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História dos povos indígenasprovinhas

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História dos povos indígenas
Aula 1
	
	 
		
	
		1.
		A língua de que [os índios] usam, toda pela costa, é uma: ainda que em certos vocábulos difere em algumas partes; mas não de maneira que se deixem de entender. (...) Carece de três letras, convém a saber, não se acha nela F, nem L, nem R, coisa digna de espanto, porque assim não tem Fé, nem Lei, nem Rei, e desta maneira vivem desordenadamente (...). (GANDAVO, Pero de Magalhães, História da Província de Santa Cruz, 1578.). A partir do texto, pode-se afirmar que todas as alternativas expressam a relação dos portugueses com a cultura indígena, exceto:
	
	
	
	A língua dos nativos era caracterizada pela limitação vocabular.
	
	
	A busca de compreensão da cultura indígena era uma preocupação do colonizador.
	
	
	A diferença cultural entre nativos e colonos era atribuída à inferioridade do indígena.
	
	
	Os signos e símbolos dos nativos da costa marítima eram homogêneos.
	
	
	A desorganização social dos indígenas se refletia no idioma.
	
Explicação:
Todavia, durante muitos anos, a diversidade indígena e a própria Ilha de Vera Cruz, pareciam não ter despertado o interesse da Coroa portuguesa. Como apontou Manuela Carneiro da Cunha: ¿todo o interesse, todo o imaginário português se concentra, à época, nas índias, enquanto espanhóis, franceses, holandeses, ingleses estão fascinados pelo Novo Mundo¿ (CUNHA, 1990: 92). Foi justamente esse encantamento que fundamentou a construção das primeiras imagens europeias sobre a nova humanidade que se apresentava.
A inocência e a ausência de elementos fundamentais que ¿ na perspectiva europeia ¿ balizavam a noção de civilização marcaram os primeiros escritos sobre os índios. A despreocupação com a nudez foi reiterada diversas vezes na Carta de Pero Vaz de Caminha, indicando que esses homens e mulheres andavam nus por lhes faltarem a ideia de vergonha. O mesmo Caminha, assim como Vespucci e, mais tarde, Gândavo e Gabriel Soares de Souza ficaram surpresos com o fato dos tupis não terem em seu alfabeto as letras F, L e R.
Segundo esses homens, essa ausência era a comprovação de que os índios viviam sem Justiça e na maior desordem
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Segundo Caminha os índios não tinham religião, sobre isso podemos afirmar que:
	
	
	
	ele estava errado, os índios eram politeístas e suas religiões tinham alguns aspectos xamãnicos.
	
	
	ele tinha razão, os índios não tinham deuses;
	
	
	Ele tinha razão, afinal a única religião verdadeira era a católica;
	
	
	ele estava errado, os índios eram politeístas assim como os europeus;
	
	
	ele estava errado, os índios eram monoteístas assim como os europeus;
	
Explicação:
Está questão está associada ao etnocentrismo europeu, em que observamos o mundo através de nossa própria cultura, logo, não sendo católico ou não tendo uma religião estruturada como a católica, a religião indígena não era vista como religião.
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Canibalismo ritual, ou antropofagia era:
	
	
	
	A prática dos índios de comerem seus inimigos para chocar aos adversários.
	
	
	Uma festa que se fazia quando o menino matava seu primeiro animal.
	
	
	A comemoração por ter subjugado o inimigo, sendo uma forma de pilhéria.
	
	
	A ideia era se alimentar (simbolicamente) das características do oponente.
	
	
	Uma invenção portuguesa para justificar o assassinato dos ameríndios.
	
Explicação:
Junto com a guerra, os tupinambás praticavam o canibalismo ritual que causou horror e curiosidade aos colonos portugueses. Baseado na cosmogonia tupinambá, o canibalismo era um ritual antropofágico, no qual o inimigo prisioneiro de guerra era (depois de uma iniciação), morto pela sociedade vitoriosa, e tinha suas partes distribuídas dentre os indivíduos do grupo vencedor. A ideia era se alimentar (simbolicamente) das características do oponente.
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Consistia na abertura de clareiras em determinadas áreas florestais, que em seguida eram queimadas. As cinzas resultantes desse processo eram utilizadas como fertilizantes do solo que, em seguida, era semeado pelas mulheres da aldeia. Estamos falando da:
	
	
	
	Corvéia
	
	
	Pajelança
	
	
	Plantation
	
	
	Coivara
	
	
	Queimadas
	
Explicação:
Essa técnica consistia na abertura de clareiras em determinadas áreas florestais, que em seguida eram queimadas. As cinzas resultantes desse processo eram utilizadas como fertilizantes do solo que, em seguida, era semeado pelas mulheres da aldeia. Dentre os gêneros cultivados estavam o feijão, milho, abóbora, algumas frutas e, principalmente, a mandioca - base da alimentação tupinambá e, mais tarde, de toda a colônia.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Após os contatos iniciais, os colonos portugueses acabaram fazendo uma distinção da população indígena em dois grandes grupos. São eles:
	
	
	
	Aimorés e apaches;
	
	
	Tupis e guaranis;
	
	
	Apaches e tupis.
	
	
	Guaranis e apaches;
	
	
	Tupiguaranis e tapuias;
	
Explicação:
O primeiro, que ficou conhecido como tupi-guarani graças às semelhanças linguísticas observadas, abarcava uma série de sociedades que vivia na extensa região litorânea desde São Vicente (no sul) até o Maranhão. Tupinambás, tupiniquins, tupinaê e guaranis são exemplos de sociedades indígenas que faziam parte da família linguística tupi-guarani.
 
No outro grupo estavam os tapuias (palavra tupi que significa os ¿fugidos da aldeia¿, ou ¿aqueles de língua enrolada¿) que ocupavam regiões mais interioranas. Ao que tudo indica, os portugueses acabaram se apropriando da diferenciação que os tupi-guaranis faziam em relação aos grupos que não faziam parte da sua matriz linguística, colocando sob a mesma nomenclatura sociedades indígenas extremamente diversas como os cariris, jês, e os caraíbas.
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Cada navio que aportava no Brasil deixava uma leva de europeus. Sobreviviam os que se ¿casavam¿ com as índias, aceitos pelos nativos segundo a tradição de que deveriam oferecer ao visitante uma mulher da tribo. Numa época de guerras, era vantajosa a absorção dos estrangeiros, que se tornaram peças-chave em um esquema que abrangia, além do pau-brasil, o abastecimento das naus. Os europeus pagavam com facas e espelhos. Para os índios, os objetos de metal eram um enorme avanço e os espelhos, espantosos. Estes acreditavam levar tesouros; já, para aqueles, as árvores não valiam tanto assim.
Essa relação entre indígenas e europeus baseada na troca de produtos por serviços ficou conhecida como:
	
	
	
	Servidão
	
	
	Escambo
	
	
	Permuta
	
	
	Aldeamento
	
	
	Sesmarias
	
Explicação:
O período que se estende de 1500 a 1530 pode ser denominado de Pré-Colonial, pois, durante essas três décadas, o interesse português limitou-se à exploração do pau-brasil, principal produto de interesse na Europa, uma vez que era utilizado como corante vermelho e a madeira, para a construção de móveis e navios (FAUSTO, 2001, p.16-17).
A extração do pau-brasil era monopólio da Coroa e a exploração era concedida a alguns arrendatários. Para a exploração, eram construídas feitorias, fortificações temporárias, que serviam para estocar a madeira. O trabalho era realizado pelos nativos em troca de utensílios como facas, espelhos e pequenos objetos sem valor, negociações que ficaram conhecidas como escambo.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		A colaboração dos indígenas com os europeus baseada na troca de produtos por serviços ficou conhecida sob o nome de:
	
	
	
	conluiopermuta
	
	
	servidão
	
	
	escambo
	
	
	assimilação
	
Explicação:
Escambo é a troca de produto por produto ou de produto por serviço, quando não há uma moeda ou instrumento monetário para a troca comercial.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		"Não se pode contar nem compreender a multidão de bárbaro gentio que a natureza semeou por toda esta terra do Brasil. (...) Deus permitiu que fossem contrários uns dos outros, e que houvesse entre eles grandes ódios e discórdias, porque se assim não fosse os portugueses não poderiam viver na terra nem seria possível conquistar tanta gente. Quando os portugueses começaram a povoar a terra, havia muitos deste índios pela costa junto das Capitanias. Porque os índios se levantaram contra os portugueses, os governadores e capitães os destruíram pouco a pouco, e mataram muitos deles. Outros fugiram para o sertão, e assim ficou a costa despovoada de gentio ao longo das capitanias." (Pero de Magalhães Gandavo. "Tratado da Terra do Brasil". São Paulo: Obelisco, 1964) O relato de Gandavo sobre os índios e as suas relações com os portugueses no Brasil é do século XVI. Sobre essas relações é correto afirmar que I. os portugueses e os índios praticaram genocídio, uns em relação aos outros; II. a empresa colonizadora portuguesa teve, também, um caráter militar; III. os índios resistiram ao domínio português; IV. os índios não defenderam as suas terras situadas no litoral. Estão corretas:
	
	
	
	III e IV, somente.
	
	
	I, II e IV, somente.
	
	
	I, II, III e IV.
	
	
	II e III, somente.
	
	
	I e IV, somente.
	
Explicação:
Pelo contexto da conquista do território e pelo conhecimento acumulado do aluno, podemos perceber que a dominação territórial de Portugal na Colônia teve características militares e também queriam escravizar os indígenas, tanto que possuímos o exemplo da Confederação dos Tamoios como uma forma de resistência indígena.
 
Aula 2
		
	
		1.
		Como você descreveria as realações entre portugueses e índios durante o período colonial?
	
	
	
	os portugueses, sentindo-se superiores e necessitando de mão de obra para implementar a colonização estabeleceram alianças e relações comerciais com algumas tribos litorâneas;
	
	
	cordiais entre os os dois grupos, afinal o Brasil é uma democracia racial;
	
	
	os portugueses, sentindo-se superiores e necessitando de mão de obra para implementar a colonização escravizaram os índios.
	
	
	violentas porque os índios declararam guerra aos protugueses em 1510;
	
	
	os portugueses, sentindo-se superiores e necessitando de mão de obra para implementar a colonização pensaram em escravizá-los mas desistiram por eles serem preguiçosos.
	
Explicação:
A inocência e a ausência de elementos fundamentais que – na perspectiva europeia – balizavam a noção de civilização marcaram os primeiros escritos sobre os índios. A despreocupação com a nudez foi reiterada diversas vezes na Carta de Pero Vaz de Caminha, indicando que esses homens e mulheres andavam nus por lhes faltarem a ideia de vergonha. O mesmo Caminha, assim como Vespucci e, mais tarde, Gândavo e Gabriel Soares de Souza ficaram surpresos com o fato dos tupis não terem em seu alfabeto as letras F, L e R.
Segundo esses homens, essa ausência era a comprovação de que os índios viviam sem Justiça e na maior desordem
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		"Os escravos são as mãos e os pés do senhor de engenho, porque sem eles não é possível fazer, conservar e aumentar fazenda, nem ter engenho corrente."
(ANTONIL, Cultura e opulência do Brasil. Belo Horizonte: Itatiaia, 1982, p. 89.)
A assertiva que melhor explica a citação acima é:
	
	
	
	Nesta frase Antonil, um padre jesuíta, explica qual era a dinâmica de funcionamento dos engenhos.
	
	
	Nesta frase Antonil, um padre jesuíta, enfatiza a importância do trabalho escravo, mas não significa que valorize seu papel na sociedade.   
	
	
	Nesta frase Antonil, um padre jesuíta, enfatiza a importância do trabalho escravo, valorizando seu papel na sociedade.   
	
	
	Nesta frase Antonil, um padre jesuíta, explica qual era a importância do engenho para a economia colonial.
	
	
	Nesta frase Antonil, um padre jesuíta, analisa importância do trabalho escravo sendo isento em sua análise.
	
Explicação:
O autor da passagem é o padre jesuíta Antonil. Embora explique a importância do escravo de origem africana no trabalhos dos engenhos, em nenhum momento reconhece a sua relevância social. Só o fato de legitimar a escravidão, mostra que não defende estes indivíduos. É significativo lembrar também que os religiosos defendiam os indígenas da escravidão, mas legitimavam o aprisionamento daqueles oriundos da África.  
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Durante o período colonial, o Estado português deu suporte legal a guerras contra povos indígenas do Brasil, sob diversas alegações; derivou daí a guerra justa, que fundamentou:
	
	
	
	a escravização dos índios, pois, desde a antigüidade, reconhecia-se o direito de matar o prisioneiro de guerra, ou escravizá-lo.
	
	
	o genocídio dos povos indígenas, que era, no fundo, a verdadeira intenção da Igreja, do Estado e dos colonizadores.
	
	
	uma espécie de "limpeza étnica", como se diz hoje em dia, para garantir o predomínio do homem branco na colônia.
	
	
	o extermínio dos povos indígenas do sertão quando, no século XVII, a lavoura açucareira aí penetrou depois de ter ocupado todas as áreas litorâneas.
	
	
	a criação dos aldeamentos pelos jesuítas em toda a colônia, protegendo os indígenas dos portugueses.
	
Explicação:
 
Seguindo as determinações tomadas pela própria Igreja Católica, em 1570, a Coroa portuguesa sancionou a lei que proibia a escravização do gentio – cujo fragmento vimos no início desta aula. Com exceção feita aos aimorés – que se recusavam militarmente à conversão católica, os índios ficavam sob a tutela da Companhia de Jesus, não podendo mais servir como escravos nos engenhos de açúcar.
 
 
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Em 1549 foi instituído o governo-geral na administração da América portuguesa, que significou:
	
	
	
	uma tentativa de acabar com a guerra com os Nagôs
	
	
	uma tentativa de destruir o governo dos Tupi.
	
	
	uma tentativa de criar uma república no Brasil
	
	
	uma tentativa de centralizar a administração
	
	
	uma tentativa de terceirizar a administração
	
Explicação:
A ineficiência do sistema de capitanias fez com que o rei português tentasse outra forma de administração. Foi instituído o governo-geral, uma tentativa de centralizar a administração da América portuguesa.
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		O bandeirismo foi uma atividade paulista do século XVI e XVII. Suas expedições podem ser divididas em dois grandes ciclos:
	
	
	
	o dos capitães do mato e de prospecção;
	
	
	o dos capitães do mato e de caça ao índio;
	
	
	o de expansão das fronteiras e de prospecção;
	
	
	o de expansão das fronteiras e o de busca do ouro.
	
	
	da caça ao índio e o de busca do ouro;
	
Explicação:
As Expedições
O sonho do El Dorado que havia povoado a mente dos primeiros europeus que se lançaram ao mar no século XV, e que em parte havia se materializado em algumas regiões conquistadas pelos espanhóis (como Potosí), ainda acalentava o desejo de muitos colonos portugueses. Foi a procura por ouro e prata que fomentou as primeiras expedições para as regiões interioranas da colônia portuguesa. Entre os anos de 1591 e 1601, o governador geral D. Francisco de Souza armou uma série de expedições em busca de metais preciosos.  A vertente paulista, chefiadapor João Pereira Botafogo conseguiu encontrar algumas minas próximas à cidade de São Paulo, reacendendo o sonho português. No entanto, as expedições subsequentes não corresponderam ás expectativas criadas pelos colonos.
Escravidão indígena
Ainda que o ouro e a prata não tenham sido encontrados em abundância, a experiência das expedições apresentou um produto extremamente interessante para os colonos: os escravos indígenas. Após terminar seu governo, D. Francisco voltou a Portugal com o intuito de colocar em prática um projeto que visava fomentar a economia das capitanias sulistas da colônia. Com inspiração no modelo da América espanhola, o objetivo era articular diferentes setores econômicos (mineração, agricultura e indústria), tendo como base o uso da mão-de-obra indígena (MONTEIRO: 1994, 59).
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		A partir de 1530, a concorrência do comércio do Índico trouxe inúmeros prejuízos aos portugueses, que também começavam a ter suas terras americanas invadidas por outras nações europeias. Era preciso efetivar a presença da Coroa lusitana no outro lado do Atlântico a fim de garantir a posse de suas terras e de conseguir tirar mais proveito da recente aquisição. A primeira medida da coroa foi a criação de:
	
	
	
	Governos ameríndios
	
	
	Monarquias locais
	
	
	Governo Geral
	
	
	Sesmarias
	
	
	Capitanias hereditárias
	
Explicação:
A partir de 1530, a concorrência do comércio do Índico trouxe inúmeros prejuízos aos portugueses, que também começavam a ter suas terras americanas invadidas por outras nações europeias. Era preciso efetivar a presença da Coroa lusitana no outro lado do Atlântico a fim de garantir a posse de suas terras e de conseguir tirar mais proveito da recente aquisição.
 
Cada uma dessas capitanias seria doada pelo rei a um nobre português (chamado de donatário) que deveria construir vilas, arrecadar impostos e, principalmente, redistribuir a terra para quem pudesse cultivá-la. No entanto, muitos donatários não cumpriram suas obrigações, sendo que alguns chegaram a nunca colocar seus pés em terras brasileiras.
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Durante o período colonial, havia atritos entre os padres jesuítas e os habitantes locais porque:
	
	
	
	os religiosos preocupavam-se com a integração dos indígenas no mercado de trabalho assalariado e os colonos queriam escravizá-los;
	
	
	os colonos desejavam escravizar o negro e os jesuítas se opunham;
	
	
	os colonos pretendiam escravizar os indígenas e os padres eram contra, pois queriam aldeá-los em missões.
	
	
	os colonos eram ateus belicosos, e os jesuítas, pacíficos católicos;
	
	
	os religiosos pretendiam escravizar tanto o negro como o índio e os colonos lutavam para receber salários dos capitães donatários;
	
Explicação:
Além das sociedades indígenas, os maiores opositores das expedições foram os missionários e demais religiosos responsáveis pela evangelização dos índios. Embora os indígenas trabalhassem em condições muito ruins nas missões e aldeamentos, ali não havia o discurso nem a prática efetiva da escravização. Soma-se a isso, nessas organizações, os índios recebiam instruções religiosas para que se convertessem ao cristianismo e passassem a seguir um padrão europeu de vida e de relação com o trabalho. Nenhuma dessas preocupações pautou a organização das expedições nos séculos XVII e XVIII.
Centenas de aldeias foram destruídas, e milhares de índios foram reduzidos ao cativeiro. Segundo Monteiro, o padre Montoya afirmava que as expedições haviam destruído 11 missões, o que significava o apresamento de praticamente 50 mil índios. Ao descrever as expedições no Rio de Janeiro, o padre Lourenço de Mendonça apontou quem 60 mil guaranis foram escravizados e levados para São Paulo (MONTEIRO: 1994, 73-74). Tais índios eram utilizados, sobretudo, na reposição da força de trabalho da região sendo poucos os que seguiam para as lavouras de cana.
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Sobre a escravidão indígena sabemos que:
	
	
	
	impediu a implantação e o desenvolvimento da lavoura açucareira na colônia, mecanismo essencial para financiar o projeto colonizador e mercantilista da metrópole;
	
	
	tornou possível a implantação e o desenvolvimento da miscigenação na colônia, mecanismo essencial para financiar o projeto colonizador e mercantilista da metrópole.
	
	
	impediu a implantação e o desenvolvimento da miscigenação na colônia, mecanismo essencial para financiar o projeto colonizador e mercantilista da metrópole.
	
	
	tornou possível a implantação e o desenvolvimento da lavoura cafeeira na colônia, mecanismo essencial para financiar o projeto colonizador e mercantilista da metrópole;
	
	
	tornou possível a implantação e o desenvolvimento da lavoura açucareira na colônia, mecanismo essencial para financiar o projeto colonizador e mercantilista da metrópole;
	
Explicação:
Nos primeiros anos da produção, os diferentes grupos indígenas compuseram parte significativa da mão-de-obra escrava dos engenhos açucareiros. Na realidade, o intervalo entre os anos de 1540 e 1570 marcou o apogeu da escravização indígena nesses engenhos
Aula 3
		
	
		1.
		A escravidão dos africanos foi um ótimo empreendimento para mercadores europeus. Acerca do tráfico negreiro é correto afirmar que:
I - Foi justificada pela Igreja Católica que defendia os indígenas desta prática.
II - Foi combatida pela Igreja Católica que atacava os traficantes de escravos de forma sistemática.
III - Foi justificada alegando que os indígenas eram preguiçosos, ou seja, não prestavam para o trabalho.
	
	
	
	Apenas I e III estão corretas.
	
	
	Apenas I e II estão corretas.
	
	
	Apenas III está correta.
	
	
	Apenas II está correta.
	
	
	Apenas I está correta.
	
Explicação:
O lucro com o tráfico de escravos ficava com a metrópole através de seus comerciantes, o que não ocorria com o tráfico indígena. A justificativa ideológica foi dada pela Igreja Católica que entendia que os indígenas deveriam ser isentos da prática ao contrário dos africanos. Além disso, era comum alegar que os indígenas eram preguiçosos e não poderiam ser usados para o trabalho.
 
	
	
	
	 
		
	
		2.
		(UFPB 2008) O texto, a seguir, retrata uma das mais tristes páginas da história do Brasil: a escravidão. ¿O bojo dos navios da danação e da morte era o ventre da besta mercantilista: uma máquina de moer carne humana, funcionando incessantemente para alimentar as plantações e os engenhos, as minas e as mesas, a casa e a cama dos senhores ¿ e, mais do que tudo, os cofres dos traficantes de homens.¿ (Fonte: BUENO, Eduardo. Brasil: uma história: a incrível saga de um país. São Paulo: Ática, 2003. p. 112). Sobre a escravidão como atividade econômica no Brasil Colônia, é correto afirmar:
	
	
	
	D) Muitos cativos, no início da escravidão, conseguiam a liberdade, após adquirirem a carta de alforria. Isso explica o grande número de ex-escravos que, na Paraíba, conseguiram tornar-se grandes proprietários de terras.
	
	
	A) As pressões inglesas, para que o tráfico de escravos continuasse, aumentaram após 1850. Porém, no Brasil, com a Lei Eusébio de Queiróz, ocorreu o fim do tráfico intercontinental e, praticamente, desapareceu o tráfico interno entre as regiões.
	
	
	E) Os escravos, amontoados e em condições desumanas, eram transportados da África para o Brasil, nos porões dos navios negreiros, como forma de diminuição de custos. Com isso, muitos cativos morriam antes de chegarem ao destino.
	
	
	C) A compra e posse de escravos, durante todo o período em que perdurou a escravidão, só foi permitida para quem pudesse manter um número de, pelo menos,30 cativos. Essa proibição justificava-se, devido aos altos custos para se ter escravos.
	
	
	B) A mão-de-obra escrava no Brasil, diferente de outros lugares, não era permitida em atividades econômicas complementares. Por isso, destinaram-se escravos exclusivamente às plantações de cana-de-açúcar, às minas e à produção do café.
	
Explicação:
A opção E destaca as condições precárias de viagem dos escravos trazidos para o Brasil. Os traficantes economizavam nos cuidados mínimos além de amontoar a maior quantidade possível de pessoas com a intenção de maximizar os lucros obtidos com a venda destes seres humanos na colonia. 
	
	
	
	 
		
	
		3.
		A substituição da mão-de-obra indígena pela africana ocorreu, sobretudo, ao(s) seguinte(s) fator(res): 
I. falta de adaptação do indígena ao conceito de produção com intuito de acumulação. 
II. menor lucro advindo do tráfico negreiro em detrimento da escravização do indígena. 
III. decréscimo populacional indígena em virtude de epidemias e extermínios associados aos europeus.
	
	
	
	apenas I e III estão corretas.
	
	
	apenas II está correta.
	
	
	apenas III está correta.
	
	
	apenas I está correta.
	
	
	apenas I e II estão corretas.
	
Explicação:
O genocídio foi efetuado diante do estranhamento e resistência das diferentes tribos indígenas. Para, além disso as epidemias eram comuns devido ao contato comos portugueses. E o tráfico negreiro foi extremamente nlucrativo. para, além disso a cultura d eprodução não foi incorporada pelos indígenas diantes dos valorse que estavam sendo expostos, mas mantiveram-se de certa forma, uma cocnepção voltada pelo seu modo de vida.
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Se estabelecermos uma comparação do modelo de escravidão indígena e africana no século XVI no Brasil podemos afirmar que eram:
	
	
	
	No século XVI não há escravidão negra no Brasil
	
	
	Muito diferentes
	
	
	Semelhantes
	
	
	A africana era mais branda que a dos índigenas
	
	
	A indígena era mais branda que a africana
	
Explicação:
O objetivo era o mesmo: produção alimentando o pacto colonial. A substituição da mão de obra foi aos poucos.
A partir do último quartel do século XVI, a escravidão indígena passou a ser, em parte, substituída pelos africanos escravizados.
Tal substituição tinha duas razões principais:
 
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		A religiosidade indígena era bastante diversificada, baseada na identificação de deuses a elementos da natureza. Em relação a essa religiosidade depois da vinda dos europeus, podemos concluir que:
	
	
	
	foi ignorada totalmente pelos missionários católicos que fingiam não ver a continuidade dessas práticas.
	
	
	foi aproveitada pelos missionários católicos que resolveram utilizar os mitos indígenas para a catequese.
	
	
	foi incorporada pelos missionários católicos que aproveitaram tais elementos na catequese no africano.
	
	
	foi identificada pelos missionários católicos que buscavam converter, de forma incondicional, os indígenas.
	
	
	foi assimilada pelos missionários católicos que ministravam para os indígenas uma variante do catolicismo.
	
Explicação:
Dessa forma, a companhia de Jesus observam a "nova cultura" para melhor adaptá-la aos dogmas católicos e para o processo de evangelização utilizando diferentes instrumento lúdicos para a aproximação. Ma sem nenhum momento favoreceria que os elemntos ritualísticos indígenas fossem reforçados . Ao contrário eles compreenderam, observaram para melhor processo de evangelização aos dogmas católicas e cultura portuguesa.
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		A persistência da escravidão no Brasil foi garantida por numerosos motivos, entre os quais, a elevada violência dos senhores e seus empregos sobre os cativos. Baseados em seus conhecimentos sobre a escravidão africana no Brasil, marque a alternativa correta.
	
	
	
	e) Os africanos escravizados que sobreviviam à brutal viagem pelo oceano Atlântico eram imediatamente batizados e enviados para grandes mercados de escravos, onde eram leiloados.
	
	
	d) As péssimas condições em que os africanos escravizados eram  transportados para os portos brasileiros resultava na morte da maioria deles. Contudo, tais perdas eram aceitáveis na lógica econômica de então porque aqueles que sobreviviam pagavam os custos totais da viagem.
	
	
	b) Frequentes nas regiões açucareiras, os acidentes de trabalho eram mais raros nas regiões mineradoras porque muitos dos africanos escravizados utilizados nessas regiões eram oriundos da Costa da Mina, onde aprenderam conhecimentos milenares sobre mineração aprendidos na África.
	
	
	c) A violência da escravidão fazia que a média de vida de um cativo durasse entre sete a dez anos e havia a preferencia da captura de homens jovens. Por isso, os escravos jamais constituíam núcleos familiares.
	
	
	a) Embora custassem elevados somas de recursos, a maioria dos escravos vivia em péssimas condições e um dos motivos por esse quadro era a fácil reposição dos escravos, ou seja, os mortos eram rapidamente substituídos por cativos oriundos da África.
	
Explicação:
Erro da alternativa B: os acidentes nas regiões mineradoras em tão frequentes como em outras atividades econômicas. Erro da alternativa C: existiram várias famílias escravas no Brasil Colônia. Erro da alternativa D: a maioria dos escravos sobrevivia ao trafico no Atlântico. Erro da Alternativa E: Os africanos escravizados que sobreviviam à brutal viagem pelo oceano Atlântico não eram imediatamente enviados para grandes mercados de escravos mas ficavam de quarentena, onde eram alimentados e tinham as doenças tratadas a fim de se tornarem mais valiosos. 
	
	
	
	 
		
	
		7.
		O texto, a seguir, retrata uma das mais tristes páginas da história do Brasil: a escravidão. O bojo dos navios da danação e da morte era o ventre da besta mercantilista: uma máquina de moer carne humana, funcionando incessantemente para alimentar as plantações e os engenhos, as minas e as mesas, a casa e a cama dos senhores ¿ e, mais do que tudo, os cofres dos traficantes de homens.¿ (Fonte: BUENO, Eduardo. Brasil: uma história: a incrível saga de um país. São Paulo: Ática, 2003. p. 112). Sobre a escravidão como atividade econômica no Brasil Colônia, é correto afirmar:
	
	
	
	Muitos cativos, no início da escravidão, conseguiam a liberdade, após adquirirem a carta de alforria. Isso explica o grande número de ex-escravos que, na Paraíba, conseguiram tornar-se grandes proprietários de terras.
	
	
	A mão-de-obra escrava no Brasil, diferente de outros lugares, não era permitida em atividades econômicas complementares. Por isso, destinaram-se escravos exclusivamente às plantações de cana-de-açúcar, às minas e à produção do café.
	
	
	Os escravos, amontoados e em condições desumanas, eram transportados da África para o Brasil, nos porões dos navios negreiros, como forma de diminuição de custos. Com isso, muitos cativos morriam antes de chegarem ao destino.
	
	
	As pressões inglesas, para que o tráfico de escravos continuasse, aumentaram após 1850. Porém, no Brasil, com a Lei Eusébio de Queiróz, ocorreu o fim do tráfico intercontinental e, praticamente, desapareceu o tráfico interno entre as regiões.
	
	
	A compra e posse de escravos, durante todo o período em que perdurou a escravidão, só foi permitida para quem pudesse manter um número de, pelo menos, 30 cativos. Essa proibição justificava-se, devido aos altos custos para se ter escravos.
	
Explicação:
A escravidão no Brasil aconteceu em todo período colonial e Imperial, eainda temos no vasto território nacional esta prática na atualidade,mas o fato é que,  a partir desse tipo de ralação foi possível atingir os diferentes interesses envolvidos, das alianças firmadas, não havendo preocupação com o transporte, com o sentido de humanidade e condições de trabalho ou qualquer fator que implicasse na preocupação com escravo propriamente dito. 
Essa lógica da exploração total do trabalho escravo intensificou ainda mais a violência inerente à escravidão. Além da obrigação em labutar horas a fio de baixo de sol quente, chuva forte ou em dias frios, o constante reabastecimento de africanos escravizados nos portos do Brasil fez com que muitos proprietários fossem negligentes com os cuidados despendidos aos cativos. A partir do terceiro ano de trabalho, tudo o que era produzido pelo cativo representava lucro ao senhor. Este retorno financeiro relativamente rápido fez com que o escravo fosse visto como uma boa forma de investimento, o que fomentou o tráfico intercontinental de africanos por três séculos.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Os indígenas foram usados como mão de obra, sobretudo, nas pequenas e médias propriedades que tinham como objetivo produzir para:
	
	
	
	A exportação e larga escala
	
	
	O mercado americano
	
	
	O Tráfico Atlântico
	
	
	O Mercado Europeu
	
	
	A subsistência da Colônia.
	
Explicação:
Estando inseridos no desdobramento do período colonial com a exploração, desbravamento, e consequentemente, o povoamento incorpora-se a mão de obra escrava indígena. Isso favoreceu para que além de submete-los a cultura portuguesa e aos dogmas da igreja católica, como forma de "civilizá-los" , também objetivasse incorporá-los em tais povoamentos e tarefas domésticas epeuqenas produções.
Desse modo, durante muitos anos a escravidão no Brasil foi vista de forma sistêmica. De um lado estavam os índios escravizados, utilizados em sua grande maioria em pequenas e médias produções, quase todas voltadas para a subsistência da colônia. Do outro estavam os africanos escravizados e seus descendentes utilizados nas atividades envolvidas com o mercado externo, como a produção de açúcar e a mineração.
Ainda que essa sistematização esteja pautada em uma série de análises qualitativas da economia colonial, é importante ressaltar que tal assertiva não se aplica a todo o período de fabrico do açúcar.
Ao analisar o início da produção açucareira, Stuart Schwartz chamou atenção para um fenômeno pouco estudado: o uso massivo de indígenas escravizados nos engenhos, como forma de manter a subsistência nas colonias.
Aula 4
		
	
		1.
		O filme Cafundó (2004) de Paulo Betti e Clóvis Bueno é baseado em fatos reais e trata sobre uma experiência de sincretismo religioso desenvolvida em Sorocaba, estado de São Paulo, durante o século XIX. Cafundó é inspirado em um personagem real saído das senzalas do século XIX. Um tropeiro, ex-escravo, deslumbrado com o mundo em transformação e desesperado para viver nele. Este choque leva-o ao fundo do poço. Derrotado, ele se abandona nos braços da inspiração, alucina-se, ilumina-se, é capaz de ver Deus. Uma visão em que se misturam a magia de suas raízes negras com a glória da civilização judaico-cristã. Sua missão é ajudar o próximo. Ele se crê capaz de curar, e acaba curando. O triunfo da loucura da fé. Sua morte, nos anos 40, transforma-o numa das lendas que formou a alma brasileira e, até hoje, nas lojas de produtos religiosos, encontramos sua imagem, O Preto Velho João de Camargo.
Sobre o sincretismo religioso, qual das afirmativas abaixo está correta:
	
	
	
	O sincretismo religioso significa manter plenamente puras suas religiões.
	
	
	No sincretismo religioso existe o abandono total das práticas religiosas e culturais natais das populações escravas e indígenas.
	
	
	No processo de sincretismo religioso ocorre a introdução de elementos das culturas indígena e negra na religião oficial católica. Assim proibidos de praticar sua própria religião abertamente, os escravos mesclavam sua religião com o catolicismo.
	
	
	Com o sincretismo religioso os colonizadores obrigavam indígenas e negros a se converterem ao catolicismo.
	
	
	Por conta do sincretismo religioso os escravos se recusavam a passar pela catequese.
	
Explicação:
O sincretismo religioso consiste na introdução de elementos das culturas indígena e negra na religião oficial católica, uma vez que eram proibidos de praticar sua própria religião abertamente, mesclavam-na com o catolicismo.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Pertencer a uma Irmandade negra significava:
	
	
	
	obter ajuda para os necessitados, assistência aos doentes, visita aos prisioneiros, concessão de dotes, proteção nos quilombos e ajuda para a compra da carta de alforria:
	
	
	Obter ajuda para os necessitados, assistência aos doentes, visita aos prisioneiros, concessão de dotes, proteção contra os maltratos de seus senhores e ajuda para fugir dos senhores.
	
	
	obter ajuda para os necessitados, assistência aos doentes, visita aos prisioneiros, concessão de dotes, proteção contra os maltratos de seus senhores e recebimento da carta de alforria em cinco anos;
	
	
	obter ajuda para os necessitados, assistência aos doentes, visita aos prisioneiros, concessão de dotes, proteção contra fugas e ajuda para a compra da carta de alforria;
	
	
	obter ajuda para os necessitados, assistência aos doentes, visita aos prisioneiros, concessão de dotes, proteção contra os maltratos de seus senhores e ajuda para a compra da carta de alforria;
	
Explicação:
Mais do que ampliar as redes de parentesco, as irmandades negras tiveram papel importante na luta pela liberdade de muitos escravos. Diversos escravos africanos e crioulos conseguiram obter sua liberdade graças à poupança feita por seus ¿irmãos¿ de credo. Assim que comprava a alforria de um membro, a irmandade começava uma nova poupança para ajudar outra pessoa.
 
Anualmente, cada irmandade fazia a festa para seu santo padroeiro. Esse era o momento mais importante de cada irmandade. Tal comemoração era composta por uma longa procissão, missa solene e grande festa com muita música, dança e batuque. Também era nessa festa que a irmandade coroava seu rei e sua rainha. Para os escolhidos, esse era um momento de grande prestígio frente a seus companheiros. A devoção de escravos e libertos fez com que algumas irmandades negras ganhassem muito prestígio e se transformassem em organizações com muito dinheiro. Um exemplo disto está no fato de que, no Rio de Janeiro, tanto a Igreja de Nossa Senhora do Rosário como a Igreja de São Elesbão e Santa Egênia terem sido construídas na região central da cidade.
 
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Tal homem recebia o título de pajé ou de xamã e, graças à sua relação com forças sobrenaturais, ele gozava de posição de prestígio entre os seus, o que fazia deles um dos principais inimigos do movimento de catequese. Ainda que os missionários tentassem acabar com os poderes (simbólicos e políticos) que os pajés tinham, eles não conseguiam pois:
	
	
	
	Existiam um panteão e uma gama de rituais religiosos arraigados na identidade e organização dos grupos.
	
	
	A tradição do Pajé dizia que a mensagem dos missionários não era falsa, mas a ressignificação para o grupo, gerando sua irritação.
	
	
	O pajé conseguia materializar os espíritos da floresta, criando uma epifania sem igual no mundo cristão.
	
	
	Eles eram os guerreiros, então o fato dos brancos utilizarem seus serviços criava uma dúvida na divindade cristã.
	
	
	Os missionários tinham como prática assassinar o pajé quando chegasse, criando um afastamento dos demais índios.
	
Explicação:
Tal homem recebia o título de pajé ou de xamã e, graças à sua relação com forças sobrenaturais, ele gozava de posição de prestígio entre os seus, o que faziadeles um dos principais inimigos do movimento de catequese. Ainda que os missionários tentassem acabar com os poderes (simbólicos e políticos) que os pajés tinham, eles não conseguiram desconstruir o panteão e os rituais religiosos de muitas sociedades indígenas com as quais entraram em contato.
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Muitos senhores e a própria Igreja Católica viam com bons olhos a formação das irmandades negras, pois:
	
	
	
	acreditavam que essa era mais uma forma de controlar a população escrava e liberta, já que esses homens negros, continuariam sobre as ordem de um homem branco, senhor absoluto da irmandade, que era o padre.
	
	
	acreditavam que essa era mais uma forma de controlar a população liberta, já que esses homens negros passariam a ser o maior temor da sociedade tentando construir um país negro na América do sul, como a feita no Haiti.
	
	
	acreditavam que essa era mais uma forma de controlar a população branca, já que esses homens não aceitavam a libertação de grupos de escravos e os agrediam na rua, e agora passariam a compartilhar a mesma religião dos negros e vê-los como irmãos.
	
	
	acreditavam que essa era mais uma forma de controlar a população escrava, já que essas associações pregavam a aceitação da condição de escravos como parte de um plano de Deus.
	
	
	acreditavam que essa era mais uma forma de controlar a população escrava e liberta, já que esses homens negros passariam a compartilhar a mesma religião que seus proprietários ou ex-senhores
	
Explicação:
O enunciado já indica que alguns senhores e a Igreja Católica viam com bons olhos a formação das irmandades negras. É importante lembrar que Portugal já incentivava a formação delas em todas as suas colônias, onde haviam populações de origem africana. Essas irmandades iam além das práticas religiosas, pois eram comunidades que reforçavam a integração social e contribuíram fundamentalmente para o sincretismo religioso no Brasil.
Fica evidente que a havia os dois lados, a dos senhores e Igreja que acreditavam que controlaria melhor o negro por compartilharem da mesma religião, já para os negros foi um espaço onde podiam reviver as suas raízes, sendo uma forma de resistência.
Portanto, a única resposta que atende é a primeira, pois sinaliza que a formação dessas irmandades era mais uma forma de controlar a população escrava e liberta, já que esses homens negros passariam a compartilhar a mesma religião que seus proprietários ou ex-senhores.
 
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Os indígenas causaram muito espanto aos colonizadores por seus hábitos diferentes e considerados inferiores. Com relação à religião, sobretudo, havia um grande desconforto dos europeus em virtude das crenças que eles professavam. Sobre a religião dos indígenas é correto afirmar que:
I - Eram politeístas e suas divindades eram representações de forças da natureza.
II - Eram adeptos da poligamia visto que não existia qualquer interdição moral a esta prática.
III - Eram facilmente convertidos pelos jesuítas.
	
	
	
	Apenas a opção II está correta.
	
	
	Apenas a opção III está correta.
	
	
	Apenas a opção I e II estão corretas.
	
	
	Apenas a opção I está correta.
	
	
	Apenas a opção II e III estão corretas.
	
Explicação:
A aproximação entre portugueses e indígenas foi marcada por muitos confrontos. Uma das principais questões era a diferença entre as religiões professadas por um e outro. Os portugueses buscavam a conversão forçada por não respeitar as peculiaridades do outro. São pontos que merecem destaque em relação ao sistema de crença indígena o politeísmo, onde os deuses eram representados por forças da natureza e ainda, a inexistência de interdições morais a práticas como a poligamia e, e entre algumas tribos, à antropofagia.  
	
	
	
	 
		
	
		6.
		As festas tinham uma função específica na sociedade brasileira. Para os escravos foi algo ainda mais intenso. As festas dos padroeiros era um dos poucos momentos em que havia liberdade para se reunir e festejar. Sobre estas festas temos que destacar o papel da(o):
	
	
	
	Candomblé
	
	
	Igreja protestante
	
	
	Coroa que fazia comemorações nacionais
	
	
	Governador Geral que fazia o édito de comemoração
	
	
	Igreja Católica
	
Explicação:
A festa era uma das formas que os negros encontraram de integrarem à sociedade. Desta maneira podiam expressar sua devoção, sua religião e ao mesmo tempo contribuíam para sua aceitação na sociedade. Essas festividades reuniam negros e mestiços, escravos libertos, na comemoração do Santo Padroeiro. Era um dos poucos momentos em que eles tinham a liberdade de se reunir e festejar, pois, essas festividades tinham o apoio da Igreja.
A resposta se justifica porque a Igreja Católica detinha todo o poder, impunha os seus valores religiosos e se dependesse dela, todos deveriam se integrar ao catolicismo como forma de controle.
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Mais do que ampliar as redes de parentesco, as irmandades negras tiveram papel importante na luta pela liberdade de muitos escravos. Como?
	
	
	
	Criando exércitos de Africanos para atacar os senhores.
	
	
	Criando um fundo de poupança para compra de escravos, assim esses passavam a ser escravos da irmandade e fazer serviços mais leves.
	
	
	Organizando a prática do colonato, em que o negro deixava de ser escravo e virava um colono do senhor, que se livrava dos seus custos.
	
	
	Executando comícios que defendiam o fim da escravidão e influenciaram boa parte da sociedade, como o Rio de Janeiro, primeiro local a serem libertados os escravos em 1860.
	
	
	Graças à poupança feita por seus ¿irmãos¿ de credo, que tinham como fim comprar a alforria de um membro.
	
Explicação:
Havia irmandades para cada categoria ocupacional, raça, nação ¿ sim, porque os escravos africanos e seus descendentes procediam de diferentes locais com diferentes culturas.
As irmandades faziam mais que cultuar santos católicos e orixás, constituam-se em verdadeiras associações de classe, reservadas, que tinham por objetivo atender aos interesses de seus associados.
A confraria sempre obrigou seus membros a colaborarem. Joias de entrada, anuidades, esmolas coletadas e outras formas de renda sempre foram usadas para as mais diversas finalidades: compra de alforria, realização de festejos, obrigações religiosas, pagamento de missas, caridade, vestuário etc.
A resposta está correta, pois diversos escravos crioulos conseguiram obter sua liberdade graças a poupança feita pelos seus irmãos de credo e, assim que comprava a alforria de um membro, a irmandade começava nova poupança para ajudar outra pessoa.  
 
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		¿Reconhecem-se todos obedientes a um que se chama o Ganga Zumba, que quer dizer senhor grande; a este têm por seu Rei e Senhor [...] todos os que chegam a sua presença põem logo o joelho no chão e batem as palmas das mãos em sinal de seu reconhecimento e protestação de sua excelência; [ a cidade de Macaco] está fortificada por um cerco de pau-a-pique [...] e pela parte de fora toda se semeia de armadilhas de ferro e de covas tão ardilosas que perigará nelas a maior vigilância; ocupa esta cidade dilatado espaço, formado de mais de 1.500 casas.¿
O fragmento acima explica parte do funcionamento do Quilombo de Palmares sobre a autoridade de Ganga Zumba. Desta citação podemos aferir que:
I - Ganga Zumba era a autoridade local e respeitado por todos.
II - Este fragmento expressa a organização do quilombo baseada, provavelmente, na descrição de um estrangeiro.
III - O texto apresenta o Quilombo como um espaço organizado e formado por um grupo bem grande.
	
	
	
	ApenasII está correta.
	
	
	Apenas I e II estão corretas.
	
	
	Apenas I está correta.
 
	
	
	Todas estão corretas.
	
	
	Apenas III está correta.
	
Explicação:
Não dispomos de descrições sobre os quilombos deixadas pelos próprios habitantes. Sua história foi contada pelos vencedores, não pelos vencidos. Pela descrição percebemos que a comunidade era bem organizada e havia uma liderança, Ganga Zumba, identificada com um monarca, um rei.   
	
	
	1a Questão (Ref.:201602936665)
	Acerto: 1,0  / 1,0
	Qual era a língua falada pela maioria das populações que habitavam o litoral do território que se tornaria Brasil?
		
	
	tapuia-guarani;
	 
	tupi-guarani;
	
	micro-jê,
	
	macro-jê;
	
	macro-tupi.
	Respondido em 31/05/2019 14:23:00
	
	
	
	2a Questão (Ref.:201603651743)
	Acerto: 1,0  / 1,0
	Cada navio que aportava no Brasil deixava uma leva de europeus. Sobreviviam os que se ¿casavam¿ com as índias, aceitos pelos nativos segundo a tradição de que deveriam oferecer ao visitante uma mulher da tribo. Numa época de guerras, era vantajosa a absorção dos estrangeiros, que se tornaram peças-chave em um esquema que abrangia, além do pau-brasil, o abastecimento das naus. Os europeus pagavam com facas e espelhos. Para os índios, os objetos de metal eram um enorme avanço e os espelhos, espantosos. Estes acreditavam levar tesouros; já, para aqueles, as árvores não valiam tanto assim.
Essa relação entre indígenas e europeus baseada na troca de produtos por serviços ficou conhecida como:
		
	
	Sesmarias
	
	Permuta
	 
	Escambo
	
	Aldeamento
	
	Servidão
	Respondido em 31/05/2019 14:23:24
	
	
	
	3a Questão (Ref.:201602981109)
	Acerto: 1,0  / 1,0
	Explique por que a Coroa portuguesa só foi se preocupar, de fato, com suas terras americanas a partir de 1530.
		
	
	Porque o rei português nomeou Tomé de Souza governador geral e este embarcou para o Brasil em 1530;
	
	Porque com o início da União Ibérica a Espanha exigiu a ocupação do território brasileiro e a definição das fronteiras com as colônias espanholas;
	
	Porque em 1529 os portugueses acharam ouro na região do atual estado Minas Gerais;
	
	Porque era necessário acabar com a resistência dos índios que haviam se unido na Confederação dos Tamoios.
	 
	Porque a partir de 1530, a concorrência do comércio do Índico trouxe inúmeros prejuízos aos portugueses, que também começavam a ter suas terras americanas invadidas por outras nações europeias;
	Respondido em 31/05/2019 14:23:34
	
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	
	4a Questão (Ref.:201602879392)
	Acerto: 1,0  / 1,0
	Apesar da lei de 1570 proibir a escravização indígena, fora das principais colônias de produção de açúcar, em que o governo controlava mais, nas demais províncias a escravização:
		
	
	Foi reduzida pois o discurso cristão proibia de escravizar os indígenas, sendo todos os antigos cativos enviados para as missões para serem salvos.
	
	Foi reduzida, uma vez que o governo lentamente foi aumentando a fiscalização
	
	Acabou, pois os proprietários obedeceram a lei
	 
	Se manteve em altos índices, como vemos, por exemplo, em São Paulo e Maranhão
	
	Se manteve em altos índices na região das Minas Gerais por conta da exploração de ouro e Prata.
	Respondido em 31/05/2019 14:24:14
	
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	
	5a Questão (Ref.:201602848280)
	Acerto: 1,0  / 1,0
	Trabalho escravo ou escravidão por dívida é uma forma de escravidão que consiste na privação da liberdade de uma pessoa (ou grupo), que fica obrigada a trabalhar para pagar uma dívida que o empregador alega ter sido contraída no momento da contratação. Essa forma de escravidão já existia no Brasil, quando era preponderante a escravidão de negros africanos que os transformava legalmente em propriedade dos seus senhores. As leis abolicionistas não se referiram à escravidão por dívida. Na atualidade, pelo artigo 149 do Código Penal Brasileiro, o conceito de redução de pessoas à condição de escravos foi ampliado de modo a incluir também os casos de situação degradante e de jornadas de trabalho excessivas. (Adaptado de Neide Estergi. A luta contra o trabalho escravo, 2007.)
Com base no texto, considere as afirmações abaixo:
I. O escravo africano era propriedade de seus senhores no período anterior à Abolição.
II. O trabalho escravo foi extinto, em todas as suas formas, com a Lei Áurea.
III. A escravidão de negros africanos não é a única modalidade de trabalho escravo na história do Brasil.
IV. A privação da liberdade de uma pessoa, sob a alegação de dívida contraída no momento do contrato de trabalho, não é uma modalidade de escravidão.
V. As jornadas excessivas e a situação degradante de trabalho são consideradas formas de escravidão pela legislação brasileira atual.
São corretas apenas as afirmações:
		
	
	Apenas IV e V
	
	Apenas I e II
	
	Apenas III e V
	
	Apenas I, II e III
	 
	Apenas I, III e V
	Respondido em 31/05/2019 14:25:55
	
	
	
	6a Questão (Ref.:201602789991)
	Acerto: 1,0  / 1,0
	A escravidão de origem africana nasceu no Brasil colonial e se fortaleceu em locais conhecidos como plantation. Esses locais ganharam seu formato mais conhecido na época colonial, na região litorânea do nordeste brasileiro. Ali, a plantation pode ser definida como o sistema de
		
	
	plantação de café em larga escala e com o uso da mão-de-obra africana e mestiça, que visava o mercado exportador europeu, comércio este monopolizado por Portugal.
	 
	plantação de cana-de-açúcar, feita em larga escala por mão-de-obra escrava de origem africana, que visava o mercado exportador europeu.
	
	Movimento de resistência africana que geraria o sistema dos quilombos.
	
	plantações de cana, café e cacau feitas do sudeste do Brasil até a Amazônia, que visavam o enriquecimento dos portugueses através do uso em larga escala da mão-de-obra indígena.
	
	comércio e distribuição de mão-de-obra escrava africana para a lavoura canavieira nordestina. Esse sistema era vulgarmente conhecido como ¿tumbeiro¿ ou tráfico de escravos.
	Respondido em 31/05/2019 14:27:00
	
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	
	7a Questão (Ref.:201602879482)
	Acerto: 0,0  / 1,0
	Mais do que ampliar as redes de parentesco, as irmandades negras tiveram papel importante na luta pela liberdade de muitos escravos. Como?
		
	 
	Criando um fundo de poupança para compra de escravos, assim esses passavam a ser escravos da irmandade e fazer serviços mais leves.
	
	Organizando a prática do colonato, em que o negro deixava de ser escravo e virava um colono do senhor, que se livrava dos seus custos.
	
	Criando exércitos de Africanos para atacar os senhores.
	 
	Graças à poupança feita por seus ¿irmãos¿ de credo, que tinham como fim comprar a alforria de um membro.
	
	Executando comícios que defendiam o fim da escravidão e influenciaram boa parte da sociedade, como o Rio de Janeiro, primeiro local a serem libertados os escravos em 1860.
	Respondido em 31/05/2019 14:28:14
	
	
	
	8a Questão (Ref.:201605751058)
	Acerto: 1,0  / 1,0
	¿Reconhecem-se todos obedientes a um que se chama o Ganga Zumba, que quer dizer senhor grande; a este têm por seu Rei e Senhor [...] todos os que chegam a sua presença põem logo o joelho no chão e batem as palmas das mãos em sinal de seu reconhecimento e protestação de sua excelência; [ a cidade de Macaco] está fortificada por um cerco de pau-a-pique [...] e pela parte de fora toda se semeia de armadilhas de ferro e de covas tão ardilosas que perigará nelas a maior vigilância; ocupa esta cidade dilatado espaço, formado de mais de 1.500 casas.¿
O fragmento acima explica parte do funcionamento do Quilombo de Palmares sobre a autoridade de Ganga Zumba.Desta citação podemos aferir que:
I - Ganga Zumba era a autoridade local e respeitado por todos.
II - Este fragmento expressa a organização do quilombo baseada, provavelmente, na descrição de um estrangeiro.
III - O texto apresenta o Quilombo como um espaço organizado e formado por um grupo bem grande.
		
	
	Apenas I está correta.
 
	
	Apenas III está correta.
	
	Apenas I e II estão corretas.
	
	Apenas II está correta.
	 
	Todas estão corretas.
	Respondido em 31/05/2019 14:29:33
	
	
	
	9a Questão (Ref.:201605653354)
	Acerto: 0,0  / 1,0
	Dentre as opções abaixo, assinalar a única correta:
		
	
	para os colonizadores, principalmente os senhores de engenho, o escravo africano não mostrava um melhor desempenho no trabalho na lavoura.
	
	o investimento na aquisição do negro africano não era rentável, além de ser proibido o tráfico pela Igreja Católica no período colonial.
	 
	a escravidão africana se tornou predominante no espaço colonial brasileiro.
	
	no século XX, Oswald de Andrade enfatizou a importância da escravidão negra com a publicação do Manifesto Antropofágico.
	 
	no século XIX José de Alencar e Gonçalves Dias notabilizaram o surgimento de uma cultura brasileira onde era enaltecido o escravo negro.
	Respondido em 31/05/2019 14:30:24
	
	
	
	10a Questão (Ref.:201602844806)
	Acerto: 1,0  / 1,0
	Os africanos no Brasil encontraram várias formas de manifestar seu inconformismo diante da escravidão. Dentre as formas mais usuais podemos citar: 
I - Fugas, suicídios, infanticídios. 
II - Formação de quilombos. 
III - Estabelecimento de associações de auxílio mútuo como sindicatos, só que clandestinos.
		
	
	apenas I e III estão corretas.
	
	apenas I está correta.
	
	apenas II está correta.
	
	apenas III está correta.
	 
	apenas I e II estão corretas.
	Respondido em 31/05/2019 14:30:47
	
Aula 5
		
	
		1.
		Assinale entre as opções abaixo aquela que melhor apresenta a relação de forças que caracterizou a escravidão brasileira.
	
	
	
	Somente os escravos indígenas foram capazes de organizar estratégias de resistências à escravidão.
	
	
	A escravidão brasileira foi caracterizada por complexas relações entre senhores e escravos, o que envolveu a combinação entre negociação e conflitos.
	
	
	Somente os escravos africanos foram capazes de organizar estratégias de resistência à escravidão.
	
	
	A escravidão brasileira foi marcada pela total incapacidade dos elementos cativos em organizar estratégias de resistência à dominação senhorial.
	
	
	A escravidão brasileira foi marcada pelo pacifismo, o que fez com que as relações entre senhores e escravos tenham sido sempre harmônicas.
	
Explicação:
De forma geral, é possível armar que existiram dois tipos de fuga na história da escravidão no Brasil: - No primeiro caso, encontram-se as fugas que tinha como objetivo a reivindicação escrava por melhores condições de vida. Escravos que estivessem trabalhando mais do qual o habitual poderiam realizar pequenas escapadas e só retornar à propriedade do seu senhor mediante algum tipo de negociação. Cativos que eram impedidos de festejar ou de visitar sua família também recorriam a esse tipo de fuga para conseguir estabelecer acordos com seus senhores;
O segundo tipo de fuga era aquele que pretendia negar a escravidão. Nessas circunstâncias, os escravos abandonavam a propriedade senhorial e, individualmente ou em grupo, iam buscar formas alternativas de viver fora do cativeiro. Muitos cativos se embrenhavam no meio do mato e lá construíam pequenas comunidades que caram conhecidas como quilombos ou mocambos. Outros preferiam tentar a vida em lugares mais distantes, principalmente nas grandes cidades, pois nesses espaços o escravo fugido poderia se passar por um negro liberto.
 
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Marque entre as opções abaixo aquela que apresenta um exemplo de rebelião indígena contra a escravidão.
	
	
	
	Guerra de Canudos.
	
	
	Inconfidência Mineira.
	
	
	Quilombo de Palmares.
	
	
	Revolta de Vila Rica.
	
	
	Confederação dos Tamoios.
	
Explicação:
A história brasileira está repleta de outras tentativas de resistência indígena. Ainda no século XVI é possível destacar a Guerra dos Aimorés (1555-1673) e a Guerra dos Potiguares (1586-1599). Na centúria seguinte ocorreram o Levante dos Tupinambás (1617-1621) e a Confederação dos Cariris (1686-1692). Esses são apenas alguns exemplos de que os grupos indígenas não caram passivos ao processo de escravização dos colonos portugueses e que, em muitos casos, zeram da luta coletiva sua principal arma de resistência
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Ao longo do século XVII, em especial na região das minas, o quilombo se tornou uma das principais formas de resistência à escravidão, sendo, por isso, alvo da atenção das autoridades policiais. Entre as opções abaixo, assinale aquela que melhor apresenta a definição de "quilombo".
	
	
	
	Os quilombos eram os centros de repressão organizados pelas autoridades policiais, sendo formados exclusivamente por Capitães do Mato.
	
	
	Os quilombos eram comunidades formadas por escravos africanos que não apenas resistiam à escravidão, mas chegavam a desenvolver relações de comércio com pequenas fazendas.
	
	
	Os quilombos se concentraram apenas na no nordeste açucareiro, que era a única região da América Portuguesa que possuía escravos.
	
	
	Os quilombos se concentraram apenas na no sul, que era a única região da América Portuguesa que possuía escravos.
	
	
	Os quilombos foram organizados exclusivamente pelos escravos indígenas, já que os negros africanos não eram capazes de organizar a resistência comunitária.
	
Explicação:
Em muitos casos, as fugas coletivas acabam transformando-se em uma outra forma de resistência à escravidão: os quilombos também conhecidos como mocambos – comunidades formadas por escravos fugidos. Nessas comunidades, os escravos refaziam suas vidas a margem cativeiro. Lá, construíam famílias, estabeleciam laços de amizade, plantavam, criavam animais e chegavam a comercializar com povos indígenas que habitavam as redondezas ou, então, com os vilarejos próximos. 
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		As comunidades quilombolas eram locais de resistência africana à prática da escravidão. Dentre os quilombos mais duradouros podemos citar o de:
	
	
	
	Palmares.
	
	
	Capela.
	
	
	Urubu.
	
	
	Manuel Congo.
	
	
	Negro Cosme.
	
Explicação:
 
Os africanos e descendentes escravizados no Brasil organizaram dezenas de comunidades quilombolas como forma de resistência. Dentre os quilomnos mais famosos e mais longevos (duradouros) é correto identificar o Quilombo de Palmares. 
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Assinale entre as opções abaixo a única que não apresenta corretamente uma estratégia mobilizada pelos escravos para resistirem à escravidão.
	
	
	
	Incapacidade de organização social
	
	
	Fugas.
	
	
	Sincretismo religioso.
	
	
	Quilombos.
	
	
	Culinária.
	
Explicação:
Todas as alterantivas vistas como forma de resistência em nossas aulas não fala sobre a falta de organização social dos africanos, pois eles eram organizados. Possuíam organizações de Reinos e Impérios ou mesmo a organização de tribos. Poderiam ser distintas do português, entretanto era uma forma de organização social.
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Do ponto de vista do índio e do negro, o que representava ser ou não convertido?
	
	
	
	Significava a garantia de que a Igreja católica negociariasua alforria.
	
	
	Significava vingança pois negros e índios podiam aprender os principais pontos do conhecimento do dominador visando a destituição do mesmo(o dominador).
	
	
	Significava que ao converterem-se, índios e negros passavam a gozar de certa proteção por parte da Igreja, era comum a intervenção de representantes dessa Instituição em castigos tidos como cruéis ou exagerados e, no caso dos negros, pertencer a uma Irmandade religiosa significava muitas vezes obter ajuda na compra de alforrias, garantia de funeral e enterro e, auxílio a esposa e/ou filhos menores após o falecimento do escravo homem.
	
	
	Significava a salvação, pois uma vez entrando em contato com os ensinamentos cristãos puderam aprimorar suas vidas.
	
	
	Significava enriquecimento, pois uma vez convertidos passavam a receber ajuda financeira constante do Vaticano.
	
Explicação:
Mais do que ampliar as redes de parentesco, as irmandades negras tiveram papel importante na luta pela liberdade de muitos escravos. Diversos escravos africanos e crioulos conseguiram obter sua liberdade graças à poupança feita por seus ¿irmãos¿ de credo. Assim que comprava a alforria de um membro, a irmandade começava uma nova poupança para ajudar outra pessoa.
Anualmente, cada irmandade fazia a festa para seu santo padroeiro. Esse era o momento mais importante de cada irmandade. Tal comemoração era composta por uma longa procissão, missa solene e grande festa com muita música, dança e batuque. Também era nessa festa que a irmandade coroava seu rei e sua rainha. Para os escolhidos, esse era um momento de grande prestígio frente a seus companheiros. A devoção de escravos e libertos fez com que algumas irmandades negras ganhassem muito prestígio e se transformassem em organizações com muito dinheiro. Um exemplo disto está no fato de que, no Rio de Janeiro, tanto a Igreja de Nossa Senhora do Rosário como a Igreja de São Elesbão e Santa Egênia terem sido construídas na região central da cidade.
 
	
	
	
	 
		
	
		7.
		"Em 1711, Antonil afirmava que os escravos eram as mãos e os pés dos senhores de engenho, porque, sem eles no Brasil, não é possível conservar, aumentar fazenda nem ter engenho corrente" Antonil - "Cultura e Opulência do Brasil" Sobre o trabalho e a resistência do negro à escravidão, é correto afirmar que:
	
	
	
	a escravidão no Brasil se revestiu de grande tolerância, mestiçagem e grandes oportunidades de ascensão social para o negro após a abolição;
	
	
	o engenho tinha no escravo negro a base de toda a produção; qualquer reação era punida violentamente. As fugas, os quilombos e a prática do suicídio eram evidências da resistência dos negros à escravidão;
	
	
	o negro era submisso, resignado, não reagia à escravidão, ao contrário dos indígenas; o tráfico negreiro não tinha importância para a economia da metrópole.
	
	
	o negro só foi utilizado como mão-de-obra para a economia açucareira, não participando da mineração ou criação de gado que usaram, prioritariamente, trabalhadores livres;
	
	
	os escravos negros constituíam uma minoria nos canaviais, já que índios e trabalhadores livres eram responsáveis pelas plantations açucareiras;
	
Explicação:
No enunciado da questão, o texto sinaliza a fundamental importância dos escravos para a produção nos engenhos, pois essa mão-de-obra era a base que para o seu funcionamento. Lembrando que esses indivíduos eram reduzidos à escravidão, não aceitavam passivamente sua condição de cativos; muitos reagiam através de fugas, formação de quilombos, assassinatos de senhores e feitores e ainda, suicídios.   
 
 
	
	
	
	 
		
	
		8.
		A resistência contra a escravização vem desde o início da colonização, através de formas variadas:
	
	
	
	Os quilombos eram aldeamentos compostos principalmente por negros que fugiam dos latifúndios, passando a viver comunitariamente.
	
	
	O suicídio não pode ser considerado uma forma de resistência.
	
	
	As formas ativas podem ser exemplificadas pela negociação.
	
	
	As formas passivas eram fugas isoladas, assassinato de senhores e feitores, formação de quilombos, revoltas rurais e urbanas
	
	
	A religiosidade nunca foi usada como forma de resistência por índios e afrodescendentes.
	
Explicação:
Em muitos casos, as fugas coletivas acabam transformando-se em uma outra forma de resistência à escravidão: os quilombos também conhecidos como mocambos – comunidades formadas por escravos fugidos. Nessas comunidades, os escravos refaziam suas vidas a margem cativeiro. Lá, construíam famílias, estabeleciam laços de amizade, plantavam, criavam animais e chegavam a comercializar com povos indígenas que habitavam as redondezas ou, então, com os vilarejos próximos.
Provinha
 
 1a Questão (Ref.: 201505954569) 
Pontos: 0,5 / 1,5 
Recentemente, uma historiadora norte-americana, especialista em história da África, 
admitiu com grande franqueza que a "historiografia sobre a África ainda não capturou o 
horror e o terror que acompanharam a dimensão africana do tráfico de escravos. Dentro 
da história mundial, é à nar rativa daqueles que vieram a ser escravos nos Estados 
Unidos que tem sido dado lugar de honra e que tem exemplificado uma crônica 
universal de sofrimento, angústia e triunfo eventual. Mas a agenda política 
contemporânea dos descendentes de africanos tem provocado o desvio da atenção dos 
historiadores das abordagens complexas e das narr ativas contraditórias das 
circunstâncias sob as quais est as pes soas foram escravizadas, assi m como da história 
dos africanos escravizados que não foram enviados às Américas, ao além Saara e 
oceano Índico, mas que permaneceram no continente africano. 
Em outras palavras, este silêncio assustador cria um vazio em que as vozes e 
experiências dos africanos no continente deveriam ser articuladas." 
Ver Carolyn A. Brown, Epilogue: Memory as Resistance: Identity and the Contested 
History of Slavery in Southeastern Nigeria, an Oral History Project¿, in Diouf 
(org.),Fighting the Slave Trade, p. 219. 
 
Cultura. Olhar difícil de ser explicado. Pensar que o horror de um sistema tão violento 
como o escr avista pode mesmo assim deixar suas marcas na História. Apresente o 
papel do negro na colônia brasileira do século XVII - XVIII. 
 
 
Resposta: o papel do negro era de um escravo que pela igreja catolica ele tinha que ser 
escravizado para alcançar a salvação, o negro tinha papel importante nas mineradoras, 
eles apanhavam muito, o negro foi substituido pelos indois pois eles já sabiam trabalhar 
com a divisão do trabalho, não tinham muitas opcoes de fugas pois não conheciam o 
territorio. o negro sofreu muito. o negro tinha um impoortante papel no cutivo da cana de 
açucar, 
 
 
Gabarito: O aluno deve discutir o papel social do negro, não só como o que recebe a 
imposição do sistema, mas como agente atuante na sociedade brasileira do período. 
 
 
Fundamentação do(a) Professor(a): Resposta parcial. O negro não foi substituído pelo 
índio. O africano substituiu o índio nos engenhos, sobretudo. Além disso, o negro através 
de diversas formas de resistência a escravidão, dentre ela a criação das Irmandades de 
Negros, também influenciavam a sociedade brasileira do período. Ou seja, mesmo com 
tanta violência, a presença negra influenciava, mudava e enriquecia a cultura da 
sociedade da época. 
 
 
 
 2a Questão (Ref.: 201506147966) 
Pontos: 0,0 / 1,5 
Compare os discursos monogenistas e poligenistas, analisando sua importância para a 
formação de um discurso racial no Brasil. 
 
 
Resposta: no brasil se tem várias relegigioes e estas religiões são herança das tres 
comunidades que aqui habitam, indios, portugueeses e negros.Gabarito: Enquanto monogenistas consideravam que todo homem tinha a mesma origem 
e que as diferenças entre eles era resultado de uma maior ou menor proximidade do 
Éden (teoria difundida pela Igreja Cristã), os poligenistas, baseados em recentes estudos 
de cunho biológico, acreditavam na existência de diversos núcleos de produção 
correspondentes aos diferentes grupos humanos. 
 
 1a Questão (Ref.: 201302155411) 
Pontos: 0,0 / 0,5 
O primeiro grupo que os portugueses tiveram contato, que ficou conhecido como tupi-guarani graças às 
semelhanças linguísticas observadas, abarcava uma série de sociedades que vivia na extensa região litorânea 
desde São Vicente (no sul) até o Maranhão. São grupos deste troco linguístico os grupos apresentados abaixo, 
EXCETO: 
 
 
Nagôs 
 
Guarani 
 
Tupiniquins 
 
Tupinaê 
 
Tupinambás 
 
 
 
 2a Questão (Ref.: 201302155412) 
Pontos: 0,5 / 0,5 
Dentre os tupi-guaranis, a sociedade tupinambá acabou tornando-se uma das mais conhecidas, graças ao 
intenso contato com os portugueses durante os séculos XVI e XVII. O historiador Stuart Schwartz salientou que 
os tupinambás viviam em aldeias que possuíam de quatrocentos a oitocentos indivíduos. Tais aldeias eram 
divididas em unidades familiares que viviam em até oito malocas. As unidades familiares, por sua vez, estavam 
estruturadas: 
 
 
Pela hierarquia política, determinada pelo sangue, sendo que as mulheres, que não tinham função 
econômica eram separadas para serem entregues aos maridos no casamento. 
 
Pelo parentesco familiar e obedeciam à divisão social do trabalho: algumas castas tem a função de 
guerrear, outras castas a função de coleta e uma terceira faz os trabalhos de ordem religiosa. 
 
Pela propriedade coletiva sem divisão específica do trabalho: uma comunidade em que todos eram iguais 
em uma sociedade unida e igualitária 
 
Pelo parentesco familiar e obedeciam à divisão sexual do trabalho: grosso modo, aos homens cabia as 
atividades de caça, pesca e de guerra, e às mulheres o cuidado com a agricultura e com a casa. 
 
De maneira que era impossível determinar, dado seu atraso político e social. 
 
 
 
 3a Questão (Ref.: 201302271624) 
Pontos: 0,5 / 0,5 
A utilização do trabalho escravo foi uma das principais características da colonização portuguesa na América. 
Diante dessa afirmação, analise as opções abaixo e assinale a correta. 
 
 
Durante toda a colonização, ou seja, entre os séculos XVI e XIX, a estrutura produtiva esteve baseada 
exclusivamente no trabalho indígena. 
 
Nas primeiras décadas da colonização, a escravidão do índio foi fundamental para a consolidação da 
empresa mercantil na América Portuguesa. 
 
A colonização portuguesa teve a sua estrutura produtiva baseada na escravização das mulheres. 
 
Durante toda a colonização, ou seja, entre os séculos XVI e XIX, a estrutura produtiva esteve baseada 
exclusivamente no trabalho do negro africano. 
	
	
	1a Questão (Ref.:201603390529)
	Acerto: 1,0  / 1,0
	Um dos problemas que a população brasileira enfrentou no período colonial foi a constante escassez de alimentos. Isto ocorria, entre outros fatores, por que:
		
	
	Devido à carência de mão de obra, os escravos eram utilizados na exploração mineradora, na madeireira e na pecuária, o que impediu o desenvolvimento da produção de alimentos e a formação de um mercado interno nacional.
	
	Em meados do século XVIII, o desenvolvimento da indústria têxtil na Inglaterra estimulou a produção pernambucana de algodão destinado à exportação, o que resultou na redução da área de plantio de produtos alimentares.
	 
	Quando a exportação de açúcar se encontrava em uma fase ascendente, os esforços se canalizavam ao máximo para a sua produção, diminuindo o cultivo de outros produtos alimentícios.
	
	A transferência da corte portuguesa para o Rio de Janeiro representou um aumento no consumo de produtos alimentícios, causando um colapso na economia de subsistência do Reino Unido de Brasil e Portugal.
	
	A partir de meados do século XIX, o aumento dos preços do café no mercado internacional provocou uma expansão do cultivo desse grão no Brasil, levando a uma queda na produção de itens de subsistência.
	
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	
	2a Questão (Ref.:201605732003)
	Acerto: 1,0  / 1,0
	Os habitantes do território brasileiro foram vítimas de um processo de genocídio ao longo da colonização portuguesa. O europeu, baseado em suas crenças e percepções de mundo, subestimou e tentou eliminar a cultura do outro. Ao analisarmos os dados fornecidos pelos viajantes dos séculos XVI e XVII,  percebemos um significativo descréscimo da população. Os elementos que mais auxiliaram para que este genocício ocorresse podem ser associados aos seguintes fatores:
I - ao emprego dos indígenas como trabalhadores nas lavouras.
II - ao canibalismo e ao perfil cruel e sanguinários dos indígenas.
III -  às epidemias introduzidas pelos europeus. 
 
		
	
	Apenas III está correta.
	 
	Apenas I e III estão corretos.
	
	Apenas II e III estão corretos.
	
	Todas estão corretas.
	
	Apenas I e II estão corretos.
	
	
	
	3a Questão (Ref.:201602936696)
	Acerto: 1,0  / 1,0
	Sobre a escravidão indígena é CORRETO afirmar que:
		
	
	os índios só forma escravizados na América espanhola;
	 
	o início do processo de colonização na América portuguesa foi marcado pela utilização dos índios denominados "negros da terra" como mão-de-obra;
	
	a partir do século XVI, com a introdução da mão-de-obra escrava africana, a escravidão indígena acabou por completo em todas as regiões da América portuguesa;
	
	o apresamento dos Guarani não pode ser considreado fator de ocupação do planalto paulista e da região Sul da América portuguesa.
	
	dada à tradição de liberdade, a população indígena na América protuguesa nunca pode ser submetida à escravidão, optando-se, então, pela compra de negros da África;
	
	
	
	4a Questão (Ref.:201602981109)
	Acerto: 1,0  / 1,0
	Explique por que a Coroa portuguesa só foi se preocupar, de fato, com suas terras americanas a partir de 1530.
		
	
	Porque era necessário acabar com a resistência dos índios que haviam se unido na Confederação dos Tamoios.
	
	Porque o rei português nomeou Tomé de Souza governador geral e este embarcou para o Brasil em 1530;
	 
	Porque a partir de 1530, a concorrência do comércio do Índico trouxe inúmeros prejuízos aos portugueses, que também começavam a ter suas terras americanas invadidas por outras nações europeias;
	
	Porque com o início da União Ibérica a Espanha exigiu a ocupação do território brasileiro e a definição das fronteiras com as colônias espanholas;
	
	Porque em 1529 os portugueses acharam ouro na região do atual estado Minas Gerais;
	
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	
	5a Questão (Ref.:201605731864)
	Acerto: 1,0  / 1,0
	Com relação à escravidão houve preferência dos africanos em relação aos indígenas. Identifique dentre as assertivas abaixo aquela que melhor explica esta opção:
		
	
	os indígenas se negavam a trabalhar porque em sua cultura o trabalho braçal não era bem aceito. 
	 
	os africanos traziam mais vantagem para os portgueses que lucravam bastante com seu tráfico.
	
	os africanos sempre foram mais fortes que os indígenas - subnutridos - por isso foram escolhidos em seu lugar. 
	
	os indígenas aceitaram a conversão rapidamente, por isso, passaram a ser defendidos pela Igreja Católica em detrimento dos africanos.
	
	os africanos, embora se negassem a trabalhar porque em sua cultura o trabalho braçal não era bem aceito, apresentavam mais resultados que os indígenas.
	
	
	
	6a Questão (Ref.:201605731841)
	Acerto: 1,0  / 1,0
	 "O tráfico de escravos entre a África e o porto de Salvador crescia, e a Costa

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