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PROJETO DE ESTRADAS E AEROPORTOS Prof. Gerson Amorim de Castro Aeroporto de Ilhéus – Fonte: Gusmão (2019) 3- NOMENCLATURA DAS VIAS Fonte: Depositphotos (2018) O PNV (Plano Nacional de Viação) define, nos Sistemas Rodoviário e Ferroviário, com o objetivo de fixar critérios para a nomenclatura das rodovias e ferrovias vários eixos que atravessam o Brasil em diversas direções e cuja posição relativa serve de base para sua nomenclatura. As rodovias tem a sigla BR enquanto as ferrovias tem a sigla EF. A estas siglas seguem-se três algarismos, sendo o primeiro característico da posição geográfica, e tomando-se como referência Brasília. Abaixo está representada a nomenclatura de rodovias federais estabelecido pelo PNV. Assim as vias, de acordo com o PNV, são classificadas em seis classes conforme descrito abaixo: a) Radiais; b) Longitudinais; c) Transversais; d) Diagonais Pares; e) Diagonais Impares; f) Ligações. Vias Radiais São as vias que partem de Brasília, em qualquer direção, para ligação a capitais estaduais ou a pontos periféricos importantes. O primeiro algarismo característico desta categoria é 0 (zero) e os outros dois são definidos segundo a posição em relação ao Norte, no sentido dos ponteiros do relógio. Assim, a BR-020 liga Fortaleza a Brasília, a BR- 040 liga Brasília ao Rio de Janeiro. RODOVIAS RADIAIS Fonte: CNT (2019) – Adaptado. Vias Longitudinais São as vias que se orientam na direção geral Norte-Sul. O primeiro algarismo característico desta categoria é 1 (um) e os outros dois variam de 100 no extremo leste, a 150, em Brasília, prosseguindo até 199 no extremo oeste. Desta maneira a EF- 116 liga Fortaleza à Jaguarão e a BR-153 liga Marabá a Aceguá. Vias Longitudinais Fonte: CNT (2019) – Adaptado. Vias Transversais São as vias que se orientam na direção geral Leste-Oeste, caracterizadas pelo primeiro algarismo igual à 2 (dois), numeradas de 200, no extremo norte, a 250, em Brasília, e depois prosseguindo até 299, no extremo sul. Como exemplo pode- se citar a BR-277, Paranaguá-Foz do Iguaçu e também a EF-265, Santos-Corumbá. Vias Transversais Fonte: CNT (2019) – Adaptado. Vias Diagonais Pares São as vias que se orientam na direção geral Noroeste-Sudeste, caracterizadas pelo primeiro algarismo igual à 3 (três), numeradas de 300, no extremo Noroeste, até 350, em Brasília, e depois prosseguindo até 398 no extremo Sudeste. Ressaltando- se que o último algarismo sempre é par. Como exemplo pode-se citar a EF-366, Bauru-Itirapina e a BR- 352 Goiânia até a BR-262 (próximo ao município de Pará de Minas). Vias Diagonais Impares São as vias que se orientam na direção geral Nordeste-Sudoeste, caracterizadas pelo primeiro algarismo igual à 3 (três), numeradas de 301, no extremo Nordeste, até 351, em Brasília, e depois prosseguindo até 399 no extremo Sudoeste. Ressaltando- se que o último algarismo sempre é impar. Como exemplo pode-se citar a EF-315, São Luiz –Marabá e Parauapebas e a BR-365 Montes Claros até Uberlândia. Vias Diagonais Fonte: CNT (2019) – Adaptado. Vias de Ligação São as vias que não se enquadram nas categorias anteriores, com qualquer direção, ligam pontos importantes das categorias anteriores, ou permitem acesso a instalações federais importantes, pontos turísticos, etc. O primeiro algarismo igual à 4 (quatro), numeradas ao norte de Brasília de 400 a 450, e ao sul de 451 a 499. Como exemplo pode-se citar a BR-408, Campina Grande–Recife e a EF-481 Apucarana-Ponta Grossa. Vias de Ligação Fonte: CNT (2019) – Adaptado. 3.1- NOMENCLATURA DAS VIAS ESTADUAIS A nomenclatura das vias estaduais também seguem as definições estabelecidas no Plano Nacional de Viação, com as devidas adaptações. Assim elas são com número inicial: 0(zero)=> rodovias radiais; 1(um)=> rodovias longitudinais; 2(dois)=> rodovias transversais; 3(três)=> rodovias diagonais; 4(quatro)=> rodovias de ligação. Exemplo de rodovias mineiras. Fonte: DEER/MG (2018) BIBLIOGRAFIA BÁSICA - ANTAS, Paulo Mendes; VIEIRA, Alvaro; GONÇALO, Eluisio.Estradas – Projeto Geométrico e de terraplenagem. São Paulo: Interciência, 2010 - PIMENTA, Carlos R. T.; OLIVEIRA, Márcio P. Oliveira. Projeto geométrico de rodovias. 2.ed. São Carlos: Rima, 2004. - SENÇO, Wlastermiler de. Manual de técnicas de projetos rodoviários. São Paulo: Pini, 2008.
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