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Tecnologia de Panificação Alunos Douglas da Silva Ferreira - 201401018-6 Débora Maria Santos Alves - 201201512-1 Jonathan Queiroz De Aguiar - 201501033-3 Carolina Almada Gomes de Oliveira – 201401514-5 Origem da Panificação •A origem da panificação remonta-se a 3500 anos antes de cristo •O pão teria surgido juntamente com o cultivo do trigo, na região da Mesopotâmia 3 • Primeiros pães: Farinha de trigo + Fruto de árvore (Carvalho) • Uso do forno de barro • O pão na Europa • O pão no Brasil Contexto histórico Definições “Pão é o produto obtido pela cocção, em condições tecnologicamente adequadas, de uma massa fermentada ou não, preparada com farinha de trigo e ou outras farinhas que contenham naturalmente proteínas formadoras de glúten ou adicionadas das mesmas e água, podendo conter outros ingredientes.” * 5 Resolução CNNPA nº 12, de 1978, foi revogado pela Resolução - RDC nº 90, de 17 de outubro de 2000. Legislação pertinente Normas de Segurança na Panificação Objetivos • Analisar os riscos ocupacionais existentes no ambiente de trabalho. • Informar os aparelhos de medição de ruído e temperatura, e técnicas para avaliação de riscos no ambiente de trabalho. Normas e regulamentos Normas e regulamentos Normas e regulamentos Tipos de risco Medidas de controle • Mapa de riscos; • Sinalizações de segurança, Sinalizar Áreas com Uso Obrigatório de EPI´s; • Programa de Prevenção e Combate a Incêndio: Instalar extintores de incêndio; • Treinamentos. Ingredientes para a panificação Farinha É influenciada pelo tipo de trigo usado e da mesma maneira pelo processo de produção. Composição química da farinha: • Umidade: máxima para de 15%. • Proteínas: existem dois tipos de proteínas, as não formadoras de glúten (as albuminas e as globulinas) e as formadoras de glúten (gliadina e a glutenina, proteínas insolúveis) Glúten Formado quando a farinha de trigo, a água e os demais ingredientes, ou não, são misturados e sofrem a ação de um trabalho mecânico. Essa processo de amassadura provoca a quebra de moléculas, formando uma rede. A gliadina dá a extensibilidade à massa, enquanto que a glutenina dá a resistência. Glúten - alergia A doença celíaca, como é chamada essa alergia, é uma afecção progressiva causada em indivíduos que possuem intolerância à gliadina. O caso é tão sério que produtos contendo glúten devem ter advertência no rótulo, exigência da lei nº 8.543 e nº 10.674. O portador de doença celíaca só poderá consumir produtos à base de farinha de arroz, amido de milho, farinha de milho, fubá, farinha de mandioca, polvilho doce, polvilho azedo e fécula de batata. Fermento • É responsável por deixar o pão macio, com sabor e odor agradável, e fazer com que a massa cresça. • Agente de crescimento que transforma o açúcar presente na massa em gás carbônico, interferindo no volume do pão. • Produção de substâncias aromáticas, conferindo aroma e sabor aos pães. Ovos • Fonte de proteínas; • Fonte de ácidos graxos saturados e insaturados; • Aumenta o valor nutritivo do produto; • Promove a viscosidade, emulsificação, geleificação e formação de espuma, melhora a textura. • Confere cor e sabor promovendo o aroma aos pães. Açúcar • Fonte de carboidrato; • Confere cor e sabor ao produto; • Facilita o processo de fermentação por ser nutriente para as leveduras; • Atua como amaciante e dá volume ao pão. • O excesso de açúcar na massa prejudica a fermentação, matando as leveduras, tornando a massa mole, pegajosa, de fermentação difícil. Contudo, a ausência de açúcar torna o pão menos volumoso. Água • Deve ser potável, pois a presença de minerais impede a formação do glúten e a fermentação; • Hidratar a farinha; • Dissolver ingredientes; • Unir as proteínas gliadina e glutenina, formando a rede de glúten.; • Possibilitar a ação das enzimas; • Permitir o desenvolvimento do fermento; • Ajudar no controle da temperatura da massa. Leite • Fonte de cálcio, fósforo, gorduras, proteínas, lactose e vitaminas; • Retarda a ação do fermento; • Melhora a coloração da crosta dos produtos; • Diminui a porosidade da massa. Óleos e gordura • Atualmente, a maioria das gorduras usadas em confeitaria é do tipo hidrogenada, especialmente margarinas vegetais. • O uso de gordura é limitado a 1-5% do total da massa; • Confere maciez e sabor à massa; • Retarda o envelhecimento do pão. Sal • O uso em excesso pode causar hipertensão; • Realça o sabor do produto; • Possui poder antimicrobiano; Etapas do processamento do pão Pesagem Divisão da massa Mistura de massa Modelagem / arrumação Fermentação da massa Assamento, forneamento ou cozimento da massa Resfriamento do pão Envelhecimento do pão Pesagem Pesar todos os ingredientes a serem utilizados na mistura (principalmente a água, que deve ser pesada ou medida). Mistura de massa Esse processo consiste em misturar a água e a farinha aos demais ingredientes da formulação. Divisão da massa É uma operação que pode ser feita manualmente, com faca ou espátula, ou nas divisoras, máquinas destinadas para esse fim. Modelagem / arrumação Nesse processo, a massa adquire a forma do pão que se deseja. Essa forma pode ser obtida de maneira manual ou mecânica Fermentação da massa É uma fermentação alcoólica e anaeróbica, produzida pela ação do fermento biológico (levedura) sobre as açúcares presente na massa, com produção de gás carbônico e modificações físicas e químicas. Assamento, forneamento ou cozimento da massa Nessa etapa, ocorre uma série de modificações – físicas, químicas e biológicas – pela ação do calor que, no final, resulta num produto leve, poroso, aromático, de cor atraente e nutritivo. Resfriamento do pão Após a saída do pão do forno, é necessário seu resfriamento à temperatura de 30°C antes de ser fatiado e embalado, evitando a deformação e a condensação durante o corte. O resfriamento pode ser feito colocando-se os pães em prateleiras, o que permite a circulação do ar. Envelhecimento do pão O envelhecimento do pão ocorre no momento em que ele sai do forno. A umidade no pão recém assado é de 12% na casca e de 44 – 45% no miolo. Com quatro dias em temperatura de 20°C, a umidade da casca chega a 28%, momento em que ocorre a cristalização do amido. Produção escala x caseira Histórico dos tipos de produção • Até 1950 os pães eram produzidos artesanalmente; • Crescimento da indústria de alimentos; • Necessidade de boa estrutura; • Produção em escala e produção caseira. Produção escala Produção caseira • Panificação caseira é, geralmente, voltada para o consumo familiar. • Panificação industrial é voltada para o comércio do atacado. Foto: www.padariaweb.blogspot.com Foto: www.br.freepik.com/fotos-premium/ingredientes-e- ferramentas-para-panificacao-caseira Produção escala • Equipamentos seguros; • Fácil higienização. Produção caseira • Utensílios mais simples; • Pouca precisão Tipos de pães E suas diferenças OBRIGADO!
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