Buscar

Relatório Microbiologia

Prévia do material em texto

Microbiologia 
Aula Prática
Instruções de Biossegurança
Conhecimentos Adquiridos: Por medidas de segurança todas as normas foram respeitadas no laboratório, lavando a mão antes do início da aula, usando equipamentos de proteção individual corretamente como luvas e máscara, jaleco fechado de manga longa de preferência com punho, sapato fechado, cabelo preso, calça comprida. Respeitando sempre as boas práticas de não comer, não beber, mascar chicletes, não fumar e não utilizar aparelhos sonoros e eletrônicos no laboratório. Todo material de uso pessoal, foi mantido longe das bancadas, utilizando apenas o roteiro da aula, papel e caneta para anotações. E sempre mantendo a atenção, pois isso implica diretamente na segurança de todos, do aluno, professor e colegas. Caso ocorra algum acidente devemos sempre comunicar imediatamente o professor e o técnico de laboratório. Como foram utilizados materiais contaminados como as lâminas, alças, placas, nos atentamos também a sempre colocar em local adequado, as placas de Petri utilizadas foram deixadas em cima da bancada e tampadas para baixo, manipuladas no perímetro do bico de Bunsen. Todo meio de cultura contaminado foi descartado pelo método de autoclavagem evitando a população microbiana. E após esse procedimento o descarte foi feito no saco branco, que indica resíduos contaminados. As alças de platina ou pinça bacteriológica foi flambada levando ao completo rubor antes e após o uso, evitando a contaminação. O gás utilizado pelo bico de Bunsen foi desligado sempre que não estava sendo utilizado. Nos atentamos também de sempre desligar o microscópio após seu uso, retiramos o jaleco e lavamos as mãos. Sempre antes e após qualquer procedimento. 
Descrição dos Procedimentos: Biossegurança
Obrigatório uso de avental, mangas longas e abotoado, sapato fechado, cabelo preso, respeitar as normas de não ingerir nenhum alimento, no laboratório. Não fumar, nem usar celular ou qualquer aparelho eletrônico. Deixar objetos pessoais longe das bancadas, realizar lavagem das mãos. Todo material utilizado é considerado infectante, mesmo que sejam bactérias normais do corpo, portanto devem ser respeitadas as normas de segurança. Em caso de acidente com quebra de lâminas, derramamento de qualquer material, comunicar imediatamente o professor. O descarte de material é feito nos locais apropriados do laboratório, não deixar sobre bancadas ou pia. Tubos sempre deverão ser deixados nas estantes, nunca manipular álcool e fogo ao mesmo tempo devido ao risco de acidente, sempre ter atenção com os colegas e o próprio aluno. Após todo o procedimento da aula prática, é indispensável flambar as alças e fios de platina, verificar o gás das torneiras, desligar o microscópio, guardar o avental, e lavar as mãos. Deixar sempre o laboratório organizado. 
Aula Prática Preparo de Meios de Cultura
Conhecimentos adquiridos: Meio de Cultura
O preparo de meio de cultura, é um preparo de meio nutritivo, realizado no laboratório, ou seja, criou-se um ambiente favorável para o crescimento de possíveis bactérias, para cultivar os microrganismos. Realizando assim sua identificação. Na aula utilizou-se dois meios de cultura, o MacConkey (meio definido) e o Ágar Nutriente (meio complexo). Para iniciar realizou-se a pesagem desse meio MacConkey permite o crescimento de bactérias Gram negativas, inibindo a Gram positivas, sobre o papel manteiga, descontando o peso do papel, conforme o rótulo do fabricante, diluído em água destilada usamos o auxilio de um pistão de vidro para diluir. Após a diluição total colocou-se dentro do frasco de Erlenmeyer onde foi auto clavado, nos atentamos principalmente em sempre identificar os frascos. O meio de cultura Ágar Nutriente é simples, utilizamos do mesmo procedimento, pesou-se o sal descontando o peso do papel manteiga, diluiu-se em água destilada, usando o pistão para o auxilio da diluição, em frasco de Erlenmeyer foi auto clavado. Em autoclave em 121°C por 15 minutos, foi envolvido em papel filme, ainda na forma líquida, após retira da autoclave, com muito cuidado para não contaminar, foi despejado na placa de Petri. Para realizar a semeadura sempre próximo ao bico de Bunsen, após esse procedimento as placas foram condicionadas na estufa bacteriológica à 37°C por 24 horas. Observou-se então se houve crescimento ou não do material semeado. Caso as placas de Petri não forem utilizadas na hora, elas devem ser acondicionadas em geladeira. 
Tipos de meio de cultura: Meios sintéticos ou definidos, são basicamente meios pobres em nutrientes, são preparos químicos usados para realizar analises no laboratório, contém poucos ingredientes., como glicose, nitrato de sódio, K2HPO4, sulfato de magnésio, 7H2O e cloreto de sódio. 
Meios complexos: contém aminoácidos, purina e pirimidinas, vitaminas e elementos-traços, ou seja, é um meio que não tem a composição química definida, pode conter extrato de carne, levedura, malte, peptonas, caseína e outros.
 Meios seletivos: Contém mais adição de substâncias químicas, o que ajuda no desenvolvimento de microrganismos de interesse, mascarando assim o desenvolvimento de germes. 
Meios diferenciais: Utilizados para evidenciar as características bioquímicas ou fisiológicas do microrganismo, promovendo a mudança da coloração das colônias de bactérias promovendo assim a separação das espécies, ou seja, conseguimos distinguir, as bactérias, alguns desses meios como o Ágar MacConkey consegue isolamento de bastonetes Gram Negativos, pois seus agentes são sais biliares e cristais violeta.
Meios de enriquecimento: Pode ser um caldo ou um meio sólido, tem grande quantidade de nutrientes que promovem o crescimento de microrganismos fastidiosos (seres heterotróficos que necessitam de nutrientes, não produzem seu próprio alimento). São meios muito comuns em áreas médicas ou áreas alimentícias. 
Descrição dos Procedimentos: Meios de Cultura 
Respeitando as normas de biossegurança do laboratório, os meios preparados foram Ágar Nutriente e MacConkey, são materiais nutritivos que são preparados em laboratórios, para cultivar microrganismos, são meios líquidos, sólidos ou semissólidos. Preparados com água destilada, podem ser em tubos de ensaio, balões ou em Erlenmeyer. Os meios são realizados após a pesagem, hidratação e autoclavagem após esses procedimentos, são distribuídos nas placas de Petri. Os meios são totalmente estéreis, sendo usados para semeaduras de bactérias, sempre em torno do bico de Bunsen, para evitar contaminação. Existem os meios sintéticos, complexos, seletivos, diferenciais, e de enriquecimentos. Nunca deixar de identificar as placas, nem o meio de cultura, e colocar datas de preparo. 
Os materiais utilizados: placas de Petri estéril, papel manteiga, espátula, luva de procedimento, máscara, bico de Bunsen, balança, proveta de 500ml, bastão de vidro, papel alumínio, caneta retroprojetor (para identificar o material), gaze.
Conhecimentos adquiridos: Técnicas de semeadura 
A semeadura tem grande importância para a detecção e quantificação dos microrganismos. Utilizou-se na aula um meio sólido, preparado na placa de Petri. Retirou-se da estufa, para utilizar na aula, realizou-se todo o procedimento obedecendo as normas de biossegurança, e sempre no perímetro do bico de Bunsen, mantendo ali um ambiente não contaminado, na placa de Petri realizou a técnica de esgotamento de estrias tanto na MacConkey quanto na Ágar Nutriente. As placas de Petri foram abertas no perímetro do bico de Bunsen evitando a contaminação pelo ar que contem inúmeros microrganismos, também foi realizado a técnica de semeadura no meio semissólido, que foi a picada central. Para esse foi necessário a utilização de um caldo, onde havia a bactéria Escherichia coli, a qual foi utilizada para semeadura. Usando sempre os equipamentos de proteção corretos, após acender o bico de Bunsen, levou-se a pinça ao fogo ao completo rubor, passando três vezes no fogo a alça, e foi flambado rapidamente a boca do tubo no fogo, após a retirada da tampa dealgodão, realizou-se a técnica de picada central, com a pinça bacteriológica, após ser homogeneizado o caldo, foi então introduzido a pinça nesse caldo, e após isso realizamos a picada central no meio semissólido. Após esse procedimento levou-se a pinça novamente ao fogo com o completo rubor, passando a alça três vezes novamente. Já a semeadura na placa de Petri foi realizada por esgotamento de estrias, sempre no perímetro do bico de Bunsen, após levar a alça ao completo rubor, passando a alça três vezes no fogo, utilizou-se novamente o caldo, após ser homogeneizado, levamos a alça ao centro do tubo, e com a mão não dominante abrimos a placa, e realizamos o esgotamento de estrias com a alça, com um zigue-zague ate a metade da placa, girou-se 90° e estriou-se novamente, girou-se mais uma vez 90° e estriou-se o restante, com orientação de não cruzar as estrias para reduzir o inóculo, e cada estria obter as colônias isoladas, após esse procedimento com a tampa voltada para baixo, a placa foi levada a estufa. Levamos novamente a alça ao completo rubor. O mesmo procedimento é realizado com outras bactérias. Ainda na técnica de semeaduras temos:
-Meio Inclinado em tubos
- Estria Sinuosa: obtenção de massa de microrganismos 
-Estria Reta: pequena massa de microrganismos 
-Estria simples: visualização de propriedades metabólicas e produção de pigmentos 
-Semeadura em meios semissólidos: fermentação e motilidade, e estocar culturas puras. 
-Semeadura em meio líquido: repique genérico para crescimento bacteriano 
Aula Prática Coloração de Gram
Conhecimentos Adquiridos: 
Respeitando todas as normas de biossegurança, utilizou-se nessa aula, um meio de cultura previamente semeado, a coloração de gram é utilizada em bactérias que se dividem em dois grupos, as que retém corante Violeta genciana são as gram positivas e as que não retém corante as gram negativas, todo procedimento foi realizado no perímetro do bico de Bunsen, o meio de cultura já semeado, foi utilizado para o esfregaço na lâmina. Primeiramente levou-se a alça ao completo rubor, e flambou-se o cabo três vezes na chama, coletou-se uma gota de água destilada para umidificar a lâmina, levou-se a alça ao completo rubor novamente e coletou-se a bactéria presente no meio. Foi realizado então esfregaço na lâmina, exterminou-se a bactéria da alça, e realizou-se uma leve secada na lâmina no fogo. Colocou-se a lâmina em cima da pia para receber então os corantes. Primeiro coramos com violeta genciana, cobrindo toda a bactéria da lâmina, aguardou-se um minuto, e esgotou-se com a solução de lugol, aguardamos novamente um minuto. E esgotou-se a lâmina com álcool pra retirar o excesso de corante, aguardamos um minuto. Esgotou-se com a fucsina e aguardamos um minuto. Após esse processo a lâmina foi lavada em água corrente, secou-se em papel filtro aguardando sua secagem total, e observou-se no microscópio as bactérias presentes. Ligou-se o microscópio e na lente de menor aumento, subiu-se a mesa, e com o botão macrométrico e micrométrico, focou-se, como essa lâmina só pode ser observada na lente de maior aumento, colocamos no olho de imersão, e na lente de 100x. Chegou-se a conclusão de que as bactérias observadas eram Gram-Negativas, pois elas apresentam a parede celular mais fina a camada de peptideoglicano, e foram coradas em roxo. Após todo o processo de análise da lâmina, desligou-se o microscópio e o laboratório foi organizado, sempre respeitando as normas.
Descrição dos Procedimentos de Coloração de Gram:
Materiais utilizados: Kit de coloração de Gram, cuba com varal, amostra, alça bacteriológica, lâmina, solução fisiológica, papel filtro, água, bico de Bunsen, óleo de imersão, microscópio.
Respeitando todas as normas de biossegurança, foi realizado o esfregaço da cultura na lâmina, e com o calor secou-se a lâmina. Aguardando o tempo necessário de um minuto a cada coloração, com as soluções de Violeta Genciana, Lugol, Fucsina. Lavando em água corrente, e álcool. Após esse processo, secou-se a lâmina em papel filtro, e observou-se no microscópio.

Continue navegando