Buscar

Respostas Lista de Exercícios 1 - Cap 2 e Cap 3 - Blanchard

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UEL/CESA/DEPARTAMENTO DE ECONOMIA
6ECO013 – TEORIA MACROECONÔMICA (TURMAS 1000 e 2000) 2018
Respostas Lista de Exercícios 1 (Blanchard cap 2 e 3 e Mankiw cap 9, p. 163-65)
1. O que são ciclos econômicos? (Ver Mankiw, cap 9, p 163/164)
2. Em termos macroeconômicos, qual a diferença fundamental entre o curto e o longo prazo? Como esta diferença pode influenciar os impactos da política monetária sobre o produto e o emprego? (Ver Blanchard cap. 2, p. 31/32 e Mankiw, cap 9, p 164/165)
3. Considerando que o consumo autônomo (c0) é 25, a propensão marginal a consumir (c1) é 0,75 o Investimento (I) é 30, G = T = 20, calcule o consumo (C), a poupança (S), o multiplicador da produção (k) e o nível de renda de equilíbrio (Y).
Respostas: C = 190; S = 30; k = 4; Y = 240
4. Refaça os cálculos do exercício anterior considerando (1-c1) = 0,2 e explique as mudanças ocorridas.
Resposta: C = 245; S = 30; k = 5; Y = 295
5. Agora considere I = S = 40 e calcule o consumo, o multiplicador da produção e a variação no nível de produto e renda.
Resposta: C = 285; k = 5; ∆Y = 50 pois Y se eleva de 295 para 345
6. A partir do equilíbrio no mercado de bens, suponha que ocorra elevação em c1 (propensão marginal a consumir), de forma que c1’ > c1. Ilustre graficamente o novo equilíbrio e explique as mudanças ocorridas. (Blanchard, cap 3)
Resposta: Partindo do equilíbrio inicial em A, com Y, GA e ZZ, a elevação de c1 para c1’, fará com que maiior parte da renda seja alocada para o consumo. A inclinação de ZZ é dada pela propensão marginal a consumir, de modo que com c1’ela se eleva, deslocando ZZ para ZZ’. O Gasto Autônomo, GA, dado agora por (co + I + G –c1’T), cai para GA’, uma vez que c1’T o reduz. No entanto, o multiplicador se eleva com a elevação de c1, o que promove uma elevação no produto de Y para Y’. O equilíbrio se altera de A para A’, no ponto em que a reta da produção (Y) corta a nova reta da demanda, ZZ’.
�
7. Explique porque o gasto autônomo é, provavelmente, positivo. Use expressões algébricas na sua resposta. (Blanchard, cap 3, p. 48)
8. Explique o paradoxo da poupança relacionando as variáveis principais envolvidas no processo. (Blanchard, cap 3. p. 55, FOCO)
Respostas Lista de Exercícios 1 (Blanchard cap 2 e 3 e Mankiw cap 9, p. 163-65)
9. Suponha que, para uma dada economia em um certo período de tempo, o Investimento (I) seja igual a 100, os Gastos do Governo (G) iguais a 75, os Impostos Líquidos (T) fixados em 100 o Consumo (C) seja dado pela função consumo C = 25 + 0,8 YD, onde YD é a Renda Disponível, calcule:
a) o nível de Renda de equilíbrio (Y); b) o multiplicador dos Gastos do Governo (ΔY/ΔG); c) o multiplicador dos Impostos (ΔY/ΔT); d) o novo nível de Renda de equilíbrio quando o Investimento cai para $60.
Resposta: a) Y = 600; b) ΔY/ΔG = 5; c) ΔY/ΔT = -4; d) Y’ = 400
10. Considerando o modelo keynesiano simples e a PMgC (c1) = 0,75, calcule o multiplicador tributário. 
Resposta: ΔY/ΔT = -3
11. Considerando o modelo keynesiano simples, se houver aumento autônomo nos investimentos de $15 bilhões e a PMgC (c1) for 0,80, calcule o aumento no nível de renda de equilíbrio.
Resposta: ∆Y = 1/1-c1 ∆I → ∆Y = 1/1-0,8 15 → ∆Y = 75 bilhões
12. Seja a função consumo C = 50 + 0,6YD. Calcule o impacto sobre o produto do aumento nos Gastos do Governo (G) de 10 financiados pelo aumento tributário de 10.
Resposta: O efeito líquido sobre Y = ∆Y = 10 milhões pois:
∆Y/ ∆T = -0,6/1-0,6 = -1,5 → ∆Y = -1,5 ∆T → ∆Y = -1,5 10 →∆Y = -15 milhões
∆Y/ ∆G = 1/1-0,6 = 2,5 → ∆Y = 2,5 ∆G → ∆Y = 2,5 10 →∆Y = 25 milhões
13. Explique por que o multiplicador tributário é negativo e por que ele é menor, em valor absoluto, do que o multiplicador dos gastos do governo.
Resposta: O multiplicador tributário é negativo porque o aumento nos impostos reduzirá a renda disponível (YD) e a demanda por consumo a um dado nível de produto, fazendo o produto de equilíbrio reduzir.
O aumento de R$ 1,00 nos impostos, porém, reduzirá o gasto autônomo em apenas uma fração c1 de R$ 1,00, sendo o restante da redução de R$ 1,00 na renda disponível absorvido por uma redução na poupança. Por outro lado, uma variação nos Gastos do Governo tem pleno afeito ‘um para um’ sobre o gasto autônomo. Assim, o multiplicador tributário é menor em valor absoluto do que o multiplicador do gasto do governo.
14. Suponha que, inicialmente, a renda de equilíbrio tenha sido de 200, a função consumo seja C = 25 + 0,8 YD e que, a partir desse nível inicial de equilíbrio, ocorra queda de 8 no investimento. Calcule:
a) o novo nível de renda de equilíbrio; b) o aumento necessário de gastos do governo para restabelecer a renda no nível inicial de 200; c) o montante de redução dos impostos para restabelecer a renda de $200 milhões?
Resposta: a) 160; b) 8; c) -10
15. Na questão 9, suponha que, começando pela posição inicial de equilíbrio (I = 100, G = 75 e T = 100), houvesse uma queda autônoma no consumo e um aumento na poupança, de modo que a função consumo mudasse de C = 25 + 0,8YD para C = 5 + 0,8YD. Calcule:
a) a mudança na renda de equilíbrio resultante desse aumento autônomo na poupança; b) o nível efetivo de poupança, bem como o nível anterior e posterior à mudança verificada no consumo e, portanto, a função poupança. Como você explica esse resultado?
Respostas: a) Y reduzirá de 100; b) S = 75 antes e depois da mudança no consumo. Esse resultado é um exemplo do paradoxo da poupança ou paradoxo da frugalidade’. A tentativa de poupar mais simplesmente reduz a renda o suficiente para restaurar a poupança a seu nível inicial. Esse deve ser o resultado porque, para o equilíbrio, precisamos ter S + T + I + G, e T, I e G são, todos, considerados fixos.
ZZ
Y
Y
Z, Y
GA
ZZ’
GA’
A
A’
Y
Y’

Continue navegando