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Reforma Tributária Propostas e discussões Agosto, 2019 Complexidade do sistema Em números 390.726 NORMAS TRIBUTÁRIAS 8,17% 31.937 Normas Tributárias Federais 31,64% Normas Tributárias Estaduais123.620 60,19% Normas Tributárias Municipais235.169 Foram criados inúmeros tributos como: São mais de 1,92 normas tributárias por hora (dia útil) EM 30 ANOS de constituição foram editadas 390.726 normas em matéria tributária CONSTITUIÇÃO CPMF CIP CSLL CIDE PIS COFINS ISS ▪ ICMS e PIS/Cofins são os mais complexos ▪ Foram majorados praticamente todos os tributos ▪ Do total de normas editadas no Brasil nestes 30 anos, cerca de 6,65% se referem à matéria tributária ▪ 16 emendas constitucionais tributárias ▪ Base de incidência e incentivos fiscais altamente fragmentados setorialmente ▪ Regime cumulativo - o tributo incide em todas as etapas intermediárias dos processos produtivo e/ou de comercialização ▪ Regressividade - a carga tributária se concentrana tributação sobre o consumo ▪ Excesso de obrigações acessórias ▪ Guerra fiscal nas 3 esferas - fratura da Federação ▪ Fiscalização desmembrada entre União, Estados e Municípios ▪ Onera investimentos, há perda de competitividade e crescimento a longo prazo ▪ Grau de litígio entre os contribuintes e o fisco é elevado – insegurança jurídica Diagnóstico do SISTEMA ATUAL CÂMARA Atenção! Nenhuma das propostas prevê a redução da carga tributária total, e alguns setores podem ser comtemplados com aumentos e outros com redução de sua carga. Além disso, embora o discurso do governo e Congresso seja pela simplificação do sistema tributário, considerando o cenário fiscal, não se pode afastar o risco de aumento de impostos. As propostas 5 principais frentes discutem uma Reforma Tributária SENADO GOVERNO ESTADOS INSTITUTO BRASIL 200 Cria o Imposto sobre Bens e Serviços extinguindo IPI, PIS/Cofins, ICMS e ISS, bem como cria imposto seletivo para alguns produtos. Cria o Imposto sobre Bens e Serviços extinguindo IPI, PIS/Cofins, ICMS, ISS, CIDE, Salário Educação; cria imposto seletivo produtos específicos; unifica IRPJ e CSLL e altera competências de outros tributos. Estaria centrado na criação de um imposto único. O setor almeja uma simplificação e desburocratização das obrigações somadas a redução da carga tributária. A proposta cria o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) que unifica PIS, COFINS, IPI, ISS e ICMS e cria fundos para compensação das perdas. É esperada uma proposta baseada em 3 pilares: reestruturação do imposto de renda, desoneração da folha de pagamentos e criação do IVA. DISPUTA DE PROTAGONISMO O assunto está em todas as esferas Baseada nos estudos do economista Bernard Appy, a PEC 45/19 é fruto de acordo feito entre Rodrigo Maia (DEM/RJ) e lideranças de outros partidos. É a proposta mais avançada. Já foi aprovada na CCJC da Câmara e aguarda análise pela Comissão Especial. SENADO No fim de julho, buscando trazer o protagonismo no tema, os líderes do Senado apresentaram a PEC 110/19, que é idêntica a PEC 293/04. O texto é fruto de uma articulação do ex. dep. Hauly e está na CCJ do Senado. ESTADOS O texto final ainda não foi apresentado, mas a previsão é de que a União não participe da administração do novo tributo e que seja criados 2 fundos, um para compensar perdas de arrecadação e outro destinado ao desenvolvimento regional O texto é baseado na PEC 45/19 da Câmara e deve ser apresentado na forma de emenda. GOVERNO Não há consenso entre a equipe econômica e o Planalto acerca do que deverá ser apresentado, sendo o anúncio oficial adiado desde julho/2019. A proposta de um tributo incidente sobre pagamentos, análogo à CPMF, desagrada à presidência. SENADO INSTITUTO BRASIL 200 Empresários como Flávio Rocha e Luciano Hang se mostraram descontentes com o panorama atual de indefinição da reforma e articularam um projeto próprio. CÂMARA ESTADOS GOVERNO INSTITUTO BRASIL 200 Dificuldades na aprovação de uma proposta ampla GOVERNO FHC GOVERNO LULAEm razão de o sistema tributário ser altamente constitucionalizado, reformas amplas demandam alterações via PEC, que necessitam alto quórum para aprovação (3/5 de cada casa) Desde o Governo FHC 5 cinco Reformas Tributárias foram patrocinadas pelo Executivo. ▪ 2 com FHC (1995 e 2001) ▪ 3 com Lula (2003, 2004 e 2008). Todas começaram como objetivo de reforma ampla e foram sendo substituída por medidas pontuais que, na prática, apenas engordaram a arrecadação. A carga tributária subiu de 27,9% (1994) para 35% (2002) do PIB em 2002. 1995 FHC apresentou uma proposta de reforma tributária, que criava o ICMS federal e estabelecia isenção de impostos sobre as exportações. O novo imposto substituía o IPI e passava a incidir sobre produtos que não pagavam IPI à época (energia elétrica, combustíveis e telecomunicações). O ICMS teria alíquota única em todo o país, índice a ser definido pelo Senado. Pressão dos governos estaduais, envolvidos na guerra fiscal, resultou no abandono da reforma (falta de consenso). 2008 A reforma buscava reduzir a quantidade de impostos e contribuições sobre bens e serviços. Previa única para o ICMS, que passaria a ser cobrado no destino das mercadorias. Sofreu resistência dos governadores tucanos José Serra (SP) e Aécio Neves (MG), que buscavam suceder Lula na presidência e questionavam a perda de receita para seus estados, em razão da tributação no destino. IOF COFINS PIS ICMS CIDE- Combust. ISS Salário- educaçãoIPI Demais tributos Câmara dos Deputados ▪ Cria Imposto sobre Bens e Serviço (IBS). ▪ Fato gerador: operação onerosa com bens e serviços. ▪ Alíquota: estimada entre 20 e 25%, será a mesma para todos os bens e serviços. O percentual pode variar de acordo com o Estado/Município. ▪ Não Cumulativo: com adoção do crédito financeiro e cobrança “por fora”, com incidência sobre base ampla de bens, serviços e direitos. ▪ Tributação no destino: arrecadação centralizada para União e os Estados e Municípios de destino. A administração e fiscalização será realizada por um Comitê Gestor, composto por União, Estados e Municípios. ▪ Obrigação acessória única: com a emissão de Nota Fiscal Eletrônica (possibilidade) ▪ Benefícios fiscais: vedação à concessão de benefícios fiscais. ▪ Exportações e investimentos: desonerados completamente. ▪ Simples Nacional: previsão de tratamento diferenciado para micro e pequenas empresas. PEC 45/19 ▪ Cria Imposto seletivo: visa desestimular consumo de determinados bens, serviços e direitos (ex. tabaco) – não são detalhados quais. Será monofásico, com tributação por fora e de competência da União. ▪ Transição: O tempo de transição para a substituição completa do IBS será de 10 anos. Nos 2 primeiros anos, a alíquota do IBS será de 1% e substituiria exclusivamente parte da arrecadação com a Cofins. Entre o 3º e o 10º ano, a alíquota do IBS aumentará gradativamente, enquanto as alíquotas dos demais tributos serão reduzidas. ▪ Saúde e educação: financiamento por meio da definição de sub-alíquotas singulares do IBS por cada um dos 3 entes. Na parcela da destinada para cada ente será previsto percentuais para saúde e educação. O IBS fica excluído dos percentuais mínimos obrigatórios de aplicação em saúde e educação, os quais continuam valendo para os demais tributos. ▪ População de baixa renda: permite a devolução parcial com mecanismos de transferência de renda do imposto recolhido. APROPOSTA IBS: ▪ Divisão de receitas e pisos constitucionais: a transição para distribuição de receitas entre os entes federados será de 50 anos. ▪ Distribuição de receitas entre os entes: terá como base as alíquotas de IBS de cada ente. ▪ Outros tributos: previsão de que a lei poderá definir para quais setores de atividade economia a contribuição previdenciária sobre a folha poderá ser substituída por contribuição incidente sobre a receita ou o faturamento. IOF COFINS PIS ICMS CIDE- Combust. ISS Salário- educaçãoIPI Demais tributos Câmara dos Deputados PEC 45/19 A PROPOSTA IBS: ▪ A simplificação do modelo de tributação de bens e serviços contribuiria para redução do custo de conformidade tributária e do litígio. ▪ A mudança representaria uma melhoria no ambiente de negócios e ampliação da taxa de investimento. ▪ A eliminação de distorções alocativas tornaria o sistema tributário mais neutro. ▪ Fase de tramitação: A PEC já foi aprovada na CCJC e será analisada na CESP. ▪ A proposta conta com apoio e engajamento do presidente da Câmara e diversos líderes partidários. PONTOS FORTES ▪ A alíquota única – assim todos os bens pagarão a mesma alíquota (arroz e feijão pagam o mesmo que caviar) pode gerar aumento de carga tributária para alguns setores relevantes que hoje tem carga tributária reduzida. A PEC diferencia apenas os produtos nocivos. ▪ Forte resistência do setor de serviços em função de potencial aumento da carga tributária. ▪ Estados não concordam com a divisão da Gestão do IBS com a União e a União prefere implementação de IVA Federal primeiro para posteriormente haver adesão de Estados e Municípios (IVA Dual) ▪ Juristas alegam que um IVA Nacional irá prejudicar o Pacto Federativo, podendo gerar um contencioso no futuro. ▪ Fim de todos benefícios tributários indistintamente e com grande prejuízo para a Zona Franca de Manaus. ▪ Transição complexa na medida em que, além do IBS, se mantém todos os tributos hoje existentes durante o período de transição de 10 anos. PONTOS FRACOS IOF COFINS PIS ICMS CIDE- Combust. ISS Salário- educaçãoIPI Demais tributos Câmara dos Deputados PEC 45/19 COMISSÃO ESPECIAL INSTALADA PRAZO PARA APRESENTAÇÃO DE EMENDAS Até às 19h do dia 5 de setembro. As emendas devem ser subscritas por 171 dos deputados. Até o momento foram apresentadas 12 emendas, dentre elas: ▪ Manutenção da Zona Franca de Manaus; ▪ Criação de Imposto sobre Movimentações Financeiras proposto pelo dep. Luciano Bivar (PSL/PE); ▪ Criação de novo IBS (IVA-dual), um Federal e outro estadual e municipal. Tributação lucros e dividendos e criação de Imposto sobre Movimentações financeiras; ▪ Criação de Imposto exclusivo para Serviços Digitais. Relator Presidente Deputado Hildo Rocha MDB/MA Deputado Aguinaldo Ribeiro PP/PB TRAMITAÇÃO CCJC da Câmara Comissão Especial Plenário da Câmara CCJ do Senado Plenário do Senado IBS: IOF COFINS PIS ICMS CIDE- Combust. ISS Salário- educaçãoIPI Demais tributosPEC 110/19 ▪ Cria Imposto sobre Bens e Serviço (IBS). ▪ Fato gerador: operação onerosa com bens e serviços. ▪ Alíquota do IBS: uniforme em todo território, sendo vedada a adoção de normas estaduais, ressalvadas hipóteses previstas em lei complementar. ▪ Não cumulativo: com concessão de crédito financeiro e cobrança “por fora”. ▪ Tributação no destino: arrecadação para o Estado de destino. Fiscalização a cargo dos Estados e Municípios. ▪ Benefícios fiscais: permite tratamento diferenciado para alimentos, medicamentos, transporte público coletivo de passageiros urbano, bens do ativo imobilizado, saneamento básico e educação. ▪ Cobrança eletrônica: retido em cada transação de compra/venda, gerando um crédito financeiro. ▪ Exportações e investimentos: isenção total na exportação. Bens do ativo fixo terão alíquotas zero ou 100% dos créditos devolvidos imediatamente. ▪ Simples Nacional: Previsto tratamento diferenciado para micro e pequenas empresas. ▪ Imposto Seletivo (IS): incidirá sobre petróleo e derivados, combustíveis, lubrificantes, gás natural, cigarros e fumo, energia elétrica, telecomunicações, bebidas (alcóolicas e não alcoólicas) e veículos novos (terrestres, aquaviários e aéreos). Será regulado por lei federal, com arrecadação centralizada. ▪ Alíquota do IS: não será superior ao IBS (exceto para cigarros e bebidas alcoólicas), mas poderá ser diferenciada para cada produto. Monofásico com tributação por fora. Não incidirá nas exportações. ▪ Transição: gradual em 5 anos para o contribuinte. ▪ Saúde: lei complementar definirá os percentuais mínimos de aplicação por cada ente. ▪ Educação: 17,84% do IBS será destinado ao financiamento do Fundeb. Redução de 18% para 7,79% do percentual de aplicação pela União em ações de desenvolvimento do ensino. IBS: A PROPOSTA Senado Federal IOF COFINS PIS ICMS CIDE- Combust. ISS Salário- educaçãoIPI Demais tributos Senado Federal PEC 110/19 ▪ População de baixa renda: prevê devolução de tributos pagos por famílias de baixa renda. ▪ Zona Franca de Manaus: as empresas que realizam operações na região gozarão de crédito presumido do IBS. ▪ Unificação do IRPJ e CSLL: a contribuição será incorporada ao IR, por lei ordinária e terá aumento de alíquotas. ▪ Outros tributos: prevê que lei disciplinará os setores de atividade econômica para os quais a contribuição sobre a folha para a previdência poderá ser substituída, total ou parcialmente, por contribuirão incidente sobre receita ou faturamento. Esta Lei poderá instituir outras fontes de custeio da previdência, inclusive mediante estabelecimento de adicional do IBS. ▪ Extinção do salário educação e da CIDE-Combustíveis. ▪ IPVA: incidirá também sobre embarcações e aeronaves, exceto transporte de cargas e passageiros. Será de competência estadual, mas a arrecadação destinada integralmente aos municípios. ▪ Divisão de receitas e pisos constitucionais: transição para a distribuição de receitas entre os entes será de 15 anos. A distribuição de receitas entre os entes federados será baseada na arrecadação do entes no ano-calendário anterior. ▪ Serão constituídos Fundos para reduzir a disparidade de receita per capita entre os Estados e os Municípios, com recursos destinados a investimentos em infraestrutura. A PROPOSTA IBS: ▪ Cobrança eletrônica: automatizando a arrecadação, o imposto retido em cada transação de compra e venda ▪ Manutenção da Zona Franca de Manaus ▪ Não tributa exportação ▪ Tratamento diferenciado para micro e pequenas empresas, ▪ alíquotas menores para medicamentos e alimentos PONTOS FORTES Definição constitucional da incidência do Imposto Seletivo: sobre produtos específicos, como petróleo e derivados; combustíveis e lubrificantes; cigarros; energia elétrica e serviços de telecomunicações PONTOS FRACOS IOF COFINS PIS ICMS CIDE- Combust. ISS Salário- educaçãoIPI Demais tributos Senado Federal PEC 110/19 Relator Senador Roberto Rocha PSDB/MA TRAMITAÇÃO CCJ do Senado Plenário do Senado CCJC da Câmara Comissão Especial Plenário da Câmara Foram apresentadas 2 emendas: Inclusão da região Sul na abrangência dos fundos constitucionais; e Reformulação da tributação sobre a folha. As emendas na CCJ poderão ser apresentadas por qualquer membro da CCJ até o final da discussão. Será aberto novo prazo em Plenário, sendo necessárias assinaturas de pelo menos 27 senadores até o final da discussão. IBS: IOF COFINS PIS ICMS CIDE- Combust.ISS Salário- educaçãoIPI Demais tributos A proposta do Palácio do Planalto ▪ Criação de IVA Federal: substituição de 4 tributos (PIS, COFINS, IPI, IOF não regulatório). Alíquota única. Modelo: IVA-Dual – reforma modular. ▪ Reforma IRPJ: redução alíquota do IRPJ com adoção de novo método de apuração do imposto de renda. Possível revogação da dedução do JCP e tributação de dividendos (ambos em estudo). Caso a CSLL não seja incluída no IVA Federal ou na contribuição estuda-se a unificação com o IRPJ. ▪ Reforma do IRPF: correção tabela progressiva e revisão dos limites de deduções. Bolsonaro aguarda uma alternativa da equipe para isentar do pagamento de IRPF quem ganha até 5 salários mínimos ▪ Desoneração da folha de pagamentos: redução e/ou eliminação da contribuição patronal com a finalidade de geração de empregos. ▪ Criação da Contribuição sobre Pagamentos: alíquotas ainda em estudo, para compensar a desoneração da folha e combater a sonegação fiscal e a tributação da internet. ▪ Reestruturação do Imposto de Renda: Bolsonaro aguarda uma alternativa da equipe para isentar do pagamento de IRPF quem ganha até 5 salários mínimos e, para amenizar a perda de arrecadação, são estudadas revisões nas deduções de IR. PODER EXECUTIVO O QUE ESPERAR Por não mexer em impostos estaduais e municipais a proposta de criação do IVA Federal poderia ser implementada mais rapidamente e evitaria discussões sobre o Pacto Federativo. A divisão da reforma em duas frentes (parte via imposto sobre pagamentos e parte via IVA) poderia reduzir a resistência à adoção de cada uma destas modalidades. PONTOS FORTES Não há acordo nem dentro do próprio governo sobre qual modelo adotar. O Presidente Bolsonaro já se manifestou mais de uma vez contra “a volta da CPMF” e a equipe econômica tem o desafio de convencê-lo. PONTOS FRACOS TEXTO Não disponível IVA: IOF COFINS PIS ICMS CIDE- Combust. ISS Salário- educaçãoIPI Demais tributos Grupo de empresários ▪ Imposto único: criação de um imposto único incidente sobre movimentações financeiras com alíquota de aproximadamente 2,5%. Saques poderiam ser tributados em 5%. Alíquota incidiria sobre todos os débitos e créditos. Em uma transferência de R$ 100, seriam debitados R$ 102,50 e creditados R$ 97,50. Com isso, a arrecadação do governo nesta transação seria de R$ 5,00. ▪ Fato gerador único: todas as transações financeiras. ▪ Obrigação acessória única: consolidação nos bancos ▪ Desonerações: exportações serão desoneradas, e transações nos mercados financeiros e de capitais não terão incidência do imposto. Também ficam isentas movimentações entre contas de um mesmo titular. ▪ Fiscalização e recolhimento: feita pelos próprios bancos. BRASIL 200 O QUE ESPERAR Fim da exigência de escrituração fiscal pelas empresas. Como sua fiscalização é centralizada nos bancos, espera-se uma redução da sonegação fiscal. Redução expressiva dos custos de conformidade e de obrigações acessórias. PONTOS FORTES Imposto seria regressivo pois a mesma alíquota seria aplicada em todas as transações, independente da renda do indivíduo. Imposto seria cumulativo, penalizando cadeias mais longas, visto que incide em cada transação, sem direito a crédito do que foi recolhido na etapa anterior. Fim da autonomia dos Estados e Municípios (alíquota única). PONTOS FRACOS TEXTO Não disponível Imposto Único: IOF COFINS PIS ICMS CIDE- Combust. ISS Salário- educaçãoIPI Demais tributos Secretários de Fazenda ESTADOS ▪ Adoção do IVA Nacional: IBS, com ajustes. ▪ Comitê Gestor Nacional: a regulamentação do IBS caberá aos Estados por meio do Comitê, que será composto por representantes das administrações tributárias estadual, distrital e municipal. ▪ Alíquotas: serão três alíquotas - principal, reduzida e ampliada, que serão uniformes para todos os bens, serviços e direitos. ▪ Não-cumulativo: compensando o imposto devido em cada operação com aquele incidente nas etapas anteriores. ▪ Benefícios: não caberá concessão de isenções, incentivos ou benefícios tributários ou financeiros. ▪ Exportações: não incidirá sobre as exportações, assegurada a manutenção dos créditos. ▪ Fato gerador: nas operações interestaduais e intermunicipais, o imposto pertencerá ao Estado de destino. ▪ Importações: a União entregará 50% da arrecadação do IPI de produtos estrangeiros, aos Estados e ao Distrito Federal. Os Estados entregarão aos municípios 25% dos recursos que receberem. ▪ Distribuição do IBS Estados e Distrito Federal - 46,9% Municípios - 27%; União, 22,5%; Fundo de Compensação de Perdas e ao Fundo de Desenvolvimento Regional - 3,6%. ▪ Fundos: Criação de dois fundos, um destinado ao desenvolvimento regional e outro para a compensação das perdas que a implementação gerará. ▪ Zona Franca de Manaus: será mantido o tratamento diferenciado para as empresas. O imposto incidente nas operações interestaduais originadas na ZFM será partilhado entre estados de origem e de destino. ▪ Seguridade Social: No 1º e no 2º ano subsequente da regulamentação o imposto será cobrado com aplicação
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