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Planejamento Geral do Projeto CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI – UNIASSELVI UNIASSELVI-PÓS PLANEJAMENTO GERAL DO PROJETO Pró-Reitor da Pós-Graduação EAD: Prof. Carlos Fabiano Fistarol Coordenador da Pós-Graduação EAD: Jóice Gadotti Consatti Autores: Elcio Cadene Leene Marques de Oliveira Rosimere de Souza Revisão Ortogramatical: Equipe Produção de Materiais CONTEXTUALIZAÇÃO 1. GESTÃO DO ESCOPO 2. GESTÃO DO PRAZO 3. GESTÃO DE CUSTOS ALGUMAS CONSIDERAÇÕES REFERÊNCIAS RESPOSTA DAS ATIVIDADES 3ConCeitos BásiCos De GerenCiamento De Projetos Índice CONTEXTUALIZAÇÃO Quando Walther Elias Disney (1901-1966), mais conhecido como Walt Disney, disse a frase “Se você pode sonhar, você pode fazer”, não imaginava quão grandiosas seriam suas palavras. Continue lendo Quando planejamos alguma coisa, geralmente, temos em mente apenas o produto final do que almejamos, e esta é a forma mais comum do nascimento de um produto, serviço ou qualquer outra entrega objetiva de um projeto. Depois de descrever o que queremos, de forma reversa, começamos a elaborar “como” o produto será desenvolvido. Mas organizar as ideias e prever quanto gastaremos de recursos e o tempo que levaremos para realizar nosso sonho, nem sempre é uma tarefa simples. Você já parou para pensar que tudo ao nosso redor nasceu de um pensamento, uma ideia abstrata, que com trabalho se materializou? CONTEXTUALIZAÇÃO 1. GESTÃO DO ESCOPO 2. GESTÃO DO PRAZO 3. GESTÃO DE CUSTOS ALGUMAS CONSIDERAÇÕES REFERÊNCIAS RESPOSTA DAS ATIVIDADES 4ConCeitos BásiCos De GerenCiamento De Projetos Índice “Os sonhos morrem primeiro”, citou Harold Robbins (1916-1997), no título de um dos seus maiores livros, e acredite, muitos projetos grandiosos não chegaram ao seu final ou fracassaram simplesmente porque não tinham “planejamento”. E quanto maior for o seu projeto, maior será a necessidade de planejá-lo. No decorrer da história, desde as caçadas elaboradas pelos homens das cavernas, passando pelas grandiosas pirâmides do Egito e chegando atualmente no seu smartphone, todos os grandiosos projetos passaram por um complexo planejamento antes de sua execução. Desta forma, neste módulo estudaremos as técnicas de como planejar um projeto e alcançar o êxito dentro dos conceitos mundiais da gestão de projetos. CONTEXTUALIZAÇÃO 1. GESTÃO DO ESCOPO 2. GESTÃO DO PRAZO 3. GESTÃO DE CUSTOS ALGUMAS CONSIDERAÇÕES REFERÊNCIAS RESPOSTA DAS ATIVIDADES 5ConCeitos BásiCos De GerenCiamento De Projetos Índice 1. GESTÃO DO ESCOPO Objetivos: • identificar quais os elementos necessários para a execução do processo de planejamento de um projeto; • classificar os itens e requisitos para sua elaboração. No lançamento do projeto se inicia um dos maiores desafios da gestão, que é definir claramente os produtos ou serviços relacionados ao seu objetivo final, atendendo à expectativa do cliente e focando em compreender quais serão as entregas almejadas, descritas no escopo que devem ser realizadas pela equipe do projeto. 1.1 PLANEJAMENTO DO ESCOPO Antes de sua execução, qualquer que seja a sua natureza, um projeto passa por um processo de planejamento, para definir a sua estrutura, os seus componentes, qual e como será desenvolvido o seu resultado, que na linguagem do mundo da gestão de projetos denomina-se “entrega”. Continue lendo CONTEXTUALIZAÇÃO 1. GESTÃO DO ESCOPO 2. GESTÃO DO PRAZO 3. GESTÃO DE CUSTOS ALGUMAS CONSIDERAÇÕES REFERÊNCIAS RESPOSTA DAS ATIVIDADES 6ConCeitos BásiCos De GerenCiamento De Projetos Índice Definir o que vai ser entregue pode parecer uma tarefa simples, mas, apesar de estranho, o fato é que nem sempre o cliente sabe o que realmente quer, ele somente sabe que “quer algo” e, dentro do seu pensamento, sua ideia parece claramente nítida e inteligível por todos aqueles a quem ele detalha seu sonho, porém para o “ouvinte” nem sempre isto está totalmente claro. Uma das grandes chaves para o sucesso de um projeto é ter o total entendimento do que o cliente deseja. Para alinharmos nossa percepção com a do cliente e compreender na totalidade o seu desejo, deve-se primeiramente registrar de forma clara qual será a “entrega”. Uma entrega ou deliverable é, na terminologia do gerenciamento de projeto, um objeto tangível ou intangível produzido como resultado da execução do projeto. Uma entrega pode ser criada a partir de múltiplas entregas menores. Uma entrega é normalmente uma coisa aceitável ou propósito que pode ser resultado da execução de uma tarefa. Coisa no sentido de tangível (item, artigo, entidade) e propósito no sentido de intangível (ponto, ideia, objetivo, intenção). Continue lendo CONTEXTUALIZAÇÃO 1. GESTÃO DO ESCOPO 2. GESTÃO DO PRAZO 3. GESTÃO DE CUSTOS ALGUMAS CONSIDERAÇÕES REFERÊNCIAS RESPOSTA DAS ATIVIDADES 7ConCeitos BásiCos De GerenCiamento De Projetos Índice Definida a entrega, todas as variáveis do que “não deve ser entregue” também deverão ser registradas, bem como possíveis variações aceitas, por exemplo: digamos que o nosso projeto é pintar uma casa. No escopo do projeto definimos que a cor da casa “deverá” ser cor-de-rosa, mas “não deverá” ser pink ou qualquer tom que puxe muito ao vermelho. Desta forma conseguimos ter a clara visão de que o cliente quer sua casa pintada num tom rosa mais suave e não iridescente. Em outras palavras aqui deve ser dito o que o projeto não se compromete a entregar, por razões técnicas, orçamentárias, pela disponibilidade pública de algum insumo para o projeto, entre outras que sejam negociadas no momento do planejamento. Para lembrar sempre: após a definição do “escopo” e das “entregas” de cada fase, deve-se então “homologar” ambos com a assinatura ou validação formal do cliente. Pode não parecer, mas o simples fato do cliente ter que assinar suas próprias definições é um elemento de grande controle no impedimento de variações do projeto e, por consequência, seu fracasso. Vamos exemplificar o projeto de uma casa. Após o cliente descrever o que deseja a um arquiteto, o profissional começa a elaborar o projeto Continue lendo CONTEXTUALIZAÇÃO 1. GESTÃO DO ESCOPO 2. GESTÃO DO PRAZO 3. GESTÃO DE CUSTOS ALGUMAS CONSIDERAÇÕES REFERÊNCIAS RESPOSTA DAS ATIVIDADES 8ConCeitos BásiCos De GerenCiamento De Projetos Índice arquitetônico, com as possíveis vistas da casa para apresentar ao proprietário. Após a aprovação arquitetônica, então um engenheiro civil faz as definições de orçamento dos materiais e mão de obra, e as demais plantas necessárias (hidráulicas, elétricas etc.). Agora, imaginemos que esta obra é financiada por algum banco, que vai liberar o dinheiro do financiamento por etapas. Após reunir toda a papelada gerada pelos engenheiros e orçamentistas, o banco irá analisar a liberação dos recursos e, com certeza, irá lhe impor um cronograma de datas para conclusão da fundação, do piso, das paredes e demais etapas da obra. De uma forma simplista, temos no projeto acima um escopo defini- do, pois sabemos “o quê” será realizado (o resultado, a entrega – o produ- to, o serviço ou o bem), “quando” deverá ser realizada cada etapa, “como” deverão ser feitas e “quanto” gastar. Continue lendo CONTEXTUALIZAÇÃO 1. GESTÃO DO ESCOPO 2. GESTÃO DO PRAZO 3. GESTÃO DE CUSTOS ALGUMAS CONSIDERAÇÕES REFERÊNCIAS RESPOSTA DAS ATIVIDADES 9ConCeitos BásiCos De GerenCiamento De Projetos Índice O quê, “quando” – “como” – “quanto”. Estas quatro palavras, em síntese, devem estar explícitas ou implicitamente incluídas em qualquer escopo de trabalho. Quando Como Quanto Escopo, em gerenciamento de projetos, é a soma de todos os produtos do projeto e seusrequisitos ou características, e possui dois usos distintos: Escopo do projeto e Escopo do produto. • Escopo do produto. Os recursos e funções que caracterizam um produto, serviço ou resultado. • Escopo do projeto. O trabalho realizado para entregar um produto, serviço ou resultado com os recursos especificados e funções. O termo “escopo do projeto”, às vezes, é visto como incluindo o escopo do produto” (PMBOK: 2017, p. 60). Continue lendo CONTEXTUALIZAÇÃO 1. GESTÃO DO ESCOPO 2. GESTÃO DO PRAZO 3. GESTÃO DE CUSTOS ALGUMAS CONSIDERAÇÕES REFERÊNCIAS RESPOSTA DAS ATIVIDADES 10ConCeitos BásiCos De GerenCiamento De Projetos Índice Se os requisitos necessários para o desenvolvimento do projeto não forem completamente definidos e descritos e se não houver o controle de mudanças efetivo, pode-se resultar no aumento do escopo ou da exigência. Sem uma definição precisa e abrangente do escopo de funcionalidades, corre- se o risco de produzir um resultado deficiente ou incompleto para o projeto, frustrando as expectativas de seus patrocinadores, usuários e até mesmo de toda a corporação. Continue lendo Recomendação de leitura: DINSMORE, Paul Campbell; SILVEIRA NETO, Fernando Henrique. Gerenciamento de projetos: como gerenciar seu projeto com qualidade, dentro do prazo e custos previstos. 2. ed. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2013. CONTEXTUALIZAÇÃO 1. GESTÃO DO ESCOPO 2. GESTÃO DO PRAZO 3. GESTÃO DE CUSTOS ALGUMAS CONSIDERAÇÕES REFERÊNCIAS RESPOSTA DAS ATIVIDADES 11ConCeitos BásiCos De GerenCiamento De Projetos Índice Continue lendo 1.2 PLANOS DE GERENCIAMENTO DO ESCOPO Na aviação, antes de cada pouso e decolagem, o comandante e o copiloto revisam minuciosamente os instrumentos e os parâmetros da aeronave que comandam. Seria complicado para um piloto e um copiloto decorar todo procedimento operacional de conferência dos instrumentos de uma aeronave, e por isso, eles seguem criteriosamente um plano de voo, que os orienta sobre processos rotineiros e que são fundamentais para a segurança de toda a tripulação. Apesar de toda tecnologia existente nas aeronaves atuais e mesmo executando uma rota repetitivamente, um piloto segue à risca seu plano de voo. Podemos concluir então que mesmo antes de iniciarmos um projeto, temos que seguir um “plano de planejamento”. Pode parecer esquisito ou redundante, mas é fundamental para um projeto ter um plano de gerenciamento de escopo. ”Inclui os processos necessários para garantir que o projeto inclua todo o trabalho necessário, e apenas o trabalho necessário, para concluir o projeto com êxito” (PMBOK, 2017, p. 60). CONTEXTUALIZAÇÃO 1. GESTÃO DO ESCOPO 2. GESTÃO DO PRAZO 3. GESTÃO DE CUSTOS ALGUMAS CONSIDERAÇÕES REFERÊNCIAS RESPOSTA DAS ATIVIDADES 12ConCeitos BásiCos De GerenCiamento De Projetos Índice Continue lendo Um plano sempre seguirá uma sequência de processos encadeados e que sempre terão um resultado. Semelhante a um programa de computador, um processo sempre terá uma entrada e uma saída. Etimologicamente, processo vem da palavra em latim “processus” e tem como significado ação de adiantar-se, movimento para diante, andamento. Dentro do gerenciamento de projetos, um processo de negócio é um conjunto de tarefas interligadas de maneira sequencial e lógica, tendo como finalidade obter um resultado definido. Leia mais: Conceito de processo. Disponível em: <http://conceito.de/ processo#ixzz4lOhnfBFO>. Acesso em: 18 jan. 2019. CONTEXTUALIZAÇÃO 1. GESTÃO DO ESCOPO 2. GESTÃO DO PRAZO 3. GESTÃO DE CUSTOS ALGUMAS CONSIDERAÇÕES REFERÊNCIAS RESPOSTA DAS ATIVIDADES 13ConCeitos BásiCos De GerenCiamento De Projetos Índice Continue lendo Exemplo: No processo de digitar um texto para um trabalho escolar temos: • Entrada: necessidade de digitar o trabalho. • Execução: digitar o trabalho. • Saída: trabalho digitado. FIGURA 1 – EXEMPLO DE PROCESSO Entrada da Tarefa a Digitar Saída Trabalho Digitado Processo de Digitar Trabalho FONTE: O autor Da mesma forma, um plano de gerenciamento de projetos também conterá um grupo de processos que irá definir qual será a forma de gerenciamento do escopo do projeto. CONTEXTUALIZAÇÃO 1. GESTÃO DO ESCOPO 2. GESTÃO DO PRAZO 3. GESTÃO DE CUSTOS ALGUMAS CONSIDERAÇÕES REFERÊNCIAS RESPOSTA DAS ATIVIDADES 14ConCeitos BásiCos De GerenCiamento De Projetos Índice Continue lendo FIGURA 2 – PROCESSOS DO GERENCIAMENTO DO ESCOPO DO PROJETO FONTE: O autor Coletar os Requisitos Planejar Escopo Controlar Escopo Criar EAP Verificar Escopo Vejamos a caracterização de cada um deles: • Coletar os requisitos – o processo de definição e documentação das necessidades das partes interessadas para alcançar os objetivos do projeto. • Planejamento do escopo – o processo de desenvolvimento de uma descrição detalhada do escopo do projeto e do escopo do produto, bem ou serviço (a entrega). CONTEXTUALIZAÇÃO 1. GESTÃO DO ESCOPO 2. GESTÃO DO PRAZO 3. GESTÃO DE CUSTOS ALGUMAS CONSIDERAÇÕES REFERÊNCIAS RESPOSTA DAS ATIVIDADES 15ConCeitos BásiCos De GerenCiamento De Projetos Índice Continue lendo • Criar a Estrutura Analítica do Projeto – EAP – o processo de subdivisão das entregas e do trabalho do projeto em componentes menores (pacotes de trabalho) e mais facilmente gerenciáveis. • Verificar o escopo – o processo de formalização da aceitação das entregas terminadas do projeto. • Controlar o escopo – o processo de monitoramento do progresso do escopo do projeto e escopo do produto e gerenciamento das mudanças feitas na linha de base do escopo. Vamos ver com mais detalhes os passos para gerenciar o escopo. 1.2.1 Coletar Os Requisitos O processo de planejamento do escopo e de seu gerenciamento começa quando se define o tipo do projeto, sempre alinhado à característica da organização para a qual será executado. Durante a definição do escopo, deve-se sempre ter como foco principal atender a “expectativa do cliente”. Os requisitos do plano de gerenciamento incluem as necessidades quantificadas e documentadas, e as expectativas do patrocinador, cliente e outras partes interessadas (PMBOK, 2017). Estes requisitos precisam ser obtidos, analisados CONTEXTUALIZAÇÃO 1. GESTÃO DO ESCOPO 2. GESTÃO DO PRAZO 3. GESTÃO DE CUSTOS ALGUMAS CONSIDERAÇÕES REFERÊNCIAS RESPOSTA DAS ATIVIDADES 16ConCeitos BásiCos De GerenCiamento De Projetos Índice Continue lendo e registrados com detalhes suficientes para serem medidos uma vez que a execução do projeto se inicie. Neste processo destacam-se dois aspectos importantes: a) O cliente de um projeto pode variar conforme a forma de contratação e as características das organizações envolvidas, que podem ser do setor público ou do setor privado. b) O sucesso de um projeto é diretamente proporcional à quantidade de esforço gasta para entendimento das necessidades da formação do escopo. Como você já aprendeu anteriormente, todo processo tem uma entrada e uma saída. Como “entradas” no planejamento do projeto, temos: − Termo de abertura do projeto – documento que é utilizado para fornecer os requisitos e a descrição do produto, com severo grau de detalhamento. − Identificação das partes interessadas – normalmente denominados usuários “chaves”, são os detentores das informações úteis e fundamentais para elaboração do escopo do projeto. CONTEXTUALIZAÇÃO 1. GESTÃO DO ESCOPO 2. GESTÃO DO PRAZO 3. GESTÃO DE CUSTOS ALGUMAS CONSIDERAÇÕES REFERÊNCIAS RESPOSTA DAS ATIVIDADES 17ConCeitos BásiCos De GerenCiamento De Projetos Índice Continue lendo Entre as diversas formas de se coletar dados para um projeto podemosdescrever as seguintes: − Entrevistas – é a técnica normal que a televisão usa para reportagens. É uma técnica que pode ser usada para a elaboração de diagnósticos, de insumos para o conhecimento da realidade na qual se irá intervir. O usuário- chave é questionado formalmente sobre dados que serão integrantes do escopo do projeto e como atender às expectativas dos patrocinadores ou da população usuária de um serviço. − Dinâmicas de grupo – as dinâmicas de grupo reúnem detentores de conhecimento do processo envolvido no projeto e usuários-chave com visão macro do processo, mas estes últimos, sem visão de conhecimento técnico. Especialistas, então, coletam as informações dentro de um universo de possibilidades e refinam as ideias e conceitos, até chegar no entendimento da entrega ideal (ou próxima dela). Geralmente cria-se um mapa de contexto com todas as ideias geradas, que será refinado até um conceito global e em consenso com todos. CONTEXTUALIZAÇÃO 1. GESTÃO DO ESCOPO 2. GESTÃO DO PRAZO 3. GESTÃO DE CUSTOS ALGUMAS CONSIDERAÇÕES REFERÊNCIAS RESPOSTA DAS ATIVIDADES 18ConCeitos BásiCos De GerenCiamento De Projetos Índice Continue lendo − Oficinas – oficinas são sessões focadas que unem as partes interessadas multifuncionais para definir os requisitos do produto, bem ou serviço a ser entregue. É considerada uma técnica primária para definir rapidamente requisitos multifuncionais e de reconciliar as diferenças entre as partes interessadas. Por causa da sua natureza de grupo interativa, sessões bem dirigidas podem gerar confiança, desenvolver relações e aprimorar a comunicação entre os participantes, o que pode levar ao consenso entre as partes interessadas. Outro benefício dessa técnica é que problemas podem ser descobertos e resolvidos mais rapidamente do que em sessões individuais. Por exemplo, oficinas chamadas de sessões de Joint Application Design (JAD) são usadas na indústria de desenvolvimento de software. Essas são focadas em unir os usuários e a equipe de desenvolvimento para aperfeiçoar o processo de desenvolvimento do software. Na indústria de manufatura, o Desdobramento da Função de Qualidade (QFD) é um exemplo de outra técnica de oficina que ajuda na determinação de características críticas para o desenvolvimento de um novo produto. A QFD começa com a coleta das necessidades do cliente, também conhecida como a Voz do Cliente (VOC). Essas necessidades são então objetivamente classificadas e priorizadas e as metas para alcançá-las são estabelecidas (PMBOK, 2017). CONTEXTUALIZAÇÃO 1. GESTÃO DO ESCOPO 2. GESTÃO DO PRAZO 3. GESTÃO DE CUSTOS ALGUMAS CONSIDERAÇÕES REFERÊNCIAS RESPOSTA DAS ATIVIDADES 19ConCeitos BásiCos De GerenCiamento De Projetos Índice Existem muitas técnicas de interação, que avivam a criatividade e transmitem a sensação de participação na decisão e colaboração para o sucesso do projeto. Entre elas podemos destacar: − Brainstorming – o brainstorming (tempestade cerebral ou tempestade de ideias) é mais do que uma técnica de dinâmica de grupo, é uma atividade desenvolvida para explorar o potencial criativo de um indivíduo ou de um grupo, tendo como base o debate e a exposição do ponto de vista individual de determinado assunto. − Técnica de grupo nominal – a Técnica de Grupo Nominal (TGN) assemelha- se aos pleitos eleitorais, nos quais cada indivíduo elege a melhor solução para a questão por meio de votação aberta. Outro fator importante para o projeto é ter todos os usuários envolvidos e comprometidos com o escopo definido. Isto evita força de oposição ao escopo e ao projeto e é fundamental para o sucesso do projeto. Continue lendo CONTEXTUALIZAÇÃO 1. GESTÃO DO ESCOPO 2. GESTÃO DO PRAZO 3. GESTÃO DE CUSTOS ALGUMAS CONSIDERAÇÕES REFERÊNCIAS RESPOSTA DAS ATIVIDADES 20ConCeitos BásiCos De GerenCiamento De Projetos Índice − A técnica Delphi – ou método Delphi, é uma técnica de tomada de decisão em grupo, que se caracteriza pelo fato de cada membro do grupo apresentar as suas ideias anonimamente, sendo que as respostas só serão vistas pelo gestor do grupo. − Mapas mentais – consiste em gráficos que partem de um único centro (entrega do projeto) no qual são concatenadas informações referentes ao projeto, que serão refinadas. Hoje existem vários softwares livres para auxiliar nos mapas mentais, entre eles o Free mind. Continue lendo CONTEXTUALIZAÇÃO 1. GESTÃO DO ESCOPO 2. GESTÃO DO PRAZO 3. GESTÃO DE CUSTOS ALGUMAS CONSIDERAÇÕES REFERÊNCIAS RESPOSTA DAS ATIVIDADES 21ConCeitos BásiCos De GerenCiamento De Projetos Índice FIGURA 3 – EXEMPLO DE MAPA MENTAL FONTE: <https://goo.gl/zrGkxJ>. Acesso em: 18 jan. 2019. Continue lendo CONTEXTUALIZAÇÃO 1. GESTÃO DO ESCOPO 2. GESTÃO DO PRAZO 3. GESTÃO DE CUSTOS ALGUMAS CONSIDERAÇÕES REFERÊNCIAS RESPOSTA DAS ATIVIDADES 22ConCeitos BásiCos De GerenCiamento De Projetos Índice − Diagrama de afinidade – método muito utilizado tanto na definição de escopos como na definição de processos, o método consiste em agrupar ideias semelhantes que são analisadas e “traduzidas” para um padrão comum entre elas através do refinamento de percepção. − Protótipo – qualquer projetista, antes de detalhar um produto – uma cadeira, por exemplo – cria um "protótipo", uma versão minimizada do que seria o projeto final. Com um protótipo em mãos, o projetista irá validar, junto ao mercado ou ao cliente final do produto, se a entrega está em acordo com a expectativa do que foi almejado. Se estiver, então ocorre a homologação da entrega e o detalhamento do projeto, para sua posterior execução. Geralmente, a elaboração de um protótipo utiliza os mesmos recursos e processos produtivos do produto final do projeto, e serve como base para estimativa dos recursos que serão empregados na sua elaboração e, desta forma, tem dados suficientes para as definições do escopo. Além desses exemplos existem muitas outras metodologias participativas que podem ser usadas como as assembleias públicas para elaboração de projetos ambientais e urbanos contratados pela administração pública. Procure na Internet por Diagnóstico Rápido Participativo e você encontrará diversos exemplos. Continue lendo CONTEXTUALIZAÇÃO 1. GESTÃO DO ESCOPO 2. GESTÃO DO PRAZO 3. GESTÃO DE CUSTOS ALGUMAS CONSIDERAÇÕES REFERÊNCIAS RESPOSTA DAS ATIVIDADES 23ConCeitos BásiCos De GerenCiamento De Projetos Índice Outro fator a ser observado na definição do escopo do projeto é que toda decisão sempre deverá ser tomada em grupo. Entre as diversas formas de se conseguir uma decisão em grupo, com a finalidade de coletar requisitos, temos, conforme o PMBOK (2017): − Unanimidade – todos concordam com uma única solução. − Maioria – suporte de mais de 50% dos membros do grupo. − Pluralidade – o maior bloco no grupo decide, mesmo que a maioria não seja alcançada. − Ditadura – um indivíduo decide pelo grupo. Continue lendo Os requisitos do planejamento incluem as necessidades quantificadas e documentadas, e as expectativas do patrocinador, cliente e outras partes interessadas. Estes requisitos precisam ser obtidos, analisados e registrados com detalhes suficientes para serem medidos uma vez que a execução do projeto se inicie. CONTEXTUALIZAÇÃO 1. GESTÃO DO ESCOPO 2. GESTÃO DO PRAZO 3. GESTÃO DE CUSTOS ALGUMAS CONSIDERAÇÕES REFERÊNCIAS RESPOSTA DAS ATIVIDADES 24ConCeitos BásiCos De GerenCiamento De Projetos Índice Após a coleta de todos os dados para formação do escopo, eles são agrupados e documentados, descrevendo os requisitos individuais sobre necessidades de negócio do projeto. Estas informações inicialmente são organizadas de forma macro e progressivamenterefinadas em detalhes, de forma que não suscitem dúvidas às principais partes interessadas pelo projeto. Este desenho ficará mais compreensível quando analisarmos a estrutura da EAP. Não existe um formato padrão de documento para o registro da informação do escopo, sendo que este formato varia conforme as características de cada projeto e das entregas que devem ser realizadas bem como da organização contratante e executante. Nos processos públicos de seleção de projetos são divulgados termos de referência com base nos quais as propostas devem ser elaboradas. Os organismos internacionais também selecionam projetos a partir da análise de propostas estruturadas em formulário próprio e que atendam ao termo de referência. Ainda, um documento de escopo eficiente deve incluir: − A necessidade do negócio ou oportunidade a ser aproveitada, descrevendo as limitações da situação atual e por que o projeto foi empreendido. Continue lendo CONTEXTUALIZAÇÃO 1. GESTÃO DO ESCOPO 2. GESTÃO DO PRAZO 3. GESTÃO DE CUSTOS ALGUMAS CONSIDERAÇÕES REFERÊNCIAS RESPOSTA DAS ATIVIDADES 25ConCeitos BásiCos De GerenCiamento De Projetos Índice − Objetivos do negócio e do projeto. − Requisitos funcionais descrevendo processos de negócio, informações e interação com o produto de forma apropriada a ser documentada textualmente numa lista de requisitos, em modelos ou ambos. − Requisitos não funcionais, tais como nível de serviço, desempenho, cuidados, segurança, atendimento a leis e regulações, suportabilidade, retenção/descarte etc. − Requisitos de qualidade. − Critérios de aceitação. − Regras de negócio declarando os princípios e diretrizes da organização. − Impactos em outras áreas organizacionais, tais como a central de atendimento, força de vendas, áreas de tecnologia. − Impactos em outras entidades internas ou externas à organização. − Requisitos de suporte e treinamento. − Premissas e restrições dos requisitos. Já como “saídas”, no planejamento do projeto, temos: − Planejamento do gerenciamento de requisitos – definido o processamento das informações, teremos como saídas o plano de gerenciamento de Continue lendo CONTEXTUALIZAÇÃO 1. GESTÃO DO ESCOPO 2. GESTÃO DO PRAZO 3. GESTÃO DE CUSTOS ALGUMAS CONSIDERAÇÕES REFERÊNCIAS RESPOSTA DAS ATIVIDADES 26ConCeitos BásiCos De GerenCiamento De Projetos Índice requisitos, que define como serão analisados os requisitos do escopo em cada fase do projeto. Os dados do plano de gerenciamento de requisitos incluem informações de como as atividades serão planejadas e como serão administradas as mudanças no escopo do projeto, as priorizações dos requisitos, a métrica que será utilizada e a rastreabilidade das informações. − Matriz de rastreabilidade dos requisitos – geralmente descrito em forma de tabela, este documento tem a finalidade de registrar e permitir a rastreabilidade da fonte de informações dos requisitos, em toda vida do projeto. Continue lendo Para saber mais sobre a Matriz de rastreabilidade dos requisitos, acesse: <https://goo.gl/UWToXm>. Acesso em: 13 fev. 2019. CONTEXTUALIZAÇÃO 1. GESTÃO DO ESCOPO 2. GESTÃO DO PRAZO 3. GESTÃO DE CUSTOS ALGUMAS CONSIDERAÇÕES REFERÊNCIAS RESPOSTA DAS ATIVIDADES 27ConCeitos BásiCos De GerenCiamento De Projetos Índice Continue lendo 1.2.2 Definir o Escopo Escopo tem como origem a palavra grega skopós, que significa “intenção”. No dicionário on-line Michaelis, temos a seguinte definição: Escopo: 1. Ponto de mira; alvo. 2. Algo que se pretende conseguir ou atingir; intenção, objetivo: Seu maior escopo na vida é ser jogador de futebol. 3 Espaço que circunda ou envolve; âmbito. Fonte: <https://goo.gl/Y5Mw4e>. Acesso em: 18 jan. 2019. Baseada nas entregas principais, a definição do escopo deve ser minuciosa, evitando flexibilizações e possibilidades de alternativas ao caminho crítico a ser seguido, ou então variações em qualquer fase do processo, que possam vir a comprometer o sucesso do projeto. CONTEXTUALIZAÇÃO 1. GESTÃO DO ESCOPO 2. GESTÃO DO PRAZO 3. GESTÃO DE CUSTOS ALGUMAS CONSIDERAÇÕES REFERÊNCIAS RESPOSTA DAS ATIVIDADES 28ConCeitos BásiCos De GerenCiamento De Projetos Índice Todas as possibilidades que possam conduzir ao fracasso devem ser elencadas, assim como as possíveis ações de contingência em caso da ocorrência das mesmas. Devem-se identificar quais os fatores de risco que podem ser um obstáculo para o desenvolvimento do projeto e como eles serão monitorados e enfrentados caso se concretizem. − Entradas Como já analisado, as definições do escopo devem ser registradas no termo de abertura do projeto, fornecendo a descrição de forma macro do projeto e das características do produto. Deve também conter os requisitos de aprovação e homologação do escopo. Dependendo da complexidade do projeto, são necessárias técnicas especializadas para analisar as informações coletadas e desenvolver a declaração do escopo em cada uma das suas fases, não se restringindo somente às figuras envolvidas no projeto, podendo ser necessário recorrer a outros itens, como: Outras unidades dentro da organização. Consultores. Continue lendo CONTEXTUALIZAÇÃO 1. GESTÃO DO ESCOPO 2. GESTÃO DO PRAZO 3. GESTÃO DE CUSTOS ALGUMAS CONSIDERAÇÕES REFERÊNCIAS RESPOSTA DAS ATIVIDADES 29ConCeitos BásiCos De GerenCiamento De Projetos Índice Continue lendo Partes interessadas, inclusive clientes ou patrocinadores. Associações profissionais e técnicas. Setores econômicos e especialistas no assunto. − Saídas Para registrar as saídas que resultarão o escopo do projeto, deverá ser criada a “Declaração do escopo do projeto”. Nesta declaração está contido o detalhamento das entregas do projeto e o esforço para realizá-las. Quanto mais detalhada a declaração do escopo, maior será a precisão do trabalho executado em todas as fases do projeto (PMBOK, 2017). Importante: A declaração do escopo deve ser assinada por todos os envolvidos no projeto, elencando o papel de cada participante. Além disso, o escopo cria uma linha de base que norteará o projeto durante sua execução. CONTEXTUALIZAÇÃO 1. GESTÃO DO ESCOPO 2. GESTÃO DO PRAZO 3. GESTÃO DE CUSTOS ALGUMAS CONSIDERAÇÕES REFERÊNCIAS RESPOSTA DAS ATIVIDADES 30ConCeitos BásiCos De GerenCiamento De Projetos Índice Linha de Base ou Baseline, em inglês, é o termo utilizado em gerenciamento de projetos, para definir um padrão a ser seguido pelo projeto. O baseline é um modelo, um guia do que foi planejado, já com todas ou a maioria dos atributos estabelecidos e aprovados, ou seja, o projeto está pronto para ser iniciado. Esta linha de base serve para acompanhamento de projetos, ou seja, um caminho pelo qual o projeto deverá seguir. O baseline permite a comparação entre o “previsto” e o “realizado” e dá elementos de avaliação tanto para o projeto em andamento quanto para outros projetos semelhantes, pois analisando as causas elimina-se os efeitos e se estabelece uma relação de realidade entre o previsto e o realizado, minimizando seus desvios (TECNODIC, 2017, s.p.). Em projetos de governo, a linha de base inclui também os indicadores que expressam a realidade que será alterada pelo projeto. E geral, a maioria dos projetos de intervenção na área pública e também privada devem apresentar indicadores sócios econômicos e demográficos, entre outros. Assim, a linha de base, além de medir o desempenho do projeto, poderá ainda agregar outros parâmetros de medição, por exemplo, índices de qualidade e satisfação geral com o andamento do projeto. Continue lendo CONTEXTUALIZAÇÃO 1. GESTÃO DO ESCOPO 2. GESTÃO DO PRAZO 3. GESTÃO DE CUSTOS ALGUMAS CONSIDERAÇÕES REFERÊNCIASRESPOSTA DAS ATIVIDADES 31ConCeitos BásiCos De GerenCiamento De Projetos Índice 1.2.3 Criação da EAP – Estrutura Analítica do Projeto Para detalhar um projeto, podemos utilizar desde simples listas de anotações, até poderosos softwares de gestão. Uma técnica simples e eficiente que podemos utilizar é a Estrutura Analítica de Projetos (EAP), do inglês Work Breakdown Structure (WBS). A EAP, por ser totalmente visual, nos dá uma ideia clara do projeto, suas fases e o seu fluxo de construção. Semelhante a um organograma, uma EAP ajuda a entender e identificar quais as entregas de cada fase e entender qual o papel de cada envolvido. − Entradas Como entrada principal para criar as EAPs, teremos a própria declaração do escopo do projeto. Continue lendo CONTEXTUALIZAÇÃO 1. GESTÃO DO ESCOPO 2. GESTÃO DO PRAZO 3. GESTÃO DE CUSTOS ALGUMAS CONSIDERAÇÕES REFERÊNCIAS RESPOSTA DAS ATIVIDADES 32ConCeitos BásiCos De GerenCiamento De Projetos Índice FIGURA 4 – EXEMPLO DE ESTRUTURA ANALÍTICA DO PROJETO COM ALGUNS RAMOS FONTE: <http://wpm.wikidot.com/tecnica:modelos-da-estrutura-analitica-do- projeto>. Acesso em: 18 jan. 2019. Continue lendo CONTEXTUALIZAÇÃO 1. GESTÃO DO ESCOPO 2. GESTÃO DO PRAZO 3. GESTÃO DE CUSTOS ALGUMAS CONSIDERAÇÕES REFERÊNCIAS RESPOSTA DAS ATIVIDADES 33ConCeitos BásiCos De GerenCiamento De Projetos Índice Continue lendo Juntamente com a EAP é criado o “Dicionário da EAP”, que fornece detalhes descrevendo os componentes das EAP, como: − Código de identificador do projeto. − Descrição da atividade. − Responsável pela execução. − Recursos necessários. − Estimativa de custos. − Requisitos de qualidade. − Critérios de aceitação. − Referências técnicas e informações do contrato, entre outras. Conforme o Project Management (PMBOK, 2017), devemos observar os seguintes passos para criação de uma EAP. − O nível mais alto representa a entrega final do projeto; − As subentregas devem conter pacotes de trabalho que são atribuídos ao departamento ou unidade da organização. − Todos os elementos da estrutura de divisão de trabalho não precisam ser definidos para o mesmo nível. CONTEXTUALIZAÇÃO 1. GESTÃO DO ESCOPO 2. GESTÃO DO PRAZO 3. GESTÃO DE CUSTOS ALGUMAS CONSIDERAÇÕES REFERÊNCIAS RESPOSTA DAS ATIVIDADES 34ConCeitos BásiCos De GerenCiamento De Projetos Índice − O pacote de trabalho define o trabalho, a duração e os custos para as tarefas necessárias para produzir as subentregas. − Pacotes de trabalho não devem exceder 10 dias de duração. − Pacotes de trabalho devem ser independentes uns dos outros. − Os pacotes de trabalho são únicos e não devem ser duplicados em toda a estrutura analítica do projeto. Podemos considerar como saídas as próprias EAP e seu dicionário. Uma EAP também poderá identificar subentregas de um projeto, por exemplo, se temos como objeto de entrega uma casa, a EAP poderá identificar fases menores, mas de suma importância, como finalização do piso, término da rede hidráulica ou elétrica, entre outras. 1.2.4 Verificação do Escopo Ao término de cada fase é feita a verificação do projeto. O procedimento mais comum da verificação consiste em coletas de assinaturas dos patrocinadores em documentos de formalização de entrega, que variam de formato conforme cada organização e produto resultante do projeto. Esta documentação serve de memória para as Continue lendo CONTEXTUALIZAÇÃO 1. GESTÃO DO ESCOPO 2. GESTÃO DO PRAZO 3. GESTÃO DE CUSTOS ALGUMAS CONSIDERAÇÕES REFERÊNCIAS RESPOSTA DAS ATIVIDADES 35ConCeitos BásiCos De GerenCiamento De Projetos Índice organizações envolvidas e de portfólio para quem executou, contribuindo para a realização de outros projetos. 1.2.5 Controle do Escopo Durante o andamento de um projeto, torna-se necessária a verificação do seu escopo, das entregas e das alterações ocorridas, tendo como referência a linha base do projeto. Por padrão, após a definição, o escopo de um projeto não deveria mais admitir mudanças, mas na impossibilidade de se conduzir um projeto sem mudanças, caberá ao gerente de projetos controlar e definir ações corretivas necessárias para administrá-las. 1.3 ESCOPO EM PROJETOS REAIS: ESTUDOS DE CASOS Para entendimento real da formação do escopo de um projeto, vamos analisar um projeto de implantação de sistema de ERP (Enterprise Resource Planning), especificamente para a área de manufatura em uma empresa metal-mecânica. Continue lendo CONTEXTUALIZAÇÃO 1. GESTÃO DO ESCOPO 2. GESTÃO DO PRAZO 3. GESTÃO DE CUSTOS ALGUMAS CONSIDERAÇÕES REFERÊNCIAS RESPOSTA DAS ATIVIDADES 36ConCeitos BásiCos De GerenCiamento De Projetos Índice Observaremos que, além de fundamentar o estudo sobre escopo do projeto, surgem necessidades de mudanças também nos processos administrativos e na estrutura organizacional da instituição. Para evitar assuntos que não são pertinentes aos nossos estudos, pularemos as etapas comerciais em que entra a fase de abordagem do cliente para oferta do sistema e partiremos direto para a elaboração do projeto. ERP é a sigla para Enterprise Resource Planning e trata-se de um software integrado de gestão empresarial que reúne numa única solução as informações gerenciais dos setores de uma organização. Para saber mais detalhes sobre o que é um ERP, acesse: <https://goo.gl/PdrbT4>. Acesso em: 18 jan. 2019. Continue lendo CONTEXTUALIZAÇÃO 1. GESTÃO DO ESCOPO 2. GESTÃO DO PRAZO 3. GESTÃO DE CUSTOS ALGUMAS CONSIDERAÇÕES REFERÊNCIAS RESPOSTA DAS ATIVIDADES 37ConCeitos BásiCos De GerenCiamento De Projetos Índice Continue lendo 1.3.1 Planejamento do Escopo A empresa Acqua Gelata é uma empresa que fabrica bebedouros industriais e devido a necessidades de atendimento ao bloco K do SPED fiscal – Sistema Público de Escrituração Digital terá que ter minucioso controle sobre suas operações de fabricação. Para saber mais o que é o bloco K, consulte: <https://goo. gl/HCbaze>. Acesso em: 18 jan. 2019. Devemos considerar que a organização, até o momento, tem todo seu controle elaborado em planilhas eletrônicas, não tem controle efetivo dos estoques e nem processos produtivos estruturados. Não entraremos em teorias fiscais ou exigências legais do processo e partiremos diretamente para os processos a serem abordados no estudo. CONTEXTUALIZAÇÃO 1. GESTÃO DO ESCOPO 2. GESTÃO DO PRAZO 3. GESTÃO DE CUSTOS ALGUMAS CONSIDERAÇÕES REFERÊNCIAS RESPOSTA DAS ATIVIDADES 38ConCeitos BásiCos De GerenCiamento De Projetos Índice Continue lendo − Objetivos do projeto A empresa não sabe, hoje, quantos pedidos estão em fase de produ- ção e nem quantos produtos irão ser totalmente finalizados, por não ter um sistema de gestão de manufatura. Sua intenção é saber quantos produtos estão sendo produzidos e quando estarão nos estoques no final do período produtivo, para poder atender à área de vendas e a área de planejamento de materiais para compra de insumos para atender à demanda, sem deixar a produção parar e desta forma faltarem produtos. O sistema ERP adquirido deverá dar uma ampla visão sobre os processos descritos no fluxo. O projeto tem como finalidade ajustar o processo do cliente para atendimento sistêmico da área de manufatura do ERP dentro dos seguintes processos: Identificação de pedidos de clientes para serem atendidos. Planejamento de Produção para atendimento dos pedidos. Geração de Ordem de Produção – OP. Apontamento na produção. Baixas de componentes. Entrada em estoque das ordens de produção finalizadas. CONTEXTUALIZAÇÃO 1. GESTÃO DO ESCOPO 2. GESTÃO DO PRAZO 3. GESTÃO DE CUSTOS ALGUMAS CONSIDERAÇÕES REFERÊNCIASRESPOSTA DAS ATIVIDADES 39ConCeitos BásiCos De GerenCiamento De Projetos Índice A finalização da OP e os apontamentos de produção irão evidenciar o sucesso do projeto em todas as suas fases, assim como a eficiência do gerenciamento de projetos. Na sequência, veremos uma comparação de como uma estrutura se comporta antes e depois da execução de um projeto. − Entendimento da situação atual (As Is) Através do processo de entrevistas com os funcionários, identificou- se que hoje, para programação de produção, o líder de produção dirige-se toda segunda-feira pela manhã à área de vendas e busca os pedidos a serem fabricados. Após, vai até o estoque de materiais e verifica, superficialmente, se existe material suficiente para atendimento do pedido, e se não houver, comunica ao setor de compras sobre as necessidades de compras. Continue lendo CONTEXTUALIZAÇÃO 1. GESTÃO DO ESCOPO 2. GESTÃO DO PRAZO 3. GESTÃO DE CUSTOS ALGUMAS CONSIDERAÇÕES REFERÊNCIAS RESPOSTA DAS ATIVIDADES 40ConCeitos BásiCos De GerenCiamento De Projetos Índice Na sequência, gera fichas manuais de produção e passa aos operado- res o que deve ser feito. Os operadores constroem os produtos e quando fi- nalizado o processo, informam o líder, que, por sua vez, informa via telefone ao setor comercial sobre a disponibilidade do produto. Pontos de atenção: Não existe um setor de engenharia que elabore uma ficha técnica com quantidades de materiais consumidas. Não existe um setor de planejamento de produção. Não existem apontamentos em chão de fábrica. Estes pontos relacionam a necessidade iminente de melhoria de controle dos processos e das fases do projeto, e formam, de certa maneira, uma “linha de base”, que servirá para delinear o escopo, como veremos a seguir. 1.3.2 Definição do Escopo Identificadas as necessidades e os objetivos do projeto, iniciam-se as definições de seu escopo, definindo todos os elementos necessários para levar o projeto ao sucesso. Continue lendo CONTEXTUALIZAÇÃO 1. GESTÃO DO ESCOPO 2. GESTÃO DO PRAZO 3. GESTÃO DE CUSTOS ALGUMAS CONSIDERAÇÕES REFERÊNCIAS RESPOSTA DAS ATIVIDADES 41ConCeitos BásiCos De GerenCiamento De Projetos Índice − Termo de abertura do projeto Em consenso entre áreas da organização, decidiram-se que a programação de produção será semanal, então as áreas integradas (vendas, planejamento de matérias, planejamento financeiro e produção) deverão trabalhar de forma articulada. Deverá ser montado um setor de desenvolvimento de produto e uma equipe técnica irá cadastrar sua estrutura (lista de componentes que compõem um produto) e todos os materiais que entram no estoque, no ERP. Deverá ser criada a figura de um planejador de produção, que irá validar as fichas técnicas da engenharia, gerar as ordens de produção no sistema e avaliar os estoques disponíveis de componentes para a produção da semana, gerando solicitações de compra quando os componentes estiverem próximos a acabar e também finalizando as ordens de produção dos produtos elaborados, para que o setor de vendas possa saber, ao consultar o sistema, quantos produtos têm disponíveis em estoque para venda. Deverá ser criada a figura de apontador de produção, que irá registrar no ERP todas as etapas de produção das ordens de produção, com a finalidade Continue lendo CONTEXTUALIZAÇÃO 1. GESTÃO DO ESCOPO 2. GESTÃO DO PRAZO 3. GESTÃO DE CUSTOS ALGUMAS CONSIDERAÇÕES REFERÊNCIAS RESPOSTA DAS ATIVIDADES 42ConCeitos BásiCos De GerenCiamento De Projetos Índice Continue lendo de se ter uma estimativa de quando os produtos ficarão prontos; deverá também ainda registrar quanto material foi desperdiçado com erros de produção (refugos), para saber quanto de dinheiro dos estoques foi jogado fora elevando o custo do produto, e também irá dar baixa dos estoques dos componentes utilizados na produção, para o planejador de materiais saber o que foi usado e o que precisará comprar, para atender aos novos pedidos. Todos os cálculos envolvidos nos processos serão feitos pelo ERP e dependerão dos lançamentos diários das áreas envolvidas acima. − Passos a serem seguidos Definir quem serão os responsáveis (usuários-chave) por cada área de: • Desenvolvimento de produto. • Planejamento de produção e materiais. • Processo de apontamentos em chão de fábrica. Definir os requisitos técnicos para a execução do projeto: • Levantar os dados técnicos referentes aos produtos dos estoques para os cadastros iniciais. • Levantar os requisitos técnicos para elaboração das ordens de produção. • Levantar quais os requisitos técnicos para apontamento das operações de fabricação. CONTEXTUALIZAÇÃO 1. GESTÃO DO ESCOPO 2. GESTÃO DO PRAZO 3. GESTÃO DE CUSTOS ALGUMAS CONSIDERAÇÕES REFERÊNCIAS RESPOSTA DAS ATIVIDADES 43ConCeitos BásiCos De GerenCiamento De Projetos Índice 1.3.3 Criação da EAP – Estrutura Analítica do Projeto A EAP representa de forma visual gráfica a hierarquia organizacional do projeto. FIGURA 5 – EAD DO PROJETO ACQUA GELATA FONTE: O autor Continue lendo CONTEXTUALIZAÇÃO 1. GESTÃO DO ESCOPO 2. GESTÃO DO PRAZO 3. GESTÃO DE CUSTOS ALGUMAS CONSIDERAÇÕES REFERÊNCIAS RESPOSTA DAS ATIVIDADES 44ConCeitos BásiCos De GerenCiamento De Projetos Índice 1.3.4 Verificação (Validação) do Escopo Em reunião formal com o cliente, definiu-se que o escopo acima estará validado quando forem obtidos os seguintes resultados: − Houver um documento denominado “ordem de produção” gerado pelo ERP. Esta ordem de produção deverá conter todos os requisitos visuais para que possibilite a fabricação de um produto em todas as etapas de produção. − Os processos de geração de ordem de produção dentro do ERP deverão ainda evidenciar as reservas de estoque e necessidades de aquisição de componentes para elaboração do produto. − Após a execução da ordem de produção em chão de fábrica, o ERP deverá evidenciar a correta baixa de componentes dos estoques e a integração do produto acabado neles. − O êxito do projeto será evidenciado se todos os processos acima forem executados corretamente e sem falhas ou necessidades de ajustes, durante sua execução. Continue lendo CONTEXTUALIZAÇÃO 1. GESTÃO DO ESCOPO 2. GESTÃO DO PRAZO 3. GESTÃO DE CUSTOS ALGUMAS CONSIDERAÇÕES REFERÊNCIAS RESPOSTA DAS ATIVIDADES 45ConCeitos BásiCos De GerenCiamento De Projetos Índice 1.3.5 Controle do Escopo Gerada Ordem de Produção Número 1001, referente ao produto AG 1001. A presente Ordem de produção foi gerada pela Acqua Gelata e executada com sucesso. Todos os processos de entrada e saída de componentes nos estoques foram executados sem ressalvas. CONTEXTUALIZAÇÃO 1. GESTÃO DO ESCOPO 2. GESTÃO DO PRAZO 3. GESTÃO DE CUSTOS ALGUMAS CONSIDERAÇÕES REFERÊNCIAS RESPOSTA DAS ATIVIDADES 46ConCeitos BásiCos De GerenCiamento De Projetos Índice 2. GESTÃO DO PRAZO Objetivos: • conhecer os métodos de controle de prazos de um projeto; • coordenar e organizar as diferentes etapas num projeto dentro de seu ciclo de vida. De todos os elementos de um projeto, o tempo é o fator mais crítico de se controlar, pois dificilmente se recupera, quando perdido, e está diretamente ligado ao custo. Quem não conhece a frase “tempo é dinheiro”? De certa forma, os patrocinadores entendem que quanto mais um projeto atrasar, mais irão desembolsar em sua execução. 2.1 CRONOGRAMA DO PROJETO Você já se perguntou o que aconteceria se não tivéssemos prazos para terminar nossas tarefas? Com certeza, viver sem olhar para o relógio seria muito prazeroso, mas, feliz ou infelizmente, a natureza divide nossas vidas em ciclos de dias e noites e por isso precisamos organizarnossas ati- vidades dentro da cronologia desses ciclos. Continue lendo CONTEXTUALIZAÇÃO 1. GESTÃO DO ESCOPO 2. GESTÃO DO PRAZO 3. GESTÃO DE CUSTOS ALGUMAS CONSIDERAÇÕES REFERÊNCIAS RESPOSTA DAS ATIVIDADES 47ConCeitos BásiCos De GerenCiamento De Projetos Índice Com projetos não é diferente, pois seu cliente com certeza vai querer saber “quando” receberá sua entrega, antes de investir seus recursos em algum projeto. Como já sabemos, para um controle realmente efetivo sobre sua exe- cução e recursos nele envolvidos, um projeto pode ser dividido em fases, sendo que, da mesma forma, necessitamos definir prazos de início e fim para cada uma delas, os quais precisam estar dispostos em um cronograma. Estes prazos, além de possibilitarem controlar a evolução do projeto fase a fase, também transmite segurança ao cliente, quando o projeto estiver den- tro dos prazos estipulados, e uma necessidade de intervenção quando as datas não se cumprirem conforme o planejado. O cronograma deve ser um documento visual em forma de diagrama, que representa a linha de tempo do ciclo de vida de um projeto. Deve ser facilmente interpretável por todos os envolvidos no projeto ou pelo menos na fase em que o participante está incluído. Além de representar minuciosamente o tempo de cada atividade a ser executada, para os gestores de projeto, o cronograma representa uma poderosa ferramenta de controle de custos, pois existe uma relação direta Continue lendo CONTEXTUALIZAÇÃO 1. GESTÃO DO ESCOPO 2. GESTÃO DO PRAZO 3. GESTÃO DE CUSTOS ALGUMAS CONSIDERAÇÕES REFERÊNCIAS RESPOSTA DAS ATIVIDADES 48ConCeitos BásiCos De GerenCiamento De Projetos Índice entre o tempo de um projeto e os custos envolvidos e, desta forma, se uma etapa demorar mais que o estimado para sua conclusão, significa que está se gastando mais recursos para executá-la, e com certeza o projeto irá custar mais que o estimado. FIGURA 6 – EXEMPLOS DE CRONOGRAMAS FONTE: PMBOK (2017, p. 176) Continue lendo CONTEXTUALIZAÇÃO 1. GESTÃO DO ESCOPO 2. GESTÃO DO PRAZO 3. GESTÃO DE CUSTOS ALGUMAS CONSIDERAÇÕES REFERÊNCIAS RESPOSTA DAS ATIVIDADES 49ConCeitos BásiCos De GerenCiamento De Projetos Índice Continue lendo 2.2 PLANO DE GERENCIAMENTO DO CRONOGRAMA Assim como o planejamento de recursos, um projeto, para ter sucesso, também deverá ter um planejamento eficiente do seu tempo de execução. Um plano eficiente do controle do cronograma do projeto, além da representação visual das suas fases, também deverá levar em conta os demais processos que influenciam na sua evolução e na evolução das suas atividades. O plano de gerenciamento do cronograma, ou do tempo do projeto deverá ter os seguintes processos: • Planejar o gerenciamento do cronograma - o processo de estabelecer as políticas, procedimentos e documentação para planejar, desenvolver, gerenciar, executar e controlar o cronograma do projeto. • Definir Atividades - o processo de identificar e documentar as ações específicas a serem executadas para produzir as entregas do projeto. • Atividades Sequenciais - o processo de identificação e documentação de relacionamentos entre as atividades do projeto. CONTEXTUALIZAÇÃO 1. GESTÃO DO ESCOPO 2. GESTÃO DO PRAZO 3. GESTÃO DE CUSTOS ALGUMAS CONSIDERAÇÕES REFERÊNCIAS RESPOSTA DAS ATIVIDADES 50ConCeitos BásiCos De GerenCiamento De Projetos Índice Continue lendo • Estimar as durações das atividades - o processo de estimar o número de períodos de trabalho necessários para concluir atividades individuais com os recursos estimados. • Desenvolver o cronograma - o processo de analisar as sequências de atividades, as durações, os requisitos de recursos e programar restrições para criar o modelo de cronograma do projeto para execução do projeto e monitoramento e controle. • Cronograma de controle - o processo de monitorar o status do projeto para atualizar o cronograma do projeto e gerenciar mudanças na linha de base do cronograma. CONTEXTUALIZAÇÃO 1. GESTÃO DO ESCOPO 2. GESTÃO DO PRAZO 3. GESTÃO DE CUSTOS ALGUMAS CONSIDERAÇÕES REFERÊNCIAS RESPOSTA DAS ATIVIDADES 51ConCeitos BásiCos De GerenCiamento De Projetos Índice Planejar o gerenciamento do cronograma Estimar as durações das atividades Definir Atividades Desenvolver o cronograma Atividades Sequenciais Cronograma de controle O processo de estabelecer as políticas, procedimentos e documentação para planejar, desenvolver, gerenciar, executar e controlar o cronograma do projeto. O processo de estimar o número de períodos de trabalho necessários para concluir atividades individuais com os recursos estimados. O processo de identificar e documentar as ações específicas a serem executadas para produzir as entregas do projeto. O processo de analisar as se- quências de atividades, as durações, os requisitos de recursos e programar res- trições para criar o modelo de cronograma do projeto para execução do projeto e monitoramento e controle. O processo de identificação e documentação de relacionamentos entre as atividades do projeto. O processo de monitorar o status do projeto para atualizar o cronograma do projeto e gerenciar mudanças na linha de base do cronograma. PROCESSOS DE GERENCIAMENTO DO CRONOGRAMA DO PROJETO Continue lendo FONTE: PMBOK (2017, p. 174) FIGURA 7 – VISÃO GERAL DOS PROCESSOS DE GERENCIAMENTO DO CRONOGRAMA DO PROJETO CONTEXTUALIZAÇÃO 1. GESTÃO DO ESCOPO 2. GESTÃO DO PRAZO 3. GESTÃO DE CUSTOS ALGUMAS CONSIDERAÇÕES REFERÊNCIAS RESPOSTA DAS ATIVIDADES 52ConCeitos BásiCos De GerenCiamento De Projetos Índice Continue lendo 2.3 DEFINIÇÃO DAS ATIVIDADES Decidir em qual momento as ações ocorrem, necessariamente não significa que determinamos o momento exato de sua execução. Desta forma, veremos que dividindo as fases de um projeto, podemos determinar com mais precisão sua execução. Como entrada, temos a linha base do escopo, que orientará quais serão os pontos de medição dos tempos de cada fase do projeto. Não existe, por padrão, uma técnica ou uma ferramenta específica para gerenciamento do cronograma do projeto, devendo a equipe adequar- se à ferramenta que mais lhe convém. Os processos de gerenciamento do tempo do projeto e suas ferramentas e técnicas associadas são documentados no plano de gerenciamento do cronograma. O plano de gerenciamento do cronograma é um plano auxiliar integrado ao plano de gerenciamento do projeto através do processo de desenvolver o plano de gerenciamento do projeto (PMBOK, 2017, p. 142). CONTEXTUALIZAÇÃO 1. GESTÃO DO ESCOPO 2. GESTÃO DO PRAZO 3. GESTÃO DE CUSTOS ALGUMAS CONSIDERAÇÕES REFERÊNCIAS RESPOSTA DAS ATIVIDADES 53ConCeitos BásiCos De GerenCiamento De Projetos Índice 2.4 DECOMPOSIÇÃO A decomposição é a subdivisão das entregas do projeto em compo- nentes menores e mais gerenciáveis, até que as entregas estejam definidas no nível de pacotes de trabalho. O nível de pacote de trabalho é o mais baixo na EAP, é o ponto onde o custo e a duração das atividades para o trabalho podem ser estimados e gerenciados com confiança. O nível de detalhe dos pacotes de trabalho variará com o tamanho e complexidade do projeto (PMBOK, 2017). Para se decompor um projeto devemos: − Identificar as entregas e os trabalhos relacionados. − Estruturar e organizar a EAP. Continue lendo Para conhecer as ferramentas mais utilizadas no mercado, acesse: <https://goo.gl/NksGh3> Acesso em: 18 jan. 2019. <https://goo.gl/vuUh8e>. Acesso em: 18 jan. 2019. CONTEXTUALIZAÇÃO 1. GESTÃO DO ESCOPO 2. GESTÃO DO PRAZO 3. GESTÃO DE CUSTOS ALGUMAS CONSIDERAÇÕESREFERÊNCIAS RESPOSTA DAS ATIVIDADES 54ConCeitos BásiCos De GerenCiamento De Projetos Índice − Decompor verticalmente do mais alto para o menor nível da EAP. − Codificar cada nível. − Identificar se os níveis criados são suficientes para atender os requisitos. Conforme o PMBOK (2017, p. 161): EAP - a EAP é uma decomposição hierárquica do escopo total do trabalho a ser executado pela equipe do projeto para realizar os objetivos do projeto e criar as entregas necessárias. Cada nível descendente da EAP representa uma definição cada vez mais detalhada do trabalho do projeto. - Pacote de Trabalho - o nível mais baixo da EAP é um pacote de trabalho com um identificador exclusivo. Esses identificadores fornecem uma estrutura para somar a hierarquia de custos, cronograma e informações sobre recursos e formar um código de contas. Cada pacote de trabalho faz parte de uma conta de controle. Uma conta de controle é um ponto de controle de gerenciamento onde o escopo, orçamento e cronograma são integrados e comparados com o valor ganho para a medição de desempenho. Um controle conta tem dois ou mais pacotes de trabalho, embora cada pacote de trabalho esteja associado a uma única conta de controle. - Pacote de Planejamento - uma conta de controle pode incluir um ou mais pacotes de planejamento. Um pacote de planejamento é um componente da estrutura analítica do projeto abaixo da conta de controle e acima do pacote de trabalho com trabalho conhecido. detalhadas do cronograma. Continue lendo CONTEXTUALIZAÇÃO 1. GESTÃO DO ESCOPO 2. GESTÃO DO PRAZO 3. GESTÃO DE CUSTOS ALGUMAS CONSIDERAÇÕES REFERÊNCIAS RESPOSTA DAS ATIVIDADES 55ConCeitos BásiCos De GerenCiamento De Projetos Índice Embora para um gerente de projetos seja mais trabalhoso um gerenciamento em microescala, os ganhos relativos a este método sempre serão representativos, devido à minuciosidade de seu acompanhamento. 2.5 LISTAGEM DAS ATIVIDADES Estes pacotes de trabalho, por sua vez, decompostos em partes ainda menores denominados de “atividades”, representam o trabalho necessário para completar o pacote de trabalho. Listar as atividades resume-se na identificação das ações específicas a serem realizadas em cada etapa e que deverá produzir as entregas do projeto. Como técnicas para criação de listagem de atividades, podemos utilizar: − Planejamento de ondas sucessivas – segundo o PMBOK (2017), é uma técnica de planejamento iterativa em que o trabalho a ser realizado no curto prazo é planejado em detalhes, enquanto outros trabalhos no futuro são planejados em um nível mais alto. É uma forma de elaboração progressiva para pacotes de trabalho, pacotes de planejamento e planejamento de release ao usar uma abordagem ágil ou em cascata. Portanto, o trabalho pode existir em vários níveis de detalhe, dependendo de onde ele está no ciclo de vida do projeto. No inicio do planejamento quando a informação é menos definida, os pacotes de trabalho podem ser decompostos para o nível de detalhe conhecido. Continue lendo CONTEXTUALIZAÇÃO 1. GESTÃO DO ESCOPO 2. GESTÃO DO PRAZO 3. GESTÃO DE CUSTOS ALGUMAS CONSIDERAÇÕES REFERÊNCIAS RESPOSTA DAS ATIVIDADES 56ConCeitos BásiCos De GerenCiamento De Projetos Índice − Modelagem – na técnica de modelagem, compara-se o cronograma de um projeto já executado com sucesso com o cronograma do projeto a ser desenvolvido, ajustando os modelos conforme a necessidade atual do cronograma. Deixa-se claro que este método é eficiente apenas para projetos com entregas semelhantes. As saídas resultantes de uma definição de atividades serão: − Atributos – as atividades da lista deverão ser descritas de forma clara, para que não haja dúvidas sobre a execução de cada envolvido no projeto, e deverão também ter um identificador (ID), que se denomina “atributo”. Este irá criar um vínculo na EAP com os responsáveis pela sua execução, localização e os esforços necessários para sua realização. − Marcos – qualquer ponto do projeto que mereça atenção deverá ser chamado de “Marco”. Ele pode indicar uma entrega ou fase do projeto, e funciona como um balizador para a equipe de projeto alcançar seus objetivos (PMBOK, 2017). As atividades definidas na lista são utilizadas como base para a estimativa, desenvolvimento do cronograma, execução e monitoramento e controle do trabalho do projeto. Continue lendo CONTEXTUALIZAÇÃO 1. GESTÃO DO ESCOPO 2. GESTÃO DO PRAZO 3. GESTÃO DE CUSTOS ALGUMAS CONSIDERAÇÕES REFERÊNCIAS RESPOSTA DAS ATIVIDADES 57ConCeitos BásiCos De GerenCiamento De Projetos Índice 2.6 SEQUENCIAMENTO DAS ATIVIDADES Para que a equipe do projeto saiba qual a ordem correta da execução das tarefas em um projeto, as tarefas devem ser relacionadas. A este processo damos o nome de “sequenciamento”, que se resume em identificar e documentar os relacionamentos entre as atividades do projeto. O sequenciamento forma um fluxo lógico e visualmente compreensí- vel de como o projeto deverá evoluir. Também pode estar contida no fluxo a identificação de precedências para a continuidade do projeto, ou seja, é necessário que uma tarefa importante seja concluída antes que outra inicie. Também conhecido como ANN (Atividade no Nó), o Método de Diagrama e Precedência (MDP) foi divulgado em 1962, pela Stanford University, por meio do Dr. John Fondahl. Foi elaborado a partir de uma encomenda da Marinha dos Estados Unidos, que desejava um método mais flexível e que ao mesmo tempo resolvesse a necessidade do uso de atividades fantasmas. Continue lendo CONTEXTUALIZAÇÃO 1. GESTÃO DO ESCOPO 2. GESTÃO DO PRAZO 3. GESTÃO DE CUSTOS ALGUMAS CONSIDERAÇÕES REFERÊNCIAS RESPOSTA DAS ATIVIDADES 58ConCeitos BásiCos De GerenCiamento De Projetos Índice Continue lendo O MDP inclui quatro tipos de relacionamentos lógicos, sendo: − Término para início (TI) – o início da atividade sucessora depende do término da atividade predecessora. − Término para término (TT) – o término da atividade sucessora depende do término da atividade predecessora. − Início para início (II) – o início da atividade sucessora depende do início da atividade predecessora. − Início para término (IT) – o término da atividade sucessora depende do início da atividade predecessora. Para saber mais sobre o Método de Diagrama de Precedência, acesse: <http://jkolb.com.br/f25-metodo-do-diagrama-de- precedencia-mdp/>. Acesso em: 18 jan. 2019. CONTEXTUALIZAÇÃO 1. GESTÃO DO ESCOPO 2. GESTÃO DO PRAZO 3. GESTÃO DE CUSTOS ALGUMAS CONSIDERAÇÕES REFERÊNCIAS RESPOSTA DAS ATIVIDADES 59ConCeitos BásiCos De GerenCiamento De Projetos Índice No MDP, término para início é o tipo mais comumente usado de relação de precedência. A relação início para término é raramente usada, mas foi incluída aqui para se ter uma lista completa dos tipos de relação MDP (PMBOK, 2017). FIGURA 8 – EXEMPLO DO MÉTODO DE DIAGRAMA DE PRECEDÊNCIAS Continue lendo FONTE: PMBOK (2017, p. 190) Activity A Activity A Activity A Activity A Activity B Activity B Activity B Activity B Start to Start (SS) Finish to Finish(FF) Start to Finish(SF) Finish to Start (FS) CONTEXTUALIZAÇÃO 1. GESTÃO DO ESCOPO 2. GESTÃO DO PRAZO 3. GESTÃO DE CUSTOS ALGUMAS CONSIDERAÇÕES REFERÊNCIAS RESPOSTA DAS ATIVIDADES 60ConCeitos BásiCos De GerenCiamento De Projetos Índice Continue lendo O sequenciamento das atividades organiza o fluxo do projeto, evitan- do que se inicie ou se finalize uma atividade sem uma hierarquia lógica ou que se perca o encadeamento necessário para a execução do projeto. 2.7 DURAÇÃO DAS ATIVIDADES Para que um projeto ocorra dentro do prazo estimado, torna-se necessário dividiro tempo total do projeto e distribuir este tempo para cada atividade a ser realizada dentro do cronograma. Deve-se ter em mente que para que isto ocorra, os recursos devem ser avaliados e agendados previamente para o projeto, pois se não houver dedicação total, tanto de pessoas como de condições de trabalho, o projeto pode atrasar ou ainda ser interrompido. Estimar a duração de uma atividade de modo empírico não é fácil, pois as variáveis que contaminam o cronograma são inúmeras. É comum, em um projeto, a estimativa de tempo basear-se na opinião do usuário ou chave do projeto, devido à expertise do mesmo na execução da tarefa. Mas devemos ressaltar que estimar não significa “adivinhar”, e por isso, na estimativa, devemos considerar um percentual de atraso, para termos CONTEXTUALIZAÇÃO 1. GESTÃO DO ESCOPO 2. GESTÃO DO PRAZO 3. GESTÃO DE CUSTOS ALGUMAS CONSIDERAÇÕES REFERÊNCIAS RESPOSTA DAS ATIVIDADES 61ConCeitos BásiCos De GerenCiamento De Projetos Índice fôlego na realização do projeto. Se os recursos do projeto englobarem sistemas informatizados, podemos considerar que a eficiência da estimativa será consideravelmente maior. A duração da atividade é elaborada progressivamente e considera-se a qualidade e a quantidade dos dados de entrada. Por exemplo, conforme um trabalho de programação de um software avança, dados mais detalhados e precisos se tornam disponíveis para o entendimento da entrega e a precisão das estimativas de duração melhora. Desta forma, a estimativa da duração do trabalho de programação pode ser entendida como evolutiva e de melhor qualidade. Portanto, o processo de estimativa de duração das atividades entende que para uma tarefa ser executada com qualidade e precisão, o número de recursos deverá ser disponibilizado o suficiente para atendimento do cronograma. Continue lendo CONTEXTUALIZAÇÃO 1. GESTÃO DO ESCOPO 2. GESTÃO DO PRAZO 3. GESTÃO DE CUSTOS ALGUMAS CONSIDERAÇÕES REFERÊNCIAS RESPOSTA DAS ATIVIDADES 62ConCeitos BásiCos De GerenCiamento De Projetos Índice Continue lendo Ainda devemos considerar que para determinar a duração das atividades deve-se levar em consideração os seguintes fatores: − Condições existentes. − Disponibilidade de informações. − Duração dos períodos de preparação de relatórios. − Disponibilidade de recursos com habilidades. − Termos do contrato e requisitos. Cabe ressaltar que a duração das atividades deverá estar em constante monitoramento por parte do gerente de projetos, pois se uma fase do projeto atrasar, muito poderá comprometer todo o projeto. 2.8 CRONOGRAMA DO PROJETO O processo de desenvolvimento do cronograma define-se em ana- lisar a sequência das atividades, suas durações, recursos necessários e as restrições para a execução do projeto. O cronograma de projeto ideal de- verá ser interativo e ter claramente definido as datas de início e fim de cada atividade, como também, todos os marcos do projeto. CONTEXTUALIZAÇÃO 1. GESTÃO DO ESCOPO 2. GESTÃO DO PRAZO 3. GESTÃO DE CUSTOS ALGUMAS CONSIDERAÇÕES REFERÊNCIAS RESPOSTA DAS ATIVIDADES 63ConCeitos BásiCos De GerenCiamento De Projetos Índice Assim como o escopo, o cronograma não deveria ter alterações depois de aprovado, mas caso isto ocorra, deverá ter a aprovação dos patrocinadores ou clientes. A linha original do projeto, ou linha base, deverá ser aprovada por todos os envolvidos no projeto, pois é um dos principais componentes do plano de gerenciamento de projetos. Desenvolver um cronograma de projeto aceitável é um processo interativo. O modelo de cronograma é usado para determinar as datas de início e término planejadas para atividades e marcos do projeto com base nas melhores informações. disponíveis. Considerando-se a dificuldade de controlar os cronogramas, iremos ver alguns caminhos que possam auxiliar neste controle. − Ferramentas e técnicas de apoio para o controle do cronograma do projeto Sempre que existir a palavra “estimativa” existirá um sentimento de insegurança sobre os dados estimados, e para evitar dúvidas nas estimativas, foram desenvolvidas várias técnicas que podem ser utilizadas conforme a natureza do projeto. Entre tais técnicas temos: Continue lendo CONTEXTUALIZAÇÃO 1. GESTÃO DO ESCOPO 2. GESTÃO DO PRAZO 3. GESTÃO DE CUSTOS ALGUMAS CONSIDERAÇÕES REFERÊNCIAS RESPOSTA DAS ATIVIDADES 64ConCeitos BásiCos De GerenCiamento De Projetos Índice Continue lendo Caminho crítico – uma das técnicas utilizadas para criação do cronograma do projeto chama-se método do caminho crítico, que identifica as possibilidades de atraso em uma atividade, comprometendo todo o projeto. O caminho crítico aponta quais atividades deverão ter mais atenção por parte do gestor de projetos. Dentro da visão do caminho crítico, as datas de término e início mais cedo e início e término mais tarde podem criar lacunas na linha de tempo do projeto, denominadas “folgas”. O caminho crítico pode ter folga positiva, igual a zero ou negativa, dependendo das restrições dos prazos definidos no cronograma do projeto. Exemplo: O projeto deve terminar em uma data inferior à data de término mais cedo do projeto. Opinião especializada – um meio eficiente de se estimar um projeto é equiparar o projeto atual com um já realizado, adequando as fases que não são comuns. As lacunas do projeto que não são comuns serão estimadas por um especialista que efetuará a estimativa. Estimativa paramétrica – multiplica-se a atividade a ser realizada por um padrão comprovado, por exemplo, se um operador enche uma garrafa de água em um minuto, para se encher dez garrafas serão gastos dez minutos. Estimativa de três pontos – a precisão das estimativas de duração da atividade pode ser aperfeiçoada considerando-se as incertezas das estimativas e riscos. Este conceito se originou com a Técnica de Revisão e CONTEXTUALIZAÇÃO 1. GESTÃO DO ESCOPO 2. GESTÃO DO PRAZO 3. GESTÃO DE CUSTOS ALGUMAS CONSIDERAÇÕES REFERÊNCIAS RESPOSTA DAS ATIVIDADES 65ConCeitos BásiCos De GerenCiamento De Projetos Índice Continue lendo Avaliação de Programa (PERT). A PERT usa três estimativas para definir uma faixa aproximada para a duração de uma atividade: Mais provável (tM). A duração da atividade, dados os prováveis recursos a serem designados, sua produtividade, expectativas realistas de disponibilidade para executar a atividade, dependências de outros participantes e interrupções. Otimista (ta). A duração da atividade é baseada na análise do melhor cenário para a atividade. Pessimista (tp). A duração da atividade é baseada na análise do pior cenário para a atividade. A análise PERT calcula a duração Esperada da atividade usando uma média ponderada dessas três estimativas: 0 4 6 M p E t t t t + + = CONTEXTUALIZAÇÃO 1. GESTÃO DO ESCOPO 2. GESTÃO DO PRAZO 3. GESTÃO DE CUSTOS ALGUMAS CONSIDERAÇÕES REFERÊNCIAS RESPOSTA DAS ATIVIDADES 66ConCeitos BásiCos De GerenCiamento De Projetos Índice Pode ser aplicado a qualquer tarefa, atividade profissional ou lazer, de modo individual ou em grupo, para planejar qualquer tipo de evento. Trata- se de um método para planejamento e registro gráfico cada vez mais usado em todas as áreas de conhecimento humano. Reserva de contingência – como já foi citado anteriormente, devido à imprevisibilidade dos fatores contaminantes do cronograma, estima-se um percentual a mais de tempo na execução da tarefa, que servirá de reservas para o caso de ocorrências de imprevistos. Deve-se tomar cuidado quanto ao percentual a mais incorporado ao projeto, pois, dependendo do seu volume, pode ter forte incidência no custo total do projeto. Como resultado das estimativas das atividades,temos a estimativa total do cronograma do projeto. Continue lendo CONTEXTUALIZAÇÃO 1. GESTÃO DO ESCOPO 2. GESTÃO DO PRAZO 3. GESTÃO DE CUSTOS ALGUMAS CONSIDERAÇÕES REFERÊNCIAS RESPOSTA DAS ATIVIDADES 67ConCeitos BásiCos De GerenCiamento De Projetos Índice Continue lendo FIGURA 9 – EXEMPLOS DE CRONOGRAMAS DE PROJETOS Identificador da atividade Descrição da atividade unidades de calendário Projetar a estrutura de tempo do cronograma Período 1 Período 2 Período 3 Período 4 Período 5 1.1.MB Fornecer entrega do novo produto Z - iniciado 0 1.1.1.M1 Componente 1 - Completo 0 1.1.2.M1 Componente 2 - Completo 0 1.1.MF Fornecer entrega do novo produto Z - Terminado 0 Identificador da atividade Descrição da atividade unidades de calendário Projetar a estrutura de tempo do cronograma Período 1 Período 2 Período 3 Período 4 Período 5 1.1.MB Fornecer entrega do novo produto Z 120 1.1.1.M1 Pacote de trabalho 1 - Desenvolver componente 1 67 1.1.2.M1 Pacote de trabalho 2 - Desenvolver componente 2 53 1.1.MF Pacote de trabalho 3 - Integrar componentes 53 Cronograma de marcos Cronograma resumo Data dos dados Data dos dados CONTEXTUALIZAÇÃO 1. GESTÃO DO ESCOPO 2. GESTÃO DO PRAZO 3. GESTÃO DE CUSTOS ALGUMAS CONSIDERAÇÕES REFERÊNCIAS RESPOSTA DAS ATIVIDADES 68ConCeitos BásiCos De GerenCiamento De Projetos Índice Cronograma detalhado com relações lógicas Identificador da atividade Descrição da atividade unidades de calendário Projetar a estrutura de tempo do cronograma Período 1 Período 2 Período 3 Período 4 Período 5 1.1.MB Fornecer entrega do novo produto Z - iniciado 0 1.1.1 Pacote de trabalho 1 - Desenvolver componente 1 67 1.1.1D Projetar componente 1 20 1.1.1B Construir componente 1 33 1.1.1T Testar componente 1 14 1.1.1.M1 Componente 1 - Completo 0 1.1.2 Pacote de trabalho 2 - Desenvolver componente 2 53 1.1.2D Projetar componente 2 14 1.1.2B Construir componente 2 28 1.1.2T Testar componente 2 11 1.1.2.M1 Componente 2 - Completo 0 1.1.3 Pacote de trabalho 3 - Integrar componentes 53 1.1.3G Integrar componentes 1 e 2 14 1.1.3T Testar produto integrado Z 32 1.1.3P Entregar produto Z 7 1.1.MF Fornecer entrega do novo produto Z - Terminado 0 II Data dos dados Continue lendo FONTE: O autor (2017) CONTEXTUALIZAÇÃO 1. GESTÃO DO ESCOPO 2. GESTÃO DO PRAZO 3. GESTÃO DE CUSTOS ALGUMAS CONSIDERAÇÕES REFERÊNCIAS RESPOSTA DAS ATIVIDADES 69ConCeitos BásiCos De GerenCiamento De Projetos Índice Na figura anterior, vimos as várias formas de como um cronograma é apresentado. Existem várias ferramentas disponíveis no mercado para criação do cronograma, e quanto mais simples e efetivo um cronograma for em sua apresentação, mais facilmente será interpretado pelos membros do projeto e demais interessados. 2.9 CRONOGRAMA EM PROJETOS REAIS: ESTUDOS DE CASOS Para entendimento real da elaboração do cronograma, continuaremos estudando um projeto de implantação de sistema de ERP, especificamente para a área de manufatura em uma empresa metal-mecânica, que já foi abordada anteriormente. Serão consideradas no cronograma somente as atividades de implantação e será considerado que toda infraestrutura já está montada e admissível para execução do projeto. 2.9.1 Plano de Gerenciamento do Cronograma Gerenciar o cronograma do projeto requer um Plano de gerencia- mento do cronograma aprovado, englobando os principais processos do Continue lendo CONTEXTUALIZAÇÃO 1. GESTÃO DO ESCOPO 2. GESTÃO DO PRAZO 3. GESTÃO DE CUSTOS ALGUMAS CONSIDERAÇÕES REFERÊNCIAS RESPOSTA DAS ATIVIDADES 70ConCeitos BásiCos De GerenCiamento De Projetos Índice Continue lendo cronograma, conforme orientações a seguir. Estudar e alinhar as necessi- dades de produção com os recursos disponíveis. − Definição das atividades O cronograma dos projetos será dividido em três fases, sendo elas: Fase 1 – Levantamento – onde são definidas as atividades. Fase 2 – Implantação – execução das atividades. Fase 3 – Acompanhamento do projeto. − Decomposição das atividades A fase 1 terá as seguintes atividades: F01-1 Levantar Engenharia. F01-2 Levantar PCP. F01-3 Levantar Chão de Fábrica. F01-4 Homologação com patrocinadores (patrocinadores – quem está pagando o projeto). CONTEXTUALIZAÇÃO 1. GESTÃO DO ESCOPO 2. GESTÃO DO PRAZO 3. GESTÃO DE CUSTOS ALGUMAS CONSIDERAÇÕES REFERÊNCIAS RESPOSTA DAS ATIVIDADES 71ConCeitos BásiCos De GerenCiamento De Projetos Índice A fase 2 terá as seguintes atividades: F02-1 Engenharia – cadastros de precedência. F02-2 Engenharia – ficha técnica. F02-3 PCP – cadastros de precedência. F02-4 PCP – geração de necessidades. F02-5 PCP – Geração de OPs. F02-6 Chão de fábrica – cadastros de precedências. F02-7 Chão de fábrica – apontamentos de produção. F02-8 Homologação integrada. A fase 3 terá as seguintes atividades: F03-1 Acompanhamento - entrada em produção. F03-2 Encerramento do projeto. − Sequenciamento das atividades Iremos agora encadear as atividades, para que possamos ter um maior controle sobre as tarefas a serem executadas. Continue lendo CONTEXTUALIZAÇÃO 1. GESTÃO DO ESCOPO 2. GESTÃO DO PRAZO 3. GESTÃO DE CUSTOS ALGUMAS CONSIDERAÇÕES REFERÊNCIAS RESPOSTA DAS ATIVIDADES 72ConCeitos BásiCos De GerenCiamento De Projetos Índice Continue lendo FIGURA 10 – SEQUENCIAMENTO DAS ATIVIDADES DO PROJETO FONTE: O autor Im pl an ta çã o Ac qu a Ge la ta Ge st ão Ch ão d e Fá br ica PC P En ge nh ar ia Fase 1 Fase 2 Fase 3 F01-01 F01-02 F02-03 F01-04 F02-3 F02-4 F02-5 F02-7 F03-1 F03-2 F02-8 F02-1 F02-6 F02-2 − Duração das atividades As atividades sequenciadas irão agora receber os tempos de duração, que deverão ser rigidamente controlados pelo gerente de projetos. CONTEXTUALIZAÇÃO 1. GESTÃO DO ESCOPO 2. GESTÃO DO PRAZO 3. GESTÃO DE CUSTOS ALGUMAS CONSIDERAÇÕES REFERÊNCIAS RESPOSTA DAS ATIVIDADES 73ConCeitos BásiCos De GerenCiamento De Projetos Índice QUADRO 1 – DURAÇÃO DAS ATIVIDADES FONTE: O autor Fa se 1 ID Tarefa Duração Inicio Fim F01-1 Levantar atividades engenharia 16:00h 01/05 02/05 F01-2 Levantar atividades PCP 32:00h 01/05 03/05 F01-3 Levantar atividades chão de fábrica 40:00h 01/05 05/05 F01-4 Homologação com Owners 02:00h 07/05 07/05 Fa se 2 ID Tarefa Duração Inicio Fim F02-1 Engenharia – Cadastros de precedência 24:00h 08/05 10/05 F02-2 Engenharia – Ficha técnica 80:00h 10/05 22/05 F02-3 PCP – Cadastros de precedência 08:00h 10/05 10/05 F02-4 PCP – Geração de necessidades 16:00h 11/05 13/05 F02-5 PCP – Geração de OPs 16:00h 23/05 25/05 F02-6 Chão de Fábrica – Cadastros de precedências 16:00h 26/05 27/05 F02-7 Chão de Fábrica – Apontamentos de produção 16:00h 27/05 29/05 F02-8 Homologação integrada 16:00h 30/05 31/05 Fa se 3 ID Tarefa Duração Inicio Fim F03-1 Acompanhamento – Entrada em produção 40:00h 01/06 05/06 F03-2 Encerramento do projeto 02:00 10/07 10/07 Continue lendo CONTEXTUALIZAÇÃO 1. GESTÃO DO ESCOPO 2. GESTÃO DO PRAZO 3. GESTÃO DE CUSTOS ALGUMAS CONSIDERAÇÕES REFERÊNCIAS RESPOSTA DAS ATIVIDADES 74ConCeitos BásiCos De GerenCiamento De Projetos Índice − Cronograma do projeto Tendo o sequenciamento e os tempos definidos, consolidamos então o cronograma do projeto. FIGURA 11 – CRONOGRAMA DO PROJETO FONTE: O autor CONTEXTUALIZAÇÃO 1. GESTÃO DO ESCOPO 2. GESTÃO DO PRAZO 3. GESTÃO DE CUSTOS ALGUMAS CONSIDERAÇÕES REFERÊNCIAS RESPOSTA DAS ATIVIDADES 75ConCeitos
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