Buscar

Portfólio- 3º Semestre

Prévia do material em texto

�PAGE �
“Expansão de mercado para uma indústria de confecções feminina”.
Tutor eletrônico: Daniel Serenario
Tutor de sala: Rafael Saad Morlin
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO..................................................................................................................................1
2 GESTÃO DO CONHECIMENTO......................................................................................................2
 2.1 TIPOS DE CONHECIMENTOS....................................................................................................3
 2.2 O LADO HUMANO.......................................................................................................................5
 2.3 CARACTERISTICAS.....................................................................................................................5
 2.4 VANTAGENS OFERECIDAS........................................................................................................6
 2.5 OBJETIVOS...................................................................................................................................6
 2.6 AMBIENTES..................................................................................................................................7
 2.7 CAPITAL HUMANO.......................................................................................................................8
3 GESTAO ORGANIZACIONAL........................................................................................................10 
 3. 1 FIGURA1....................................................................................................................................11
 3. 2 FIGURA 2...................................................................................................................................13
 3. 3 FIGURA 3,4................................................................................................................................14
 3.4 FIGURA 5...................................................................................................................................15
 3.5 FIGURA 6...................................................................................................................................17
 3.6 FIGURA 7...................................................................................................................................18
 3.7 FIGURA 8,9................................................................................................................................19
 3.8 FIGURA 10.................................................................................................................................20
 3.9 FUGURA 11................................................................................................................................21
 3.10 GOVERNANÇA CORPORATIVA..............................................................................................22
4 PLANEJAMENTO E INTELIGENCIA DE MARKETING................................................................24
 4.1 FIGURA 1...................................................................................................................................24
 4.2 FIGURA 2...................................................................................................................................26
 4.3 FIGURA 3...................................................................................................................................27
 
5 MACROECONOMIA......................................................................................................................30
 5.1 PRINCIPAIS CONCEITOS........................................................................................................31
 5.3 TAXA DE CAMBIO....................................................................................................................33
 5.3 FIGURA 1..................................................................................................................................34
 5.4 FIGURA 2..................................................................................................................................35
6 PLANEJAMENTO FINANCEIRO E ORÇAMENTARIO...................................................................40
 6.1 TABELA 1..................................................................................................................................40
 6.2 TABELA 2..................................................................................................................................41
 6.3 TABELA 3..................................................................................................................................41
 6.4 TABELA 4..................................................................................................................................42
 6.5 TABELA 5..................................................................................................................................44
 6.6 TABELA 6..................................................................................................................................45
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS...........................................................................................................46
8 REFERENCIAS............................................................................................................................47 
�
INTRODUÇÃO
	Neste trabalho abordaremos conceitos atualmente dos dados da informação e conhecimento, fundamentos sobre o conhecimento, gestão do conhecimento, implantação e gestão do conhecimento, valor organizacional. O mercado se transforma tecnologia e se proliferam os competidores multiplicam- se os produtos tornam-se obsoletos quase do dia para noite, as empresas bem sucedidas são as criam consistentemente novos conhecimentos, disseminam amplamente pela organização e o incorporam rapidamente em tecnologia e produtos. Estratégias, processos e estrutura organizacional, práticas de gestão, padrões normativos, gestão e responsabilidade socioambiental. A administração cresceu e tornou- se ciência, uma técnica de uma arte; ela é uma ciência com princípios bem definidos e um corpo de conhecimentos científicos e devidamente codificados, uma tecnologia que produz ferramentas de utilização para obter resultados e uma arte em lidar com a situação concreta e abstrata.
Analise ambiental e de mercado, comportamento do consumidor, sistema de informação de marketing, métricas de marketing. Antes de qualquer coisa, é necessário compreender por que o planejamento e inteligência de marketing das empresas se fazem tão importante. Realizar o planejamento de marketing é o primeiro passo para a elaboração de um plano de marketing e uma das principais etapas desse processo é a analise dos ambientes interno e externo a instituição.
O planejamento em uma empresa é essencial, visto que não se pode viver de imprevisto. As empresas bem organizadas saber da importância e das vantagens de um bom planejamento de suas atividades em busca de seus objetivos, sendo que a área em que se deve da atenção especial é a de finanças, pois os recursos são escassos e os riscos são grandes, todavia, um planejamento financeiro não trata apenas de assuntos relacionados a finanças, ele contribui significativamente para que o planejamento estratégico tenha êxito.
 Agregados econômicos, contabilidade social, políticas macroeconômicas, economia monetária. Política fiscal: esta relacionada aos instrumentos de que o governo dispõe para arrecadarimpostos, controlar despesas, estimular do desestimar o consumo e controlar os gastos privados. Política monetária: esta relacionada ao estoque monetário do país envolve emissão de moeda venda e compra de títulos públicos, bem como a regulação do sistema bancário. Política cambial e comercial: são políticas voltadas para o setor externo da economia. Política cambial: refere-se à capacidade do governo de definir a taxa de cambio, através do banco central, a taxa de cambio pode ser definida pelo mercado se assim o governo definir. Política comercial: têm como instrumentos os incentivos a exportação, de estimulo as importações, através de instrumentos fiscais e de credito, alem das barreiras tarifarias. Política de rendas: esta ligada a capacidade do governo de atuar na formação e apropriação da riqueza, mediante a fixação dos salários e controle de preços.
GESTÃO Do conhecimento
Conhecimento, conjunto de informações (ANGELONI, 2008) que se relacionam com crenças e costumes, interação, ação e atitude, que objetiva atingir especificamente uma finalidade. Então, o conhecimento é gerado como consequência da busca de soluções para as dificuldades (SÜFFERT, 2007) assim como a informação tem significado dentro de um contexto e é gerada por meio da comunicação entre pessoas (RODRIGUEZ Y RODRIGUEZ, 2013).
As informações são transformadas em conhecimento por meio de comparações, analise de consequências, observação das conexões ou das relações e pelo dialogo entre pessoas (DAVENPOT; PRUSAK, 1998).
O conhecimento apoia- se em dados e informações, mas sempre esta atrelada às pessoas. Tem origem nas pessoas em um determinado contexto e se manifesta em ações. Essas ações proporcionam resultados mensuráveis de como uma pessoa, grupo ou organização gera conhecimento e como utiliza a informação para solucionar as dificuldades (NORTH, 2010).
O conhecimento é dos elementos para a geração da inovação (FREITAS FILHO, 2013) e também esta associada ao aumento do capital organizacional, Sürffet (2007) classifica o capital organizacional em três tipos: recursos humanos, recursos tecnológicos e recursos físicos. No primeiro tipo de capital, incluem- se pessoas e recursos organizacionais, tais como cultura e clima organizacional, processos e sistema de gestão; recursos tecnológicos envolvem as tecnologias utilizadas para alcançar a missão organizacional, nas quais se incluem as tecnologias da informação; e recursos físicos consideram- se equipamentos e recursos materiais e financeiros.
“““ “““ O termo “informação” é originário do latim “informatio” ou” informare” que se traduz em moldar, dar forma, é o conjunto de dados logisticamente selecionados e agrupados para realizar um determinado objetivo. Portanto, envolve coleta, classificação e mescla de dados ( ANGELONI,2008).
Os dados são elementos que, isolados, não possuem significado, mas uma vez agrupados e organizados permitirão interpretação. Quando os dados passam a ter significados, transformam- se em informações.
Como será que a empresa consegue manter os dados que recebe, uma vez que o problema atingiu proporções que fogem do seu controle, pois alem dos fatores internos, há outros fatores do ambiente externos envolvidos. Os dados, podem ser transformados em informação por meio de contextualização, categorização, calculo, correção e condensação.
As informações podem ser transformadas em conhecimento por meio de comparações, analise de consequências, observação das conexões de pessoas ou das relações e pelo dialogo entre pessoas.
Atenção para a integração entre dados, informações e conhecimento, que permitira fazer algo, que levara a tomada de decisão, que será útil para alcançar um objetivo especifica.
TIPOS DE CONHECIMENTOS
	
Paradoxo do conhecimento
Em 2012, ao proferir uma palestra a grupo de executivos angolanos, o professor Miguel Pina e Cunha (2012), das universidades Novas Angola Businnes School (Luanda Angola) e Nova School of Businnes & Economics, de Lisboa (Portugal) enfatizou que a gestão é uma profissão exigentes, entre outras razões porque confronta aqueles que exercem com paradoxos nem sempre fáceis de resolver.
Embora essa afirmação mostre a importância do trabalho do administrador, vale também para os profissionais de todas as áreas do conhecimento, pois todos os participantes das organizações lidam com os paradoxos.
Então antes de abordarmos os tipos de conhecimento, vamos compreender o que é paradoxo e como se relaciona com o conhecimento.
Takeuchi e Nonaka (2008) citam Handy (1994) ao explicar que quanto maior a turbulência, mas complexo se torna o mundo e será a ocorrência de paradoxos. As empresas bem-sucedidas alem de enfrentarem os paradoxos, conseguem tirar vantagem dele.
Paradoxo significa opinião contraria a comum É “afirmação, na mesma frase de um conceito mediante aparentes contradição ou termos incompatíveis”. Não se trata de apenas de uma figura de linguagem, mas no paradoxo, mesmo tendo sentido opostos, as ideias se fundem, como é o caso de conhecimento tácito e conhecimento explicito.
Tkeuchi e Nonaka (2008) expõem que as empresas bem- sucedidas entendem que, compreendendo os paradoxos, o mundo parece diferente e menos ameaçador. “Os autores citam Joseph Schumpeter, economista austríaco, como exemplo de alguém que conseguiu manter duas ideias opostas ao mesmo tempo ao desenvolver os postulados do “desequilíbrio dinâmico” como a estabilidade da economia, e da “destruição criativa“ por parte dos inovadores, como a força propulsora da economia no mundo capitalista. Essas teorias são a antítese da teoria econômica que se baseia na compreensão do equilíbrio como regra de uma economia saudável e nas políticas monetária e fiscal como impulsionadoras da economia moderna. Somente um mente diferenciada consegue manter duas visões opostas em busca de uma melhor resposta. Essa é a forma pela qual os autores defendem como devem pensar e agir nas organizações que querem ser bem sucedidas.
As empresas fracassam devido à tendência de tentarem eliminar os paradoxos. Hoje, diferentemente das organizações da sociedade industrial, as da sociedade do conhecimento acreditam que o paradoxo é algo que deve ser aceito e cultivado, como observam Tkeuuchi e Nonaka (2008) na seguinte citação:
“As contradições”, as inconsistências, os dilemas as dualidades, as polaridades, as dicotomias e as oposições não são alheios ao conhecimento, pois o conhecimento em si é formado por dois componentes dicotômicos e aparentemente opostos- isto é, o conhecimento explicita e o conhecimento tacito.
			
Conhecimento explícito
E o tipo de conhecimento que pode ser formalizado por meio de palavras, números, sons. Podem ser compartilhados em textos, tabelas, gráficos, desenho, recursos visuais, formula diagramas, mapas esquemas, especificações de produtos e outros meios. É fácil de ser recuperado quando organizado em base eletrônica de dados quando organizado em base eletrônica de dados ou documentos impressos, pode ser rapidamente transmitido de modo formal e sistematizado Tkeuchi e Nonaka (2008)
O conhecimento explicita pode ser compartilhados e registrados em publicações impressas ou digitais, tais como em livros, jornais, revistas, sites. Nas organizações, o conhecimento explicita esta registrada em manuais, políticas, procedimentos e outras formas físicas impressas ou digitais. U	ma vez registrado, o conhecimento explicito passa a ser informação.
Conhecimento Tácito
Esse tipo de conhecimento é pessoal e subjetivo e, por isso mesmo dificilmente visível e também difícil de ser explicado , formalizado e para outra pessoa porque envolve habilidade praticas. O conhecimento tácito refere- se habilidades, ideias, valores, emoções, percepções e experiências pessoais, intuições e palpites subjetivos são alguns exemplos; esta interiorizada nas ações e nas experiências corporais das pessoas (TAKEUCHI; NONAKA, 2008).
O conhecimento tácito é o conhecimento que está em você, adquirindo por meio de cursos, leituras e experiências anteriores.Você demonstra o conhecimento tácito quando está realizando uma tarefa durante a sua atuação profissional.
Há duas dimensões para o conhecimento tácito: a técnica e a cognitiva. A dimensão técnica é a do conhecimento voltado a realização de alguma atividade de trabalho, quando uma pessoa demonstra que tem expertise ou know- how, que quer dizer o conjunto de habilidades e conhecimentos adquiridos ao longo do tempo pela a experiência, especialização e estudos. A dimensão cognitiva está relacionado a “crenças, percepções, ideias, valores,emoções e modelos mentais” e forma do modo de percepção do mundo (TAKEUCHI, NONAKA 2008, p.19)
Modelos mentais são esquemas, paradigmas, perspectivas, crenças e pontos de vista que ajudam as pessoas a perceber e definir o seu mundo.
Gestão do conhecimento- o lado humano
Ao se tratar de dado, informação e conhecimento, o único elemento entre estes que é objetivamente quantificável é o dado. Isto implica que o único destes elementos que pode ser tratado pelos sistemas informatizados é o dado. Os sistemas de informação podem facilitar o nosso processo de obtenção de informações a partir de uma massa de dados, e os sistemas de Gestão do Conhecimento podem nos ajudar a organizar o conhecimento de uma organização, contudo, tanto informações quanto conhecimento residem exclusivamente na mente humana. 
É justamente em função desta característica patentemente humana da informação e do conhecimento que podemos extrair uma das principais (senão Gestão da informação e do conhecimento a principal) características da Gestão do Conhecimento: em que pese os sistemas informatizados ocuparem um papel preponderante nesta área de estudo, trata-se de uma matéria multidisciplinar, isto é, que deve englobar outros aspectos que vão muito além da tecnologia.
Vamos, a partir de agora, entrar em contato com alguns dos aspectos mais importantes da Gestão do Conhecimento, primeiramente observando alguns fatores humanos e, em seguida, alguns dos principais pontos tecnológicos. 
Características
A investigação na área da gestão do conhecimento está ligada a várias disciplinas, entre as quais, a gestão estratégica, a teoria das organizações, os sistemas de informação, a gestão da tecnologia e inovação, o marketing, a economia, a psicologia e a sociologia, por exemplo.
A principal preocupação dos investigadores na área da gestão do conhecimento reside na busca da melhoria de desempenho das organizações através de condições organizacionais favoráveis, processo de localização, extração, partilha e criação de conhecimento, assim como através das ferramentas e tecnologias de informação e comunicação.
De forma geral, acredita-se que uma boa prática de gestão do conhecimento influencia direta e indiretamente o bom desempenho organizacional e financeiro de uma organização.
A Gestão do Conhecimento possui ainda o objetivo de controlar, facilitar o acesso e manter um gerenciamento integrado sobre as informações em seus diversos meios. Entende-se por conhecimento a informação interpretada, ou seja, o que cada informação significa e que impactos no meio cada informação pode causar de modo que a informação possa ser utilizada para importantes ações e tomadas de decisões.
Sabendo como o meio reage às informações, pode-se antever as mudanças e se posicionar de forma a obter vantagens e ser bem sucedido nos objetivos a que se propõe. Em uma definição resumida pode-se dizer que Gestão do Conhecimento é um processo sistemático, articulado e intencional, apoiado na geração, codificação, disseminação e apropriação de conhecimentos, com o propósito de atingir a excelência organizacional.
Vantagens oferecidas
Vários autores (Brucker, 1993; Davenport et al., 1996; Staples et al., 2001; Holsapple, 2008, etc.) afirmam que boas iniciativas e práticas de gestão do conhecimento contribuem para a sustentabilidade das vantagens competitivas das organizações que as empreendem.
Entre as diversas vantagens de uma boa gestão de conhecimento, reconhecem-se as seguintes:
Vantagem competitiva em relação à concorrência
Redução dos custos e tempo de produção e desenvolvimento de produtos
Rápida comercialização de novos produtos
Aumento do valor das ações
Maximização do capital intelectual/ativos intelectuais
Melhoria dos processos internos e maior fluidez nas operações
Processos de tomada de decisões mais eficientes e melhores resultados
Melhoria na coordenação de esforços entre unidades de negócios
Melhoria da prestação de serviços (agilidade), da qualidade dos produtos e da qualidade do serviço cliente.
A gestão de conhecimentos tem como objetivos:
Tornar acessíveis grandes quantidades de informação organizacional, compartilhando as melhores práticas e tecnologias;
Permitir a identificação e mapeamento dos ativos de conhecimento e informações ligados a qualquer organização, seja ela com ou sem fins lucrativos (Memória Organizacional);
Apoiar a geração de novos conhecimentos, propiciando o estabelecimento de vantagens competitivas.
Dar vida aos dados tornando-os acessíveis e úteis transformando-os em informação essencial ao nosso desenvolvimento pessoal e comunitário.
Organiza e acrescenta lógica aos dados de forma a torná-los compreensíveis.
Aumentar a competitividade da organização através da valorização de seus bens intangíveis.
O conhecimento pode ser implícito (tácito) ou explícito.
Segundo Larry Prusak a unidade de análise do conhecimento não deve ser a organização, nem o indivíduo, mas sim grupos com contextos comuns.
De acordo com Ricardo Keita, Peter Drucker, o pai da administração moderna, já sabia sobre a importância das informações e o poder que o conhecimento carrega.
Atualmente a Gestão do Conhecimento está cada vez mais difundida e, facilmente podemos encontrar práticas em todas as empresas e até mesmo no seu ambiente pessoal, tudo isso em função do avanço da tecnologia da informação.
No ambiente da Gestão do Conhecimento, encontraremos:
Inteligência Competitiva: É o processo contínuo de monitoramento que busca identificar tendências do mercado, desenvolver análises estratégicas, descobrir oportunidades e mapear riscos através de metodologias.
Educação Corporativa: É o processo responsável pela estruturação da cultura organizacional, de forma que, educando os membros da empresa, alinhe todos com as estratégias e objetivos da empresa.
Gestão de Competências: São o processo que busca, de forma organizada e contínua, identificar quais são os conhecimentos, as habilidades e atitudes que as pessoas precisam ter ou desenvolver para atender aos objetivos da empresa.
Gestão do Capital Intelectual: É o processo que identifica, compartilha, e utiliza de forma eficaz os conhecimentos adquiridos e acumulados da empresa.
Gestão da Informação: É o processo que se preocupa com a organização e estruturação das informações que são importantes para a empresa, com o propósito de facilitar a tomada de decisão.
Aprendizagem Organizacional: É um processo de aprendizagem coletivo, o ambiente de inovação, e utiliza a detecção e correção de erros em busca da melhoria contínua, podendo resultar em novos conhecimentos ou novas soluções.
Gestão do conhecimento e capital humano nas organizações
A economia da sociedade globalizada e interdependente traz mudanças radicais em termos do surgimento de uma nova sociedade, a sociedade da Era da Informação, que coloca o conhecimento como o ativo de produção mais importante do Terceiro Milênio.
Os recursos intangíveis entram em cena
A partir da década de 1980 passa a surgir uma intensa busca por uma nova concepção e visão da empresa. Nasce então o conceito de Capital Intelectual, como forma de evidenciar e potencializar a força dos recursos intangíveis.
Essa emergência traz uma consequente necessidade de mudança de paradigmas e enfoques para as organizações: a necessidade da revalorização do capital humano.
A grande transformação desta sociedade não é apenaso avanço tecnológico em si, mas sim como associar estes recursos tecnológicos a fatores humanos como criatividade, comprometimento e conhecimento a fim de agregar valor aos produtos e/ou serviços oferecidos pelas organizações.
Estratégia de capital humano
Recursos tradicionais apenas proporcionam vantagens temporárias; O local do escritório perde importância na era digital;As pessoas, o capital humano, torna-se fonte geradora de receita; a informação, ferramenta para a comunicação; e o relacionamento torna-se algo interativo e decorrente das redes pessoais. A gestão de uma organização precisa assim gerenciar seu capital humano e o conhecimento requerido e/ou produzido. Seu novo desafio é alinhar a gestão destes capitais intangíveis com o planejamento estratégico da organização, de forma que agreguem valor aos processos de negócio e criando vantagem competitiva para a organização.
Para elaborar a melhor estratégia de capital humano é preciso considerar três fatores:
Sistemas: compreender como várias práticas e programas de capital humano (remuneração, treinamento, gestão de carreiras e supervisão) trabalham em conjunto para produzir os retornos esperados.
Os fatos certos: contabilidade precisa e detalhada dos atributos da força de trabalho, assim como das práticas de capital humano assim que elas são realmente implementadas.
Foco no valor: um foco inflexível em como o capital humano impulsiona importantes resultados de negócio – faturamento, lucros, retenção do cliente e qualidade.
Companhias que começam a agir cedo na identificação e na medição dos fatores importantes de capital humano, e no ajuste fino da estratégia de capital humano podem delinear vantagens competitivas significativas e duradouras.
Processos intensivos em conhecimento
Os processos intensivos de conhecimento estão, tradicionalmente, baseados na geração, conversão e nos fluxos dinâmicos de conhecimentos que envolvem seus processos de negócio.
São processos não estruturados caracterizados por forte dependência do conhecimento embutido nas pessoas e por consequência seu fluxo de eventos se estabelece de forma evolutiva e dinâmica, não podendo ser claramente definido. Apesar de contribuir agregando valor aos processos de negócio da organização, dificilmente apresentam métricas para avaliar o seu sucesso.
Dificuldade de implantação
As empresas enfrentam grandes dificuldades na implantação deste. Altos custos dificultam, e problemas na cultura organizacional da empresa, pois quando uma empresa (dono, gestores e funcionários) estão acostumados ao trabalho manual, ou a uma forma de trabalho, implantar outra cultura, automatizar ou qualquer quer seja a mudança, bate de frente a forma de trabalho que estão acostumados, e isso causa divergências e problemas. As pessoas tendem a se acomodar com um estilo de vida, e tira-las disso requer planejamento e tempo.
Por isso, a empresa deve planejar e estudar todos os possíveis erros, pois o que deveria ser um crescimento acaba se tornando um transtorno, ocasionando gastos desnecessários e prejuízos a instituição.
Sistemas de Gerenciamento de conhecimento (Sistemas de gestão do conhecimento)
Sistemas de Gestão do Conhecimento (Knowledge Management Systems) são soluções de TI que amparam as iniciativas empresariais típicas de Gestão do Conhecimento como identificação, criação, apresentação e distribuição do conhecimento dentro do contexto corporativo. (MVL)
Os Sistemas de Gerenciamento de Conhecimento têm como importante objetivo proporcionar habilidades (a gerentes e organizações em geral) que apoiem a tomada de decisão, e consequentemente aumentem a vantagem competitiva da empresa.
Tais sistemas possuem como principal característica a coleta de dados, que posteriormente serão processados para que se obtenha um conjunto de relevantes informações que serão agregadas e distribuídas em forma de conhecimento dentro da organização.
 
gESTÃO ORGANIZACIONAL
A administração cresceu e tornou-se ciência, uma técnica e uma arte: ela é uma ciência com princípios bem definidos e um corpo de conhecimentos científicos e devidamente codificados, uma tecnologia que produz ferramentas de utilização para obter resultados e uma arte em lidar com situações concretas e abstratas.
A gestão tem sido tradicionalmente associada a uma visão tecnicista e relacionada ao planejamento, coordenação, organização, direção e controle. Por outro lado, tem crescido o uso do termo gestão através da maior participação das pessoas nas propostas e processos decisórios.
Mintzberg, Ahlstrand e Lampel (2010) observa que a gestão envolve a combinação de arte através de ideias e integração, habilidade pratica a ciência. Ele pondera sobre a importância da gestão ser entendida como pratica e que pode ser adaptada a cada situação, na resolução de inúmeros problemas. Assim, envolve o melhor equilíbrio possível entre essas três perspectivas:
Arte: visão/discernimentos 
Ciência: analise/evidências
Habilidade pratica: experiência/aprendizagem e prática
Mintzberg, Ahlstrand e Lampel (2010) ainda afirmam que a liderança é fundamental aos gestores e que esta pode ser aprimorada. Mas é fundamental que você entenda que ela é conquistada através do respeito dos outros. Para ser um líder, é importante melhorar a comunicação, especialmente a oral. Saber utilizar fatos e dados que corroborem a tomada de decisão. Saber desenvolver relaciomentos internos e externos, com pessoas de mais diferentes níveis hierárquicos, formações, áreas. Enfim ser proativo e voltado para a ação.
O desenvolvimento do gestor ainda envolve a combinação de conhecimentos (O saber), as habilidades (para fazer) e as atitudes (comportamento para fazer acontecer), Mais uma vez, envolve o equilíbrio entre perspectivas.
Por outro lado, Falconi (1996) destaca algumas condições necessárias para o sucesso na gestão. Envolve buscar resultados cada vez melhores não se esquecendo de provocar e acompanhar as mudanças na sociedade. Mudanças são normais na vida e nas organizações, importantes para a viabilização de objetivos e metas, mas sem esquecer-se dos recursos e o método (ações necessárias) para alcançar os resultados desejados. Combine o atendimento dos diferentes stakeholders (partes interessadas, clientes, funcionários, fornecedores, parceiros, direção, proprietários, acionistas sociedade em geral), ou seja, a busca de resultados de maneira integrada. Não adianta você apenas pensar no lucro e inviabilizar o seu fornecedor (uma hora você poderá sofrer as consequências negativas). A busca de conhecimentos e aprendizado deve se continua para as pessoas e para as organizações sem duvidas é fundamental para o desenvolvimento da criatividade e inovações. 
Por outro lado, não se esqueça de cuidar e acompanhar cuidadosamente a rotina do dia a dia, faça o diagnostico do desempenho atua, pense em possíveis melhorias, planeje as mudanças, implemente, acompanhe, controle e busque melhorias continuas. Evite lacunas (diferenças desfavoráveis entre o desejado e o observado) de desempenho no seu trabalho e na organização.
A fundação Nacional da Qualidade define o processo da seguinte forma “Conjunto de recursos e atividades inter-relacionadas que transformas insumos (entradas) em produtos (saídas). Tal transformação deve agregar valor na percepção dos clientes e exige um conjunto de recursos”.
	
Analise ambiental
Para o desenvolvimento de estratégias (entenda como ações a longo prazo, normalmente um período de cinco anos) é fundamental a realização de analises sobre o ambiente de atuação da organização, o chamado ambiente externo. Mas também é importante avaliar o ambiente interno da organização.
Há muito tempo foi desenvolvida uma ferramenta de diagnostico chamada de Analise SWOT (Strengths/Forças, Weakness/Fraquezas, Opportnities/Oportunidades e Threats/Ameaças). Também conhecida como analise FOFA (pontos Fortes, pontos Fracos, Oportunidades e Ameaças). A criaçãodessa ferramenta de gestão é atribuída aos professores Kenneth Andrews e Roland Christensen, da Harvard Business School.
Vamos começar avaliar possíveis oportunidades e ameaças. Elas são vislumbradas no ambiente externo, fora da organização, e pode ser relacionadas a diversos fatores:
Necessidades ou desejos de clientes não bem atendidos. Como exemplo, pense na situação da realidade profissional apresentada sobre por balas com aroma e corantes naturais, é uma possível orpotunidade;
-Sociedade em evolução com novos hábitos e costumes. Pense na possibilidade de as pessoas não desejarem consumir produtos feitos com açúcar, esta pode ser uma ameaça às usinas de açúcar;
- Situação da economia, que pode estar relacionada à ameaça se estiver em queda com as pessoas consumindo menos.
Por outro lado, pode estar relacionada a uma oportunidade se você pensar em produtos mais baratos, ofertados em embalagens econômicas;
- Situação política, se for estável pode ser um indicador de oportunidade para investimento em um local estável e previsível. Por outro lado, se for considerado um país com situação instável, pode representar uma ameaça, se criar uma percepção de instabilidade para desenvolvimento dos negócios,
A legislação pode contribuir ou restringir o desenvolvimento dos negócios Por exemplo, se a legislação estabelece impostos mais elevados em uma região, ou qualquer restrição ao desenvolvimento dos negócios, pode representar uma ameaça.
- Evolução da tecnologia, em geral contribui ao desenvolvimento dos negócios. Mas pode implicar em mudanças significativas, algumas organizações podem adaptar-se e crescer enquanto outras podem sucumbir. Pense no impacto da internet na sociedade em geral e nos relacionamentos entre organizações.
- Concorrência deve ser avaliada, se é muito intensa, ou pouco intensa e como ocorre. Alem disso você deve identificar os concorrentes diretos, em geral, aqueles que possuem produtos similares, recursos parecidos e disputam os mesmos clientes. Você deve avaliar cada concorrente direto, os seus pontos fortes, e os seus pontos fracos. Em tese um ponto forte do concorrente direto pode representar uma potencial ameaça, enquanto um ponto fraco dos concorrentes pode representar uma potencial oportunidade para a organização;
- O relacionamento com os fornecedores pode representar oportunidades ou ameaças. Se a organização conta com um único fornecedor de um produto, e este é um muito forte e dita às regras, pode existir uma potencial ameaça. Por outro lado, se o existe um relacionamento colaborativo com o fornecedor, com uma boa integração e busca conjunta de sucesso, há uma potencial oportunidade a ser explorada.
- O relacionamento com parceiros de canal, ou distribuidores, também pode representar oportunidades ou ameaças, se for colaborativo em busca de complementaridade, há um potencial oportunidade. Caso contraria, poderá ser uma potencial ameaça.
- O relacionamento com clientes, em geral, esta relacionado às importantes oportunidades. Por outro lado, fique atento poder relativo, se o cliente representar a maior parte das vendas da sua organização, e este ditar regras, poderá então existir um risco relacionado à excessiva dependência.
- Se a entrada de novos concorrentes for muito fácil (exemplo, um novo concorrente que também venda pipocas na rua) você tem uma potencial ameaça. Por outro lado, se a entrada de novos concorrentes for difícil (por exemplo, necessários elevados investimentos) você tem uma potencial oportunidade.
- Conceitos substituídos também podem representar potencias ameaças. Pense no caso dos fabricantes de microcomputadores, estes tem enfrentado conceitos substitutos, tais como, tablets e smartphones. Portanto, fique atento, pois um novo conceito pode destruir todas as organizações já estabelecidas em um setor.
No ambiente interno, é importante que você avalie a Cultura da Organização. É composta por valores, crenças, pressuposto, norma, padrões de comportamentos. É socialmente construída, proporciona significado, direção e pode contribuir ao engajamento. Aprova ou reprova comportamentos. Pode ser uma cultura voltada para a inovação, participação das pessoas, por outro lado, pode ser conservadora e centralizada. Portanto é importante compreender se a cultura é um fator que impulsiona a organização ou dificulta os avanços.
Níveis de analise estratégias
De acordo com Mintzberg, Ahlstrand e Lampel (2010), observa- se que tradicionalmente a palavra estratégia é associada a um guia ou curso de ação para o futuro.
Dessa forma, vamos associar estratégias às ações para a organização alcançar uma posição, viabilizar objetivos e metas. É muito importante associar as ações organizacionais ao horizonte de tempo.
 
 As estratégias envolvem a caminhada a partir do estado atual ao estágio futuro desejado. Pense nas ações que envolvem a viabilização da visão (futuro, percepção) a partir da Missão:
 
	Objetivo: qualitativos
Metas: quantitativas
Você deve considerar que uma organização deve desenvolver as suas estratégias de maneira sincronizada, tal como na figura apresentada a seguir e que será detalhada na sequencia.
No ambiente interno, é importante que você avalie a Cultura da Organização.
 É composta por valores, crenças, pressuposto, norma, padrões de comportamentos. É socialmente construída, proporciona significado, direção e pode contribuir ao engajamento. Aprova ou reprova comportamentos. Pode ser uma cultura voltada para a inovação, participação das pessoas, por outro lado, pode ser conservadora e centralizada. Portanto é importante compreender se a cultura é um fator que impulsiona a organização ou dificulta os avanços.
Níveis de analise estratégias
Estratégia organizacional
O desenvolvimento de estratégia organizacional envolve responder as seguintes perguntas:
”Onde atuar” e ”Onde atuar”, perceba que também relacionado à missão e aponta o foco de atuação.
Ao longo do tempo, em função das analises do ambiente externo e interno, as organizações podem redirecionar as suas estratégias, podendo mudar a função das oportunidades e ameaças o ambiente vislumbradas no ambiente externo, e também a partir das avaliações dos pontos fortes e dos fracos observados no ambiente interno. Ou seja, em um processo interno.
Estratégia de negocio:
Estratégias funcionais:
De acordo com Wright, Kroll e Parnell (2007, p. 24), você deve pensar nas demais estratégias para viabilizar as decisões anteriores.
Para formular estratégias funcionais inter-relacionadas, as funções devem mesclar-se de forma homogenia.
Vamos começar com a estratégia de marketing. Para esse desenvolvimento, você deve refletir sobre o comportamento de cliente e como tem estes acessos a produtos. Mas que são os clientes, pense em uma cadeia de valor para entrega dos produtos.
A tecnologia de informações é relacionada aos aspectos técnicos, enquanto os sistemas de informações são relacionados aos métodos, pessoas e informações. Assim, você pode entender como a combinação hardware e software pode proporcionar novas possibilidades ao desenvolvimento de negócios, integrar a cadeia de valor e possibilitar melhores ferramentas de relacionamento com clientes.
Dentre as inovações que sugiram, destaca-se o e-commerce (comercio através da internet). 
A estratégia de recursos humanos envolve o perfil e dimensionamento, seleção, treinamento e desenvolvimento, políticas de salários, benefícios e carreias. Deve se cuidar do atendimento da legislação trabalhista, mas não deve ser apenas uma área burocrática, deve atuar como uma consultoria interna de recursos humanos.
Algumas avaliações fundamentais: é o modelo organizacional.
Modelo funcional
O modelo funcional é o mais tradicional, facilita a cada um entender o seu local na organização ao dividir a organização em funções, cada um tem um chefe. Por outro lado pode resultar em distanciamento e falta de alinhamento entre as áreas.Modelo matricial
O modelo matricial tem se tornado mais comum, especialmente em empresas de engenharia e hospitais, por exemplo. Facilita a implementação de processos e projetos ao possibilitar maior integração pessoas de diferentes especialidades. Por outro lado à pessoa pode ter dois chefes no exemplo o engenheiro teria como chefe a diretoria de engenharia e a gerencia do projeto em que esta alocado temporariamente, o que para alguns gera desconforto, mas é importante você preparar- se, pois este modelo devera torna-se cada vez mais comum.
Processos: Após as decisões sobre estratégias, a organização deve considerar os desenvolvimentos dos processos de trabalho, ou seja, conjunto de recursos e atividades inter-relacionadas que transformam insumos (entradas) em produtos (saídas), estes são representados por fluxogramas. Tal transformação deve agregar benefícios na percepção dos clientes e exige um conjunto de recursos-FNQ
Controle estratégico:
Consiste em determinar em que medida as estratégias da organização são eficazes para atingir os objetivos e metas. Assim devem ser comparados os resultados desejados aos alcançados, as razões para essas diferenças e quem possam levar as ações para que o desempenho torne- se melhor, ou ainda decida- se por uma mudança de rumo.
O sistema de gestão
O sistema de gestão da organização abrange todos os seus subsistemas de gestão, composto de praticas. O sistema de gestão costuma ser um emaranhado de praticas de gestão que integram entre si, produzindo resultados ou não.
As pessoas expandem continuamente sua capacidade de criar os resultados que realmente desejam, onde surgem novos e elevados padrões de raciocínio, onde surgem no e elevados padrões de raciocínio, onde a aspiração coletiva é liberada e onde as pessoas aprendem continuamente a aprender em grupo.
Falconi (1996) pondera sobre a importância do desenvolvimento de um sistema de gerenciamento pela as diretrizes, baseado no método PDCA: Plan – Planejar; Do- fazer; Check –verificar; Action- Agir).
Se você detecta um problema, deve separar sintoma (efeito) das causas.
É possível verificar que um problema, normalmente, relacionado a varias causas, mas nem sempre é viável agir em todas elas.
Você de estabelecer prioridades, e é muito comum observar que 20% causas detectadas são relacionadas a 80% do problema e esta devem ser priorizadas.
 
Tecnologia da gestão
O sistema de informação gerencial (SIG) envolve a combinação da administração e uma orientação pratica para o desenvolvimento de soluções para problemas do mundo real e gerenciamento de recursos da tecnologia da informação, conforme Melo et al. (2012).
Também por outro lado é importante que as organizações planejem e controlem o uso dos recursos, de acordo com Slack ET AL. (2008). Eles observam o planejamento dos recursos empresarias.(ERP- Entreprise Resource Planning) como uma solução completa para toda a organização e envolvem todas as funções, marketing e vendas, serviços de campo desenvolvimento de projetos de produtos, produção, controle de estoques, aquisição, distribuição, gerenciamento de instalações, desenvolvimento e gerenciamento de projetos, recursos humanos, finanças e contabilidade e serviço de informação.
Um ERP pode contribuir a automatização das atividades, disponibilização e compartilhamento de dados, maior rapidez e controle das operações e seus processos, rapidez nas respostas e decisões em gestão e, integração entre organizações, relacionamento com fornecedores, relacionamento com clientes, melhoria na qualidade, redução de custos.
 
Ferramentas de gestão
Dentre os objetivos de luma estratégia de CRM, destacam- se:
- Conhecer, atrair e reter os clientes de maior potencial e valor.
- Gerenciar todos os clientes por valor (Real e Potencial)
- Customizar/adaptar produtos, serviços e relacionamento de acordo com o perfil de cada grupo de clientes.
- Integrar todos os canais de relacionamento com o mercado em uma única linguagem, sistema de informações e processos de relacionamento/atendimento- unificar o diálogo.
- Gerar informações gerenciáveis e consolidadas (DBM).
- Transformar ponto de contato em relacionamento, e relacionamento em oportunidade de negocio.
- Facilitar a geração de marketing focado (como reter, manter e crescer com parceiros de canal e clientes).
- Aumentar a qualidade e produtividade dos processos de relacionamento com o mercado.
A espinha dorsal de um modelo (Processo) de CRM (PEPPERS,ROGERS, 2001); a cultura empresarial de orientação para o mercado através de relacionamento com os clientes; uma equipe de relacionamentos com os clientes; uma equipe de relacionamento qualificada para os desafios; a estratégia de relacionamento com o mercado; um modelo de relacionamento com o mercado; os processos de relacionamento com o mercado; as ferramentas que dão suporte (TI- tecnologia da informação).
Etapas para a implementação do programa:
A cadeia de abastecimento é o caminho que se estende desde as fontes de matéria- prima, passando pelas fabricas de componentes, pela manufatura do produto, pelos distribuidores e chegando finalmente ao consumidor final. Observe a figura apresentada a seguir, desenvolvida por Novaes (2004).
 Fluxo de matérias 
 
 Cadeia de suplementos
 Cadeia de valor 
	 Cadeia de demanda
 Fluxo de informações 
Dentre as atividades exercidas pelas organizações, estão as compras dos produtos e serviços. Elas envolvem um processo de tomada de decisão, através de relacionamentos com os fornecedores, visam ao atendimento de necessidades (benefícios) através de custos / sacrifícios, e tem como objetivo principal a busca de valor e satisfação.
Gestão da qualidade
Para buscar melhor qualidade, a organização também tem utilizados a certificação de produtos ou serviços, sistemas de gestão e pessoas que é, por definição, realizada pela terceira parte, isto é, por uma organização independente acreditada para executar essa modalidade de Avaliação da Conformidade. Uma importante referencia ISO (International Standardization Organization), no Brasil é representada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABTN). Conta com uma família de normas: diretrizes para construir um sistema de gerenciamento de qualidade efetivo e como garantir a empresa e ao cliente de que o sistema esta funcionando.
As praticas envolvem: foco no cliente; liderança; envolvimento dos funcionários; administração por processos; visão sistêmica para o gerenciamento; melhoria continua; tomada de decisão baseadas em fato; relação cliente fornecedora mutuamente benéfica. A certificação abrange: sistema gerenciamento de qualidade; responsabilidade da administração; gerenciamento de recursos; realização de produto; medição analise e melhoria.
Fluxograma sobre o ciclo de evolução através da ISSO.
 
Ciclo de 
Evolução
 Através
Da ISO 9000
Devem ser baseados em expectativas dos clientes; importantes para a organização; ligadas as estratégias; mensuráveis (não existe gestão sem medidas de desempenho); ser simples, claros, específicos, facilmente disponíveis, com baixo custo de implementação (do sistema de medidas), a comparação deve ser simples; finalmente devem ser facilmente documentado comunicado e entendido pelas pessoas:
Tipos de indicadores
Indicadores de qualidade: representam padrões requeridos e o total efeito. Seu resultado é dado quase sempre em forma percentual. Mede a Eficácia do Processo (o que);
Indicador de produtividade: representa à competência no uso de recursos necessários a produçãode um bem ou serviço. Representa o resultado da relação entre as saídas de um processo e os recursos utilizados para a sua produção. Mede a eficiência do processo (como);
Indicadores de capacidade: representam a quantidade de produtos e/ou serviços gerados em um determinado período de tempo. Exemplo: carros produzidos/dia, atendimento na enfermaria/dia, etc. mede a produção do processo no tempo.
Modelo de gráficos;
Governança corporativa
Governança corporativa é o sistema pelo qual as empresas demais organizações e são dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo os relacionamentos, entre os sócios, conselho de administração, diretoria, órgãos de fiscalização e controle e demais partes interessadas.
A boa pratica de governança corporativa convertem princípios básicos em recomendações objetivas, alinhando interesses com a finalidade de preservar e aperfeiçoar o valor econômico de longo prazo da organização, facilitando seu acesso a recursos e contribuindo para a qualidade da gestão da organização, sua longevidade e o bem comum.
As organizações devem buscar a maior competitividade para o enfretamento dos desafios do mercado, de maneira ética, respeitando os interesses das partes interessadas (stakeholders) a ela relacionadas. Não adianta alcançar os bons resultados financeiros, se estes são viabilizados de maneira não ética, não legal, você já pensou sobre organizações que tem sido denunciada por praticas de corrupção, e causam danos no meio ambiental, e as que exploram a mão de obra infantil. Alem disso deve- se ressaltar a preocupação com os riscos de fraudes internas, por exemplo, um funcionário que recebe algum premio de fornecedor para protege- ló, ou ainda executivos que desviem dinheiro da organização. Você já pensou se aplicasse economia da sua poupança em uma empresa, e depois tomasse ciência que o valor investido foi perdido devido aos desvios ou má gestão. Esses são exemplos de pratica condenáveis e que justificam a importância da governança corporativa.
A transparência, a prestação de contas, o respeito, a qualidade, a responsabilidade são alguns componentes fundamentais da governança corporativa. Podem contribuir para maior confiabilidade na organização em relação ao mercado, maior confiança e segurança para os investidores e criação de valor (ROCCA, 2007).A atividade econômica orientada para a geração de valor econômico- financeiro, ética, social e ambiental, cujos resultados são compartilhados com os públicos afetado. Sua produção e comercialização são organizadas de modo a reduzir continuamente o consumo de bens naturais e de serviços ecossistêmico, a conferir competitividade e continuidade a própria atividade e a promover e manter o desenvolvimento sustentável da sociedade.
planejamento e inteligencia de marketing
 Plataformas de redes sociais
Os Hábitos das pessoas vêm sofrendo alterações com a internet, que buscam cada vez mais conforto, rapidez, agilidade e segurança para realizar compras e a internet proporciona tudo isso. Muito são as formas de comunicação existentes na internet: e-mails, sites, mídias sociais, entre outras que proporcionam uma postura menos passiva e mais ativa. Os usuários da internet por meio dessas formas emitem suas opiniões sobres os produtos e os serviços de empresas e os outros clientes acabam sendo influenciados. (FARIA; BORGES, 2016)
Ainda segundo as autoras, com seu papel mais ativo, o consumidor tornou-se colaborativo, cooperando com informações, opiniões e sugestões, que, em muitos casos, ditam regram para as empresas. Os consumidores participam das estratégias das empresas, atuam em grupo na internet para emitir opiniões. Gerar conceitos e, muitas vezes, para criticar empresas e seus produtos.Não há dúvida de que a internet potencializa o acesso à informação e, consequentemente, pode fortalecer a posição do cliente nas relações de consumo, seja ampliando suas possiblidades de escolha, seja auxiliando na tomada de decisões, a partir de opiniões compartilhadas entre compradores e formadores de opinião(FARIA; BORGES, 2016)
Segundo pesquisa realizada pelo SPC, dentre os itens adquiridos de forma mais frequente em compras não planejadas pela internet estão vestuário, calçados e acessórios (30,4%, aumentando para 36,6% entre as mulheres).
Figura 1: Gráfico SPC
Fonte: SPC
O ambiente digital é ideal para que as empresas, comércios e industrias sejam notados pelos consumidores e clientes, fazendo, deste modo, com que seus produtos e serviços tenham mais visibilidade. Os dados da pesquisa do SPC confirmam a importância da presença da indústria de confecção feminina nos meios digitais.
É inegável o sucesso obtido pelas redes sociais que conhecemos, como Facebook e WhatsApp. Dificilmente conseguimos pensar nossas interações sociais sem a presença delas e isso mostra a força dessas plataformas, que tomam conta do mundo como conhecemos. (SULZ, 2017)
Porém, o que atualmente é considerado fácil e acessível era uma grande novidade para os anos 90. Em 1995, surgiu a primeira ideia de rede social do mundo, o ClassMates, que existe até hoje. Mas se pensarmos em uma rede social como temos hoje, com bate papos, compartilhamento de opiniões, perfis e postagens, o Six Degrees foi o primeiro, em 1997. Desde então, muitas outras redes sociais fizeram sucesso com o decorrer dos anos. As principais, até hoje, são o MySpace, Orkut, LinkedIn, Twitter e até o mais utilizado em todo o mundo atualmente, o Facebook. (SULZ, 2017)
Considerando os dados apresentados, o perfil do publico alvo e as características da indústria, foram selecionadas duas redes sociais online nas quais os produtos confeccionados pela indústria podem ser divulgados. 
Facebook
Número de usuários: + 2 bilhões
Além de ser focada em seus usuários, ela é uma das maiores formas de geração de oportunidades e aquisição de clientes para qualquer empresa. Uma empresa que não está no Facebook atualmente quase não existe para a sociedade. A plataforma oferece diversos meios e ferramentas para aumentar o contato com clientes e leads. 
Considerando os dados apresentados sobre os produtos e público alvo, considerou-se essa a principal plataforma de divulgação para a indústria, uma vez que dentro do Facebook é possível criar grupos de perfis para trocarem informações, conversarem ou negociarem de modo mais direto; postar imagens e vídeos sobre produtos, fazendo com que seja possível ver como é aquele produto em uso, por exemplo, ou maneiras diferentes de como usar o mesmo produto; conversar diretamente via chat e até incluir no perfil links para site e número de telefone.
Figura 2: Dados Facebook
Fonte: Aluna
Instagram
Número de usuários: + 800 milhões
O Instagram é hoje uma das redes sociais que mais crescem no mundo, por isso estão em constante evolução. Com tantas funcionalidades e inovações, o Instagram é um poço de oportunidades para qualquer marca. As postagens no feed funcionam como possibilidade de expor produtos e serviços da empresa. Já o Stories, ferramenta em que uma foto ou vídeo desaparece em 24 horas, possibilita um contato mais autêntico e próximo com os seguidores. Além disso, ele é uma grande ferramenta para auxiliar na vinda de tráfego para o site da empresa, por meio dos links na função ver mais, que permite seus usuários saírem daquela história.
Além disso, o Instagram é uma rede social extremamente visual, sua principal função é a publicação de fotos, por isso o apelo visual é muito grande, o que é fator essencial para a indústria de confecção. Investir em fotos bem produzidas para o Instagram faz com que o produto seja muito mais visto e desejado pelos clientes.
Figura 3: Média de views instagram
Fonte: Mlabs
A visibilidade está relacionada ao grau de disseminação das publicações na rede, disseminação real e potencial. Isto porque, em se tratando de rede social, não há como estabeleceruma métrica 100% verdadeira, desta forma o melhor é trabalhar com potencial de alcance (FARIA; BORGES, 2016)
Para medir a visibilidade da marca, cada rede social tem uma forma diferente. Em relação as redes sociais que foram selecionadas para a marca de roupas, o facebook tem dois meios para essa métrica: Publicações na fan page e publicações em perfis. Na primeira, mede-se o número de pessoas visualizando os posts da fan page, quantidade de usuários atingidos pela publicação, número de likes e comentários em cada publicação. A segunda serve como termômetro, mede o tamanho do alcance de cada publicação analisando o numero de amigos comuns entre a página de marca e a página da pessoa que interagiu.
Já no Instagram, mede-se o número de seguidores do perfil da marca, perfil dos usuários que mencionam a marca e etc.
Notoriedade da Marca
Segundo Görlich (2015), Brand Awareness é um termo usado para identificar como clientes potenciais percebem determinadas marcas e está normalmente associado um determinado produto. Apresenta-se, geralmente, por um número que reflete a porcentagem do mercado-alvo que associou o produto a uma dada empresa. Segundo ele, A percepção da marca é especialmente importante quando queremos definir a capacidade dos consumidores de diferenciar corretamente a marca à qual tenham sido expostos anteriormente, não implicando necessariamente que os mesmos identifiquem o nome da marca, sendo suficiente o reconhecimento da marca após uma exposição sensorial (visual, auditiva, olfativa entre outros). (GÖRLICH, 2015)
Em mercados de grande concorrência, há a necessidade de estabelecer diferenciais que façam com que uma marca tenha uma identificação individual. Em cada ramo de atividade os produtos muitas vezes são muito similares, com poucas características que os diferenciem, desta forma a marca pode ser o fator principal de diferenciação. Medir esta associação da marca a uma categoria passa a ser então importante para planejar estratégias de marcas. (FARIA; BORGES, 2016)
Medir a notoriedade da marca trata-se de identificar o nível de sensibilidade do consumidor em relação a ela ou outras. Esta medição pode ser pela exposição de um grupo de marcas, para que ele reconheça a que mais identifica com o produto, ou ainda sem este grupo de marcas exposto, ele já reconhece determinada marca em relação a um produto especifico.
Aaker (2007) especifica quatro níveis de brand awareness, conforme a figura:
	NNível
	Detalhamento
	UUnware of brand
	Quando é apresentada ao consumidor uma lista de marcas de determinada categoria de produtos e ele é questionado, respondendo que não conhece nenhuma marca apresentada.
	BBrand recognition
	Quando o consumidor reconhece uma ou mais marcas, indicadas em uma lista, de determinada categoria de produtos.
	BBrand recall
	Quando o consumido diz que conhece uma ou mais marcas sem que nenhuma seja apresentada ou listada. Há lembrança espontânea de uma ou mais marcas.
	TTop of mind
	Marca mais identificada ou lembrada por várias pessoas quando questionadas.
Atualmente, a marca de roupas feminina se encontra em brand recogniton, as marcas são lembradas apenas quando o consumidor é indagado se conhece alguma do setor. Isso porque o setor de confecção feminina é altamente rendável no país o que gera uma grande popularidade para o ramo, porém a marca está se expandindo para uma nova região de atuação, sendo assim ainda não tem sua marca tão reconhecida pelos consumidores.
Para melhorar seu brand awareness, segundo D'Amelio (2018), a marca pode adotar diversos métodos, entre eles:
Conteúdo valioso
Na internet, é comum nos depararmos com conteúdo superficiais, irrelevantes e propagandas em forma de pop-us, intervenção nas playlists favoritas, nas redes sociais e em todo lugar. Publicidade invasiva cansa e irrita o público.
Mas quando o usuário se depara com um conteúdo de alta qualidade, assertivo e realmente útil, a tendência é que compartilhe e convide outras pessoas a conhecerem seu material. Portanto, é muito importante criar conteúdo memorável, assim você alcançará novas audiências, causando uma impressão duradoura.
Parcerias
Se antes havia um receio para fornecer informação devido ao medo de ser “copiado” pela concorrência, agora isso mudou. O lema agora é: juntos, podemos mais, e há espaço para todos. Muitas empresas do marketing digital se unem para lançar um conteúdo web de qualidade e conquistar, juntos, mais leads. Realizam eventos online (ou não) para atraírem pessoas, realizam parcerias para seus planos de link buildings, patrocinam eventos, lançam um curso juntos ou participam de programas de afiliados.
Concentre-se na sua rede social 
Impossível ser lembrado se você não fizer parte do mundo online. Mas de nada adianta estar em todas as redes sociais sem saber qual é a que seu público mais se identifica e acessa. Com o número de redes sociais em constante aumento, tentar fazer o marketing ativo de redes sociais em todas elas é uma tarefa equivocada. Se o seu negócio for mais adequado para uma rede específica, não tenha medo de colocar a maior parte de sua energia nisso.
Desta maneira, seguindo estes métodos e monitorando os resultados, é possível melhorar seu brand awareness na nova região de expansão da indústria.
macroeconomia
Macroeconomia é uma das divisões da ciência econômica dedicada ao estudo, medida e observação de uma economia regional ou nacional como um todo individual A macroeconomia é um dos dois pilares do estudo da economia, sendo o outro a microeconomia.[1] O estudo macroeconômico surgiu como forma de oposição ao sistema mercantilista vigente na Europa, este movimento foi chamado por Keynes de Revolução Clássica. Os dois dogmas mercantilistas atacados pelos clássicos eram, o metalismo (a crença de que a riqueza e o poder de uma nação estavam no acúmulo de metais preciosos), e a crença na necessidade de intervenção estatal para direcionar o desenvolvimento do sistema capitalista. O primeiro trabalho clássico foi A riqueza das nações, 1776 de Adam Smith, sendo considerado a partir desta publicação o início da ciência econômica. 
O termo macroeconomia teve origem na década de 1930 a partir da Grande Depressão iniciada em 1929, onde foram intensificadas a urgência do estudo das questões macroeconômicas, sendo a primeira grande obra literária macroeconômica o livro Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda, do economista britânico John Maynard Keynes, dando origem a Revolução Keynesiana que se opôs à ortodoxia da Economia Clássica. A macroeconomia concentra-se no estudo do comportamento agregado de uma economia, ou seja, das principais tendências (a partir de processos microeconômicos) da economia no que concerne principalmente à produção, à geração de renda, ao uso de recursos, ao comportamento dos preços, e ao comércio exterior. Os objetivos da macroeconomia são principalmente: o crescimento da economia, o pleno emprego, a estabilidade de preços e o controle inflacionário.
A estrutura macroeconômica se compõe de cinco mercados:
• Mercado de Bens e Serviços: determina o nível de produção agregada bem como o nível de preços.
• Mercado de Trabalho: admite a existência de um tipo de mão de obra independente de características, determinando a taxa de salários e o nível de emprego.
• Mercado Monetário: analisa a demanda da moeda e a oferta da mesma pelo Banco Central que determina a taxa de juros.
• Mercado de Títulos: analisa os agentes econômicos superavitários que possuem um nível de gastos inferior a sua renda e deficitários que possuem gastos superiores ao seu nível de renda.
• Mercado de Divisas: depende das exportações e de entradas de capitais financeiros determinada pelo volume de importações e saída de capital financeiro.
Principais conceitos
Balança de pagamento
Taxa de câmbio
Banco central
Inflação
Moeda
Poder de compra
Política monetária
Produto interno bruto
Política fiscal
Agregados macroeconômicos
A expressãoagregados macroeconômicos designa, genericamente, os resultados da mensuração da atividade econômica como um todo. As palavras que estão por trás dessa expressão são conjunto, totalização, agregação. A dimensão total da economia é a referência do cálculo agregativo. Para sistematizá-lo desenvolveram-se diferentes Sistemas de Contabilidade Social. Os principais agregados macroeconômicos são produto (economia), renda e despesa. Produto - é a produção total de bens e serviços finais que são produzidos por uma sociedade num determinado período.
Renda - renda pessoal ou consumo das famílias - somatório das remunerações recebidas pelos proprietários dos fatores de produção como retribuição pela utilização de seus serviços na atividade produtiva. Ex: salário, aluguéis, juros, lucros. Renda pessoal disponível (RPD) é a renda com que as famílias contam para poderem consumir.
Poupança (S) é a parte da RPD que não foi consumida.
Renda(D) = C + S
W - salários - remuneração do fator de produção trabalho (comissões, honorários de profissionais liberais, ordenados dos executivos, mesmo que não assalariados)
J - juros - prêmio pago aos detentores de recursos por abrir mão da preferência pela liquidez
A - aluguéis - remuneração dos proprietários dos recursos naturais
L - lucros - remuneração do fator de produção capital
Renda(D) = W + J + A + L
Despesas - é o total dos gastos efetuados pelos agentes econômicos na aquisição de bens e serviços produzidos pela sociedade.
Investimento - refere-se às despesas voltadas para a ampliação da capacidade produtiva da economia. Ex. construção de uma hidroelétrica, a construção ou ampliação de uma fábrica, a aquisição de novas máquinas e equipamentos por uma firma, etc.
Investimento Bruto = Formação bruta de Capital fixo + Variação de Estoque
Ib = Fbkf + VarEst
Investimento bruto é compra de bens de capital - somente produtos novos. Representam um acréscimo ao estoque de capital da economia. Bens de investimento e bens de capital são sinônimos.
Formação bruta de capital fixo refere-se à ampliação da capacidade produtiva futura de uma economia por meio de investimentos correntes em ativos fixos, ou seja, bens passíveis de utilização repetida e contínua em outros processos produtivos, por tempo superior a um ano, sem serem consumidos ao longo desses processos. Trata-se, portanto, de acréscimos ao estoque de bens duráveis destinados ao uso das unidades produtivas, realizados em cada ano, visando ao aumento da capacidade produtiva do país.
Variações positivas de estoque são bens produzidos e não vendidos no período, para serem vendidos no futuro. Por significarem um acréscimo ao patrimônio da sociedade, tais variações são computadas como investimentos.
Investimento bruto
(-) depreciação
(=) Investimento Líquido
Iliq = Ib - Dep
Depreciação - uma parte dos bens de capital em uso na economia poder sofrer desgastes físicos ou obsolescência. Isso configurará um decréscimo no estoque de capital denominado depreciação.
Renda = consumo + poupança
R = C + S
Despesa = Consumo + Investimento
D = C + I
Como PRODUTO = RENDA = DESPESA
C + I = C + S
I = S
Taxa de cambio e regime cambiais
Taxa de Câmbio é o preço da moeda estrangeira medido em unidades da moeda nacional. E de compra é o preço que o banco aceita pagar pela moeda estrangeira. Em um regime de câmbio flexível (flutuante) ela se forma pela interação entre a oferta e a demanda de moeda. Em um regime de câmbio fixo, ela é definida pelo Banco Central.
Modelo Keynesiano simples.
O Modelo Keynesiano Simples, ou Básico, é um dos chamados regimes mistos da Macroeconomia. Este modelo veio substituir os modelos clássicos, e está calcado na rigidez de preços e salários no curto prazo e flexibilidade no longo prazo.
Segundo os keynesianos, a Demanda Agregada determina a Produção. Keynes cunhou o termo "Demanda Efetiva", para descrever esse processo. Quanto maior a Demanda Efetiva de uma economia, maior será o crescimento econômico e o emprego dos fatores de produção, sobretudo do fator trabalho. Nesse sentido, a teoria poderia ser assim resumida:
Para os Clássicos: A Oferta Agregada determina a Demanda Agregada (Lei de Say: "toda oferta cria sua própria demanda");
Para os keynesianos: A Demanda Agregada determina a Oferta Agregada e o ritmo da produção.
Nesse sentido, vale destacar que Keynes concordou com as ações do presidente americano Roosevelt no contexto da crise econômica mundial de 1929: utilização de grandes recursos do Estado para emprego dos fatores produtivos disponíveis - e o principal deles era a mão-de-obra, já que o desemprego apresentava altas taxas para o padrão americano.
Essa intervenção positiva de Roosevelt na economia americana foi fundamento para a afirmação de Keynes de que o Estado deveria intervir na economia para que esta funcionasse adequadamente e apresentasse crescimento mesmo em períodos de crise, contrariamente ao que diziam os clássicos, de que o Estado não deveria intervir na economia, deixando agir a "mão invisível", descrita por Adam Smith.
Para Keynes, poupança e consumo competem por recursos. Assim, quando um aumenta, o outro, necessariamente, tem de diminuir. No Modelo Keynesiano Simples o nível de Poupança é expressão da Renda menos Consumo. 
Matematicamente temos:
S = Y - C
 Em que:
S: Poupança
Y: Renda
C: Consumo
O nível de Consumo é dependente da propensão marginal a consumir. Este, por sua vez, é dado como complementar da propensão marginal a poupar:
c + s = 1
Em que:
C: Propensão Marginal a Consumir
S: Propensão Marginal a Poupar
Modelo Keynesiano generalizado ou modelo IS-LM
 
��
Gráfico do modelo IS/LM
A análise IS-LM procura sintetizar, em um só esquema gráfico, muitas situações da política econômica, por meio de duas curvas: As curvas IS e LM. O Modelo IS/LM resume os pontos de equilíbrio conjunto do lado monetário e do lado real da economia, entre a taxa de juros e o nível de renda nacional.
Curva IS:
A curva IS é o conjunto de combinações de i (taxa de juros) e y (renda) que equilibram o mercado de bens e serviços.
Curva LM:
A curva LM é o conjunto de combinações de i (taxa de juros) e y (renda) que equilibram o mercado monetário (oferta por moeda igual a demanda por moeda) e o mercado de títulos, ou seja, as combinações de taxas de juros e níveis de renda que tornam iguais a demanda por moeda e a oferta de moeda.
Temas de macroeconomia
Crescimento e economia do desenvolvimento
��
Gráfico do PNB per capita por região ao longo dos últimos 2000 anos. O PNB per capita é uma forma resumida de se medir o desenvolvimento econômico no longo prazo.
A economia do desenvolvimento estuda fatores que explicam o crescimento econômico – o aumento na produção per capita de um país ao longo de um extenso período de tempo.
 Os mesmos fatores são usados para explicar diferenças no nível de produção per capita entre países. Fatores muito estudados incluem a taxa de investimento, crescimento populacional, e mudança tecnológica. Que estão representados em formas e teóricas (como no modelo de crescimento neoclássico) e na contabilidade do crescimento. O campo distinto da economia do desenvolvimento examina aspectos econômicos do processo de desenvolvimento em países de baixa renda focando em mudanças estruturais, pobreza, e crescimento econômico. Abordagens em economia do desenvolvimento frequentemente incorporam fatores políticos e sociais.
Sistemas econômicos
Sistemas econômicos é o ramo da economia que estuda os métodos e instituições pelas quais sociedades determinam a propriedade, direção e alocação dos recursos econômicos e as suas respectivas trajetórias de desenvolvimento econômico. Um sistema econômico de uma sociedade é a unidade de análise. Entre sistemas contemporâneos em diferentes partes do espectro organizacional são os sistemas socialistas e os sistemas capitalistas, nos quais ocorre a maior parte da produção, respectivamenteem empresas estatais e privadas. Entre esses extremos estão as economias mistas. Um elemento comum é a interação de influências políticas e econômicas, amplamente descritas como economia política. Sistemas econômicos comparados é a área que estuda a desempenho e o comportamento relativos de diferentes economias, ou sistemas.
Contabilidade Nacional
Contabilidade nacional é um método para listar a atividade econômica agregada de uma nação. As contas nacionais são sistemas contábeis de partidas dobradas que fornecem informações detalhadas sobre a atividade econômica de um país. Essas incluem o produto nacional bruto (PNB), que fornece estimativas para o valor monetário da produção e da renda por ano ou por trimestre. 
O PNB permite que se acompanhe a performance de uma economia e seus componentes ao longo de ciclos econômicos ou períodos históricos. Dados de preços podem permitir a distinção entre valores reais e nominais, isto é, corrigir totais monetários para refletir as variações nos preços ao longo do tempo.  As contas nacionais também incluem aferições do estoque de capital, riqueza de uma nação, e fluxos internacionais de capital.
Desenvolvimento da teoria macroeconômica
A macroeconomia descendeu dos campos da teoria do ciclo econômico e da teoria monetária.  A teoria quantitativa da moeda foi particularmente influente antes da Segunda Guerra Mundial. Ela tomou muitas formas, incluindo a versão baseada na obra{\displaystyle M\cdot V=P\cdot Q}.
 Na visão típica da teoria quantitativa, a velocidade da moeda (V) e a quantidade de bens produzidos (Q) seriam constantes, assim qualquer aumento na oferta monetária (M) levaria a um aumento direto no nível de preços (P). A teoria quantitativa da moeda era um elemento central da teoria clássica econômica que prevaleceu no começo do século XX.
Keynes e seus seguidores
A macroeconomia, pelo menos em sua forma moderna,[15] começou com a publicação de A Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda, de John Maynard Keynes, Quando a Grande Depressão atacou, os economistas clássicos tiveram dificuldade em explicar como os bens não eram vendidos e os trabalhadores ficavam desempregados. Na teoria clássica, os preços e salários cairiam até o mercado se ajustar e todos os bens e trabalho serem vendidos. Keynes ofereceu uma nova teoria econômica que explicava por que os mercados poderiam não se ajustar. Keynes apresentou uma nova teoria sobre como a economia funcionava.
 Em sua teoria, a teoria quantitativa não era usada mais pois as pessoas e as empresas tendiam a segurar seu dinheiro em tempos econômicos difíceis, um fenômeno que ele descreveu em termos de preferência pela liquidez. Keynes explicou como o efeito multiplicador ampliaria uma pequena diminuição no consumo ou investimento e causaria quedas por toda a economia. Keynes também destacou o papel que a incerteza e o espírito animal podem exercer na economia. A geração seguinte a Keynes combinou a macroeconomia da Teoria Geral com a economia neoclássica para criar a síntese neoclássica. Por volta dos anos 50, a maior parte dos economistas tinha aceitado o ponto de vista da síntese sobre a macroeconomia. Economistas como Paul Samuelson, Franco Modigliani, James Tobin, e Robert Solow desenvolveram teorias formais de Keynes e teorias do consumo, investimento, e demanda de dinheiro que escapavam do escopo da obra de Keynes.
 Monetarismo
Milton Friedman atualizou a teoria quantitativa da moeda para incluir um papel para a demanda por moeda. Ele argumentou que o papel do dinheiro na economia era suficiente para explicar a Grande Depressão, e que as explicações orientadas para a demanda agregada não eram necessárias. Friedman argumentou que a política monetária era mais eficiente que a política fiscal. No entanto, questionou como ajustar a economia com políticas monetárias. Era a favor de uma política de crescimento estacionário na oferta monetária, ao invés de intervenções frequentes. Friedman também desafiou a relação entre inflação e desemprego da curva de Phillips. Friedman e Edmund Phelps (que não era um monetarista) propuseram uma versão "aumentada" da Curva de Phillips que excluía a possibilidade de um trade-off estável de longo prazo entre inflação e desemprego. Quando a crise do petróleo da década de 1970 criou um alta taxa de desemprego e inflação, Friedman e Phelps foram questionados. 
O monetarismo foi particularmente influente no começo da década de 1980. O monetarismo caiu em desgraça quando os bancos centrais descobriram ser difícil ajustar a oferta monetária ao invés das taxas de juros, como os monetaristas recomendavam. O monetarismo também tornou-se politicamente impopular quando os bancos centrais criaram recessões a fim de diminuir a inflação.
 
Novos clássicos
Outro desafio ao Keynesianismo veio da nova economia clássica. Um desenvolvimento central no novo pensamento clássico veio quando Robert Lucas introduziu as expectativas racionais à macroeconomia. Antes de Lucas, os economistas em geral usavam as expectativas adaptativas quando supunha-se que os agentes viam o passado recente para fazer expectativas sobre o futuro. Sobre expectativas racionais, supunha-se que os agentes eram mais sofisticados. Um consumidor não irá simplesmente assumir uma taxa de inflação de 2% devido ao fato de que esta foi a média dos anos anteriores; ele irá observar a política monetária atual e as condições econômicas para formar uma previsão mais informada. Quando os economistas novos clássicos introduziram as expectativas racionais em seus modelos, eles mostraram que a política monetária poderia ter apenas um impacto limitado.
Lucas também fez uma crítica influente aos modelos empíricos Keynesianos. Ele argumentou que modelos de previsão baseados em relações empíricas seriam instáveis. Ele defendia que os modelos baseados na teoria econômica fundamental seriam, a princípio, mais estáveis em relação às mudanças das economias. Seguindo a crítica de Lucas, os economistas novos clássicos, liderado por Edward Prescott e Finn Kydland, criaram a teoria dos ciclos reais de negócios (teoria RBC). Esses modelos foram baseados na combinação de equações fundamentais com a microeconomia neoclássica. Eles produziram modelos que explicavam recessões e desemprego com mudanças na tecnologia. 
Os modelos RBC não incluíram um papel para o dinheiro exercer na economia. As críticas aos modelos RBC argumentavam que o dinheiro claramente exerce um papel importante na economia, e que a ideia de que o regresso tecnológico pode explicar recessões recentes é também implausível. Apesar das questões acerca da teoria atrás dos modelos RBC, eles claramente foram influentes na metodologia econômica.
Resposta nova keynesiana
Os novos economistas keynesianos responderam à escola neoclássica adotando as expectativas racionais e focando no desenvolvimento de modelos baseados na microeconomia que são imunes à crítica de Lucas. Stanley Fischer e John B. Taylor produziram trabalhos iniciais nesta área, mostrando que a política monetária poderia ser efetiva mesmo em modelos com expectativas racionais e salários limitados por contratos. Outros novos economistas keynesianos expandiram esta obra e demonstraram que em outros casos nos quais os preços e salários inflexíveis levaram a uma política monetária e fiscal tiveram efeitos reais. Como os modelos clássicos, os modelos novos clássicos assumiram que os preços seriam capazes de se ajustar perfeitamente e que a política monetária apenas levaria a mudanças de preço. Os modelos novos keynesianos investigaram fontes de preços e salários resistentes (sticky), que não se ajustariam, assim levando a política monetária impactar quantidades ao invés de preços.
No final da década de 1990, os economistas chegaram a um difícil consenso. A rigidez da nova teoria keynesiana foi combinada com as expectativas racionais e a metodologia RBC para produzir os modelos de equilíbrio dinâmico estocástico geral (DSGE). A fusão de elementos de diferentes

Continue navegando