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A IMPORTÂNCIA DA AFETIVIDADE NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM COM ALUNOS INCLUSOS.
Autor: Evanilde Candaten
Marlise Lucia Linke Padilha
Prof. Simone Spier Juwer
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Curso Educação Especial (LEE 0035)
Estágio Obrigatório II Séries Iniciais
31/05/2019
 
RESUMO
 O trabalho docente para a educação inclusiva, envolve profissionais com diferentes especializações. O artigo tem o objetivo de discutir a importância dos estudos e experiências bem-sucedidas com alunos em situação de deficiência, analisando as formas pelas quais as escolas poderão atender esses alunos tendo a afetividade como mediadora das ações inclusivas. A presença de crianças e jovens com necessidades especiais na rede regular de ensino é crescente, por isso, cada vez mais é exigido antes de tudo, mudanças atitudinais não só de professores, mas de toda comunidade escolar.
Trabalhar as emoções desde cedo é fundamental. É o reconhecimento das emoções que irá nos auxiliares a compreendê-las, lidar melhor com as situações e com aquilo que sentimos solucionar conflitos com mais facilidade e com menos sofrimento. É o início do processo de inteligência emocional, que favorece também o aprendizado. A escola é um espaço de construção e trocas de conhecimentos, é um lugar que deve proporcionar ao indivíduo condições de se desenvolver, tornando-se um cidadão com identidade social e cultural, um ser crítico e reflexivo perante a sociedade. O processo educativo deve levar os sujeitos envolvidos a perceberem sua importância na vida do outro, suas responsabilidades e compromisso para com o mundo e sua capacidade de exercitar práticas no decorrer de sua vida. Alguns valores podem ser considerados como principal ferramenta para a formação de um ser que exerce/pratica sua cidadania: cooperação, sinceridade, perdão, honestidade, respeito, generosidade, responsabilidade, etc. A escola tem papel importante para o desenvolvimento do indivíduo sociável sem deixar de considerar que o processo de construção desta habilidade social se dá na cotidianidade das relações humanas. 
Palavras-chaves: escola; inclusão; Aprendizagem.
INTRODUÇÃO
 Inclusão escolar uma longa jornada a percorrer. Nas últimas duas décadas vêm acontecendo as mudanças mais significativas no caminho da inclusão a nível de Brasil. Até início dos anos 80, o normal era manter as crianças deficientes privados da convivência com as demais. Os que por iniciativa das famílias ou por força de encaminhamentos médicos e psicológicos, frequentavam uma sala de aula, estavam em instituições exclusivas. Quando começaram chegar às redes regulares, ganharam apenas, o direito à matrícula
O preconceito representa o maior empecilho à verdadeira inclusão. Por muito tempo, cada deficiência era uma sentença, as crianças cegas eram consideradas incapazes de aprender tanto quanto as que enxergavam. Se o caso era de deficiência intelectual, então, não havia necessidade de estudar. O termo retardado era utilizado para denominar as crianças e jovens com deficiências intelectuais e altas habilidades. Esse termo perdurou até a década de 1980. A partir de da década de 1990, consagrou-se a expressão "crianças excepcionais" para se referir a esses alunos (em oposição aos ditos "normais"). 
Muitas vezes uma criança chora para conseguir o que quer, por exemplo, exatamente porque não sabe compreender e descrever as suas emoções, não sabe expressá-las da forma mais eficaz, então dispõe da reação que conhece e que acredita ser a única possível: chorar. Isso explica também diversos comportamentos, como: uma criança que passa por um processo de luto ou de conflitos em casa e passa a se comportar de maneira agitada e agressiva por não compreender o que está sentindo e não saber lidar com esses novos sentimentos.
 	Reconhecer as emoções é importante também por proporcionar o desenvolvimento da “empatia” nas crianças, que é, em linhas gerais, a capacidade de compreender e se colocar no lugar do outro. Quando a criança aprende a nomear e a reconhecer as emoções, sabe identifica-las não somente em si, mas também nos outros.
Este é o primeiro passo então para desenvolver as habilidades emocionais e a empatia. A educação se inicia no ambiente familiar e se prolonga por todos os campos sociais que a criança passa, tendo a família como base principal e a escola neste sentido para complementar à ação da família. 
O principal objetivo desse projeto foi refletir junto com os educadores a importância de se trabalhara inclusão e as emoções, pensando em melhorar a qualidade de vida e bem-estar dos educandos, bem como buscar uma conscientização dos mesmos sobre este tema, apontando estratégias e mecanismos necessários para que possam se tornar cidadãos felizes e bem-sucedidos. 
 Realizamos nosso estágio de observação e regência na Escola Reunida Municipal Professora Griseldi Maria Müller, que se localiza na Rua Cristóvão Colombo, 360, na cidade de Modelo, Santa Catarina. A turma em que realizamos nossa intervenção é o 5° ano 502 do turno vespertino, possui dezesseis alunos. A professora titular da turma é a pedagoga Graziane Haslinger.
A escola tem como meta a formação de um cidadão consciente, crítico e participativo que cumpra seus deveres e saiba fazer valer seus direitos e capacitá-los a agirem por convicções próprias diante dos desafios que as constantes transformações e a sociedade impõem. Visa ser uma Escola reconhecida pela qualidade dos serviços prestados, comprometida com a comunidade, onde os alunos se sintam acolhidos em sua individualidade, oferecendo uma educação de qualidade e atrativa, promovendo o bem-estar dos alunos.
2.0 MEDIAÇÕES ATRAVÉS DA AFETIVIDADE 
Os sentimentos têm uma importância vital para o desenvolvimento de qualquer ser humano, principalmente na infância. Ao longo da sua vida, a criança vai experimentando sentimento relativo às pessoas com quem se relaciona e às situações em que se encontra mais ou menos integrada, que a poderão marcar profundamente.
No seu desenvolvimento emocional, as crianças adquirem consciência dos seus próprios sentimentos e dos sentimentos das outras pessoas. Um dos aspectos mais importantes passa pelo controle dos sentimentos negativos, pois as crianças aprendem a controlar estas emoções ela observação e imitação do comportamento e das atitudes dos outros.
O afeto constitui-se no elemento básico da afetividade humana, que é um “conjunto de fenômenos psíquicos que se manifestam na forma de emoções, sentimentos e paixões, acompanhados sempre de impressão de dor ou prazer, de satisfação ou insatisfação, de agrado ou desagrado, de alegria ou de tristeza” (CODO & GAZZOTTI).
Trabalhar com os sentimentos, envolve delicadeza e percepção por parte do educador. Não adianta falarmos se não colocarmos em prática aquilo que tanto pregamos. O professor é o espelho das crianças, que buscam imitar sua postura e gestos. É preciso estar atento para ver o que precisa ser trabalhado, com que emoção está lidando e, como fazer com que a criança reconheça seus sentimentos – sendo necessárias atenção e paciência redobradas para perceber os sentimentos de cada um-.
O ser humano, ao longo de sua vida, vivencia diversas situações, cria opiniões, influencia e é influenciado pela sociedade e pela cultura ao qual está inserido, cria laços com seus familiares assim como relações com outras pessoas que vai conhecendo e se identificando ao longo da sua existência. Cada ser humano possui sua personalidade, a qual vai formando desde a sua infância, daí a importância de se trabalhar os sentimentos tão necessários para a sua formação. Porém, suas escolhas são decididas, principalmente, com o embasamento da família durante a infância. Aspectos cognitivos, emocionais, sociais e físicos fazem parte do desenvolvimento do indivíduo desde a gestação. 
Promover uma educação de qualidade, não significa somente contemplar os conteúdos curriculares, vai além. Envolve passar valores éticos e morais, ensiná-los a pensar, auxiliar na formação deum aluno que venha a se tornar um cidadão crítico e atuante na sociedade. Percebe-se assim, que o estudo sobre os sentimentos é importante e faz-se necessário no contexto escolar, visando auxiliar na ampliação de conhecimentos do educando e na sua formação como cidadão crítico e atuante na sociedade, capaz de dominar seus sentimentos e emoções, de tomar decisões com clareza e empatia.
Trabalhar com os sentimentos, envolve delicadeza e percepção por parte do educador, este é o espelho dos educandos, os quais buscam imitar sua postura e gestos. É preciso estar atento, para ver o que precisa ser trabalhado. 
Segundo (Moreira, 2000, p. 43). “A significativa subjaz à integração construtiva entre pensamento, sentimento e ação que conduz ao engrandecimento humano” (Moreira, 2000, p. 43). 
Assim, qualquer evento educativo é, segundo Novak, uma ação para intercambiar significados e sentimentos entre o estudante e o professor, este propõe uma teoria de educação ampla da qual a teoria da aprendizagem significativa faz parte (Idem, p.39). Considera a educação como o conjunto de experiências cognitivas, afetivas e psicomotoras que contribuem para o desenvolvimento do indivíduo, seres humanos que pensam, sente e atua (fazem). Assim, a produção de conhecimento é um processo de intercâmbio e negociação de significados; é uma construção humana que coloca em jogo pensamentos, ações e sentimentos e, nesse sentido, é uma construção que se produz em dadas condições e em um determinado contexto. 
Uma das condições para a aprendizagem significativa, é que o estudante apresente uma predisposição para aprender, ou seja, o evento educativo é acompanhado de uma experiência afetiva. “A hipótese de Novak é que a experiência afetiva é positiva e intelectualmente construtiva quando o aprendiz tem ganhado em compreensão; reciprocamente, a sensação afetiva é negativa e gera sentimentos de inadequação quando o aprendiz não sente que está aprendendo” (Moreira, 2000, p.42). Novak aponta para o papel da afetividade na regulação das relações de significação entre o professor e os estudantes e na estreita inter-relação entre predisposição para aprender e aprendizagem significativa.
Segundo António Damásio as emoções têm função social e papel decisivo no processo da interação. As emoções são adaptações singulares que integram o mecanismo com o qual os indivíduos regulam sua sobrevivência orgânica e social. Em um nível básico, as emoções são partes da regulação homeostática e constituem-se como um poderoso mecanismo de aprendizagem. Ao longo do desenvolvimento, “as emoções acabam por ajudar a ligar a regulação homeostática e os ‘valores’ de sobrevivência a muitos eventos e objetos de nossa experiência autobiográfica” (Damásio, 2000, p. 80). 
As emoções são adaptações que integram os mecanismos pelos quais os organismos regulam a vida, quer numa reação específica a uma situação quer na regulação do estado interno do indivíduo. Emoções são conjuntos complexos de reações químicas e neurais, formando um padrão; todas as emoções têm algum tipo de papel regulador a desempenhar, levando, de um modo ou de outro, à criação de circunstâncias vantajosas para o organismo em que o fenômeno se manifesta; as emoções estão ligadas à vida de um organismo, ao seu corpo, para ser exato, e seu papel é auxiliar o organismo a conservar a vida (Damásio, 2000, p. 74-75).
 O aprendizado e a cultura alteram a expressão das emoções e lhes conferem novos significados. Assim temos, por um lado, os processos biológicos determinantes das emoções e, por outro, os aspectos socioculturais. Existem reações emocionais universais que são o resultado da evolução biológica, mas em pessoas adultas elas são submetidas às reações mais complexas que refletem a cultura e o desenvolvimento individual. Nessa abordagem heterogênea (Griffithis, 1997, p. 132-136) temos a conjugação dos aspectos individuais e dos aspectos sócio culturais das emoções.
2.1 AFETIVIDADE E SUPERPROTEÇÃO
2.2 O PAPEL DA FAMILIA E DA ESCOLA NO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA.
Uma situação de confronto que a escola enfrenta ao receber uma criança com algum tipo de deficiência, é a posição dos pais que produzem um aprendizado emocional através do que dizem, fazem e principalmente do modelo que oferecem quando lidam individualmente com seus próprios sentimentos. As trocas afetivas com os familiares e as formas como são estabelecidas, fazem com que a criança desenvolva uma autoestima positiva. Pais de crianças e jovens com deficiências tendem a superproteger esses filhos de forma a impedir que eles tomem decisões durante toda a vida.
 Muitos pais procuram mascarar as deficiências dos filhos alegando ilusões que alimentam durante a vivência com dificuldades que ao serem contornadas, parecem mais amenas. O discurso desses pais, muitas vezes é a falta de informações e dificuldade em lidar com a mais terrível das síndromes, a discriminação. Na intenção de demonstrar segurança em relação aos filhos, procuram suplantar seus anseios e temores. O educador especializado quando recebe o aluno com deficiência precisa compreender que ele é um ser complexo, contextualizado e pensante. Seu processo de aprendizagem tem uma dimensão relacional afetiva e cognitiva. Para entendermos o aprisionamento do qual a inteligência se encontra deve-se analisar o jogo entre os fatores que influencia a construção do conhecimento Fernandez (2001).p. 23 – 50.
 Por essa razão, o educador especializado precisa buscar a compreensão da criança enquanto sujeito da aprendizagem, um ser único e singular, que traz consigo uma história de vida, proveniente de determinado ambiente psicológico, familiar e cultural, sendo portador de um nível cognitivo específico. É necessário que o educador reconheça que uma criança ou adolescente com dificuldades de aprendizagem nem sempre sinaliza a presença de uma deficiência ou déficit cognitivo, pode ser associada a consequências de práticas pedagógicas inadequadas. Os educadores precisam desenvolver a empatia. É preciso ter consciência de que os seus sentimentos contagiam seus alunos estabelecendo trocas afetivas.
 As famílias são o resultado da organização e da transformação histórica do homem, está inserida na sociedade que determina a forma de organização para cumprir sua função social e garantir a manutenção da propriedade privada e das classes sociais. A função social da família sempre foi e ainda é transmitir os valores culturais as ideias dominantes, educando as novas gerações de acordo com os padrões da época. Em todas as classes sociais as crianças estão participando de outras instituições educacionais além daquela que lhe deu origem. A ausência dos cuidados e da educação realizada pelos pais ou responsáveis geralmente produz efeito na qualidade do vinculo afetivo, que às vezes dificultam a socialização de algumas crianças, e rebeldias em outras, as quais tem seu reflexo sentido tanto na escola como na sociedade.
Entre todos os grupos humanos, a família desempenha um papel primordial na transmissão de cultura e prevalece na primeira educação, na repressão dos instintos, na aquisição da língua acertadamente chamada de materna. Com isso, ela preside os processos fundamentais do desenvolvimento psíquico. A família é o espaço onde ocorre a aprendizagem individual e grupal. 
Aprender, conhecer, investigar, saber. Necessidades culturais? Pulsões? Hábitos familiares? Por que crescer e aprender às vezes é tão difícil e conflitado? Dependendo do enfoque teórico, cada uma dessas palavras assume um significado particular, o qual traduz um conjunto de conceitos específicos, teóricos e/ou aplicados. (PORTELLA et al 2006 p.49)
 	A escola como espaço de ensino e aprendizagem dos conteúdos sistematizados e das relações interpessoais, precisa estar atenta ao comportamento de cada educando procurando recebê-los e dar atendimento necessário para seu autodesenvolvimento. A escola é uma instituição importante para educar a criança, que constantemente vai ampliando a sua autonomia atravésda transmissão cultural, pois, a criança no decorrer do tempo deixa de imitar os comportamentos dos adultos para construir o seu conhecimento e se conscientizar que pertence a um grupo social. A escola foi criada pelo homem para educar e está em constante aperfeiçoamento de acordo com suas necessidades, e educar sem a instituição especializada significa aprender a fazer fazendo, a criança acompanhava os adultos para plantar, colher, caçar, ver, olhar, sentir, enfim o meio social é o seu meio educativo. 
A partir da Idade Média a educação tornou-se produto da escola. Pessoas especializaram-se na tarefa de transmitir o saber, e espaços específicos passaram a ser reservados para essa atividade. Poucos iam à escola, que era destinada às elites. Serviu aos nobres e, depois, à burguesia. A cultura da aristocracia e os conhecimentos religiosos eram o material básico a ser transmitido. (BOCK, 1999. p. 261) 
 	A experiência escolar tem mostrado que a participação dos pais é de fundamental importância para o bom desempenho escolar e social das crianças. O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), no seu artigo 4º discorre:
É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do Poder Público assegurar com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à liberdade e a convivência familiar e comunitária. (BRASIL, 1990).
 	O dever da família com o processo de escolaridade e a importância de sua presença no contexto escolar também é reconhecida na Lei de Diretrizes e Bases da Educação, que no seu artigo 1º traz o seguinte discurso:
 “A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisas, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais.” (BRASIL, 1996)
 	 A família se modifica através da história, mas continua sendo um sistema de vínculos afetivos onde se dá todo o processo de humanização do indivíduo. Um ambiente familiar estável e afetivo parece contribuir de forma positiva para o bom desempenho escolar da criança. 
Um lar deficiente, mal estruturado social e economicamente, tende a favorecer o mau desempenho escolar das crianças. Sabe-se que, quando algo não vai bem ao ambiente familiar, o escolar será também de certa forma afetado. Desta forma, percebe-se que a grande maioria das dificuldades apresentadas pelas crianças é proveniente de problemas familiares, os quais vão desde negligência até maus tratos onde a consequência é perceptível no comportamento do educando.
“Por falta de um contato mais próximo e afetuoso, surgem às condutas caóticas e desordenadas, que se reflete em casa e quase sempre, também na escola em termos de indisciplina e de baixo rendimento escolar”. (MALDONADO, 1997, p. 11).
 	Percebe-se desta forma que a família possui papel decisivo na educação formal e informal, pois, além de refletir os problemas da sociedade, absorve valores éticos e humanitários e aprofunda os laços de solidariedade. Portanto, é indispensável à participação da família na vida escolar dos filhos, pois crianças que percebem que seus pais e/ou responsáveis estão acompanhando de perto tudo o que está acontecendo, que estão verificando o rendimento escolar perguntando como foram as aulas, questionando as tarefas etc., tendem a se sentir mais segura e, em consequência dessas atitudes por parte da família, apresentam melhor desempenho nas atividades escolares.
 	Diante da colocação acima, entende-se que a família deve, portanto, se esforçar para estar mais presente em todos os momentos da vida de seus filhos, inclusive da vida escolar. O papel dos pais, portanto, é dar continuidade ao trabalho da escola, criando condições para que seus filhos tenham sucesso tanto na sala de aula como na vida.
 	O ambiente familiar, bem como suas relações com o aprendizado escolar revela-se um campo pouco explorado, porém muito importante para o desenvolvimento e aprendizagem das crianças. Como vimos à legislação estabelece que a família deva desempenhar papel educacional e não incumbir apenas à escola a função de educar, art. 205 da Constituição Federal. Nesse sentido, pode-se afirmar que a família é fundamental na formação de qualquer indivíduo, culturalmente, socialmente, como cidadão e como ser humano, visto que, todo mundo faz parte da mais velha das instituições que é a família. 
Porém, ao tratarmos da família relacionando-a com a escola, faz-se necessário um estudo sobre o panorama familiar atual, não esquecendo que a família através dos tempos vem passando por um profundo processo de transformação. A família é o primeiro e principal contexto de socialização dos seres humanos, é um entorno constante na vida das pessoas; mesmo que ao longo do ciclo vital se cruze com outros contextos como a escola e o trabalho. (EVANGELISTA; GOMES, 2003, p.203).
 A família e a escola formam uma equipe. É fundamental que ambas sigam os mesmos princípios e critérios, bem como a mesma direção em relação aos objetivos que desejam atingir. O ideal é que família e escola tracem as mesmas metas de forma simultânea, propiciando ao aluno uma segurança na aprendizagem de forma que venha criar cidadãos críticos capazes de enfrentar a complexidade de situações que surgem na sociedade.
 A instituição escolar, representada por diversos sistemas, rotinas e didáticas, abrem, diariamente, a porta do conhecimento a seus alunos. Um universo lúdico, repleto de descobertas, experiências, vivências e até fantasias, refletem no desenvolvimento e aprendizagem com expectativas positivas a ponto de alcançar o sucesso educacional e pessoal.
 Estabelecer um vínculo entre os pais e a vivência escolar de seus filhos não é tarefa fácil. Mas esse elo consegue suprir necessidades físicas, psíquicas e sociais, que as crianças tanto necessitam. Além do ensino nas salas de aula, os deveres de casa e as brincadeiras, a criança precisa de afeto, incentivo e elogios.
 Um dos papeis da escola é estabelecer parâmetros para a criança crescer como ser humano, ser protagonista de sua própria história, envolver a família no ensino-aprendizagem e resgatar a dimensão ética do conhecimento. A presença de um adulto familiar garante a criança uma segurança física e emocional, que a levam a explorar o ambiente e consequentemente aprender mais.
 A interação humana envolve também a afetividade, a emoção como elemento básico e motivador. E, através dessa interação, a criança reforça seu aprendizado e deixa de lado qualquer limitação que possa existir.
Família, todos temos uma e independente de qualquer coisa, amando ou odiando estão sempre presentes em nossas vidas, especialmente nos momentos mais difíceis. Cada um tem sempre o direito de falar sobre a sua, no entanto, ninguém admite que outro o fale.
Ela é a base tudo e, atualmente, não segue mais os mesmos padrões de antigamente, já que temos famílias compostas apenas de pais, ou de mães e até aquelas que pode haver duas mães, dois pais e vários irmãos. Todas elas são importantes e nos fazem felizes, e funcionam como uma mola propulsora a nos impulsionar sempre para frente e para o alto quando passamos por problemas ou dificuldades.
Vigotsky (2001) afirma que a emoção é a reação reflexa de certos estímulos que são mediados a partir do meio sociocultural. As emoções influenciam e diversificam o comportamento, portanto, quando as palavras são ditas com sentimentos agem sobre o indivíduo de forma diferente de quando isto não acontece. As emoções são divididas em dois grupos, sendo um relacionado aos sentimentos positivos (força, satisfação, etc.) e outro relacionado aos sentimentos negativos (depressão, sofrimento, etc.).
 Cada cor, cheiro e sabor despertam um sentimento de prazer ou desprazer e as emoções despertas relacionadas à vivência têm caráter ativo, servindo como organizadorinterno das reações, estimulando ou inibindo-as (VIGOTSKY, 2001). 
Se fizermos alguma coisa com alegria as reações emocionais de alegria não significam nada senão que vamos continuar tentando fazer a mesma coisa. Fazem-se algo com repulsa isso significa que no futuro procuraremos por todos os meios interromper essas ocupações. Por outras palavras, o novo momento que as emoções inserem no comportamento consiste inteiramente na regulagem das reações pelo organismo. (VIGOTSKI, 2001, p. 139). 
Desse modo, se o professor pretende realizar mediações junto ao aluno, é preciso relacionar seu comportamento com uma emoção positiva, para obter o sucesso pretendido no processo de ensino-aprendizagem. Ao professor é necessário que faça não só com que o aluno apreenda e assimile o conteúdo, mas que além de tudo seja capaz de sentir o conteúdo relacionando-o às emoções. Nesse sentido, Vigotsky (2001) afirma que o professor deve preocupar-se em relacionar o novo conhecimento com a emoção, caso contrário o saber torna-se morto. As interações em sala de aula são carregadas de sentimentos e emoções constituindo-se como trocas afetivas. 
Diante do exposto, é possível afirmar que a mediação pedagógica realizada pelo professor influencia o processo ensino-aprendizagem sendo que a qualidade dessa relação é determinante para o sucesso na aprendizagem do aluno. No entanto, é necessário ao professor ter consciência da importância das relações entre aluno-professor, aluno-objeto e professor-objeto e a necessidade de uma prática pedagógica reflexiva que faça uso das boas relações afetivas, tornando o processo ensino-aprendizagem mais eficaz e significativo. 
3.0 VIVÊNCIAS DO ESTÁGIO
O estágio de docência em Series Iniciais foi realizado na Escola Reunida Municipal Professora Griseldi Maria Müller, que se localiza na Rua Cristóvão Colombo, 360, na cidade de Modelo, Santa Catarina. O estágio foi feito pelas acadêmicas: Evanilde Candaten Bozim e Marlise Lucia Linke Padilha sendo acompanhada pela professora Graziane Haslinger.
A turma em que realizamos a intervenção foi o 5° ano 502 do turno vespertino, possui dezesseis alunos. A professora titular da turma é a pedagoga Graziane Haslinger, tendo como segunda professora Jaine Albani.A observação teve início dia 08 do mês de abril e seguiu dia 09 e no dia 10 de abril de 2019, a regência teve início no dia 22 do mês de abril , tendo uma sequência didática nos dias 22, 23 e 25, 26 e 29 do mês de maio de 2019. Conforme combinado com a professora regente, que, repassou os conteúdos com os quais estava trabalhando: “EU ME AMANDO = AMANDO O OUTRO = UM MUNDO DE PAZ = AMANDO O BRASIL” englobando a interdisciplinaridade e matemática. Fomos apresentadas as crianças pela professora titular onde ela explicou como funcionaria os dias que passaríamos na turma, os alunos ficaram curiosas em saber o porquê de nos estar ali.
O período destinado ao estágio de regência se torna uma etapa fundamental na formação acadêmica. Pois, esse é o momento em que o acadêmico se vê frente a frente com a realidade escolar. É nessa etapa que o estagiário tem responsabilidade de assumir a sala, onde deverá mostrar desempenho nas tarefas e domínio dos conteúdos que será aplicado por ele durante as aulas.
É quando estamos na sala de aula frente à turma, que percebemos o valor do planejamento, o que vamos passar para os alunos. Quais conteúdos farão a diferença no aprendizado das crianças e, ao mesmo tempo, de interesse dos aprendizes.
O construtivismo propõe que o aluno aprenda através da interação com o meio. Desta forma, parte-se do concreto ao abstrato, e, a metodologia de ensino deve privilegiar o interesse da criança. Se o indivíduo gosta da maneira como o conteúdo é aplicado e se tem afinidade com o objeto de estudo, mais rapidamente irá compreender.
 Segundo Perrenoud (2002), é nesse momento do curso que o aluno aprendiz se vê entre duas analogias, ou seja, está abandonando sua identidade de aluno para adotar a de profissional responsável por suas decisões.
A Escola Reunida Municipal Professora Griseldi Maria Müller, possui uma área de 900m², o prédio é construído em alvenaria, possuindo 08 salas de aula com 48m², 04 banheiros, uma área coberta, um laboratório de informática da escola municipal, sala de artes, uma cozinha, área de serviço, sala de professores, dependências administrativas, uma bibliotec e uma sala para atendimento nutricional. Também dentro dessa área tem mais um prédio construído em alvenaria, com dois pisos, possuindo 02 salas de aulas, 01 banheiros, 01 cozinha para motoristas e 01 sala de coordenação pedagógica. Um ginásio de esportes com 03 banheiros e 01 sala de materiais. O terreno é cercado por todos os lados com portão de acesso principal e dois secundários, sendo um deles para embarque e desembarque de alunos. Ainda existe a disposição das crianças, uma área externa com parquinho (escorregador, balanços), espaço gramado onde são realizadas brincadeiras ao ar livre.
A sala de aula onde realizamos o estágio possui 02 grandes janelas com grades pois está situada no segundo piso, 01 porta de acesso, 04 lâmpadas fluorescentes, 03 armários, quadro negro, uma mesa para o professor, cadeiras e mesas os suficientes para todos os alunos, televisão, rádio. A decoração das paredes tem mapas geográficos, cartazes e frases feitos pelos alunos, cartaz dos aniversariantes. Vale lembrar que através da interação no momento de decorar a sala, por exemplo, que as crianças se desenvolvem e aprendem a importância do companheirismo e respeito com o próximo. A escola funciona em dois turnos, onde estudam 236 alunos, de 1º ao 5º ano, divididos em 15 turmas, dessas 07 no turno matutino e 08 no turno vespertino. Horário da entrada e saídas são: matutino 07h30min às 11h30min e vespertino das 13h15min às 17h15min.
A escola em sua grade curricular possui aula de Informática Educativa, Educação Física, Artes e de Produção e Interpretação de texto contando com aulas diversificadas. Além disso, a escola encaminha via Secretaria Municipal de Saúde alunos para atendimentos especializados como: psiquiatras e fisioterapeutas e fonoaudiólogos.
Os educandos são da faixa etária de 06 a 10 anos. As características da faixa etária das crianças atendidas, bem como necessidades atuais, de construção de uma sociedade mais democrática apontam para uma atenção especial na relação entre escola e as famílias.
Análise de intervenção da primeira aula
A primeira aula foi um tipo de expectativa, curiosidade, nós estagiárias, procuramos descobrir a melhor maneira de abordar os conteúdos, para melhor compreensão das crianças. Do outro lado, as crianças querendo saber como seriam as aulas. Temos certeza da importância do diálogo franco, aberto, professor/ aluno, para a construção recíproca de conhecimentos. Iniciamos a aula nos apresentando e pedimos para cada aluno fazer o mesmo, como é de rotina deles realizamos uma oração do estudante que é feita quando a professora regente da sala tem o primeiro período, em seguida o ajudante do dia faz o momento das carinhas da emoção ( onde que escolhe uma ou mais pra explicar o que está sentindo naquele dia) . Em seguida propusemos a classe uma dinâmica, onde foi explicado como seria e qual seria o objetivo da mesma, sentados no chão em círculo entregamos a cada aluno um pedaço de papel em branco, onde cada um deveria escrever uma qualidade e depois colocar no centro do círculo, misturamos todos os papeis e cada um pegou um e devia dizer que pessoa se encaixa nessa qualidade, os alunos tiveram um, pouco de dificuldade em fazer isso pois se sentiram envergonhados em elogiar os colegas. Socializamos no final da dinâmica colocando como temos dificuldade em elogiar as pessoas.
A dinâmica foi um projeto no qual os objetivos, eram levar as crianças a perceberem como o respeito ao próximo é um ponto básico de valores na vida de todos os seres humanos para se construir como pessoa, como também diminuir o grau de agressividade no relacionamento entre eles, ao mesmotempo mostrar a importância de aprender e saber respeitar as diferenças físicas e psicológicas que existem entre as pessoas. É a forma do educando contar algo, falar dos enigmas de seu mundo interior, além de oferecer recursos para que o educando passe do papel de passivo à ativo, aumenta a capacidade de tomar consciência de si e do outro, promovendo a socialização e a aprendizagem.
Na aula interdisciplinar conversaremos sobre o Brasil, suas curiosidades, o que representa e como cuidam do mesmo, realizamos a tempestade de ideias, e escreveram em tiras de papel, em seguida copiaram no caderno, realizamos muita leitura das palavras e depois um acróstico com substantivos. Analisamos as palavras do acróstico quantas letras, silabas, classificação.
 Análise da intervenção segunda aula
No segundo dia no primeiro momento do dia tivemos o Projeto da Policia Militar Proerd acompanhamos o projeto onde podemos perceber a alegria dos alunos em participar, onde a participação era unanime muitas questionamentos para com a policial que ministrava o projeto. Na aula interdisciplinar organizamos os alunos na sala de aula. Realizamos a análise novamente das palavras do acróstico e em seguida construimos a família silábica. Dessas palavras construídas realizaram um texto e circularam essas palavras no texto. Escolhemos alguns alunos para leitura de seus próprios textos em voz alta para os colegas. Durante a escrita dos textos passamos nas carteiras auxiliamos com ideias, no uso correto das palavras, analisamos forma de escrita de cada um. 
Na segunda aula já existia certa cumplicidade, estávamos professor estagiário e alunos, mais à vontade. E esse estar à vontade, se vista de maneira crítica, pode ser danoso, pois, quando o assunto é Educação devemos sempre estar em estado de alerta. Aula interdisciplinar nesse dia trabalhamos o texto interdisciplinar sobre a formação do povo brasileiro que havia programado para a quarta aula , explicando que o tema era muito bom e poderia estar explorar mais com os alunos pois poderia estar instigando os alunos e teria mais tempo em trabalhar, poderia dar sequência no dia seguinte. realizamos algumas atividades na sala, tiramos suas dúvidas e curiosidades que eles tinham sobre o assunto. 
 Análise da intervenção terceira aula
No terceiro dia na aula damos continuidade nos textos paródias cada um leu a sua ficara um pouco confusos em realizar essa atividade por ser a primeira vez que era feita. Na sequência levamos os alunos até a sala de vídeo onde passamos um documentário sobre alguns pontos turísticos do Brasil, já em sala de aula pedimos para que cada aluno fizesse em poucas palavras um relato sobre o vídeo, o que mais chamou atenção, e se alguns deles conheciam algum lugar que apareceu no vídeo, depois realizamos a socialização dos relatos. Em matemática, o assunto abordava as quatro operações além das resoluções de problemas, onde os objetivos eram proporcionar aos alunos a solução e compreensão das operações matemáticas, desenvolver o raciocínio lógico e aprimorar a capacidade de resolver problemas diversos por meio da interpretação de informações, utilizando conhecimentos matemáticos prévios.
 A metodologia aplicada aqui faz o aluno pensar, pensar criticamente sobre determinada situação. Aprender a ser criativo, pensar a leitura e a escrita como parte integrante do pleno desenvolvimento intelectual do ser humano.
 
Análise da intervenção quarta aula
O tempo vai passando e certamente ficamos mais seguros em nossa prática educativa, aprendemos a ensinar, ou seja, percebemos como as crianças se aplicam mais na construção do saber. De que forma que, cada um deles compreende, que todos os indivíduos aprendem de maneira diversa, cada um do seu jeito. 
Trabalhamos na aula interdisciplinar uma tabela com palavras do texto sobre a formação da população do Brasil, precisando os alunos analisar separação, classificação, e leitura das palavras em seguida fizemos um ditado. Pesquisa com os pais sobre sua origem.
Também na matemática os alunos escolheram produtos das embalagens para multiplicar se fosse comprar mais unidades. Um ditado da tabuada. 
Para D’Ambrosio (1996) apud (JACQUES. 2007, p. 15) “Para o teórico, o grande desafio para uma nova educação está na incorporação da matemática no sistema escolar. Matemática que responda as necessidades atuais do aluno”. A matemática refere-se a saberes que se aprende na família e na sociedade.
 Análise da intervenção quinta aula
Realizamos a socialização da pesquisa que deixamos de tema de casa, tiveram famílias que não sabia responder qual era sua origem, não sabiam o que é origens. Explicamos novamente para os alunos o que significa origem conseguiram entender quando os que tinham feito leram suas pesquisas. Fizemos a correção das atividades restantes e uma dinâmica da árvore do conhecimento, com entrega de uma lembrancinha para cada aluno e as professoras. 
4.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O estágio supervisionado do curso de Educação Especial é a base que nós como futuros professores precisamos para conviver com a realidade escolar, pois é durante o estágio que descobrimos as várias facetas da educação, e o que há por traz dela. No entanto, é durante o estágio que nós nos descobrimos como professor é nessa etapa do curso que são plantadas as primeiras sementinhas na vida dos educandos.
 	Enfim, a realização do estágio se torna um momento decisivo para a formação do profissional de educação, pois o acadêmico de hipótese alguma, poderá ocupar um espaço educacional, sem conhecer de perto a realidade escolar, e os problemas que os cerca no contexto atual. Não é fácil ser regente de uma sala de aula não sendo a professora titular, onde o aluno testa a nossa paciência, a nossa capacidade de domínio de sala e faz questionamentos para testar nossos conhecimentos. Em determinados momentos passamos por algumas dificuldades, como no primeiro contato com os alunos, onde tivemos que conquistar a confiança deles e mostrar que apesar de ser ainda acadêmicas, estávamos ali principalmente para ensinar e aprender com eles. Assim sendo, o importante é que conseguimos mostrar nosso trabalho e colocar em prática o nosso planejamento.
Na atuação em sala de aula, tem-se a oportunidade de reflexão, de analisar onde e como devemos melhorar. Que situações nos deixaram pensativos, intrigados, ou seja, planejamos uma coisa pensando ser excelente, mas na hora de pôr em prática, não saiu como gostaríamos. Queremos dizer que existe um exercício intencional do professor que o leva, constantemente, a refletir sobre o que realizou, a mudar a sua ação sempre que necessário e a refletir novamente sobre os rumos de sua nova ação. “Assim temos: Ação-reflexão-ação”. Mas de maneira geral ficamos muito felizes pelo estágio nos surpreendemos pelos resultados obtidos, percebemos que os alunos entenderam o que nos propusemos a passar nas aulas.
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ANEXOS

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