Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
63 COMPLEMENTOS DE ESTRADAS E AEROPORTOS Unidade II 5 SINALIZAÇÃO E SEGURANÇA VIÁRIA Os dispositivos de sinalização permanente servem para auxiliar na orientação e na segurança dos veículos. A sinalização é composta por sinais em placas e painéis, marcas viárias e dispositivos auxiliares. Constitui‑se em um sistema de elementos fixos de controle de tráfego que ordena (regulamenta), adverte e orienta os usuários. Os padrões adotados para a sinalização devem ser simples, claros e objetivos, de modo que todo sinal tenha um significado único, facilmente compreendido pelo usuário. A localização dos elementos, bem como as suas dimensões, deve ser determinada em função das características físicas da rodovia (pista simples ou dupla e quantidade de faixas de tráfego por sentido), velocidade da via, região (plana, ondulada ou montanhosa) e uso do solo urbano ou rural. Assim como as demais disciplinas associadas às vias de transporte, a implantação da sinalização viária também envolve etapas de projeto, execução, operação e manutenção. Ela está diretamente associada à segurança proporcionada pela via aos usuários, uma vez que disciplina o fluxo de tráfego por meio da regulamentação (permissão/proibição) de movimentos, adverte quanto a possíveis situações perigosas e ainda orienta o trajeto e a posição do usuário no espaço. É importante frisar que a sinalização não corrige erros de projeto decorrentes do traçado ou de problemas construtivos. Apenas ameniza consequências danosas decorrentes de tais situações. As normas para implantação dos dispositivos de sinalização e segurança em nível nacional são o CTB, por meio do seu Anexo II, e o Manual de sinalização rodoviária, do DNIT. O Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), por meio do Contran, possui uma série de seis manuais de sinalização que são a referência nacional para os projetos de sinalização e segurança. Além desses, alguns órgãos estaduais como o Departamento de Estradas e Rodagem (DER/SP), por exemplo, publicam manuais de aplicação, adaptando ou especificando particularidades para a sua região. Sempre, porém, respeitando as orientações do CTB. Já pudemos ler quais são as principais funções dos dispositivos de sinalização: regulamentação, orientação e advertência. Mas como isso é efetivamente implantado nas vias? Por meio de sinalização horizontal, que consiste em pintura no solo; da sinalização vertical, que são placas, painéis ou dispositivos auxiliares; e por meio da sinalização semafórica, que regulamenta o direito de passagem em vias com volume de tráfego sujeito a conflitos significativos. 64 Unidade II Observação No estado de São Paulo, a Agência Reguladora das Concessões Rodoviárias em nível Estadual (Artesp) recomenda que as concessionárias sigam fielmente as recomendações do CTB para a implantação da sinalização vertical. Porém, para sinalização horizontal, o órgão recomenda que sejam consideradas as especificações do caderno de projetos do DER/SP, por considerá‑las mais restritivas e, portanto, a favor da segurança. Alguns princípios devem ser obedecidos quando da elaboração de projetos e implantação de elementos de sinalização, conforme indicado pelos manais do Contran/Denatran. • Legalidade: os elementos devem estar de acordo com o especificado pelo CTB. • Suficiência: o usuário deve perceber facilmente o que é importante, sendo que a quantidade de sinalização deve ser compatível com a necessidade. • Padronização: os elementos devem seguir um padrão legalmente estabelecido, de forma que situações semelhantes sejam sinalizadas sob um mesmo critério. • Clareza: a sinalização deve transmitir mensagens objetivas, de fácil compreensão. • Precisão e confiabilidade: os elementos devem ser precisos e corresponder à situação existente, a fim de garantir a credibilidade do sistema junto ao usuário. • Visibilidade e legibilidade: os dispositivos de sinalização devem ser vistos e compreendidos à distância necessária, de forma que possam ser lidos em tempo hábil para a tomada de decisão. • Manutenção e conservação: os dispositivos devem estar permanente limpos, conservados, fixados e visíveis, de forma a garantir a sua eficácia. Observação Em Estradas e Aeroportos, estudamos as “Distâncias de visibilidade”. Aquele conceito está diretamente associado ao posicionamento dos elementos de sinalização, em especial daqueles de sinalização vertical e dos dispositivos de segurança viária. 65 COMPLEMENTOS DE ESTRADAS E AEROPORTOS 5.1 Sinalização vertical A sinalização vertical consiste nos elementos de comunicação visual estabelecidos por placas, painéis ou dispositivos auxiliares, situados na posição vertical e implantados à margem da via ou suspensos sobre ela. As principais finalidades da sinalização vertical são a regulamentação do uso da via (permissão ou proibição de movimentos), advertência para situações potencialmente perigosas e orientação aos usuários. Também se destacam a sinalização educativa e a sinalização auxiliar. A diferenciação visual de cada finalidade é possível por meio da utilização de cores diferentes, padronizadas. O CTB, por meio dos manuais do Contran, estabelece os seguintes padrões para a sinalização vertical: • Sinais de regulamentação: vermelho. • Sinais de advertência: amarelo. • Sinais de indicação: verde ou azul. • Sinais de serviços auxiliares: azul. • Sinais de educação: branco. • Sinais turísticos: marrom. • Sinais de obra (sinalização provisória): laranja. A tonalidade das cores está indicada na norma NBR 14.644:2013. As dimensões estão associadas ao tipo de via (urbana ou rural) e à velocidade de projeto. Lembrete A identificação pelas cores é a forma mais simples de associar o sinal a sua função. O entendimento da associação função‑cor é de suma importância para a ordenação dos fluxos de tráfego. Os elementos das placas são as legendas, orlas e tarjas, setas, pictogramas, símbolos e diagramas. A definição das dimensões de cada elemento da placa é chamada de diagramação. A figura a seguir mostra um exemplo de diagramação para um sinal de regulamentação (R‑6a: Proibido estacionar) previsto pelo Contran. 66 Unidade II Nota: as dimensões dos sinais deverão ser definidas conforme o tipo de via. Figura 28 – Exemplo de diagramação O suporte das placas deve ser tal que os apoios devam suportar as cargas do peso próprio das placas e também os esforços da ação do vento, de forma que não haja movimentação excessiva e seja garantida a posição correta do sinal. Alguns exemplos de suporte são os indicados na figura a seguir. 67 COMPLEMENTOS DE ESTRADAS E AEROPORTOS Coluna simples Coluna dupla Coluna dupla Braço projetado Braço projetado duplo Semipórtico simples Semipórtico duplo Pórtico Figura 29 – Suporte para sinalização vertical A primeira linha da figura refere‑se ao suporte do tipo coluna (simples ou dupla), na qual a placa é apoiada no poste em um ou dois pontos. Na segunda linha, temos os casos de braço projetado (simples ou duplo) sobre a via para o caso de posicionamento do poste no canteiro central, sinalizando para os dois lados da via, ou para vias adjacentes de mesmo sentido. Na sequência, ainda na segunda linha e na terceira, são apresentados os semipórticos e pórtico. A utilização de pórticos e semipórticos é mais comum em vias de pista dupla, com duas ou mais faixas por sentido, a fim de facilitar a visualização da sinalização. O posicionamento da placa deve ser tal que os sinais posicionados lateralmente à via possuam uma pequena deflexão horizontal em relação à direção ortogonal ao trajeto, de forma a evitar reflexos provocados pela iluminação natural (raios solares – situação diurna) ou artificial (faróis dos veículos – situação noturna). Para o posicionamento, deve‑se observar também os seguintes critérios: distância de visibilidade – distância de visibilidade de parada (DVP); distância de visibilidade de ultrapassagem (DVU) e distância de visibilidade de tomada de decisão(DVD ou DVTD) –, distância entre placas e distância entre os demais sinais e o último evento. Ao se elaborar o projeto de sinalização, deve‑se evitar “poluir” a via com a utilização excessiva de placas. Essa situação, ao invés de orientar o usuário, pode levá‑lo a um estado de confusão. 5.1.1 Sinalização de regulamentação A sinalização vertical de regulamentação é aquela que indica as permissões, obrigações ou restrições no uso das vias. Está diretamente associada às multas, já que o desrespeito aos sinais constitui infração prevista no CTB. 68 Unidade II Conforme indicado anteriormente, a cor vermelha está relacionada aos sinais de regulamentação. Com exceção das placas R‑1 (Parada obrigatória) e R‑2 (Dê a preferência), todas as outras são em formato circular, com borda vermelha e fundo branco. A figura a seguir indica o conjunto de sinais de regulamentação: Figura 30 – Sinalização vertical de regulamentação É possível ainda associar os sinais a dias e/ou horários de restrição, ou a tipos específicos de veículos, com exceção dos sinais R‑1 e R‑2. A maioria dos sinais de regulamentação tem validade no ponto onde está instalada ou a partir daquele ponto. 5.1.2 Sinalização de advertência A sinalização vertical de advertência tem a finalidade de alertar o usuário sobre situações de risco potencial ou ainda de obstáculos ou restrições à frente. O uso desse tipo de sinalização é sempre recomendado quando o risco não é evidente, como, por exemplo, a presença de uma escola e pedestres na travessia ou uma sequência de curvas. 69 COMPLEMENTOS DE ESTRADAS E AEROPORTOS O conjunto de sinais de advertência é composto por 69 sinais, indicados na figura a seguir. As placas são, na maioria, em formato quadrado, posicionadas com a diagonal na vertical. O fundo é amarelo. As exceções à regra são os sinais A‑24 (sinalização de obras, com fundo em laranja); A‑26a e A‑26b (sentido obrigatório), que possuem formato retangular; e a Cruz de Santo André (A‑41), que indica cruzamento ferroviário em nível. Figura 31 – Sinalização vertical de advertência 70 Unidade II 5.1.3 Sinalização indicativa ou de orientação A sinalização vertical de indicação é a comunicação visual com o objetivo de identificar as vias e locais de interesse, bem como orientar os usuários quanto aos percursos, destinos e distâncias. Nesse grupo também são indicados os atrativos turísticos e serviços auxiliares. A sinalização de indicação tem caráter informativo. As placas posicionam o condutor ao longo do deslocamento com relação às distâncias ou locais de destino. As placas são na cor azul ou verde, dependendo da indicação realizada. As principais placas indicativas são de identificação de rodovias ou municípios; de regiões de interesse de tráfego e logradouros; de nome de pontes, viadutos, túneis, passarelas, cursos d’água, áreas de manancial e áreas de proteção ambiental; quilométrica; de limite de municípios, divisa de estados, fronteira e perímetro urbano; e pedágio. As principais placas de orientação são: • Indicação de sentido: — Pré‑sinalização. — Confirmação de sentido: ‑ confirmação de saída; ‑ confirmação em frente; ‑ posicionamento na pista. • Indicativas de distância. • Placas diagramadas. As placas de atrativos turísticos são semelhantes às placas de orientação, mas na cor marrom. As placas de sinalização auxiliar são na cor azul e indicam a presença de hospitais, postos de abastecimento ou locais para travessia de pedestre, entre outros usos. As figuras a seguir apresentam alguns dos tipos de placas citados: Figura 32 – Exemplo de placa de indicação de marco quilométrico Figura 33 – Exemplo de placa de indicação de divisa de estados 71 COMPLEMENTOS DE ESTRADAS E AEROPORTOS Figura 34 – Exemplo de placa de confirmação de sentido, indicando confirmação de saída e confirmação em frente Figura 35 – Exemplo de placa diagramada Figura 36 – Exemplo de placa de sinalização auxiliar Figura 37 – Exemplo de placa de sinalização turística A figura em seguida nos mostra um exemplo de projeto executivo de sinalização vertical de orientação/indicação. As placas coloridas são as que devem ser instaladas, e as placas em cinza devem ser retiradas. 72 Unidade II Figura 38 – Exemplo de projeto de sinalização vertical de indicação 73 COMPLEMENTOS DE ESTRADAS E AEROPORTOS 5.1.4 Sinalização educativa A sinalização educativa tem a função de educar o usuário da via quanto ao comportamento adequado e seguro no trânsito. São utilizadas mensagens como “use o cinto de segurança” e “não jogue lixo na via”, por exemplo. As placas são em formato retangular, na cor branca. Figura 39 – Exemplo de placa de sinalização auxiliar 5.2 Sinalização horizontal A sinalização horizontal é aquela constituída por linhas, marcações, símbolos ou legendas em tipos e cores diversas implantada sobre o pavimento. As principais funções da sinalização horizontal são: • ordenar e canalizar o fluxo de veículos; • orientar o fluxo de pedestres; • orientar os deslocamentos de veículos; • complementar a sinalização vertical; • regulamentar casos previstos no CTB. Assim, a sinalização horizontal também tem as funções de regulamentar, advertir e orientar o usuário. A sinalização de regulamentação deve ser obedecida, sob pena de infração. Nesse caso, enquadram‑se as marcas longitudinais amarelas contínuas (proibição de ultrapassagem) e as marcas longitudinais brancas contínuas (proibição de ultrapassagem e transposição). A sinalização horizontal segue alguns padrões de formas e cores. Entre as formas, as linhas podem ser contínuas ou tracejadas e as marcas serem setas, símbolos ou legendas. Quanto às cores, as marcas horizontais podem ser amarelas, brancas, vermelhas, azuis ou pretas. A dimensão das linhas (largura) e das setas, símbolos e legendas é função das características da via e também da velocidade regulamentar considerada. 74 Unidade II 5.2.1 Padrão de cores A cor amarela é utilizada, principalmente, para a separação de movimentos veiculares de fluxos opostos. Ela também é usada para regulamentar ultrapassagem e deslocamento lateral, delimitar espaços proibidos para estacionamento e/ou parada e demarcar obstáculos transversais à pista (lombadas). A cor branca é usada para separação de movimentos veiculares de mesmo sentido, bem como para delimitar áreas de circulação, demarcar trechos de pista destinados ao estacionamento regulamentado de veículos em condições especiais, regulamentar faixas de travessias de pedestres, regimentar linhas de transposição e ultrapassagem, marcar linha de retenção e linha de “dê a preferência” e inscrever setas, símbolos e legendas. Figura 40 – Exemplo de sinalização horizontal (linha amarela separadora de movimentos de fluxos opostos; linha branca de bordo de pista) Figura 41 – Exemplo de sinalização horizontal (linha branca separadora de movimentos de fluxo na mesma direção; linha branca de bordo de pista) A cor vermelha é utilizada para a demarcação de ciclovias ou ciclofaixas e para inscrição de símbolos (cruz). 75 COMPLEMENTOS DE ESTRADAS E AEROPORTOS A cor azul é empregada para inscrever símbolo em áreas especiais de estacionamento ou parada embarque/desembarque de pessoas portadoras de deficiência física. Alguns locais utilizam essa cor para indicar travessia especial de pedestre (em x) ou ciclovia, funções não previstas pelo CTB. Utiliza‑se ainda a cor preta para proporcionar contraste entre a sinalização e o pavimento de concreto. 5.2.2 Tipos de marcação As marcações horizontais podem ser classificadas em longitudinais, que orientam e separam as correntes de tráfego, transversais, que direcionam os deslocamentos frontais dos veículos e dos pedestres, de canalização, de delimitação e controle de parada/estacionamento e inscrições no pavimento. O quadro a seguir indica o tipo de marcação, a função, a forma e a cor utilizada para as marcas longitudinais: Quadro 3 – Características das linhas longitudinaisCor Função principal Função auxiliar Forma Amarela Divisão de fluxos opostos Demarcadora de faixa de tráfego Seccionada Proibição de ultrapassagem Contínua Branca Divisão de fluxos de mesmo sentido Demarcadora de faixa de tráfego Seccionada Proibição de mudança de faixa Contínua Branca Linha de bordo Indicar limite da faixa de rolamento Contínua Branca Linha de continuidade Seccionada Adaptado de: Contran (2007c, p. 10). As linhas transversais são aquelas de retenção dos movimentos veiculares, ou indicação de “dê a preferência” ou aquelas de estímulo à redução de velocidade. Usualmente são linhas brancas, contínuas. As marcas de canalização orientam os fluxos de tráfego. Normalmente, são linhas em diagonal, brancas, contínuas. Também são chamadas de “zebrados”. Podem indicar obstáculo à circulação, interseção de vias quando a largura das pistas é variável, acessos e entroncamentos. As marcas de delimitação e controle de estacionamento e/ou parada delimitam e controlam as áreas onde o estacionamento é proibido ou regulamentado. Um exemplo típico é a indicação de paradas de ônibus ou de pontos de táxi. As inscrições no pavimento podem ser do tipo setas direcionais, símbolos e legendas. Os principais símbolos são “dê a preferência”, bicicleta e indicação de deficiente físico. As legendas podem ser textos ou números. Em geral, elas se referem à indicação da velocidade regulamentada no trecho, presença de escolas ou hospitais e para redução da velocidade (“DEVAGAR”) ou para parada 76 Unidade II antes do cruzamento (“PARE”). Com frequência, as legendas complementam sinalização vertical de regulamentação ou advertência. 5.3 Sinalização semafórica A sinalização semafórica consiste em indicações luminosas acionadas, alternada ou intermitentemente, através de sistema elétrico e/ou eletrônico, cuja função é controlar os deslocamentos. As funções associadas a esse sistema são de regulamentação e advertência. A regulamentação está ligada ao direito de passagem dos vários fluxos de veículos e pedestres em uma interseção ou em uma seção qualquer da via. A função de advertência está associada à existência de obstáculo ou situação perigosa. As diferentes combinações de forma, cor e sinal possuem significados distintos e informações específicas ao condutor e ao pedestre. Conforme o CTB, a dimensão da lente e a forma do foco são distintas para cada tipo de usuário. Quadro 4 – Formas e dimensões dos focos semafóricos Semáforos destinados a Forma do foco Dimensão da lente (mm) Veículos automotores Circular Diâmetro de 200 ou 300 Bicicletas Circular Diâmetro de 200 ou 300 Faixas reversíveis Quadrada Lado de 300 (mínimo) Advertência Circular Diâmetro de 200 ou 300 Pedestres Quadrada Lado de 200 ou 300 Adaptado de: Contran (2014b, p. XI). Com relação às cores, são utilizados os seguintes padrões: • Vermelho: proibição do direito de passagem. • Vermelho intermitente: indica para o pedestre o término do direito de iniciar a travessia. • Verde: permissão do direito de passagem. • Amarelo: término do direito de passagem. • Amarelo intermitente: adverte da existência de situação perigosa ou obstáculo. As figuras a seguir apresentam a configuração utilizada nos semáforos para regulamentação e para advertência. 77 COMPLEMENTOS DE ESTRADAS E AEROPORTOS Tipo do semáforo Posição vertical Posição horizontal Veicular Observação: o grupo focal pode ser configurado com vermelho 300 mm e amarelo/verde 200 mm Obsesrvação: só utilizar quando projetado sobre a via Veicular direcional Observação: opcionalmente, pode‑se utilizar foco amarelo com seta Observação: só utilizar quando projetado sobre a via; opcionalmente, pode‑se utilizar foco amarelo com seta Veicular direção livre Veicular controle de acesso específico Veicular faixa reversível Pedestre Ciclista Figura 42 – Tipos de semáforos para regulamentação Tipo do semáforo Posição vertical Posição horizontal Veicular Figura 43 – Tipos de semáforos para advertência 5.4 Dispositivos de segurança Em complemento à sinalização horizontal, vertical e semafórica, pode‑se dispor também de elementos denominados dispositivos de segurança. Eles têm a função de complementar a sinalização, a fim de delimitar a faixa permitida para rolamento, reforçar a canalização do fluxo de tráfego ou advertir quanto a potenciais riscos, como no caso dos balizadores e marcadores de alinhamento. 78 Unidade II Também são dispositivos de segurança aqueles para proteção contínua de pedestres, como os gradis, e os de proteção contínua de veículos, posicionados na borda da plataforma viária. Exemplos de dispositivos auxiliares são: • Delimitadores: tachas e tachões refletivos, cilindros delimitadores. • Canalização: prismas de concreto (canalização), segregadores. • Alerta: balizadores, marcadores de alinhamento e marcadores de perigo. • Proteção contínua de pedestres: gradis de canalização e retenção. • Proteção contínua do fluxo veicular: defensas metálicas (guard‑rail); barreira rígida (New Jersey). • Dispositivo antiofuscamento. Figura 44 – Marcadores de alinhamento Figura 45 – Marcadores de perigo 6 PAVIMENTAÇÃO AEROPORTUÁRIA As pistas de pouso podem ser construídas, assim como as rodovias, com pavimentos asfálticos ou de concreto de cimento Portland. Essa alternativa é usualmente encontrada em aeroportos comerciais de grande porte e em pátios de estacionamento. Diferentemente dos pavimentos rodoviários, em função das dificuldades para realização de manutenções e intervenções periódicas, o período de projeto é sempre igual ou superior a 20 anos. As principais instruções para dimensionamento de pavimentos em aeroportos são aquelas da Federal Aviation Administration (FAA), que é o órgão que regula a atividade aeroportuária nos Estados 79 COMPLEMENTOS DE ESTRADAS E AEROPORTOS Unidos. O método da FAA vigente é o AC 5320/6F, de 2016, o Airport pavement design and evaluation. O procedimento adotado para o dimensionamento é do tipo mecanístico‑empírico, ou seja, considera conceitos de mecânica dos pavimentos associados à determinação de tensões e deformações para estimativa do número de passagens admissível na estrutura de pavimento. O método está relacionado à utilização de um software, o Faarfield, de uso livre, que pode ser baixado do site da FAA. Como dados de entrada, o programa requer o mix de aeronaves solicitantes, o período de projeto e as características do subleito. Saiba mais O Faarfield está disponível em: FEDERAL AVIATION ADMINISTRATION (FAA). Faarfield 1.42. EUA: 18 set. 2017. Disponível em: <https://www.airporttech.tc.faa.gov/Products/ Airport‑Pavement‑Software‑Programs/Airport‑Software‑Detail/ ArtMID/3708/ArticleID/4/FAARFIELD‑142>. Acesso em: 11 jun. 2019. Os manuais da FAA associados à pavimentação estão disponíveis em: FEDERAL AVIATION ADMINISTRATION (FAA). Airport pavement design & construction. EUA: 4 fev. 2019. Disponível em: <https://www.faa.gov/ airports/engineering/pavement_design/>. Acesso em: 11 jun. 2019. Tudo está em inglês, que é a língua oficial da aviação. Em língua portuguesa, há o RBAC 154 da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e o Anexo 14 da International Civil Aviation Organization (ICAO), mas eles não tratam o dimensionamento do pavimento em profundidade. Nesse programa, é possível escolher a aeronave crítica e uma estrutura padrão de pavimento. Faz‑se a seleção dos materiais, e o próprio programa calcula os esforços e determina as espessuras necessárias. Para os pavimentos asfálticos, o Faarfield considera a máxima deformação vertical no topo do subleito e a máxima tensão horizontal de deformação na base de todas as camadas asfálticas, como os esforços críticos para a previsão da vida útil. Para os pavimentos rígidos, o programa considera o número de repetições referente à tensão de tração na flexão que ocorre na fibra inferior do revestimento. Como resultado, o programa fornece as espessuras para todas ascamadas da estrutura (revestimento, base e sub‑base), necessárias para suportar as condições de projeto. Importante ressaltar que os modelos de dano e fadiga incorporados ao programa Faarfield estão baseados na análise de dados coletados nos aeroportos americanos desde a década de 1940. 80 Unidade II 6.1 Considerações sobre as aeronaves Além de pesos máximos de decolagem distintos, o projetista deve considerar que o nariz da aeronave suporta 5% da carga, enquanto o trem de pouso principal distribui 95% da carga transportada pela aeronave. Já vimos anteriormente os pesos característicos. Para a situação de decolagem, quando a aeronave está mais pesada, consideramos crítico o peso máximo de decolagem. As empresas fabricantes de aeronaves fornecem catálogos em que indicam o referido peso e o tipo de eixo do trem de pouso. Como exemplo, uma aeronave do tipo A‑320 tem 38 m de comprimento, 740 kN de peso máximo de decolagem e oito rodas no trem de pouso principal, indicando 87,9 kN de relação peso/roda. Para comparação, um veículo do tipo semirreboque, com uma combinação de eixos do tipo ESRD, ETD e ETT, tem 17 m de comprimento, 485 kN de peso combinado e 22 rodas, proporcionando uma relação peso/roda de 22,0 kN. 6.2 Conceito de cobertura As aeronaves não pousam, decolam ou taxiam sempre na mesma posição em relação ao eixo da pista. Principalmente na operação de pouso, há uma variação lateral ou deslocamento lateral, em inglês chamada de lateral wander. Assim, uma única passagem da aeronave não cobre toda a largura útil da plataforma. São necessárias várias passagens para que todos os pontos da seção transversal sejam solicitados ao menos uma vez. A esse número total de passagens necessárias dá‑se o nome de cobertura. A relação passagens/cobertura é expressa pela relação P/C. Cada aeronave tem um P/C diferente, em função da configuração do trem de pouso. O número de coberturas de uma aeronave depende de alguns fatores: • Número de passagens P da aeronave. • Número de rodas do trem de pouso principal. • Espaçamento entre as rodas no trem de pouso principal. • Largura de contato do pavimento com cada roda. 6.3 Critérios de projeto Até 2012, o critério empregado pela FAA era o mesmo do Usace, que serviu de base para o estabelecimento do método do DNIT para dimensionamento de pavimentos rodoviários. Esse critério baseava‑se no valor do CBR para proteção do subleito e demais camadas inferiores contra ruptura por cisalhamento ou acúmulo de deformações plásticas. Até então, o parâmetro mais importante de projeto era o peso das rodas ou trens de pouso das aeronaves, assumidos como base no peso máximo de decolagem desses veículos. Determinava‑se o 81 COMPLEMENTOS DE ESTRADAS E AEROPORTOS número N, convertendo todos os eixos solicitantes no eixo da aeronave crítica, que gerava a maior espessura necessária. Em 2012, a FAA promoveu uma revisão significativa do método, passando a ser do tipo mecanístico‑empírico. A última versão, válida a partir de 2016, trouxe pequenas melhorias ao novo método. Pelo novo procedimento, as espessuras são definidas por análise da interação das cargas com as camadas e o subleito do pavimento. Ao contrário de se determinar uma aeronave crítica e fatores de equivalência empíricos, usa‑se todo o tráfego misto com seu consumo à fadiga dos materiais. Assim, cada aeronave é considerada no consumo à fadiga. O programa considera apenas o processo de decolagem e despreza o processo de aterrisagem. Desse modo, o número de partidas anuais é o número de decolagens anuais. Tal fato se deve porque o peso de aterrisagem é significativamente menor, dado que o peso do combustível é considerável no peso total da aeronave e, no momento do pouso, a quantidade que ainda está armazenada é pequena. Assim, o impacto da aterrisagem atua nos amortecedores, e as pressões são reduzidas sobre os pavimentos. Com base nas considerações, entende‑se que o novo método da FAA impõe que seja definido previamente o tempo de serviço e que o pavimento seja resistente à fadiga dos materiais nesse período. Assim, para se atingir uma meta de vida de serviço de um pavimento, é necessário que, além de as hipóteses do dimensionamento serem atendidas, sejam aplicadas boas técnicas construtivas e seja executada manutenção preventiva e corretiva ao longo do período. 6.4 Considerações sobre os materiais Com base nos ábacos antigos de dimensionamentos de pavimento do método da FAA e do método de dimensionamento pelo CBR, criado pelo Usace, o CBR do subleito do pavimento de pistas de aeroportos deverá ser maior ou igual que 3%. Para materiais de base e sub‑base de pavimentos de pistas de aeroportos, tem‑se que o material da base deve possuir um valor de CBR mínimo igual a 80%, e para a sub‑base, o CBR deverá ser maior ou igual a 20%. Observação Os requisitos de CBR são os mesmos estabelecidos para os pavimentos rodoviários pelo método de dimensionamento do DNIT. As tabelas a seguir indicam as espessuras mínimas para as camadas de pavimentos flexíveis e rígidos indicadas no método da FAA em função do peso máximo de decolagem da aeronave. 82 Unidade II Tabela 14 – Espessuras mínimas para pavimentos flexíveis Camada Peso máximo de decolagem (kg) < 5.670 < 45.360 > 45.360 Revestimento de concreto asfáltico 75 mm 100 mm 100 mm Base estabilizada Não necessária Não necessária 125 mm Brita graduada simples 75 mm 150 mm 150 mm Base estabilizada granulometricamente 75 mm Não utilizada Não utilizada Sub‑base 100 mm 100 mm (se necessária) 100 mm (se necessária) Adaptado de: FAA (2016, p. 47). Tabela 15 – Espessuras mínimas para pavimentos rígidos Camada Peso máximo de decolagem (kg) < 5.670 < 45.360 > 45.360 Placa de concreto de cimento Portland 125 mm 150 mm 150 mm Base estabilizada Não necessária Não necessária 125 mm Base Não necessária 150 mm 150 mm Sub‑base 100 mm Apenas necessária para evitar gelo/degelo ou criar plataforma de trabalho Adaptado de: FAA (2016, p. 48). Lembrete Assim como a pavimentação aeroportuária, a pavimentação rodoviária também estabelece espessuras mínimas de execução em função do tipo de material e camada. 7 SINALIZAÇÃO AEROPORTUÁRIA Assim como as pistas rodoviárias, as pistas aeroportuárias também são dotadas de elementos de sinalização para auxiliar os usuários na operação das pistas principais e auxiliares. A RBAC n. 154 (ANAC, 2019) apresenta os requisitos para todos os auxílios visuais para navegação, que são recomendados pela legislação brasileira. 83 COMPLEMENTOS DE ESTRADAS E AEROPORTOS Um primeiro elemento são os indicadores de direção de vento, as famosas “birutas”. Elas devem estar localizadas de forma que não sofram efeitos de distúrbios de ar causados por objetos nas redondezas e que sejam visíveis por uma aeronave em voo. Outro indicador necessário é o da direção de pouso, na forma de um “T”, localizado de forma que seja visível em todo o aeródromo. Além dos indicadores, é prevista a instalação de sinalizações horizontais, verticais e noturnas, que também podem ser divididas em auxílios visuais diurnos e noturnos. O tipo de operação da pista influencia na implantação dos elementos de sinalização, uma vez que quanto mais instrumentada a pista, maior a necessidade de detalhamento dos auxílios visuais. Observação As pistas podem ser de aproximação de precisão, aproximação de não precisão e para operação visual. 7.1 Sinalização horizontal Assim como a sinalização horizontal rodoviária, aqui também há um padrão de cores a ser observado. A sinalização horizontal da pista de pouso e decolagem deve ser branca. Quando for necessário proporcionar contraste, como no caso de pistas cujo pavimento é de concreto de cimento Portland, deve‑se contornar a faixa branca com a cor preta. Em pistas de táxi, área de giro na pista de pouso e decolagem e de posição de estacionamento de aeronaves, a sinalização horizontal deve ser amarela. O primeiro elemento a ser implantado na pistarefere‑se à designação da pista de pouso e decolagem, a qual deve estar disposto nas duas extremidades da pista, seja ela pavimentada ou não. A sinalização consiste em um número de dois dígitos, podendo ser complementada com uma letra na situação de implantação de pistas paralelas. O número de dois dígitos consiste no azimute magnético, ou seja, no ângulo que a direção da pista forma com o norte magnético, considerando a direção de aproximação. O Aeroporto Internacional de São Paulo, localizado em Guarulhos, tem duas pistas paralelas. As cabeceiras estão identificadas por 09 e 27 L ou R. Os números 09 e 27 indicam que o azimute de cada aproximação é igual a, respectivamente, 90º e 270º em relação ao norte magnético. A diferença entre uma cabeceira e outra sempre é igual a 180º. As letras indicam a posição da pista, direita (R) ou esquerda (L). A ordem para a determinação da nomenclatura é da esquerda para a direita, quando vistas da direção de aproximação. A sinalização horizontal de eixo de pista de pouso e decolagem é outro elemento implantado apenas em pistas pavimentadas. Consiste em uma linha em faixas espaçadas por intervalos uniformes. A largura das faixas depende do tipo de operação da pista. 84 Unidade II Pistas pavimentadas, com operação por instrumentos ou com operação visual classificadas pelos códigos 3 ou 4, devem possuir também a sinalização horizontal de cabeceira. Consiste em uma “grande faixa de pedestres”, localizada a partir de 6 m da extremidade da pista, antes da sinalização de designação da pista. O número de linhas longitudinais a ser pintado é em função da largura da pista. Pistas pavimentadas com operação por instrumentos de códigos 2, 3 ou 4 devem receber a sinalização horizontal de ponto de visada, que consiste no ponto ideal onde a aeronave deve tocar o solo no procedimento de pouso. Pistas de aproximação de precisão pavimentadas devem receber a sinalização horizontal de zona de toque, que consiste em pares de retângulos dispostos simetricamente em relação ao eixo da pista. O número de pares está relacionado à distância de pouso disponível. Também, nesse tipo de pista, é necessário implantar a sinalização de borda de pista de pouso e decolagem, que consiste em duas faixas localizadas ao longo de cada uma das bordas da pista, entre as cabeceiras. Além das pistas de aproximação de precisão, também é preciso instalar sinalização horizontal de borda em pistas pavimentadas em que não há contraste entre a pista e o acostamento ou terreno lateral. A figura a seguir é uma pista de pouso e decolagem. É possível notar a linha de bordo, a linha de eixo, a marca de cabeceira, a designação da pista, a marca de zona de toque e o ponto de visada. Repare que logo após a cabeceira, há três pares de retângulos indicando a zona de toque. Após o ponto de visada (retângulo maior), há dois pares e depois apenas um par, indicando que a distância possível para o pouso já está quase esgotada. Caso o piloto da aeronave ultrapasse essa última marca, deverá arremeter e reiniciar a aproximação. Figura 46 – Marca de cabeceira, designação da pista e indicação da zona de toque do Aeroporto de Bruxelas Quando uma área de giro de pista de pouso e decolagem for disponibilizada, ela será provida com uma sinalização horizontal para guiagem da aeronave quando da realização de uma volta de 180º e alinhamento com o eixo da pista. A esse elemento dá‑se o nome de sinalização horizontal da área de giro de pista de pouso e decolagem. 85 COMPLEMENTOS DE ESTRADAS E AEROPORTOS Na pista de taxiamento e nos pátios, também há necessidade de implantação de elementos de sinalização horizontal, lembrando que, aqui, são da cor amarela. Os principais elementos são: sinalização horizontal de eixo de pista de táxi, sinalização horizontal de posição de espera de pista de pouso e decolagem e sinalização horizontal de posição de estacionamento de aeronaves. 7.2 Luzes As luzes são auxílios visuais para operação noturna dos aeródromos. As luzes podem ser brancas, amarelas, azuis, verdes ou vermelhas. Durante a noite, a pista de pouso e decolagem é iluminada com luzes brancas, que formam três linhas ao longo da pista, sendo duas nas laterais e uma central. Na pista de pouso, são previstas as luzes de: • obstáculos; • aproximação; • laterais de pista; • cabeceira de pista; • fim de pista; • eixo de pista; • zona de toque. Na pista de táxi, são apenas quatro tipos básicos de luzes: as de laterais de pista, de eixo de pista, de saída de pista e de parada. As figuras a seguir mostram um esquema para posicionamento das luzes nas pistas de pouso e decolagem e de taxiamento, indicando os tipos e as cores associadas e a imagem de uma pista de pouso e decolagem iluminada. 86 Unidade II Interseção de pista de táxi Outra pista de saída Pista de saída rápida Legenda: Luz de eixo e das bordas da pista de pouso e decolagem Luz das bordas da pista de táxi Luz de eixo da pista de táxi Luz de eixo da pista de saída Luz da barra de parada Luz da barra de parada (unidirecional) Luz da posição intermediária de espera (unidirecional) Pista de táxi retilínea 7,5 m máx 60 m m áx 60 m m áx 30 m m áx 15 m máx Figura 47 – Esquema para instalação das luzes de auxílio visual noturno 87 COMPLEMENTOS DE ESTRADAS E AEROPORTOS Figura 48 – Luzes para auxílio visual noturno do Aeroporto de Narita/Japão 7.3 Sinalização vertical A sinalização vertical no lado aéreo de um aeródromo deve fornecer uma instrução obrigatória ou uma informação sobre a localização ou destino específico em uma área de movimento. Existem seis tipos de sinais instalados em aeródromos: de instruções obrigatórias, de localização, de direção, de destinação, de informação e de distância da pista de pouso. As únicas sinalizações verticais na área de movimento a utilizar o vermelho serão aquelas com as instruções obrigatórias. Nessa condição se inserem os seguintes casos: • Designação de pista de pouso e decolagem de extremo de pista. • Designação de pista de pouso e decolagem de ambas as extremidades da pista. • Posição de espera e categoria associada. Designação de pista de pouso e decolagem de extremo de pista Designação de pista de pouso e decolagem de ambas as extremidades de pista Posição de espera e categoria associada Figura 49 – Placas de instruções obrigatórias As sinalizações de informação, indicando a letra da pista de táxi/saída rápida e outros destinos ou distâncias devem ser nas cores amarela e preta, como nos exemplos apresentados na figura a seguir. 88 Unidade II Lado esquerdo Direção/localização/direção Localização/direção Localização/pista livre Saída de pista Localização Direção/localização/direção/direção Direção/direção/direção/localização/direção/direção/direção Interseção de decolagem Saída de pista Pista livre/localização Destino Lado direito Figura 50 – Sinalização vertical de informação Saiba mais Se você se interessou pelo tema de sinalização aeroportuária, a RBAC n. 154 – Projeto de aeródromos apresenta todos os requisitos para a instalação, incluindo posicionamento e requisitos das cores necessárias. Um tema interessante para complementar nossos estudos é o projeto das luzes de aproximação de um aeródromo. A resolução está disponível no link a seguir: AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL (ANAC). RBAC: regulamentos brasileiros da aviação civil. 10 mar. 2016. Disponível em: <https://www.anac.gov. br/assuntos/legislacao/legislacao‑1/rbha‑e‑rbac/rbac>. Acesso em: 17 jun. 2019. Outra publicação de referência para o tema é o Anexo 14 da Convenção da ICAO. Esse texto é seguido por praticamente toda a aviação civil mundial. AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL (ANAC). Publicações da Oaci. 7 nov. 2016. Disponível em: <https://www.anac.gov.br/acesso‑a‑informacao/ biblioteca/publicacoes‑da‑oaci>. Acesso em: 17 jun. 2019. 89 COMPLEMENTOS DE ESTRADAS E AEROPORTOS 8 TEMAS COMPLEMENTARES RELACIONADOS AO PROJETODE AEROPORTOS Em um sítio aeroportuário, podemos dividir os componentes em lado ar e lado terra. Já estudamos bastante os componentes do lado ar, que são planejados e administrados para acomodar o movimento de aeronaves no aeroporto. O lado terra, que estudaremos neste momento, contempla os componentes necessários para acomodar o movimento de veículos, passageiros e cargas em terra. 8.1 Componentes do lado terra Os principais elementos que podem ser destacados no estudo do lado terrestre são: • Hangares. • Parque de combustíveis. • Núcleo de combate a incêndio. • Comissaria. • Torre de controle. • Sala de tráfego. 8.1.1 Hangares Os hangares são edificações construídas para a permanência, proteção, manutenção e reparos de aeronaves. Compreendem pátios e edificações para aeronaves, oficinas, almoxarifados e escritórios. Normalmente, estão localizados nas laterais dos terminais de passageiros ou do lado oposto à pista. O dimensionamento dessas instalações varia conforme as finalidades e o porte de seus usuários. 8.1.2 Parque de combustível Em um aeroporto, o abastecimento das aeronaves pode se dar via carros‑tanque ou hidrantes. O Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, é o único do Brasil no qual há o sistema de hidrantes para abastecimento. Nesse aeroporto, são utilizados os dois modos para suprir o combustível necessário pelas aeronaves. A avaliação do porte da área necessária para o parque depende do tempo de reserva de armazenamento, que pode variar de 3 a 30 dias, em função da dificuldade de acesso do combustível à região e do tipo de armazenamento a ser propiciado: enterrado ou semienterrado para pequenos volumes e de superfície, na vertical ou na horizontal, para grandes volumes. No Brasil, apenas os aeroportos internacionais de São Paulo e Rio de Janeiro (Guarulhos e Galeão) são abastecidos por oleodutos que trazem o querosene direto das refinarias. Recife também possui um sistema similar, mas que não opera em plena capacidade. 90 Unidade II Antes de cada voo, as aeronaves precisam ser abastecidas com uma quantidade necessária para cumprir a etapa de voo prevista. Para saber a quantidade de combustível necessária, deve‑se considerar o número de passageiros e tripulantes, a distância e autonomia do voo em horas, o peso da aeronave e o peso da carga total (carga normal, cozinha e alimentação). Além disso, deve‑se inserir uma quantidade extra, de segurança, caso haja algum problema durante o voo e seja necessário desviar a rota, ou ainda executar movimentos de taxiamento para aguardar a autorização para pouso por tempo além do normalmente esperado. Esses conceitos estão associados aos componentes de peso da aeronave, que já aprendemos anteriormente. 8.1.3 Núcleo de combate a incêndio Nas instalações do núcleo de combate a incêndio, devem ser previstas áreas para a permanência de pessoal em estado de alerta, incluindo alojamentos, salas de estar, setores para treinamento e, principalmente, circulação para acesso imediato a todos os pontos do sítio sob sua cobertura. O combate a incêndio de um aeroporto é estruturado em dois níveis: o primeiro, dedicado às edificações, e o segundo, dedicado ao lado aéreo. Para as edificações, o sistema é convencional, instalado por meio de hidrantes, chuveiros automáticos (sprinklers) e outros sistemas de detecção e prevenção. Para a área do lado aéreo, para cada categoria de pista são exigidos quantitativos mínimos de agentes extintores e de veículos de apoio. No caso de sinistros envolvendo aeronaves, é recomendado que as instalações estejam localizadas de tal forma que em cerca de 120 segundos possa ser iniciado o ataque ao problema na pista, não ultrapassando a 180 segundos para um problema em qualquer ponto do sítio. O núcleo deve dispor de viaturas de ataque rápido (AR) que impeçam a ampliação da área sinistrada. O núcleo de combate a incêndio também deve dispor de viaturas de ataque pesado (AP), que são aquelas que se incumbem da extinção do fogo. 8.1.4 Comissaria A comissaria consiste nas instalações para abastecimento das galleys, que são os carrinhos utilizados para transporte dos alimentos e bebidas dentro das aeronaves. Como não consiste numa instalação essencial ao aeroporto, o serviço pode ser empreendido fora das fronteiras aeroportuárias e trazido em veículos adequados para abastecimento das aeronaves estacionadas no pátio, no momento da preparação para decolagem. Normalmente, uma única empresa é contratada para abastecimento de todas as aeronaves que utilizam o aeroporto. Entretanto, cada companhia aérea tem liberdade para definição dos cardápios e alternativas que serão disponibilizados. 91 COMPLEMENTOS DE ESTRADAS E AEROPORTOS 8.1.5 Torre de controle A torre de controle deve estar localizada no ponto e à altura que proporcione ao controlador do aeródromo total visibilidade das pistas em operação e de todas as áreas utilizadas pelas aeronaves em movimento na superfície do aeródromo sob controle da torre. A partir da torre, os funcionários controlam as operações de voo dentro do espaço aéreo designado ao aeródromo, geralmente em um raio de 8 km e até 760 m acima do nível do solo. Controlam também toda a movimentação de aeronaves e veículos dentro da área do aeródromo. A torre deve estar posicionada em um local que permita a visualização do aeroporto mesmo em caso de expansões, de modo que não possua pontos de visualização nula ou limitada. Como depende de operação visual, deve estar em local protegido do ofuscamento provocado por incidência solar ou fontes externas. Ela também deve estar longe de qualquer interferência nos gabaritos de zona de proteção e dos auxílios à navegação e à aproximação por meio de comunicação via rádio. A figura a seguir mostra a torre de controle do aeroporto de Congonhas, em São Paulo: Figura 51 – Torre de controle do Aeroporto de Congonhas 8.1.6 Sala de tráfego A sala de tráfego é o setor que faz o elo entre pilotos e os serviços de proteção ao voo e tem a sinalização externa de um C (Control). No Brasil, a sala de tráfego é utilizada pelos pilotos para verificação das condições de operação do aeródromo e da rota pretendida e para preparação dos planos de voo. 8.2 Sistemas de acesso e estacionamento de veículos A acessibilidade a um aeroporto é fundamental: quanto mais opções de meios de transporte forem proporcionadas, mais o aeroporto poderá se caracterizar como um elo no sistema viário. Grandes aeroportos da Europa estão conectados a estações de metrô ou trens, de forma a permitir o acesso rápido ao centro das cidades em que estão localizados e possibilitar a conexão com outras linhas de metrô/trem ou outros modais. No Brasil, poucos são os aeroportos com esse tipo de conexão. Na maior parte dos casos, o acesso é sempre por meio rodoviário. Nesse contexto, o dimensionamento do meio‑fio para embarque e desembarque de passageiros é de crucial importância. 92 Unidade II Importante ressaltar que o modelo brasileiro é similar ao americano. Nos Estados Unidos, a maior parte dos usuários utiliza o modal rodoviário para o acesso ao aeroporto. Entre os grandes aeroportos americanos, a exceção é o aeroporto de Atlanta, no qual a maior parte do fluxo chega ou parte utilizando o modal ferroviário. O dimensionamento do meio‑fio irá depender do fluxo da demanda. Quando há acessibilidade por outros modais além dos veículos particulares, a demanda cai. Quando não, deve‑se dispor de área significativa para as operações de embarque e desembarque, sob risco de comprometer o nível de serviço das vias de acesso. Para o dimensionamento da linha, é necessário estimar o tempo de permanência no embarque e desembarque do veículo. Na ausência de dados específicos, adota‑se t = 1,5 min e que cada veículo ocupe uma linha de 6 m. Recomenda‑se que à frente do terminal de passageiros sejam previstas pelo menos 4 faixas: uma para entrada e saída do passageiro no veículo parado, outra para acomodar a manobra deestacionamento, uma terceira para ultrapassagem e a quarta para o tráfego de passagem. As instalações de estacionamento dentro ou nas proximidades do aeroporto precisam ser oferecidas, prioritariamente, a passageiros, visitantes acompanhando passageiros, funcionários do aeroporto e empresas de locação de veículos. Quanto ao dimensionamento, deve‑se avaliar a frequência dos usuários com relação à permanência (de curto ou longo prazo). Também se deve considerar a existência de edifícios‑garagem, de estacionamentos externos ao aeroporto, aqueles específicos para os funcionários e para as locadoras de veículos. 8.3 Terminal aeroportuário O terminal aeroportuário pode ser dividido em duas componentes: o sistema de pátio e portões, planejado segundo as características das aeronaves, e o sistema de processamento de passageiros e bagagens, concebido conforme a necessidade desses usuários. O sistema de pátios e portões são os locais em que as aeronaves estacionam para permitir o carregamento e descarga de passageiros e cargas, bem como a realização de serviços na aeronave e a preparação pré‑voo, como limpeza, abastecimento da comissaria, entre outros. O tamanho das aeronaves, em especial no que concerne às dimensões de comprimento e envergadura, são determinantes para a determinação da área necessária para o estacionamento e condicionantes para a determinação do número de portões disponíveis. A maioria das aeronaves a jato em grandes aeroportos comerciais estaciona transversalmente, de nariz, para dentro nos portões do terminal e se conecta diretamente à edificação por meio dos fingers de acesso. As instalações de processamento de passageiros incluem áreas disponíveis para as atividades de bilhetagem, despacho de bagagens, segurança, verificação de passaportes, restituição de bagagens, alfândega e imigração. Aqui são encontrados os balcões de check‑in e despacho de bagagens, estações de segurança para a verificação de passageiros e bagagens por meio de raio‑x, quiosques de informação, esteiras para a restituição de bagagens, instalações alfandegárias e guichês de aluguel de automóveis ou de transporte particular (táxi). 93 COMPLEMENTOS DE ESTRADAS E AEROPORTOS Nos terminais, é possível ainda a existência de instalações auxiliares, como serviços de alimentação, varejo, locais para preces religiosas, hotéis, entre outros. Elas são conhecidas como concessões de serviços, geram renda para a administração aeroportuária, além de melhorar o conforto para os passageiros usuários do sistema. Resumo Aprendemos sobre uma disciplina de projeto de suma importância para a operação viária, a sinalização. Foram abordados os aspectos de padronização referentes às marcas horizontais – pintura de solo – e também às placas, chamadas de elementos de sinalização vertical, além de sinalização semafórica e dispositivos de segurança. Do mesmo modo tratado em Estradas e Aeroportos, nosso estudo termina com a aplicação e adaptação dos conceitos aprendidos para o sistema rodoviário no sistema aeroviário. Assim, verificamos os requisitos e critérios para o dimensionamento de pavimentos aeroportuários e as características dos sistemas de sinalização. Para finalizar, vimos alguns temas complementares ao projeto de aeroportos, ou seja, não diretamente relacionados à infraestrutura de transportes. Foram abordadas as características dos componentes do lado terra, os requisitos necessários para os sistemas de acesso e estacionamento de veículos e os atributos dos terminais aeroportuários Exercícios Questão 1. (Prefeitura de Biguaçu 2007, adaptada) A sinalização horizontal é um subsistema da sinalização viária que se utiliza de linhas, marcações, símbolos e legendas, pintados ou apostos sobre o pavimento das vias. Assinale a alternativa que caracteriza corretamente os padrões da sinalização horizontal: A) O padrão de traçado pode ser símbolos e legendas, que são linhas sem interrupção pelo trecho da via. B) A sinalização horizontal se apresenta em quatro cores: amarela, vermelha, branca e preta. C) O padrão de traçado pode ser tracejado, seccionado, com espaços de extensão igual ou maior que o traço. D) O vermelho é utilizado na regulação de fluxos de sentidos opostos, na delimitação de espaços proibidos para estacionamento e/ou parada e na marcação de obstáculos. E) O amarelo é usado para indicar que o fluxo de veículos é intermitente. Resposta correta: alternativa C. 94 Unidade II Análise das alternativas A) Alternativa incorreta. Justificativa: o padrão de traçado são linhas, marcações, símbolos ou legendas em tipos e cores diversas implantados sobre o pavimento, cujas principais funções são: • Ordenar e canalizar o fluxo de veículos. • Orientar o fluxo de pedestres. • Orientar os deslocamentos de veículos. • Complementar a sinalização vertical. • Regulamentar casos previstos no CTB. B) Alternativa incorreta. Justificativa: o preto não faz parte do conjunto de cores da sinalização horizontal. C) Alternativa correta. Justificativa: entre as formas, as linhas podem ser contínuas ou tracejadas e as marcas ainda podem ser setas, símbolos ou legendas. D) Alternativa incorreta. Justificativa: a regulação de fluxos de sentidos opostos é feita pela cor amarela. E) Alternativa incorreta. Justificativa: a regulação de fluxos de sentidos opostos é feita pela cor amarela. Questão 2. (Ministério Público do Estado de São Paulo 2016, adaptada) Observe a figura a seguir: Figura 52 95 COMPLEMENTOS DE ESTRADAS E AEROPORTOS Cor do sinal: orla interna e mensagem pretas, orla externa e fundo amarelos. Quanto à sinalização proposta na figura, é correto afirmar que: A) Serve para advertir sobre uma situação inesperada ou perigosa à frente. B) É um sinal de advertência ao qual deve sempre ser acrescentada mensagem complementar indicando o motivo desta informação, tais como obras ou escola. C) Não é um sinal de advertência previsto no Anexo II do Código de Trânsito Brasileiro. D) Para situações de obras, deve apresentar fundo e orla externa laranja. E) Só deve ser utilizada quando não houver outro sinal que a substitua. Resolução desta questão na plataforma. 96 FIGURAS E ILUSTRAÇÕES Figura 2 SÃO PAULO (estado). Departamento de Estradas de Rodagem (DER). Manual básico de estradas e rodovias vicinais. São Paulo: 2012. p. 44. v. III. Figura 3 PARANÁ (Estado). Departamento de Estradas de Rodagem (DER). Programa de integração e capacitação – DER/2008: tópico de projetos de terraplanagem. 2008. p. 26 Figura 4 PONTES FILHO, G. Estradas de rodagem: projeto geométrico. São Carlos: G. Pontes Filho, 1998. p. 257. Figura 5 SÃO PAULO (estado). Departamento de Estradas de Rodagem (DER). Manual básico de estradas e rodovias vicinais. São Paulo: 2012. p. 120. v. III. Figura 6 PONTES FILHO, G. Estradas de rodagem: projeto geométrico. São Carlos: G. Pontes Filho, 1998. p. 264. Figura 7 PONTES FILHO, G. Estradas de rodagem: projeto geométrico. São Carlos: G. Pontes Filho, 1998. p. 280. Figura 8 CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO TRANSPORTE (CNT). Transporte rodoviário: por que os pavimentos não duram? Brasília: CNT, 2017. p. 16. Figura 9 CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO TRANSPORTE (CNT). Transporte rodoviário: por que os pavimentos não duram? Brasília: CNT, 2017. p. 25. Figura 10 CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO TRANSPORTE (CNT). Transporte rodoviário: por que os pavimentos não duram? Brasília: CNT, 2017. p. 28. 97 Figura 11 DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES (DNIT). Manual de pavimentação. 3. ed. Rio de Janeiro: 2006a. p. 96. Figura 12 DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES (DNIT). Manual de pavimentação. 3. ed. Rio de Janeiro: 2006a. p. 98. Figura 13 BERNUCCI, L. L. B. et al. Pavimentação asfáltica: formação básica para engenheiros. Rio de Janeiro: Petrobras/Abeda, 2006. p. 349. Figura 14 BERNUCCI, L. L. B. et al. Pavimentação asfáltica: formação básica para engenheiros. Rio de Janeiro: Petrobras/Abeda, 2006. Adaptada. Figura15 BERNUCCI, L. L. B. et al. Pavimentação asfáltica: formação básica para engenheiros. Rio de Janeiro: Petrobras/Abeda, 2006. p. 161. Figura 16 DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES (DNIT). Manual de estudos de tráfego. Rio de Janeiro: 2006b. p. 35. Figura 17 DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES (DNIT). Manual de estudos de tráfego. Rio de Janeiro: 2006b. Adaptada. Figura 18 DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES (DNIT). Manual de estudos de tráfego. Rio de Janeiro: 2006b. Adaptada. Figura 19 DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES (DNIT). Manual de estudos de tráfego. Rio de Janeiro: 2006b. p. 216. 98 Figura 20 DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES (DNIT). Manual de pavimentação. 3. ed. Rio de Janeiro: 2006a. p. 144. Figura 21 DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES (DNIT). Manual de pavimentação. 3. ed. Rio de Janeiro: 2006a. p. 149. Figura 22 DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES (DNIT). Manual de pavimentação. 3. ed. Rio de Janeiro: 2006a. p. 149. Figura 24 DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES (DNIT). Manual de pavimentação. 3. ed. Rio de Janeiro: 2006a. p. 149. Figura 25 DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES (DNIT). Manual de pavimentação. 3. ed. Rio de Janeiro: 2006a. p. 149. Figura 28 CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO (CONTRAN). Manual brasileiro de sinalização de trânsito: sinalização vertical de regulamentação. 2. ed. Brasília: 2007a. p. 176. v. 1. Figura 29 CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO (CONTRAN). Manual brasileiro de sinalização de trânsito: sinalização vertical de regulamentação. 2. ed. Brasília: 2007a. p. 30‑31. v. 1. Figura 30 CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO (CONTRAN). Manual brasileiro de sinalização de trânsito: sinalização vertical de regulamentação. 2. ed. Brasília: 2007a. p. 22‑23. v. 1. Figura 31 CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO (CONTRAN). Manual brasileiro de sinalização de trânsito: sinalização vertical de advertência. Brasília: 2007b. p. 11‑12. v. 2. 99 Figura 32 DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES (DNIT). Manual de sinalização rodoviária. 3. ed. Rio de Janeiro: 2010. p. 206. Figura 33 DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES (DNIT). Manual de sinalização rodoviária. 3. ed. Rio de Janeiro: 2010. p. 193. Figura 34 DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES (DNIT). Manual de sinalização rodoviária. 3. ed. Rio de Janeiro: 2010. p. 173. Figura 35 DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES (DNIT). Manual de sinalização rodoviária. 3. ed. Rio de Janeiro: 2010. p. 175. Figura 36 DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES (DNIT). Manual de sinalização rodoviária. 3. ed. Rio de Janeiro: 2010. p. 170. Figura 37 DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES (DNIT). Manual de sinalização rodoviária. 3. ed. Rio de Janeiro: 2010. p. 203. Figura 38 CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO (CONTRAN). Manual brasileiro de sinalização de trânsito: sinalização vertical de indicação. Brasília: 2014a. p. 105. v. 3. Figura 39 DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES (DNIT). Manual de sinalização rodoviária. 3. ed. Rio de Janeiro: 2010. p. 200. Figura 40 BIG‑BEND‑113099_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2013/05/24/01/58/ big‑bend‑113099_960_720.jpg>. Acesso em: 10 jun. 2019. 100 Figura 42 CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO (CONTRAN). Manual brasileiro de sinalização de trânsito: sinalização semafórica. Brasília: 2014b. p. 28. v. 5. Figura 43 CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO (CONTRAN). Manual brasileiro de sinalização de trânsito: sinalização semafórica. Brasília: 2014b. p. 29. v. 5. Figura 46 BRUSSELS_AIRPORT_RUNWAY_25_R.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/ commons/a/ad/Brussels_Airport_Runway_25_R.jpg>. Acesso em: 11 jun. 2019. Figura 47 AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL (ANAC). Projeto de aeródromos. Regulamento Brasileiro da Aviação Civil RBAC n. 154, Emenda n. 4. Brasília: 2019. p. 117. Figura 48 RUNWAY_16R%2C_NARITA_AIRPORT_%284055519259%29.JPG. Disponível em: <https://upload. wikimedia.org/wikipedia/commons/f/f5/Runway_16R%2C_Narita_Airport_%284055519259%29.jpg>. Acesso em: 11 jun. 2019. Figura 49 AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL (ANAC). Projeto de aeródromos. Regulamento Brasileiro da Aviação Civil RBAC n. 154, Emenda n. 4. Brasília: 2019. p. 136. Figura 50 AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL (ANAC). Projeto de aeródromos. Regulamento Brasileiro da Aviação Civil RBAC n. 154, Emenda n. 4. Brasília: 2019. p. 137. REFERÊNCIAS Textuais AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL (ANAC). Projeto de aeródromos. Regulamento Brasileiro da Aviação Civil (RBAC) n. 154, Emenda n. 4. Brasília: 2019. ___. Publicações da OACI. 7 nov. 2016. Disponível em: <https://www.anac.gov.br/acesso‑a‑informacao/ biblioteca/publicacoes‑da‑oaci>. Acesso em: 17 jun. 2019. 101 ___. RBAC: regulamentos brasileiros da aviação civil. 10 mar. 2016. Disponível em: <https://www.anac. gov.br/assuntos/legislacao/legislacao‑1/rbha‑e‑rbac/rbac>. Acesso em: 17 jun. 2019. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 14644: sinalização vertical viária – películas – requisitos. Rio de Janeiro: 2013. BALBO, J. T. Pavimentação asfáltica: materiais, projeto e restauração. São Paulo: Oficina de Textos, 2007. BERNUCCI, L. L. B. et al. Pavimentação asfáltica: formação básica para engenheiros. Rio de Janeiro: Petrobras/Abeda, 2006. BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Lei n. 7.408, de 25 de novembro de 1985. Permite a tolerância de 5% (cinco por cento) na pesagem de carga em veículos de transporte. Brasília: 1985. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7408.htm>. Acesso em: 12 jun. 2019. CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO TRANSPORTE (CNT). Transporte rodoviário: por que os pavimentos não duram? Brasília: CNT, 2017. ___. Pesquisa CNT de rodovias 2018: relatório gerencial. Brasília: CNT/Sest Senat, 2018. CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO (CONTRAN). Manual brasileiro de sinalização de trânsito: sinalização vertical de regulamentação. 2. ed. Brasília: 2007a. v. 1. ___. Manual brasileiro de sinalização de trânsito: sinalização vertical de advertência. Brasília: 2007b. v. 2. ___. Manual brasileiro de sinalização de trânsito: sinalização vertical de indicação. Brasília: 2014a. v. 3. ___. Manual brasileiro de sinalização de trânsito: sinalização horizontal. Brasília: 2007c. v. 4. ___. Manual brasileiro de sinalização de trânsito: sinalização semafórica. Brasília: 2014b. v. 5. ___. Resolução n. 12/98. Estabelece os limites de peso e dimensões para veículos que transitem por vias terrestres. Brasília: 1998. ___. Resolução n. 62/98. Estabelece o uso de pneus extra‑largos e define seus limites de peso de acordo com o parágrafo único do artigo 100 do Código de Trânsito Brasileiro. Brasília: 1998. ___. Resolução n. 184/05. Altera as Resoluções n. 12/98 e 68/98 do Contran e revoga a Resolução 76/98 do Contran. Brasília: 2005. ___. Resolução n. 104, de 21 de dezembro de 1999. Dispõe sobre tolerância máxima de peso bruto de veículos. Brasília: 1999. ___. Resolução n. 526, de 29 de abril de 2015. Referenda a Deliberação n. 142 de 17 de abril de 2015 que dispõe sobre a alteração da Resolução Contran n. 211, de 13 de novembro de 2006, e da Resolução Contran n. 258, de 30 de novembro de 2007 e revoga a Resolução Contran n. 489 de 05 de junho de 2014. Brasília: 2015. 102 DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES (DNIT). Manual de pavimentação. 3. ed. Rio de Janeiro: 2006a. ___. Manual de estudos de tráfego. Rio de Janeiro: 2006b. ___. Manual de sinalização rodoviária. 3. ed. Rio de Janeiro: 2010. FEDERAL AVIATION ADMINISTRATION (FAA). Airport pavement design & construction: EUA: 4 fev. 2019. Disponível em: <https://www.faa.gov/airports/engineering/pavement_design/>. Acesso em: 11 jun. 2019. ___. Airport pavement design and evaluation:AC 150/5320‑6F. EUA: 2016. ___. Faarfield 1.42. EUA: 18 set. 2017. Disponível em: <https://www.airporttech.tc.faa.gov/ Products/Airport‑Pavement‑Software‑Programs/Airport‑Software‑Detail/ArtMID/3708/ArticleID/4/ FAARFIELD‑142>. Acesso em: 11 jun. 2019. HOEL, L. A.; GARBER, N. J.; SADEK, A. W. Engenharia de infraestrutura de transportes. São Paulo: Cengage Learning, 2011. ORGANIZAÇÃO DA AVIAÇÃO CIVIL INTERNACIONAL (OACI). Anexo 14 da Convenção Internacional da Aviação Civil – aeródromos: projeto e operação de aeródromos. 7. ed. Canadá: 2016. PARANÁ (Estado). Departamento de Estradas de Rodagem. Programa de integração e capacitação – DER/2008: tópico de projetos de terraplanagem. 2008. PINTO, S.; PINTO, I. E. Pavimentação asfáltica: conceitos fundamentais sobre materiais e revestimentos asfálticos. Rio de Janeiro: LTC, 2015. PONTES FILHO, G. Estradas de rodagem: projeto geométrico. São Carlos: G. Pontes Filho, 1998. SÃO PAULO (estado). Departamento de Estradas de Rodagem (DER). Manual básico de estradas e rodovias vicinais. São Paulo, 2012. p. 44. v. I, II e III. SÃO PAULO (Prefeitura). Infraestrutura e Obras. Instrução de projetos. 10 ago. 2011. Disponível em: <https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/obras/normas_tecnicas/index.php?p=31336>. Acesso em: 17 jun. 2019. YOUNG, S.; WELLS, A.; MENEZES, R. S. Aeroportos: planejamento e gestão. 6. ed. Porto Alegre: Bookman, 2014. 103 Exercícios Unidade I – Questão 1: INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA (INEP). Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) 2017: Engenharia Civil. Questão 21. Disponível em: <http://download.inep.gov.br/educacao_superior/enade/provas/2017/11_ ENG_CIV_BACHAREL_BAIXA.pdf>. Acesso em: 17 jun. 2019. Unidade I – Questão 2: INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA (INEP). Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) 2017: Engenharia Civil. Questão 30. Disponível em: <http://download.inep.gov.br/educacao_superior/enade/provas/2017/11_ ENG_CIV_BACHAREL_BAIXA.pdf>. Acesso em: 17 jun. 2019. Unidade II – Questão 1: INSTITUTO TECNÓLOGICO E CIENTÍFICO. Poder Executivo do Município de Biguaçu. Prova objetiva – 21.10.2007: cargo – motorista (categoria D). Questão 25. Unidade II – Questão 2: FUNDAÇÃO VUNESP. Ministério Público do Estado de São Paulo. Prova objetiva – 3.7.2016: analista técnico científico (engenheiro de tráfego). Questão 31. Informações: www.sepi.unip.br ou 0800 010 9000
Compartilhar