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Exercicios fisiologia

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Sistema Endocrino 
- Regula metabolismo e reprodução 
- Hipotálamo não é uma glândula endócrina, mas possui neurônios que 
produzem hormônios 
- Hormônios: Agentes químicos que estimulam tecidos específicos 
- H. Proteicos: sintetizados como pré-pró-hormônios, em seguida, 
separados no ribossomo para formar pró-hormônio, e após no ap. De 
golgi, para formar os hormônios ativos, que ficam nos grânulos antes de 
serem liberados por exocitose. Requer ATP e cálcio. O hormônio se liga a 
um receptor na membrana, provoca ativação de uma adenilciclase, que 
converte parte do ATP intra em AMP-cíclico (este faz alterações 
fisiológicas como ativação de enzimas, alterações da permeabilidade 
celular, modificações do grau de contração do músculo liso, etc.). 
- H. Esteróides: adrenocorticoides e hormônios sexuais, derivados do 
colesterol. Não ficam armazenados. Corticoides no córtex adrenal. Zona 
glomerulosa mineralo, fasciculada glico, reticular androgênios. 
- Hormônios lipídicos: Hormônio penetra célula e liga-se a um receptor 
específico. Atinge núcleo, ativando genes. Com isso, moléculas de RNAm 
se deslocam para o citoplasma e determinam a síntese de proteínas, que 
aumentam atividades específicas da célula. 
- ADH e ocitocina são produzidos no hipotálamo e secretados na 
neuro-hipófise 
 
Ritmos de liberação: episódios, picos, elevação, pulsos. 
- Infradianos: pulsos curtos em menos de um dia e repetidos a cada 30min 
ou poucas horas. Ex: GnRH, insulina 
- Circadianos: pulsos a cada 24h. Ex: cortisol 
- Ritmos ultradianos: pulsos superiores a 24h. Ex: onda de LH 
 
 
Regulação da produção de hormônios pelo eixo hipotálamo-hipófise-glândula 
alvo 
 
1- Órgão alvo para adenohipófise: retroalimentação direta externa dos 
hormônios sobre a adenohipófise 
2- Do órgão alvo para o hipotálamo: retroalimentação indireta externa dos 
hormônios via hipotálamo sobre a adenohipófise 
3- Da adenohipófise para o hipotálamo: retroalimentação direta interna – 
alça curta 
4- Do hipotálamo para ele mesmo: retroalimentação indireta interna dos 
fatores de liberação: alça ultra curta 
 
Hormônios e fatores hipotalâmicos 
Hormônio H. hipofisário alvo 
TRH TSH, PROLACTINA 
GnRH LH, FSH 
CRH ACTH 
órgão Alvo
Glândula (hormônios sexuais; T3 e T4)
Adenohipófise (FSH/LH; TSH)
Hipotálamo (GnRH; TRH)
Estímulo
GHRH GH 
Somatostatina Diminui produção de GH e 
prolactina 
PIF Diminui produção de 
prolactina 
PRH Prolactina 
- No hipotálamo, hormônios da hipófise posterior são lançados na 
iminência média, chegam na artéria hipofisária inferior e chega até 
neuro-hipófise. 
 
ADH 
- Função é reter água 
- Produzida no hipotálamo e secretado na neuro-hipófise. 
- Aumenta osmolaridade, fazendo com que água vá para o núcleo 
intersticial. Conforme a água vai voltando para o sist. Circulatório, a 
osmolaridade vai se estabilizando 
- Atua no sistema límbico (memória e aprendizado) e nos centros 
vegetativos (comportamento sexual, sede, depressão, tônus simpático) 
- Diminuição da volemia o estimula 
- Atua no rim (ducto coletor) 
- Falta de ADH é diabetes insipitus 
 
 
GH 
- Produzidos nas células somatotróficas da adenohipófise 
- Secreção basal por episódios 
- Pode gerar nanismo ou gigantismo 
- Aumenta mitose no tec. Cartilaginoso, a produção de colágeno e de IGFs 
(que fazem mitogênese); aumenta transporte de AA; tem ação antagônica 
à insulina, aumentando a glicemia e diminuindo a utilização de glicose 
pelos tecidos, aumentando a lipogênese e glicogênese. 
- Bom para crescimento e ganho de peso, além de aumentar 25% o leite 
 
 
Prolactina 
- Estimula leite 
 
Hormônios da tireoide 
- Aumenta ou diminui transcrição gênica de muitas enzimas e do RNAm 
- Hipertrofia celular; tem efeito no SNC de 0 a 2 anos 
- Aumenta consumo de O2, aumenta produção de CO2 e calor corporal, 
aumenta atividades no tec. Adiposo e muscular. 
- Aumenta frequência cardíaca 
- Aumenta sódio, potássio, cálcio, ureia, transportadores de glicose, 
tirosina, GH, ADH, etc. 
- Diminui TSH, colesterol LDL, etc. 
 
Pâncreas Endócrino 
➢ Ilhotas de Langerhans: 
- Células alfa: glucagon 
- C. Beta: insulina 
- C. Delta: somatostatina 
- C. P: polipeptídeo pancreático 
- Insulina e glucagon regulam glicemia 
- Insulina: secreção basal em pulsos de 15-20min. Diminui glicemia. 
Receptor é uma glicoproteína transmembrânica em praticamente todas 
as células. Insulina se conecta a sub-unidade alfa. Glicose, gastrina, 
secretina, SNA estimulam secreção. Somatostatina, galanina, amilina e 
norepinefrina inibem. 
- Glucagon: metabolizado no fígado e rins, diminui síntese de glicogênio, 
aumentando glicogenólise e gliconeogênese, elevando a glicemia. 
Hipoglicemia, proteína, jejum, exercício, atividade parassimpática estimula. 
Glicose, AG livres, somatostatina, secretina inibem. 
 
 
Glândulas adrenais 
- Córtex: mineralocorticoides (aldosterona), glicocorticoides (cortisol) e 
esteroides sexuais (andrógenos) 
- Medula: nor e epinefrina 
- Síndrome de Cushing: hiperadreno – poliúria, polifagia, alopecia, depressão, 
pele delgada. Geralmente por tumor adrenal 
- Doença de addison: hipoadreno: anorexia, vômito, desidratação, letargia 
- No hipotálamo CRH > Hipófise ACTH > Adrenal cortisol 
Mineralocorticoides 
- Aldosterona 
- Reabsorção de sódio e excreção de potássio e H+ 
- Renina – angiotensina – aldosterona 
- Age no TCD 
Glicocorticoides 
- Síntese na mitocôndria 
- Colesterol > pregnenolona > progesterona > desoxicortisol > cortisol 
- Aumenta lipólise e proteólise – efeito antiinsulínico 
- Inibe ADH 
- Estimula aldosterona 
- Inibe prostaglandinas, tromboxanos, leucotrienos, histamina, linfócitos 
CD4, eosinófilos e basófilos; involuem timo e linfonodo (é só pensar nos 
medicamentos corticoides) 
Medula 
- Epi e nor epi 
- Receptores adrenérgicos beta 1: coração, c. Justaglomerulares 
- Receptores adrenérgicos beta 2: arteríolas, veias sistêmicas, ilhotas de 
langerhans. 
 
Metabolismo do Ca e P 
- Ca: contração, síntese de DNA, mitose, secreção exócrina, mov. Ciliar, 
liberação de neurotransmissores, etc. 
- PTH: metabolizado no rim e fígado, inibido por vitamina D e ativado por 
glicocorticoides. Evita hipocalcemia, estimulando reabsorção renal, 
intestinal e óssea de Ca2+. Evita hiperfosfatemia, diminuindo reabsorção 
renal de fosfato. 
- Calcitonina: Receptores no rim, ossos, hipófise e SNC. Produzido na 
tireoide, estimula secreção de Ca, gastrina, glucagon e secretina. Protege 
contra hipercalcemia pós-prandial; diminui reabsorção óssea de Ca e P. 
Ação analgésica 
 
 
 
Vitamina D3 
- Síntese no TCP e placenta 
- Aumenta reabsorção intestinal de Ca, P e Mg, produção de calbindina D e 
transcaltaquia 
- Inibe secreção de PTH e aumenta calcemia induzida pelo aumento da 
absorção de cálcio intestinal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fisiologia do Macho 
Puberdade: 
- Quando o animal começa a produzir gametas 
- Maturidade sexual 4 a 6 meses após início da puberdade 
- Produção de espermatozoides de 54d; 10 a 14d período de maturação 
 
Ciclo espermatogênico: relações temporais no túbulo seminífero 
Onda espermatogênica: Relações espaciais no túbulo seminífero 
 
Espermatogênese: 
- multiplicadora 
- Ocorre nos túbulos seminíferos (que tem c. De Sertoli e 
espermatogônias) 
- Espermatogônia A => espermatogônia B => Espermatócito primário (até 
aqui mitose pelo FSH); Meiose 1 => espermatócito secundário (x e y) => 
meiose 2 (não redutora) => espermátides => modificaçãomorfológica 
para espermatozoide. 
- Mitose regulada por FSH e meiose por testosterona; na maturidade já tem 
uma correta maturidade do eixo hipotálamo-hipófise-testículo; GnRH age 
nas cel. Gonadotróficas da adenohipófise, estimulando a produção de LH 
e FSH. 
 
Células de Sertoli 
- Receptores de membrana para FSH; receptores intra para testosterona 
- Converte testosterona em estrógeno e em DHT 
- Sintetiza ABP, inibina (com aumento de estrógeno) e ativina (oposta à 
inibina, aumenta espermatogênese e ativa produção de FSH) 
 
Células de Leydig 
- Receptores de membrana para o LH (converte colesterol em testosterona) 
- Síntese de testosterona, que estimula meiose da espermatogênese, 
libido, atividade secretora de gl. Anexas, desenvolvimento de massa 
muscular. 
 
Maturação espermática: 
- Algumas fases dependem do DHT 
- No epidídimo 
- Adesão de antiaglutininas à membrana do espermatozoide (proteção 
imunológica) 
- Condensação das proteínas do núcleo, pelas pontes dissulfeto 
- Aumento da motilidade do espermatozoide após ejaculação. 
 
Capacitação espermática 
- Objetivo é capacitar à fertilização 
- Vaginal ou intrautrerina; in vivo no ap. Feminino 
- Término na tuba uterina, com ativação da motilidade e início de ativação 
das enzimas 
- Enzimas: ativação da adenilciclase, que ativa motilidade; 
- Diminuição da espessura e fusão das membranas 
- Quimiotaxia: reorientação da motilidade 
 
Enzimas para a fertilização: 
1- Acrosina: penetração do SPT na ZP 
2- Hialuronidase: penetração do SPT no CO e corona radiata 
3- Neuraminidase: enrijecimento da ZP, bloqueio à polispermia (suínas tem 
muita polispermia) 
 
Termorregulação testicular: 
- Deve ter -4°C em relação à temperatura do sangue circulante 
- No verão saco escrotal está mais afastado que no inverno 
- Sangue arterial com 5ng de testosterona, 70ng no venoso; isso na 
entrada e saída do testículo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Sistema Reprodutor Feminino 
 
- Folículos: primordial, primário, secundário e maduro (este responde a 
gonadotrofinas e participam do eixo hipotálamo-hipófise gonadal. Se 
tiver receptores para FSH se torna dominante; se não tiver as células da 
granulosa entram em apoptose) 
- Folículo dominante: depende da ação do LH (reativa meiose I, promove 
produção de andrógenos pela teca interna, ruptura da parede folicular e 
a extrusão do cumulus oophorus), do FSH (prolifera cel. da granulosa, 
androstenediona em estradiol, formação de receptores para LH para 
romper a parede) e do estrógeno (aumenta secreção de GnRH 
(hipotálamo); aumenta secreção de LH (hipófise), que promove a 
ovulação; células da granulosa secretam inibina, que diminui a secreção de 
FSH na hipófise. 
 
 
Oogênese 
- pré-natal a c. germinativa primordial vai até oócito primário (meiose I 
interrompida); 
- na puberdade pulso de LH remove inibidores meióticos. 
- Na metáfase II ocorre ovulação; se ocorrer fertilização a meiose II é 
finalizada. 
 
Ovulação 
- É LH dependente. 
- Ocorre hiperemia do folículo poucas horas antes do pico de LH, aumento 
do nº de receptores, aumento da permeabilidade dos capilares da teca e 
aumento do volume do folículo 
 
humana 
 
Regulação do eixo hipotálamo-hipófise-gônada 
- Neurônios do hipotálamo secretores de GnRH vão agir nas células 
gonadotrófica da adeno-hipófise, que produzem FSH e LH. 
- O FSH age na granulosa e estimula a produção de receptores para o LH na 
teca interna. 
- O LH inicia a produção de andrógeno, que é convertido em estrógeno e 
vai para o sangue. Se tiver muito, faz feedback positivo para aumenta o 
LH. Através da inibina faz feedback negativo para diminuir o FSH e 
aumentar ainda mais o LH. Ocorre ovulação e produção de progesterona, 
que se tiver alta diminui as gonadotrofinas. No 16º dia do ciclo estral ela 
abaixa porque não tem embrião. Há produção de ativina, aumento de FSH 
e LH, aí o folículo se torna dominante e vai para a próxima ovulação. 
 
PgF2α desencadeia a Luteólise (regressão do corpo lúteo) em bovinas: 
Secretada pelo endométrio, é recolhida pela circulação venosa nos cornos 
uterinos. No corno que tem o corpo lúteo ocorre absorção e transporte da 
prostaglandina. Teca interna e granulosa produzem ocitocina, que bloqueia 
produção de progesterona. A prostaglandina pode ser usada para sincronizar 
partos e ciclos. Manifestam cio 3-5 dias após tratamento. Fêmea canina não 
responde bem à prostaglandina. 
 
O Ciclo Estral 
- Começa no dia 1, com ovulação. 
- Ovulação no estro (exceto vaca) 
- Progesterona faz manutenção da prenhez, engrossa endométrio 
- estrógeno: características sexuais, prepara corpo para prenhez 
- Sazonais: fotoperíodo crescente (égua e galinha), descrescente: ovelha e 
cabra 
- Proestro, estro, metaestro, diestro 
- Ausência de ação estrogênica: sem gravidez e cio, mucosa seca, sem edema 
vulvar 
- Fatores que interferem: fotoperíodo, temperatura ambiente, nutrição, 
lactação, feromônios 
 
Bovina em cio 
- secreção muco viscoso cervical, transparente. 
- No início do cio monta sobre as demais (a que aceita está ovulando). 
- Poliéstrica anual, ovula no metaestro, 10-12h após fim do cio. 
- Primeiro cio pós-parto 30-45 dias. 
 
Suína em cio: 
- poliéstrica anual, duração de 48-72h; 
- ovulação terço final do cio e dura 6-8h. 
- Anestro lactacional. 
- Reflexo de tolerância ao cachaço e ao homem. 
 
Ovelha em cio: 
- poliéstrica sazonal decrescente. 
- Para ovular precisa ser sensibilizada pela progesterona. 
- 3 ovulações por cio. Nas duas primeiras o cio é silencioso. Quando LH 
está descendo do pico ocorre ovulação. 
 
 
Cadela em cio: 
- monoéstrica. 
- Proestro 9 dias, vulva edemaciada e sangue; estro aceita monta, vulva 
aumentada e turgida, amarelada ou marrom. 
- Se for coberta para o comportamento de cio. 
- Metaestro 90 dias. Corpo lúteo secreta progesterona. Pode ter 
pseudo-ciese. 
- Anestro 75 dias, inatividade sexual e ovariana. 
 
Gata em cio: 
- poliéstrica anual no Brasil e sazonal em outros países 
- Estro 4-10 dias. Urinam com mais frequência, mais carinhosas ou 
agressivas. Se for acasalada para. 
- Macho induz ovulação. Diestro com inatividade sexual. 
- Anestro 3-4 meses, inatividade sexual prolongada. 
 
 
Gestação: vaca 280d, pq. Ruminantes 150d, égua 11m, porca 3m,3s e 3d, gata 
60 a 68d, cadela 58-63d. 
Funções da placenta: nutrientes e O2, hormônios (progesterona – placenta + 
corpo lúteo; estrógeno; ECG éguas, efeito semelhante ao FSH). 
 
Mecanismo de desencadeamento do parto: durante gestação alta taxa de 
estrógeno e progesterona e baixa quantidade de prostaglandina. Na semana do 
parto aumenta cortisol (da adrenal do feto), que vai agir na placenta, mudando 
a produção das enzimas e fazendo com que o estrógeno permaneça alto, a 
progesterona baixa e a prostaglandina alta. 
Aumenta CRH, que aumenta ACTH, que aumenta cortisol. Estrógeno ativa 
fosfolipase A, formando Ac. Aracdônico, que vai produzir prostaglandinas. 
Aumento da PgF2α aumenta entrada de cálcio no útero e reduz o corpo lúteo 1 
dia antes do parto, além de relaxar e dilatar a cérvix. 
 
Estágios do parto: 
1-Feto no óstio da cérvix 
2-Aumenta pressão abdominal, contração dos músculos abdominais 
3-Liberação membranas fetais 
 
Reflexo de fergusson: quando feto sai o sinal cessa. É neuroendócrino, 
secreção de ocitocina para expulsão do feto. 
 
 
 
 
 
 Aparelho digestivo 
Mucinas: glicoproteínas que protegemo epitélio de lesões mecânicas e 
dessecação, é lubrificante para alimentos sólidos e evitam autodigestão 
luminal no estômago e intestino por conta do pH. 
Enzimas ptialina, lipase não específica, enzimas de membrana (do intestino 
delgado, finaliza digestão) e íons H, Cl, K, água, bicarbonato e outros. 
 
Secreção salivar 
- glândulas da mucosa, bochecha, palato e faringe. 
- Umedece alimentos, eliminada nas fezes. 
- Funciona como termorregulação nas parótidas do cão, tampona o pH 
gástrico dos ruminantes, amilase ajuda na digestão do suíno. 
- É composta por água, eletrólitos, amilase e secreção primária isotônica e 
secreção secundária hipotônica. Regulada pelo SNA 
- Regulação da secreção salivar: pelos núcleos salivatórios no bulbo. A 
parassimpática produz secreção mais intensa e usa vias aferentes do 
nervo facial e glossofaríngeo e secreta Ach. A simpática secreta 
norepinefrina. 
- Nor: saliva mais viscosa; Ach: aumenta fluxo salivar com aumento da 
vasodilatação 
- Substância P: SNA S e SNA P 
 
Secreção gástrica 
- Mucosa: Células epiteliais: secretam muco e líquido alcalino; Gl gástrica 
cárdica: secreta muco; Gl. Gástrica oxíntica: secreta ácido; Gl. Gástrica 
pilórica: secreta gastrina (regula o pH ácido) e muco 
- Composição da secreção gástrica: HCl (ativa proteases e reduz pH), 
pepsinas (fazem proteólise), muco, íon bicarbonato, fator intrínseco 
(absorção da vitamina b12 apenas no jejuno). 
- Controle da secreção de HCl nas células oxínticas: 
➢ Estimulam: Ach, histamina e gastrina (célula G) 
➢ Inibem: somatostatina (célula D) 
 
Estimulação da secreção ácida gástrica 
Fase Estímulo Mecanismos 
Cefálica Mastigação, 
deglutição, paladar, 
odor do alimento 
Impulsos vagais nos 
neurônios 
secretomotores 
entéricos nas 
células oxínticas e G 
e enterocromafins 
(histamina) 
Gástrica Distensão gástrica Reflexos locais e 
vagovagais, células 
oxínticas, G e 
histamina 
Gástrica Peptídeos e AA no 
lúmen 
Estimula célula G 
Intestinal Produtos da 
digestão de 
proteínas 
Liberação de 
gastrina no 
intestino 
Intestinal Distensão Reflexos entéricos e 
vagovagais para 
células 
enterocromafins, G 
e oxínticas 
Intestinal AA e peptídeos no 
sangue 
Gastrina no 
estômago 
 
Inibição da secreção ácida gástrica 
Fase Estímulo Mecanismos 
Cefálica e gástrica Impulsos vagos e 
entéricos 
Liberação de 
gastrina provoca 
liberação de 
somatostatina 
Cefálica e gástrica pH baixo no lúmen 
estomacal 
Inibe células G e 
oxínticas 
Intestinal Produtos da 
digestão de gordura 
e proteínas 
Secretina, CCK e PIG 
inibem oxínticas 
Intestinal Hipertonicidade no 
duodeno 
Enterogastrona 
inibe secreção de 
HCl 
 
Pâncreas 
Agonistas da secreção acinar pancreática: Ach, gastrina, bombesina, 
secretina (aumenta a secreção alcalina pancreática), VIP, somatostatina 
 
Controle da secreção pancreática exócrina 
Cefálica Visão, cheiro, 
paladar 
Impulsos vagais e 
entéricos 
estimulam 
Gástrica Distensão do 
estômago 
Reflexos vagovagais 
e 
gastropancreáticos 
estimulam 
Intestinal Duodeno ácido 
(pH<4,5) 
Secretina estimula 
 AA e AG, Ca++ CCK estimula ramo 
aferente dos 
reflexos vagovagais 
 Distensão e 
hipertonicidade do 
duodeno 
Reflexos 
êntero-hepáticos 
estimulam 
 
Fígado 
Bile: sais biliares (ác. biliar + Na+), glicina ou taurina, micelas de colesterol, 
lecitinas, esteroides, bilirrubina, medicamentos, eletrólitos e água. 
Proteínas de transporte dos ác. Biliares: NTCP, OATP, OCTP 
Bile cai no intestino. 
 
Eletrofisiologia do músculo liso gastrointestinal 
- PA de -40 a -70mV, dura de 10 a 20 m/s 
- Ondas lentas, de 3min no estômago e 12min no duodeno. Em seu pico 
uma onda de Pas é disparada. PA pelo influxo de Ca2+ e Na+ 
- Hormônios agonistas parácrinos e neurotransmissores excitatórios 
estendem a despolarização; hormônios e neurotransmissores inibitórios 
hiperpolarizantes diminuem ou inibem 
- Tônus é mínimo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Digestivo de ruminantes 
 
- SN entérico intrínseco desencadeia os processos de motilidade, secreção, 
digestão e absorção 
- Plexo mioentérico (mais externo): motilidade gastrointestinal 
- Plexo submucoso (interno): secreção para ajudar na digestão e absorção 
- Conexão SNA: intensificação (parassimpático) ou inibição (simpático) 
 
Câmara de fermentação: 
- Faz digestão fermentativa da celulose e hemi-celulose 
- É um processo lento; é feito em anaerobiose ou microaerobiose, com 
controle de pH e temperatura. 
- Rúmen e retículo em ruminantes 
- Ceco e cólon em herbívoros monogástricos 
- Ceco em onívoros 
- Microrganismos iniciam (animais com sist. Digestório enzimático anterior 
– ruminantes) ou completam digestão (animais com sist. Digestório 
enzimático posterior). 
 
Ruminantes: 
- Língua para pegar alimento. Pequenos ruminantes usam os lábios 
- Partículas mais grandes exigem mais ruminação 
- Esôfago joga para retículo, que joga para Rúmen, retículo, omaso e 
abomaso 
- Peristaltismo esofágico primário: continuação onda peristáltica faringe 
- Peristaltismo esofágico secundário: necessidade de contração extra 
- Tais peristaltismos são regulados pelas fibras vagais e glossofaríngeas 
 
Esôfago 
- Regurgitação da digesta, escape de gases 
 
Retículo 
- favo de mel, mucosa com alvéolos. Tem goteira esofágica no animal 
jovem; esfíncter retículo-omasal 
- separação e trituração (o que for fibroso vai para o rúmen) 
- sedimentação 
rúmen 
- saco dorsal e ventral (movimentam separadamente), pilares e 
compartimentos, micropopulação 
- reserva alimentos, funções mecânicas (mistura, tritura, absorve) 
- síntese de proteína microbiana e vitamina K e hidrossolúveis, além de ac. 
Graxos voláteis 
- digestão açúcares 
 
Omaso 
- folhas longitudinais que espremem o bolo 
- trituração e espremedura, deixando líquido 
- contrai e relaxa (atividade mecânica) 
- absorve água, Na+, Cl-, HCO3-; pouca de AGV 
 
 
Abomaso 
- pregas mucosas, 
- estômago químico, com enzimas digestivas e HCl, digestão gástrica mata 
os microrganismos 
- ondas peristálticas lentas 
 
Mecânica dos estômagos 
Motilidade: 
- Movimentos ruminorreticulares: movimentos dos pilares, com 
esvaziamento e regurgitação. Contração inicial do retículo. Contrações 
primárias (mov. Do alimento – 2 contrações do retículo) e secundárias 
(eructação do gás, que vai em direção ao cárdia). Controlado pelo SNA 
- Parada ingestão + 2h > sedimentação 
- Saco ventral faz fermentação mais intensa (local de pré-digestão) 
- Alimento mais pesado fica mais ventral 
- Esvaziamento: alimento pré-digerido vai para o omaso 
- Regurgitação: contração extra retículo, prega cranial segura alimento, faz 
mov. Inspiratório, mas glote fechada > diminui pressão intraesofágica + 
retorno do alimento leve 
- Mov. Do omaso: omaso espreme 
- Mov. Do abomaso: líquidos deslocados para a região pilórica, mov. 
Peristálticos > ID 
- Os compartimentos devem estar relaxados para receber o bolo alimentar 
 
Ruminação 
- Ingestão, repouso, ruminação 
- Ambiente pode alterar ruminação 
- Atrito e fermentação estimula 
- Etapas: regurgitação, remastigação, reinsalivação e redeglutição (40 – 50 
segundos) os receptores que sinalizam estão na mucosa retículo, na 
prega rumino-reticular e no cárdia 
- Nervo vago fibras aferentes que leva informação 
- Fibras eferentes inerva gl. Salivares,esôfago, retículo, m. Inspiratórios, 
mastigação, deglutição 
- Parte líquida do retículo já é deglutida 
 
Eructação 
- Gases no cárdia (bovino 30-50L de gás/hora) 
- Estímulo primário: receptores do saco dorsal do rúmen, cárdia e goteira 
percebem gás 
- Fibras aferentes e eferentes: vago 
 
Ruminante jovem (lactente) 
- Não tem micropopulação; surge do ambiente 
- Recém-nascido: monogástrico 
- Abomaso 60% do volume 
- Goteira esofágica e esfíncter retículo-omasal aberto 
- No abomaso leite sofre ação da renina 
 
Digestão e absorção no rúmen e retículo 
- Saliva diminui tensão superficial; microrganismos usam saliva como 
substrato (que tem ureia e amônia) 
- Saliva auxilia na absorção de carboidratos complexos e AGV 
 
Micropopulação ruminal 
- Protozoários e bactérias; vivos por dias 
- Atua sobre a fibra seca; degradam celulose em monossacarídeos 
- Constroem AGV e sintetizam vit. B e K. Ocorre a formação de gases 
- Alimentação concentrada tem maior massa microbiana 
- Anaerobiose ou microanaerobiose, pH 5,5-7, temperatura 38 a 40°C, 
umidade, ingresso de substrato, absorção dos produtos da fermentação 
(AGV) 
- Protozoários: flagelados e ciliados; morto é reaproveitado, entra na dieta. 
Acidez diminui número. Jejum 5 dias elimina. 
- Bactérias: anaeróbios estritos. Vários tipos de bactérias, depende da 
dieta 
- Fungos: 8% da biomassa microbiana. Digestão de forragens, resistentes a 
ação microbiana, atuam em fibras de baixa qualidade e mais fibrosas 
 
Digestão de carboidratos 
- Via direta ou hidrólise polissacarídeos (fermentação microbiana) 
- Celulose/hemicelulose: fermentação lenta, com AGV, CO2 e CH4 
- Amido: concentrados, gramíneas e leguminosas 
- A micropopulação se adere nas fibras de celulose, para que ocorra 
fermentação, a celulase quem libera é a bactéria (desdobramento 
extracelular bacteriano). 
- 50% das necessidades energéticas dos ruminantes dependem do 
desdobramento da celulose 
- Dieta com alta [açúcares e amido]: alto ac. Propiônico (gliconeogênese) e 
baixo ac. Acético (precursor síntese de gordura) 
- Dieta de baixa qualidade é o contrário. 
- e. amidolíticas: amilase pancreática 
- lipolíticas: lipase pancreática, colesterol esterase, fosfolipase 
- proteolíticas: zimógenos 
- frutose absorvida por difusão facilitada 
- glicose e galactose por transporte ativo secundário 
 
 
Digestão de lipídeos 
- quanto mais lipídeos na dieta menor a digestão de celulose 
- pasto com 4% de gordura (triglicerídeos) 
- são bio-hidrogenados no rúmen (insaturados em saturados) 
- extracelular: forma micelas com ajuda dos ác. Biliares e é absorvida 
- intracelular: ressíntese, forma o quilomícron e após vai para o fígado 
- Ac. Biliares são absorvidos no íleo 
 
Digestão de proteínas 
- Proteínas verdadeiras: apenas AA 
- P. Total: verdadeiras + componentes nitrogenados 
- P. Digerível: proteína total que animal digere 
- P. Metabolizável: absorveu, crescimento e manutenção 
- Ureia pode originar proteínas por ação bacteriana no rúmen 
- Proteína microbiana: a da micropop no rúmen; sofre fermentação, 
desaminação, produzindo amônia, CO2 e AGV de cadeia curta. O que 
sobrar vai para o intestino 
- Proteína by pass: é processada no intestino delgado, vira AA e são 
aproveitadas. Também produz amônia 
- No fígado amônia vira ureia, vai para saliva e depois para o rúmen para ser 
reaproveitada. 
- Proteases quebram proteínas de cadeia curta 
- pH baixo diminui absorção de ureia 
- ruminante precisa para suprir AA essenciais e não essenciais 
- AA não absorvidos aparecem nas fezes como nitrogênio fecal 
- AA absorvidos vão para o fígado 
- Pâncreas quebra proteína em peptídeos de menor tamanho 
 
Síntese de vitaminas complexo B e K 
- Tiamina (B1), riboflavina (B2), ác. Nicotínico 
- Sintetizados pelos microrganismos no rúmen 
- Tiamina e biotina necessário enxofre 
- Para cianocobalamina(B12) necessário cobalto 
 
 
pH ruminal: 
- Celulose rica na dieta alto pH ruminal 
- Amido rica na dieta baixo pH ruminal – pouco AGV, acidose generalizada, 
aumento ác. Lático, edemas de casco

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