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• Cordas • Capacete • Luvas • Assento, cadeirinha ou baudrier • Fitas tubulares e cordeletes • Mosquetões • Descensores • Ascensores • Bloqueadores CORDAS * Conjunto de fibras, torcidas ou trançadas, dentro ou não de uma capa, que forma um feixe longitudinal flexível. * A poliamida e o nylon são os principais materiais constituintes, por serem de grande resistência e elasticidade. Porém, são sensíveis aos raios ultravioletas do sol, sujeira e água do mar, degradando-se mais rapidamente a estas exposições. * Sobre resistências à carga de ruptura, são bastante confiáveis, já que são projetadas para aguentar cerca de 15 vezes a carga de trabalho usual (cerca de 130kg). Falando-se especificamente em Rapel, a resistência média de uma corda está na faixa dos 30KN (3000kg). * A constituição das cordas de rapel e de escalada consistem em uma estrutura de fios chamada ALMA, revestidos por uma CAPA. As cordas de Rapel possuem filamentos internos paralelos, enquanto que nas cordas de escaladas seus fios são retorcidos, para que possam gerar o efeito “mola”. QUANTO À ELASTICIDADE *** SEMI-ESTÁTICA – Corda que se alonga pouco sob tensão. Sua alma é constituída por fios paralelos. São apropriadas para o Rapel. *** DINÂMICA – Corda que se alonga muito quando sob tensão. São mais utilizadas em atividades de segurança e escalada, para amortecimento da queda. Sua alma constitui-se de fios torcidos. Para a prática de RAPEL, recomenda-se a utilização de cordas SEMI- ESTÁTICAS, pois a estabilidade de descida será bem maior, bem como em possíveis quedas, o alongamento será mínimo. Em cordas de escalada, tem-se um alongamento de queda bem maior, pois foram projetadas para funcionarem como “amortecedores” para os escaladores, minimizando os danos referentes ao impacto da queda. CAPACETE * Seu uso é imprescindível, e denota o valor que o praticante dá a sua integridade física. Tem a função de absorver impactos e proteger a cabeça do praticante de eventuais objetos que possam cair da via. Para Montanhismo Para Skate * Capacete de Montanhismo é para MONTANHISMO. Capacete de outros esportes são APROPRIADOS PARA SEUS RESPECTIVOS ESPORTES. Sua segurança está atrelada a isto. Capacete de Montanhismo Capacetes de Skate / Bike / Patinação São projetados para quedas da ALTURA DE UMA PESSOA. Constituídos de POLIESTIRENO (aglomerado de espuma), e seus orifícios de ventilação são na parte superior do capacete, o que não favorece sua utilização em montanhismo, por ser um fator altamente potencial em acidentes. São basicamente constituídos por POLIETILENO, o mesmo material utilizado nos capacetes de trabalho em altura. Foram projetados para suportarem fortes impactos, e seus orifícios de ventilação são laterais, de forma que qualquer objeto que caia na cabeça do praticante não penetre. LUVAS * Protegem o praticante do aquecimento causado pelo atrito com o cabo. Procure utilizar luvas próprias para o Rapel, evitando assim a utilização de luvas pigmentadas, já que sua resistência a abrasão é muito inferior. Luvas para Rapel Luvas de Trabalho em Altura ASSENTO , BAUDRIER OU CADEIRINHA • É o equipamento utilizado para prender os conectores que farão seu elo com a corda. Deve, além de sustentar seu peso, distribuir corretamente no corpo a força transmitida pela corda quando em atividade, queda ou impacto. Daí a importância de se observar a atividade que será exercida para a escolha do assento correto, pois este irá determinar o centro de gravidade do praticante. Normalmente são feitos de fitas específicas, mas podem ser improvisadas com cabos ou fitas tubulares, em casos de emergência. • O Baudrier possui “Loops” em toda sua cintura, para que comporte os materiais, bem como suporte o praticante na corda. Os loops laterais são chamados tecnicamente de “anéis do rack”, e o loop principal de “Loop Belay”. Os loops laterais são especificamente para materiais, e suportam no máx 2kg. Para descensão, utilizamos nossa ancoragem no LOOP BELAY SEMPRE. Loop Principal ou Loop Belay Diferenciação de Baudrier de RAPEL e ESCALADA • Apesar de serem atividades que demandem os mesmos equipamentos, existe uma diferenciação entre o baudrier de escalada e rapel, e que influencia diretamente nos procedimentos. O baudrier de escalada possui o Loop Principal na posição vertical, o que facilita a utilização de nós diretamente na alça. Porém, para rapel, o loop se torna inviável em momentos de procedimentos que envolvam o sistema de frenagem, já que ficará na posição 90° com o solo. Para isso, as cadeirinhas próprias para rapel possuem seu loop principal PARALELO AO SOLO, de forma que o sistema de frenagem fique “de cara” para o praticante, permitindo assim a realização de todos os procedimentos com corda. • Além disso, no baudrier de escalada, as fitas da perna são presas ao loop principal, enquanto que nas de rapel, são presas diretamente na fita central. Loop Principal Vertical Loop Principal Horizontal Ligação através do loop principal FITAS TUBULARES e CORDELETES * Utilizados principalmente em ancoragens, por sua grande resistência à tração e abrasão. * Resistência média a ruptura: 24KN. MOSQUETÕES * São normalmente utilizados para se fechar assentos ou em ancoragens, além de outras várias aplicações. Dividem-se basicamente em 2 tipos: ** MOSQUETÕES DE SEGURANÇA: Suportam carga de 2200kg (duralumínio), podendo chegar a 7000kg (aço). Possuem trava, sendo utilizados em ancoragens (aço) e segurança individual (duralumínio); ** MOSQUETÕES LIGEIROS: Não possuem trava. Normalmente equipam fitas expressas. Suportam carga igual ou superior à 2200kg, e não são recomendados para utilização em ancoragens ou segurança individual, devido ao perigo de abertura repentina do mosquetão. Recomenda-se utilizar somente para transporte e suporte. Mosquetão de Aço COM ROSCA Mosquetão de alumínio SEM ROSCA “Mosquetão Ligeiro” Mosquetão de alumínio COM ROSCA • HMS: Mosquetões de formato circular maior em seu topo, e menor em sua base. É um dos melhores mosquetões para se realizar procedimentos em geral no Rapel, já que por possuir um topo circular maior, “aceita” melhor os nós nele confeccionados. • “D” Assimétrico: Mosquetões em forma de “D”, em que seu desenho se configura em 2 pontos de posicionamento: um no topo (na transição do topo para o corpo) e um na base (na junção do corpo com a base), o que torna o sistema mais ESTÁVEL, por estar fixo em um ponto. Entretanto, para utilização de nós, seu uso é bem menos prático que o do mosquetão HMS, mas são aplicáveis. • “D” Simétrico: Mosquetões “D” que possuem seu formato simetricamente igual, o que favorece a fixação da corda em um ponto específico e oferece estabilidade. São comumente adotados por mosquetões de ancoragem (aço). • Oval: Mosquetões com seu formato definido, em forma oval. São de uso geral, porém, sem uma vantagem específica. DESCENSORES * Utilizados para se controlar a descida e sua frenagem. O mais comum é o FREIO OITO, que possui muitas variantes. Existem outros equipamentos que, improvisadamente, podem ser usados como descensores. Aprofundando-se mais no mundo do Rapel, para cada descensor, tem-se um objetivo específico de aocrdo com seu formato e espessura. Freios de Canyoning (Cachoeira) são em geral mais finos e mais velozes, a exemplo. ASCENSORES * Utilizados na ascensão em corda, blocando a descida e liberando o deslocamentono movimento de subida. A exemplo, temos o ascensor de punho. BLOQUEADORES * Servem para realizar uma parada na via, a fim de se liberar as mãos com segurança. Estes sistemas bloqueiam a descida, porém são livres na subida, ou seja, podem servir como ascensores em casos de emergência. A exemplo, temos o TIBLOC.