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. , I @ / " Após a implantação da Tecnologia de Grupo, o chão de fábrica da empresa passará a ser constituído por células, com fluxo produtivo simples, basicamente flow shop. Nesta seção apresentamos uma teoria a respeito do comportamento básico de umflow shop, baseado na teoria denominada Factory Physics, proposta por Hopp & Spearman (2008). Segundo estes autores, esta teoria visa fornecer ao gerente de produção intuição a respeito de como funciona a dinâmica básica do chão de fábrica em um sistema com padrão de fluxo flow shop. Ainda de acordo com estes autores; esta melhor compreensão do funcionamento básico do sistema produtivo leva a diversos benefícios: . a) Auxilia na identificação de oportunidades de melhoria com relação ao sistema em questão; b) Auxilia no projeto efetivo de tais sistemas; c) Auxilia na identificação dos trade-offs existentes entre os diversos objetivos e variáveis do chão de fábrica Mais especificamente, a teoria mostrada nesta seção apresenta as relações entre as seguintes variáveis do chão de fábrica: i) estoque médio em processo (WIP): vamos aqui representar pela letra W ii) throughput (taxa média de saída do processo produtivo): vamos representar pela letra t iii) tempo de fluxo (tempo médio decorrente entre o momento que uma tarefa é liberada n2 início da linha até o momento que esta tarefa chega no ponto de estoque: no final da linha): vamos aqui representar pela letra ~ Além destas três variáveis, neste ponto se fazem necessárias mais alg;umas definições a respeito. de outros parâmetros fundamentais à gestão bem-sucedida de uma linha de manufatura. Estes parâmetros são: .- taxa de produção do gargalo (tg): é a taxa média de produção (peças~roduzidas em um intervalo de tempo) da estação de trabalho que apresenta a mais alta utilização.Neste cálculo de utilização, as paradas de máquina devido a problemas de qualidade, quebras e paradas do operador são levadasem consideração e distribuídas ao longo do período de tempoconsiderado. ; ". ;"', - tempo de flú_~?"y'~m.Qla~_(~sfJ é o tempo médio que demora para uma tarefa atravessar a linha sem que esta tarefa tenha que esperar pelo processamento de outras tarefas. - Nível crítico de estoque em processo (Wo): é o nível de WIP da linha para o qual a linha, com valores dados de tg e Lsj , sem variabilidade, alcança o valor máximo possível de tg com o menor valor possível de Lsf. A relação entre tg, Lsfe Wo é dada pela lei de LittIe: Na verdade, apresentar as relações entre estas variáveis em um ambiente flow shop depende das suposições que possamos fazer a respeito do sistema; em outras .•'palavras, .o desempenho da linha dependerá da configuração desta linha com relação a parâmétros tais COmo tamanho de lote utilizado, variabilidade dos tempos de processamento, dentre outros. Apresentar todas as possibilidades de configuração (e, consequentemente, de desempenho) .seria inviável e não prático. Por estas razões, apresentamos, nesta seção, três possibilidades que são abrangentes o suficiente para fornecer intuição a respeito do comportamento de linhas de manufatura, bem como permitir a realização de comparações (benchmarking) entre sistemas reais e" estas possibilidades. Dentre estas três possibilidades, duas representam casos extremos?' as quais Hopp & Spearman (2008) denominam "Best-Case Performance" (melhor desempenho possível) .e "Worst-Case Performance" (pior desempenho possível). A outra possibilidade é Um caso intermediário entre os dois extremos e representa o que Hopp & Spearman (20Q8)denorrünam "Practical Worst-Case Performance" (pior caso prático possível). Tendo-se estes três comportamentos possíveis de uma linha de manufatura, pode-se, conforme salientado . . .~ :,' .. anteriormerite, compará-Ios a uma linha de produção real e, por meio desta comparação, avaliar a .. , . ~ ': situação atual desta linha real, fornecendo insights para a melhoria.desta linha com relação. às I' " . variáveis WIP, throughput e tempo de fluxo. Uma observação se faz necessária neste ponto: em ' .. ' " todas as três possibilidades que serão vistas a seguir, trabalhamos com o.nível de 'WIP constante, . . . liberando uma novapeçapara entrar na linha somente no momcntoemqueumapeçi.l acabada deixa a linha. Também admitimos paraestaseção que as análises sãb fdtas' para o sistema após .este ter atingido o equilíbrio (steady-state), suposição esta bastante comum na literatura a respeito de Teoria de Filas. Esta seção é dividida exatamente de acordo com estas três possibilidades de comportamento de uma linha de manufatura. Após a apresentação das três possibilidades, mostramos, na seção 11.8.4, como utilizar às três possibilidades para propiciar análise e mel horar a gestão de células de manufatura. 11.8.1 O melhor desempenho possível de uma linha de produção Nesta seção, a fim de entender o melhor desempenho possível de 1:lmalinha de produção, vamos apresentar um exemplo de uma linha de produção com três estações. de trabalho. Cada estaçã~ de trabalho demora 1 hora para processar uma unidade de um produto X manufaturado nesta linha. Não há variribilidade nos tempos de processamento, bem corriotiãoM aleatoriedade . . . (chegada e, tempos de processamento são previsíveis). A seguir vamossimular O comportamento desta linhapara diferentes níveis constantes de WIP . . ',- ; . '::' . Para um WIP constante e igual a 1peça na linha, temos que o tempo médio de fluxo das peças éde3~oras (gasi~'l;hora em cada uma das três estações de trabalho). A cada 3 horas uma peça sai do sistema e.outra entra, repetindo o processo e mantendo o nível de WIP na linha . .' ' : lo ..~". • • . constante e igual a 1. Para, esta situação, comouma peça sai da linha a cada 3 horas, o throughput .. . .' .~ '. . é de (l/3)peças por hora. Os valores de tg e LSJpara esta situação são, respectivamente 1peça por horae3 horasOc seja.temos um Wo igual a 3 casoadmitamos'u~wip .constante 'e igual a ,2 peças (ambas as peças liberadas ao mesmo tempo na 'tinha) o tempo médio de fluxo das peças continuará a ser de 3' horas (a segunda peça terá um.tempo de fluxo de 4 horas somentena~rimeira vez, uma vez que terá que esperar 1 hora pela primeira .peça;porém como estamos admitindo o comportamento em equilíbrio . ".' ,,' .. ' . podemos desprezar este tempo). Como temos que 2 peças sairão da linha a cada 3 horas o throúghput é de (2/3) peças por hora. Verifique que agora, aumentandoo WIP permitido da , ,',' .", . linha, o throughput tambémaumentou (como era de se esperar pela Lei de Little), sendo que esta taxa agora represcntaZ/S'dàcapacidade máxima da linha (tg = 1 peça/hora). ,Se admitirmos um WTP constante e igual a 3 teremos que, no equilíbrio, todas as três estações de trabalho estarão ocupadas (utilização = 100%). Como não há espera entre as estações de trabalho, temos que o tempo médio de fluxo das peças ainda será igual a 3 horas. Podemos notar que nesta situação estamoscom o valor crítico deWIP (3 peças); uma; vez .que os valores de 19 e Lsf continuam sendo, respectivamentel peça pai hora e 3hõras. Este valor deWIP é aquele no qual se consegue o maior valor para a taxa de produçãoçmantendo-se o menor valor possível para o tempo de fluxo. Este valor ótimo de WIP é igual á6 número de estações de trabalho. É claro que esta situação naprática é quase que impossível d.~ser encontrada (Hopp & Spearman (2008) citam que a r~lação WIP para estação de trabalhô~ni'tima linha varia muito, mas pela sua experiência esta ternumvalor médio na prática de 20:V' Se mantivermos um nível 'médio de WIP de 4 peças, como ternos somente 3 estações de trabalho, uma peça deverá necessariamente ficar esperando. Nesta rtovjr situação, o tempo médio de fluxo das peças será de 4 horas (1 hora esperando para entrar na' linhae maisas3 horas para ser processada). Ou seja, agora temos um tempo de fluxo maior queseu valor mínimo· (L~r= 3 horas). Como todas as estações de trabalho permanecem o tempo todo ocupadas, continuamos tendo tg = L peça/hora. Veja quenesta situação, devido a termos um WJP (4 peças) maior queo . . WIP crítico (Wo= 3 peças) teremos em tempo de fluxo maior (4 horas) que o tempo de fluxo sem filas (Is! = 3 horas), para uma mesma taxa de produção do gargalo' (tg = 1peça/hora). A tabela 1 a seguir mostra valores do tempo de fluxo (L), do throughput (t), da porcentagem abaixo ou acima do tempo de fluxo sem filas (% Lsf) e da porcentagem abaixo ou. acima da taxa de produção do gargalo (% tg) para diferentes valores do WIP em nosso exemplo. Mostramos também nas figuras 1 e 2 respectivamente, os gráficos dos comportamentos do throughput (t) em função do WIP e também do comportamento do tempo de fluxo (L) em função do WIP. A tabela 1 mostra a relação fundamental entre WIP, throughput e tempo médio de fluxo, dado pela Lei de Little: WIP=txL Apesar de nosso exemplo ter sido desenvolvido em um ambiente com variabilidade zero, a lei de Little mostrada acima serve para todas as linhas de produção, independente das variabilidades envolvidas. Portanto, a Lei de Little pode ser aplicada a uma grande variedade de situações e ambientes produtivos na prática. Ela pode ser aplicada para uma simples máquina, .'umalinha deproduçãbO~ mesmo uma fábrica inteira. Também pode ser aplicada em sistemas . com múltiplos produtds',(~ só aplicar a lei separadamente a cada um dos produtos). Exemplos de . algumas aplicações úteis desta relação são: - Calcular tamanhos de filavisando-seaplicaçãode métodos de redução deWIP: tendo- . , se o tempo médio de fluxo e o throughput, pode-se calcular o nível de WIP, que pode ser :. -." . . utilizado para 'motivar eestabelecer metas de redução de WIP. - Calcular tempos médios de fluxo visando-se aplicação de técnicas de redução de lead time: tendo-se os valores médios de WIP e o throughput, pode-se ter o valor dos tempos médios de fluxo e com. ele podem ser planejadas políticas de redução de lead time. Para outros exemplos de aplicação da Lei de Little, ver Hopp & Spearman (2008), Suri (1998), dentre outros . • Tabela 1: WIP, L, Lsf, te lf.? para nosso exemplo (melhor desempenho possível) WIP (peças) L (horas) % Lsr(horas) t (peças/hora) % to (peças/hora) 1 . 3 100% 1/3 33% 2 3 100% 2/3 67% 3 3 100% 1 100% 4 4 133% 1 100%. 5 5 167% 1 100% 6 6 200% 1 100% 7 7 233% 1 100% 8 8 267% 1 100% r 1"---;-00 .~=====:=~~=====--=======--==--====~'.~:~~~=~~--·:~··l' I . i 8,00 .t---- ....-.. .-.-.--..- .' .-.--,.---....-- -...-.I I . . j ~oVl 7,00 I . -=--=~~=== __..._....__.__.._._............I6,00 Ii 5,00 .._...__._._.___ . m___ ... _ ... __ It 4,00 ~- ---------- I E 3,00 - ! ai~ 2,00 t---.-.--- ..-.--.--.-.-.-.-.-.--.---.:----..;....-.~--------:....-.....-:-.. t--.·----,----··· .,......-------- - ..-- ~-.. ..~=_-:--- ,..-~.-----,--"'-..~.~==~~-.~1,00 0,00 1 2 3 4 5 6 7 8 wíp (peças) Figura 1: Comportamento do Tempo de Fluxo em função do WIP para nosso exemplo (melhor desempenho possível) .' .. ~ ~I ·t:···"··········-··--·······················--··-··-- I I .,r-·--,.-·-···-··-· -- :=----.- - -.--..--- -..-.-.--.----.-.-~ -.--.- -................'1· I , .' If'----+----·---· ----..---:..:..- -.-.---.-.----.--------'-~-.~;,-:-:.--..:.--.---- --...1 t-------------·--- I IL ·._ .. .. . Figura 2: Comportamento do Throughput em função do Wn;>;para o nosso exemplo (melhor desempenho possível) r I 1,20 ! 1,00 'rã•.. o 0,80.t:....••. VIro U> aiE; 0,60+-':lo. s: Q.O :l 0,40o.•..f. '0,20 0,00 .----------......0..,--- .---'--'-"~:._---~_..,_.._------'--. 1 3 4 7 85 WIP (peças) ':."" Os resultàdos vistos na tabela 1 e nas figuras 1 e 2 podem ser generalizados para prever o melhor desempenho possível de uma linha de produção (referente ao comportamento das variáveis tempo de ciclo e throughput). Estes comportamentos ocorrem em uma situação com variabilidade dos tempos de processamento zero e sem a ocorrência de aleatoriedade na chegada das tarefas e nos tempos de processamento. Na verdade esta generalização mostra o máximo valor do throughput (tbesl) e o mínimo valor do tempo de fluxo (Lbest) que podem ser alcançados .por.uma linha de produção ideal para um dado valor de WIP, sendo conhecidos os valores de 19 e Lsf- o mínimo tempo de fluxo para um dado valor de WIP igual a w é dado por: L best = {~Sf caso contrário tg se w < Wo o valor máximo do throughput para um dado valor de WIP igual a w é dado por: { w, _ Ltbest - sf tg caso contrário se w < Wo Uma conclusão bastante interessante a respeito deste comportamento é que uma política de zero estoque (defendido por muitos teóricos a respeito de modernas técnicas de gestão japonesas) não é uma política realística, uma vez que mesmo sob condições "ideais" (sem variabilidade e nem aleatoriedade) zero estoque significa zero throughput e portanto zero receita e zero lucro. Uma política realista seria manter um WIP crítico Wo > o. 11.8.2 O pior desempenho possível de uma linha de produção Naseção anterior mostramos o melhor desempenho possível de uma linha de produção. Num sentido diametralmente oposto a esta "situação ideal", apresentarnosmesta seção a pior .: ~, .. possibilidade de desempenho de. uma linha. Em outras palavras.jbúscamos qual é o máximo tempo de fluxo eotnínimo throughput que uma Iinha de produção pode produzir. ,- . , '." Vimos na seção anterior que o melhor desempenho ocorre basicamente porque assim que uma tarefa chega a uma estação de trabalho, esta se encontra disponível para a realização desta atividade (ou seja, não há espera provocada pelo tamanho de lote):>Agora, vamos imaginar, utilizando basicamente os mesmos dados do exemplo anterior, que por: uma questão de logística interna, ou simplesmente por uma decisão gerencial o lote de produção e de transferência entre as estações de trabalho seja igual a 3 (WIP = 3). O tempo médio de processamento de cada peça do lote continua sen?o de 1 hora (neste caso pode haver variabilidade, uma vez que não haverá a coordenação entre uma estação e outra). Os valores de tg e LsJpara esta situação continuam a ser, respectivamente, 1 peça por hora e 3 horas. Nesta situação, cada lote demorará em média 3 horas em cada centro de trabalho; portanto o tempo médio de fluxo será de 9 horas, ou em outras palavras, será o produto entre o WIP (número de peças do lote) e o tempo de fluxo sem filas (L~r).O thoughput neste sistema continuará sendo 3 peças, porém estas três peças serão produzidas a cada 9 horas, ou seja, (1/3) peças por hora. Em outras palavras o throughput deste sistema será dado pelo inverso do tempo de fluxo sem filas. Resumidamente, o máximo tempo de fluxo para um dado valor de WIP igual a w é dado por: Lworst = W x LSf Já o valor mínimo do throughput para um dado valor de WIP igual a w é dado por: tworst A tabela 2 mostra valores do tempo de fluxo (L), do throughput (t), da porcentagem abaixo ou acima do tempo de fluxo sem filas (% Lsi) e da porcentagem abaixo ou acima dataxa de produção do gargalo (% 19) para diferentes valores do WIP para a situação do pior desempenho possível do nosso exemplo. Mostramos também' nas figuras3 e 4 respectivamente, os gráficos dos comportamentos do throughput (t) em função do' WIP e também do comportamento do tempo de fluxo (L) em função do WIP para este pior desempenho possível. Tabela 2: WIP, L, Lsf, te tf( para nosso exemplo (pior desempenho possível) WIP L (horas) % Lsf(horas) t (peças/hora) % fg(peças/hora) (peças)/Lotes de Produção e Transferência 1 3 100% 1/3 33% 3 9 300% 1/3 33%6 18 600% 1/3 33% 9 , 27 900% 1/3 33% " , , .. \ ;. 30 -r----~~------------ I ô I ~ I- 15 +'-.'.c""- " - .•...,- -_ ••.-, ..--.~ .••..•~....... ....•...•.•••••.•......................••................... ."- I " . . C1I I' . ' .. ~. " . .'1'0t-·=r__ <,.~·:_ ..L.....; . .5 +-~-~~~~~--------------- I i o +1 ---7-":_--'"-:---,-' -------_._-....,_._ ...•--_._ .._._-------._-,-_. __ .._._.- ..-:: -_._ _._-_ __ , I I WIP (peças) i 1_' __ o _. _-' • __ • • __ •• _. __ • • • • •••• _ •••• _J Figura): Comportamento do tempo de fluxo em função do WIP para o nosso exemplo (pior desempenho possível) 1 3 6 9 ,._._._._.._._-----------_._-_._._---_ .._._._--_._._.----_ ...__ ....._._.--:-._.~..._ .•...•....0,35 1 • $ • •I I I I I I. I' l _ _ . Figura 4: Comportamento desempenho possível) ~ 0,25 os:..... Vlra...,. Q)c. •... :J ~ 0,15 0.0 :Jo•.. s:I- 0,3 . .: .+ _ , ; . 0,2 ,. ! I j I I ! I i I i I WIP (peças) .' . i . ! ••••••• ~ ••••••••••••••••• MM••••MM••.•• H.H""..... ••••••• H" •••••••••••••• ,,,....... ••• ,..... •••• •••••••••••••••••.•••••••••• •••••.••••••••••• :.,.,: ••••!" •..•.•.. ,,;., ••••••••••••••••.•.•.•.:•••••••••,,.. .. :'•....•• ~..:., ..! . do throughput em função do WIP' para posso exemplo (pior ..'0,1 . .: 0,05 . ° 1 3 6 Na prática, é praticamente" impossível que urna linha de produção se comporte exatamente de acordo com o melhor ou opior caso possível. Por esta r~zão, a árnde apresentar .um comportamentomais realista, apresentamos. a seguir um caso intermediário entre estas duas situações extremas. Este caso é denominado por Hopp & Spearman(2()08) de pior caso prático possível. 1L8.3 O piorcaso prático possível de-uma linha de produçãó . " . Vimos que ..no caso do melhor desempenho possível, a linha não apresentava nem variabilidade e nem. aleatoriedade. No caso do pior desempenho possível a 'Iinhaapresentava variabilidade, porém não apresentava aleatoriedade. No pior caso prático, visto nesta seção, a linha passa a apresentar além de variabilidade nos tempos. de processarnento, também aleatoriedade. Na verdade este caso apresenta "a pior aleatoriedade possível", daí o nome pior caso prático. A fim de apresentar este caso, é necessário antes apresentar o conceito de "estado do sistema". Estado do sistema é uma descrição completa das tarefas em todas as estações de trabalho. Por exemploreni uma linha com 3 estações de trabalho e duas tarefas, o vetar (2,0,0) , . - ," . ' . . representa a situação na.qual as duas tarefas se, encontram na estação de trabalho 1, enquanto que o vetar (1,1,0) éa~itú(,lçã.o na qual existe uma tarefa na estação de trabalho 1 e urna tarefa na estação de trabalho, 2'.'Para, por exemplo, uma situação com três estações de trabalho e duas tarefas no sistema, existem 6 estados possíveis: (2,0,0);(0.2,0); (0,0,2); (1,1,0); (1,0,1), (0,1,1) . .Dependendo das-suposições feitas a respeito da linha, nem todos os estados são atingidos; por exemplo, se os tempo de processamento em cada uma das estações de trabalho é, em média, igual a 1 hora ea linha se comporta de acordo com o melhor caso possível (WIP = 2), então somente teremos os estados (1,1,0); (1,0,1) e (0,1,1). Como não há aleatoriedade na linha os outros estadosjamais serão atingidos. Conforme admitimos aleatoriedade na linha, outros estados passam a se tornar passíveis de ()correr; por exemplo, vamos admitir que, no exemplo acima, apesar do tempo de processamento ser determinístico (1 hora por peça), ocorre uma quebra em uma das máquinas, a qual- fica em reparo por 4 horas. Neste caso, dependendo de onde ocorre a falha, os outros 3 estados possíveis para este exemplo também poderão ocorrer. Diante destas explicações, Hopp & Speàrman (2008) definem um cenário com máxima aleatoriedade como sendo aquele no qual todos os estados de um sistema (no caso do exemplo anterior os 6 estados) tem igual , probabilidade de ocorrência. Ainda estes autores colocam três condições para que este cenário possa ocorrer: - A linha precisa estar balanceada, ou seja, a linha deve ter os mesmos tempos médios de processamento; - Todas as estações de trabalho devem ser compostas de máquinas simples, ou seja, não háprocessamento paralelo ou tarefas que podem ultrapassar umas as outras na linha; - Os tempos de processamento devem ser aleatórios e sujeitos a uma distribuição de probabilidade.exponencial. É exatamente este cenário que Hopp & Spearman (2008) definem como sendo o "pior caso prático possível". Para este caso, o tempo de fluxo "prático" para um dado valor de WIP igual a w é dado por: w -1 Lprático = Lst + --- tg Já o valor "prático" do throughput para um dado valor de WIP igual a w é dado por: w tprátíco - Wo + w _ 1X tg Em ambas as fórmulas, LSI e tg são dados por: LSI = número de estações de trabalho x tempo médio de processamento 1 tempo médio de processamento Este comportamento, dado por Lprátíco e tprátíco' fornece alguns insights interessantes: - Para níveis muito baixos de WIP (w = 1, por exemplo), tempo de fluxo se torna o tempo de fluxo sem filas (Is! ), como era esperado; - Para níveis muito altos de WIP (w ~ CX), o valor do throughput sé aproxima. do valor da capacidade da linha, dado por tg, enquanto que o tempo de fluxo. crescefem limite. Este comportamento nos faz concluir que atingir um valor máximo do throughput da linha (próximo a capacidade máxima da linha) requer manter altos níveis de estoque é Ill process() para garantir que os gargalos nunca fiquem parados; porém essa política leva a grandes tempos de espera e consequentemente, a altos tempos de fluxo .. A tabela 3 e as figuras 5 e 6 mostram o comportamento do tempo de fluxo e do throughput "práticos" para os mesmos dados do exemplo anteriorment~<mostrado para ilustrar o. .. ~. . . melhor e o pior caso. .... ',' Tabela 3: WIP, L, LSh te tf<para nosso exemplo (caso prático) WIP' Lsf tg (peças) (horas) (peças/hora) Lorálico tprálico 1.00 3.00 1.00 3 0.33 2.00 3.00 1.00 4 0.50 3.00 3.00 1.00 5 0.60 4.00 3.00 1.00 6 0.67 5.00 3.00 LOO 7 0.71 6.00 3.00 1.00 8 0.75 7.00 3.00 1.00 9 0.78 8;00 3.00 1.00 10 0.80 10 Vi n:I•.. 8o.J::•....• o X ::I 6ü:. QJ "O oa. 4E (I) •••• 2 O 12 i I r- --~-=-:;~~~~: .', "",..~ I .' .< •••••••' I '.<~"'~ , .:1 ~.,... ..:j --~~~,', .~'.'-, -------------------'-.-----'--------------0------'----~---'--.-~-m~'-',---:_---.- I+--...._----. '-. --------,------------ I I I+1 .:.....:...--'---,--,--'-, .. ..__--,----,-----,---'-----,---.----:-r----:-:---,-, ...-,--..--..---,. .: i.~.' . ;'. 1 "',2 83 4 5 7 WIP(peças) . Figura 5: Comportamento do tempo de fluxo em 'função do.WIP para o nosso exemplo (pior caso prático possível) . " ' I-.-------~~;~'-l-.. ---------·----"-T----------------:-~é=___=__=====-:~-:-;:: ...·-·-=----~-----~----ê..' 1 0,80 1- . .'. . ~p~>,,;XW""~C~---- - O,10 _L_ . ._. ._..__._._..__ _ . ..---- ---.- -.-..- -".";:._~,,---- ..---- --..---.-..--..- ....,...-"~.".----.-- - ---.- ..~--~-. ~ I . .,Aio ~ 0/60 V) tU ~ 0;50..9:-::l 0,40 ./' ~ fÍJ;/" ::l 0/30 --------o•..t= 0/20 -~'--" _."'-. · . . ...__ . . c_~ -r- ---- •.-:~--. !0/10 -t- ..---,c-'- _ I Io/ao 0,00 1,00 2,00 3/00 4/00 5,00 6,00 7,00 8/00 9,00 WIP (peças) Figura 6: Comportamento do throughput em função do WIP para nosso exemplo (pior caso prático possível) A seguir, nas figuras 7 e 8 reunimos em duas figuras os comportamentos estudados nas figuras de 1 a 6. Na figura 7 encontra-se o comportamento do tempo de fluxo para os três casos estudados (melhor, pior e prático). Já ~ figura 8 mostra o comportamento do throughput para os três casos estudados (melhor, pior e prático). ~. 20.00 ..;.- ....-...-.- ....s:.•"..-..•:~ ....---.---.-.-.-.--- •.•.•.....:.,·-_··-··~······---·--·-·c..· . i·.·· : 1 16.00 . i ! .; '.... 18.00 +--'------:-....,.:.--'-----.--;IIII--..,...:--:------+-~. 6.00 i I· 14.00 ·l·····-···~·..·· ; ... 512.00:S .. o" x ~ 10.00+--:---~~~-'__f'-----------c____;;1. Q.I i .~ I E 8.00 j ~ 4.00 2.0 O +- - -- --..- - --.--.----.- - - - . 0.00 -f-'-----,-'------,--------.,.-.----- ...-,-...---..-----, 0.00 2.00 4.00 6.00 8.00 10.00 WIP (peças) --------------_._ __ ._--_._-_. __ ._----- . -+- melhor desempenho possível ___ pior desempenho possível --k- caso prático -- Linear (pior desempenho possível) Figura 7: Comportamento do tempo de fluxo para os três casos estudados (melhor, pior e prático) no exemplo fornecido 1.20 I i 1 1.00 t---- li, Região Boate 0.80 -i-----·----- .• ] ,I ---.--------------"-.----.-;,::~\:!::~'*~~fu',i:-.------- '"Vi- I ~?,:'.><!t.,...c'lM;~i0.60 1-~-7i'e"';V'.". ~ I ti;! Região Ruim ~ 040 1 .-rl-lllIlI--.B-_oIlIl--IlI'i!--flIIli!--IlIIJI--IIIIII-_fI O.20 1--------------------·-·--·-·-·-·---·····--·---·---·-·---.--...--------- ! .' 0.00 +------,.----------,... ....----..----.-" T-:---" ..----- ..-------------- 0.00 2.00 4.00 6.00 8_00 10.00 ~melhordesempenho possível .. .. .. -li- pior desempenho possível. ~-:' caso prático WIP(peças) .-;,' Figura 8: Comportamento do throughput para os três casos estudadosúnelhor, pior e práticojno exemplo fornecido As figuras 7 e 8 mostram duas regiões distintas com relação.tanto aotempod~fluxo quanto ao throughput. Uma região que Hopp & Spearman (2008) dendtri.ina~ de "região boa", que é aquela que se encontra entre o desempenho melhor e o desempenho prático da linha. Já uma segunda possibilidade é a deno~inadà "região ruim", que é aquetâ que se encontra entre o desempenho prático.e o desempenho ruim da linha. Estes gráficos fornecem uma metodologia de extrema importância para"a avaliaçãodo desempenho de uma linha de produção na prática. Hopp & Spearman (2008)denominam e:sta metodologia de "benchmarkin~interno!;, ~mavezque ela permite que uma dada linha de produção, com valores conhecidos" do estoque' médio em processo, throughp;71te tempo de fluxo (na verdade somente o conhecimento dos valores de duas .. - . destas variáveis énecessário; a outra sai automaticamente utilizando-se a Lei de Little), possa ser avaliado baseado em uma comparação entre seu desempenho e os três casos estudados. Na próxima seção exemplificamos como isto pode ser feito. , .... . . . . . 1l.8.4,Utilizai)do;0 comportamento 'previsto de uma linha de manufatura para a gestã« de c~luJa~de~amifatura . . Nesta seção .mostramos como os comportamentos descritos acima (desempenhos melhor, pior e prático) podemserutilizados para avaliar o desempenho auxiliar na gestão de uma célula de manufatura, Para ilustrar como isso pode ser feito, vamos aqui mostrar um exemplo. Suponha uma linha. formada por 6 estações de trabalho, as quais tem suas taxas de produção e tempos de processamento por lote médio de peças (este tempo de processamento não leva em conta as esperas em fila) dados na tabela 4. Ambos os valores são valores médios, uma vez que levam em consideração .os diversos tipos diferentes de produtos fabricados na linha, bem como os . diferentes tamanhos de lotes utilizados. Os tempos de parada de máquina, se! up e eficiências também são levados em conta nos cálculos. Os produtos seguem basicamente um roteiro linear, que passa pelas estações de trabalho na sequência de 1 a 6. Ao longo dos últimos meses, a empresa vem medindo os valores médios do throughput (t) , do WIP (W) e do tempo de ciclo da linha (L). Estes valores são iguais a: t = 17 peças/hora; W = 500 peças; L = 27 horas Tabela 4: Dados para exemplo de aplicação prática da metodologia do "benchmarking interno" Estação de Trabalho Taxa Média de Produção Tempo médio para processar um (peças/hora) lote médio de peças (horas) 1 45 1,3 2 54 2,1 3 63 0,9 < 4 39 1,2 5 58 3,2 6 60 1,6 Vemos, na tabela 4 que a taxa de produção do gargalo (tg) é dada pela taxa de produção da estação de trabalho 4 (39 peças por hora). Também nesta tabela, vemos que o tempo de fluxo se~ mas (Lsf) da linha é igual a 10,3 horas (somatória dos tempos médios para processar um lote médio de peças). O nível crítico de estoque em processo (WIJ), dado por tg x Lsr' é igual a 401.7 peças. Primeiramente, vamos utilizar a Lei de Little para analisar os dados. Se t = 17 peças/hora e L = 27 horas, o valor dados pela Lei de Little para o WIP seria de 459 peças. O valor realdado pela empresa é de 500 peças. Esta diferença é esperada, uma vez que a Lei de Little é dada para médias no longo prazo (corri o sistema em equilíbrio) e os dados da empresa, muito provavelmente, não foram coletados em um tempo suficientemente grande. Para os. dados da empresa, foram levantados os comportamentos do throughput e do tempo de fluxo para os casos "melhor", "pior" e "prático", como mostrado nas 3 seções anteriores. Estes comportamentos encontram-se nas tabelas 5 e 6. As figuras 9 e 10 mostram os gráficos destes comportamentos. Também nestas figuras encontra-se o comportamento do sistema real em questão (ponto W = 500 peças e L = 27 horas para afigura 9 e ponto W = 500 peças e t = 17 peças/hora para a figura 10). Como vemos em ambas as figuras, a situação da linha em questão, dada pelos valores de W, L e t, encontra-se na região ruim do gráfico. Em outras palavras, a linha em questão não está operando de forma eficiente, sendo que melhorias serão necessárias. Estas melhorias, conforme citadas anteriormente, dizem respeito a uma necessária redução na variabilidade do processo produtivo. Estas variabilidades são de diversos tipos, por exemplo, nos tempos de processamento, na chegada das ordens, no tempo disponível para operação das máquinas, no fluxo produtivo (causado, por exemplo, por altos tamanhos de lote de produção e/ou transferência), dentre outras. Faz-se necessário, então um estudo das causas da variabilidade existentes no caso em questão para que o desempenho da linha passe da "região ruim" para a "região boa" do gráfico. Uma vez identificado o tipo de variabilidade que mais está afetando o sistema produtivo, deve-se implementar métodos/ferramentas que reduzam esta. variabilidade. Exemplos desses métodos/ferramentas são: - Para reduzir a variabilidade nos tempos de processamento pode-se, por exemplo, adotar ferramentas para padronização de atividades, treinamento de trabalhadores, ou mesmo, automação de processos. - Para reduzir a variabilidade na chegada das ordens pode-se adotar um sistema rie coordenação de ordens ou de scheduling que realiza uma maior coordenação entre os estágios produtivos. ...,; :. .: Para reduzir a variabilidade na disponibilidade dos tempos das máquinas pode-se adotar ferramentas como manutenção produtiva ou TPM (Manutenção Produtiva Total). - Para reduzir a variabilidade no fluxo produtivo, pode-se adotar ferramentas para redução dos lotes de transporte (por exemplo, agilizar manuseio e movimentação de materiais) e dos lotes de produção (redução dos tempos de set up, por exemplo). Tabela 9: Valores de L best , L worst e L prático para exemplo de aplicação prática da metodologia do "benchmarking interno" WIP (peças) L besrlhoras) L worst (horas) L prático (horas) 100.00 10.30 1030.00 12.84 200.00 10.30 2060.00 15.40 300.00 10.30 3090.00 17.97' 400.00 10.30 4120.00 20.53 500.00 12.82 5150.00 23.09 600.00 15.38 6180.00 25.66 700.00 17.95 7210.00 28.22 800.00 20.51 8240.00 30.79 . .- ,- . . Tabela 10:Valores de t.~est' t worst e t prático para para exemplo de aplicação prática da metodologia do "benchmarking interno'? WIP ., (peças) . 'tbest (peças/hora) t worst(peças/hora) t prático (~eças/hora) 100.00 ,,~.::. ,9.71 0,097 7.79, 200.00 ". 19.42 0.097 12.98 300.00 -: ·29.13 0.097 16.70.. .: -: 400.00 ' ":" 38.83 Q.097 19.48 500.00 .. .... 39.00 0.097 21.65 600.00 , . "'. 3,9.00 0.097 23.38 700,Oq '. " 39.00 0.097 :' 24.80. .... ·800.00 '. 39.00 0.097, 25.98 r-o, 35,00 30,00 íil ro 25,00•...o.J:: o 20,00x;:, ~ Q) 15,00'O oc.. E 10,00 Q) I- T··..··-..··-···--..······-..·-··"..···-····· I+---,---""""--""-"--------_._ ....__._---- I x j--------'-R'ê-gjã-o-"Rüim--"---"--·--'-""~<"'- 1""""-" 5,00 -""'Lbest (horas) prático (horas) ""*'" Lr e a I 0,00 200,00 600,00 800,00 1000,00400,00 .WIP(peças) Figura 9: Comportamento do tempo de fluxo para exemplo de apucaçao do "benchmarking interno" 45,00 40,00 ro 35,00•... o.J:: 30,00.•..• Vl ro Uo 25,00Q)c...•. ;:, 20,00a. .I: bO;:, 15,00o•... .J:: I- 10,00 5,00 1=.----==-~-===I . .r-~ --!o ••• I i ~--~7l: J--,,-- ..",,-."_,,,,,...,-"""."..--"--~-""-,-"-""" ...,,,.,,""-,,-""",,....,,..,,-.."""".,,, ,j---""--""""::"""'-""""-""-"-ReglãÕ"RUlm-"-"'"'""" ~---~--------- i 0,00 -f- a ,1l!I9m __ ai ~ liI ml 0,00'. 200,00 400,00 600,00 800,00 1000,00 -$-ot best (peças/hora) ••••• t worst (peças/hora) ~t prátlco (peças/hora) -M-t real WIP (peças) Figura 10: Comportamento do throughput para exemplo de aplicação prática da metodologia do "benchmarking interno" O exemplo vistb.' nesta seção auxiliou na avaliação de desempenho de uma linha de :. " =: ,;- ,"' , produção. Além, de auxiliar na gestão de linhas de' produção típicas, a metodologia de benchmarkinginternoapr6sentada pode também ser.utilizada para a avaliação de desempenho de -:.;. . -. . . processos de serviço ,ou:esçritório. , . .Exercícios: . , .. . 1) Avalie.o desempenho de uma célula de manufatura com sete estações de trabalho com os dados mostrados na tabela 11.Os valores médios do throughput (t) , do WIP (W) e do tempode ciclo.da.Iinha (L) são iguais a: t = 80 peças/hora; W = 5100 peças; L = 60 horas. Após a avaliação, caso o sistema produtivo não tenha um desempenho satisfatório, sugira açõesparamelhoria. Tabela-I 1: Dados para exercício 1 Estação de Trabalho Taxa Média de Produção Tempo médio para processar um (peças/hora) lote médio de peças (horas) 1 190 3,2. 2 186 5,3 3 116 3,3 4 150 2,5 .. 5 158 4,8 6 160 5,6 7 143 7,7 2) Avalie o desempenho de um processo de entrada de pedidos em uma empresa. Este processo conta 6 passos distintos, cujos tempos encontram-se na tabela 12. Os valores médios do throughput (t) , do WIP (W) e do tempo de ciclo (L) são iguais a: t = 2 pedidos/hora ; TV = 80 pedidos ; L = 36 horas. Após a' avaliação, caso o sistema produtivo não tenha um desempenho satisfatório, sugira ações para melhoria. Tabela 12: Dados para exercício 2 Etapa do processo Taxa Média de Tempo médio para Produção processar um pedido (pedidos/hora) (horas) Recebimento do pedido 4 1.5 Processamento do pedido 3 1 Projeto de Engenharia 4,5 4 Emissão do pedido 3 2,5 Revisão do projeto 4 2 Aprovação do cliente 3,5 3 3) Colete dados reais e avalie o desempenho de um sistema de produção real. Após a avaliação, caso o sistema produtivo não tenha um desempenho satisfatório, sugira ações para melhoria. . , ::,.' . -v: "'o .•. : :.
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