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Sistema Endocrino - Regula metabolismo e reprodução - Hipotálamo não é uma glândula endócrina, mas possui neurônios que produzem hormônios - Hormônios: Agentes químicos que estimulam tecidos específicos - H. Proteicos: sintetizados como pré-pró-hormônios, em seguida, separados no ribossomo para formar pró-hormônio, e após no ap. De golgi, para formar os hormônios ativos, que ficam nos grânulos antes de serem liberados por exocitose. Requer ATP e cálcio. O hormônio se liga a um receptor na membrana, provoca ativação de uma adenilciclase, que converte parte do ATP intra em AMP-cíclico (este faz alterações fisiológicas como ativação de enzimas, alterações da permeabilidade celular, modificações do grau de contração do músculo liso, etc.). - H. Esteróides: adrenocorticoides e hormônios sexuais, derivados do colesterol. Não ficam armazenados. Corticoides no córtex adrenal. Zona glomerulosa mineralo, fasciculada glico, reticular androgênios. - Hormônios lipídicos: Hormônio penetra célula e liga-se a um receptor específico. Atinge núcleo, ativando genes. Com isso, moléculas de RNAm se deslocam para o citoplasma e determinam a síntese de proteínas, que aumentam atividades específicas da célula. - ADH e ocitocina são produzidos no hipotálamo e secretados na neuro-hipófise Ritmos de liberação: episódios, picos, elevação, pulsos. - Infradianos: pulsos curtos em menos de um dia e repetidos a cada 30min ou poucas horas. Ex: GnRH, insulina - Circadianos: pulsos a cada 24h. Ex: cortisol - Ritmos ultradianos: pulsos superiores a 24h. Ex: onda de LH Regulação da produção de hormônios pelo eixo hipotálamo-hipófise-glândula alvo 1- Órgão alvo para adenohipófise: retroalimentação direta externa dos hormônios sobre a adenohipófise 2- Do órgão alvo para o hipotálamo: retroalimentação indireta externa dos hormônios via hipotálamo sobre a adenohipófise 3- Da adenohipófise para o hipotálamo: retroalimentação direta interna – alça curta 4- Do hipotálamo para ele mesmo: retroalimentação indireta interna dos fatores de liberação: alça ultra curta Hormônios e fatores hipotalâmicos Hormônio H. hipofisário alvo TRH TSH, PROLACTINA GnRH LH, FSH CRH ACTH órgão Alvo Glândula (hormônios sexuais; T3 e T4) Adenohipófise (FSH/LH; TSH) Hipotálamo (GnRH; TRH) Estímulo GHRH GH Somatostatina Diminui produção de GH e prolactina PIF Diminui produção de prolactina PRH Prolactina - No hipotálamo, hormônios da hipófise posterior são lançados na iminência média, chegam na artéria hipofisária inferior e chega até neuro-hipófise. ADH - Função é reter água - Produzida no hipotálamo e secretado na neuro-hipófise. - Aumenta osmolaridade, fazendo com que água vá para o núcleo intersticial. Conforme a água vai voltando para o sist. Circulatório, a osmolaridade vai se estabilizando - Atua no sistema límbico (memória e aprendizado) e nos centros vegetativos (comportamento sexual, sede, depressão, tônus simpático) - Diminuição da volemia o estimula - Atua no rim (ducto coletor) - Falta de ADH é diabetes insipitus GH - Produzidos nas células somatotróficas da adenohipófise - Secreção basal por episódios - Pode gerar nanismo ou gigantismo - Aumenta mitose no tec. Cartilaginoso, a produção de colágeno e de IGFs (que fazem mitogênese); aumenta transporte de AA; tem ação antagônica à insulina, aumentando a glicemia e diminuindo a utilização de glicose pelos tecidos, aumentando a lipogênese e glicogênese. - Bom para crescimento e ganho de peso, além de aumentar 25% o leite Prolactina - Estimula leite Hormônios da tireoide - Aumenta ou diminui transcrição gênica de muitas enzimas e do RNAm - Hipertrofia celular; tem efeito no SNC de 0 a 2 anos - Aumenta consumo de O2, aumenta produção de CO2 e calor corporal, aumenta atividades no tec. Adiposo e muscular. - Aumenta frequência cardíaca - Aumenta sódio, potássio, cálcio, ureia, transportadores de glicose, tirosina, GH, ADH, etc. - Diminui TSH, colesterol LDL, etc. Pâncreas Endócrino ➢ Ilhotas de Langerhans: - Células alfa: glucagon - C. Beta: insulina - C. Delta: somatostatina - C. P: polipeptídeo pancreático - Insulina e glucagon regulam glicemia - Insulina: secreção basal em pulsos de 15-20min. Diminui glicemia. Receptor é uma glicoproteína transmembrânica em praticamente todas as células. Insulina se conecta a sub-unidade alfa. Glicose, gastrina, secretina, SNA estimulam secreção. Somatostatina, galanina, amilina e norepinefrina inibem. - Glucagon: metabolizado no fígado e rins, diminui síntese de glicogênio, aumentando glicogenólise e gliconeogênese, elevando a glicemia. Hipoglicemia, proteína, jejum, exercício, atividade parassimpática estimula. Glicose, AG livres, somatostatina, secretina inibem. Glândulas adrenais - Córtex: mineralocorticoides (aldosterona), glicocorticoides (cortisol) e esteroides sexuais (andrógenos) - Medula: nor e epinefrina - Síndrome de Cushing: hiperadreno – poliúria, polifagia, alopecia, depressão, pele delgada. Geralmente por tumor adrenal - Doença de addison: hipoadreno: anorexia, vômito, desidratação, letargia - No hipotálamo CRH > Hipófise ACTH > Adrenal cortisol Mineralocorticoides - Aldosterona - Reabsorção de sódio e excreção de potássio e H+ - Renina – angiotensina – aldosterona - Age no TCD Glicocorticoides - Síntese na mitocôndria - Colesterol > pregnenolona > progesterona > desoxicortisol > cortisol - Aumenta lipólise e proteólise – efeito antiinsulínico - Inibe ADH - Estimula aldosterona - Inibe prostaglandinas, tromboxanos, leucotrienos, histamina, linfócitos CD4, eosinófilos e basófilos; involuem timo e linfonodo (é só pensar nos medicamentos corticoides) Medula - Epi e nor epi - Receptores adrenérgicos beta 1: coração, c. Justaglomerulares - Receptores adrenérgicos beta 2: arteríolas, veias sistêmicas, ilhotas de langerhans. Metabolismo do Ca e P - Ca: contração, síntese de DNA, mitose, secreção exócrina, mov. Ciliar, liberação de neurotransmissores, etc. - PTH: metabolizado no rim e fígado, inibido por vitamina D e ativado por glicocorticoides. Evita hipocalcemia, estimulando reabsorção renal, intestinal e óssea de Ca2+. Evita hiperfosfatemia, diminuindo reabsorção renal de fosfato. - Calcitonina: Receptores no rim, ossos, hipófise e SNC. Produzido na tireoide, estimula secreção de Ca, gastrina, glucagon e secretina. Protege contra hipercalcemia pós-prandial; diminui reabsorção óssea de Ca e P. Ação analgésica Vitamina D3 - Síntese no TCP e placenta - Aumenta reabsorção intestinal de Ca, P e Mg, produção de calbindina D e transcaltaquia - Inibe secreção de PTH e aumenta calcemia induzida pelo aumento da absorção de cálcio intestinal Fisiologia do Macho Puberdade: - Quando o animal começa a produzir gametas - Maturidade sexual 4 a 6 meses após início da puberdade - Produção de espermatozoides de 54d; 10 a 14d período de maturação Ciclo espermatogênico: relações temporais no túbulo seminífero Onda espermatogênica: Relações espaciais no túbulo seminífero Espermatogênese: - multiplicadora - Ocorre nos túbulos seminíferos (que tem c. De Sertoli e espermatogônias) - Espermatogônia A => espermatogônia B => Espermatócito primário (até aqui mitose pelo FSH); Meiose 1 => espermatócito secundário (x e y) => meiose 2 (não redutora) => espermátides => modificaçãomorfológica para espermatozoide. - Mitose regulada por FSH e meiose por testosterona; na maturidade já tem uma correta maturidade do eixo hipotálamo-hipófise-testículo; GnRH age nas cel. Gonadotróficas da adenohipófise, estimulando a produção de LH e FSH. Células de Sertoli - Receptores de membrana para FSH; receptores intra para testosterona - Converte testosterona em estrógeno e em DHT - Sintetiza ABP, inibina (com aumento de estrógeno) e ativina (oposta à inibina, aumenta espermatogênese e ativa produção de FSH) Células de Leydig - Receptores de membrana para o LH (converte colesterol em testosterona) - Síntese de testosterona, que estimula meiose da espermatogênese, libido, atividade secretora de gl. Anexas, desenvolvimento de massa muscular. Maturação espermática: - Algumas fases dependem do DHT - No epidídimo - Adesão de antiaglutininas à membrana do espermatozoide (proteção imunológica) - Condensação das proteínas do núcleo, pelas pontes dissulfeto - Aumento da motilidade do espermatozoide após ejaculação. Capacitação espermática - Objetivo é capacitar à fertilização - Vaginal ou intrautrerina; in vivo no ap. Feminino - Término na tuba uterina, com ativação da motilidade e início de ativação das enzimas - Enzimas: ativação da adenilciclase, que ativa motilidade; - Diminuição da espessura e fusão das membranas - Quimiotaxia: reorientação da motilidade Enzimas para a fertilização: 1- Acrosina: penetração do SPT na ZP 2- Hialuronidase: penetração do SPT no CO e corona radiata 3- Neuraminidase: enrijecimento da ZP, bloqueio à polispermia (suínas tem muita polispermia) Termorregulação testicular: - Deve ter -4°C em relação à temperatura do sangue circulante - No verão saco escrotal está mais afastado que no inverno - Sangue arterial com 5ng de testosterona, 70ng no venoso; isso na entrada e saída do testículo Sistema Reprodutor Feminino - Folículos: primordial, primário, secundário e maduro (este responde a gonadotrofinas e participam do eixo hipotálamo-hipófise gonadal. Se tiver receptores para FSH se torna dominante; se não tiver as células da granulosa entram em apoptose) - Folículo dominante: depende da ação do LH (reativa meiose I, promove produção de andrógenos pela teca interna, ruptura da parede folicular e a extrusão do cumulus oophorus), do FSH (prolifera cel. da granulosa, androstenediona em estradiol, formação de receptores para LH para romper a parede) e do estrógeno (aumenta secreção de GnRH (hipotálamo); aumenta secreção de LH (hipófise), que promove a ovulação; células da granulosa secretam inibina, que diminui a secreção de FSH na hipófise. Oogênese - pré-natal a c. germinativa primordial vai até oócito primário (meiose I interrompida); - na puberdade pulso de LH remove inibidores meióticos. - Na metáfase II ocorre ovulação; se ocorrer fertilização a meiose II é finalizada. Ovulação - É LH dependente. - Ocorre hiperemia do folículo poucas horas antes do pico de LH, aumento do nº de receptores, aumento da permeabilidade dos capilares da teca e aumento do volume do folículo humana Regulação do eixo hipotálamo-hipófise-gônada - Neurônios do hipotálamo secretores de GnRH vão agir nas células gonadotrófica da adeno-hipófise, que produzem FSH e LH. - O FSH age na granulosa e estimula a produção de receptores para o LH na teca interna. - O LH inicia a produção de andrógeno, que é convertido em estrógeno e vai para o sangue. Se tiver muito, faz feedback positivo para aumenta o LH. Através da inibina faz feedback negativo para diminuir o FSH e aumentar ainda mais o LH. Ocorre ovulação e produção de progesterona, que se tiver alta diminui as gonadotrofinas. No 16º dia do ciclo estral ela abaixa porque não tem embrião. Há produção de ativina, aumento de FSH e LH, aí o folículo se torna dominante e vai para a próxima ovulação. PgF2α desencadeia a Luteólise (regressão do corpo lúteo) em bovinas: Secretada pelo endométrio, é recolhida pela circulação venosa nos cornos uterinos. No corno que tem o corpo lúteo ocorre absorção e transporte da prostaglandina. Teca interna e granulosa produzem ocitocina, que bloqueia produção de progesterona. A prostaglandina pode ser usada para sincronizar partos e ciclos. Manifestam cio 3-5 dias após tratamento. Fêmea canina não responde bem à prostaglandina. O Ciclo Estral - Começa no dia 1, com ovulação. - Ovulação no estro (exceto vaca) - Progesterona faz manutenção da prenhez, engrossa endométrio - estrógeno: características sexuais, prepara corpo para prenhez - Sazonais: fotoperíodo crescente (égua e galinha), descrescente: ovelha e cabra - Proestro, estro, metaestro, diestro - Ausência de ação estrogênica: sem gravidez e cio, mucosa seca, sem edema vulvar - Fatores que interferem: fotoperíodo, temperatura ambiente, nutrição, lactação, feromônios Bovina em cio - secreção muco viscoso cervical, transparente. - No início do cio monta sobre as demais (a que aceita está ovulando). - Poliéstrica anual, ovula no metaestro, 10-12h após fim do cio. - Primeiro cio pós-parto 30-45 dias. Suína em cio: - poliéstrica anual, duração de 48-72h; - ovulação terço final do cio e dura 6-8h. - Anestro lactacional. - Reflexo de tolerância ao cachaço e ao homem. Ovelha em cio: - poliéstrica sazonal decrescente. - Para ovular precisa ser sensibilizada pela progesterona. - 3 ovulações por cio. Nas duas primeiras o cio é silencioso. Quando LH está descendo do pico ocorre ovulação. Cadela em cio: - monoéstrica. - Proestro 9 dias, vulva edemaciada e sangue; estro aceita monta, vulva aumentada e turgida, amarelada ou marrom. - Se for coberta para o comportamento de cio. - Metaestro 90 dias. Corpo lúteo secreta progesterona. Pode ter pseudo-ciese. - Anestro 75 dias, inatividade sexual e ovariana. Gata em cio: - poliéstrica anual no Brasil e sazonal em outros países - Estro 4-10 dias. Urinam com mais frequência, mais carinhosas ou agressivas. Se for acasalada para. - Macho induz ovulação. Diestro com inatividade sexual. - Anestro 3-4 meses, inatividade sexual prolongada. Gestação: vaca 280d, pq. Ruminantes 150d, égua 11m, porca 3m,3s e 3d, gata 60 a 68d, cadela 58-63d. Funções da placenta: nutrientes e O2, hormônios (progesterona – placenta + corpo lúteo; estrógeno; ECG éguas, efeito semelhante ao FSH). Mecanismo de desencadeamento do parto: durante gestação alta taxa de estrógeno e progesterona e baixa quantidade de prostaglandina. Na semana do parto aumenta cortisol (da adrenal do feto), que vai agir na placenta, mudando a produção das enzimas e fazendo com que o estrógeno permaneça alto, a progesterona baixa e a prostaglandina alta. Aumenta CRH, que aumenta ACTH, que aumenta cortisol. Estrógeno ativa fosfolipase A, formando Ac. Aracdônico, que vai produzir prostaglandinas. Aumento da PgF2α aumenta entrada de cálcio no útero e reduz o corpo lúteo 1 dia antes do parto, além de relaxar e dilatar a cérvix. Estágios do parto: 1-Feto no óstio da cérvix 2-Aumenta pressão abdominal, contração dos músculos abdominais 3-Liberação membranas fetais Reflexo de fergusson: quando feto sai o sinal cessa. É neuroendócrino, secreção de ocitocina para expulsão do feto. Aparelho digestivo Mucinas: glicoproteínas que protegemo epitélio de lesões mecânicas e dessecação, é lubrificante para alimentos sólidos e evitam autodigestão luminal no estômago e intestino por conta do pH. Enzimas ptialina, lipase não específica, enzimas de membrana (do intestino delgado, finaliza digestão) e íons H, Cl, K, água, bicarbonato e outros. Secreção salivar - glândulas da mucosa, bochecha, palato e faringe. - Umedece alimentos, eliminada nas fezes. - Funciona como termorregulação nas parótidas do cão, tampona o pH gástrico dos ruminantes, amilase ajuda na digestão do suíno. - É composta por água, eletrólitos, amilase e secreção primária isotônica e secreção secundária hipotônica. Regulada pelo SNA - Regulação da secreção salivar: pelos núcleos salivatórios no bulbo. A parassimpática produz secreção mais intensa e usa vias aferentes do nervo facial e glossofaríngeo e secreta Ach. A simpática secreta norepinefrina. - Nor: saliva mais viscosa; Ach: aumenta fluxo salivar com aumento da vasodilatação - Substância P: SNA S e SNA P Secreção gástrica - Mucosa: Células epiteliais: secretam muco e líquido alcalino; Gl gástrica cárdica: secreta muco; Gl. Gástrica oxíntica: secreta ácido; Gl. Gástrica pilórica: secreta gastrina (regula o pH ácido) e muco - Composição da secreção gástrica: HCl (ativa proteases e reduz pH), pepsinas (fazem proteólise), muco, íon bicarbonato, fator intrínseco (absorção da vitamina b12 apenas no jejuno). - Controle da secreção de HCl nas células oxínticas: ➢ Estimulam: Ach, histamina e gastrina (célula G) ➢ Inibem: somatostatina (célula D) Estimulação da secreção ácida gástrica Fase Estímulo Mecanismos Cefálica Mastigação, deglutição, paladar, odor do alimento Impulsos vagais nos neurônios secretomotores entéricos nas células oxínticas e G e enterocromafins (histamina) Gástrica Distensão gástrica Reflexos locais e vagovagais, células oxínticas, G e histamina Gástrica Peptídeos e AA no lúmen Estimula célula G Intestinal Produtos da digestão de proteínas Liberação de gastrina no intestino Intestinal Distensão Reflexos entéricos e vagovagais para células enterocromafins, G e oxínticas Intestinal AA e peptídeos no sangue Gastrina no estômago Inibição da secreção ácida gástrica Fase Estímulo Mecanismos Cefálica e gástrica Impulsos vagos e entéricos Liberação de gastrina provoca liberação de somatostatina Cefálica e gástrica pH baixo no lúmen estomacal Inibe células G e oxínticas Intestinal Produtos da digestão de gordura e proteínas Secretina, CCK e PIG inibem oxínticas Intestinal Hipertonicidade no duodeno Enterogastrona inibe secreção de HCl Pâncreas Agonistas da secreção acinar pancreática: Ach, gastrina, bombesina, secretina (aumenta a secreção alcalina pancreática), VIP, somatostatina Controle da secreção pancreática exócrina Cefálica Visão, cheiro, paladar Impulsos vagais e entéricos estimulam Gástrica Distensão do estômago Reflexos vagovagais e gastropancreáticos estimulam Intestinal Duodeno ácido (pH<4,5) Secretina estimula AA e AG, Ca++ CCK estimula ramo aferente dos reflexos vagovagais Distensão e hipertonicidade do duodeno Reflexos êntero-hepáticos estimulam Fígado Bile: sais biliares (ác. biliar + Na+), glicina ou taurina, micelas de colesterol, lecitinas, esteroides, bilirrubina, medicamentos, eletrólitos e água. Proteínas de transporte dos ác. Biliares: NTCP, OATP, OCTP Bile cai no intestino. Eletrofisiologia do músculo liso gastrointestinal - PA de -40 a -70mV, dura de 10 a 20 m/s - Ondas lentas, de 3min no estômago e 12min no duodeno. Em seu pico uma onda de Pas é disparada. PA pelo influxo de Ca2+ e Na+ - Hormônios agonistas parácrinos e neurotransmissores excitatórios estendem a despolarização; hormônios e neurotransmissores inibitórios hiperpolarizantes diminuem ou inibem - Tônus é mínimo Digestivo de ruminantes - SN entérico intrínseco desencadeia os processos de motilidade, secreção, digestão e absorção - Plexo mioentérico (mais externo): motilidade gastrointestinal - Plexo submucoso (interno): secreção para ajudar na digestão e absorção - Conexão SNA: intensificação (parassimpático) ou inibição (simpático) Câmara de fermentação: - Faz digestão fermentativa da celulose e hemi-celulose - É um processo lento; é feito em anaerobiose ou microaerobiose, com controle de pH e temperatura. - Rúmen e retículo em ruminantes - Ceco e cólon em herbívoros monogástricos - Ceco em onívoros - Microrganismos iniciam (animais com sist. Digestório enzimático anterior – ruminantes) ou completam digestão (animais com sist. Digestório enzimático posterior). Ruminantes: - Língua para pegar alimento. Pequenos ruminantes usam os lábios - Partículas mais grandes exigem mais ruminação - Esôfago joga para retículo, que joga para Rúmen, retículo, omaso e abomaso - Peristaltismo esofágico primário: continuação onda peristáltica faringe - Peristaltismo esofágico secundário: necessidade de contração extra - Tais peristaltismos são regulados pelas fibras vagais e glossofaríngeas Esôfago - Regurgitação da digesta, escape de gases Retículo - favo de mel, mucosa com alvéolos. Tem goteira esofágica no animal jovem; esfíncter retículo-omasal - separação e trituração (o que for fibroso vai para o rúmen) - sedimentação rúmen - saco dorsal e ventral (movimentam separadamente), pilares e compartimentos, micropopulação - reserva alimentos, funções mecânicas (mistura, tritura, absorve) - síntese de proteína microbiana e vitamina K e hidrossolúveis, além de ac. Graxos voláteis - digestão açúcares Omaso - folhas longitudinais que espremem o bolo - trituração e espremedura, deixando líquido - contrai e relaxa (atividade mecânica) - absorve água, Na+, Cl-, HCO3-; pouca de AGV Abomaso - pregas mucosas, - estômago químico, com enzimas digestivas e HCl, digestão gástrica mata os microrganismos - ondas peristálticas lentas Mecânica dos estômagos Motilidade: - Movimentos ruminorreticulares: movimentos dos pilares, com esvaziamento e regurgitação. Contração inicial do retículo. Contrações primárias (mov. Do alimento – 2 contrações do retículo) e secundárias (eructação do gás, que vai em direção ao cárdia). Controlado pelo SNA - Parada ingestão + 2h > sedimentação - Saco ventral faz fermentação mais intensa (local de pré-digestão) - Alimento mais pesado fica mais ventral - Esvaziamento: alimento pré-digerido vai para o omaso - Regurgitação: contração extra retículo, prega cranial segura alimento, faz mov. Inspiratório, mas glote fechada > diminui pressão intraesofágica + retorno do alimento leve - Mov. Do omaso: omaso espreme - Mov. Do abomaso: líquidos deslocados para a região pilórica, mov. Peristálticos > ID - Os compartimentos devem estar relaxados para receber o bolo alimentar Ruminação - Ingestão, repouso, ruminação - Ambiente pode alterar ruminação - Atrito e fermentação estimula - Etapas: regurgitação, remastigação, reinsalivação e redeglutição (40 – 50 segundos) os receptores que sinalizam estão na mucosa retículo, na prega rumino-reticular e no cárdia - Nervo vago fibras aferentes que leva informação - Fibras eferentes inerva gl. Salivares,esôfago, retículo, m. Inspiratórios, mastigação, deglutição - Parte líquida do retículo já é deglutida Eructação - Gases no cárdia (bovino 30-50L de gás/hora) - Estímulo primário: receptores do saco dorsal do rúmen, cárdia e goteira percebem gás - Fibras aferentes e eferentes: vago Ruminante jovem (lactente) - Não tem micropopulação; surge do ambiente - Recém-nascido: monogástrico - Abomaso 60% do volume - Goteira esofágica e esfíncter retículo-omasal aberto - No abomaso leite sofre ação da renina Digestão e absorção no rúmen e retículo - Saliva diminui tensão superficial; microrganismos usam saliva como substrato (que tem ureia e amônia) - Saliva auxilia na absorção de carboidratos complexos e AGV Micropopulação ruminal - Protozoários e bactérias; vivos por dias - Atua sobre a fibra seca; degradam celulose em monossacarídeos - Constroem AGV e sintetizam vit. B e K. Ocorre a formação de gases - Alimentação concentrada tem maior massa microbiana - Anaerobiose ou microanaerobiose, pH 5,5-7, temperatura 38 a 40°C, umidade, ingresso de substrato, absorção dos produtos da fermentação (AGV) - Protozoários: flagelados e ciliados; morto é reaproveitado, entra na dieta. Acidez diminui número. Jejum 5 dias elimina. - Bactérias: anaeróbios estritos. Vários tipos de bactérias, depende da dieta - Fungos: 8% da biomassa microbiana. Digestão de forragens, resistentes a ação microbiana, atuam em fibras de baixa qualidade e mais fibrosas Digestão de carboidratos - Via direta ou hidrólise polissacarídeos (fermentação microbiana) - Celulose/hemicelulose: fermentação lenta, com AGV, CO2 e CH4 - Amido: concentrados, gramíneas e leguminosas - A micropopulação se adere nas fibras de celulose, para que ocorra fermentação, a celulase quem libera é a bactéria (desdobramento extracelular bacteriano). - 50% das necessidades energéticas dos ruminantes dependem do desdobramento da celulose - Dieta com alta [açúcares e amido]: alto ac. Propiônico (gliconeogênese) e baixo ac. Acético (precursor síntese de gordura) - Dieta de baixa qualidade é o contrário. - e. amidolíticas: amilase pancreática - lipolíticas: lipase pancreática, colesterol esterase, fosfolipase - proteolíticas: zimógenos - frutose absorvida por difusão facilitada - glicose e galactose por transporte ativo secundário Digestão de lipídeos - quanto mais lipídeos na dieta menor a digestão de celulose - pasto com 4% de gordura (triglicerídeos) - são bio-hidrogenados no rúmen (insaturados em saturados) - extracelular: forma micelas com ajuda dos ác. Biliares e é absorvida - intracelular: ressíntese, forma o quilomícron e após vai para o fígado - Ac. Biliares são absorvidos no íleo Digestão de proteínas - Proteínas verdadeiras: apenas AA - P. Total: verdadeiras + componentes nitrogenados - P. Digerível: proteína total que animal digere - P. Metabolizável: absorveu, crescimento e manutenção - Ureia pode originar proteínas por ação bacteriana no rúmen - Proteína microbiana: a da micropop no rúmen; sofre fermentação, desaminação, produzindo amônia, CO2 e AGV de cadeia curta. O que sobrar vai para o intestino - Proteína by pass: é processada no intestino delgado, vira AA e são aproveitadas. Também produz amônia - No fígado amônia vira ureia, vai para saliva e depois para o rúmen para ser reaproveitada. - Proteases quebram proteínas de cadeia curta - pH baixo diminui absorção de ureia - ruminante precisa para suprir AA essenciais e não essenciais - AA não absorvidos aparecem nas fezes como nitrogênio fecal - AA absorvidos vão para o fígado - Pâncreas quebra proteína em peptídeos de menor tamanho Síntese de vitaminas complexo B e K - Tiamina (B1), riboflavina (B2), ác. Nicotínico - Sintetizados pelos microrganismos no rúmen - Tiamina e biotina necessário enxofre - Para cianocobalamina(B12) necessário cobalto pH ruminal: - Celulose rica na dieta alto pH ruminal - Amido rica na dieta baixo pH ruminal – pouco AGV, acidose generalizada, aumento ác. Lático, edemas de casco
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