Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ- UFPR SETOR DE CIÊNCIAS EXATAS DEPARTAMENTO DE QUÍMICA CQ052- FÍSICO-QUÍMICA EXPERIMENTAL III DECOMPOSIÇÃO CATALÍTICA DA ÁGUA OXIGENADA ALUNOS: AMANDA PRESTES SERPE LAÍS CRISTINA JULIATTO MATEUS SABATKE RAFAEL JOSÉ DA SILVA RAYSSA PEREIRA DE JESUS CURITIBA AGOSTO 2019 1. INTRODUÇÃO A reação de decomposição pode ser definida pela reação em que um composto é dividido em uma ou mais substâncias puras ou não. Esse tipo de reação é comum em compostos inorgânicos e ocorre em todo o planeta. Desde o equilíbrio químico do ácido carbônico dos oceanos, às bactérias cujo metabolismo libera gases, ao metabolismo animal, até as reações promovidas pelos catalisadores automobilísticos. Isso se deve, não somente, à variedade de compostos que podem ser decompostos e a importância dessa reação para a manutenção dos ecossistemas presentes na Terra, mas também à implementação de meios de decomposição de gases poluentes. Pois o controle desses gases tem se tornado essencial para melhoria da qualidade do ar e na busca por diminuir os efeitos nocivos dos poluentes aéreos no meio ambiente. Além disso tem sido uma alternativa para geração de gás hidrogênio para fins energéticos. Essas reações podem ocorrer de maneira espontânea em compostos instáveis a determinadas condições, e não espontânea em compostos estáveis a maior parte das condições impostas pela natureza. As reações de decomposição são classificadas de acordo com a condição que causa instabilidade dos compostos que sofrem as mesmas. A reação é de pirólise quando o composto é exposto a altas temperaturas sob ar refeito de oxigênio ou situação anaeróbica e ocorre principalmente com matéria orgânica. A eletrólise é uma reação de oxirredução forçada pela passagem de corrente elétrica proveniente de uma fonte externa. Esse processo pode ocorrer em meio aquoso ou no composto fundido (eletrólise ígnea) e é muito utilizado para obtenção de matéria-prima na indústria. A fotólise é uma reação em que a energia para quebrar ligações provém dos comprimentos de onda da luz, geralmente a solar. A principal reação de fotólise conhecida é a decomposição do peróxido de hidrogênio. Pois esse composto constitui um reagente essencial na produção de fertilizantes, plastificantes, produtos de limpeza entre outros. Essa reação é espontânea na presença de luz, produzindo água e gás oxigênio como produtos a partir de único reagente, como a maior parte das reações de decomposição. 2 H2O2 → 2 H2O + O2 Figura 1- Reação de decomposição do peróxido de hidrogênio, pelos autores do trabalho. O peróxido de hidrogênio (H2O2) é um líquido incolor e pouco mais denso do que a água (1,44g mL -1 a 25 °C) e por possuir um oxigênio a mais que a água torna- se um fraco ácido de lewis ( pK=11,75). Embora muitas reações de decomposição sejam espontâneas o tempo de ocorrência é lento demais para ser observado em laboratório. Então são utilizados catalisadores a fim de reduzir o tempo de reação viabilizando a análise em laboratório. Para o peróxido a catálise pode ocorrer utilizando íons metálicos, como iodeto de potássio, permanganato de potássio ou dióxido de manganês, que é o caso deste experimento em questão. A principal característica de um catalisador é não ser consumido na reação à que é adicionado, isto é, esmo que este se decomponha durante a reação, ao final deve estar constituído da mesma forma que no início da mesma. A função do catalisador é baixar a energia de ativação através da formação de uma espécie de transição intermediária para que a reação ocorra com maior velocidade. A energia de ativação (Ea) consiste na energia mínima necessária para que uma reação química ocorra. Os tipos mais comuns são catalisadores de ácido-base, heterogêneos e enzimática. Figura 2- Na curva 2, reação sem a presença de catalisador e em 1, reação na presença do catalisador apresentando decréscimo da energia de ativação Na catálise heterogênea os reagentes e o catalisador encontram-se em fases diferentes. Usualmente o catalisador é um sólido e os reagentes são gasosos ou líquidos, e a catálise ocorre nos lugares ativos da superfície do sólido. Ocorre que os gases ou os líquidos são absorvidos nesta superfície, formando ligações fracas com os átomos metálicos do catalisador. A explicação do mecanismo de atuação de um catalisador sobre uma reação química pode ser explicada de duas formas, uma consiste na absorção e outra na formação de espécies químicas intermediárias. A absorção tem como base a catálise heterogênea e sugere que o catalisador promove a reunião dos reagentes na sua superfície. Este fato faz com que exista uma maior concentração e uma maior aproximação física dos reagentes na superfície do catalisador, o que promove mais colisões entre as partículas dos reagentes, o que, por sua vez, implica uma diminuição da energia de ativação e conduz a um aumento da rapidez com que os reagentes se transformam em produtos. Os produtos são libertados da superfície do catalisador e são substituídos por mais reagentes. A formação de espécies químicas intermediárias sugere que durante o decorrer da reação química o catalisador pode reagir com os reagentes produzindo espécies químicas intermediárias instáveis que reagem rapidamente originando os produtos da reação. Na catálise homogênea os reagentes e o catalisador encontram-se na mesma fase, em geral, líquida. Além disso, a reação evolui através de espécies intermediárias com menor energia de ativação e tem, normalmente, mais do que um passo. Já a catálise enzimática é aquela em que o catalisador é, necessariamente, uma enzima. Este tipo de catálise é, geralmente, também homogênea. A eficiência dos catalisadores é proporcional à diminuição do tempo de reação. Esses compostos são escolhidos de acordo com a interação com o meio reacional proposto, existem catalisadores eficientes para vários tipos de reação e existem os específicos, cuja eficiência é viável apenas para determinada reação. As reações que ocorrem a partir de um único reagente tem cinética de ordem definida diretamente pela estequiometria da reação. Pois de acordo com a lei de velocidade sabe-se que a velocidade de uma reação é proporcional, em algum grau, à concentração de reagente consumido por tempo. Se há apenas um reagente a reação depende apenas dessa concentração e é diretamente proporcional a ela, por isso a ordem da reação deve ser 1 (um). Velocidade da reação= k.[reagente 1 ]a x [reagente 2 ]b Na equação acima tem-se como ordem global da reação: a+b, onde os coeficientes estequiométricos estão diretamente relacionados com a proporção de cada componente da reação química. Esse tipo de cinética configura uma relação cujo consumo de reagente é aproximadamente o mesmo a cada segundo, gerando uma diminuição uniforme de reagente ao longo do tempo. Por isso quando é plotado um gráfico em escala de logaritmo neperiano da concentração em função do tempo a tendência é que se obtenha uma reta. A velocidade de decomposição depende da temperatura, da concentração do peróxido da presença da luz, do valor de pH e da presença de impurezas e estabilizantes. O dióxido de manganês, utilizado como catalisador neste experimento, é o principal e mais importante óxido de manganês e o mais estável. É um agente oxidante, porém é um reagente pouco ativo. Sua eficiência como oxidante depende, principalmente, da superfície de contato. A determinação laboratorialdo teor de água oxigenada (H2O2) é feita por titulação em permanganato de potássio (KMnO4) de uma solução de peróxido de hidrogênio acidificada com H2SO4 segundo equação abaixo: 2 KMnO4 + 3 H2SO4 + 5 H2O2 → K2SO4 + 2 MnSO4 + 8 H2O + 5 O2↑ O permanganato de potássio (KMnO4) que na forma aquosa possui coloração violácea, terá função oxidante na reação e será por sua vez reduzido, passando a não apresentar coloração. A titulação é interrompida quando todo o peróxido de hidrogênio tiver sido oxidado, o que fica evidente quando a solução final começar a apresentar os primeiros traços da coloração característica do permanganato que não desapareceram após breve agitação. 2. OBJETIVOS ● Determinar as concentrações de água oxigenada nos vários tempos a partir da titulação de alíquotas do meio reacional com uma solução de permanganato de potássio em meio ácido; ● Plotar gráfico da relação linear entre ln[H2O2] e t; ● Determinar a constante de velocidade para a reação de decomposição catalítica da água oxigenada; ● Observar efeito catalítico do catalisador usado na reação. 3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 3.1 MATERIAIS - Solução de H2O2 de concentração 3 volumes - Solução de permanganato de potássio (0,05 mol.L-1) de em meio de ácido sulfúrico (0,3 M) - solução de ácido sulfúrico 4,5 mol.L-1 - dióxido de manganês - 1 Bureta de 50 mL - 6 Erlenmeyer de 250 mL - 1 Erlenmeyer de 500 mL - 2 Provetas de 250 mL - 1 Pipeta volumétrica de 10 mL - 1 Pipeta volumétrica de 5 mL - Cronômetro 3.2 MÉTODO Inicialmente a bureta de 50 mL foi devidamente ambientada e preenchida com a solução de permanganato em ácido sulfúrico, e seu menisco foi aferido. Transferiu-se 5 mL da solução de ácido sulfúrico 4,5 mol.L-1 em cada um dos 6 Erlenmeyer de 250 mL. Em seguida, no Erlenmeyer de 500 mL, foi adicionado 1 g de dióxido de manganês, em seguida foi adicionado 100 mL da solução de H2O2 no Erlenmeyer e a solução foi agitada a fim de espalhar o pó no fundo do Erlenmeyer, no momento da adição, iniciou-se a contagem do tempo. Retirou-se uma alíquota de 10 mL, com o auxílio de uma pipeta volumétrica, do meio reacional aos tempos de 3, 7, 15, 20, 30, 40 minutos de reação, transferindo - a para cada um dos Erlenmeyer de 250 mL contendo o ácido sulfúrico. À medida que foram feitas as adições nos determinados tempos, cada solução foi titulada com uma solução de permanganato de potássio de em meio de ácido sulfúrico. Os volumes utilizados em cada titulação foram anotados completando a coluna Volume MnO2 da tabela 1. A cor de viragem foi de uma solução preta para uma solução rosácea (rosa/roxa). A figura 3 a seguir representa a montagem da titulação citada acima. Figura 3 - Exemplificação da titulação das alíquotas 4. RESULTADOS A tabela 1 expressa os resultados obtidos, bem como alguns valores calculados a partir desses, os valores de quantidade de matéria de MnO2 foram calculados a partir da equação 1, a partir destes foram calculados os valores de quantidade de matéria de H2O2 a partir da equação 2, baseada na estequiometria da reação e usando a equação 3 foi possível calcular a concentração de peróxido na alíquota. As equações estão listadas abaixo da tabela e seguidas por cálculos individuais de cada ponto. Tabela 1 - Resultados Obtidos no Experimento Tempo Volume KMnO2 Volume Total KMnO2 n MnO2 Volume solução [H2O2] 1/[H2O2] ln[H2O2] s mL mL mol mL mol/mL mL/mol - 206 1 1 4,27E-05 16 6,67E-06 149.882,90 -11,91761 451 0,4 1,4 5,98E-05 16,4 9,11E-06 109.735,70 -11,60583 927 0,2 1,6 6,83E-05 16,6 1,03E-05 97.189,70 -11,48442 1202 0,2 1,8 7,69E-05 16,8 1,14E-05 87.431,69 -11,37861 1826 0,1 1,9 8,11E-05 16,9 1,20E-05 83.323,06 -11,33048 2428 0,1 2 8,54E-05 17 1,26E-05 79.625,29 -11,28509 n MnO2 = 0,0427 mol.L-1 . Volume Total KMnO2 mL . 1.10-3 L.mL-1(equação 1) n H2O2 mol = n MnO2 mol . 2,5 (equação 2) [H2O2] mol.mL-1 = n [H2O2] mol / (15 + Volume Total) mL (equação 3) Sendo que 15 ml se devem a adição de H2SO4 e da alíquota de H2O2. Cálculos de quantidade de matéria de MnO2: 0,0427.10-3 . 1,0 = 4,27.10-5 mol 0,0427.10-3 . 1,4 = 5,98.10-5 mol 0,0427.10-3 . 1,6 = 6,83.10-5 mol 0,0427.10-3 . 1,8 = 7,69.10-5 mol 0,0427.10-3 . 1,9 = 8,11.10-5 mol 0,0427.10-3 . 2,0 = 8,54.10-5 mol Cálculos de quantidade de matéria de H2O2: 4,27.10-5 . 2,5 = 6,67.10-6 mol 5,98.10-5 . 2,5 = 9,11.10-6 mol 6,83.10-5 . 2,5 = 1,03.10-5 mol 7,69.10-5 . 2,5 = 1,14.10-5 mol 8,11.10-5 . 2,5 = 1,20.10-5 mol 8,54.10-5 . 2,5 = 1,26.10-5 mol Cálculos da concentração de H2O2: 6,67.10-6 / 16,0 = 6,67.10-6 mol.mL-1 9,11.10-6 / 16,4 = 9,11.10-6 mol.mL-1 1,03.10-5 / 16,6 = 1,03.10-5 mol.mL-1 1,14.10-5 / 16,8 = 1,14.10-5 mol.mL-1 1,20.10-5 / 16,9 = 1,20.10-5 mol.mL-1 1,26.10-5 / 17,0 = 1,26.10-5 mol.mL-1 Os erros associados a cada medida foram: Erro da alíquota: ± 0,00000 mL Erro da concentração da solução de MnO2: ±0,0001 mol.L-1 Erro da Bureta: ± 0,01 mL Os erros associados aos valores calculados foram: Erro da quantidade de matéria de MnO2: 0,0427 . 0,01 + 1 . 0,0001 = ± 0,000527 mol 0,0427 . 0,01 + 1,4 . 0,0001 = ± 0,000567 mol 0,0427 . 0,01 + 1,6 . 0,0001 = ± 0,000587 mol 0,0427 . 0,01 + 1,8 . 0,0001 = ± 0,000607 mol 0,0427 . 0,01 + 1,9 . 0,0001 = ± 0,000617 mol 0,0427 . 0,01 + 2,0 . 0,0001 = ± 0,000627 mol Erro da quantidade de matéria de H2O2 foram os mesmos dos valores de quantidade de matéria, uma vez que se trata de uma multiplicação por constante. Erro da concentração de H2O2: 6,67.10-6 . 0,01 + 0,0625. 0,000527 = ± 3,30.10-5 mol.mL-1 9,11.10-6 . 0,01 + 0,0610. 0,000567 = ± 3,47.10-5 mol.mL-1 1,03.10-5 . 0,01 + 0,0602. 0,000587 = ± 3,55.10-5 mol.mL-1 1,14.10-5 . 0,01 + 0,0595. 0,000607 = ± 3,62.10-5 mol.mL-1 1,20.10-5 . 0,01 + 0,0592. 0,000617 = ± 3,66.10-5 mol.mL-1 1,26.10-5 . 0,01 + 0,0588. 0,000627 = ± 3,70.10-5 mol.mL-1 As figuras de 4-6 representam os gráficos obtidos pelos ajustes lineares de ordem 0, 1 ordem e 2 ordem, respectivamente. Abaixo de cada gráfico estão os resultados obtidos de coeficiente angular (slope), coeficiente linear (intercept) e valor de correlação R² para a regressão linear de cada ajuste. Figura 4 - Teste de ajuste linear de ordem 0. Figura 5 - Teste de ajuste linear de 1ª Ordem. Figura 6- Teste de ajuste linear de 2ª Ordem. 5. DISCUSSÃO Com base nos valores de correlação (R2) podemos afirmar que os dados obtidos não se ajustaram a nenhuma das ordens de reação testadas. Hasan e colaboradores (1999) reportaram com diferentes catalisadores de óxidos de manganês ordem de reação igual a 1, o que não foi obtido experimentalmente. Segundo Mattos (2003) o peróxido de hidrogênio pode ser determinado por volumetria, espectrofotometria, fluorimetria, quimiluminescência, algumas vezes com o emprego de fibra óptica, cromatografia e por métodos eletroquímicos. Sendo que desses métodos o que possui menos interferências são aqueles realizados de forma eletroquímica. Portanto a técnica utilizada no laboratório pode ter tido interferências, além disso a baixa granulometria do dióxido de manganês utilizado na prática compôs uma suspensão de partículas muito finas, o que acarretou na transferência de dióxido de manganês para a amostra titulada, desta forma o processo de catálise continuou, logo, o tempo marcado da retiradada alíquota não corresponde ao término da reação e também as partículas escuras atrapalharam na observação do ponto de viragem correto. Outro fator importante é a forma de armazenagem da solução de H2O2 utilizada na prática, uma vez que essa substância se decompõe espontaneamente e deve ser mantida a baixas temperaturas e bem vedada para diminuir tal interferência. A utilização de outras técnicas, como o uso de um sistema acoplado a um manômetro e uma coluna d’água por exemplo, pode ser mais eficiente a medir a cinética da reação de decomposição de peróxido de hidrogênio. Os cálculos de tempo de constante de velocidade e de tempo de meia vida não foram realizados devido a baixíssima correlação dos dados, o que implicaria em um erro grotesco nos resultados, ao invés de prosseguir com a discussão sobre tais valores, que estariam incorretos, foi preferido discutir sobre os fatores que levaram a falta de obtenção de dados confiáveis. 6. CONCLUSÃO O experimento realizado segundo a metodologia, equipamentos e reagentes disponíveis no laboratório não obteve resultados satisfatórios quando comparados com a literatura, eventualmente os valores de constante de velocidade e de tempo de meia vida poderiam ser equivalentes, contudo, de nada adianta se os valores obtidos experimentalmente não tiverem ajustados às equações de ordem testados. No processo testado pôde-se observar uma catálise heterogênea, pois os reagentes estão em diferentes estados físicos e exotérmico uma vez que libera O2 tendo em vista a ação do catalisador. Devido à alta área superficial promovida pela baixa granulometria do catalisador utilizado, a reação se processou rapidamente, o que pode ter dificultado a medida durante a reação. Além disso, outros fatores contribuíram com a não obtenção de resultados satisfatórios como a dificuldade em observar o ponto de viragem da titulação e a baixa concentração de H2O2, que pode ter se degradado devido a falhas de armazenagem. 7. BIBLIOGRAFIAS ATKINS, P. W., PAULA, J. de. Físico-química. Vol 1. 8ª ed. LTC, 2015. FERNANDES, E. J. et al. Geração de Hidrogênio pela Decomposição Catalítica do Metano em Catalisadores Co/SiO2 promovidos po Ni e Fe. ENGEVISTA, V. 16, n. 1, p. 41-49, março 2014. BAIBICH, I. M. et. al. Decomposição Catalítica de Óxidos de Nitrogênio. Quim. Nova, Vol. 27, No. 3, 432-440, 2004. BERNARDO-GUSMÃO, K. et al. Um Panorama da Catálise no Brasil nos Últimos 40 Anos. Quim. Nova, Vol. 40, No. 6, 650-655, 2017 THEODORE L. Brown, H. EUGENE LeMay, BRUCE E. Bursten. Química: A ciência central, São Paulo, SP: Editora Prentice-Hall, 2005. 9ª Edição. MATTOS, Ivanildo Luiz De. “PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO: IMPORTÂNCIA E DETERMINAÇÃO”; Quim. Nova, Vol. 26, No. 3, 373-380, 2003 HASAN, M. A.; ZAKI, M. I.; PASUPULETY, L.; KUMARIK.Promotion of the hydrogen peroxide decomposition activity of manganese oxide catalysts.Applied Catalysis A: General.V. 181, n. 1, p. 171-171.1999.