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FAEST - FACULDADE DE EDUCAÇÃO DE TANGARÁ DA SERRA FERNANDA SOUZA SANTOS HONORIO RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO II AÇÃO PEDAGÓGICA INTEGRADA: GESTÃO ESCOLAR Cujubim - Ro 2018 FERNANDA SOUZA SANTOS HONORIO RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO II AÇÃO PEDAGÓGICA INTEGRADA: GESTÃO ESCOLAR Relatório apresentado como requisito parcial para obtenção do título de Licenciatura em Pedagogia da Faculdade de Educação de Tangará da Serra – FAEST. Orientadora: Prof.ª Ma. Iolanda Cristina do Nascimento Garcia Cujubim - Ro 2018 Talvez não tenha conseguido fazer o melhor, mas lutei para o melhor fosse feito. Não sou o que deveria ser, mas Graças a Deus, não sou o que era antes. Martin Luther King SUMÁRIO adequar de acordo com o trabalho INTRODUÇÃO Neste relatório estaremos em contato com a observação do contexto a Gestão Escolar como espaço para a participação. A abordagem engloba o estudo da escola como uma instituição onde o trabalho do gestor escolar tem papel diferenciado dos gestores de outras áreas. A ênfase na gestão participativa, onde o corpo docente e a comunidade externa devem contribuir com suas habilidades, é um espaço de articulação e de convergência de múltipl Oias forças. A realização deste relatório tem por finalidade investigar os fundamentos teóricos da Gestão Escolar para qualificar a participação de todos os sujeitos da comunidade educativa. A gestão desenvolvida com a participação de todos os membros da comunidade escolar resulta numa ação mais qualificada na construção do conhecimento e na estruturação das relações internas e externas. O trabalho tem como meta conhecer melhor os modelos de gestão desenvolvidos pelos gestores das Escolas do Município de Cujubim, na perspectiva de uma gestão participativa ou vertical e autoritária. Na atualidade, muito se comenta a respeito da Gestão Escolar, porque é através dela que todos os segmentos da escola convergem. Ela tem a função de unir, direcionar e tornar coerente as ações da escola. Pensar a Gestão Escolar é lutar contra mecanismos neoliberais que permeiam os meios de comunicação social para superar o individualismo e formar no interior da escola uma cultura de participação. Nesse sentido, torna-se necessário compreender os conceitos e as concepções de Gestão Escolar e de participação como forma de incluir os sujeitos que dela fazem parte, e, apontando os desafios da escola diante do exercício da gestão e da participação, efetivar um processo participativo escolar. Os gestores escolares têm o desafio de democratizar os saberes e as práticas dentro da escola, procurando envolver todos os sujeitos a fim de que cada um assuma seu papel em prol de uma escola mais participativa. A escola é formada por sujeitos pensantes que lutam por uma sociedade justa, procurando promover ações participativas e atividades que visem o envolvimento e o comprometimento das pessoas. Assim, cada membro e cada setor da estrutura escolar necessitam assumir seu papel para construir uma escola democrática e participativa. O exercício de pensar a participação e a Gestão Escolar remete os sujeitos da escola no seu envolvimento na prática educativa que inclui toda a escola. A Gestão Escolar tem a função de integrar os setores da escola e esta na comunidade como um todo. Partindo desse pressuposto, todos terão vez e voz para contribuir com sua opinião, sugestões e críticas para a melhoria do processo de ensinar e de aprender. 1 IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA Colocar imagem Tirar foto da biblioteca e refeitori da escola BREVE HISTÓRICO DA ESCOLA Em 1985, surge um ponto de Rondônia, entre Porto Velho e Ariquemes um projeto, criado pelo Banco Mundial. Projeto esse visando abrigar famílias que com certeza viriam de todo esse imenso Brasil a procura de um novo horizonte, todavia, essas famílias nem se quer imaginavam as dificuldades que teriam de se defrontar. Já em 1986, Cujubim se encontra com uma vasta população que não mediram esforços para enfrentarem essa grande região de mata virgem. A enorme distância a ser vencida por estradas ruins e até mesmo picadas feitas através de mãos calejadas dos pioneiros. O agricultor ansioso por um pedaço de terra, que não teve a oportunidade de adquiri-la em sua terra natal, percorrido por essas até chegar no seu lote e ali obter o sustento da família. Todos que aqui chegaram deram prova de grande coragem. Todos sem distinção enfrentaram a mata escura, onde até hoje se escondem animais ferozes, cobras venenosas e insetos de diversas espécies e ainda como se tudo isso não bastasse ficam expostos as doenças tropicais. A que mais assustada é a malária, que tanto maltratada o homem que aqui vive. Um dos principais feitos visando a melhoria do município, entre outros, foi a criação da E.M.E.I Pequeno Príncipe que foi construída em 1990 pertencente ao município de Rio Crespo, onde Cujubim fazia parte do mesmo, neste período só existiam duas salas de aula, uma cozinha e dois banheiros, sendo um feminino e outro masculino. A escola foi construída com o objetivo de atender crianças com idade para pré-escola, já que não existiam escolas neste município para a sociedade. De acordo com a Lei 568 de 22 de Junho de 1994, cria-se o Município de Cujubim, desmembrando-se da área territorial do Município de Rio Crespo, sobe administração do prefeito nomeado Sr. Ângelo Santos Miami. Com a emancipação do Município a Escola passa a pertencer a Secretaria Municipal de Cujubim. Em 2001 a escola recebeu o Decreto de denominação nº 148 de 19 de Novembro 2001, onde passa de infantil para também Fundamental. 2 CARACTERIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DA INSTITUIÇÃO A escola está localizada no centro da cidade, Avenida Rouxinol, o nível sócio econômico da família é de classe social media e baixa, na sua maioria trabalham em indústrias ou são servidores públicos, outros trabalham na área rural. A única área de lazer disponível para esta comunidade é a quadra poli – esportiva municipal. A influência da comunidade na composição escolar é pouco e é composta pela comunidade mais carente tendo varias diversidades culturais. 2.1 Observação e caracterização dos espaços da escola (fora de sala) A estrutura física da escola é de alvenaria onde é composta por 17 salas, contem 03 banheiros, um feminino um masculino e outro para o uso dos funcionários, uma sala de professores, uma secretaria, uma cozinha, uma cantina, uma biblioteca, um auditório, uma sala de orientação, falta espaço físico para o laboratório, sala de projeção, e não há áreas livre para construção devido o pouco espaço dessa forma não há área de lazer para os alunos. O espaço total é de 3.000 metros quadrados. Os estudantes tem acesso à escola por meio de um portão principal e a entrada é monitorada por um porteiro. As áreas de lazer e circulação são seguras e o pátio oferece um amplo espaço para realização de atividades recreativas. 2.1.1 Caracterização do Espaço Físico (construção) A estrutura física da escola é de alvenaria onde é composta por 17 salas, contem 03 banheiros, um feminino um masculino e outro para o uso dos funcionários, uma sala de professores, uma secretaria, uma cozinha, uma cantina, uma biblioteca, um auditório, uma sala de orientação, falta espaço físico para o laboratório, sala de projeção, e não há áreas livres para construção devidos o pouco espaço dessa forma não há área de lazer para os alunos. O espaço total é de 3.000 metros quadrados. 2.1.2 Caracterização do Espaço Profissional (pessoas) De espaço físico a colaboração dos funcionários produzir muito, com qualidade e em pouco tempo. Para alcançar o feito, porem,é preciso criar condições propícias: espaço físico ferramentas e comportamento das pessoas têm influencia direta nos resultados de uma organização. O ambiente de trabalho que estimula a produtividade deve: ser bonito e organizado, ser espaçoso, ser silencioso, ser leve, ter um volume de interrupções controladas, proporcionar o uso eficiente de a tecnologia ter um sistema de colaboração. 2.2 Como a escola se organiza (etapas, tempo, espaço, atividades) Os cargos existentes nesta escola são: direção, vice - direção, supervisão de 1° a 4° série e supervisora de 5° a 8° série, secretarias (pessoal administrativos), pessoal de apoio (serventes, merendeira, vigia e inspetor de pátio) e professores. O trabalho em partes segue hierarquia e em outras é organizado coletivamente. O relacionamento entre pessoal técnico administrativo, docentes, e auxiliares é agradável. Existe um regime escolar que é conhecido de todo e é utilizado quando necessário. As ações pedagógicas realizadas na escola são: datas comemorativas, gincanas, semana de cidadania, participação do JOEC, e festival de musica. Há um programa de formação continuada para professores que é o Gestor existe um trabalho de assistência pedagógica para professores. Há uma unidade de ação da equipe técnica, por que existem as ementas. O trabalho do pessoal técnico funciona o necessário e termos de garantir o trabalho dos professores em sala de aula. Em relação ao rendimento dos alunos existe um acompanhamento do trabalho do professor e este é feito através de estatísticas, realizado por classe. A secretaria da escola funciona com 01 secretaria e 03 auxiliares de secretaria, sendo que 02 foram contratadas recentemente para desenvolver melhor os trabalhos que estavam atrasados. Cada aluno tem seu prontuário que é uma ficha de matricula que contem nome doo aluno, dos pais, endereço, nacionalidade, raça e cor. Os registros e controles do rendimento escolar estão corretamente organizados. A secretaria da educação traz para a escola instruções e procedimentos a serem cumpridos. O grau de autonomia da escola é médio, muitas vezes precisa da secretaria da educação para tomar algumas decisões. A escola tem Associação de Pais e Professores (APP) e o acompanhamento dos mesmos são fracos, geralmente os que não frequentam as reuniões são os que mais carecem atenção e acompanhamento. Essas reuniões são realizadas em períodos bimestrais. Algumas vezes a escola mantem relacionamentos com a sociedade necessita de ajuda de empresários. Sempre que a comunidade precisa à escola sede suas instalações. Por falta de incentivo da escola não se organizam m grêmio estudantil e outros. 2.3 Organização e funcionamento da Biblioteca A biblioteca é uma coleção organizada de vários tipos de documento, aliada a um conjunto de serviços destinados a facilitar a utilização desses documentos, com a finalidade de oferecer informações propiciar a pesquisa e concorrer para a educação e o lazer. Aurélio (1986) biblioteca significa coleção publica ou privada de livros e documentos congêneres, organizada para o estudo, leitura e consulta. Com o surgimento da internet os avanços das tecnologias da comunicação e informação, surge a expressão biblioteca digital ou virtual é compreendido como uma fase intermediaria na direção da biblioteca totalmente digital implica um novo conceito para a armazenagem da informação (forma eletrônica) e para sua disseminação independentemente de sua localização física ou do horário de funcionamento. 2.4 Projeto Político Pedagógico O Projeto Politico Pedagógico, ou simplesmente PPP, é uma ferramenta de planejamento e avaliação fundamental para definir a identidade da escola e os caminhos que ela irá percorrer para fornecer um ensino de qualidade. O Projeto Politico Pedagógico da Escola faz parte de uma gestão escolar democrática, e deve ser elaborado por e para todos, gestores, professores, funcionários, alunos e familiares. 2.4.1 Filosofia da Instituição, linha teórica, objetivos e comunidade Procuramos oferecer à comunidade os resultados, ainda parciais, de um longo levantamento bibliográfico que temos realizando sobre o Ensino da Filosofia no Brasil. Nosso objetivo é mapear as produções artigos, livros, dissertações e teses publicadas no período de 1934 (criação da Faculdade de Filosofia da USP) a 2008 (retorno da filosofia no ensino médio). Os filósofos e alguns eventos importantes para a filosofia. Há, de forma bem resumida, após o nome do filósofo a linha de pensamento a qual os pensadores são identificados, isso, principalmente aos primeiros filósofos, em virtude de pouco de suas obras terem sobrevivido ao tempo. O que for relacionado à filosofia brasileira está indicado com o nome BRASIL após o ano do evento. Esta relação estará sendo atualizada sempre com novos dados, afinal a filosofia é viva. 2.3.2 Reflexões e contraponto com o Projeto Político Pedagógico É importante ressaltar que o projeto político-pedagógico representa a autonomia da escola, e que é através desse projeto que ela estabelece a sua identidade. Esse documento deve se estabelecer na prática escolar, ou seja, deve se fazer em ações a serem desenvolvidas pela escola no sentido de buscar a qualidade educativa. É como Veiga (2001, p. 56) determina: “(...) o projeto não se constitui na simples produção de um documento, mas na consolidação de um processo de ação-reflexão-ação, que exige o esforço conjunto e a vontade política do coletivo escolar.” Nesse sentido, muitas escolas constroem, enganosamente, um projeto para cumprir as exigências estabelecidas por órgãos superiores, elaborando um documento que ficará engavetado e que jamais será colocado em prática, transformando-se num termo burocrático sem relação com a realidade escolar onde foi construído. O projeto político-pedagógico, pois, enquanto o PPP é a alma da escola, os recursos financeiros do PDE ajudam na concretização das suas metas. Portanto, a melhor forma de trabalhar PDE e PPP é fazer a união desses dois instrumentos; um voltado para as políticas públicas, destinadas à educação, e o outro para a gestão democrática. Concluindo, pode-se constatar que o projeto político-pedagógico vai muito além de um simples documento, pois nele constam ações que devem ser elaboradas e colocadas em prática por toda comunidade escolar. Assim, o PPP se estabelece, portanto, como um instrumento democrático, que permite a participação cidadã e a formação da consciência crítica. Em síntese, o Projeto Político-Pedagógico colabora de forma direta com a qualidade permanente da educação. 3 ROTINA DE TRABALHO DO DIRETOR E DA COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA Assim como os professores devem organizar a sua rotina semanal, o coordenador pedagógico também deve cuidar para sistematizar o seu trabalho. Em minha opinião, isso é essencial para eu ter clareza sobre quais são as minhas verdadeiras funções. Para me planejar, fiz uma lista de tudo o que devo fazer na escola: Preparar as reuniões de Aulas de Trabalho Pedagógico Coletivo (ATPC) Desenvolver as reuniões de formação Estudar para realizar as formações Observar as aulas dos professores Acompanhar o ensino e o processo de aprendizagem dos alunos a partir dos portfólios e dos cadernos Organizar registros Fazer devolutivas aos professores das aulas assistidas, da análise dos portfólios e dos cadernos de alunos Providenciar documentos da área pedagógica, pedidos pela Diretoria de Ensino Participar de reuniões com a equipe gestora Participar das reuniões de orientações técnicas para coordenadoras na Diretoria de Ensino Preparar a reunião de pais, entre outras. Com a lista em mãos, dividi as atividades em quais acontecem semanalmente, como às reuniões de formação, e quais são feitas com um intervalo de tempo maior, como os encontros com os familiares. Dessa divisão, nasce meu planejamento, que deve ser refeito sempre para dar conta de atender a todas as demandas no tempo certo. Registro tudo o que pretendo fazer e passo para a diretora da escola, que toma ciência das minhas atividades.Ao final da semana, elas são colocadas em meu portfólio para posterior avaliação da equipe. 3.1 Rotina de Trabalho do Diretor Administrar as tarefas não é simples, especialmente para quem lidera um grupo que atua nos diversos segmentos – sala de aula, cozinha, limpeza, secretaria, portaria, vigilância, biblioteca. Todos precisam se organizar para que não haja desperdício nem de materiais, nem de recursos humanos e muito menos de aprendizagem. A gestão escolar é complexa; e o tempo é um fator de peso na instituição: “Sempre é escasso pela quantidade de atividades, e nunca será suficiente”. Muitas de nossas tarefas não podem esperar, pois é arriscado adiar o cumprimento de prazos e as tomadas de decisões A Gestão Escolar tem a função de integrar os setores da escola e esta na comunidade como um todo. Partindo desse pressuposto, todos terão vez e voz para contribuir com sua opinião, sugestões e críticas para a melhoria do processo de ensinar e de aprender. 3.1.1 Atribuições do Diretor e a rotina da escola O diretor exerce um importante papel no cotidiano escolar. Entre suas funções, podemos destacar a rotina no setor administrativo e financeiro, o trabalho em prol do desenvolvimento pedagógico, a coordenação do corpo docente e até a integração família–escola. O diretor tem a função de um líder, podendo influenciar a todos de maneira positiva ou negativa. Sendo sua figura de extrema importância para o dia a dia de uma instituição escolar, ele deve desenvolver constantemente suas habilidades com o objetivo de favorecer a qualidade da educação oferecida pela escola, assim como o estímulo às equipes que nela trabalham e a integração entre todos, inclusive pais e responsáveis. 3.1.2 Plano de Trabalho do Diretor O plano de trabalho de gestão é um importante instrumento exigido à função de gestor em conformidade com os dispositivos legais, e tem como objetivo principal a implementação da gestão democrática indicam que os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica obedecendo aos princípios da participação dos profissionais da educação, do conselho escolar para contribuir para o desenvolvimento de competências necessárias para a gestão democrática e participativa, destacando- se pela importância da descentralização, da autonomia, da avaliação, da aplicação dos financeiros estimulando o desenvolvimento qualitativo do processo educacional. 3.1.3 Distribuição da rotina do horário de trabalho do diretor Promova reuniões, abra espaço à reflexão e ao debate, apresente estudo sobre a organização, o funcionamento e as competências de cada um dos membros da Associação de Pais. - Traga para a Escola palestras de representantes de Associação de Pais de outras Escolas que já são sucesso. 3.2 Rotina de Trabalho do Coordenador Pedagógico Muitos colegas coordenadores reclamam sobre o desempenho de tarefas que, segundo eles, não fazem parte de seu papel dentro da escola. É o caso de receber as crianças no portão, verificar se faltam profissionais em sala, procurar substituto caso necessário, imprimir materiais para os professores, levar crianças ao banheiro, cuidar de questões de indisciplina, organizar cronogramas de atendimento da biblioteca, andar pelos corredores para ver se está tudo bem, planejar atividades para os docentes e digitar provas, entre outras. Tomados por tantas atribuições desconectadas de suas funções específicas, muitos coordenadores não conseguem acompanhar os professores, colaborando com a melhoria do trabalho deles. Não estou dizendo que não se deve ser flexível, pois sabemos que emergências acontecem. Mas não podemos deixar que a maior parte do nosso tempo seja tomada por essas atividades. Para conciliar tudo, precisamos de uma rotina e de objetivos bem definidos. No último encontro de coordenação em minha escola, concluímos que precisávamos estabelecer uma rotina e estratégias de como cumpri-la, com foco no acompanhamento do processo de ensino. Agora, estou organizando as minhas tarefas tendo em mente ações fixas e periódicas. Para organizá-las, primeiro levantei o que é essencial e deve acontecer regularmente: - Estudos e planejamentos como montar pautas de reuniões, organizar materiais que serão utilizados, pesquisar textos e práticas educativas a serem utilizadas com os professores; - Atendimento individual de professor; - Reuniões de formação docente; - Encontros semanais com o diretor para planejar ações e informar o andamento das ações pedagógicas dos professores; - Estudo de materiais produzidos pelos educadores como planos de ensino, projetos e sequencias didáticas, atividades avaliativas e registros; - Avaliação da aprendizagem dos alunos; - Observação e devolutiva do trabalho dos professores, ajudando-os a aprimorar sua prática; - Horários de encontros com os professores; - Reuniões de pais. 3.2.1 Atribuições do Coordenador Pedagógico e sua atuação na escola. A atribuição articuladora de um Coordenador Pedagógico exige que esse profissional ofereça aos professores condições para que trabalhem, de maneira coletiva, as propostas curriculares. Além disso, a articulação deve possibilitar a interdisciplinaridade e a adaptação de qualquer conteúdo à grade curricular. Isso visando à conciliação e os melhores resultados para os alunos. A comunicação, nesse sentido, é fundamental, tanto com professores, como com alunos e pais. O Coordenador Pedagógico alcança uma função de destaque no contexto escolar. Isso porque suas funções são articuladoras, formadoras e transformadoras. Esse profissional age como mediador entre o currículo e os professores, bem como entre pais de alunos e corpo docente. Sua função mediadora o torna capaz de revelar os significados das propostas curriculares e articulá-las junto aos professores. Assim este profissional pode viabilizar este trabalho dos professores de acordo com as diretrizes pedagógicas e socioculturais da escola. Ao mesmo tempo, um coordenador pedagógico deve desenvolver amplamente sua capacidade de comunicação. Visto que o principal elo entre escola e pais de alunos são os coordenadores. A comunicação é um aspecto chave para uma boa gestão escolar. 3.2.2 Planos de Trabalho do Coordenador Pedagógico e a capacitação pedagógica O trabalho pedagógico deve ser orientado, um bom projeto e a execução do mesmo é a intenção e a certeza de que a escola e seus profissionais realizem um trabalho de qualidade. Ele será o resultado de reflexões e questionamentos de seus profissionais sobre o que é a escola é hoje e o que poderá a vir a ser. Visando, a inovação da prática pedagógica da escola para elevar a qualidade do ensino. Garantir a realização semanal do horário de trabalho pedagógico coletivo -Organizar encontros de docentes por área e por série; -Dar atendimento individual aos professores; -Fornecer base teórica para nortear a reflexão sobre as práticas; -Conhecer o desempenho da escola em avaliações externas; O trabalho do coordenador deve ser orientado e isso, exige um compromisso muito amplo, não somente com a comunidade na qual se está trabalhando, mas consigo mesmo. Trata-se de um compromisso político que induz a competência profissional e acaba por refletir na ação do educador, em sala de aula, as mudanças almejadas. Todavia, a tarefa do coordenador é muito difícil de ser realizada, exige participação para a integração em sua complexidade. 3.2.3 A Coordenação Pedagógica e a Comunidade Escolar É responsabilidade do coordenador pedagógico informar e esclarecer os pais sobre os processos de ensino e aprendizagem de seus filhos. Você já observou que muitas famílias desconhecem o papel do coordenador pedagógico na dinâmica da escola? É muito comum procurarem o diretor para conversar sobre as aprendizagens de seus filhos, mostrando não saber a verdadeira função de cada membro da equipe gestora. Nas escolas de Educação Infantil, essa equipe é geralmente composta por essas duas figuras: o diretor e o coordenador pedagógico. Mas você realmente qualé a atribuição de cada um o coordenador pedagógico é responsável pela formação dos professores e pela observação de sala de aula, tanto para acompanhar os planejamentos como para observar os processos de ensino e aprendizagem. Assim, ele pode auxiliar o docente a ajustar as situações didáticas para os saberes de seu grupo de alunos. Já o diretor responde pela administração e dinâmica da escola, passando pelas demandas da secretaria, manutenção do prédio e dos espaços e pela gestão dos funcionários e projetos pedagógicos que envolvem toda a escola, como o momento da merenda ou do parque. Apesar das diferentes funções, é importante que os dois sejam cúmplices e se apoiem, compartilhando os seus encaminhamentos e, assim, assegurando que a escola funcione num bom clima. E as famílias têm o direito de conhecer e, sempre que necessário, receber esclarecimentos sobre os processos que levam à conquista desse objetivo. Então, por essa razão e pelas funções do coordenador que falei antes, é responsabilidade dele também prover essas informações. O coordenador deve fazer com que os familiares saibam que os professores participam de formação continuada e que as situações didáticas são planejadas e revisadas exaustivamente pela equipe escolar para que cumpram seu papel. E como nós, coordenadores, podemos nos aproximar das famílias e transmitir todas as informações? Para responder a essa questão, vou listar algumas atitudes e ações que podem ajudar a estabelecer esse vínculo. • Estar sempre nos momentos de entrada e/ou saída das crianças e estabelecer um contato informal com as famílias; • Agendar, juntamente com o professor, o atendimento às famílias cujos filhos precisam de intervenções didáticas muito pontuais, pois seus saberes estão muito aquém da turma; • Na reunião de pais, explicitar como ocorrem os processos de aprendizagem, sem, no entanto, invadir o espaço do professor no encontro; • Em toda conversa ou interação com os familiares, procurar chamá-los pelo nome e não de “mãe” e “pai”. É bem chato um adulto te chamar de mãe ou de pai. Isso é exclusividade de nossos filhos. Divulgar o trabalho do coordenador pedagógico pode colaborar, e muito, na qualidade da educação. Quanto mais as famílias conhecem a proposta pedagógica da escola mais podem se comprometer com a aprendizagem de seus filhos! 3.2.4 A Coordenação e o Conselho de Classe Com o final do primeiro bimestre, chega a hora de realizar o conselho de classe com toda a equipe. Há uma ideia cristalizada em muitas escolas de que os conselhos servem apenas para avaliar notas e comportamento disciplinar. No entanto, eles podem ir muito além. O conselho de classe é, sim, uma instância que reúne coordenadores, diretores, professores e, em algumas instituições, também alunos, para tomar decisões a respeito do processo de ensino e acompanhar o desenvolvimento dos estudantes. Em uma gestão democrática, o conselho deve ser um espaço de discussão, revisão e autocrítica, no qual se estabeleça um diálogo autêntico e respeitoso, com vistas à melhora de processos pedagógicos, aproveitamento de recursos etc. É uma oportunidade de verificar se o planejamento e as estratégias utilizadas em sala de aula têm impactado positivamente no aprendizado e no desenvolvimento dos alunos. Alcançar esses objetivos requer do coordenador e da equipe uma preparação prévia, em que se possa refletir sobre tudo o que pesa nas tomadas de decisão. Abaixo, destaco alguns pontos que fazem parte da organização desse momento: A equipe deve resgatar o histórico de cada aluno para comparar o desenvolvimento dele durante o bimestre em relação aos anos anteriores. O coordenador pode ajudar montando fichas de análise para que os professores registrem avanços e dificuldades de aprendizado. Um portfólio da turma bem organizado ajuda bastante. A escola pode, ainda, preparar questionários sobre o andamento das aulas e das atividades propostas para que os alunos manifestem sua opinião. O objetivo é saber como os estudantes interagem com a escola, quais dificuldades encontram, quanto tempo dedica ao estudo e à lição de casa etc. O envolvimento dos responsáveis nessa etapa é imprescindível, pois são eles que acompanham mais de perto os desdobramentos do trabalho feito na escola. Mas, atenção: para que o questionário tenha êxito, é preciso sensibilizar a comunidade e explicar que a intenção é a melhoria da qualidade do ensino, e não fiscalizar, punir ou constranger ninguém. Com o material reunido, cabe ao coordenador tabular os registros e resultados do questionário. A tabulação favorece a análise comparativa e organiza os dados de forma prática, poupando tempo na hora da reunião. O conselho de classe é um trabalho que ganha muito mais sentido quando não se limita a classificar os alunos, mas se propõe a avaliar a própria escola, de forma democrática e participativa. 3.2.5 Distribuição da rotina do horário de trabalho do coordenador Todos os professores necessitam de um planejamento semanal para discutir e refletir sobre as suas práticas. O horário de trabalho pedagógico coletivo deve ser utilizado para garantir à formação continuada, o estudo das teorias e estratégias metodológicas, a atenção para as dificuldades dos alunos e a socialização das atividades realizadas em sala de aula. No entanto, muitas vezes ele é confundido com um momento para passar recados, escrever relatórios e fazer os planejamentos individuais. Um dos maiores questionamentos a respeito é o que fazer durante esse horário e como garantir que ele seja bem aproveitado pela equipe. Para que a reflexão seja produtiva para o professor, cabe a nós, coordenadores, planejar os encontros com base nos indicadores de aprendizagem dos alunos e das necessidades formativas dos professores. Na escola que trabalho, temos quatro horas mensais garantidas na jornada de trabalho. Além disso, organizo com os professores alguns encontros quinzenais, com duração de 2 horas. Nos momentos coletivos, discutimos temas que afetam a todos os docentes. Questões administrativas não são tratadas neste horário, já que o meu objetivo é melhorar a prática pedagógica. Às vezes, há a necessidade de agrupá-los por ciclo ou série para conversar sobre conteúdos específicos. Já quando se trata de um problema particular, ele é discutido nas supervisões individuais, que organizo em outros momentos na minha rotina. Para que haja resultados práticos, o docente precisa sentir que o encontro tem um propósito. Por isso, considero importantes as seguintes condições: Construir o plano de formação: a partir de registros e observações da prática, é preciso definir o plano de formação dos encontros para que as estratégias de ensino do docente estejam em constante movimento. Ouvir os professores sobre as suas necessidades de estudo também é nosso papel, já que eles podem levantar temas com base em suas dificuldades. Planejamento: depois de definir quais conteúdos serão discutidos em cada encontro, torna-se necessário planejar as estratégias que serão utilizadas. Em certa ocasião, enquanto os docentes planejavam situações de produção de texto, percebi que eles não conseguiam levantar todos os aspectos possíveis de análise na hora de tabular o que os alunos sabiam. Portanto, a produção de texto virou um tema de estudo no HTPC. Para esse problema, a estratégia escolhida foi a tematização coletiva da produção de uma classe e o levantamento das dificuldades dos alunos a partir desse texto. Essa troca de ideias entre a equipe ajudou os professores a analisar o que os alunos sabiam e o que precisavam melhorar. Cronograma: para organizar a rotina, costumo montar um cronograma com as datas dos encontros definidas previamente, garantindo um horário em que todos possam participar. Incentivar a participação dos professores: é importante incentivar que os professores participem e se dediquem às atividades propostas nestes momentos de estudo. Colocar lembretes das datas dos encontros e das leituras que devem ser feitas é uma das minhas tarefas na semana que antecedea reunião. Organizar os momentos de formação é nosso maior dever como coordenadores. Por isso, devemos acompanhar o que é realizado individualmente e incentivar o diálogo sobre a prática docente, promovendo a troca de experiências entre os professores da escola. 4 VIVENCIANDO UM EVENTO NO ESPAÇO ESCOLAR Recentemente, vivenciamos na escola onde trabalho mais um evento no qual a comunidade esteve presente: o Dia da Família na Escola. Os dias em que recebemos a comunidade e compartilhamos nossos propósitos e nossa concepção pedagógica são fundamentais. Mas, para o sucesso dessas atividades é preciso uma boa organização. Sendo assim, quero compartilhar com vocês algumas dicas essenciais: 1 – Planejamento prévio dos eventos: Para que a escola acolha bem alunos e suas famílias é importante que o planejamento dos eventos seja realizado antecipadamente com a equipe escolar – preferencialmente, desde o início do ano letivo - e conste no Projeto Político- Pedagógico. Uma dica é organizar as ideias principais logo nas reuniões pedagógicas de fevereiro, até mesmo porque desta forma os professores já se envolvem desde o início do ano no projeto, evitando correrias e atropelos desnecessários no planejamento. Onde trabalho, combinamos as datas dos eventos de acordo com as orientações do calendário da rede municipal e definimos, em linhas gerais, o que faríamos a cada sábado letivo. No primeiro semestre decidimos fazer um evento já realizado em anos anteriores na escola. Nesse encontro, há um show de talentos, oficinas, palestras e gincanas com a participação das crianças e de seus familiares. Para o segundo semestre realizaremos a Mostra Cultural, na qual apresentaremos através de danças e oficinas o projeto de Arte (que é o projeto institucional deste ano letivo para todas as turmas da escola). 2 – Envolvimento da equipe escolar: Uma boa estratégia para o sucesso do evento é envolver toda a equipe escolar. A direção contribui muito nesse sentido, distribuindo as demandas de trabalho e organizando os horários de cada profissional. A coordenação pode cuidar dos aspectos pedagógicos do evento como as exposições dos trabalhos das crianças e a organização das apresentações. A equipe escolar precisa ter clareza do que fará e como deve desempenhar seu papel, bem como estar ciente de todas as atividades que estão previstas no evento para que, ao acolher a comunidade, todos estejam seguros nas suas atribuições. Para identificar a equipe utilizamos crachás para facilitar que os pais e convidados identifiquem com facilidade os organizadores. 3- Comunicação eficiente: A comunicação do evento precisa ser clara e acessível para todos. Neste aspecto é válido já ir avisando com antecedência a comunidade através de cartazes no portão, bilhetes ou lembretes no blog ou site da escola. Também enviamos convites às vésperas do evento. Para deixá-los mais singulares e com a “carinha das crianças” são elas que produzem as capas dos recados que serão enviados aos seus familiares. Ficam lindos e exclusivos! 4 – Parcerias com a comunidade local: De acordo com o evento, é muito interessante contar com os talentos e parcerias locais, o que acaba sendo uma excelente estratégia para divulgação e valorização dos profissionais que nos ajudam na escola. Para o “Mexa-se” desse ano, por exemplo, a direção e a equipe escolar conseguiram várias parcerias. Organizamos palestras com o Instituto Triângulo, de Santo André, que já realiza a arrecadação de óleo usado na escola para reaproveitamento na produção de sabão em pedra. Outra parceria que deu certo foi com o Grupo Saber É Saúde, para a organização de uma palestra de primeiros socorros. Realizamos ainda uma apresentação cultural da Palhaça Cortiça, uma profissional muito engraçada e solícita, que se propôs a abrilhantar nosso evento. E, por fim, tivemos ainda profissionais para cortes de cabelos masculinos, através da parceria com um pai de aluno. Ações sustentáveis, culturais ou voltadas à saúde, higiene e bem-estar social são sempre muito bem-vindas por estarem atreladas a diversos conteúdos trabalhados em sala de aula. Vivenciá-los na prática é sempre muito pertinente e interessante! 5 – Organização do espaço: Como no evento contamos com apresentações dos alunos e show de talentos, o pátio foi organizado com um palco e bancos para acomodação adequada das famílias. As salas de aula tornaram-se espaços para oficinas, que foram cuidadosamente organizadas e decoradas pelas professoras responsáveis. A identificação dos espaços também foi realizada por elas e criatividade não faltou! A biblioteca foi organizada com data- show e com disposição de cadeiras suficientes para a realização das palestras. Além disso, a equipe gestora cuidou, em parceria com outros profissionais da escola, da identificação dos espaços como: banheiros, espaço para troca de fraldas e quadros com horários e locais da realização das atividades. Para que toda esta mobilização fosse possível, trocamos o horário da reunião dos professores para sexta-feira, véspera do evento, quando juntos fizemos em três horas a “mágica acontecer”. Vale ressaltar que a troca foi autorizada pela nossa chefia na Secretaria de Educação. 6 – Avaliação do evento: Precisamos colher as opiniões das famílias e dos funcionários para o constante aprimoramento dessas atividades. Providenciamos um formulário simples para avaliação de alguns aspectos, como: organização do evento, qualidade das atividades, horário de funcionamento, comunicação e divulgação das atividades, dentre outros. Após coletarmos todas as respostas, esperamos tabular e analisar qualitativamente esses dados, em parceria com a equipe escolar, para estarmos preparados para a nossa Mostra Cultural do 2º semestre letivo. 5 REPASSE FINANCEIRO DO PROGRAMA DINHEIRO DIRETO NA ESCOLA, ANO BASE 2017 ou 2018 O PDDE consiste na assistência financeira às escolas públicas da educação básica das redes estaduais, municipais e do Distrito Federal e às escolas privadas de educação especial mantida por entidades sem fins lucrativos. O objetivo desses recursos é a melhoria da infraestrutura física e pedagógica, o reforço da autogestão escolar e a elevação dos índices de desempenho da educação básica. Os recursos do programa são transferidos de acordo com o número de alunos, de acordo com o censo escolar do ano anterior ao do repasse. 5.1 O que é o Programa, Valor do Repasse e Aplicação. O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) oferece alimentação escolar e ações de educação alimentar e nutricional a estudantes de todas as etapas da educação básica pública. O governo federal repassa, a estados, municípios e escolas federais, valores financeiros de caráter suplementar efetuados em 10 parcelas mensais (de fevereiro a novembro) para a cobertura de 200 dias letivos, conforme o número de matriculados em cada rede de ensino. O PNAE é acompanhado e fiscalizado diretamente pela sociedade, por meio dos Conselhos de Alimentação Escolar (CAE), e também pelo FNDE, pelo Tribunal de Contas da União (TCU), pela Controladoria Geral da União (CGU) e pelo Ministério Público. Atualmente, o valor repassado pela União a estados e municípios por dia letivo para cada aluno é definido de acordo com a etapa e modalidade de ensino: Creches: R$ 1,07 Pré-escola: R$ 0,53 Escolas indígenas e quilombolas: R$ 0,64 Ensino fundamental e médio: R$ 0,36 Educação de jovens e adultos: R$ 0,32 Ensino integral: R$ 1,07 Programa de Fomento às Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral: R$ 2,00 Alunos que frequentam o Atendimento Educacional Especializado no contraturno: R$ 0,53 O repasse é feito diretamente aos estados e municípios, com base no Censo Escolar realizado no ano anterior ao do atendimento. O Programa é acompanhado e fiscalizado diretamente pela sociedade, por meio dos Conselhos de Alimentação Escolar (CAE), pelo FNDE, pelo Tribunal de Contas da União (TCU), pela Controladoria Geral da União (CGU) e pelo MinistérioPúblico. Com a Lei nº 11.947, de 16/6/2009, 30% do valor repassado pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE deve ser investido na compra direta de produtos da agricultura familiar, medida que estimula o desenvolvimento econômico e sustentável das comunidades. 5.2 Prestação de Contas do Recurso do PDDE ano base 2017 ou 2018 O Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) tem por finalidade prestar assistência financeira, em caráter suplementar, às escolas públicas da educação básica das redes estaduais, municipais e do Distrito Federal e às escolas privadas de educação especial mantidas por entidades sem fins lucrativos, registradas no Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) como beneficentes de assistência social, ou outras similares de atendimento direto e gratuito ao público. O programa engloba várias ações e objetiva a melhoria da infraestrutura física e pedagógica das escolas e o reforço da autogestão escolar nos planos financeiro, administrativo e didático, contribuindo para elevar os índices de desempenho da educação básica. 6 CONSELHO DA ESCOLA Como é Organizado o Conselho da Escola, Membros, Atuação, Regimento e atuação ao Conselho na Escola. A participação dos pais na vida escolar dos filhos é fundamental para garantir a qualidade da Educação. Candidatar-se a uma vaga no Conselho Escolar é uma boa forma de acompanhar o trabalho feito pelos gestores, docentes e funcionários da escola e de se envolver diretamente nas decisões que serão tomadas. O Conselho é responsável por zelar pela manutenção e por participar da gestão administrativa, pedagógica e financeira da escola. Além disso, tem um papel fundamental na democratização da Educação. A meta do Plano Nacional de Educação (PNE) propõe estratégias para assegurar condições à gestão democrática da educação. Uma dessas estratégias são justamente a formação e o fortalecimento dos Conselhos Escolares. O texto ressalta a necessidade da articulação do Conselho Escolar com os outros órgãos colegiados, de forma que ele seja o aglutinador das demandas e encaminhamentos. São órgãos colegiados que debatem, acompanham e deliberam sobre questões político-pedagógicas, administrativas e financeiras das escolas. São formados por representantes da comunidade escolar e local. Não existe obrigatoriedade para a criação de Conselho Escolar em cada escola. A existência deles favorece a gestão democrática. Podem participar representantes de pais, alunos, professores, demais funcionários da escola, membros da comunidade local e o diretor da unidade escolar. Cada escola deve estabelecer seu próprio regulamento para a eleição dos integrantes do conselho. Este regulamento deve conter regras transparentes e democráticas. A convocação para a criação do conselho pode surgir por iniciativa do diretor da escola ou de qualquer um dos representantes. Os conselheiros devem ser escolhidos pela sua possibilidade de efetiva participação, disponibilidade e compromisso. É preciso saber também dialogar e respeitar as decisões da maioria. Cada escola define em seu próprio regulamento como deve ser feita a eleição dos conselheiros e quem tem direito a voto. O Conselho Escolar é responsável por zelar pela manutenção e por participar da gestão administrativa, pedagógica e financeira da escola. Ele deve contribuir com as ações dos dirigentes escolares para assegurar a qualidade de ensino e a gestão democrática na escola. Cabe aos conselheiros, por exemplo, definir e fiscalizar a aplicação dos recursos destinados à unidade escolar e discutir o projeto pedagógico com a direção e os docentes. Por ser um espaço que reúne diferentes atores da comunidade escolar, o Conselho tem um papel muito importante na democratização da Educação e da escola. As ações do conselho colaboram, por exemplo, para conferir mais transparência e legitimidade às decisões tomadas. Além disso, o conselho proporciona mais controle da sociedade sobre execução da política educacional. 7 ESPAÇOS EDUCACIONAIS DA ESCOLA O ambiente escolar se caracteriza como um espaço onde ocorre um processo sistematizado da aprendizagem. Sabe-se que, o espaço escolar na conjuntura atual se apresenta como um ambiente cercado de diversos interesses, tanto visíveis e tangíveis, como invisíveis e intangíveis, que são capazes de afetar tremendamente a vida dos alunos que se encontram inseridos nesse rico espaço. 7.1 Biblioteca Escolar ou Sala de Leitura e seu funcionamento pedagógico A Biblioteca Escolar é muito importante espaço pedagógico da escola que, muitas vezes, é esquecido ou mal aproveitado. Para que sua utilização de fato contribua com o processo de ensino-aprendizagem e vá para além da cópia ou do castigo, é necessário que haja uma organização planejada e coerente com a realidade da escola. Nossa escola possui um acervo relativamente grande. São cerca de três mil livros dispostos em um espaço pequeno, os quais atendem quase novecentos alunos. Entre os grandes problemas que enfrentávamos estava o extravio de livros (os livros emprestados eram anotados em um caderno e os alunos não tinham carteirinha, além de não haver uma política de cobrança dos livros emprestados), a dificuldade de manter os livros organizados nas prateleiras (os alunos retiravam e colocavam os livros em lugares diferentes), a grande quantidade de alunos que vinham em horário contrário às aulas para pesquisa local (alguns provocavam brigas no recreio) e a dificuldade da funcionária em encontrar o material solicitado pelo professor. 7.2 Espaços Pedagógicos: Sala Multifuncional, Sala de Apoio Pedagógico, e Outros Disponibilizar aos sistemas públicos de ensino, equipamentos de informática, mobiliários, materiais pedagógicos e de acessibilidade, com vistas a apoiar a ampliação da oferta do atendimento educacional especializado - AEE. As salas de recursos multifuncionais permitem que o aluno, além de frequentar as aulas nas turmas regulares, seja atendido no contra turno, a fim de reforçar o aprendizado de acordo com as especificidades de cada estudante. 7.3 Espaços Multimídias e Tecnológicos – Laboratórios. A Internet e as novas tecnologias estão trazendo novos desafios pedagógicos para as e escolas. Os professores, precisam aprender a gerenciar vários espaços e a integrá-los de forma aberta, equilibrada e inovadora. O primeiro espaço é o de uma nova sala de aula melhor equipada e com atividades diferentes. Em alguns momentos o professor leva seus alunos ao laboratório conectado à Internet para desenvolver atividades de pesquisa e de domínio das tecnologias (segundo espaço). Estas atividades se ampliam a distância, nos ambientes virtuais de aprendizagem conectados à Internet, o que permite diminuir o número de aulas e continuar aprendendo junta a distância (terceiro espaço). Os cursos precisam prever espaços e tempos de contato com a realidade, de experimentação e de inserção em ambientes profissionais e informais em todas as matérias e ao longo de todos os anos (quarto espaço). Uma das tarefas mais importantes das escolas e secretarias de educação hoje é planejar e flexibilizar, no currículo de cada curso, o tempo de presença física em sala de aula e o tempo de aprendizagem virtual e como integrar de forma criativa e inovadora esses espaços e tempos. 7.4 Refeitório Este espaço destinado a providenciar as condições básicas de funcionamento no que pertence às necessidades alimentares da escola que a ele tem acesso. 8 PROGRAMAS FEDERAIS EXISTENTES NA ESCOLA A educação básica compreende a educação infantil, o ensino fundamental e o ensino médio, e tem por finalidades desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores, contribuindo para a redução das desigualdades sociais. Para tanto, é fundamental que se considere os princípios da equidade e da valorizaçãoda diversidade, os direitos humanos, a gestão democrática do ensino público, a garantia de padrão de qualidade, a acessibilidade, a igualdade de condições para o acesso e permanência do educando na escola. Censo escolar da Educação Básica; Apoio a alimentação escolar; Complementação da União ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação-FUNDEB; Apoio e alfabetização e á Educação de Jovens e Adultos; Certames e Tecnologias Educacionais; 8.1 Censo Escolar e dados do censo 2017 ou 2018 da escola O Censo Escolar é aplicado anualmente e coletado informações sobre diversos aspectos da escola, em especial as matrículas e infraestrutura. Todos os níveis de ensino são envolvidos: ensino infantil, ensino fundamental, ensino médio e EJA. 8.2 IDEB – Índice de Desenvolvimento Escolar Brasileiro o que é e como está da escola O Ideb funciona como um indicador nacional que possibilita o monitoramento da qualidade da Educação pela população por meio de dados concretos, com o qual a sociedade pode se mobilizar em busca de melhorias. Para tanto, o Ideb é calculado a partir de dois componentes: a taxa de rendimento escolar (aprovação) e as médias de desempenho nos exames aplicados pelo Inep. Os índices de aprovação são obtidos a partir do Censo Escolar, realizado anualmente. As médias de desempenho utilizadas são as da Prova Brasil, para escolas e municípios, e do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), para os estados e o País, realizados a cada dois anos. As metas estabelecidas pelo Ideb são diferenciadas para cada escola e rede de ensino, com o objetivo único de alcançar 6 pontos até 2022, média correspondente ao sistema educacional dos países desenvolvidos. 8.3 PDDE escola - Programa Dinheiro Direto na Escola O PDDE destina-se às escolas públicas da educação básica das redes estaduais, municipais e do Distrito Federal, às escolas privadas de educação especial mantida por entidades sem fins lucrativos, registradas no Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) como beneficentes de assistência social, ou outras similares de atendimento direto e gratuito ao público e aos polos presenciais do sistema Universidade Abertos do Brasil (UAB) que ofertem programas de formação inicial ou continuada as profissionais da educação básica. 8.4 PNLD - Programa Nacional do Livro Didático e como é feita a escolha e controle do livro didático na escola? O município que formalizou adesão ao PNLD é regularmente atendido com livros didáticos e demais materiais direcionados às escolas públicas da educação básica. Uma vez formalizada a adesão, sua vigência será válida por prazo indeterminado ou até que seja solicitada a sua exclusão ou suspensão. Assim, caso seu município tenha aderido ao Programa, mesmo que em gestão anterior, e queira manter o atendimento às escolas da sua rede, não precisa aderir novamente. 8.5 Programa Nacional Biblioteca na Escola O Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE), desenvolvido desde 1997, tem o objetivo de promover o acesso à cultura e o incentivo à leitura nos alunos e professores por meio da distribuição de acervos de obras de literatura, de pesquisa e de referência. O atendimento é feito de forma alternada: ou são contempladas as escolas de educação infantil, de ensino fundamental (anos iniciais) e de educação de jovens e adultos, ou são atendidas as escolas de ensino fundamental (anos finais) e de ensino médio. Hoje, o programa atende de forma universal e gratuita todas as escolas públicas de educação básica cadastradas no Censo Escolar. 8.6 Transportes escolar e quantos alunos a escola tem que utiliza o transporte escolar? Para garantir segurança e qualidade ao transporte dos estudantes, o Ministério da Educação por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) mantém dois programas de apoio ao transporte escolar para alunos da educação básica que residem na zona rural. Cerca de 150 alunos estudam nesta escola utilizando o transporte. 8.7 Alimentação Escolar e quantas refeições são servidas na escola? Qual é o cardápio servido na escola? Como chegam os produtos da alimentação escolar na escola? As refeições são servidos três vezes por dia no turno matutino, vespertino e noturno. Os cardápios são elaborados para atender as necessidades nutricionais dos alunos e as escolhas de produtos e preparações respeitam a cultura e a região onde a escola esta instalada. Mais facilidade para escolha de preparações e montagem de cardápios proporcionando redução de erros e ganho de tempo na elaboração e execução dos processos licitarias para a contratação de fornecedores. 8.8 Bolsa Família. Quantos alunos da escola fazem parte do Programa Bolsa Família? A Escola tem algum atendimento, ação ou projeto específicos para os alunos e família da Bolsa Família? 8.9 Programas de Formação Continuada dos professores e dos demais servidores 8.10 Projetos Educativos realizados na Escola O Projeto Educativo é o primeiro grande instrumento de planeamento da ação educativa da escola, devendo por isso, servir permanentemente de ponto de referência e orientação na atuação de todos os elementos da Comunidade Educativa em que a escola se insere em prol da formação de pessoas e cidadãos cada vez mais cultos, autónomos, responsáveis, solidários e democraticamente comprometidos na construção de um destino comum e de uma sociedade melhor. Com o presente projeto, pretendemos fazer um diagnóstico dos constrangimentos e potencialidades da nossa escola e definir estratégias para colmatar e desenvolver o pretendido, as quais traçam as nossas linhas de atuação e servem de referência e garantia da coerência e eficiência do nosso plano de ação. CONSIDERAÇÕES FINAIS (arrumar) No decorrer deste estudo foram demonstrados aspectos que caracterizam a Gestão Escolar enfocada pelo princípio orientador a democratização. Pois, trabalhando na perspectiva de uma gestão democrática abrem-se espaços para a participação das pessoas. Elas conseguem demonstrar da melhor forma o controle de seu próprio trabalho, sentindo-se parte da realidade do contexto escolar. Mediante essa prática é superada a ação do poder individual e se promove a competência na unidade escolar como um todo. A estrutura organizacional das escolas deve ter como princípio o trabalho em conjunto entre todas as pessoas que fazem parte do grupo escolar, agem em prol dos objetivos da educação relacionada à sociedade e formação dos alunos. O gestor escolar tem papel muito importante no centro das organizações escolares, pois ele deve ser considerado como o mediador de todas as ações efetuadas pelos componentes da escola. A instituição escolar não deve ser uma instituição que age de forma isolada, mas estabelece relações com toda a sociedade. Sendo o gestor o representante da instituição, ele necessita de conhecimentos administrativos e pedagógicos. Ao longo desse estudo analisou-se a distribuição de funções na estrutura interna da escola, trabalhando de forma articulada com o gestor, assim todos os setores agem com motivação e satisfação para o desenvolvimento conjunto da comunidade escolar. Os setores, ao sentirem-se integrantes da dinâmica escolar, sentir-se-ão convidados a compartilhar as ideias e aceitam as suas sugestões. O diretor, ao adotar a gestão democrática para gerir a sua instituição, orientará a escola para a participação e a transparência nas ações. Nesse modelo de Gestão Escolar, cada integrante tem direito à livre expressão de suas posições, independente do nível hierárquico em que se encontra. A pesquisa realizada demonstrou que, para haver novas relações entre escola e comunidade, é preciso ser promovida a efetivação da democratização na Gestão Escolar, repensando a teoria e a prática e suprindo os controles formais. A priorização da avaliação dos resultados advindos de uma gestão participativa, com a participação da comunidade no controle social das escolas e a qualidade de ensinocanalizada pela gestão democrática. A participação coletiva de todos os setores da escola nas decisões pedagógicas dá início à superação do poder autoritário e individualista. A gestão democrática contemporânea vem com a finalidade de estabelecer cada vez mais novos vínculos internos na escola e vínculos com a comunidade externa. A democratização institucional tornou-se um novo caminho para promover a prática pedagógica para a contribuição do processo participativo mais amplo. Como princípio da gestão democrática é promovido na comunidade escolar uma nova redistribuição das responsabilidades, tarefas, metas para intensificar o maior comprometimento com os objetivos educacionais. O gestor deve influenciar diretamente o profissional da educação, estando em contato com os docentes, faz com que cada segmento interno ou externo sinta que a escola pertence a eles e, com isso, o gestor deve ser para esses membros fonte de inspiração e apoio. O estímulo da criatividade e o confronto das ideias conquistadas a partir da valorização do trabalho em equipe faz com que todos os setores sejam reconhecidos na sua contribuição. O diretor que valoriza a gestão participativa não abandona seus professores em suas salas de aula, mas busca uma educação integralizada, organiza as pautas de reuniões e abre espaço para o diálogo. O estímulo ao debate de ideias e problemas pedagógicos do cotidiano escolar caracteriza um espaço para os professores refletirem suas práticas e dialogarem sobre inovações no ensino. As novas tecnologias representam os parâmetros de inovações que desafiam as práticas educacionais. Para isso, o gestor mobiliza a escola com a sua capacidade de comunicação. A pesquisa teórica do presente trabalho, teve uma grande aproximação satisfatória com a pesquisa prática realizada com os gestores, pois a partir da pesquisa foi elaborada uma analise e isso deu um aprofundamento maior ao conhecimento teórico o qual pode ser justificado sobre como está sendo trabalhado a Gestão nas escolas. A partir da realização do trabalho ficou mais amplo o conhecimento sobre a democratização da gestão, o que ela desenvolve na escola relativo ao conhecimento coletivo e uma educação integralizada. E se os gestores estão demonstrando reconhecimento sobre todos os setores da escola e as contribuições de cada integrante, para com os objetivos educacionais. O trabalho integrado com a pesquisa prática, além de trazer os resultados qualitativos para serem analisados e tornar-se mais enriquecido em conhecimento, também objetivou como está a realidade atual sobre a Gestão. Ao observar a qualidade das respostas elaboradas pelos diretores das escolas, podendo fazer uma diferença sobre respostas completas e bem elaboradas de um profissional que atua de forma aberta ao diálogo que tem um conhecimento especializado sobre a área que esta atuando, diferentemente de profissionais que deixaram questionamentos sem respostas, podendo ser analisado que desconhece o assunto perguntado estando despreparado para a função, ou usaram respostas que não deixou bem especificado a ideia. O trabalho demonstra uma teoria sobre um modelo de Gestão contemporânea e coloca uma confrontação a partir de uma pesquisa sobre o que atualmente está sendo praticado nas escolas, sendo este um primeiro passo para a temática. O tema poderá ser aprofundado em outras circunstancias, para uma reavaliação da evolução das respostas e como a Gestão esta se modernizando acompanhado os ambitos escolares, para posterior dar continuidade a este trabalho. Assim, a gestão escolar poderá ser implantada e contribuir de forma significativa para que a escola seja um lugar de aprendizagens significativas, contribuindo para a formação integral dos sujeitos que nela se inserem. Ser sujeito é participar e fazer parte das ações e é isso que a escola e a legislação anseiam ao implantar a gestão escolar, por isso que não é um trabalho fácil, mas que exige comprometimento e ações concretas por parte de todos os envolvidos, garantindo a tão desejada educação de qualidade por parte de todos. REFERÊNCIAS http://dagofilosofia.blogspot.com/2017/11/filosofo-e-linha-de-pensamento.html LIBÂNEO, José Carlos. Organização e gestão da escola: teoria e prática. 5ª ed. revista e ampliada – Goiânia: MF Livros, 2008. Manual de normas . http://uniserratga.com.br/site_uniserra/download/ MEC. Elaboração do PPP: Estratégias de Mobilização da Comunidade Escolar para a construção do PPP. Disponível em: http//www.coordenacaoescolagestores.mec.gov.br/.../ mod03_2unid_12_121.ht... Acesso em 16 de agosto de 2012. PDE-Plano de Desenvolvimento da Educação: Razões Princípios e Programas. PARO, Vitor Henrique. Gestão Democrática da Escola Pública. 3. Ed. São Paulo, Ática, 2005. TOSCHI, Mirza Seabra; OLIVEIRA, Marília Fonseca João Ferreira de. A Relação entre o Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE) e o Projeto Político-Pedagógico da Escola (PPP): Concepção e Avaliação. VEIGA, Ilma Passos Alancastro; FONSECA, Maríllia (Orgs.). As Dimensões do Projeto Político pedagógico: novos desafios para a escola. Campinas, SP: Papirus, 2001. VEIGA, Ilma Passos Alancastro. (Org.). Projeto Político-pedagógico da escola: uma construção possível. 14ª Ed. Campinas, SP: Papirus, 2002. ANEXOS - OFICIO (CARTA DE APRESENTAÇÃO) - CRONOGRAMA - FICHA DE PRESENÇA - FICHA DE AVALIAÇÃO OUTROS DOCUMENTOS OU IMAGENS