benefícios para as empresas: 
Redução dos custos das operações;
Melhoria no acesso as informaçõespropiciando relatórios mais precisos e rápidos, com o menor esforço;
Melhoria na tomada de decisões através de fornecimento de informações mais rápidas e precisas;
Melhoria na produtividade tanto setorial quanto global;
Estimulo de maior interação entre os tomadores de decisão;
Melhoria na estrutura organizacional, por facilitar o fluxo de informações redução do grau de centralização das decisões na empresa;
Melhoria na adaptação da empresa para enfrentar os acontecimentos não previstos, a partir das constantes mutações e nos fatores ambientais ou externos.
Melhoria nas atitudes e nas atividades dos profissionais da empresa;
Redução de funcionários em atividades burocráticas .
Para podermos entender melhor o conceito de sistemas de informação é preciso conceituar o que é sistema. Segundo O’Brien (2004, p. 7), sistema pode ser definido como “um grupo de elementos inter-relacionados ou em interação que formam um todo unificado” 
De acordo com Armelin (2016), os sistemas podem ser abertos e fechados. Os abertos têm grande interdependência com o meio externo promovendo e gerando impactos com ele. Como por exemplo, o sistema econômico. Em relação ao sistema fechado, o autor assume que “ele não mantém relação com o ambiente externo e as interações ocorrem apenas entre as partes que o compõem, como um relógio.”.
Os sistemas empresariais podem ser divididos em funcionais e integrados. Os funcionais buscam atender necessidades de funções individuais ou de apenas um departamento. Enquanto um sistema integrado refere-se a um conjunto de módulos que possibilitam a integração de softwares e um banco de dados centralizado.
A importância dos sistemas empresariais, os quais devem possibilitar a empresa, departamentos e colaboradores, de acordo com seu nível de permissão, o acesso e o compartilhamento de informações buscando apoiar a gestão empresarial, com isso o desenvolvimento de uma vantagem competitiva. Compreendemos a divisão dos sistemas empresariais em funcional e integrado. Quanto ao primeiro (funcional), vimos que atendem um determinado departamento ou uma função. Já o integrado, atende a empresa buscando dados de todas os departamentos da companhia. Alem disso, você teve a oportunidade de dar inicio ao relatório de pesquisa dos sistemas empresariais.
Todas preocupações refletem a necessidade de uma melhor gestão empresarial, focada não apenas nas tomadas de decisão, mas na compreensão do negocio do qual se esta administrando. 
As ferramentas SCM- Supply Chain Management e ERP- Entrerprise Planning e suas aplicações dentro de um cenário empresarial.
Uma certeza para uma gestão independentemente do seu tamanho e mercado que atua, a empresa necessita de um fornecedor, o qual provê as matérias-primas essenciais para a prestação de serviço e a produção. Assim, é essencial a importância da cadeia de suprimentos e a aplicação de ferramentas especificas para esta gestão.
Foi no início dos anos 1990 que a preocupação com a gestão da cadeia de suprimentos passou a ter importância. No Brasil essa preocupação teve maior destaque no final da mesma década, fruto da logística integrada de da preocupação com um melhor atendimento das necessidades do consumidor (FLEURY, 2002)
Para Laudon & Laudon (2010), o gerenciamento da cadeia de suprimentos (SCM –Supply Chain Management) de uma empresa pode ser compreendido como a rede de organizações e processos a fim de selecionar matérias- primas para que possam ser transformadas em produtos intermediários ou acabados, sendo que esses últimos serão distribuídos aos clientes. Cabe a cadeia realizar a integração de fornecedores, instalações industriais, centros de distribuição, varejistas e clientes para possibilitar o fornecimento de mercadorias e serviços.
Na visão de Soror ET AL .(2010), Pode se compreender a cadeia de suprimentos como a integração de processos, que tem como objetivo não apenas atender ao consumidor final e fornecedores, mas de agregar valor e informações dos produtos e serviços aos consumidores e stakeholders.
Desta forma, o SCM- Supply Chain Management tem o objetivo básico de buscar a maximização e a criação de sinergias das partes envolvidas na cadeia produtiva para que haja o atendimento mais eficiente e eficaz, com os menores custos, das necessidades do consumidor.
O objetivo da SMC consiste em reduzir a quantidade de recursos visando gerar um nível de serviço ao consumidor eficiente e otimizado, atendendo assim, suas necessidades e desejos. Dentre as possíveis eficiências trazidas pelo SCM podemos elencar:
Reestruturação de fornecedores redução do numero de fornecedores, por meio de escolhas adequadas, fruto de uma reestruturação que possibilita o gerenciamento de matérias primas de formas mais eficiente em aprofundamento das relações entre os envolvidos.
Integração da infraestrutura consiste em um sistema integrado com o fornecedor e cliente, o que possibilita a empresa a reposição de forma automática de determinados produtos e matérias-primas. 
Desenvolvimento de novos produtos a integração da cadeia produtiva possibilita o desenvolvimento de novos produtos em menor custo com a participação das informações advindas dos fornecedores e clientes.
Quanto aos pontos críticos para a implementação de um SMC- Supply Chain Management temos.
Complexidade quanto ao conceito de sua aplicação de forma estratégica integrada. Para Fleury (2002) os desafios para implementar tal sistemas são internos e externos. Quanto aos sistemas internos, referem se a quebra de paradigmas e a doação de uma visão sistêmica na qual o resultado do grupo seja mais importante que os resultados individuais. Acrescido temos a questão do alto investimento e de tempo. Certo é que o investimento não recuperado em pouco tempo. Quanto ao sistema externos, este relacionam- se com a gestão do relacionamento e das expectativas de acionistas e outros stakeholders. 
Planejamento e reengenharia da cadeia de suprimentos: na visão de Cooper ET AL.ão de Cooper ET AL. (1997), a integração da cadeia de suprimento devem ser feita em três momentos. O primeiro refere-se à identificação do fornecedor critico que agrega valor a cadeia. Num segundo momento, analisar e modelar a rede de suprimentos e de fornecedores. Por fim em um terceiro momento, deve- se compreender as características de cada ligação entre o fornecedor, a empresa e a cadeia de suprimentos para a melhor gestão dos suprimentos e otimização.
7 Considerações finais
Diante das analises de todos os processos até o momento estudados gostaria de ressaltar a importância do planejamento para o desenvolvimento deste e qualquer outro trabalho.
Devemos destacar aqui a importância de uma gestão com visão ampla no sentido de que o mercado nos dias de hoje tem forte concorrência e os clientes buscam inovação no atendimento como tecnologias, agilidade e praticidade, e não apenas ter um produto de qualidade, mas também o diferencial como custo e preços.
A empresa e o profissional que não se adéqua com esse sistema eliminando a todo o desperdício, aumentando a produtividade e com recursos adequados neste processo e assim contribuindo com a disponibilidade dos produtos no momento certo, corre o risco de perder espaço num mercado extremamente competitivo.
Concluímos que de fato todas as organizações sejam pequenas, medias ou grandes empresas deverão ficar atentas para esses fatos apresentados para ter uma gestão segura e consequentemente ganhar espaço não apenas no mercado, mas também dar segurança para todos, seja ele cliente interno como o cliente externo e acionistas.
Vale lembrar também que o país não passa por um momento estável na economia e que é preciso buscar novos recursos e enxergar com uma visão ampla e atenta para que neste momento seja necessário se equiparar para continuar forte no mercado e fidelizar seus clientes com produtos de qualidade e preços competitivos.
 
REFERÊNCIAS
http://ceo.eng.br/sistemas-de-producao-puxados-x-empurrados-a-dinamica-entre-consumidor-e-fornecedor/http://bibliotecatede.uninove.br/bitstream/tede/217/1/Valeria%20Freitas%20de%20Souza%20Andrade.pdf
https://www.significados.com.br/microeconomia/
http://melhorar-negocios.blogspot.com.br/2012/05/diferenca-entre-os-sistemas-push-e-pull.html
http://www.sobreadministracao.com/producao-puxada-e-empurrada-conceito-e-aplicacao/
https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/handle/1884/43890/R%20-%20D%20-%20NATHALIA%20MARCIA%20GOULART%20PINHEIRO.pdf?sequence=3&isAllowed=y
MARTINS, Eliseu. Contabilidade de custos. 10. ed.São Paulo: Atlas, 2010.
MOREIRA, Daniel Augusto. Administração da produção e operações. São Paulo: Cengage learnig, 2008.
MONTELA, M.microemacroeconomia:uma abordagem conceitual e pratica.2. ed.São Paulo: Atlas.2012.
Sistema de Ensino Presencial Conectado
TECNOLOGIA EM PROCESSOS GERENCIAIS
andre luiz avelino 
Marcelo duarte
marcia souza
marcos antonio flavio
Thiago nascimento silva
“Empresa Ferreira & Ferrari” 
Ribeirão Preto -SP
2018
andre luiz avelino
Marcelo duarte
marcia souza
marcos antonio flavio
thiago nascimento silva
“Empresa Ferreira & Ferrari” 
Atividade Interdisciplinar em Grupo apresentada à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média semestral nas disciplinas:
Gestão da Produção 
Prof. Wellington Bueno 
Analise de custos
Prof. Valdeci da Silva Araujo
Processos Losgístico
Prof Joao Antonio de Freitas Coelho
Microeconomia
Prof Alexander Luis Montini
Sistemas de Informações Gerenciais
Prof. Eduardo de Faria Nogueira
Seminário de Projeto Integrado III
Prof.ª Iolanda Claudia Sanches Catarino
Tutor eletrônico: Daniel Serenario
Tutor de sala: Rafael Saad Morlin
Ribeirão Preto 
2018

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