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Economia Ortodoxa

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Economia ortodoxa
Economia ortodoxa ou economia
mainstream é uma expressão que se
refere às teorias econômicas
predominantemente ensinadas nas
universidades. É associada à economia
neoclássica,[1]à abordagem das
expectativas racionais e à síntese
neoclássica, que combina os métodos
neoclássicos com a abordagem
keynesiana da macroeconomia.[2][3][4] É
usada em contraste com a expressão
economia heterodoxa, constituída por
abordagens não hegemônicas nos meios
acadêmicos, tais como a economia
keynesiana e a economia marxiana.
A economia ortodoxa também é
conhecida como mainstream economics,
em inglês, que tem base no modelo
walrasiano que se desenvolveu em
grande parte a partir da economia
neoclássica em finais do século XIX,
moldando inclusive o Consenso de
Washington. Mas pode se referir também
ao monetarismo ou à escola de Chicago.
Termo
Essa expressão entrou para o uso
comum no final do século XX. O influente
livro didático de Samuelson e
Nordhaus,[5] na parte de dentro da capa
traseira traz a "Árvore da Família da
Economia", que apresenta flechas a
partir de Keynes e da economia
neoclássica. Uma termo mais restrito
que também aparece pela primeira vez
no livro Economia de Samuelson, é
síntese neoclássica (isto é, síntese da
economia neoclássica e da
macroeconomia keynesiana).[6]
História
A economia, nos tempos modernos,
sempre apresentou múltiplas escolas de
pensamento econômico, com diferentes
escolas tendo diferentes importâncias
pelos países e pelo tempo. O uso atual
do termo "economia ortodoxa" é
específico ao período pós-Segunda
Guerra Mundial.
Antes do desenvolvimento da economia
acadêmica moderna, a escola dominante
na Europa era o mercantilismo, que era
mais um conjunto disperso de ideias
relacionadas do que uma escola
propriamente institucionalizada. Com o
desenvolvimento da economia moderna,
convencionalmente considerado o final
do século XVIII, após a publicação de A
Riqueza das Nações, de Adam Smith, a
economia britânica se desenvolveu e
tornou-se dominante pelo que hoje é
chamada de escola clássica. De A
Riqueza das Nações até a Grande
Depressão, a escola dominante na
anglosfera era a economia clássica, e
seu sucessor, a economia neoclássica.[7]
Na Europa continental, a obra dos
fisiocratas na França formou uma
tradição distinta, assim como a obra da
escola historicista alemã na Alemanha, e
por todo o século XIX houve debates na
economia britânica, mais notadamente a
oposição da escola subconsumista
(underconsumptionist).
Durante a Grande Depressão e a
Segunda Guerra Mundial, a escola
keynesiana ganhou proeminência,
construída sob a obra da escola
subconsumista, sendo que a economia
ortodoxa atual decorre da síntese
neoclássica, que foi a fusão pós-
Segunda Guerra Mundial da
macroeconomia keynesiana com a
microeconomia neoclássica.[6]
Na Europa continental, em contraste, a
economia keynesiana foi rejeitada, com
o pensamento alemão dominando pela
Escola de Friburgo, cuja filosofia política
do ordoliberalismo formava a base
intelectual da economia social de
mercado do pós-guerra alemão. Nos
países em desenvolvimento, que
formavam a maioria da população
mundial, várias diferentes escolas da
economia do desenvolvimento foram
influentes.
Desde 2007, a crise econômica de 2008-
2011 e a subsequente crise econômica
global expuseram publicamente divisões
na economia ortodoxa e aumentaram
significantemente a controvérsia sobre
seu status, com alguns defendendo uma
reforma radical ou rejeição do main
stream, outros defendendo uma
mudança evolucionária, e ainda outros
argumentando que a economia ortodoxa
explica a crise.[8][9]
A economia ortodoxa pode ser definida,
diferentemente de outras escolas
econômicas, por vários critérios,
nomeadamente por suas suposições,
métodos e tópicos.
Suposições
Um grande número de suposições está
por trás da economia ortodoxa, apesar
de rejeitadas por algumas escolas
heterodoxas. Elas incluem as suposições
neoclássicas da teoria da escolha
Escopo
racional, um agente representativo, e,
muitas vezes, expectativas racionais. A
metodologia empregada pela economia
ortodoxa é a metodologia dedutiva, que
começa com axiomas (que não
necessitam ser provados, visto que são
classificados como dados), tais como a
racionalidade dos indivíduos e seu único
objetivo de maximizar seu próprio
benefício pessoal (maximização da
utilidade). A esses axiomas, suposições
são adicionadas, tais como a informação
perfeita e simétrica, mercados
completos, competição perfeita e custos
de transação nulos. Baseado nesses
axiomas e suposições, conceitos
básicos, como o equilíbrio de mercado,
são postulados, que são relevantes
apenas quando todas ou quase todas as
suposições são consideradas.
Métodos
A economia ortodoxa também foi
definida metodologicamente como uma
obra que exige conformidade com a
linguagem tradicional dos modelos
matemáticos,[10] usando cálculo,
otimização e estática comparativa.
Sobre esta definição, as áreas do
pensamento que são tipicamente
consideradas como heterodoxas porque
não trabalham sobre as suposições
típicas neoclássicas, tais como
econofísica, economia comportamental
e economia evolucionária, podem ser
consideradas ortodoxas quando elas
utilizam de seus métodos.
Alguns campos podem ser descritos
como sendo em parte ortodoxia e em
parte heterodoxia, por exemplo a escola
austríaca,[11] a economia institucional, a
neuroeconomia e a economia da
complexidade.[12] Esses campos podem
usar a teoria neoclássica como ponto de
partida. Ainda assim, pesquisas recentes
sugerem que a "economia neoclássica
não domina mais a ortodoxia."[13]
Uma outra tendência é a expansão dos
métodos ortodoxos a áreas de estudo
tão distantes quanto crime,[14] a família,
direito, política e religião.[15] O último
fenômeno é descrito algumas vezes
como imperialismo econômico. [16]
Tópicos
A economia ortodoxa inclui as teorias de
falha de mercado e de falha do governo e
as noções de bens públicos e privados.
Esses desenvolvimentos sugerem uma
gama de pontos de vista favoráveis à
intervenção governamental.
Opiniões críticas à economia
ortodoxa
Desde a crise econômica de 2008-2009,
conflitos consideráveis surgiram entre
teóricos econômicos e uma grande parte
do público, com preocupações sobre a
validade e futuro da economia
ortodoxa.[9][17]
Os chartalistas, que eram considerados
parte da escola pós-keynesiana de
pensamento, criticaram a teoria ortodoxa
por falhar em descrever os mecanismos
das economias monetárias modernas
fiduciárias. O chartalismo foca-se na
compreensão detalhada da forma como
o dinheiro realmente flui através dos
diferentes setores de uma economia.
Especificamente, o chartalismo se foca
na interação entre bancos centrais,
tesouro e o sistema bancário privado. Ele
rejeita as teorias críticas do mainstream
tais como o mercado de fundos
emprestáveis, o multiplicador bancário e
a utilidade da austeridade fiscal.
Alguns economistas da economia
ecológica acreditam que a "santa
trindade" neoclássica da racionalidade,
ganância e equilíbrio está sendo
substituída pela santa trindade do
comportamento proposital, auto-
interesse esclarecido e sustentabilidade,
alargando o âmbito da economia
ortodoxa.[10] A economia ecológica
aborda questões de sustentabilidade,
tais como bens públicos, capital natural
e externalidades negativas (como a
poluição).[18]
Escolas econômicas alternativas, tais
como a escola austríaca, também
apresentam visões que contradizem a
atual teoria econômica ortodoxa,
considerando como a economia
moderna realmente funciona.[19]
Teorias de conceitos econômicos
relacionadas àenergia também existem
na economia da energia, relacionando a
termodinâmica conceitos do
pensamento econômico, tais como a
contabilidade da energia.[20] A economia
biofísica relaciona-se com esta área.[21]
Bioeconomia
Economia primitiva
Economia socialista
Economia solidária
Economia sraffiana
Ideologia econômica
Moeda privada
Sistema bancário livre
Sistemas econômicos comparados
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Ver também
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